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MetrôRio disponibiliza bicicletários gratuitos dentro das estaçôes

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Para atender os clientes que preferem combinar os dois meios de transporte mais rápidos da cidade e fugir do trânsito, o MetrôRio disponibiliza bicicletários gratuitos dentro das estaçôes.
Nos fins de semana, o embarque das bicicletas é permitido aos sábados, domingos e feriados, sem restrição de horário e deve ser feito sempre no último carro de cada composição.
Regulamento

1. UTILIZAÇÃO DO BICICLETÁRIO
- O ciclista poderá guardar apenas uma bicicleta no bicicletário.
- Cabe ao cliente colocar sua bicicleta e prendê-la ao bicicletário, com corrente ou cabo de aço e cadeado.
- Só poderão ser guardadas bicicletas convencionais (adulto, infantil etc.) e em boas condições de limpeza. Não serão aceitas bicicletas de carga, motorizadas, sujas, carrinhos de bebê, cadeiras de rodas, carrinhos de compras, patins, patinetes e afins.
- O METRÔ RIO não se responsabiliza por acessórios de fácil retirada - assento de gel, garrafinha, suportes,
bagageiros, campainha e lanterna, refletivo tipo “olho-de-gato”, entre outros equipamentos.
- As bicicletas que não forem retiradas no mesmo dia em que foram guardadas no bicicletário serão trancadas, com corrente e cadeado, sob a guarda do METRÔ RIO e ficarão a disposição dos clientes para serem retiradas em até 48h, na presença de um Agente de Atendimento. Após este prazo, a bicicleta será encaminhada para o depósito e sua retirada deverá ser solicitada através do telefone 0800 595 1111 ou 4003-2111 (24 horas).
OBS: As bicicletas somente ficarão no Achados e Perdidos por 60 dias, após este prazo serão doadas a instituições de caridade, ONGs, etc.
- Cabe ao cliente inspecionar sua bicicleta no momento em que for retirá-la. Em caso de constatação de dano, o cliente deverá dirigir-se ao Agente de Atendimento imediatamente. Reclamações feitas após a retirada não serão aceitas.
- O proprietário é o único responsável pela documentação que garante a propriedade da bicicleta.

2. FUNCIONAMENTO DO BICICLETÁRIO
- O bicicletário funciona de segunda a sábado, das 05h à meia-noite; domingos e feriados, das 07h às 23h.
- As bicicletas devem ser guardadas até 1 hora antes do fechamento: segunda a sábado até 23h; domingos e feriados até 22h.
- Os clientes que trabalham à noite e que deixarem as suas bicicletas após as 18h poderão retirá-las até as 10h da manhã do dia seguinte.
- A retirada da bicicleta pelos clientes está garantida até a chegada do último trem na estação.
- Em caso de paralisação do sistema e evacuação da estação, as bicicletas permanecerão no bicicletário sob a guarda do METRÔRIO, sendo devolvidas logo após a normalização do incidente.
- Em situações de anormalidade no sistema, ou situações atípicas de grande fluxo de usuários, o deslocamento no interior da estação com bicicletas e o acesso aos bicicletários poderão ser suspensos temporariamente por medida de segurança.

3. TRANSPORTE DA BICICLETA NA ESTAÇÃO
- A entrada e saída da bicicleta deverá ser acompanhada pelo Agente de Segurança, através do portão de serviço. O cliente não poderá entrar na estação com mais de uma bicicleta. O transporte da bicicleta é de responsabilidade do cliente, devendo conduzi-la sempre ao seu lado e seguindo a sinalização específica para ciclistas.
- Não é permitido andar de bicicleta nas dependências do Metrô. É proibido transportar a bicicleta pelas escadas rolantes, tapetes rolantes e elevadores, inclusive os de uso exclusivo por pessoas com necessidades especiais.
- Nas escadas fixas, a bicicleta deverá ser transportada suspensa, ao lado, não podendo ser empurrada. Os deslocamentos dos ciclistas com suas bicicletas deverão ser realizados sempre dando a preferência aos demais clientes sem bicicleta.
- Danos causados pelos ciclistas aos demais usuários, a si próprio ou ao patrimônio dos trens e estações são de responsabilidade do ciclista.
- Em situações onde sejam desrespeitadas as regras estabelecidas por este regulamento, o Agente de Segurança poderá retirar o cliente e sua bicicleta das dependências do Metrô.

O serviço está disponível de segunda a sábado, das 5h à meia-noite e nos domingos e feriados das 7h às 23h. Onde encontrar:

Estação Pavuna (100 vagas)
Estação Colégio (20 vagas)
Estação Irajá (16 vagas)

Estação Vicente de Carvalho (10 vagas)
Estação Inhaúma (10 vagas)

Estação Triagem (10 vagas)
Estação Estácio (10 vagas)
Estação São Francisco Xavier (05 vagas)
Estação Catete (05 vagas)
Estação Cantagalo (10 vagas)
Estação Ipanema/Gal. Osório (30 vagas)




Informações do Metrô Rio


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Em São Paulo, pistas especiais (ciclovias e ciclofaixas) ajudam a vender bicicletas

quinta-feira, 17 de março de 2011

A via de 30 quilômetros que liga, há cerca de um mês, quatro parques na zona sul da capital paulista está ajudando a ampliar as vendas de bicicletas e acessórios para a prática do ciclismo.

