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Metroviários de São Paulo decidem manter greve

domingo, 8 de junho de 2014

Os metroviários decidiram manter a greve em São Paulo, que já dura quatro dias. Mesmo após decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), que neste domingo (8) considerou a greve abusiva, os trabalhadores decidiram em assembleia manter a paralisação. A categoria deve se reunir novamente nesta segunda-feira (9), às 13h.
Metroviários decidem manter greve em São Paulo (Foto: Tatiana Santiago/G1)
Antes do fim da reunião, houve um princípio de tumulto entre os sindicalistas favoráveis à continuidade da greve e aqueles que defendiam que a categoria volte ao trabalho. "Tem uma Copa do Mundo, o maior evento esportivo do mundo. O governo do estado tem eleições no fim do ano, tem que negociar. Temos que enfrentar o governo", justificou Altino Melo dos Prazeres, presidente do Sindicato dos Metroviários.

Por determinação do TRT, os sindicatos serão multados em R$ 500 mil por dia parado. Até antes do julgamento do dissídio, a multa diária era de R$ 100 mil. Altino afirmou que serão feitos piquetes pacíficos em pátios e estações do Metrô nesta segunda-feira. O objetivo é dialogar com os trabalhadores e conseguir novas adesões para a greve.
"Da 0h do dia 5 até aqui, nós vamos computar 100 mil por dia de multa, pode ser considerada por fração. Depois do julgamento, as partes estão cientes, nós vamos computar 500 mil por dia", afirmou o desembargador Rafael Pugliese após o julgamento.

O tribunal também ratificou a proposta de reajuste de 8,7% do Metrô, alegando que é preciso considerar a "boa fé e capacidade financeira" de pagamento da Companhia. Os metroviários pedem aumento de 12,2%. Logo no início da assembleia deste domingo, os trabalhadores vaiaram a decisão do tribunal.

O governo chegou a propor 8,8% de aumento, mas depois declinou da oferta, e manteve o valor de 8,7% de reajuste nesta sexta-feira (6). Os metroviários seguiram com pedido de aumento de 12,2%. “A gente quer o aumento de dois dígitos como o Haddad deu, de 10%, para os motoristas”, defendeu o presidente Sindicato dos Metroviários.

Durante a assembleia, os metroviários chegaram a vaiar a decisão judicial sobre reajuste salarial apresentada pelos representantes do Metrô.

Estações fechadas
Neste domingo, a cidade de São Paulo amanheceu com 4 linhas do Metrô funcionando parcialmente, com algumas estações fechadas. Por volta das 12h30, a linha 1-Azul operava no trecho Ana Rosa e Luz; a linha 2-Verde entre Ana Rosa e Vila Madalena; e a linha 3-Vermelha entre Bresser-Mooca e Marechal Deodoro.

A linha 4-Amarela, que operou normalmente neste sábado (7), está com interdições no trecho entre as estações Paulista e Faria Lima por causa da execução de obras nas futuras estações Fradique Coutinho e Oscar Freire.

Nesse trecho, está implantada a operação Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência), que coloca ônibus à disposição dos passageiros. A linha 5-Lilás funciona normalmente desde as 4h45.

Plano de contingência
Na tentativa de minimizar o impacto da greve, o Metrô colocou em prática um plano de contingência. Supervisores e funcionários foram remanejados para manter o sistema em funcionamento em determinados trechos das linhas 1, 2 e 3 nestes três primeiros dias da greve.

Linhas de ônibus também foram mobilizadas para transportar os passageiros nos trechos onde a circulação foi paralisada. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também adotou uma operação especial na tentativa de auxiliar os usuários do Metrô.

Rodízio suspenso
Devido à continuidade da greve dos metroviários, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) manteve a suspensão do rodízio na manhã desta segunda-feira para veículos com placas 1 e 2. As restrições para circulação de caminhões e fretados, no entanto, permanecem. Após a assembleia dos metroviários, que acontecerá às 13h, a CET deve informar se a suspensão continua mantida para o período da tarde.

Informações: G1 SP

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Greve nos Metrôs de Belo Horizonte, Recife, Maceió, João Pessoa e Natal continua

terça-feira, 22 de maio de 2012

A greve do transporte público em cinco capitais brasileiras que são gerenciadas pela CBTU (Companhia Brasileira de Transportes Urbanos) completa uma semana nesta segunda-feira (21), sem negociações.
Porto Alegre (RS) aderiu à paralisação durante a manhã. De acordo com a Fenametro (Federação Nacional dos Metroviários), os metroviários e ferroviários reivindicam por aumento salarial.

