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Trecho de 12,7 km da Marginal Tietê terá faixa exclusiva para ônibus

terça-feira, 11 de junho de 2013

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a São Paulo Transporte (SPTrans) devem implantar, nas próximas semanas, uma faixa exclusiva de ônibus na Marginal Tietê. A nova faixa terá uma extensão total de 12,7 quilômetros entre as pontes das Bandeiras e Aricanduva, sendo 5 quilômetros no sentido Castello Branco e 7,7 quilômetros em direção à rodovia Ayrton Senna.

A ativação está em fase de sinalização e está inserida na Operação Dá Licença Para o Ônibus, cujo objetivo é priorizar a circulação do transporte coletivo, a partir da redução dos tempos de viagens de ônibus, com padrões de eficiência, conforto e segurança para os usuários do transporte público.


A faixa será implantada à direita da pista local da Marginal Tietê (nas avenidas Morvan Dias de Figueiredo e Condessa Elizabeth de Robiano, que constituem a pista local da marginal, respectivamente, nos sentidos Castello Branco e Ayrton Senna), mantendo-se as outras faixas de rolamento da via liberadas para o tráfego geral.

A exclusividade dos ônibus na nova faixa valerá de segunda à sexta-feira, das 6h às 9h em direção ao centro (sentido Castello Branco). No pico da tarde, das 17h às 20h, a faixa exclusiva para os ônibus vai operar em direção ao Bairro (sentido Ayrton Senna). Para sinalizar a faixa exclusiva de ônibus na Marginal Tietê, serão utilizadas 236 placas de regulamentação e advertência e pintados 2.676 metros quadrados de sinalização horizontal.

Pela Marginal Tietê, no trecho entre as pontes das Bandeiras e Aricanduva, circulam 30 linhas de ônibus municipais (sendo 17 linhas no sentido Castello Branco e 13 linhas no sentido oposto, Ayrton Senna), transportando 211 mil passageiros por dia (sendo 113 mil no sentido Castello Branco e 98 mil no sentido Ayrton Senna).

Mudanças
A alça da ponte das Bandeiras, no sentido Castello Branco da Marginal Tietê para a avenida Santos Dumont, será operacionalizada exclusivamente para acesso dos ônibus no período das 6h ao meio dia. Nos demais horários, a alça estará aberta para o tráfego geral (veja mapa acima).

A faixa exclusiva terá início na altura da rua Francisco Fanganiello (cerca de 300 metros após a ponte Aricanduva), sendo interrompida na proximidade com a rua Carlos J. Michelon (perto da ponte do Tatuapé) devido às entradas e saídas das pontes do Tatuapé e Jânio Quadros, bem como à chegada da rodovia Presidente Dutra. Este trecho tem 2,3 quilômetros. Mais adiante, a faixa é retomada por mais 2,7 quilômetros, reiniciando-se 200 metros antes da rua Carmine Gaeta (750 metros depois da ponte Jânio Quadros) e prosseguindo até a ponte Cruzeiro do Sul.

Restrição a caminhões causa maior lentidão nas marginais
Estudo feito pela CET nas marginais dos rios Tietê e Pinheiros mostram que, apesar da redução à circulação de caminhões implantadas nas duas vias ter contribuído para a readequação dos caminhões no sistema viário paulistano, o impacto na redução da lentidão não foi significativo. Pelo contrário: segundo a CET, a lentidão nas marginais Tietê e Pinheiros no horário de pico das 17h às 20h subiu 32% e 26%, respectivamente, nos 14 meses posteriores à introdução da medida, em comparação aos 14 meses anteriores. Em toda a cidade, os índices de lentidão subiram 17% no mesmo período. A justificativa, de acordo com a companhia, é o fato de que, nos horários de restrição, as marginais acabaram sendo ocupadas por uma demanda maior de veículos de pequeno porte e, com isso, o espaço voltou a apresentar saturação.

Informações: Portal Terra
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Em SP, Invasão de faixa de ônibus tem 41 multas por hora

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O número de multas aplicadas a veículos que invadem as faixas exclusivas de ônibus na capital paulista aumentou mais de nove vezes neste ano, com o avanço na implementação dessas vias pela cidade. Em média, são 41 infrações por hora, contra 4 por hora no ano passado. Os dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) revelam que, de janeiro a novembro, 328.327 infrações desse tipo foram anotadas, ante 35.331 no mesmo período de 2012.

Esse tipo de multa já superou o número de autuações para quem transita nos corredores exclusivos, que ficam à esquerda na pista. Em 2013, por essa irregularidade, 286.353 autuações foram registradas até novembro, uma diferença de 8% em relação às 264.482 do ano passado, em igual período de tempo.

A própria média mensal de autuações para quem circula nas faixas, situadas à direita das vias, quadruplicou nos últimos meses. Se entre janeiro e maio a capital registrou 10,9 mil infrações mensais desse tipo, de junho até novembro essa proporção subiu para 45,5 mil a cada período de 30 dias. A mudança de padrão coincide com a intensificação do programa de faixas pela gestão Fernando Haddad (PT), que adotou as vias exclusivas para coletivos como uma das principais bandeiras do primeiro ano de governo, após os protestos de junho.

A primeira faixa exclusiva da atual administração foi inaugurada em fevereiro, na Radial Leste. Mas a instalação do mecanismo foi intensificada a partir de junho, quando a Marginal do Tietê ganhou uma faixa de 12,7 km de extensão. Desde então, outras vias, como a Marginal do Pinheiros e as Avenidas 23 de Maio e Paulista, também receberam o dispositivo que separa os ônibus do resto do trânsito.

Fiscalização. O aumento das multas, porém, não tem relação somente com a maior quantidade de quilômetros de faixas abertas nas ruas - na segunda-feira, com mais um trecho, serão 290,6 km. As estatísticas da CET mostram que a Prefeitura também se tornou mais rigorosa na fiscalização desse tipo de irregularidade no trânsito.

Em outubro e novembro de 2012, fim da gestão Gilberto Kassab (PSD), foram aplicadas 3,2 mil multas por desrespeito às faixas de ônibus, em uma época em que a quantidade desse mecanismo era de cerca de 122 km - esse número, porém, está sendo revisto, já que a CET admite que ele pode ser diferente. Em janeiro, primeiro mês do governo Haddad, as multas saltaram para 10,5 mil, mas o número de faixas ainda era o mesmo.

Até o fim do ano que vem, a Prefeitura instalará um total de 240 radares para flagrar a invasão das faixas.

Comportamento. Para o especialista em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP) Horácio Augusto Figueira, embora as multas estejam aumentando, elas devem cair no futuro, quando o comportamento dos motoristas paulistanos mudar. "Muita gente ainda é pega de surpresa, ou acha que não tem radar. É uma questão de tendência. Eventualmente, alguém até pode entrar de gaiato, mas isso vai diminuir conforme os condutores forem se acostumando com as faixas."

A multa para quem invade as faixas é considerada leve e rende R$ 52,30, além de três pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Já andar nos corredores é uma infração grave, com perda de cinco pontos na carteira e multa de R$ 127,69.