No dia 26 de janeiro, quando foi inaugurada a CicloFaixa, 40 mil ciclistas passearam na via entre os parques das Bicicletas, Ibirapuera, do Povo e Villa Lobos, segundo Walter Feldman, secretário municipal de esportes, lazer e recreação.

A diretora de marketing da Caloi, Juliana Grossi, diz que as lojas de bicicleta próximas da CicloFaixa triplicaram as vendas.

A Bike Town, loja localizada no bairro do Campo Belo, chegou à marca de 2 mil bicicletas vendidas em 2010, entre as vendas feitas pela internet e na loja física. Metade desse total é atribuída às campanhas de incentivo ao uso da bicicletas. "A CicloFaixa é fundamental para impulsionar o uso da bicicleta", diz Celso Cardoso do Amaral Filho, sócio da Bike Town, inaugurada em 2008.

O comércio não ligado diretamente ao mundo da bicicleta também fatura com o movimento. A lanchonete Açaí, na avenida Faria Lima, viu sua loja lotar no domingo que antecedeu o aniversário de 457 anos de São Paulo, em 25 de janeiro, com bicicletas estacionadas por todo lado. As vendas crescem cerca de 50% aos domingos, no horário que a ciclo faixa funciona, das 7h às 14h.

A fabricante de bicicletas Caloi vendeu 700 mil bicicletas em 2010, com aumento de 15% em relação ao ano anterior. Para 2011 o crescimento esperado é de 30%, com expectativa de ultrapassar a marca de um milhão de bicicletas.

O crescimento é mais impactante se comparado com a estabilidade na produção de bicicletas no Brasil no biênio 2009/2010, em 5,3 milhões de unidades por ano, segundo dados da Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares. Em 2008, a produção chegou a 5,8 milhões de unidades. Para este ano, a previsão é de um pequeno aquecimento para 5,4 milhões de bicicletas produzidas -a estimativa da Houston é maior, de 6,3 milhões para o país.

A Caloi fornece equipes de manutenção de bicicletas e empresta bicicletas para quem quer passear na CicloFaixa. Vendeu a preço de custo as 7 mil bicicletas participantes neste ano do World Bike Tour de São Paulo, no aniversário da cidade. Esse passeio ciclístico também ocorre em cidades como Lisboa, Porto e Madri. E já confirmou seu apoio para a edição de 2012 do evento em São Paulo.

A diretora da Caloi diz que o papel da empresa não é construir ciclovias, mas observa que o melhor plano de marketing que uma fabricante de bicicletas pode ter é apoiar melhorias de infraestrutura para uso desse meio de transporte.

A Bradesco Seguros seguiu mais ou menos o mesmo raciocínio. Patrocinou a CicloFaixa, a World Bike Tour, a competição ciclística Tour do Rio e um bicicletário para os visitantes da Casa Cor de 2010, em São Paulo. Enrique Adan, diretor do grupo Bradesco Seguros, se diz aberto a novos projetos de incentivo à bicicleta que contribuam para a longevidade dos brasileiros.

"Não dá para segurar o que seu tempo chegou. Chegou o tempo da bicicleta", diz Walter Feldman, que estava na inauguração da CicloFaixa há pouco mais de um ano e encabeçou a criação do projeto que já estava no papel há 20 anos e deve ser ampliado.

Feldman já propôs leis, como vereador e deputado por São Paulo, em prol do uso da bicicleta. Uma delas dizia que toda nova avenida construída em São Paulo teria que possuir uma ciclovia. Se esta lei tivesse sido cumprida, a cidade já teria uma malha de ciclovias de 100 km somente por conta das novas avenidas, estima o secretário.

Feldman informou que o site da prefeitura deverá ter neste ano um link chamado Ciclorotas, que mostrará os melhores caminhos para quem quiser usar a bicicleta como meio de transporte. Em alguns países o site de mapas do Google, além de oferecer rotas para carros, ônibus e a pé, oferece caminhos adequados para o uso de bicicleta.

O Grupo Executivo (GE) Pró-Ciclista, criado pela Prefeitura de São Paulo em 2006, é formado por um conjunto de cinco secretarias, além de técnicos da SPTrans e CET. A Secretaria Municipal de Transportes, que encabeça este GE, elaborou os projetos funcionais do Plano de Ciclovias, prevendo a implantação de mais 54,5 km de infra-estrutura cicloviária em São Paulo, a ser iniciada neste ano.

A CET está preparando licitação para implantação de ciclovias no Jardim Helena (Zona Leste da capital paulista), no Jardim Brasil (Zona Norte), e Grajaú/Cocaia (Zona Sul).

O arquiteto e urbanista Ricardo Corrêa, da TC Urbes, empresa privada com foco no planejamento de soluções de transporte não motorizado, já tem 123 quilômetros de ciclovias projetadas para Campo Belo, Santo Amaro e Campo Grande. Desses, 30 quilômetros já foram aprovados pela subprefeitura de Santo Amaro.