Os metroviários de Belo Horizonte, Recife, Maceió, João Pessoa e Natal decidiram pela greve no último dia 14 de maio. Os sindicatos dos metroviários de cada capital afirmam que estão abertos a negociações com a CBTU para que a greve termine, mas durante sete dias a empresa não cedeu às reivindicações da categoria.

Segundo o presidente da Fenametro, Paulo Roberto Pasin, na última sexta-feira (18), o presidente da CBTU convocou uma reunião com todos os sindicatos dos Estados envolvidos na paralisação, mas não compareceu. De acordo com Pasin, representantes da empresa colocaram em pauta o retorno dos trabalhos, ainda sem o reajuste salarial, para que, a CBTU pudesse argumentar com o Governo Federal algum índice para o aumento.
— Essa atitude de sequer aparecer na reunião demonstra que ele não se preocupa em resolver o problema. Diante disso, todas as assembleias decidiram manter a greve.

De acordo com dados da Fenametro, a paralisação em Belo Horizonte, Recife, Maceió, João Pessoa e Natal afeta cerca de 500 mil pessoas, impacto que é reduzido com a operação dos trens nos horários de pico, ou seja, mesmo durante a greve, o transporte público opera em determinados horários.

São Paulo
Os metroviários da capital paulista afirmam que a greve da categoria acontecerá na próxima quarta-feira (23), em função do descaso do Governo do Estado de São Paulo com os funcionários e usuários do transporte público.

Segundo a Fenametro, o Metrô-SP apresentou a proposta de reajuste salarial de 4,15% — aplicável ao vale-refeição e cesta básica —,aumento real de 0,5% e participação nos resultados a partir de fevereiro de 2013. Para o sindicato, esses números são inaceitáveis, sendo que a categoria exige reajuste salarial de 5,13% e aumento real de 14,99%.

O presidente da Federação Nacional dos Metroviários afirma que neste ano houve apenas reuniões com o Governo onde nenhuma negociação foi concluída.

De acordo com o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, a categoria ainda espera que o Metrô de São Paulo apresente uma segunda proposta para que a greve não aconteça.

O diretor executivo do Sindicato dos Metroviários, Alexandre Carvalho Leme, após o anúncio da paralisação o Metrô exigiu que 100% da frota circule na data, visando não afetar a população.

Fonte: R7.com

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Metroviários suspendem greve em São Paulo

segunda-feira, 9 de junho de 2014

A cidade de São Paulo não terá nesta terça-feira (10) o sexto dia de greve do Metrô. Após reunião em que não houve avanço na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, no centro de São Paulo, os metroviários decidiram, em assembleia, voltar ao trabalho e, em nova assembleia, no dia 11, decidir se param no dia 12, data da estreia do Brasil na Copa do Mundo.  

"Voltamos imediatamente ao trabalho em respeito à população. Quando a gente decide fazer greve, fazemos greve. Quando a gente decide voltar a trabalhar, queremos voltar o mais rápido possivel exatamente para atender melhor a população de São Paulo", disse o presidente do do sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior.

Antes da votação, Prazeres pediu que os trabalhadores resistissem ao receio de demissão e votassem pela continuidade da paralisação. Ele insistiu pela readmissão dos 42 funcionários demitidos, que estavam presentes da assembleia. "Obviamente se readmitir os companheiros, não teremos greve dia 12", afirmou.

Entre as propostas apresentadas para votação estavam a manutenção da greve, o fim da greve ou a suspensão da paralisação até o dia 11. Venceu a última alternativa. 

Os funcionários do Metrô decidiram interromper a paralisação, mas continuarão em estado de greve e em campanha por melhores condições de trabalho. Na próxima quarta-feira (11), uma nova assembleia vai decidir se a capital paulista terá Metrô ou não na data da estreia da Copa. O Metrô é o principal meio de transporte para a chegada ao Itaquerão, estádio da abertura do Mundial.

A assembleia ocorreu após a reunião em que o governo não aceitou revogar o processo de demissão que seria aplicado aos funcionários que tiveram participação na greve da categoria. Antes do encontro, os metroviários se mostraram dispostos a aceitar o aumento proposto pela Justiça, mas cobravam a revogação das demissões. 

Participaram da reunião o presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes e o secretário da Casa Civil, Edson Aparecido.

Segundo Jurandir Fernandes, era inaceitável a readmissão dosmetroviários demitidos. “Não houve acordo. É inadmissível a volta dos 42 demitidos. Não houve acordo e não haverá readmissão em hipótese alguma”, disse após a reunião.