Por Caio do Vale
Informações: Estadão



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SP: engenheiro diz que Nova Marginal se esgotará rapidamente

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O sufoco que o paulistano vai viver até fevereiro do próximo ano, quando cinco pontes da Marginal Tietê serão fechadas parcialmente para obras, trará uma recompensa pequena quando as obras estiverem prontas. Essa é a opinião do consultor em engenharia de tráfego e transportes Horácio Augusto Figueira, para quem a obra de ampliação da Marginal Tietê, que ganhará três novas faixas de rolamento em cada sentido, estará saturada rapidamente.
Na opinião dele, o grande erro na execução do processo foi não se utilizar nenhum metro do novo espaço que priorizasse o transporte coletivo. "É uma política equivocada. Se você tem uma moto, vou te dar uma faixa exclusiva. Se você comprar um carro, vou te dar novas faixas. E para o transporte coletivo, nem um metro está sendo feito", afirma. Segundo ele, com o aumento do espaço para os carros, veículos que hoje não trafegam pela Marginal vão passar a fazê-lo. "A demanda reprimida é muito grande. Quando começar a andar um pouco, muita gente vai passar a usar o veículo e fica de novo tudo parado", afirma.
Desde as 23h da última segunda-feira as pontes da Freguesia do Ó, da Casa Verde e da Vila Maria passaram por alterações na circulação e bloqueios parciais de faixas para a realização de obras de ampliação da Marginal Tietê, via expressa que passa pelas zonas norte, oeste e leste de São Paulo. A ponte do Limão terá interdição parcial a partir do dia 1º de novembro. A das Bandeiras, a partir do dia 7 de novembro. A reforma das pontes é necessária para que as novas pistas possam passar sob elas. A previsão é de que todas estejam liberadas ao tráfego em 8 de fevereiro, para o reinício do ano letivo.
Nesta sexta-feira, a Dersa, que administra as marginais, liberou para o trânsito os dois primeiros trechos da obra de ampliação das pistas. São 3,4 quilômetros de extensão de um total de 15 quilômetros que integram a nova pista central, resultado das obras de ampliação que tiveram início em junho. Estes dois trechos estão localizados no sentido Ayrton Senna-Castelo Branco. O primeiro, de 2,2 km, situa-se entre a Ponte da Freguesia do Ó e a Ponte da CPTM. O segundo, de 1,2 km, tem início 200 metros antes da Ponte do Tatuapé e vai até a saída da Rodovia Presidente Dutra.

Leia os principais trechos da entrevista:

Terra - Essas interdições todas de uma vez são a melhor solução para a cidade? Havia como se fazer isso de outra maneira?
Horácio Augusto Figueira - É uma questão de consenso. Vai se gastar ali uma fortuna sem se fazer um quilômetro de faixa exclusiva de ônibus. Com a demanda reprimida, as três faixas ali vão ser ocupadas rapidinho. Essa gestão tem agido assim: se você tem uma moto, vou te dar uma faixa exclusiva. Se você comprar um carro, vou te dar novas faixas. E para o transporte coletivo nem um metro está sendo feito. Na marginal está faltando a questão do transporte coletivo. Aí você vai perguntar, onde é que você iria colocar o corredor aí? Poderia ser do lado do rio. Pegar uma faixa ali, com ultrapassagem, com passarelas ligando um lado ao outro da marginal. As pontes poderiam ser usadas como acesso a passageiros. Como é o trem da CPTM ao longo da Marginal Pinheiros, que não cruza para o outro lado do rio, mas leva até a esquerda.

Terra - O custo de R$ 1,3 bilhão se justifica, sob a lógica de que o transporte coletivo não foi priorizado?
- Figueira - Vamos ver o custo disso. Quando a obra foi anunciada, o orçamento para ela seria de R$ 1,3 bilhão. Parece que esse valor até já aumentou. Mas vamos falar desse primeiro número, para não levar muita pedrada. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a ocupação média dos veículos em São Paulo é de 1,4 passageiro por veículo. A capacidade de cada uma dessas faixas, por hora, é de mais menos 1,5 mil veículos. Ou seja, se passarem nove mil veículos nas seis faixas por hora, eles vão transportar cerca de 12,6 mil pessoas nesse intervalo. Uma hora de pico corresponde a cerca de 10, 12% dos que passam ali o dia todo. Vamos usar 10 para a conta ficar mais simples. Serão pelo menos 126 mil usuários transportados diariamente pelas novas faixas.

Terra - A qual custo?
Figueira - É onde eu quero chegar. Se dividirmos o valor da obra pelo número de beneficiados, serão cerca de R$ 10 mil por cliente atendido diariamente nesse sistema. Qualquer corredor em um sistema nos padrões da marginal, sem semáforos, com ônibus biarticulado, utilizando paradas com ultrapassagem, seria capaz de transportar 21 mil pessoas por sentido a cada hora, no pico. Isso utilizando apenas uma faixa. Um corredor desse tipo poderia ser implantado a um custo de até R$ 400 milhões. Vamos imaginar o seguinte, em setembro, tudo operando. Os caminhões não rodam na marginal. Estou sendo utópico. As dez faixas - incluindo as que já estão em operação - vão transportar no máximo 21 mil pessoas por hora. Ou seja, custa 10 vezes mais por passageiro atendido e ocupa 10 vezes mais espaço para transportar a mesma quantidade de seres humanos. A pergunta que eu faço é? Que cidade a gente quer?

Terra - Na sua opinião, houve discussão suficiente para a realização da obra?
Figueira - Parece que foi meio atropelado e que o projeto está sendo tocado junto com a obra para se encaixar no calendário político. Independente da obra estar planejada há um ano, ela foi acelerada. Por essa lógica, o automóvel fica com nove décimos do viário para transportar metade da demanda. Isso é criminoso, é cruel. Espero estar errado na Marginal. A ponte estaiada não durou uma semana. Foi o prazo para começar a ficar congestionada.
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Pesquisa aponta que 92% dos paulistanos aprovam faixa de ônibus

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Uma das bandeiras da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), as faixas exclusivas de ônibus parecem ter caído nas graças dos paulistanos.  Segundo pesquisa  Ibope divulgada ontem, 92% dos entrevistados aprovam os locais reservados nas vias  para circulação de veículos do transporte público municipal. 
Foto: Nelson Coelho/ Diário SP

A amostra foi feita na capital paulista entre os dias 16 e 19 deste mês, com 602 pessoas,  a pedido do Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de SP e Região). 

Do total de pessoas que responderam o levantamento, apenas 7% são contra às faixas. 

Segundo a Prefeitura, São Paulo possui 506,2 quilômetros de espaços exclusivos para os coletivos. O DIÁRIO esteve em dois deles, em diferentes regiões, e ouviu impressões de usuários de ônibus, que elogiaram o projeto, mas reclamaram do desrespeito de motoristas de carro, que insistem em invadir  as faixas para furar o congestionamento, atrasando quem está no transporte público.

Na Radial Leste, na Zona Leste, o vendedor Pedro Henrique Sanches, de 20 anos, contou como a via alterou sua rotina. “Moro na Casa Verde (Zona Norte) e demorava de meia-hora a 40 minutos para chegar na Barra Funda (Oeste). Hoje, levo só dez minutos”, elogiou.

A comerciante Adelaide Pires, 45, também aprova as faixas. “É justo, mas ainda há  carros estacionados e isso atrapalha o ônibus”, disse.

Na Freguesia do Ó, na Zona Norte, o feirante João dos Santos Gomes, 61, considera a medida necessária. “De manhã, aqui na Avenida Nossa Senhora do Ó (que dá acesso à Marginal Tietê), carros travam e os ônibus passam velozes”, disse. 

Para o diretor-executivo de Opinião Pública do Ibope, Helio Gastaldi, o resultado não é surpresa. “A pesquisa mostra aceitação maior do transporte coletivo.”

O engenheiro Horácio Figueira, especialista em transportes, considerou o resultado “arrebatador”. “Só confirma que quando se tem visão de coletivo, as coisas funcionam.  As faixas foram incorporadas à cidade.”  Para ele, as vias segregadas trazem fluxo mais harmônico, pois acabam com “entrelaçamentos”. “Somente um prefeito irresponsável desativaria as faixas.”

CICLOVIAS, NO ENTANTO, AINDA ESTÃO LONGE DE SER CONSENSO/ Perguntados sobre a viabilidade  das ciclovias e ciclofaixas espalhadas por São Paulo, outra marca da gestão Fernando Haddad (PT),  o resultado da pesquisa Ibope mostra divisão dos paulistanos.  Segundo o estudo, 51% dos entrevistados aprovam os espaços reservados para as bicicletas enquanto 44% rejeitam o projeto. 

Quando foi implantado, a iniciativa recebeu críticas de motoristas, moradores e comerciantes. Ciclistas, que enfim tiveram seus pedidos atendidos, foram só elogios.  Haddad acabou  acusado de apenas “jogar tinta vermelha no solo” e ter colocado as ciclovias em ruas onde não fluxo de bikes.

A pesquisa perguntou também sobre a importância das ciclovias na capital.  Do total de paulistanos entrevistados,  47% acham que os espaços para bikes não afetaram o deslocamento pela cidade.

“O que precisa é educação do berço. As bicicletas podem muito bem conviver com carros, pedestres e ônibus. Basta respeito”, afirmou o comerciante Valdir Teixeira, 71. Ele possui uma loja  bem em frente a uma faixa exclusiva de ônibus na Freguesia. 

Para a servente Helenice Maia, 53, as bikes já fazem parte da cidade. “É questão de se adaptar”, disse ela.  Já o empresário Aurélio Mello, 45, critica o projeto. “É só um monte de tinta vermelha. Algumas são bacanas, como a da (Avenida) Paulista, mas são poucas que provam sua utilidade.” 

A cidade tem 414,5 km de ciclovias e ciclofaixas, dos quais 317,9 km foram implantados na atual gestão.

ANÁLISE/ Flamínio Fichmann, especialista em mobilidade urbana

Acredito que a pesquisa não revela exatamente a opinião da maior parte da população. A aprovação de 92% das faixas exclusivas de ônibus me parece muito alta. As pessoas aprovam em maioria, mas não tanto. A verdade é que ninguém larga o carro para andar de ônibus em faixa exclusiva. O aumento das pessoas circulando em coletivos se deve ao Bilhete Único, então não é uma novidade. Já os números do rodízio parecem traduzir o sentimento do paulistano em relação à restrição de veículos na cidade. Considero o resultado em relação a esse indicativo razoável, porque toda ação que restringe encontra reação, oferece resistência. Mas quem é contra a ampliação pertence, provavelmente, à classe média, que é resistente em deixar os carros em casa e andar de transporte público na capital.

MUDANÇAS NO RODÍZIO SÃO RECHAÇADAS

A ampliação do rodízio municipal de veículos foi reprovada pela maioria das pessoas consultadas na pesquisa Ibope/Setcesp. 

No ano passado, após muita polêmica, o prefeito Fernando Haddad (PT ) abandonou a ideia de estender a restrição para áreas periféricas e ampliar os horários depois de até a sinalização de solo ter ficado pronta. 

Dos entrevistados, 61% são contra a extensão da restrição de carros em determinado dia da semana – dependendo do  número final da placa  – para além do chamado Centro Expandido. Já 36% declararam que são a favor da proibição em áreas maiores na cidade.

Além disso, 57% de quem participou do estudo disseram ser contrários à ampliação do horário da medida e 40% opinaram favoravelmente. A rejeição aumenta quando foi colocada a opção de o rodízio vigorar dois dias na semana – hoje a restrição é de um dia (veja na arte ao lado).  “Acho um absurdo essa ideia. Já temos o direito de ir e vir de carro caçado em determinado período da semana. Essa ampliação iria prejudicar a periferia, que usa o carro para se locomover, muitas vezes, dentro do próprio bairro”, disse o arquiteto Hélio   da Silva Vieira, de 54 anos. 

O tecnólogo Aparício de Lima Souza, 43, considera que a medida poderia aumentar ainda mais o número de carros na cidade. “Quem pode, vai tentar driblar usando carro com outra placa, tendo mais de dois veículos na garagem.” 

A pesquisa apontou ainda que a redução das velocidades é aceita  por  51% dos entrevistados. Outros  46% rejeitam a medida, outra grande polêmica do governo Fernando Haddad (PT). “Até diminuíram os acidentes, isso é inegável como melhoria,  mas é impraticável andar a 50 km/h nas marginais, por exemplo. É preciso rever excessos”, disse   o comerciante José Santos, 49.

Questionada sobre os resultados favoráveis e críticos à administração, a Prefeitura disse não comentar pesquisas de opinião. O Ibope também perguntou a intenção de votos do paulistano para a Prefeitura. 

Informações: Diário de SP
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São Paulo: Motoristas se confundem na Marginal depois das mudanças

terça-feira, 30 de março de 2010


Depois da inauguração das novas pistas, no fim de semana, os motoristas ainda não estão entendendo os novos caminhos da Marginal Tietê. Antonio começou a semana a pé. Com o trânsito carregado da marginal Tietê, ele desistiu de esperar pelo ônibus. “Não tem condições de ir de ônibus, está tudo parado”, diz. Reclamação também dos motoristas que seguiam no sentido Castello Branco, tanto pela via expressa quanto pela local. “Não tem acesso à pista nova, por isso está tudo parado.
De lá para cá eu estou há 40 minutos”, reclama o motorista. A chiadeira dos motoristas vem logo no primeiro dia útil, depois da ampliação da marginal Tietê. Foram feitos vinte e três quilômetros de pistas em cada sentido, o que significa que os carros contam com mais três faixas de cada lado. Em alguns pontos, a marginal chega a ter agora catorze faixas. A construção da pista central começou em junho do ano passado.
O primeiro trecho foi entregue em outubro. Os mais recentes, no último sábado. Prefeitura e governo do Estado prometem entregar até outubro mais quatro pontes e três viadutos. A expectativa da CET é que a velocidade média dos carros aumente 35% na marginal, agora que as novas pistas foram liberadas. O que deu para perceber é que os motoristas estão se atrapalhando para usar a nova pista.
Perto da Ponte das Bandeiras, a dificuldade é acompanhar o traçado das faixas. Perto da Ponte do Piqueri, no sentido Castello Branco, o motorista do ônibus, confuso, decidiu voltar de ré. Outros motoristas nem ligaram para os cones e passaram assim mesmo, da pista local para as novas faixas. Muita gente escolheu este caminho proibido, até a CET aparecer.
Quem precisou pegar ônibus na marginal, perto da Ponte Cruzeiro do Sul, também reclamou. “Ficou pior do que estava, porque ali era mais perto”, reclama a senhora. A Dersa informa que a sinalização da Marginal Tietê que existe hoje vai ser substituída. A definitiva só vai ficar toda pronta no fim de abril.

Fonte: SPTV 1ªEdição
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Em São Paulo, Faixa exclusiva para ônibus na marginal Tietê começa a funcionar

terça-feira, 18 de junho de 2013

A partir desta segunda-feira começa a operar a faixa exclusiva para ônibus na marginal Tietê, na capital paulista. A ativação faz parte da Operação Dá Licença Para o Ônibus, que quer priorizar a circulação do transporte coletivo, a partir da redução dos tempos de viagens de ônibus, com padrões de eficiência, conforto e segurança para os usuários do transporte público.

A nova faixa será operada à direita, em ambos os sentidos, entre as pontes das Bandeiras e Aricanduva, com extensão total de 12,7 quilômetros. Deste total, cinco quilômetros estão localizados no sentido da rodovia Castello Branco (centro) e 7,7 quilômetros estão sinalizados no sentido da rodovia Ayrton Senna (bairro). Em um primeiro momento, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) fará um trabalho de orientação na via. A partir do dia 24, a fiscalização será intensificada. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), transitar na faixa exclusiva à direita de ônibus é uma infração leve, com perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20.


A faixa está sendo implementada à direita da pista local da marginal Tietê (nas avenidas Morvan Dias de Figueiredo e Condessa Elizabeth de Robiano, que constituem a pista local da marginal, respectivamente, nos sentidos Ayrton Senna/Castello Branco e Castello Branco/Ayrton Senna), mantendo-se as outras faixas de rolamento da via liberadas para o tráfego geral. 

A exclusividade dos ônibus na nova faixa valerá de segunda à sexta-feira, das 6h às 9h, em direção ao centro (sentido rodovia Castello Branco). Das 17h às 20h, a faixa vai operar em direção ao bairro (sentido rodovia Ayrton Senna).  

Sentido Castello Branco
A alça da ponte das Bandeiras, no sentido Castello Branco para a avenida Santos Dumont, será operacionalizada exclusivamente para acesso dos ônibus no período das 6h ao meio-dia. Nos demais horários, a alça estará aberta para o tráfego geral. 

A faixa exclusiva terá início na altura da rua Francisco Fanganiello (a cerca de 300 metros após a ponte Aricanduva), sendo interrompida na proximidade com a rua Carlos J. Michelon (perto da ponte do Tatuapé) devido às entradas e saídas das pontes do Tatuapé e Jânio Quadros bem como à chegada da rodovia Presidente Dutra. Esse trecho tem 2,3 quilômetros.

Mais adiante, a faixa é retomada por mais 2,7 quilômetros, reiniciando-se 200 metros antes da rua Carmine Gaeta (essa rua está 750 metros depois da ponte Jânio Quadros) e prosseguindo até a ponte Cruzeiro do Sul. Somando-se os dois trechos, há 5 quilômetros de faixa exclusiva para transporte coletivo no sentido Castello Branco da marginal Tietê, das 6h às 9h de segunda à sexta-feira. 

Foto: Marcos Bezerra / Futura Press
Informações: Portal Terra
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São Paulo inaugura obras para 'desafogar' o trânsito na capital

segunda-feira, 29 de março de 2010


Uma série de inaugurações no setor de transportes deve melhorar o trânsito na cidade de São Paulo a partir desta semana. Após a liberação de novos trechos na Marginal Tietê neste fim de semana, o trânsito na capital paulista deve se beneficiar da inauguração do trecho sul do Rodoanel. Para as próximas semanas, ainda está prevista a abertura de duas estações da nova linha Amarela do do Metrô.
  • Com a liberação do trânsito na nova pista da Marginal Tietê no fim de semana, a via mais importante da capital paulista, com fluxo diário de 350 mil automóveis, 70 mil caminhões e 45 mil motocicletas, tem agora três pistas com onze faixas de rolamento ao todo.
    Apesar disso, o primeiro dia útil com novas faixas foi um pouco complicado para os motoristas. Alguns trechos ainda não foram entregues e outros não são usados pelo desconhecimento dos motoristas e pela sinalização precária.

Para melhorar a adaptação dos motoristas à nova pista, a Secretaria de Transportes Metropolitanos (SMT) divulgou novas medidas para o tráfego na região e melhorar qualidade de espaço para o transporte coletivo.
  • Ônibus - Com o aumento no número de faixas, a SMT estabeleceu que a faixa mais à direita da Marginal Tietê, em toda a sua extensão e em ambos os sentidos, será destinada preferencialmente aos ônibus. Desse modo, ela só deverá ser utilizada pelos demais veículos no momento em que entram na Marginal Tietê ou que dela saem.
Motocicletas - Outra medida, que já havia sido anunciada na última semana, trata da circulação de motocicletas. Por ser a principal avenida da cidade, a Marginal Tietê também é a via que registra o maior número de acidentes e de mortes no trânsito. No ano passado, os acidentes na Marginal Tietê deixaram 50 vítimas fatais.

E segundo a SMT, apesar de serem apenas 13% do total de veículos que circulam na Marginal, as motocicletas estão envolvidas em mais da metade dos acidentes fatais. Por isso, com a nova pista, a secretaria restringiu a circulação das motos às pistas central e local, não podendo circular mais na pista expressa. Ao trafegar apenas nas vias local e central, as motos terão velocidade máxima permitida de 70 km/h.
Veículos pesados - Os veículos pesados também só poderão circular em velocidade máxima permitida de até 70 km/h, mesmo se estiver na pista expressa, onde a velicidade máxima é de 90 km/h.

Fonte: Ultimo Segundo
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Multa por invadir faixa de ônibus em São Paulo cresce 74% em janeiro

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Apesar de o debate em torno das faixas exclusivas de ônibus ter ganhado destaque em 2013, ainda é grande o número de motoristas que as invadem nas vias paulistanas. Segundo dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), as multas aumentaram 74%, em janeiro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Foram registradas 70.442 infrações - uma média de 129 multas por km de faixa ou corredor em São Paulo - ante 40.555 em janeiro de 2013.

Proporcionalmente, no entanto, as autuações por km diminuíram: em janeiro do último ano, quando a cidade tinha 122,1 km de faixas (contra 433,5 km no primeiro mês deste ano), houve 173 infrações anotadas a cada km de faixa ou corredor.

Nos últimos 12 meses, 316,4 km desse dispositivo foram instalados por toda a capital paulista, tornando-se uma das principais apostas do primeiro ano da gestão Fernando Haddad (PT) para a área de mobilidade. Avenidas importantes, como a Paulista, a Radial Leste e a Marginal do Tietê ganharam o mecanismo em horários mais movimentados da semana. A quantidade de corredores se manteve estável em 111,1 km de um ano para o outro.

Impacto

Nem todos os motoristas de carro apoiam as faixas, alegando piora nos congestionamentos - a lentidão média no pico da tarde na cidade subiu de 80 km em janeiro de 2013 para 102 km no mês passado.

É o caso do chefe de produção Tiago Rosalino, de 31 anos, morador do Parque do Carmo, na zona leste. "A gente pega umas avenidas com muito trânsito, fica parado e não passa nenhum ônibus na faixa", diz o motorista.

Já o programador Hélio Barbosa, de 32 anos, morador da Bela Vista, na região central, apoia as faixas, mas reclama da fiscalização. "Estava circulando na faixa de ônibus em um domingo e fui multado." Ele entrou com um recurso, que foi negado, e agora está esperando uma decisão em segundo grau. A multa para quem desrespeita a faixa é de R$ 53,20, além de três pontos na carteira de habilitação.

Mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo, Horácio Augusto Figueira rebate a crítica comum de que as faixas de ônibus aparentemente vazias são um sinal de que estão sendo mal aproveitadas. "Se cada ônibus na faixa tiver um intervalo de até dois minutos, podem passar 40 ônibus por hora, com 1,2 mil passageiros, o que já é mais do que uma faixa de automóvel, que por hora leva até mil pessoas."

Informações: Agência Estado

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Marginal Pinheiros ganha na segunda outro trecho de faixa para ônibus

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Um novo trecho de faixa exclusiva para ônibus na Marginal Pinheiros começa a funcionar a partir desta segunda-feira (8) em São Paulo. O trecho estará reservado aos coletivos nos horários de pico do trânsito, de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h e das 17h até as 20h.

A faixa será implantada nas avenidas Alcides Sangirardi, Marginal Pinheiros e Major Sylvio de Magalhães Padilha (pista local da Marginal), no sentido Interlagos, entre a Ponte Engenheiro Ary Torres e o acesso à Avenida João Dias, com 5,8 km de extensão.

O primeiro trecho da faixa exclusiva começou a funcionar nesta segunda-feira (1º) entre a Rua Professor Leme da Fonseca e a Avenida Interlagos, com extensão de 3,6 km no sentido Interlagos. Já no sentido da Rodovia Castello Branco, opera entre a Avenida Interlagos e a Avenida Mário Lopes Leão, com extensão de 4,2 km. O horário de funcionamento é o mesmo.
Anteriormente, os ônibus que utilizavam a  Marginal Pinheiros circulavam por qualquer faixa, disputando espaço com os carros e veículos pesados. Desde o começo do ano, a cidade ganhou mais de 60 km de faixas exclusivas, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Outro trecho tem previsão de entrar em funcionamento a partir de 15 de julho na Avenida das Nações Unidas, sentido Rodovia Castello Branco, entre a Avenida Mário Lopes Leão e a Ponte Ary Torres, com aproximadamente 7,4 km de extensão. O cronograma pode sofrer alterações.

Marginal Tietê
Em 17 de junho, a Marginal Tietê também ganhou 12,7 km de faixas exclusivas para ônibus. A exclusividade das 30 linhas de ônibus que circulam no local valerá de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h em direção ao Centro, e das 17h às 20h em direção ao bairro.

Ônibus fretados também podem circular nas faixas exclusivas recém-criadas nas marginais Tietê e Pinheiros, de acordo com a Secretaria Municipal de Transportes. No horário de maior movimento nas vias, cerca de 210 veículos desse tipo circulam pela manhã e 250 ao fim do dia.

Num primeiro momento, a CET fará um trabalho de orientação na via, com ênfase educativa, sem registro de autuações. A fiscalização será iniciada quando os usuários estiverem adaptados, sendo informados previamente por meio de faixas. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), transitar na faixa exclusiva à direita de ônibus é uma infração leve, com perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20.

Informações: G1 São Paulo
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São Paulo: Marginal Tietê terá faixa para ônibus

quarta-feira, 5 de maio de 2010


A SPtrans, empresa que gerencia o transporte público na capital, vai oficializar uma faixa preferencial para ônibus em toda a extensão da Marginal do Tietê, nos dois sentidos da pista local, o que não havia antes da ampliação.

A faixa preferencial vai ser finalizada, segundo a Prefeitura, quando toda sinalização da marginal estiver concluída, o que está previsto para o final de agosto, segundo informou ontem a Dersa, empresa do governo estadual responsável pela obra e pela sinalização.
As placas informando a inclusão da faixa destinada ao transporte coletivo já estão instaladas em alguns trechos da marginal, mas os motoristas ouvidos pela reportagem parecem desconhecer o real significado delas.
De acordo com a SPTrans, os motoristas de veículos particulares podem utilizar a faixa preferencial, mas o que se espera com a demarcação é que os condutores tenham bom senso e só utilizem a faixa da direita da pista local para fazer a conversão ou onde houver interseção com outra via, deixando o espaço para os ônibus.
“Nem vi a placa indicando a faixa preferencial. E olha que passo aqui de duas vezes por dia”, disse a representante comercial Elisete Serrano, de 56 anos.
  • NÚMEROS - Por dia, transitam pela Marginal do Tietê ao menos 54 linhas de ônibus municipais e 83 linhas intermunicipais, transportando 370 mil passageiros. A via também recebe uma grande quantidade de fretados diariamente. Nos trechos mais carregados da marginal, entre a Via Dutra e Ponte das Bandeiras, estima-se que transitem 250 ônibus por hora.
    A vendedora Marcela Taira, de 26 anos, repetiu o discurso dos outros motoristas e disse que não percebeu a existência das novas sinalizações. “Nunca reparei”, afirmou ela, que também dirige mais de uma vez por dia na via.
    Apesar de reconhecer que a população tende a desrespeitar inicialmente a faixa preferencial, o representante comercial Carlos Cunha, de 47 anos, avalia que a medida beneficiará o trânsito. “Todos temos que contribuir para um trânsito melhor. O grande problema é fazer a população respeitar a nova medida”, disse.
    Quando anunciou a intenção de criar a faixa preferencial, em março de 2009, a Secretaria Municipal de Transportes justificou a medida como forma de tornar a viagem de ônibus mais rápida.

EDUCAÇÃO - Para o arquiteto e urbanista Cândido Malta Filho, a educação no trânsito é uma tarefa considerada difícil. Malta, que também é professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP), avalia que as pessoas só costumam seguir determinações se forem multadas. “A educação vinda pelo bolso é muito mais fácil.”
A nova pista central da marginal ajudou a reduzir em 44% o índice de lentidão na via, segundo medição da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Com a diminuição nos congestionamentos, a CET estima que 30 mil carros voltaram a usar a via.

  • QUEM TRAFEGAR PELO ESPAÇO NÃO SERÁ MULTADO - A faixa preferencial é destinada aos ônibus, mas quem trafegar por essa pista não será autuado. Já as faixas exclusivas, os corredores de ônibus espalhados pela cidade, são exclusivas dos ônibus ou táxis, que têm permissão para usá-los só com passageiro. Os corredores podem ser instalados na mão contrária à da via, o que não ocorre com as preferenciais.

Fonte: ZAP carros
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CET São Paulo já multa invasor de faixa exclusiva

terça-feira, 25 de junho de 2013

A fiscalização para quem invadir as novas faixas exclusivas para ônibus na Marginal do Tietê começou nesta segunda-feira, 24. Motoristas que desrespeitarem a delimitação receberão multa leve de R$ 53,20 e 3 pontos na carteira nacional de habilitação (CNH).O novo sistema foi adotado há uma semana em 12,7 km da via, uma das principais da cidade de São Paulo, mas até agora só valeu em caráter de operação assistida. A faixa exclusiva funciona das 6 às 9 horas no sentido Rodovia Castelo Branco. À tarde, a medida vigorará no sentido oposto, das 17h às 20h. Em ambas as direções, a restrição ocorre na pista local, na faixa da direita, entre as Pontes das Bandeiras e Aricanduva.

Além dos 2,4 mil marronzinhos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), 690 agentes da São Paulo Transporte (SPTrans) já estão aptos a multar invasão de faixa de ônibus. No total, 14 fiscais da SPTrans acompanhavam as primeiras horas de funcionamento da medida na semana passada. Faixas de pano alertando os motoristas estavam espalhadas pelas pontes da marginal. Além disso, placas com a restrição e a sinalização horizontal já estavam instaladas ao longo da via.


O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, disse na semana passada que a Marginal do Pinheiros e a Avenida Paulista estão na lista das próximas vias a receber a faixa exclusiva de ônibus. "Pela primeira vez, nós estamos criando uma medida corajosa, audaciosa, de dizer claramente: ?Na cidade de São Paulo, e nas duas marginais, nós vamos priorizar o transporte coletivo."

Desafio

Na Pinheiros, ela ficará entre as Pontes Cidade Jardim e João Dias. Já no eixo da Paulista a faixa exclusiva ocupará ainda as Avenidas Doutor Arnaldo e Bernardino de Campos e a Rua Domingos de Morais. "O problema na cidade não é a falta de ônibus, é a organização, a distribuição e a velocidade. Vamos sair de 13 km/h para 20 km/h. Assim, você tem mais ônibus no viário e beneficia mais passageiros. Esse é o desafio da Prefeitura", disse Tatto.

Informações: Diário do Grande ABC
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Mobilidade Urbana: São Paulo X Tóquio, em São Paulo apenas 46% usam o Transporte público todos os dias e em Tóquio, 90% usam transporte coletivo

segunda-feira, 11 de outubro de 2010


O melhor de percorrer Tóquio, no Japão, é não ter de se preocupar com problemas de locomoção, seja a pé, trem, metrô ou carro. E conseguir isso em uma cidade tão populosa quanto São Paulo, com 12 milhões de habitantes, só foi possível graças ao investimento em transporte público e planejamento urbano contínuo, que inclui melhoria do sistema viário. Diariamente, 90% da população utiliza o transporte coletivo.
O tema foi discutido durante reunião entre representantes do Departamento de Trânsito da capital japonesa e da Prefeitura de São Paulo, ontem de manhã. O encontro, que contou com a participação do deputado federal Walter Ioshi, faz parte da missão oficial cujo objetivo é promover o intercâmbio de experiências na área de administração pública, promovida pela Secretaria de Relações Internacionais de São Paulo, que também levou para o Japão eventos para comemorar o Centenário da Imigração Japonesa no Brasil.
Com 621 quilômetros quadrados, a área metropolitana de Tóquio corresponde a 10% da área habitacional e populacional do Japão, pela qual circulam 4,6 milhões de veículos. Depois de um histórico de investimento em transporte público sobre trilhos, a cidade, agora, investe para melhorar a malha viária e evitar congestionamentos. Outras medidas, como a pintura de faixas que indicam a proibição de estacionamentos nas principais vias, também foram adotadas. Em Tóquio, tais medidas são respeitadas pela população e se somam aos projetos de expansão, tanto de vias quanto de trens e metrô.
A experiência de Tóquio mostrou que o investimento em transporte público, ao longo de décadas, é a única solução para os congestionamentos, problema que aflige São Paulo, que possui uma frota de 6 milhões de veículos e tem apenas 61 quilômetros de metrô e 270 de trens. Para minimizar o problema, foi adotado o rodízio de caminhões.Rodízio " Segundo o diretor sênior da Divisão de Infra-Estrutura Urbana de Tóquio, Kimi Masu, a possibilidade de restringir a circulação em Tóquio só ocorreria se os planos de expansão de vias e da rede sobre trilhos, em andamento, não surtirem efeito.
De configuração mais organizada, Tóquio não tem problemas com o tráfego de caminhões, já que a carga e descarga é feita dentro dos estacionamentos das empresas, até as 22h. "Quando o estabelecimento não possui área para estacionar, a carga e descarga é feita em um estacionamento próximo, que é gratuito, durante 30 minutos", explicou o diretor.
Segundo ele, um plano de expansão viária e ferroviária iniciado na década de 80 tem prazo de conclusão em 2015. Neste período, a meta é aumentar a malha viária, atualmente de 1.809 quilômetros, para 3.215 quilômetros, número que corresponde apenas a vias de mais de 16 metros de largura.
O plano prevê aumento da velocidade média em 5 quilômetros/h para aumentar os atuais 18,8 km/h. A prioridade, segundo ele, é concluir os anéis viários e vias expressas, com projetos de avenidas subterrâneas e também investir em sistema de linhas de trens elevados, o que diminui os custos e permite espaço para a construção de mais ruas. As intervenções serão feitas com recursos da iniciativa privada, que arca com 14%, e do governo, que responde pela maior parte do bolo.
O investimento pesado na malha viária vai se equiparar ao eficiente sistema de trens e metrôs que a cidade já oferece, que soma mais de 940 quilômetros. Este ano, será concluída uma linha que ligará a província de Chiba a Tóquio. "Em uma das linhas inauguradas temos trens operados por computador. E a rede, que foi construída em nível elevado, tem em sua composição o uso de borracha, para que a movimentação dos trens não cause poluição sonora", disse Masu.
Segundo o diretor, a rede sobre trilhos é usada por 90% da população diariamente. "O tempo de viagem pela rede metroferroviária cai de 60 minutos para 20 minutos, comparado ao uso do veículo", disse Masu.
Fonte: Walter Ihoshi
Video: Bom Dia Brasil
  • O Lado de São Paulo
O Movimento Nossa São Paulo lançou em Setembro do ano passado a terceira edição da pesquisa inédita e exclusiva realizada em parceria com o Ibope sobre Mobilidade em São Paulo. A pesquisa abordou diversos aspectos relativos à locomoção na cidade em perguntas como: Quanto tempo você leva para se deslocar todos os dias para sua atividade principal? Caso houvesse uma boa oferta de transporte público, você deixaria de usar o carro? Com que frequência utiliza transporte público? E bicicleta? Os entrevistados também responderam perguntas que abordam temas polêmicos e recentes, como a opinião sobre a restrição aos fretados, a ampliação da Marginal Tietê e a liberação do serviço de mototáxi. Veja os resultados da pesquisa
Veja a repercussão na mídia Algumas conclusões de 2009, comparadas com os resultados de 2008: - Cresce 13 porcentuais, em um ano, o número de paulistanos com carros - Passou de 37% (em 2008) para 50% (em 2009) o total de entrevistados que afirmam possuir um ou mais veículos em casa. Dos que possuem carro atualmente, 37% compraram nos últimos 12 meses. - Cresce também a disposição dos paulistanos em deixar o carro e usar o transporte público – permanece em 43% o percentual dos que “com certeza” deixariam de usar o carro caso houvesse uma boa alternativa de transporte e aumentou de 24% para 35% os que “provavelmente deixariam”. - População se divide quanto à proibição dos fretados – 47% dos entrevistados são a favor da medida e 51%, contrários. - Também é dividida a opinião quanto à liberação de mototáxi na cidade – 50% são a favor e 48%, contrários. Mas, 57% afirmaram que não utilizariam o serviço, caso fosse liberado, e 37% disseram que utilizariam. - Maioria é a favor da ampliação da Marginal Tietê, mas, se pudesse escolher, optaria por investir os recursos no transporte coletivo – 89% dos entrevistados concordaram com a criação de novas pistas na Marginal Tietê. Porém, para 56% das pessoas o dinheiro utilizado na obra deveria ser utilizado para ampliar linhas de metrô e trem e em corredores de ônibus. - A Saúde continua sendo o problema mais grave de São Paulo. Educação está em segundo lugar – Passou de 53% (2008) para 65% (2009) o percentual de entrevistados que consideram a saúde como o mais grave problema da cidade. Neste ano, ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente, Educação e Trânsito. No ano passado, a ordem era: Saúde, Desemprego e Trânsito. - A população de São Paulo está totalmente insatisfeita com o trânsito – a nota média para a situação do trânsito na cidade, de 1 a 10, está em 3,0. Para 47% dos entrevistados, o trânsito é considerado “péssimo”. - A poluição na cidade é um problema muito grave ou grave para 92% dos entrevistados. - O paulistano desperdiça, em média, 2h43 todos os dias no trânsito. - Cresce o número de usuários do transporte público – aumentou o percentual dos que utilizam, todos os dias, ônibus (de 20% para 28%), metrô (6% para 13%) e trem (3% para 5%). E é praticamente o mesmo o percentual dos que usam carro todos os dias ou quase todos os dias: 29%. - A maioria ainda é a favor do rodízio de dois dias - 52% dos entrevistados são a favor do rodízio de 2 dias em São Paulo – entre os que utilizam carro, o percentual cai para 44%. - A maioria é contrária à criação do pedágio urbano – 26% são a favor. Entre os usuários diários de carro, esse percentual sobe para 29%. - Os carros, caminhões e ônibus são os principais responsáveis pelo aquecimento global (65%), seguidos pelas indústrias (64%) e pelo desmatamento (55%). - Tempo de espera nos pontos ou terminais e a lotação nos ônibus em São Paulo pioraram no último ano. Para 44% dos usuários de ônibus o tempo de espera pelos ônibus aumentou em relação há um ano e, para 50% dos usuários, os ônibus estão mais lotados. (Os indicadores estão entre os previstos na Lei 14.173, regulamentada em 2006, que determina à Prefeitura o fornecimento de indicadores de desempenho relativos à qualidade dos serviços públicos) - Para 67% do total de entrevistados na pesquisa, os investimentos feitos para melhorar a circulação na cidade deveriam priorizar “o transporte coletivo, com ampliação e modernização das linhas de metrô, trem e ônibus”. Apenas 10% dos pesquisados disseram que os investimentos deveriam priorizar o “transporte particular, com a construção e ampliação de avenidas, pontes e viadutos”. - 40% dos entrevistados que afirmam utilizar carro estão dispostos a deixá-lo em casa e usar transporte público, bicicleta ou pegar carona. E 22% já fazem isso regularmente. 25% não estão dispostos a fazê-lo. - 41% disseram estar dispostos a trocar o carro por um menos potente mas que polua menos. 8% já o fazem e 25% não estão dispostos a fazê-lo.
Fonte: Nossa São Paulo

Video: Jornal A Gazeta
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Mobilidade Urbana: São Paulo X Tóquio, em São Paulo apenas 46% usam o Transporte público todos os dias e em Tóquio, 90% usam transporte coletivo

sábado, 3 de abril de 2010


O melhor de percorrer Tóquio, no Japão, é não ter de se preocupar com problemas de locomoção, seja a pé, trem, metrô ou carro. E conseguir isso em uma cidade tão populosa quanto São Paulo, com 12 milhões de habitantes, só foi possível graças ao investimento em transporte público e planejamento urbano contínuo, que inclui melhoria do sistema viário. Diariamente, 90% da população utiliza o transporte coletivo.

O tema foi discutido durante reunião entre representantes do Departamento de Trânsito da capital japonesa e da Prefeitura de São Paulo, ontem de manhã. O encontro, que contou com a participação do deputado federal Walter Ioshi, faz parte da missão oficial cujo objetivo é promover o intercâmbio de experiências na área de administração pública, promovida pela Secretaria de Relações Internacionais de São Paulo, que também levou para o Japão eventos para comemorar o Centenário da Imigração Japonesa no Brasil.

Com 621 quilômetros quadrados, a área metropolitana de Tóquio corresponde a 10% da área habitacional e populacional do Japão, pela qual circulam 4,6 milhões de veículos. Depois de um histórico de investimento em transporte público sobre trilhos, a cidade, agora, investe para melhorar a malha viária e evitar congestionamentos. Outras medidas, como a pintura de faixas que indicam a proibição de estacionamentos nas principais vias, também foram adotadas. Em Tóquio, tais medidas são respeitadas pela população e se somam aos projetos de expansão, tanto de vias quanto de trens e metrô.

A experiência de Tóquio mostrou que o investimento em transporte público, ao longo de décadas, é a única solução para os congestionamentos, problema que aflige São Paulo, que possui uma frota de 6 milhões de veículos e tem apenas 61 quilômetros de metrô e 270 de trens. Para minimizar o problema, foi adotado o rodízio de caminhões.Rodízio " Segundo o diretor sênior da Divisão de Infra-Estrutura Urbana de Tóquio, Kimi Masu, a possibilidade de restringir a circulação em Tóquio só ocorreria se os planos de expansão de vias e da rede sobre trilhos, em andamento, não surtirem efeito.

De configuração mais organizada, Tóquio não tem problemas com o tráfego de caminhões, já que a carga e descarga é feita dentro dos estacionamentos das empresas, até as 22h. "Quando o estabelecimento não possui área para estacionar, a carga e descarga é feita em um estacionamento próximo, que é gratuito, durante 30 minutos", explicou o diretor.

Segundo ele, um plano de expansão viária e ferroviária iniciado na década de 80 tem prazo de conclusão em 2015. Neste período, a meta é aumentar a malha viária, atualmente de 1.809 quilômetros, para 3.215 quilômetros, número que corresponde apenas a vias de mais de 16 metros de largura.

O plano prevê aumento da velocidade média em 5 quilômetros/h para aumentar os atuais 18,8 km/h. A prioridade, segundo ele, é concluir os anéis viários e vias expressas, com projetos de avenidas subterrâneas e também investir em sistema de linhas de trens elevados, o que diminui os custos e permite espaço para a construção de mais ruas. As intervenções serão feitas com recursos da iniciativa privada, que arca com 14%, e do governo, que responde pela maior parte do bolo.

O investimento pesado na malha viária vai se equiparar ao eficiente sistema de trens e metrôs que a cidade já oferece, que soma mais de 940 quilômetros. Este ano, será concluída uma linha que ligará a província de Chiba a Tóquio. "Em uma das linhas inauguradas temos trens operados por computador. E a rede, que foi construída em nível elevado, tem em sua composição o uso de borracha, para que a movimentação dos trens não cause poluição sonora", disse Masu.

Segundo o diretor, a rede sobre trilhos é usada por 90% da população diariamente. "O tempo de viagem pela rede metroferroviária cai de 60 minutos para 20 minutos, comparado ao uso do veículo", disse Masu.

Fonte: Walter Ihoshi




Video: Bom Dia Brasil
  • O Lado de São Paulo
O Movimento Nossa São Paulo lançou em Setembro do ano passado a terceira edição da pesquisa inédita e exclusiva realizada em parceria com o Ibope sobre Mobilidade em São Paulo. A pesquisa abordou diversos aspectos relativos à locomoção na cidade em perguntas como: Quanto tempo você leva para se deslocar todos os dias para sua atividade principal? Caso houvesse uma boa oferta de transporte público, você deixaria de usar o carro? Com que frequência utiliza transporte público? E bicicleta?
Os entrevistados também responderam perguntas que abordam temas polêmicos e recentes, como a opinião sobre a restrição aos fretados, a ampliação da Marginal Tietê e a liberação do serviço de mototáxi.
Veja os resultados da pesquisa
Veja a repercussão na mídia
Algumas conclusões de 2009, comparadas com os resultados de 2008:
- Cresce 13 porcentuais, em um ano, o número de paulistanos com carros - Passou de 37% (em 2008) para 50% (em 2009) o total de entrevistados que afirmam possuir um ou mais veículos em casa. Dos que possuem carro atualmente, 37% compraram nos últimos 12 meses.
- Cresce também a disposição dos paulistanos em deixar o carro e usar o transporte público – permanece em 43% o percentual dos que “com certeza” deixariam de usar o carro caso houvesse uma boa alternativa de transporte e aumentou de 24% para 35% os que “provavelmente deixariam”.
- População se divide quanto à proibição dos fretados – 47% dos entrevistados são a favor da medida e 51%, contrários.
- Também é dividida a opinião quanto à liberação de mototáxi na cidade – 50% são a favor e 48%, contrários. Mas, 57% afirmaram que não utilizariam o serviço, caso fosse liberado, e 37% disseram que utilizariam.
- Maioria é a favor da ampliação da Marginal Tietê, mas, se pudesse escolher, optaria por investir os recursos no transporte coletivo – 89% dos entrevistados concordaram com a criação de novas pistas na Marginal Tietê. Porém, para 56% das pessoas o dinheiro utilizado na obra deveria ser utilizado para ampliar linhas de metrô e trem e em corredores de ônibus.
- A Saúde continua sendo o problema mais grave de São Paulo. Educação está em segundo lugar
– Passou de 53% (2008) para 65% (2009) o percentual de entrevistados que consideram a saúde como o mais grave problema da cidade. Neste ano, ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente, Educação e Trânsito. No ano passado, a ordem era: Saúde, Desemprego e Trânsito.
- A população de São Paulo está totalmente insatisfeita com o trânsito – a nota média para a situação do trânsito na cidade, de 1 a 10, está em 3,0. Para 47% dos entrevistados, o trânsito é considerado “péssimo”.
- A poluição na cidade é um problema muito grave ou grave para 92% dos entrevistados.
- O paulistano desperdiça, em média, 2h43 todos os dias no trânsito.
- Cresce o número de usuários do transporte público – aumentou o percentual dos que utilizam, todos os dias, ônibus (de 20% para 28%), metrô (6% para 13%) e trem (3% para 5%). E é praticamente o mesmo o percentual dos que usam carro todos os dias ou quase todos os dias: 29%.
- A maioria ainda é a favor do rodízio de dois dias - 52% dos entrevistados são a favor do rodízio de 2 dias em São Paulo – entre os que utilizam carro, o percentual cai para 44%.
- A maioria é contrária à criação do pedágio urbano – 26% são a favor. Entre os usuários diários de carro, esse percentual sobe para 29%.
- Os carros, caminhões e ônibus são os principais responsáveis pelo aquecimento global (65%), seguidos pelas indústrias (64%) e pelo desmatamento (55%).
- Tempo de espera nos pontos ou terminais e a lotação nos ônibus em São Paulo pioraram no último ano. Para 44% dos usuários de ônibus o tempo de espera pelos ônibus aumentou em relação há um ano e, para 50% dos usuários, os ônibus estão mais lotados. (Os indicadores estão entre os previstos na Lei 14.173, regulamentada em 2006, que determina à Prefeitura o fornecimento de indicadores de desempenho relativos à qualidade dos serviços públicos)
- Para 67% do total de entrevistados na pesquisa, os investimentos feitos para melhorar a circulação na cidade deveriam priorizar “o transporte coletivo, com ampliação e modernização das linhas de metrô, trem e ônibus”. Apenas 10% dos pesquisados disseram que os investimentos deveriam priorizar o “transporte particular, com a construção e ampliação de avenidas, pontes e viadutos”.
- 40% dos entrevistados que afirmam utilizar carro estão dispostos a deixá-lo em casa e usar transporte público, bicicleta ou pegar carona. E 22% já fazem isso regularmente. 25% não estão dispostos a fazê-lo.
- 41% disseram estar dispostos a trocar o carro por um menos potente mas que polua menos. 8% já o fazem e 25% não estão dispostos a fazê-lo.

Fonte: Nossa São Paulo

Video: Jornal A Gazeta
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