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Curitiba tem mais ciclovias que a soma de São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Os 120 quilômetros de ciclovias de Curitiba superam a soma da malha cicloviária de três grandes capitais brasileiras: Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte.  Na infraestrutura para o trânsito de bicicletas, a capital paranaense está à frente de São Paulo, que tem 47,2 km de ciclovias, Belo Horizonte com seus 30 km e Porto Alegre, com 7,8 quilômetros.

Para se chegar a um número equivalente à quilometragem de pistas para bicicletas implantadas em Curitiba é necessário somar as malhas cicloviárias de Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte e incluir na conta os 36,9 quilômetros existentes em Florianópolis.
O resultado da somatória é 121,9 km de vias para bicicletas considerando o que existe nas capitais gaúcha, paulista, mineira e catarinense, número praticamente igual ao que Curitiba, sozinha, oferece aos seus habitantes. O cálculo leva em conta a malha cicloviária implantada nessas capitais, sem considerar o que está em obras.

Incluindo na conta as ciclovias em obras nessas cidades, Curitiba ainda tem a maior extensão em vias cicláveis na comparação direta entre as capitais. Em Porto Alegre, por exemplo, são 7,8 km de ciclovias implantadas e 9,4 km em implantação até 2012. Em São Paulo existem 47,2 km de ciclovias de uso restrito a bicicletas, 15 quilômetros das chamadas rotas de bicicletas e 45 km de ciclofaixas de lazer que funcionam aos domingos e feriados. Belo Horizonte tem 30 km implantados e 15 km de ciclovias em obras e Florianópolis tem 36,9 km de ciclovias.

Mais 22,5 km - Curitiba tem mais 22,5 quilômetros de infraestrutura cicloviária em implantação. A maior obra de ciclovia em construção no momento está na Avenida Fredolin Wolf, com 7,6 km, nos bairros Santa Felicidade, São João e Pilarzinho. Esta ciclovia compartilhada vai ser ligada à da Avenida Toaldo Túlio, cuja revitalização foi entregue em fevereiro, com 5,5 km de ciclovia. Assim, neste eixo, será possível ir de bicicleta desde a BR 277, no Orleans, até o Pilarzinho, passando por Santa Felicidade.

Já a Urbs lançou edital de licitação para ocupação e exploração de seis bicicletários em diferentes pontos de Curitiba: Parque São Lourenço, Centro Cívico, Santa Quitéria, Carmo, Pinheirinho e Jardim Botânico.

E em janeiro a Prefeitura fará a licitação para implantação de 20 novos paraciclos. O modelo dos estacionamentos públicos de bicicletas foi aprovado pela Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu.

Em novembro, a Prefeitura vai começar as obras da primeira ciclofaixa da cidade, na Avenida Marechal Floriano Peixoto. A pista exclusiva para ciclistas, ao lado da canaleta do expresso, terá cor diferenciada, sinalização especial e iluminação.

A ciclofaixa da Marechal vai ligar o Terminal do Carmo ao viaduto da Linha Verde, na antiga BR 116. São 4 km de sentido Bairro/Centro e mais 4 km de sentido Centro/Bairro. No ano que vem, a ciclofaixa será ampliada até a divisa com São José dos Pinhais.

Mais 400 Km - Curitiba tem a segunda maior malha cicloviária rede do País, atrás somente do Rio de Janeiro. Porto Alegre, cidade do porte de Curitiba, tem apenas 7,8 km de ciclovias. A meta de Porto Alegre é chegar a 40 km de ciclovias até a Copa de 2014. Até lá, Curitiba deve ter uma infraestrutura cicloviária de mais de 400 km.

Entre os locais que terão mais ciclovias estão a Linha Verde Norte, que está sendo ampliada do Jardim Botânico ao Atuba. Assim, a Linha Verde completa terá 20 km de ciclovias, do Contorno Sul ao Atuba.

A Avenida das Torres, que será revitalizada para a Copa, ganhará 10 km de ciclovias. O primeiro trecho da Linha Azul do Metrô Curitibano, entre a CIC/Sul e Centro da cidade, também abrirá espaço para bicicletas, já que as canaletas do expresso darão lugar a um parque linear com ciclovia num trecho de 13 km. As 13 estações de embarque e desembarque do metrô terão estacionamentos para bicicletas.
Ao largo das bacias do Barigui, Ribeirão dos Padilhas, Iguaçu, Atuba e Vila Formosa, a prefeitura vai implantar mais 14 quilômetros de ciclovias.

Capilaridade - Os 120 quilômetros da malha cicloviária já implantada em Curitiba conectam a cidade de ponta a ponta. São ligações que vão do bairro Cachoeira, no extremo Norte ao Pinheirinho, no Sul, ou do Capão da Imbuia, no Leste ao Orleans, no Oeste.

Para aumentar ainda mais as conexões cicloviárias, a Prefeitura está construindo novas vias para o trânsito de bicicletas, entre ciclovias, ciclofaixas, e calçadas compartilhadas. Gradativamente a malha cicloviária curitibana está sendo ampliada para atingir, ao longo dos anos, a meta de 400 quilômetros prevista no Plano Diretor Cicloviário.

Uma dessas novas conexões é a ciclofaixa da avenida Marechal Floriano Peixoto, que terá um total de oito quilômetros (4 km em casa sentido), desde viaduto da Linha Verde até a divisa com São José dos Pinhais. O primeiro trecho será iniciado em novembro.

Quem usar a ciclofaixa da Marechal no sentido Centro, por exemplo, poderá acessar também a ciclovia compartilhada da Rua Aluizio Finzetto, seguindo pelas ruas João Negrão, Conselheiro Laurindo, Mariano Torres para chegar à área central. Seguindo adiante, o ciclista poderá ir até a Barreirinha pelas ciclovias já existentes, passando pelo Passeio Público e o Parque São Lourenço.

A ciclofaixa será toda pintada em vermelho, terá sinalização especial e vai separar ciclistas dos motoristas. A outra etapa, da ligação até o limite da cidade com São José dos Pinhais, será feita com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a Copa.

Mais de 30 km de ciclovias com obras da Copa e Metrô

O Ippuc está projetando ainda a implantação de 10 quilômetros de infraestrutura cicloviária na avenida Comendador Franco (avenida das Torres). As obras integram o pacote de requalificação do Corredor Aeroporto/Rodoferroviária, financiado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa 2014.

Previsto no Plano Diretor, o projeto para esse eixo prevê a implantação de infraestrutura cicloviária nos dois lados da avenida das Torres, com sentidos opostos, totalizando 20 quilômetros no trecho até a divisa com São José dos Pinhais.

O primeiro trecho da Linha Azul do Metrô Curitibano, entre a CIC/Sul e Centro da cidade, também abrirá espaço para bicicletas. Parte das canaletas do eixo Pinheirinho/Santa Cândida serão transformadas em ciclovia, num trecho de quase 13 quilômetros.

As 13 estações de embarque e desembarque do metrô terão estacionamentos para bicicletas. Assim, quem estiver pedalando na ciclovia e quiser continuar o deslocamento usando o metrô poderá guardar a “magrela” dentro de uma estação.

O parque linear do Barigui também terá uma ciclovia com cerca de 10 quilômetros, ligando a CIC ao bairro Santo Inácio.

Malha cicloviária nas capitais

Rio de Janeiro - 240 quilômetros de ciclovias.

Curitiba – 120 quilômetros de ciclovias implantadas (22,5 km em construção em 2011); 4 km de Ciclofaixas de Lazer e 43 km projetados, que incluem as obras do eixo Aeroporto/Rodoferroviária e do Metrô Curitibano).

São Paulo – 47,2 km de ciclovias implantadas, 45 km de ciclofaixa de lazer; 15 km de rotas de bicicleta (faixa compartilhada com veículos).

Porto Alegre – 7,8 km de ciclovias implantadas e 9,4 km em construção até 2012.

Florianópolis – 36,9 km de ciclovias implantadas

Belo Horizonte – 30 km de ciclovias implantadas e 10 km em obras.

Vitória – 35 quilômetros implantados e 15 km em obras

Fortaleza – 25 quilômetros

Recife – 21 km de ciclovias

Cuiabá – 1,898 km (1,153 km pavimentados e 745 metros sem pavimentação)

Rio Branco – 60 km

Boa Vista - 21 km

* Fonte: dados fornecidos pelas prefeituras

Vias cicláveis em obras na cidade
Eduardo Pinto da Rocha – 5 km
Ciclofaixa Marechal – 4 km
Fredolin Wolf - 7,6 km de revitalização existente – integra com a Toaldo Túlio (5,5 km de faixa ciclável compartilhada) formando o Eixo Oeste/Norte (13,1 km de pistas para bicicletas)
Linha Verde Norte - 1,8 km
Eixo de Integração CIC/Tatuquara - 1,8 km
Binário Chile Guabirotuba - 2,3 km
Ciclovias em projeto
Avenida das Torres - 20 km (10 km de cada lado da via)
Metrô Curitibano – cerca de 13 km do Pinheirinho ao Centro



Fonte: PMC

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Obras em estradas do Paraná precisam ter ciclovias, diz governo

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Todas as obras de construção ou duplicação de rodovias no Paraná terão que, obrigatoriamente, incluir ciclovias, de acordo com a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. A previsão é que até 2015, mais de 90 quilômetros de ciclovias sejam construídos em todo o estado. O anúncio foi feito pelo secretário Luiz Eduardo Cheida na abertura do 3º Fórum Mundial da Bicicleta, em Curitiba, na quarta-feira (12).
 
 
 
A iniciativa faz parte do Programa Ciclo Paraná, do governo estadual, que pretende reunir ações voltadas ao incentivo do uso da bicicleta. Entre as atividades previstas estão campanhas de educação no trânsito, incentivo ao uso da bicicleta como transporte para o trabalho, a criação de rotas de cicloturismo, carona solidária, construção de ciclovias e a melhoria na sinalização.
Segundo o secretário Cheida, o governo está priorizando a política de mobilidade urbana sustentável, e, pela primeira vez, faz isso com a colaboração do movimento cicloativista . Por isso, conta com o apoio de entidades ligadas ao ciclismo, como o Ciclovida da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Federação Paranaense de Ciclismo, o Ciclo Iguaçu, e prefeituras municipais.
 
Segundo o governo estadual, o programa já está sendo executado nas obras de mobilidade para Copa do Mundo de 2014, e em todas que são gerenciadas pela Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec). Há também a previsão da construção de ciclovias nos projetos das duplicações entre Pinhais e Piraquara, e também entre Curitiba, Almirante Tamandaré, Itaperuçu, Rio Branco do Sul e Tijucas do Sul. Ao todo, serão 23 quilômetros novos de ciclovias que devem ficar prontos em 2014.
Ainda na Região Metropolitana de Curitiba, as ciclovias também serão incluídas nos projetos dos parques que devem ser criados, como o Parque Palmital, em Pinhais, Parque Piraquara, Parque Itaqui, em São José dos Pinhais, Parque Metropolitano do Iguaçu, entre Curitiba e São José dos Pinhais, e Área de Interesse Especial do Rio Iguaçu, que deve ocupar as margens do Rio Iguaçu com áreas de lazer até a Lapa.
 
No interior do estado, algumas obras estão previstas. Nas regiões Norte e Noroeste, dez quilômetros de ciclovias devem ser criados por causa das duplicações das rodovias que ligam Maringá a Paiçandu e Londrina a Cambé.  No Oeste, dois quilômetros de ciclovia vão ser construídos na PR-281. Já no Norte Central, serão cinco quilômetros entre Mauá da Serra e Guarapuava. Nos Campos Gerais, serão 1,9 quilômetros construídos. Há também o projeto de 20 quilômetros de ciclovias na duplicação da PR-445, que liga Mauá da Serra a Londrina e de 33 quilômetros na PR-323.
O programa também inclui a construção de ciclovias nos projetos de rodovias em áreas metropolitanas e travessias urbanas que são realizados pela Secretaria de Infraestrutura e Logística. Estas obras devem beneficiar mais de 20 municípios e terão a supervisão do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Em relação ao cicloturismo, o governo explica que os projetos ainda serão discutidos com o movimento cicloativista na terça-feira (18).
 
Informações : G1 Paraná
 
 
 
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Curitiba deve ter 400 quilômetros de ciclovias nos próximos anos

domingo, 28 de agosto de 2011

Os ciclistas de Curitiba ganharam um espaço oficial para discussão de políticas públicas voltadas à mobilidade urbana e à bicicleta. Depois de um breve encontro com militantes da Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu (CicloIguaçu), anteontem, o prefeito Luciano Ducci (PSB) determinou a criação de uma câmara técnica para debater ações de suporte à mobilidade e segurança dos ciclistas na capital.

Aprovada na reunião do Conselho da Cidade de Curitiba (Concitiba), na manhã de ontem, a Câmara Técnica de Mobilidade será um instrumento de auxílio na elaboração e execução do Plano Cicloviário de Curitiba, que prevê a ampliação da rede de ciclovias da capital e a recuperação da malha atual, que tem 120 quilômetros. Representantes da prefeitura, militantes, professores e sociedade civil participarão da câmara.

De acordo com o supervisor de planejamento do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Ricardo Bindo, a Câmara de Mobilidade vai avaliar o Plano Cicloviário e decidir, em conjunto, as ações a serem implementadas. “O plano é um conjunto de medidas e intenções da prefeitura para melhorar o espaço deste que é um veículo de transporte”, diz.

A prefeitura de Curitiba também anunciou a instalação de paraciclos nas Ruas das Cidadanias e nos Terminais de Ônibus, além de um levantamento da real situação da malha de ciclovias existente na cidade. “A proposta é avaliar a qualidade, melhorar a sinalização e criar um plano de incentivo ao uso da bicicleta e conscientização os motoristas”, afirma Bindo.

Outra orientação de Ducci é a inclusão da bicicleta no projeto de revitalização da Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico. Atual­mente, a prefeitura está implantando 42,5 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas na Linha Verde, na Avenida Verea­dor Toaldo Túlio, na Mario Tou­rinho, na Fredolin Wolf e na Marechal Floriano Peixoto.

Comemoração

Os militantes do ciclismo em Curitiba comemoram a criação de um espaço oficial de debate sobre o meio de transporte mais utilizado do país. Dados da Asso­ciação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares mostram que o Brasil é o 3.º maior produtor e o 5.º maior consumidor de bicicletas do mundo, com 5,7 milhões de unidades produzidas e vendidas no ano passado.

Na opinião do presidente da União dos Ciclistas do Brasil, Antonio Miranda, que esteve na reunião com o prefeito Ducci, a Câmara Técnica de Mobilidade é uma oportunidade. “Ten­ta­remos mostrar a importância de mudar a postura em relação à bicicleta em Curitiba. Queremos que os espaços para ela sejam incorporados aos conjuntos de obras que estão saindo pela cidade”, defende.

O advogado Henrique Ressel, um dos coordenadores do Voto Livre – ONG que está coletando assinaturas para apresentar um projeto de iniciativa popular que prevê a destinação de 5% da malha viária local para a construção de ciclovias e ciclofaixas –, também se animou com a criação da Câmara Técnica.

Entretanto, para Ressel, existe o risco de tudo não passar de promessa. “É bom que seja aberto um canal de diálogo, mas existe o risco de que isso não se transforme em ações. O dialogo é bom, mas são necessárias medidas rápidas para solucionar o problema da mobilidade e da bicicleta”, explica. Segundo o advogado, já foram recolhidas 7 mil assinaturas. Para apresentar o projeto, são necessárias 65 mil assinaturas, o equivalente a 5% do eleitorado curitibano.



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Conheça as 10 melhores cidades do mundo para pedalar

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Para ficar livre de congestionamentos e da poluição, diversas cidades do mundo todo encontraram como solução trocar os automóveis e aderir à bicicleta como meio de transporte. As cidades são planejadas e apresentam um ótima infraestrutura para que as pessoas transitem com total proteção e segurança pelas ciclovias e ruas. Elas possuem áreas reservadas para ciclistas, placas e sinalizadores e pistas principais. Conheça as 10 melhores cidades do mundo para pedalar:

1 – Amsterdã (Holanda)

Amsterdã é considerada a primeira cidade do mundo onde a bicicleta é o principal meio de transporte. Há mais de 600 bicicletas espalhadas pela cidade distribuídas entre 750 mil habitantes. A cidade colabora com a segurança dos ciclistas com diversas ciclovias, locais para estacionar, sinais de trânsito e corredores nas vias públicas destinadas apenas para as bicicletas. Os turistas também podem aderir à bicicleta como um meio de locomoção saudável e é possível conhecer os pontos turísticos e históricos de Amsterdã pedalando pela cidade na companhia de um guia.

2 – Copenhagen (Dinamarca)

Copenhagen é uma cidade totalmente preocupada com o meio ambiente. Apresenta ciclovias extensas, com uma ótima sinalização própria separada das pistas principais e diversos outros programas urbanos que são a favor da bicicleta. A cidade possui um bairro onde não há tráfego de carros, apenas de bicicletas. Os moradores circulam pela cidade seja para ir ao trabalho, escola ou em outros pontos, pedalando. Uma ótima opção para turistas que desejam conhecer a cidade de bicicleta é usar o sistema público gratuito, onde é preciso deixar uma pequena quantia de dinheiro que será devolvida no fim do empréstimo da bicicleta.

3 – Bogotá (Colômbia)

Com 340 km de ciclovias planas e dezenas de parques ao redor, Bogotá incentiva seus moradores e turistas a utilizar a bicicleta como meio de transporte sem poluir o ambiente. Através das ciclovias, que são conhecidas na cidade como “ciclorutas”, é possível transitar para qualquer lugar em Bogotá. Muitos moradores da cidade já aderiram à bicicleta como meio de transporte e para quem vem de fora, a opção são os bicicletários gratuitos.

4 – Curitiba (Brasil)

A cidade de Curitiba apresenta um ótimo planejamento urbano, um convite e tanto para convencer seus moradores a utilizar a bicicleta como forma de evitar o congestionamento de automóveis pela cidade e ainda proteger o meio ambiente. As ciclovias de Curitiba apresentam uma infraestrutura de primeira. É possível encontrar agências de turismo que oferecem passeios ciclísticos para turistas pelos pontos turísticos e históricos da cidade.

5 – Montreal (Canadá)

Montreal foi a primeira cidade da América do Norte a adotar a bicicleta como sistema público de transporte. Com ciclovias renovadas, ambientes seguros e favoráveis para os ciclistas, a cidade canadense se destaca por possuir um sistema de aluguel com cerca de 5 mil bicicletas à disposição dos moradores e turistas em mais de 400 estações e com valores bastante acessíveis. Ele é chamado de “bixi”, que é a união das palavras bike + taxi. É possível pedalar por Montreal e fazer passeios incríveis pelas ciclovias ao redor de parques, lagos e aproveitar a cidade sem prejudicar o ambiente.

6 – Portland (Estados Unidos)

As bicicletas em Portland são bem equipadas e vêm sempre acompanhadas de acessórios de segurança como capacete, cadeado, bomba para encher o pneu, capa de chuva e mapa de localização. A cidade norte-americana apresenta uma ótima infraestrutura e uma grande curiosidade é o respeito que os motoristas têm ao dividir a pista com os ciclistas. Seguindo pela área sinalizada na pista, é possível pedalar tranquilamente e com segurança. Atualmente, cerca de 9% dos habitantes de Portland, já adotaram a bicicleta como seu principal meio de transporte. As bikes são oferecidas principalmente para pessoas de baixa renda.

7 – Basileia (Suíça)

Para os turistas que gostam de conhecer novos lugares em cima de duas rodas, a Suiça pode ser uma ótima opção de destino. Ao todo são nove ciclovias nacionais que cortam todo o país e entre as cidades e oferecem uma alternativa saudável de turismo está a Basileia. Além das ciclovias espalhadas pela cidade, a Basileia também possui faixas exclusivas para ciclistas na pista esquerda das vias, que são bem sinalizadas e com mapas indicando as melhores rotas. Sem contar as ciclovias que ligam a cidade a outras partes da Suíça, que mesmo fora do perímetro urbano oferecem segurança e sinalização adequada aos ciclistas.

8 – Barcelona (Espanha)

É possível pedalar em Barcelona por uma ciclovia que cerca toda área metropolitana da cidade, mais conhecida como “anel verde”. Com um sistema de aluguel de bicicletas funcionando desde 2007 na cidade, é possível locar a bike através de um programa chamado Bicing. O usuário deve apresentar um cartão como garantia e após utilizar a bicicleta, a devolução pode ser feita a qualquer um dos 100 postos espalhados por toda cidade. Para garantir total segurança, a cidade espanhola também investiu em um espaço com mais de três mil vagas para estacionar as bicicletas em ruas e garagens subterrâneas.

9 – Pequim (China)

A China possui uma das maiores frotas de bicicleta do mundo, são cerca de 2,4 milhões de “magrelas”. E em Pequim, pedalar já virou tradição. Na cidade é possível encontrar ciclovias bastante amplas e bem sinalizadas, uma ótima maneira para os ciclistas circularem em diversos cantos da cidade respeitando as regras de trânsito e fugindo dos congestionamentos de automóveis.

10 – Trondheim (Noruega)

A cidade norueguesa de Trondheim é cheia de ladeiras íngremes, mas isso não chega a ser um problema para os moradores. Cerca de 18% da população local utiliza a bicicleta como principal meio de transporte. Isso porque a cidade dispõe de suportes metálicos guiados por trilhos, que na verdade funcionam como elevadores para levar os ciclistas ladeira acima.




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Em Curitiba, Avenida Cândido de Abreu será revitalizada e prevê a implantação de mais 20 quilômetros de ciclovias

terça-feira, 1 de março de 2011

A prefeitura de Curitiba apresentou nesta segunda-feira (28), em Brasília, as obras que pretende realizar na infraestrutura da cidade com os recursos do PAC da Copa. Entre as melhorias previstas está a revitalização da Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico, que ganhará um calçadão para pedestres e ainda receberá a passagem do ligeirão da linha Boqueirão/Centro Cívico. As obras devem começar no segundo semestre de 2011.

Em entrevista ao telejornal ParanáTV 2ª edição, da RPC TV, o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, disse que o calçadão na avenida terá 950 metros de extensão e vai da Praça 19 de dezembro até a sede da prefeitura. Ele também garantiu que a diminuição do número de pistas não vai prejudicar o trânsito no trecho.


Também estão previstas obras de melhoria na rodoviária da capital, na continuação da Linha Verde Sul, na reforma do Terminal Santa Cândida e das ciclovias. De acordo com o site da prefeitura de Curitiba, caso as ciclovias não possam ser incluídas no pacote, serão realizadas melhorias na Avenida Marechal Floriano Peixoto, obra que contaria com R$ 10 milhões do governo do estado para a ligação entre São José dos Pinhais, região metropolitana, e Curitiba.

Outra obra aprovada pelo governo federal é do Sistema Integrado de Mobilidade e a ligação Aeroporto-Rodoviária, com a revitalização da Avenida Comendador Franco (Avenida das Torres). No local serão retiradas as torres de alta tensão. Dos R$ 178 milhões que devem ser investidos na capital, R$ 126,5 milhões serão financiados para a prefeitura de Curitiba e R$ 51,5 milhões para o governo estadual.

Na rodoviária, a edificação será reformada e serão realizadas melhorias na acessibilidade do local. As obras deverão melhorar as condições de entrada e saída dos ônibus rodoviários. As ciclovias devem receber nova pavimentação, sinalização e serão alargadas. O projeto também prevê a implantação de mais 20 quilômetros de ciclovias e a instalação de paraciclos e bicicletários, que permitam a integração ônibus-bicicleta.

No Terminal Santa Cândida seriam feitas obras de reforma e ampliação. Já a continuação da Linha Verde, no trecho ao sul, terá a recuperação de pavimento e implantação de calçadas. A obra não inclui a canaleta de ônibus.

As obras para o metrô não farão parte do PAC da Copa. A expectativa é que os recursos para a construção da chamada Linha Azul entre na lista de prioridades no PAC 2.

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Curitiba terá R$ 22 milhões para a ampliação da malha cicloviária

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, assinou termo de contrapartida de R$ 1,7 milhão, junto ao Ministério das Cidades, que garante para Curitiba investimentos de R$ 22 milhões para a ampliação da malha cicloviária. A contrapartida de Curitiba (com valor exato de R$ 1.762.878,26) está prevista no Orçamento 2013, enviado à Câmara Municipal.


“É uma das poucas vezes que surge um recurso exclusivamente destinado à ciclomobilidade. Garantimos esses investimentos que são importantes para aumentar a rede de pistas exclusivas para o trânsito seguro de bicicletas, como prevemos no Plano Diretor Cicloviário”, disse o prefeito Luciano Ducci.

Os recursos federais, de emendas parlamentares já previstas no Orçamento da União, integram o Programa Mobilidade Urbana e Transporte, do governo federal, de investimento exclusivo em infraestrutura de transporte não motorizado.

Em Curitiba, o investimento será feito não apenas na implantação de novas ciclovias, como também na renovação de ramais existentes e na recuperação de calçadas do centro da cidade, conforme previsto no objeto do contrato que tem por base a “elaboração de projetos, recuperação e implantação de ciclovias e recuperação de passeios.”

Serão 13 quilômetros de novas rotas cicloviárias na região sul. A maior delas será uma nova ciclovia na avenida Juscelino Kubitscheck para atender principalmente a trabalhadores que circulam pela CIC. A Juscelino terá 9.548 metros de ciclovias no trecho entre o trevo da BR 277 e a rua João Bettega.

Com três quilômetros, outro novo ramal será na avenida presidente Wenceslau Braz, entre a Linha Verde e a rua Pedro Nogas. A nova ciclovia terá conexão com a já existente na Linha Verde e também com a ciclofaixa da avenida Marechal Floriano Peixoto.

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Curitiba: Primeira ciclofaixa da cidade, na Marechal Floriano, terá 4 km

quinta-feira, 22 de julho de 2010


A Prefeitura de Curitiba assinou nesta segunda-feira (19) convênio de cooperação técnica para implantar a primeira ciclofaixa da avenida Marechal Floriano Peixoto. O projeto faz parte da proposta de Curitiba para o STAQ (Sustainable Transport and Air Quality), projeto regional financiado com recursos do Banco Mundial e do Global Environment Facility (GEF) e coordenado pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP).
O presidente da Associação, Ailton Brasiliense, veio a Curitiba para formalizar o convênio, que foi feito apenas com mais duas cidades brasileiras, São Paulo e Belo Horizonte. Para Curitiba, serão doados US$ 2,1 milhões. O objetivo do projeto é reduzir as emissões de gases de efeito estufa por meio de intervenções em meios de transporte sustentáveis e mais eficientes. A ANTP acompanhará a utilização dos recursos nos projetos solicitados pela cidade.
"Sozinha, Curitiba já é uma referência. Queremos mostrar para as demais cidades como é possível fazer. Queremos estimular que outras cidades possam promover mudanças necessárias para a busca de meios de transporte não motorizados e com a valorização do transporte coletivo", disse Brasiliense ao informar que entre 2005 e 2009, a frota de automóveis no Brasil cresceu 50%.
O presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), Cléver Almeida, informou que a ciclofaixa será implantada, numa primeira etapa, do viaduto da Linha Verde até o Terminal do Carmo, numa extensão de aproximadamente 4km. Mas antes das obras necessárias à implantação da primeira ciclofaixa de Curitiba, as pistas lentas da avenida Marechal Floriano Peixoto serão totalmente revitalizadas.
Esta obra será licitada e paga pela Prefeitura de Curitiba. Só depois disso, em 2011, será implantada a ciclofaixa, que será feita com recursos da doação do GEF. Numa segunda fase, a Marechal Floriano terá infraestrutura cicloviária do Terminal do Carmo até a divisa com São José dos Pinhais, numa extensão de 3,7km. Além da ciclofaixa, os recursos serão investidos na contratação de consultoria para o Plano Diretor Cicloviário de Curitiba.
Como será - A ciclofaixa deverá retirar da canaleta de ônibus os ciclistas que a utilizam em seus deslocamentos. Paralela à canaleta da Marechal Floriano Peixoto, do lado esquerdo da pista, ela oferecerá mais segurança no trânsito, já que serão evitados os conflitos causados pelas conversões à esquerda (que serão proibidas) e pelas guias rebaixadas, que estão do lado direito.
Com a ocupação do lado esquerdo, o estacionamento existente hoje ficará do lado direito, junto ao alinhamento predial. Feita com emulsão asfáltica de alta resistência na cor vermelha, motoristas, pedestres e ciclistas facilmente reconhecerão o espaço reservado aos ciclistas. A ciclofaixa também terá tachões, pictogramas no asfalto e placas indicativas.
A implantação da primeira ciclofaixa na Marechal Floriano Peixoto se deve às características da via e à proximidade com outros trechos da infraestrutura cicloviária existente - a ciclovia da Linha Verde e a da Aluízio Finzetto, formando uma rede, conceito que será aplicado na cidade sempre que uma nova facilidade para incentivar o uso da bicicleta for adotada.
"A partir desta experiência, outras ciclofaixas poderão ser implantadas", disse o presidente do Instituto. Atualmente, a infraestrutura cicloviária da cidade possui 100km de ciclovias e calçadas compartilhadas. "Nossa meta para médio prazo é saltar dos atuais 100km para 300km de infraestrutura cicloviária, o que abrangerá várias facilidades, e não apenas ciclovias", disse Almeida. Ele informou que o Plano Diretor Cicloviário, que estava previsto no Plano de Mobilidade, estuda ainda a localização de para-ciclos e bicicletários.

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Rio desponta e supera Curitiba como modelo de transporte

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A ideia de que Curitiba é a cidade brasileira referência em transporte coletivo parece estar ficando de vez para trás. No 18.º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, realizado em outubro, os holofotes saíram de Curitiba e se dirigiram para o Rio de Janeiro. Pela primeira vez, ao invés de ser alvo de elogios e ser citada como modelo para outras cidades, como é comum em eventos desse tipo, a capital paranaense passou a ser referenciada como sinônimo de problemas.

Themys Cabral/Gazeta do Povo
“Curitiba está num patamar desatualizado”, afirma o diretor da Associação Nacional das Empresas de Transportes Ur­­banos, Marcos Bicalho dos Santos. Some-se a isso o fato de o Rio ter sido apon­­tada recentemente como a cidade brasileira com o melhor indicador de mobilidade sustentável, desbancando justamente... Curitiba.

O estudo divulgado recentemente pelo portal Mobilize Brasil mostra que, numa escala de 0 a 10, o Rio de Janeiro ficou em primeiro lugar, com um indicador 7,9 em mobilidade, seguido de Curitiba, com 7. A pesquisa analisou índices relacionados ao uso de transporte coletivo, acessibilidade, violência no trânsito, ciclovias e tarifa de ônibus.

Curitiba obteve nota máxima em dois dos cinco índices analisados (veja ao lado), mas perdeu feio quanto à quantidade de deslocamentos feitos por transporte individual. Neste, que é um dos índices mais importantes quando se fala em mobilidade urbana, Cu­­ritiba ficou em 6.º lugar, na frente apenas de Cuiabá e São Paulo. Enquanto no Rio apenas 13% do total de deslocamentos são feitos por meio de transporte individual, como carro e motocicleta, em Curitiba esse porcentual é de 27%.

De acordo com os especialistas, esses números revelam algo que, no dia a dia, o curitibano está careca de saber: o transporte coletivo da cidade deixou de ser atrativo. Isso significa dizer que se houver opção, o curitibano não pensa duas vezes: usa carro ou moto, em vez de ônibus. Ao contrário do que a pesquisa parece mostrar em relação ao Rio.

Para a gestora do programa de mobilidade urbana da Urbs (em­­presa que administra o transporte na capital paranaense), Olga Prestes, o transporte individual acaba sendo mais usado em Cu­­ri­tiba do que no Rio porque aqui ainda há possibilidade de circular mais facilmente de carro e moto. “No Rio, as pessoas não usam carro porque não querem ficar paradas no trânsito”, pondera.

Já para Santos, o problema na capital paranaense é que o sistema de transporte coletivo anda dando mostras de saturação e, por isso, acaba afugentando usuários. Seria possível uma sobrevida, segundo ele, se a cidade apostasse em medidas simples, como a implantação de pista de ultrapassagem em todos os eixos do biarticulado e de sistemas de ITS (sigla em inglês para Sistemas Inteligentes de Transporte).

A Urbs responde dizendo que é justamente essa a proposta para a cidade. Além de expandir o sistema de ultrapassagem nos eixos de transporte, cerca de R$ 70 milhões serão investidos em ITS. Com a ajuda de câmeras espalhadas pela cidade e um centro de operações, painéis nas vias, nas estações-tubo e em terminais vão trazer informações em tempo real sobre o sistema de trânsito e transporte para o usuário. A primeira fase deste projeto, focado no Anel Central, será inaugurado dia 29 de março de 2012, data do aniversário de Curitiba.

Olímpíada e Copa ajudam capital carioca

Não que o transporte do Rio de Janeiro ande às mil maravilhas. Mas, enquanto Curitiba ensaia um declínio, o Rio parece estar em ascensão. A pesquisa do portal Mobilize Brasil mostrou esse fenômeno e afirma que Curitiba, outrora referência mundial, agora anda “tropeçando”. Já o Rio, de acordo com o estudo, “tem um dos planos mais ambiciosos do país para recuperar a mobilidade”.

Na abertura do 18.º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, no mês passado, o diretor da regional Rio da Associação Nacional de Transporte Público, Wiliam Alberto Pereira, fez questão de lembrar: “O Rio está em obras”. E está mesmo. Os investimentos do governo federal, estadual e municipal em mobilidade na cidade que sediará a conferência Rio+20, a final da Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 são estimados em R$ 11 bilhões.

Pudera. Incrustado entre o mar e as montanhas, o Rio sofre com congestionamentos que roubam até cinco horas diárias de seus moradores. A ideia é mudar isso a partir de uma única receita: investimento em transporte coletivo. Segundo o secretário municipal de transporte e trânsito do Rio, Ale­xandre Sansão, a intenção é aumentar a capacidade de transporte coletivo carioca de 1,5 milhão de passageiros/dia para 4 milhões.

O Rio, entretanto, não só fez a opção de investir em transporte coletivo como também na integração de diversos modais, o que é aplaudido de perto por especialistas da área. Em uma só tacada, a cidade pretende construir quatro eixos de Bus Rapid Transit (BRT), dois deles já em obras, sistema inspirado no modelo curitibano de ônibus em faixa segregada, com embarque e pagamento de passagem antecipados.

Estão no planejamento, ainda, 20 Bus Rapid System (BRS), sistema inspirado no BRT, mas mais simplificado, já que prevê apenas faixa de ônibus preferencial – parte dos BRS do Rio, como os de Copacabana, Lebron e Ipanema, já está em funcionamento. Há ainda a ampliação do metrô, o projeto de uma linha turística em Veículo Leve sobre Trilhos, melhoria das vias férreas de trens urbanos, adaptação de ônibus, a ampliação da malha cicloviária para 300 quilômetros até 2012 (Curitiba pretende chegar a 400 quilômetros, mas ainda não há previsão de data) e um algo a mais, que parece estar colocando os cariocas na vanguarda.

É que além de investir nisso tudo, o Rio tem buscado soluções criativas para resolver problemas bem locais. Exemplo disso é a integração do sistema de transporte às barcas, ao teleférico do Complexo do Alemão e ao elevador urbano de alta capacidade do Morro do Cantagalo.







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Campo Grande já tem 38 km de ciclovias

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A reformulação do sistema viário de Campo Grande, com implantação de novas vias de trânsito rápido e avenidas coletoras, não assegura apenas melhoria no tráfego de veículos, mas também no trânsito de ciclistas. A Prefeitura de Campo Grande está ampliando as ciclovias, que devem chegar a uma extensão de 38 quilômetros após a conclusão do complexo Imbirussu-Serradinho e Orla Morena-Duque de Caxias.

Segundo a Prefeitura, nas áreas de influência dos parques lineares estão sendo implantadas ciclovias novas. Já as ciclovias das saídas da Capital – Gury Marques (SP) e Cônsul Assaf Trad (MT), além da Avenida dos Cafezais, estão sendo revitalizadas e preparadas ao uso, com sinalização da pista e placas indicativas.

Segundo o secretário de Governo da Prefeitura da Capital, Rodrigo Aquino, os ciclistas se habituaram a circular em vias normais, enfrentando não só a poluição ambiente como se submetendo a riscos constantes. Com a revitalização das antigas ciclovias e os dois novos projetos, a expectativa é de que a população passe a utilizar os corredores exclusivos quando transitar em bicicletas.

O pedestre Mark Souza, 41 anos, diz que enquanto não está pronta, a ciclovia no eixo Imbirussu-Serradinho serve de caminho aos pedestres. Ele reconhece o perigo, mas prefere andar por onde os veículos não trafegam. "As novas avenidas estão mudando a cidade e essas ciclovias vão fazer a diferença". Já Sidney dos Santos, 36, morador na região do Aeroporto, diz que está circulando pela ciclovia com mais segurança. "Uso sempre a bicicleta e quase sofri acidente quando andava nas vias normais. Agora fico muito mais tranquilo".

Com 38 quilômetros de ciclovias, Campo Grande se aproxima das cidades no ranking mundial em vias exclusivas para ciclistas. Bogotá, capital da Colômbia, é a terceira e tem pouco mais de 100 km de ciclovias. No Brasil, a cidade com maior extensão de ciclovias é Curitiba, com pouco mais de 50 km. De acordo com estatísticas, Campo Grande tem uma frota de aproximadamente 200 mil bicicletas. No ranking mundial, as cidades com melhor estrutura viária para ciclistas são Amsterdã (Holanda), Copenhagen (Dinamarca), Bogotá (Colômbia), Curitiba (Brasil), Montreal (Canadá), Portland (Estados Unidos); Basileia (Suíça), Barcelona (Espanha), Pequim (China) e Trondheim (Noruega)

Hoje, com o crescimento do número de pessoas optando por andar de bicicletas, a ciclovia se tornou um sistema fundamental à engenharia de tráfego e à segurança. Ela pode ou não ser a opção mais segura ou apropriada, pois a quase totalidade dos acidentes envolvendo ciclistas acontece em cruzamentos. Daí a preocupação da Prefeitura em sinalizar e dar condições para que as ciclovias, construídas há algum tempo passem a ter utilidade.



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Curitiba é a primeira cidade brasileira a receber o prêmio Sustainable Transport Award

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010


O prefeito Beto Richa recebeu em Washington, na noite desta terça-feira (12), o prêmio Sustainable Transport Award 2010, pela implantação da Linha Verde. É a primeira vez que uma cidade brasileira recebe o prêmio do Institute for Transportation and Development Policy (ITDP).
“Mais que um incentivo, este reconhecimento amplia nossas responsabilidades com a construção de uma sociedade sustentável, questão que não será equacionada sem um transporte de massa caracterizado pela excelência de sua qualidade”, disse Richa em seu discurso de agradecimento, em solenidade no Hotel Hilton, no Centro da capital americana.
O Prêmio Transporte Sustentável, oferecido anualmente aos melhores projetos de transporte público do mundo, é organizado pelo ITDP, dos Estados Unidos, e por uma comissão com mais oito instituições internacionais, entre elas o Centro da ONU para Desenvolvimento Regional.
“A premiação coroa o trabalho de várias gerações de curitibanos na área de transporte urbano, trabalho que teve novo impulso, agora, com a Linha Verde”, disse Richa. “Este reconhecimento internacional comprova que Curitiba se mantém como uma referência mundial em soluções urbanas inovadoras.”
O prefeito disse que a permanente modernização do transporte coletivo continua sendo um compromisso fundamental de Curitiba, inclusive com a adoção de novas tecnologias de rodagem que ampliem as possibilidades da matriz original do sistema. “Isso sem nos afastar do conceito que associa transporte público, sustentabilidade e qualidade de vida.”
“Com a Linha Verde, Curitiba dá continuidade a uma tradição de transporte sustentável. Curitiba é um dos primeiros e melhores exemplos de transporte urbano eficiente e plano de uso de solo com foco na sustentabilidade ambiental”, disse Enrique Penalosa, presidente do Institute for Transportation and Development Policy
“A remoção da antiga rodovia BR 116 era sonho dos curitibanos e chegou a ser cogitada por planejadores urbanos visionários já nos anos 1960″, afirmou Beto Richa. “A Linha Verde virou uma realidade no desenvolvimento da cidade e no avanço do transporte público de Curitiba.”
“Os membros do comitê do prêmio ficaram impressionados com a Linha Verde, um corredor de transporte moderno, em conjunto com linhas de tráfego, ciclovias, calçadas e parque linear, formando uma avenida completa”, disse Enrique Penalosa, ex-prefeito de Bogotá e também vencedor, em 2005, do Sustainable Transport Award.
“Curitiba lançou a pedra fundamental para a inovação no transporte público. Todos reconhecem que a cidade merece a indicação para o prêmio”, disse Kathryn Phillips, especialista em políticas de transporte do Environmental Defense Fund, em Sacramento, na Califórnia.
“A indicação de três importantes cidades da América Latina (Cali, Curitiba e Guadalajara) reafirma o papel de liderança adotado por esta região para desenvolver sistemas de transportes mais limpos e mais eficientes”, disse Sergio Sanchez, diretor executivo do Clean Air Institute. “Estes exemplos devem incentivar outras cidades da América Latina e de outros lugares a continuar construindo cidades mais competitivas, ao mesmo tempo em que melhoram a qualidade do ar e reduzem a emissão de gases.”
Linha Verde: a Linha Verde é o sexto corredor de transporte de Curitiba, cuja construção teve início em 2007. Seu sistema viário foi entregue em dezembro de 2008 e o sistema de transporte público, em maio de 2009, isto tudo no primeiro trecho, de 9,4 km, do Pinheirinho ao Jardim Botânico. O projeto completo prevê 18 km ligando os bairros Pinheirinho e Atuba.
A Linha Verde foi implantada na antiga BR 116, que foi transformada em avenida e corredor de transporte. A avenida tem dez faixas de tráfego, incluindo canaletas de uso exclusivo do transporte. As pistas ao lado das canaletas são vias rápidas. As pistas ao lado das rápidas são as locais, para acesso ao comércio e aos bairros. Há duas faixas para estacionamento.
O corredor de transporte da Linha Verde permitiu a implantação de novas linhas de ônibus.
A primeira delas foi a Pinheirinho-Centro, com uma redução de 17% no tempo de viagem. Esta linha tem os primeiros ônibus da América Latina a circular apenas com biocombustível,?à base de soja que, por não ter mistura de óleo diesel, é definido pelos técnicos como B100. Anteriormente, Curitiba já havia testado misturas de 5% e 20% de combustível orgânico, os chamados B05 e B20, experiências que levaram ao projeto do B100.
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Curitiba deverá destinar 5% das vias urbanas para ciclovias e ciclofaixas

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Curitiba (PR) deverá ser a primeira cidade brasileira a ter uma lei que obriga o poder público a destinar uma parcela das vias urbanas para a construção de ciclovias e ciclofaixas. A proposta, de iniciativa popular, foi apelidada de “Lei da Bicicleta”. Aprovado em segundo turno pela Câmara de Vereadores da cidade nessa quarta-feira (17), o texto agora segue para sanção do prefeito, Gustavo Fruet. 

Conforme o texto, todas as ciclovias e ciclofaixas deverão ser interconectadas ao centro da cidade e integradas ao transporte coletivo. Além disso, deverão ser disponibilizados bicicletários e/ou estacionamentos nos terminais de transporte coletivo, estabelecimentos de ensino, parques públicos e complexos comerciais, como shopping centers e supermercados.

A proposta foi apresentada à Câmara pela ONG Apela (Associação Paranaense de Encaminhamento Legislativo Autônomo). O presidente da entidade, Marcos Juliano Ofenbock, conta que a mobilização teve início em 2010. O projeto e as explicações sobre projetos de lei de iniciativa popular foram expostos em um site (www.votolivre.org), por meio do qual a população pode manifestar o apoio à proposta. Mais de 14 mil cidadãos curitibanos aderiram e, em 2013, a sugestão foi protocolada no legislativo municipal. 

O custeio para implantação dos projetos deve ser proveniente do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito e Multas de Trânsito, de competência do município de Curitiba. Com isso, 20% das multas decorrentes de infrações de trânsito na cidade serão destinadas para a iniciativa. O custeio para implantação dos projetos deve ser proveniente do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito e Multas de Trânsito, de competência do município de Curitiba. Com isso, 20% das multas decorrentes de infrações de trânsito na cidade serão destinadas para a iniciativa. 

Segundo Ofenbock, a Lei da Mobilidade Urbana Sustentável, como foi oficialmente denominada, transforma a bicicleta em um modal de interesse social. “Embora ela esteja prevista no CTB (Código de Trânsito Brasileiro) como modo de transporte, a maioria das pessoas e dos gestores ainda a veem como uma opção de lazer. É isso que estamos mudando”, destaca o presidente da Apela. Ele reforça, também, a importância da participação popular na tomada de iniciativas de interesse público. 

A expectativa, segundo ele, é que, a longo prazo, haja uma mudança de comportamento entre os curitibanos, que deverão aumentar a preferência pela bicicleta nos deslocamentos cotidianos, especialmente em trajetos mais curtos. “Essa estrutura vai transformar Curitiba na questão da mobilidade e na democratização do acesso à cidade. Todos poderão se sentir parte de Curitiba”, complementa Ofenbock. 

A projeção é que a capital paranaense possa contar com, pelo menos, 240 km de vias exclusivas para as bicicletas. Hoje são 127 km, mas apenas 20 km são segregados das vias em que transitam automóveis. 

Para saber mais sobre o projeto e sobre a iniciativa da ONG Apela, clique aqui: www.votolivre.org.

Natália Pianegonda
Agência CNT de Notícias
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Curitiba ganhará mais 68 quilômetros de canaletas e faixas exclusivas

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Recursos do governo federal, complementados por contrapartida da Prefeitura de Curitiba, custearão também três projetos de média capacidade considerados prioritários pela Prefeitura para melhorar a mobilidade na cidade. Com esses projetos, Curitiba completará a transformação da Linha Verde numa via de integração metropolitana e ganhará mais 68 quilômetros de canaletas e faixas exclusivas para ônibus (um aumento de 85% sobre os 80 quilômetros atuais).

Os projetos contemplados são: Linha Verde, aumento da capacidade do BRT e Inter 2. Esses projetos, aprovados pelo governo federal, via Ministério das Cidades, somam R$ 640 milhões. Desse total, R$ 408 milhões virão do Orçamento Geral da União e o restante será proveniente de recursos da Prefeitura Municipal de Curitiba.

Com a execução dos três projetos, serão mais 68 quilômetros de canaletas, além da readequação de 28 quilômetros (projeto BRT).



Linha Verde

Conclusão da transformação da antiga BR-116, em seu trecho urbano, em uma via de integração metropolitana, com canaletas exclusivas de ônibus Expresso.

Trecho Norte: entre o viaduto do Tarumã e o bairro Atuba, incluindo transposições em desnível. Trecho CIC-Sul: entre a Rua Isaac Ferreira da Cruz e o Contorno Sul de Curitiba.

O projeto também prevê a requalificação das calçadas, passagens em nível para acesso aos terminais e estações-tubo, ciclovias e bicicletários de integração com o transporte coletivo. Essa obra viabilizará a retirada dos ciclistas da área de compartilhamento com o transporte coletivo (canaletas de ônibus), para vias adjacentes à Linha Verde, com total segurança.

Aumento da capacidade do BRT

O projeto prevê a readequação das canaletas, de forma a permitir a utilização de linhas de "Ligeirão" mais rápidas e com menos paradas. Prevê ainda adequação de pistas; reforma, ampliação e implantação de novos terminais de ônibus; e priorização semafórica integrada ao SIM (Sistema Integrado de Mobilidade - PAC Mobilidade).

O aumento da capacidade do BRT se completa com a requalificação das calçadas e passagens em nível para acesso aos terminais e estações-tubo, além da implantação de ciclovias e bicicletários de integração ao transporte coletivo. Com esse conjunto de obras, também ocorre a retirada dos ciclistas da área de compartilhamento com o transporte coletivo (canaletas de ônibus) para vias adjacentes no eixo estrutural, permitindo o transporte não motorizado de forma segura e eficaz.

Inter 2

Ampliação da capacidade da linha Inter 2, conhecida como Ligeirinho, por meio da reestruturação viária do seu itinerário, visando o aumento da velocidade operacional e a regularidade de serviço.

O projeto prevê a implantação de faixas exclusivas, binários de tráfego e priorização semafórica integrada ao SIM (Sistema Integrado de Mobilidade - PAC Mobilidade), além do compartilhamento de trechos de canaletas, reforma e reconstrução de terminais de transporte, ampliação e relocação de estações-tubo, alterações geométricas em cruzamentos saturados e construção de trincheira.

Por fim, o projeto Inter 2 permitirá a requalificação de calçadas e passagens em nível para acesso aos terminais e estações-tubo, implantação de ciclovias e construção de bicicletários de integração com o transporte coletivo. O projeto permitirá, ainda, a retirada dos ciclistas da área utilizada pelo transporte coletivo, para vias adjacentes ao trajeto do Inter 2, garantindo a segurança dos usuários de transporte não motorizado.

Informações: URBS
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