Segundo o representante dos metroviários, Altino Prazeres, o presidente do Metrô, Luiz Antonio Pacheco, chegou a aceitar a readmissão dos demitidos durante a reunião. “Quando foi consultar o governador Geraldo Alckmin, a resposta final dele foi negativa”, disse.

Decisão da Justiça

No fim de semana, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julgou abusiva e ilegal a greve dos metroviários durante sessão extraordinária realizada neste domingo (8), em São Paulo. Com a decisão, a multa diária anterior, estipulada em R$ 100 mil por dia não trabalhado, foi elevada para R$ 500 mil, pressionando ainda mais a categoria a voltar ao trabalho.

Informações: Ultimo Segundo

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Metroviários de São Paulo prometem greve na terça

domingo, 26 de janeiro de 2014

Os funcionários do Metrô (Companhia do Metropolitano) de São Paulo ameaçam entrar em greve, por tempo indeterminado, a partir da meia-noite de terça-feira.

O anúncio foi feito na sexta-feira pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que deve discutir o assunto em uma assembleia geral da categoria prevista para segunda-feira, às 18h30, na sede do sindicato, no Tatuapé, Zona Leste.

De acordo com o presidente do Sindicatos dos Metroviários, Altino de Melo Júnior, o motivo da greve geral é o descumprimento do acordo trabalhista feito em 2013 entre o Metrô e os seus funcionários, representados pelo sindicato.

O acerto ocorreu em uma audiência no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), na qual ficou acertado que a empresa promoveria a equiparação salarial entre profissionais que exercem a mesma função na companhia e possuem até dois anos de serviços prestados.

“Eles iniciaram equiparação salarial na empresa, mas nem todos os profissionais foram beneficiados. Eles alegam que fizeram a equiparação de mil funcionários, mas, na prática, o número seria menor, de uns 200. Mesmo que sejam os mil funcionários, ainda faltam outros mil”, diz Prazeres Júnior.

Além disso, o sindicato quer a concessão de bônus por periculosidade para os agentes de estação, pois entendem que eles auxiliam na segurança do Metrô.

“Dizem que eles não correm riscos, mas temos casos de agentes que foram agredidos”, afirma o presidente do sindicato, lembrando que apenas os seguranças (“funcionários de preto”) recebem o bônus desde o início do ano passado.

Em nota à imprensa, o Metrô lamenta a decisão de marcar a paralisação e destaca que a decisão poderá prejudicar mais de 4 milhões de pessoas. Além disso, pede que a categoria não tome “nenhuma atitude irresponsável”.

Entrevista - Altino de Melo Prazeres_Presidente dos Sindicato dos Metroviários

O presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino Melo Prazeres Júnior, diz estar esperançoso com uma nova rodada de negociações com o Metrô e o fim da possibilidade de greve da categoria até terça-feira. Por outro lado, ele afirma que a categoria não abre mão do acordo feito no ano passado e que teria sido descumprido.

DSP_ Qual é a real chance de uma greve da categoria?
Altino Melo dos Prazeres Jr._Olha, eu diria que é razoável, mas tudo depende do Metrô. O meu telefone ficará ligado neste fim de semana e topo negociar. É só eles me ligarem.

Os metroviários já estão em estado de greve?
Os condutores não estão usando uniformes, o que é uma exigência da profissão. Os funcionários da estação também estão vestindo outras roupas que não são as do Metrô. Os únicos uniformizados são os seguranças.

Como está a adesão ao movimento?
É claro que não podemos falar em unanimidade. Alguns foram atendidos e nem todos concordam. Porém, somos unidos e não teremos dificuldade em mobilizar toda a categoria em favor da greve. É um assunto que diz respeito a todos. Quase todos os dias eu ouço reclamação sobre equiparação.

Informações: Rede Bom Dia

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Motoristas de ônibus da Grande São Paulo e Baixada Santista vão aderir a greve geral

terça-feira, 28 de maio de 2019

Motoristas de ônibus que atuam no transporte coletivo municipal e intermunicipal de Guarulhos, Arujá, do ABC paulista e da Baixada Santista anunciaram nesta segunda-feira (27) que vão participar da greve geral, no dia 14 de junho, contra a “reforma” da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro. Os trabalhadores se juntam aos motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista e aos metroviários, que também vão paralisar os serviços.

Na Baixada Santista, a greve geral deve parar o transporte coletivo municipal e intermunicipal de Santos, Guarujá, Cubatão, Bertioga, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe. Em toda a região são transportados cerca de 200 mil passageiros por dia. O sistema intermunicipal é gerido pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), incluindo o sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Os trabalhadores de cargas da região também vão aderir à paralisação.