De acordo com dados da Abraciclo, 50% das bicicletas no Brasil são de transporte, 32% infantis, 17% de recreação e lazer e 1% competição. E 28,8 milhões de bicicletas circulam pela região Sudeste do País, 44% da frota nacional.

Na cidade de São Paulo, a maioria das bicicletas de recreação e lazer para adultos é do tipo "mountain bike", apesar de grande parte dos ciclistas pedalar sobre o asfalto. Poucos, realmente, fazem trilhas de terra.

Na loja Bike Town, 70% das bicicletas vendidas são "mountain bikes" e menos de 5% são urbanas. Apenas como comparação curiosa, em países como o Canadá os números se invertem: 70% são bicicletas urbanas, segundo o dono da Bike Town. Ricardo Corrêa, da TC Urbes, diz que o Brasil deverá aproximar-se do Canadá em menos de 25 anos.

A Caloi está voltando neste ano com a linha urbana de bicicletas, da série Mobilidade, depois de quatro anos. Essas bicicletas têm um desenho mais adequado para o uso na cidade, com rodas maiores, aro 700 (ou cerca de 28 polegadas), e deixam a postura mais confortável.

Corrêa, da TC Urbes, também pretende entrar no mercado de bicicletas para uso urbano, com pequena produção, de 50 unidades de cada vez. Ele está produzindo um protótipo da bicicleta, com o nome sugestivo de Urbana, que deve começar a ser vendida em maio.

Outros projetos de incentivo ao uso da bicicleta em São Paulo começam a aparecer: ônibus acomodam bicicletas em seu interior; vagões do Metrô abertos para transporte de bicicletas a partir das 20h30 e aos domingos; e bicicletários em estações do Metrô e nos novos terminais de ônibus da SPTrans. Já faz parte do cenário noturno da cidade, os grupos das pedaladas noturnas, ou "night bikers".

Para Thiago Benicchio, diretor geral da Ciclocidade, associação focada no estímulo ao uso da bicicleta no ambiente urbano, as faixas exclusivas para bicicletas têm lados positivos e negativos. Estimulam o uso da bicicleta na cidade, mas, no caso da CicloFaixa, foi montada do lado errado da rua.

Benicchio diz que os ciclistas estão se acostumando a pedalar do lado esquerdo da pista, dificultando o acesso às ruas transversais. E alguns motoristas estão achando que ciclistas só podem trafegar entre cones. "Quem pedala todo dia já foi 'agredido verbalmente' por motoristas que mandaram o ciclista 'ir pedalar no domingo'", diz ele.

É, basicamente, na América Latina que são usadas, segundo Benicchio, as "segregated bike lanes", onde confinam-se os ciclistas do trânsito violento das cidades, por exemplo, com cones. Na Europa e nos Estados Unidos, quase todas as ciclovias são somente pintadas nas ruas, sendo respeitadas pelos motoristas. Afinal, no código de trânsito nacional a bicicleta tem preferência de circulação frente aos transportes motorizados.

No caso da ciclovia da Marginal do rio Pinheiros, a qualidade da pista de 14 km é boa, com piso adequado, aproveitando a característica plana da várzea do rio. O problema é o isolamento do ciclista. Ele é cercado por vias de alta velocidade e conta com apenas dois acessos à ciclovia. Existe um projeto de ampliação dessa pista em seis quilômetros até o parque Villa Lobos ainda neste ano.

O arquiteto Dimitre Gallego, que deixa sua bicicleta dobrável estacionada atrás de sua escrivaninha, faz parte do grupo que pedala da casa para o trabalho. "O que me motivou a comprar uma bicicleta dobrável foi a dificuldade de estacionar a bicicleta no meu novo trabalho. Apesar de o escritório ter duas vagas de carro, o edifício, como norma, não permite o estacionamento de bicicletas. E na rua não existem bicicletários ou paraciclos próximos", diz Gallego. "Agora demoro a metade do tempo que levava de ônibus e paro a bicicleta ao lado da minha mesa de trabalho".

No banco Santander, os funcionários que optam pela bicicleta têm estacionamento especial e vestiário para tomar banho e trocar de roupa.

Cardoso, da Bike Town, diz que os usuários das faixas especiais, assim como os novos ciclistas que vão ao trabalho de bicicleta, estão na mira do setor. Ele vendeu bicicletas recentemente para três funcionários do Santander e para um casal residente no Morumbi, bairro na zona sul da cidade de São Paulo. O casal decidiu comprar bicicletas quando a CicloFaixa chegou perto de sua casa.

Cleber Ricci Anderson, da loja Anderson, aberta em 1992, afirma que estímulos como a CicloFaixa e a educação do consumidor podem ajudar a levar novos clientes para sua loja. Em 2010, as vendas na Anderson cresceram 15%, em relação a 2009.


Fonte: Valor Econômico

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Rio de Janeiro é a única cidade brasileira entre as 20 melhores cidades do mundo para pedalar

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A Copenhagenize, empresa dinamarquesa de consultoria especializada na utilização da bicicleta, publicou um ranking com as 20 melhores cidades do mundo para usar a bicicleta como transporte. A única cidade brasileira na lista é o Rio de Janeiro, na 18ª posição.

Ao total, foram usados 13 critérios de avaliação: grupos organizados que lutam pelos direitos dos ciclistas, a cultura da bicicleta (se as pessoas usam ou não a bicicleta como meio de transporte), infraestrutura e facilidades (existência de ciclovias, possibilidade de entrar com bicicletas no metro, etc), a organização de um sistema de compartilhamento ou aluguel de bicicletas, a divisão dos gêneros dos ciclistas, o uso de outros modos de transporte, a segurança dos ciclistas, as políticas públicas sobre o meio ambiente e o ciclismo, a aceitação social dos ciclistas, o planejamento urbano e ter pouco trânsito nas cidades.

Confira a lista das cidades:
1. Amsterdam (Holanda): as bicicletas representam até metade de todo o transporte feito na cidade. A cidade tem uma extensa malha de ciclovias e sistemas de aluguel de bicicletas. O planejamento urbano a favor das bicicletas começou ainda na década de 70.

2.  Copenhagen (Dinamarca): a bicicleta é o principal meio de transporte de 40% da população e até os táxis aceitam transportar as magrelas. A cidade também foi a primeira do mundo a organizar um sistema público de uso colaborativo das bicicletas.

3. Barcelona (Espanha): é uma das cidades que mais investe atualmente em melhorar a infraestrutura para as bicicletas, e várias leis feitas diminuíram os índices de acidentes com bicicletas.

4. Tóquio (Japão): a cidade apresenta diversas facilidades para os ciclistas. Um exemplo é um estacionamento subterrâneo para mais de 9 mil bicicletas, para os ciclistas poderem fazer parte do caminho de bicicleta e outra parte de metro.

5. Berlim (Alemanha): a cidade é plana,facilitando o uso das bicicletas para transporte. O governo trabalha agora com campanhas de incentivo do uso da bicicleta como transporte e em 2012 a cidade contará com locais exclusivos para trânsito e estacionamento de ciclistas.

6. Munique (Alemanha): a cidade apresenta 1,2mil quilômetros de ciclovias. Além disso, leis e fiscalização rigorosas evitam acidentes.

7. Paris (França): conta com um serviço público de aluguel de bicicletas desde 2007. O Vélib, como é chamado, registrou mais de 100 milhões de viagens feitas com bicicleta e mais de 180 mil ciclistas inscritos. 20 mil bicicletas estão divididas em 1,8 mil estações.

8. Montreal (Canadá): também conta com um serviço de aluguel de bicicletas, o BIXI (ativo desde 2009).

9. Dublin (Irlanda): o Dublinbikes, serviço de aluguel de bicicletas, foi considerado pela pesquisa um dos mais bem sucedidos da Europa. Pelo menos 10% da população da cidade utiliza a bicicleta como transporte principal.

10. Budapeste (Hungria): ainda está em processo de ampliar a infraestrutura para ciclistas, mas conta com diversas campanhas governamentais de incentivo para esse modelo de transporte.

11. Portland (EUA): a cidade conta com grandes investimentos governamentais em infraestrutura e campanhas de incentivo.

12. Guadalajara (México): os principais pontos positivos para as bicicletas na cidade são os altos índices de segurança e um sistema de compartilhamento de bicicletas organizado. A cidade deve, porém, melhorar a infraestrutura.

13. Hamburg (Alemanha): o número de pessoas usando a bicicleta como meio de transporte principal cresce cada vez mais, além de te rum serviço organizado de compartilhamento de bicicletas.

14. Estocolmo (Suíça): a cidade apresenta um tráfego lento e calmo, permitindo que ciclistas circulem nas ruas com segurança. O governo da cidade se esforça para melhorar a infraestrutura do local.

15. Helsinki (Finlândia): o maior desafio da cidade é modernizar infraestruturas que já estão degradadas. A cidade tem um grande histórico de altos índices de ciclistas.

16. Londres (Inglaterra): a cidade passa por um momento de retomar o uso da bicicleta, mas as políticas públicas ainda não são fortes nesse sentindo. Londres já conta com um serviço de aluguel de bicicletas inspirado no de Paris.

17. São Francisco (EUA): a cidade conta com a utilização da bicicleta como transporte em sua cultura. A cidade precisa ainda melhorar a infraestrutura.

18. Rio de Janeiro (Brasil): segundo a pesquisa, a cidade conta com uma boa infraestrutura de ciclovias, desde 1992. Ainda, a cidade precisaria diminuir o limite de velocidade dos carros, para que ciclistas e pedestres pudessem circular com mais segurança.

19. Viena (Áustria): o uso da bicicleta como transporte é uma das prioridades do governo da cidade, que aumenta a infraestrutura e faz campanhas de incentivo. A cidade ainda não tem, porém, uma cultura da bicicleta.

20. Nova York (EUA): a cidade conta com grupos de luta pelo ciclismo fortes e organizados, mas com pouco incentivo governamental. Os índices de segurança também devem aumentar.



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Rio de Janeiro já tem mais de um milhão de viagens de bicicleta por dia

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Uso da bicicleta como modal de transporte assume importante papel na cidade e vai ser o tema central do biciRio – 1º Fórum Internacional da Mobilidade por Bicicleta na semana do Dia Mundial sem Carro.
 
A cidade do Rio de Janeiro vem presenciando o crescente fortalecimento do uso de bicicleta nos últimos 20 anos, contando hoje com cerca de 4% dos deslocamentos de curta e média distância feitos por esse meio de transporte.
 
“Estimativas feitas por ONGs especializadas no assunto dão conta que o número de viagens/dia de bicicleta na cidade do Rio de Janeiro já ultrapassa mais de um milhão, sendo que mais de 50% desse número se dão na Região Oeste, onde a população necessita de pelo menos dois meios de transporte para se deslocar. Em mais de 75% dos casos um desses meios é a bicicleta”, relata Altamirando Fernandes Moraes, Subsecretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro e Diretor Executivo do Comitê Organizador do biciRio – Fórum Internacional da Mobilidade por Bicicleta.
 
Com o intuito de tornar-se a Capital da Bicicleta, a cidade vem investindo para isso implantando paulatinamente ciclovias na sua malha urbana que já conta com 240 km, entre ciclovias, ciclofaixas e faixas compartilhadas. Assim, hoje o município assume a liderança no Brasil em quilômetros de ciclovias construídas e a vice-liderança na América do Sul, perdendo apenas para Bogotá, na Colômbia. Além disso, dentro das diretrizes estabelecidas para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, estabeleceu-se como meta, até 2012, chegar a 300 km de ciclovias construídas, além do incentivo à instalação de bicicletários, pontos de aluguel de bicicletas e equipamentos de apoio e a conservação das vias já existentes.
 
biciRio - Fórum Internacional da Mobilidade por Bicicleta- Pensando nesse extraordinário crescimento do uso da bicicleta, atrelado à recente consciência dos numerosos benefícios que a introdução desse meio de transporte traz tanto do ponto de vista ambiental e social como da mobilidade em áreas urbanas, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro (SMAC) promove de 25 a 27 de Setembro, no Centro Empresarial Rio, o 1º Fórum Internacional da Mobilidade por Bicicleta – biciRio.
 
A programação do Fórum inclui um passeio ciclístico de abertura (25 de Setembro), apresentação de palestras e trabalhos técnicos (26 de Setembro) e visitas técnicas a duas importantes ciclovias da cidade, Zona Oeste e Grajaú/Tijuca (27 de Setembro).
 
As inscrições estão abertas para quem deseja participar do evento como ouvinte ou ter o seu trabalho técnico sobre a bicicleta como modal de transporte apresentado entre os selecionados para o biciRio. A submissão de trabalhos e a inscrição para todas as atividades do evento são gratuitas e podem ser realizadas pelo site [www.bicirio.com.br], mas convém apressar-se porque as vagas são limitadas. Os interessados na apresentação de trabalhos tem até o dia 29 de Agosto para efetuar o envio de seu material.

. [biciRio – Fórum Internacional da Mobilidade por Bicicleta, dias 25, 26 e 27 de setembro, Rio de Janeiro, Centro Empresarial Rio. Praia de Botafogo, 228, 2º Andar – Pavimento de Convenções. .25 de Setembro – Passeio Ciclístico de Abertura, de 9 às 11h. Ponto de Encontro: Praia Vermelha, Urca. |. 26 de setembro – Agenda Técnica: palestras e apresentação de trabalhos técnicos, de 8 às 19h30h. Centro Empresarial Rio. Praia de Botafogo, 228, 2º Andar – Pavimento de Convenções. |.27 de setembro – Visita Técnica às Ciclovias da Tijuca e Zona Oeste. (O inscrito deve escolher apenas uma). Inscrições: www.bicirio.com.br |e-mail: secretaria@bicirio.com.br | http://www.facebook.com/biciRio | http://www.twitter.com.br/biciRio].

Fonte: Portal Fator Brasil

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Como transformar a bicicleta em transporte público

domingo, 4 de julho de 2010

Exemplo da Cidade de Barcelona
Acho linda a ideia de substituir um pedaço da poluição e caos causado pelos carros nas grandes cidades por bicicletas. Faz bem pro meio ambiente, pra saúde das pessoas e pode até fazer você chegar ao destino mais rápido e gastando menos. Mas pra fazer as pessoas abraçarem a ideia é necessário muito mais que bicicletadas, dias sem carro e campanhas ambientalistas. É preciso encarar a bicicleta como parte do sistema de transporte público, um vagão do metrô fora do trilho. Testei o razoavelmente recente sistema Bicing, de Barcelona, considerado o mais bem sucedido do mundo, e agora quero andar de bibicleta na minha cidade, sem precisar comprar uma ou me preocupar em ela ser roubada. Como um negócio assim funciona? Elegi cinco razões e uma adicional para que isso dê certo no Brasil.

A bicicleta é bastante usada em vários lugares do mundo, seja na China, em cidades do interior do Brasil ou em grandes cidades do norte europeu como Amsterdã ou Copenhague, onde quase 40% das pessoas usa a bicicleta para ir ao trabalho. O que torna o Bicing tão interessante é que ele é recente (2007), foi criado em uma cidade onde a bicicleta não era tão pop e trata a magrela como transporte público, uma tendência de outros projetos igualmente recentes, caso do Velib', de Paris.
Esses sistemas vêm sendo criados não porque (apenas) é uma solução ecologicamente correta e porque andar de bicicleta é legal e feliz. Mas porque as bicicletas ajudam a solucionar problemas do trânsito, que pode ser terrível nas grandes cidades européias. Nos cartões postais tudo parece calmo, mas passei por momentos bastante paulistanos em termos de engarragamentos em Barcelona.
Aí minha irmã, que mora na capital catalã há 7 anos, me emprestou o cartão do Bicing dela. Como usar? Bastava encostar o negócio em tótem de uma das centenas de estações da cidade, que aparecia na telinha qual bicicleta eu deveria pegar - ela seria "destrancada" da parte de descanso, onde cabem umas 30. Depois de pedalar, bastava devolver em uma estação semelhante, em um espaço livre, e pronto. Achei genial. E, é claro, comecei a me perguntar: por que um lance tão simples dá certo e não é pensado no Brasil? O que precisa para isso funcionar?

Há exatamente três anos, quando o Bicing começou, foram compradas 1.500 bicicletas, disponibilizadas em 100 estações: um número até bem razoável para uma cidade de 1,5 milhão de habitantes. No fim do ano passado, já eram 401 estações e 6.000 bicicletas, e 15% da população adulta utilizando frequentemente.
Cada estação consiste de uma barra de metal com furos (onde se encaixa a bicicleta, que fica bastante segura), com espaço para umas 20-40 bicicletas, e um tótem com uma interface eletrônica e um mapa das estações próximas. Basta aproximar o seu cartão ali que aparecerá na tela qual bicicleta você deve retirar - ela então ficará destravada por alguns segundos.
A idéia de tantas estações, tão próximas, é que você não apenas possa alugar uma bicicleta em basicamente qualquer lugar, mas principalmente devolvê-la em vários pontos diferentes. Isso porque no Bicing, como no Vélib, tenta-se deixar as estações a não mais que 300 ou 400 metros de outra. Se não há espaço no estacionamento, ele te dá mais 10 minutos de prazo e indica onde você precisa devolver - devolver, no caso, é engatar a bike em uma estação com vaga.
A bicicleta então é um sistema complementar: se você mora longe ou numa região mais montanhosa, pega um metrô ou ônibus, e na saída da estação, encontrará bicicletas. Você faz o quilômetro que faltaria até o destino pedalando - portanto nem fica suado com o exercício. Não vale muito a pena fazer longos trajetos, a não ser que você vá trocando de bicicletas no caminho, por causa de uma regra de ouro:

Você precisa devolver a bicicleta em meia hora
E isso é uma vantagem. No Bicing, como em outros sistemas, você só pode ficar com a bicicleta por 30 minutos. Se não você pagará multa (50 centavos de Euro). Se ficar mais de duas horas com a bike, a multa é mais pesada (4 Euros) e você ganha uma advertência, tudo descontado já no cartão de crédito cadastrado. Três delas e o seu cartão da Bicing é bloqueado, precisando fazer um novo cadastro (e pagar a anuidade) para recuperar o direito. Se você demorar mais de um dia para devolver a bicicleta, a multa já é de 150 Euros (R$ 364).
A ideia é que você não use a bicicleta para turismo ou uma trilha. Na parte central há uma concentração maior delas, próximas as estações de metrô ou paradas de ônibus especialmente. Na prática, é incentivado o uso da magrela para viagens curtas. E isso faz com que não sejam necessárias tantas bicicletas para atender todo mundo: estima-se que cada uma seja usada por até 10 pessoas diferentes no dia, rodando 25 km em diferentes mãos.

Não é em toda cidade que é possível instalar quilômetros de ciclovias. Barcelona era um desses casos: uma cidade que tinha calçadas e pistas. E, a bem da verdade, não foram instaladas ciclovias de fato. Na maior parte da cidade, a ciclovia é na verdade um pedaço da calçada pintado com uma faixa. E só. Por lá não há nada dessa obrigação praticamente impossível de se concretizar do Brasil, onde a bicicleta tem de andar na pista com os carros em alta velocidade.
A bem da verdade, imaginava-se que a convivência entre ciclistas e carros seria tranquila nas ruas de Barcelona quando o Bicing foi lançado. Mas, pelo relato das pessoas com quem conversei lá, o início do projeto foi marcado por muitos acidentes e discussões entre ciclistas e motoristas, especialmente porque Barcelona não tinha muito a cultura de bicicletas e muita gente que nunca havia arriscado pedaladas passou a andar pelas ruas. Rapidamente, a prefeitura se mobilizou: a lei foi modificada também para proteger o ciclista dos carros em caso de acidentes (eles têm preferência), assim como os pedestres dos ciclistas.


Simultaneamente, a cidade foi adaptada, pegando um pedaço da calçada e deixando faixas de travessia mais nítidas. Os estacionamentos das bicicletas que foram instalados não ocupam tanto espaço, e podem ser instalados em qualquer lugar. Onde não há calçada para o Bicing, pega-se um pedaço do estacionamento da rua, como nessa foto:

Tem de ser barato - para o governo e o cidadão
O Bicing, ao contrário dos sistemas franceses, só funciona para moradores de Barcelona. Você compra um cartão (magnético, com RFID), paga uma anuidade de 30 Euros (R$ 72), associa a conta a um cartão de crédito e tem o direito a pegar quantas bicicletas quiser, desde que devolva no tempo certo. No início, para popularizar o sistema, a assinatura anual custava módicos 6 Euros.
É claro que, pelo custo de funcionamento, vê-se que o sistema não foi feito para dar lucro. Quem administra o sistema é uma gigante da publicidade outdoor na Europa, a ClearChannel, que criou o primeiro dos sistemas de aluguel de bicicleta em Rennes, na França, em 2001. O governo paga 2,13 milhões de Euros (R$ 5,14 milhões) por ano ao Clear Channel, e o dinheiro vem todo do Detran/CET local: os carros pagam multas por estacionar em lugar proibido, a grana vai para bicicletas.E R$ 5,14 milhões é pouco mais de 1% do que a CET arrecada em multas na cidade de São Paulo.
Há uma opção ainda de não pagar coisa alguma à empresa que administra o sistema das bicicletas: atualmente Barcelona considera liberar as estações e bicicletas para publicidade, podendo, ao invés de gastar dinheiro, ganhar com as bicicletas ao custo de alguma poluição visual.

Fonte: Gizmodo Brasil
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Conheça as 10 melhores cidades do mundo para pedalar

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Para ficar livre de congestionamentos e da poluição, diversas cidades do mundo todo encontraram como solução trocar os automóveis e aderir à bicicleta como meio de transporte. As cidades são planejadas e apresentam um ótima infraestrutura para que as pessoas transitem com total proteção e segurança pelas ciclovias e ruas. Elas possuem áreas reservadas para ciclistas, placas e sinalizadores e pistas principais. Conheça as 10 melhores cidades do mundo para pedalar:

1 – Amsterdã (Holanda)

Amsterdã é considerada a primeira cidade do mundo onde a bicicleta é o principal meio de transporte. Há mais de 600 bicicletas espalhadas pela cidade distribuídas entre 750 mil habitantes. A cidade colabora com a segurança dos ciclistas com diversas ciclovias, locais para estacionar, sinais de trânsito e corredores nas vias públicas destinadas apenas para as bicicletas. Os turistas também podem aderir à bicicleta como um meio de locomoção saudável e é possível conhecer os pontos turísticos e históricos de Amsterdã pedalando pela cidade na companhia de um guia.

2 – Copenhagen (Dinamarca)

Copenhagen é uma cidade totalmente preocupada com o meio ambiente. Apresenta ciclovias extensas, com uma ótima sinalização própria separada das pistas principais e diversos outros programas urbanos que são a favor da bicicleta. A cidade possui um bairro onde não há tráfego de carros, apenas de bicicletas. Os moradores circulam pela cidade seja para ir ao trabalho, escola ou em outros pontos, pedalando. Uma ótima opção para turistas que desejam conhecer a cidade de bicicleta é usar o sistema público gratuito, onde é preciso deixar uma pequena quantia de dinheiro que será devolvida no fim do empréstimo da bicicleta.

3 – Bogotá (Colômbia)

Com 340 km de ciclovias planas e dezenas de parques ao redor, Bogotá incentiva seus moradores e turistas a utilizar a bicicleta como meio de transporte sem poluir o ambiente. Através das ciclovias, que são conhecidas na cidade como “ciclorutas”, é possível transitar para qualquer lugar em Bogotá. Muitos moradores da cidade já aderiram à bicicleta como meio de transporte e para quem vem de fora, a opção são os bicicletários gratuitos.

4 – Curitiba (Brasil)

A cidade de Curitiba apresenta um ótimo planejamento urbano, um convite e tanto para convencer seus moradores a utilizar a bicicleta como forma de evitar o congestionamento de automóveis pela cidade e ainda proteger o meio ambiente. As ciclovias de Curitiba apresentam uma infraestrutura de primeira. É possível encontrar agências de turismo que oferecem passeios ciclísticos para turistas pelos pontos turísticos e históricos da cidade.

5 – Montreal (Canadá)

Montreal foi a primeira cidade da América do Norte a adotar a bicicleta como sistema público de transporte. Com ciclovias renovadas, ambientes seguros e favoráveis para os ciclistas, a cidade canadense se destaca por possuir um sistema de aluguel com cerca de 5 mil bicicletas à disposição dos moradores e turistas em mais de 400 estações e com valores bastante acessíveis. Ele é chamado de “bixi”, que é a união das palavras bike + taxi. É possível pedalar por Montreal e fazer passeios incríveis pelas ciclovias ao redor de parques, lagos e aproveitar a cidade sem prejudicar o ambiente.

6 – Portland (Estados Unidos)

As bicicletas em Portland são bem equipadas e vêm sempre acompanhadas de acessórios de segurança como capacete, cadeado, bomba para encher o pneu, capa de chuva e mapa de localização. A cidade norte-americana apresenta uma ótima infraestrutura e uma grande curiosidade é o respeito que os motoristas têm ao dividir a pista com os ciclistas. Seguindo pela área sinalizada na pista, é possível pedalar tranquilamente e com segurança. Atualmente, cerca de 9% dos habitantes de Portland, já adotaram a bicicleta como seu principal meio de transporte. As bikes são oferecidas principalmente para pessoas de baixa renda.

7 – Basileia (Suíça)

Para os turistas que gostam de conhecer novos lugares em cima de duas rodas, a Suiça pode ser uma ótima opção de destino. Ao todo são nove ciclovias nacionais que cortam todo o país e entre as cidades e oferecem uma alternativa saudável de turismo está a Basileia. Além das ciclovias espalhadas pela cidade, a Basileia também possui faixas exclusivas para ciclistas na pista esquerda das vias, que são bem sinalizadas e com mapas indicando as melhores rotas. Sem contar as ciclovias que ligam a cidade a outras partes da Suíça, que mesmo fora do perímetro urbano oferecem segurança e sinalização adequada aos ciclistas.

8 – Barcelona (Espanha)

É possível pedalar em Barcelona por uma ciclovia que cerca toda área metropolitana da cidade, mais conhecida como “anel verde”. Com um sistema de aluguel de bicicletas funcionando desde 2007 na cidade, é possível locar a bike através de um programa chamado Bicing. O usuário deve apresentar um cartão como garantia e após utilizar a bicicleta, a devolução pode ser feita a qualquer um dos 100 postos espalhados por toda cidade. Para garantir total segurança, a cidade espanhola também investiu em um espaço com mais de três mil vagas para estacionar as bicicletas em ruas e garagens subterrâneas.

9 – Pequim (China)

A China possui uma das maiores frotas de bicicleta do mundo, são cerca de 2,4 milhões de “magrelas”. E em Pequim, pedalar já virou tradição. Na cidade é possível encontrar ciclovias bastante amplas e bem sinalizadas, uma ótima maneira para os ciclistas circularem em diversos cantos da cidade respeitando as regras de trânsito e fugindo dos congestionamentos de automóveis.

10 – Trondheim (Noruega)

A cidade norueguesa de Trondheim é cheia de ladeiras íngremes, mas isso não chega a ser um problema para os moradores. Cerca de 18% da população local utiliza a bicicleta como principal meio de transporte. Isso porque a cidade dispõe de suportes metálicos guiados por trilhos, que na verdade funcionam como elevadores para levar os ciclistas ladeira acima.




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Cresce em São Paulo o número de pessoas que usam bicicleta para ir ao trabalho

segunda-feira, 19 de março de 2012

É cada vez maior o número de pessoas que estão usando a bicicleta como meio de transporte na cidade de Sao Paulo. De acordo com o Instituto Parada Vital, a procura por bicicletários públicos aumentou 20% nos primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.

O uso da bicicleta é uma forma de não gastar tempo e dinheiro com o transporte público ou com o carro. Atualmente, tem se tornado uma necessidade em uma cidade com o trânsito tão caótico.

Uma pesquisa da ONG Nossa São Paulo mostra que 40% dos paulistanos usariam a bicicleta se houvesse mais segurança no trânsito. De acordo com o Instituto Parada Vital, no ano passado houve um aumento de 20% na procura por bicicletários públicos em estacionamentos, metrôs e terminais de ônibus da Grande São Paulo em relação a 2010.

O bueirista Maxyell Bezerra da Silva vai para o trabalho todos os dias de bicicleta. Ele pedala quase 35 quilômetros, a maior parte pela Marginal Pinheiros, sempre cheia de carros. “Tem que evitar ao máximo ficar muito perto dos carros porque às vezes eles não respeitam. Às vezes jogam você pro canteiro, às vezes pode cair no meio da rua”, conta.

Uma alternativa para o Maxyell seria usar a ciclovia que fica na beira do rio Pinheiros, mas ele reclama que, nos 19 quilômetros de extensão dela, só há cinco acessos. “Tenho que entrar lá na Cidade Universitária e sair quase no shopping. Aí não dá pra mim não”.

Mas quando o trabalho é perto de um dos acessos, como na estação Vila Olímpia, na região onde o consultor Adílson Borges das Neves trabalha, fica mais fácil. “Pego a bicicleta venho de casa pela ciclovia e volto. Venho e me troco, coloco um shorts e vou embora”.

Dados de uma pesquisa sobre origem e destino do Metrô mostram que as viagens exclusivas de bicicleta quase dobraram na Grande São Paulo. Mas não é todo mundo que tem disposição e coragem para pedalar quilômetros e quilômetros, tanto na ida quanto na volta para o trabalho. Em alguns terminais, estações de trens, metrôs existem bicicletários para que as pessoas façam um pedaço do caminho de bicicleta e o resto do trajeto no transporte público.

O motorista Paulo Ronaldo Santos foge de avenidas movimentadas, nos horários de picos, e anda de bicicleta por avenidas dos bairros residenciais, onde o fluxo é menor. “Sempre cortando pelas avenidas de dentro, bairro mais residencial onde o fluxo de veículo é bem menor”.

Todos os dias, o porteiro José Reis sai de Parelheiros, no extremo sul de São Paulo, vai até Moema, e depois faz o caminho contrário. