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Em Porto Alegre, Rodoviários rejeitam proposta das empresas mas prometem voltar a trabalhar

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Essa foi a decisão tomada pela categoria numa assembleia realizada em meio a uma chuva torrencial, alternada com falta de luz e gritos. Motoristas e cobradores decidiram rejeitar a proposta feita pelos empresários (reajuste de 7,5% nos salários e fim do banco de horas que substitui as horas-extras), mas optaram pelo retorno ao trabalho, naquilo que consideram uma demonstração de boa-vontade a ser levada em conta pela Justiça Trabalhista. A decisão sobre o dissídio, agora, será arbitrada pelo Tribunal Regional do Trabalho dia 17.

Alceu Weber, do Movimento Independente dos Rodoviários (MIR), até que tentou ponderar aos colegas que a continuidade da greve da categoria teria uma série de desvantagens. Entre elas, o risco de a Justiça Trabalhista arbitrar uma reposição salarial bem menor que a desajada. Mas as vaias a ele e os gritos de "Sete e meio, não!" (contra o índice de 7,5% de reajuste oferecido pelos empresários) foram mais fortes. E os motoristas e cobradores de Porto Alegre aprovaram na noite desta segunda-feira ontem a rejeição à oferta patronal, embora tenham concordado com a volta ao trabalho. Eles prometem que a população terá ônibus a partir das 4h desta terça-feira.

Foi a culminância de um dia que começou bem diferente, com possibilidade de acordo. Representantes das 12 empresas privadas de ônibus de Porto Alegre renovaram, de manhã, oferta de 7,5% e aceitaram ainda outra das principais exigências dos empregados: o fim do banco de horas dos funcionários, uma espécie de compensação com folgas pelas horas extras. Ele deve acabar, após a Copa do Mundo, em julho. O pré-acordo foi selado na sala 506 do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), quando pela primeira vez em 15 dias empresários do transporte e rodoviários entraram em sintonia para acertar o fim da greve. A desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, que presidiu a reunião, até comentou:

— Esta é a reunião mais objetiva que já tivemos.

Rodoviários e representantes das empresas de ônibus concordaram. Balançaram a cabeça, sérios e cansados, sentados em torno da mesa de negociação. A greve de 15 dias desgastou a todos. Fisicamente, psicologicamente e, pior do que tudo, com a população. Por isso, não houve protelações de parte a parte. Tanto grevistas quanto patrões estavam focados em tentar achar uma solução para o impasse que paralisava o sistema de ônibus há 15 dias.



A reunião no TRT começou por volta das 11h20min. Os rodoviários chegaram com uma proposta fechada: colocariam 100% dos ônibus na rua, em troca do fim do banco de horas das empresas privadas — a Carris paga hora extra — e do pagamento dos dias de paralisação, parte já descontada no contracheque no início deste mês.

A contrariedade com o banco de horas é que as horas-extras, hoje, são compensadas com folgas sobre as quais o empregado não tem escolha. Algumas vezes ele recebe horas de descanso e tem de voltar no mesmo dia, em outro turno. Eles querem dinheiro e não folga.

Às 11h37min, o presidente em exercício da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) e do Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa), Eloy Reis, entrou em uma sala anexa com outros representantes das empresas para discutir, a portas fechadas, a proposta apresentada pelo comando de greve. Em torno da mesa de negociações, o clima ficou mais ameno. O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Júlio Gamaliel Pires, o Júlio Bala, ria ao lado de Alceu Weber, do Movimento Independente dos Rodoviários (MIR), seu adversário interno e principal porta-voz do comando de greve. Integrantes da prefeitura conversavam animadamente com a desembargadora.

— A população está sofrendo muito com essa greve — falou um participante da reunião.

Um rodoviário que acompanhava o encontro sentado a alguns metros da mesa, junto às cadeiras onde a imprensa se posicionava, soltou uma exclamação eufórica ao saber que os patrões tinham concordado com a exigência. Após mais algumas rodadas de discussões, a desembargadora ditou a ata final do encontro com todos os pontos do acerto.

— Essa foi a decisão tomada aqui, mas a categoria ainda tem de aprová-la à noite — alertou Weber.

Pois à noite, tudo mudou. Weber entrou com a proposta numa assembleia que começou com apenas 800 rodoviários, o equivalente a 10% da categoria. E esses 10% aprovaram a continuidade da greve, contra a vontade da maioria dos líderes da categoria — os atuais dirigentes do sindicato e inclusive os seus adversários. O grupo que mais defendeu a continuidade da paralisação é a corrente sindical A CUT Pode Mais. Ligado a essa vertente, o rodoviário Luís Afonso Martins, da Carris, pregou que o dissídio fosse para a Justiça e a greve, até a vitória. Foi aplaudido.

A primeira votação deu empate e as lideranças foram forçadas a separar os votantes no ginásio, cada bloco de um lado - adeptos do Não para a parte esquerda, do Sim para a direita. Ao final de uma contagem apertada, venceu a rejeição à oferta patronal. Mas, numa segunda votação, a categoria decidiu dar um alento à população, prometendo ônibus. Agora é aguardar para ver.

Informações: Zero Hora
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Rodoviários de Porto Alegre prometem greve nesta segunda-feira

domingo, 1 de outubro de 2023

Os rodoviários de Porto Alegre prometem entrar em greve na segunda-feira (2), com 60% da frota em operação. A categoria já havia definido em assembleia pela paralisação. Na sexta-feira (29) ocorreu audiência entre os representantes dos trabalhadores e da Carris, mediada pelo vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), desembargador Ricardo Martins Costa. Na reunião, houve acordo sobre o percentual mínimo de operação, que considera a atual frota de 220 ônibus, em todos os horários do dia.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes de Porto Alegre, Adair da Silva, os trabalhadores devem se reunir já durante a madrugada, a partir das 4h, em frente à garagem da Carris. Segundo Silva, a mobilização não irá obstruir a passagem dos coletivos e dos trabalhadores, conforme acordado na audiência. 

Também na segunda-feira, no início da tarde, serão abertos os envelopes dos interessados na compra da Carris. Uma nova audiência será realizada às 18h no TRT.

— Nós vamos esperar a abertura dos envelopes para tomar uma decisão de qual o rumo que vamos tomar — afirma o sindicalista. 

Segundo Silva, a motivação da greve é a contrariedade dos rodoviários em relação à venda da Carris.

— A gente não quer, mas passou pela Câmara de Vereadores então não tem como desfazer. Nós entramos judicialmente no Tribunal de Contas porque tem falha no edital. Mas vamos ver o que vai acontecer — relata.

Vencerá a disputa quem ofertar o maior valor a ser pago pela Carris, pelos seus terrenos e veículos, além das linhas de ônibus que são administradas por ela. O valor mínimo é de R$ 109,85 milhões.

Informações: Zero Hora

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Em Porto Alegre, Carris mantém greve do transporte coletivo

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Em assembleia realizada no fim da tarde desta sexta-feira (30), os funcionários da Carris decidiram manter a greve do transporte coletivo em Porto Alegre, que teve início na manhã de hoje. 

Perto das 16h, em reunião mediada pelo Ministério Público do Trabalho, os representantes dos trabalhadores - a Comissão de Trabalhadores da empresa e o Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre – haviam fechado acordo com a empresa. Porém, em assembleia, a proposta foi recusada e a categoria decidiu manter a paralisação.
O acordo previa a retomada imediata das atividades da Carris com o pagamento, na próxima quarta-feira (5), do valor de R$ 500,00 para cada funcionário, dentro do Programa de Participação nos Resultados da Carris (PPRC). A segunda parcela, proporcional às metas individuais previstas no PPRC, seria paga no dia 15 de janeiro de 2013.

Os trabalhadores reivindicavam a instalação de banheiros masculinos e femininos nos terminais de ônibus da companhia, uniformes, melhores abrigos e o pagamento de um bônus de até mil reais para a data de hoje, o que não teria ocorrido.

Desde a manhã, apenas 30% do efetivo da Carris esteve em operação. As linhas T1, T4, T6, T8 e T11 passaram a operar emergencialmente, com a substituição por ônibus de outros consórcios. Além desta medida, também foi liberado o transporte de passageiros em pé nos 403 lotações da Capital.

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Em Porto Alegre, Greve de ônibus é incerta até entre os próprios rodoviários

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Descontentes com a posição do presidente do Sindicato dos Rodoviários em Transporte Coletivo de Passageiros Urbanos de Porto Alegre (Sindirodoviários), Júlio Gamaliel, de possível aceitação do aumento coletivo de 7%, trabalhadores criaram um movimento independente para fazer frente ao sindicato patronal, caso Gamaliel cogite terminar com as paralisações.

Reunidos em frente ao sindicato, localizado na avenida Venâncio Aires, dezenas de motoristas e cobradores mostravam insatisfação com a falta de mobilização para pressionar a Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) com aumento salarial. “A assembleia realizada na sexta-feira teve decisão soberana e deve ser legitimada. Não aceitamos reajuste inferior a 22% mais a inflação para repor perdas salariais. Portanto, o presidente deve nos representar neste sentido e não cogitar apaziguar os ânimos. Ele deve lutar por nós”, afirmou o representante do movimento independente dos rodoviários, Álvaro Araújo.

O representante explicou que o movimento busca a união dos trabalhadores, a fim de pressionar o sindicato a lutar pelo reajuste exigido pela categoria, a fim de repor as perdas dos últimos dez anos. Araújo ressaltou que não há divisão entre os funcionários das empresas transportadoras de passageiros da Capital, como chegou a ser divulgado na imprensa.

Também chateado com a proposta inferior ao desejado, o motorista Anderson Fuhr, de 25 anos, alegou que Gamaliel deve representar os 8,5 mil rodoviários da Capital. “Se a maioria quer manter o estado de greve, o presidente deve escutar e nos ajudar a fazer pressão, mostrar nossas limitações à sociedade. Podemos fazer panelaço, buzinaço, o que for, menos mostrar conformidade com o deboche de 7%”, contou ele, ao lembrar que os trabalhadores se sentem prejudicados por não ter banco de horas, além da falta de estrutura para a realização do trabalho e defasagem salarial.

O movimento não pretende interromper o trânsito, como ocorreu na semana passada. Porém, continuará agindo, com manifestos pacíficos, a fim de buscar o apoio da sociedade à causa.

Nesta segunda-feira, os funcionários devem ir à ATP para conversar com a direção. Amanhã às 9h, eles se reunirão na Esquina Democrática, de onde partirão até a Prefeitura, a fim de dialogar com o prefeito José Fortunati.

Procurado pela reportagem do Correio do Povo, o presidente do sindicato informou que não se manifestará sobre o resultado da assembleia, tampouco opinará acerca dos rodoviários que querem manter a greve. “No momento oportuno, falarei à mídia", resumiu.

Categoria rejeitou proposta de 7% de aumento


Durante assembleia realizada na sexta-feira, os trabalhadores do transporte coletivo da Capital decidiram manter o estado de greve, após rejeitarem a proposta de 7% de reajuste, oferecida pela ATP.

O presidente Gamaliel foi bastante crítico em relação aos colegas, por não terem aceito a oferta. “Dobraram a proposta e eles não aceitaram. Jamais, nos cinco anos que estou no sindicato, pegaram 22% e querem pegar em uma vez. Isso foi sacanagem”, reclamou, ainda que tenha deixado claro que a opinião da maioria fala mais alto: “A assembleia é soberana e decidiu isso, que nós vamos manter”.

Para ele, porém, a decisão é equivocada e vai afetar a própria categoria: “Foi o melhor dissídio que a gente recebeu nos últimos anos. Eles não aceitaram problema é deles. Quem vai sofrer as consequências não é a presidência ou a diretoria, e sim os trabalhadores que estão lá na rua”, analisou.

Na manhã de quinta-feira, a cidade passou por um caos quando os rodoviários bloquearam avenidas por cerca de duas horas. Funcionários da Carris Porto-Alegrense, a maior empresa de transporte coletivo de Porto Alegre, protestaram com cartazes com o reajuste pedido.

Fonte: Correio do Povo


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Porto Alegre: Greve da Carris prejudica o funcionamento de linhas de ônibus de outros consórcios

domingo, 2 de dezembro de 2012

Um dos efeitos colaterais mais sentidos da greve dos funcionários da Carris, além da falta de ônibus da empresa nas ruas, foi o atraso nas linhas atendidas pelos outros três consórcios — Unibus, Conorte e STS. A manutenção da mobilização prosseguirá por tempo indeterminado.

Acostumada a aguardar cerca de 20 minutos entre um ônibus da linha 430 - Petrópolis/Bela Vista, da Unibus, a assessora administrativa Cibele Farias desistiu de pegar a condução para casa após esperar por mais de 1h30min na parada.
Adriana Franciosi / Agencia RBS
— É um desrespeito com o cidadão. Eu sabia que a Carris está em greve, mas não imaginava que iam faltar ônibus da linha que pego — afirmou Cibele.
Segundo o diretor de Trânsito da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Carlos Pires, não há menos ônibus dos consórcios que suprem as linhas T1, T4, T6, T8 e T11 da Carris, mas uma quantidade de carros muito maior que o normal para uma sexta-feira. 

— Tudo está dentro de um quadro de excepcionalidade. Não há menos ônibus nas outras linhas, mas acaba que o grande fluxo na hora do pico interfere nos horários dos ônibus. À noite o trânsito deve começar a se normalizar — explicou.

Para o final de semana, Pires afirma que será mantida a solução adotada nesta sexta-feira.

Confira as linahs da Carris que não circularão até o final da greve:

343 Campus / Ipiranga
353 Ipiranga / PUC 
431 Carlos Gomes 
476 Petrópolis / PUC
510 Auxiliadora 
525 Rio Branco / Anita 
C1 Circular Centro 
C2 Circular Praça XV
C3 Circular Urca 
C4 Circular Balada Segura
D43 Universitária 
M76 Petrópolis / Madrugada 
T1D Assis Brasil / Cidade Baixa - Linha Direta
T2 Praia de Belas / Estação Farrapos
T3 Estação São Pedro / Cristal
T7 Assis Brasil / Praia de Belas
T9 Praça Dom Feliciano / São José (Carris) via IPA
T10 Triângulo / Antônio de Carvalho (UFRGS)

O que dizem os funcionários em panfletos distribuídos à população:

— excessos de CCs; sucateamento da frota; desleixo e abandono por parte da administração com a manutenção e a oficina;

— terminais em péssimas condições de uso e convívio, sendo que convive no mesmo espaço. Mau cheiro de lixo em banheiros junto ao refeitório (T4 Norte, T11 Sul);

— sucateamento da oficina, canibalismo e desmanche de carros novos, valas cheias de água parada, telhados quebrados. Recepção sem proteção para as intempéries. Pátio mal conservado;

— uniforme de péssima qualidade e sempre em falta;

— falta de planejamento do estoque, faltando peças, o que ocasiona superlotação dos ônibus e atrasos nos horários;

— situações de assédios;

— falta de segurança para a tripulação e passageiros.

Informações: Diário Gaúcho

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Ônibus voltam a circular em Porto Alegre depois de 15 dias de paralisação

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Os ônibus urbanos voltaram a circular em Porto Alegre nesta terça-feira (11), após 15 dias de paralisação total dos rodoviários. Em assembleia na noite de segunda-feira (10) a categoria recusou a última oferta das empresas de ônibus, mas se comprometeu a retornar ao trabalho com 100% da frota nas ruas. Apesar da volta dos coletivos, os funcionários continuam em estado de greve até a definição do valor do dissídio coletivo, que está marcado para ocorrer no próximo dia 17.

De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), 100% da frota da capital já está nas ruas nesta terça. Nenhuma garagem registrou problemas e os coletivos saem normalmente. No Consórcio Carris, um dos pontos de maior concentração de rodoviários durante a greve, os veículos deixaram o local com normalidade. Às 7h40, 299 ônibus da companhia já transitavam pelas avenidas da cidade.

Ainda segundo a EPTC, as lotações, utilizadas durante a greve com o valor reduzido de R$ 4, voltam a cobrar o preço original da tarifa, que é R$ 4,20. Os veículos também estão proibidos de levar passageiros em pé, como ocorreu durante os dias de paralisação dos ônibus. Vans escolares estão autorizadas a transportar apenas estudantes.

A decisão de recolocar as frotas na rua ocorreu após uma assembleia tensa no Ginásio Tesourinha, na noite de segunda-feira. Por uma margem apertada, os rodoviários decidiram não aceitar a última oferta das empresas de ônibus, apresentada durante uma reunião de mediação nesta manhã no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O sindicato patronal ofereceu 7,5% de reajuste salarial e fim do banco de horas a partir de agosto, entre outros itens.

Com isso, os rodoviários manterão o estado de greve enquanto esperam que o TRT defina o valor do dissídio coletivo, em julgamento marcado para o dia 17. Com a volta da circulação dos ônibus, a categoria também vai pedir na Justiça a retirada do caráter ilegal da paralisação. A solicitação deve ocorrer nesta terça-feira (11).

Informações: G1 RS


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Rodoviários de Porto Alegre decidem entrar em estado de greve

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Em uma assembleia realizada na tarde desta quinta-feira, os trabalhadores rodoviários de Porto Alegre entraram em estado de greve e podem paralisar os serviços a qualquer momento. Eles querem que o Sindicato das Empresas Operadoras do Transporte em Porto Alegre (Seopa) negocie com a categoria e apresente uma contraposta aos pedidos de reajuste salarial de 30%, aumento de R$ 10 no ticket alimentação e revisão de todos os 65 itens do acordo coletivo de 2012.

“O patronal oferece apenas 3% de reajuste, quase nada de aumento. Se precisar, vamos parar tudo para mostrar nossa importância. Amanhã vamos entregar nossas reivindicações e queremos resposta”, afirmou o presidente do sindicato Julio Gamaliel.

Segundo ele, a categoria envolve 8,5 mil funcionários na Capital, entre cobradores, motoristas, mecânicos e profissionais de escritório. Em janeiro do ano passado, a categoria entrou em greve, mas aceitou a oferta de 7,5% de reajuste. Além da elevação do salário, o acordo previu aumento de R$ 2 no vale refeição, que passou para R$ 15, R$ 2 mil de auxílio funeral, remuneração dobrada em dias de feriados e dois anos de estabilidade antes da aposentadoria. 

Servidores da Carris fizeram paralisação o que provocou caos no transporte coletivo de Porto Alegre no final de novembro. Cerca de 90% da frota ficou paralisada e milhares de pessoas ficaram plantadas nas paradas de ônibus sem conseguir chegar ao trabalho na manhã do dia 30/11/2012. 

Informações: Correio do Povo

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Funcionários da Carris decidem encerrar a greve em Porto Alegre

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Funcionários da empresa de transporte público Carris decidiram encerrar a greve. O fim da paralisação, que havia começado na sexta-feira (30), foi decidido em assembleia no início da tarde desta segunda-feira (3). Segundo a diretoria da empresa, todos os ônibus passarão a sair da garagem com normalidade a partir da troca de turno, o que deve acontecer por volta das 16h30.

A direção da empresa e funcionários chegaram a um acordo sobre o pagamento do prêmio por participação nos resultados da empresa no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Porto Alegre. A Carris aceitou pagar R$ 700 na quarta-feira (5) e os R$ 300 restantes em 11 de janeiro de 2013 para os funcionários que atingirem as metas individuais.  A proposta rejeitada previa o pagamento da primeira parcela de R$ 500 na quarta-feira. A segunda parcela, proporcional, seria paga no dia 15 de janeiro de 2013.

Os funcionários da Carris afirmam que irão continuar reivindicando melhores condições de trabalho, como mais uniformes, melhores condições de de acomodações dos terminais, principalmente em relação aos banheiros, e manutenção da frota.

"Tem que melhorar a estrutura. A gente vê no dia a dia, no nosso instrumento de trabalho que é o carro, vários problemas", relata o cobrador Alexandre Casanova. "Tem ônibus que foi usado para tirar  peça para montar outro veículo, mas nós não temos culpa", acrescenta o motorista Nilson Rodrigues.

O presidente da Carris, Sergio Zimmermann, diz que a companhia trabalha para atender as reivindicações dos funcionários. "Sejam uniformes, terminais, enfim... Todas essa prerrogativa de necessidades deles, nós temos trabalhando com o intuito de alcançar a todas. Não conseguimos ainda, estamos trabalhando", declarou.

Na manhã desta segunda, os funcionários em greve garantiram a frota de 70% dos ônibus nas ruas. Esse era o mínimo ordenado pela Justiça para o funcionamento do serviço. Já segundo a assessoria de imprensa da Carris, havia 30% da frota em circulação por volta das 8h, chegando a 54% às 9h, aumentando gradualmente durante o dia. Pelo menos quatro linhas não funcionaram durante a manhã:  Bela Vista/ Anita, da Unibus, e Rio Branco, C1 e C3, da Carris, não circularam para suprir a demanda de outras linhas com maior circulação.

Informações: G1 RS

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Carris inicia neste domingo processo para contratação emergencial

domingo, 2 de dezembro de 2012

A Companhia Carris Porto-Alegrense divulgou nota oficial na noite deste sábado, 1º, reafirmando a inconformidade com a greve de seus servidores, iniciada na madrugada da última sexta-feira e já declarada ilegal pela Justiça. Até o momento não foi cumprida a decisão do Tribunal Regional do Trabalho que determinou que o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Porto Alegre  deve manter em atividade número de funcionários suficiente para garantir o funcionamento de 70% da frota nos horários de “pico” e 50% nos outros horários.

Para garantir a prestação do serviço à população, a Carris anunciou o início do processo de contratação emergencial de funcionários temporários (motoristas e cobradores). Os interessados deverão comparecer na Sede da Companhia, sito à rua Albion, 385 Portão 2, neste domingo, 2 de dezembro, das 9 às 17h, munidos de Carteira de Trabalho Profissional, RG, CPF e comprovante de residência. Os candidatos às vagas de motorista deverão apresentar, além desses documentos, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Curso de Capacitação em Transporte Coletivo de Passageiros, sendo exigida experiência mínima de 2 anos. Para o cargo de cobrador, é preciso ter concluído o Ensino Médio e idade mínima de 18 anos.

“Nós fizemos todo o esforço possível para negociar com os servidores e, até o momento, não tivemos sucesso. Não podemos desconsiderar a demanda da população. Então vamos manter o que foi acordado sexta-feira, novamente numa tentativa de fazer com que os funcionários retornem ao trabalho e, ao mesmo tempo, estamos garantindo um reforço nas nossas equipes para atender as necessidades de quem depende do transporte público.” disse o diretor-presidente da Carris, Sérgio Zimmermann.

Em caso de manutenção da greve no início da semana, serão mantidas em funcionamento apenas as linhas transversais, porém com tabela horária de sábado. Com exceção da linha T11, que será atendida pelo consórcio STS nos horários normais de dia útil. O Unibus ficou responsável pelas linhas T6, T8 e T9. O Coonorte faz as rotas do T1 e T4. A Carris permanece com as linhas T2, T3, T5 e T7 em operação.

Na nota oficial, a Carris também garantiu que vai cumprir o acordo assinado na última sexta-feira, 30, com o Sindicato e mediado pelo Ministério Público do Trabalho, que prevê o pagamento do Prêmio PPRC 2012 (Motivacional) em duas parcelas para os colaboradores que retornarem ao trabalho. O programa estabelece as metas coletivas e individuais a serem obtidas pela empresa e servidores. Porém o período de análise dessas metas, estabelecido no Acordo Coletivo, vai até 31 de dezembro, e por isso a parcela não pode ser paga integralmente. De acordo com a direção da empresa, os servidores que permanecerem em greve poderão sofrer as consequências previstas na CLT.

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Porto Alegre pode ter greve de ônibus nesta semana

sábado, 5 de janeiro de 2013

Assembleia da categoria recusou a proposta das empresas de reajuste de 3% e aprovou estado de greve. Os rodoviários querem 30% de aumento e aguardam novas propostas com ameaça de paralisação na próxima semana. 

Apesar disso, o presidente do Sindicato garante que se houver greve em Porto Alegre, não será na segunda-feira. Julio Gamaliel explica que não daria tempo de elaborar nova oferta no final de semana.

O diretor-presidente da EPTC não acredita que a greve ocorra nos próximos dias. Apesar disso, Vanderlei Capellari afirma que as equipes estão a postos para evitar transtornos.

A preocupação com as greves da categoria se intensificou desde a última paralisação da Carris, que parou a cidade inteira. No ano passado, na negociação do dissídio, o percentual acordado ficou em 7,5%. A Capital tem 1.679 ônibus em operação e cerca de 8,5 mil motoristas, cobradores, mecânicos e fiscais.

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Funcionários da Carris em greve garantem circulação de 70% da frota de ônibus em Porto Alegre

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Os funcionários da empresa de transporte coletivo Carris garantem cumprir a ordem judicial de colocar nas ruas 70% da frota de ônibus em horário de pico e 50% nos demais horários nesta segunda-feira (3). A paralisação começou na sexta (30) e ainda não tem previsão para encerrar. Nesta manhã uma reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) discute a situação e, no início da tarde, uma nova assembleia será realizada na sede da empresa.

Segundo Luis Afonso Martins, motorista e integrante do comando de mobilização, os funcionários em greve estão cumprindo a exigência da Justiça nesta manhã. "Está sendo cumprido o pedido de 70%", disse ele ao G1. "(A reunião) pode decidir o fim (da paralisação), viemos com essa disposição. O transtorno não é só para a população, para a empresa, mas também para os trabalhadores", completou.

A reunião no TRT começaria às 8h. Por volta das 12h30 uma assembleia esta marcada para ocorrer na sede da Carris, para debater os assuntos tratados na reunião da manhã. Em frente à empresa, grevistas seguem as manifestações.

Funcionários da Carris rejeitaram na sexta (30) a proposta acertada durante reunião de mediação realizada no Ministério Público do Trabalho (MPT). O acordo fechado entre a direção da Carris, uma comissão de trabalhadores e representantes do Sindicato dos Rodoviários previa o pagamento da primeira parcela do prêmio por participação nos resultados da empresa na próxima quarta (5), no valor de R$ 500. A segunda parcela, proporcional às metas individuais, seria paga no dia 15 de janeiro de 2013.

Segundo o diretor do Sindicato dos Rodoviários, Julio Gamaliel Pires, os trabalhadores reivindicam o pagamento de R$ 1 mil na primeira parcela da premiação, além de melhores condições de trabalho, como mais segurança e equipamentos em boas condições.

Continua nesta segunda o cadastro para interessados em ocupar vagas temporárias de motorista e cobrador na Carris. O processo emergencial foi iniciado no domingo (2). Para se inscrever, é preciso comparecer à sede da empresa, na Rua Albion, 385, Portão 2, em Porto Alegre, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30.

Os interessados devem levar carteira de trabalho, RG, CPF e comprovante de residência. Os candidatos às vagas de motorista deverão apresentar, além desses documentos, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Curso de Capacitação em Transporte Coletivo de Passageiros, sendo exigida experiência mínima de dois anos. Para o cargo de cobrador, é preciso ter concluído o Ensino Médio e ter idade mínima de 18 anos.

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Paralisação dos ônibus em Porto Alegre não está descartada

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Os rodoviários de Porto Alegre querem retomar as negociações com o Seopa (Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre) e acabar com a possibilidade de greve dos servidores. Por enquanto, a possibilidade de uma paralisação da categoria está afastada, segundo Júlio Gamaliel, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários.

"Por enquanto, não tem paralisação nenhuma. O que temos que fazer agora é tentar reabrir negociações com o Seopa.

Os rodoviários pedem um reajuste de 22%, na expectativa de repor perdas salariais acumuladas desde 1994, segundo o sindicato da categoria. O sindicato patronal ofereceu aumento de 2% na primeira proposta e 4% na segunda, feita no dia 17. Os índices são menores do que a inflação de 2011, que foi de 6%.

A última oferta feita pelo Seopa oferecia 7% de reajuste, aumento no vale-refeição (que passaria de R$ 13 para R$ 14,50), auxílio funeral de R$ 2 mil e pagamento de 100% da hora trabalhada nos domingos e feriados, além de garantia de dois anos no emprego para os que vão se aposentar. O pacote foi negado integralmente pelos servidores em assembleia realizada na sexta-feira (20).

Não está descartada uma nova “operação tartaruga”, com número reduzido de ônibus e os veículos circulando a 5 km/h nas avenidas mais movimentadas da capital gaúcha. Mas, por enquanto, nenhuma atitude será tomada pelos servidores.

"Primeiro temos que tentar retomar as negociações com o sindicato patronal. Dependendo das conversas, vamos ver o que fazer", completou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários.

O dissídio em vigor vale só até o dia 31 de janeiro, segundo o sindicato. Atualmente, são 8,5 mil rodoviários trabalhando em Porto Alegre, que atuam em 13 empresas divididas em três consórcios (Unibus, STS e Conorte), além da empresa pública, a Carris. O piso salarial dos motoristas de ônibus na capital gaúcha é de R$ 1.616,00. Os cobradores recebem R$ 971.

Fonte: G1 / Rio Grande do Sul


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Tarifa de ônibus em Porto Alegre poderia ser 10% mais baixa

domingo, 6 de janeiro de 2013

O presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) de Porto Alegre, Vanderlei Cappellari, declarou que a notificação do Ministério Público de Contas do Estado (MPC) sobre possíveis irregularidades no reajuste das tarifas do transporte público municipal de passageiros foi precipitada. Em resposta aos apontamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o secretário garantiu que irá cumprir a nova lei federal de desoneração tributária e debater com o TCE a metodologia usada no cálculo do percurso médio mensal (PMM). As medidas podem reduzir o custo da passagem em 10%, mas não evitam o reajuste programado para fevereiro.

No relatório de Inspeção Especial, o TCE solicita que a prefeitura siga a alteração introduzida pela Lei nº 12.715/2012, que passou a incluir as empresas de transporte coletivo de passageiros entre as beneficiadas com a redução da alíquota das contribuições previdenciárias sobre a folha salarial. “Essa lei foi aprovada em setembro de 2012 e passou a valer em 1 de janeiro deste ano. O cálculo anterior usado era de 20% sobre a folha de cada funcionário. Agora, são 2% em cima do faturamento bruto anual da empresa, o que corresponde a uma redução de R$ 0,11 na tarifa. Quanto a isso, vamos aplicar a lei”, disse Cappellari.

Conforme Geraldo Costa da Camino, procurador-geral do MPC, a equipe técnica trouxe elementos suficientes para demonstrar que a sistemática de cálculo utilizada em Porto Alegre diminui a produtividade do sistema. “Tal método pressupõe a rodagem simultânea dos veículos reservas e operantes, pois considera a frota total como divisor da quilometragem total no cálculo do PMM. Ao se usar apenas a frota em operação – excluindo os carros reservas – haverá uma correção no cálculo tarifário do PMM. Com isso, a tarifa técnica decai de R$ 2,8823 para R$ 2,6022, causando uma redução de 12,06% no custo fixo por quilômetro e 9,72% no custo total por quilômetro”. Atualmente, a passagem custa R$ 2,85.

Cappellari rebate: “Vamos debater esse ponto com o Ministério Público, pois em casos como o da recente greve na Carris ou problemas no Trensurb, por exemplo, nós imediatamente colocamos a frota reserva na rua. E isso tem um custo que precisa ser ressarcido. Manter a frota reserva em condições ideais é manter a qualidade do serviço”.

A prefeitura e a EPTC foram notificadas no dia 28 de dezembro. Na ocasião, o MPC pediu que o Tribunal de Contas evitasse o aumento nas passagens no município. A EPTC tem até o dia 7 de janeiro para regularizar o que foi apontado na auditoria. Para Cappellari, a restrição do aumento das tarifas também é uma ação precipitada do MP. “Existe todo um calendário, uma programação, um ritual a ser seguido em janeiro para depois ter o aumento em fevereiro. É um processo público, e a revisão tarifária só ocorre após o acordo coletivo das empresas.”

Informações: Jornal do Comércio

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Porto Alegre: EPTC reforça monitoramento e ônibus em função da greve no metrô

domingo, 20 de maio de 2012

Em virtude da greve dos funcionários da Trensurb, que acontecerá nesta segunda-feira (21), a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) reforçará seu efetivo com 250 agentes, dispostos em pontos estratégicos como saídas e entradas da Capital. O objetivo é organizar o fluxo de veículos vindos da Região Metropolitana, aponta nota da Prefeitura de Porto Alegre.

Os ônibus que atendem as estações Anchieta, Aeroporto, Farrapos e São Pedro serão reforçados com viagens extras e deverão estar à disposição a partir das primeiras viagens, às 5h. Uma linha especial, a LTR8 – Greve Geral Trensurb-Carris, será ativada para atender aos usuários das estações Aeroporto e Farrapos, em direção ao Centro Histórico.

Fonte: Jornal do Comércio

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Em Porto Alegre, Rodoviários rejeitam proposta e decidem manter estado de greve

sábado, 21 de janeiro de 2012

O Sindicato dos Rodoviários de Transporte Coletivo de Passageiros Urbanos de Porto Alegre decidiu, após assembleia, manter o estado geral de greve iniciado na última quinta-feira (19). De acordo com a categoria, a proposta de reajuste salarial de 7% oferecida pela Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) da Capital no final da tarde desta sexta-feira (20) é insatisfatória e representa um retrocesso nas negociações com o sindicato.
FREDY VIEIRA/JC

"O sindicato patronal precisa entender que as nossas perdas salariais são enormes. Eu, como muitos de meus colegas, saio de casa para ganhar R$ 60,00 por dia trabalhado", declarou o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Marcelo Fraga. "Nossa profissão envolve um fator de risco muito grande. Já ouvi histórias de vários motoristas e cobradores que foram assaltados e acabaram indo a óbito enquanto estavam trabalhando. Ganhamos muito pouco para correr esses riscos e transportar em segurança mais de 900 passageiros por dia”, complementou.

Durante a reunião realizada na sede do sindicato, na Avenida Venâncio Aires, próximo a esquina com a Avenida João Pessoa, o grupo manteve o trânsito congestionado por quase uma hora. Segundo Fraga, isto é apenas o começo de uma série de retaliações que pretendem realizar enquanto as demandas não forem atendidas. O líder sindical afirma que se outras propostas não forem oferecidas pela ATP até o dia 26 de janeiro, quando a presidente Dilma Rousseff vem a Capital para o Fórum Social Temático, a categoria pretende realizar uma paralisação de mais de 24 horas. 

A chamada "operação tartaruga" – que reduziu o número de funcionários das empresas de transporte público na Capital – já dura mais de um dia. Os funcionários de empresas como Carris, Conorte e STF protestam por um reajuste salarial de 22% acima da inflação. A ATP ainda não se manifestou sobre a decisão do grupo.




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Greve de ônibus em Porto Alegre continua nesta sexta

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Os motoristas e cobradores mantêm nesta sexta-feira a greve geral de ônibus em Porto Alegre, apesar da categoria ter feito acordo de colocar 50% da frota em circulação.

De acordo com EPTC ( Empresa Pública de Transporte e Circulação), os grevistas impedem a saída dos ônibus das garagens. Um grupo também faz protesto em frente a garagem da viação Carris.

A mobilização dos rodoviários começou no início da semana e os trabalhos foram totalmente interrompidos ontem. Apenas ônibus intermunicipais e micro-ônibus executivos circularam.

A Câmara dos Dirigentes Lojistas estimou a queda nas vendas nesta semana em 25%. Como os funcionários não conseguiram chegar ao centro, órgãos públicos não funcionaram.

Os micro-ônibus executivos municipais, com passagem a R$ 4,20, eram a única alternativa para muita gente. No fim da tarde de quarta-feira (29), vans e ônibus clandestinos ofereciam transporte por até R$ 5.

A multa diária prevista, caso pelo menos 30% da frota não circule, é de R$ 50 mil.

Os motoristas e cobradores pedem reajuste de 14%, enquanto as empresas oferecem 5,5%. Os consórcios dizem que não têm como oferecer uma contraproposta porque não há perspectiva de reajuste da tarifa, hoje em R$ 2,80. 

Informações: Folha Uol
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