Na Grande São Paulo, o transporte coletivo municipal e intermunicipal de Guarulhos e Arujá, além de São Bernardo do Campo, São Caetano, Santo André e Diadema, também vai parar em 14 de junho. No caso do ABC, a categoria ainda vai realizar uma assembleia de confirmação da greve na próxima semana, mesma situação dos motoristas de ônibus de Osasco, que ainda não definiram a adesão. Junto à capital, os motoristas da Grande São Paulo transportam cerca de 8 milhões de pessoas por dia.

O Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil também decidiu paralisar os serviços na greve geral. A entidade representa os trabalhadores das linhas 11-Coral (Luz/Estudantes), 12-Safira (Brás/Calmon Viana) e 13-Jade (Aeroporto de Guarulhos/Engenheiro Goulart), da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). As demais linhas ainda vão definir a participação na mobilização.

Representantes de diversas categorias se reuniram hoje na sede do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, na zona leste da capital. O secretário-geral do Sindicato dos Condutores de Guarulhos (Sincoverg) e secretário de Saúde da CUT São Paulo, Wagner Menezes, o Marrom, ressaltou que a paralisação dos trabalhadores do transporte é fundamental para o sucesso da greve geral. “Estamos trabalhando forte nessa greve. Vamos dialogar com os demais ferroviários, rodoviários de outras cidades, inclusive de outros estados, pelo Brasil afora. A luta agora é de todos”, afirmou.

O coordenador do Sindicato dos Metroviários de São Paulo Wagner Fajardo defendeu que serviços essenciais, como o transporte, são fundamentais na mobilização da greve. “É justo que nossas categorias contribuam com a luta geral que vai beneficiar a todos os trabalhadores.” São dois tipos de viés, segundo ele: “Um de defesa dos nossos direitos e outro de contribuir na luta das demais categorias de trabalhadores. Essa reforma é realmente um descalabro. Ela liquida com os direitos previdenciários dos trabalhadores. Ela é tão ruim que o Bolsonaro sequer conseguiu unir seus apoiadores para defendê-la. Nós vamos lutar firmemente para impedir a aprovação desse projeto no Congresso Nacional”.

No próximo dia 5, os trabalhadores do transporte vão a Brasília para a fundação da Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Público. A expectativa é de haver uma reunião com lideranças de outras regiões do país para ampliar o alcance da greve geral. Além das mobilizações em cada categoria, os trabalhadores na plenária também decidiram realizar uma coleta simultânea de assinaturas para um abaixo-assinado contra a “reforma” da Previdência em estações do metrô, no próximo dia 29, além de fazer uma coletiva de imprensa das Centrais e sindicatos no dia 10 de junho. Na semana da greve será distribuída uma carta aberta explicando a paralisação e os fundamentos da proposta do governo.

Informações: Rede Brasil Atual


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Sindicato dos Metroviários de São Paulo decide hoje sobre a continuação da greve

terça-feira, 3 de outubro de 2023


A diretoria do Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu não estender a greve de 24 horas, deflagrada à meia-noite desta terça-feira (3).

A proposta ainda será votada na noite desta terça, assim como a própria manutenção da greve.

A greve, em conjunto com a CPTM (Companhia de Trens Metropolitanos) e com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo), foi realizada contra os projetos de privatização do governo paulista.

A proposta de não estender a greve, apenas dos metroviários, foi apresentada pela diretoria do sindicato no início da noite desta terça, na sede da instituição na zona leste de São Paulo.

Segundo a presidente do sindicato, Camila Lisboa, a greve está suspensa ao menos até a próxima segunda-feira (9), quando vai será votada possibilidade de nova paralisação no dia 10.

Houve sugestão de que a assembleia seja realizada no domingo (8) e a greve, na segunda.

Também deve ser votada a manutenção da greve.

De acordo com o sindicato, a nova greve tem a mesma pauta, a privatização do metrô. Também está sendo discutida terceirização de funcionários das estações e do pátio Oratório, da linha 15-prata, do monotrilho.

O governo de São Paulo classificou a greve como ilegal e não pretende recuar nos estudos de concessão do transporte sobre trilhos.

Redação / Folhapress

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Funcionários aceitam proposta do Metrô e descartam greve em São Paulo

terça-feira, 23 de outubro de 2012


O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas  de Transportes Metroviários e a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) chegaram a um acordo, e os funcionários da categoria descartaram realizar a greve inicialmente prevista para ocorrer nesta quarta-feira. A decisão foi anunciada após uma assembleia, na noite desta terça-feira, na sede do sindicato no bairro do Tatuapé, na zona leste da capital paulista, e depois de um encontro entre as duas partes na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP).

Diariamente, mais de 4,3 milhões de pessoas utilizam as linhas do metrô de São Paulo. Em maio deste ano, os metroviários chegaram a paralisar as atividades entre a 0h e o final da tarde do dia 23, para reivindicar um reajuste salarial, o que causou tumulto nas estações e congestionamento recorde de veículos.

De acordo com o presidente do sindicato, Altino de Melo Prazeres Junior, a proposta apresentada pela empresa não contemplou as reivindicações da categoria, que chegou a propor trabalhar durante a greve, mas liberar a catraca para a população, o que não teria sido aceito pelo TRT-SP. Mesmo assim, os metroviários decidiram aceitar a proposta apresentada e retomar as negociações em maio de 2013.

"O que ocorre é que essa negociação não avançou em absolutamente nada", disse o líder sindical. "Essa proposta é ruim, mas nosso objetivo e juntar forças e lutar na campanha salarial de maio, com mais força que agora", completou.

Reivindicações

Os metroviários reivindicam, entre outros itens, a divisão igualitária da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), além do ajuste nas jornadas de trabalho. Porém, o sindicato argumenta que o Metrô não cedeu no ponto que considera mais importante e quis manter a distribuição da PLR como está, ou seja, de forma proporcional ao salário dos funcionários. Assim, os servidores da "linha de frente" receberiam menos que os trabalhadores com os salários maiores, como os engenheiros, por exemplo.

Já o Metrô argumenta que aceitou um dos termos das reivindicações e propôs antecipar o pagamento da PLR, que seria no dia 30 de abril, para o dia 28 de fevereiro de 2013. A empresa afirma ainda que propôs distribuir a PRL pagando uma parcela fixa e 40% do salário base, com garantia de 80% do salário, conforme o resultado geral do programa.

A greve dos metroviários estava marcada para o início do mês, mas a categoria adiou em 20 dias o início da paralisação após o Metrô se comprometer, em reunião no TRT-SP, a apresentar uma nova proposta.

Informações: Jornal do Brasil e Portal Terra


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Em SP, Justiça determina 90% da operação em caso de greve, diz Metrô

terça-feira, 2 de outubro de 2012

A Justiça do Trabalho determinou a manutenção de 100% da operação do Metrô de São Paulo em horários de pico, entre 6h e 9h e das 16h às 19h, caso os metroviários entrem em greve na quinta-feira (4), informou a companhia nesta terça. A liminar foi concedida na segunda (1º), atendendo a pedido do Metrô. Nos demais períodos, a operação deve ser de 90%. Segundo a assessoria do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, porém, a tendência é que não haja a paralisação.
Foto: Blog Metrô em Foco

Após reunião com representantes do Metrô no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na tarde desta terça, o sindicato informou que foi proposta a renegociação da greve para daqui a 20 dias. O tempo serviria para a formalização de uma conciliação. Essa proposta ainda será apresentada para a categoria na noite de quarta (3), em assembleia na sede do sindicato, na Zona Leste.

Em caso de descumprimento da decisão judicial, o sindicato receberá multa diária de R$ 100 mil. Em seu despacho, a desembargadora Rilma Aparecida Hemetério argumenta que “percentual inferior importaria em sérios transtornos aos usuários, em especial aos trabalhadores”.
No fim da tarde, os sindicalistas fizeram ato público na estação da Sé, no Centro. 

Secretário de comunicação do Sindicato dos Metroviários, Ciro Moraes confirmou que quer aproveitar o momento eleitoral para obter conquistas para a categoria. "Evidentemente que estamos aproveitando o momento eleitoral, senão eles [do governo] não se sensibilizam", declarou.

Em comícios com o candidato do PSDB à Prefeitura José Serra, no fim de semana, o governador Geraldo Alckmin manifestou seu estranhamento com o fato de a greve ter sido convocada para as vésperas do pleito, que acontece em 7 de outubro.

Os trabalhadores reivindicam divisão igualitária da Participação nos Resultados. O sindicato afirma que a empresa quer manter a distribuição de forma proporcional ao salário e que metroviários com cargos mais altos, como os engenheiros, passaram a receber uma fatia maior do bolo.

A Companhia do Metropolitano, porém, afirma que não se nega a negociar. Em nota, afirma que tem “a melhor média salarial do estado - R$ 4.060,00 - além de uma extensa lista de benefícios oferecidos a todos os empregados, como uma das melhores assistências médicas do país, auxílio-creche-educação até os 7 anos de idade e participação nos resultados”.

Maio
No fim de maio, os metroviários e trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram cruzar os braços. Da 0h até o fim da tarde do dia 23 daquele mês, deixaram de circular trens de três linhas do Metrô e de duas da CPTM, causando transtornos no trânsito da capital.

A cidade registrou recorde histórico de congestionamento no período da manhã, com 249 km às 10h, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

À época, o governador Geraldo Alckmin havia classificado as motivações da greve no Metrô e na CPTM de "político-eleitoreira". O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior, rebateu a crítica e disse que a intenção do protesto não é prejudicar as pessoas. "A intenção não era prejudicar a população, tanto que lançamos ao governo o desafio de deixar a catraca livre", disse Altino.

Informações: G1 SP

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Metroviários de SP ameaçam entrar em greve em outubro

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A reunião entre o Sindicato dos Metroviários de São Paulo (Metroviários-SP) e representantes do Metrô na tarde desta quinta-feira (20) terminou sem sucesso, pois o Metrô não apresentou proposta aos trabalhadores. Os funcionários dão prazo até a próxima quinta-feira (27) à noite para que as negociações avancem. Caso contrário, podem cruzar os braços na segunda greve  do ano no início do mês de outubro.

Na próxima terça-feira (25), os representantes do sindicato voltam a se reunir com dirigentes do Metrô às 15 horas. A expectativa é de que nova proposta seja feita até o prazo limite. "Eles disseram que ainda não tinham proposta, mas que iriam elaborar uma. Achamos que eles iriam apresentar algo hoje (quinta-feira), mas, pelo jeito, ainda não se entenderam", disse o presidente do sindicato, Altino de Melo Prazeres Júnior.

A categoria está em estado de greve desde o último dia 13. A assembleia do dia 27 servirá para aprovar possível greve e marcar a data do início da paralisação. "Estamos dispostos a negociar. Está na mão deles resolver o problema", comentou o presidente do sindicato. As principais reivindicações dos metroviários são participação nos lucros (PLR) igual para todos os funcionários e pagamento antecipado de abril de 2013 para outubro deste ano; melhoria na jornada de trabalho e compensação das horas extras, além da equiparação salarial entre empregados com a mesma função.

Em nota distribuída à imprensa, o Metrô informa que a proposta de PLR "acompanha as variações salariais existentes na companhia, com garantia de que nenhum empregado da empresa receberá valor inferior a R$ 4.140,63". Além disso, a nota diz que o pagamento será feito em abril de 2013 e que nenhum empregado realiza jornada acima de 40 horas semanais. "O Metrô já realizou, entre maio de 2011 e agosto de 2012, 7.061 movimentações salariais, das quais 1.143 foram promoções", diz a nota. O Metrô afirma que está aberto ao diálogo com os metroviários.

Informações: Exame Abril

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Greve no Metrô e na CPTM prejudica passageiros nesta quarta em São Paulo

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Funcionários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entraram em greve nesta quarta-feira (23) em São Paulo. Em razão disso, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) suspendeu o rodízio municipal de veículos. A SPTrans, por sua vez, acionou o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese), ampliando o atendimento de ônibus entre as estações afetadas.

O trânsito foi prejudicado. Às 7h25, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), havia 117 km de congestionamento na cidade. Em Itaquera, na Zona Leste, passageiros revoltados com a paralisação bloquearam os dois sentidos da Radial Leste e furaram pneus de um ônibus na via.

Veja abaixo a situação das linhas do Metrô e da CPTM às 6h25:
Linha 3-VermelhaA Linha 3-Vermelha, do Metrô, que liga Corinthians-Itaquera à Estação Palmeiras-Barra Funda, operava apenas no trecho entre a Estação Santa Cecília e a Estação Bresser.

Linha 1-Azul
A Linha 1-Azul, do Metrô, operava apenas entre as estações Luz e Ana Rosa.

Linha 2-VerdeA Linha 2-Verde, do Metrô, só funcionava entre as estações Ana Rosa e Clínicas.
Segundo informações do Metrô, as três linhas em operação nesta manhã tinham velocidade reduzida. Ainda segundo o Metrô, a operação era realizada com funcionários que não aderiram à greve e com o quadro administrativo que auxilia nas estações e bilheterias.

Linha 5-Lilás
A Linha 5-Lilás começou a operar em todas as suas estações às 5h10. De acordo com o Metrô, os passageiros que estavam na Zona Sul acessavam o Centro da cidade por meio da integração com a Linha 9-Esmeralda da CPTM, na estação Santo Amaro, e com a Linha 4-Amarela, na estação Pinheiros.

Linha 4-Amarela
A Linha 4-Amarela, operada pela iniciativa privada, operava normalmente desde a madrugada.

Linha 11-Coral e Linha 12-SafiraNa CPTM, as linhas 11-Coral e 12-Safira estavam paradas. Ônibus gratuitos foram colocados à disposição dos passageiros de todas as linhas para fazer os trajetos de Mogi das Cruzes a Guaianazes e Guaianazes a Brás e de Poá a Itaim Paulista e do Itaim Paulista a Brás.

Demais linhas da CPTMNa CPTM, as linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda e 10-Turquesa funcionavam normalmente.

Estações fechadasBoa parte das estações amanheceu com as portas fechadas. Sindicatos que representam trabalhadores do Metrô e das linhas 11 e 12 da CPTM decidiram na noite desta terça-feira (22) declarar greve a partir da 0h desta quarta. Nos dois casos, decisões da Justiça do Trabalho determinam que o efetivo fosse mantido sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
Metrô e CPTM estimam que aproximadamente 4,8 milhões de passageiros possam ser afetados pela greve.

Rodízio e PaesePor causa da declaração de greve, o rodízio municipal de veículos, que às quartas limita a circulação de carros e caminhões com placas finais 5 e 6, foi suspenso, segundo a CET. A SPTrans acionou o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) - com ele, as linhas com destino às estações do Metrô tiveram seu trajeto estendido até a região central de São Paulo.

Segundo a Polícia Militar, foi feito um reforço no policiamento nas estações da CPTM e do Metrô, inclusive nas operadas pelo Consórcio ViaQuatro.

Greve no MetrôA decisão do Sindicato dos Metroviários de São Paulo de optar pela paralisação ocorreu após uma audiência com representantes do Metrô que terminou sem acordo. A Justiça do Trabalho determinou, no entanto, que o sindicato dos Metroviários mantivesse 100% da frota funcionando durante os horários de pico e 85% nos demais horários e proibiu a liberação das catracas.

O sindicato terá que pagar multa de R$ 100 mil diários por descumprimento da decisão. Os horários de pico são das 5h até as 9h e das 17h às 20h. A audiência de conciliação desta tarde foi realizada no Tribunal Regional do Trabalho - 2ª Região, e mediada pela desembargadora e vice-presidente do tribunal, Anélia Li Chum.

Reivindicação e negociações
Os metroviários reivindicam 5,13% de reajuste salarial, 14,99% de aumento real, vale-alimentação de R$ 280,45 e reajuste de 23,44% no vale-refeição, além de equiparação salarial, 36 horas semanais, periculosidade sobre todos os vencimentos, adicional de risco de vida de 30%, plano de saúde acessível para os aposentados e reintegração dos demitidos em 2007.

Durante a audiência desta tarde, a companhia propôs reposição da inflação pelo Índice Nacional de Preços (IPC) e aumento real de 1,5%. A desembargadora propôs reajuste pelo INPC mais 1,5% de aumento real.

O Metrô propôs vale-alimentação de R$ 158,57, enquanto os metroviários mantiveram a reivindicação de R$ 280,45. A desembargadora propôs R$ 218. Em relação ao vale-refeição, o Metrô propôs elevar o valor para R$ 21 e o sindicato manteve a reivindicação de R$ 25,25. A desembargadora estipulou o valor em R$ 23.

Houve divergências também sobre o adicional de risco para agentes de segurança e de plataforma, sobre a equiparação salarial de funcionários que exercem as mesmas funções, adicional de periculosidade, aumento da contribuição do Metrô nos planos de saúde dos funcionários e readmissão de 61 grevistas demitidos em 2007.

Os dois lados concordaram apenas em montar comissões para discutir pontos mais polêmicos como a distribuição de participação nos resultados e a jornada de trabalho dos funcionários que iniciam ou terminam seus turnos fora do horário de funcionamento do sistema de transporte público.

Em nota, a Secretaria de Transportes Metropolitanos informou que o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também concordaram em consolidar todas as cláusulas sociais presentes nos atuais dissídios coletivos e estão dispostos a debater eventuais pendências remanescentes.

Linhas 11 e 12 da CPTM
Os funcionários das linhas 11-Coral e 12-Safira da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram entrar em greve em assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil (STEFZCB).

A greve nas duas linhas da CPTM teve início à 0h desta quarta-feira (23), e deve perdurar por tempo indeterminado. Está prevista uma nova assembleia às 18h desta quarta, para avaliar a paralisação. Cerca de 850 mil passageiros usam diariamente as duas linhas.

Em nota, a CPTM informou que os sindicatos das linhas 7, 8, 9 e 10 continuam em negociação e as linhas vão operar normalmente. A companhia ressaltou que espera que seja cumprida decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT/SP) para que 85% efetivo seja mantido nos horários de pico (das 5h30 às 10h e das 16h às 20h30) e 70% nos demais horários.

Segundo a companhia, foi apresentada uma nova proposta nesta terça reajustando o valor do vale-refeição de R$ 18 para R$ 20, correção salarial de 4,60% (IPC/FIPE) + 1,5% de produtividade. Além disso, sinalizou que os funcionários terão direito a participação nos resultados da empresa, a ser pago em 2013, com valor mínimo de R$ 3 mil.

Fonte: G1 SP

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Greve Geral: ônibus, metrô e trens de São Paulo param dia 14

terça-feira, 11 de junho de 2019

A maior parte dos trabalhadores do transporte público em São Paulo decidiu aderir à Greve Geral marcada para 14 de junho, próxima sexta-feira, contra o projeto de reforma da Previdência do governo Bolsonaro e demais ataques aos direitos trabalhistas.

Dirigentes das dez centrais sindicais anunciaram, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (10) no Sindicato dos Motoristas de São Paulo, que diversas categorias já confirmaram participação na mobilização. 

Na capital paulista, motoristas dos ônibus das linhas municipais e intermunicipais e as linhas 1-Azul, 2-Vermelha e 3-Verde do Metrô de São Paulo vão interromper suas atividades a partir da 0h de sexta-feira. 

Cinco das sete linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também param: 8-Diamante, 9-Esmeralda, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade; além do monotrilho, linha 15-Prata. 

Os modais coletivos, juntos, somam 15,3 milhões de deslocamentos por dia na região metropolitana, segundo a Pesquisa Origem Destino de 2017.

O sindicalista Wagner Fajardo, coordenador-geral do Sindicato dos Metroviários, afirma que ainda não há a confirmação de paralisação das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que são privatizadas. Fajardo lembra que o sindicato ganhou na Justiça o direito de representar os trabalhadores destas linhas, geridas pela CCR.

“O objetivo aqui é dar publicidade para a população que não vai ter transporte na sexta-feira. E também é um chamado para a população aderir a greve. Mesmo setores desorganizados, que não têm sindicatos, nós estamos convocando a aderir porque essa reforma prejudica a todos”, diz o sindicalista.

Segundo os sindicatos, há negociações com os trabalhadores dos aeroportos do Estado e com os funcionários Porto de Santos, maior ponto de escoamento de cargas do Brasil e maior complexo portuário da América Latina. 

Motoristas de ônibus de Guarulhos e Mogi das Cruzes já confirmaram que vão paralisar a categoria. Os trabalhadores do setor de transportes da região do ABC fazem plenária nesta quarta-feira (12).

União

A expectativa é de que a greve de sexta-feira supere a ocorrida em abril de 2017, contra reforma da Previdência do então governo de Michel Temer (MDB). Na ocasião, mais de 150 cidades aderiram, com participação com mais de 40 milhões de pessoas.

Fajardo observa que, desta vez, as centrais sindicais estão mais unidas, e que mobilizações de estudantes e professores devem dar mais fôlego à convocação.

“Nossa expectativa é que será uma greve muito mais unificada, do ponto de vista dos trabalhadores, e uma resposta mais contundente e ao governo.”

O sindicalista Luiz Gonçalves, presidente estadual da Nova Central Sindical e dirigente do Sindicato dos Motoristas de São Paulo, saiu de uma campanha salarial que, segundo ele, já indicava a participação na greve geral.

“Nos parece que dia 14 será um movimento muito forte dos trabalhadores de transporte, sejam caminhoneiros autônomo, metroviários, ferroviários ou do transporte sob pneu. Parece que a adesão é muito grande e forte”, aposta.

O dirigente pondera que a paralisação é de caráter nacional. Na semana passada, no dia 5 de junho, representações sindicais do setor estiveram em Brasília na primeira reunião do Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Trabalhadores em Transportes e reiteraram participação nos atos contra a reforma da Previdência.

Um levantamento da Fundação Perseu Abramo mostra que 70% dos caminhoneiros autônomos são favoráveis a uma paralisação, coincidindo com a posição de parte das lideranças do setor em relação à greve geral.

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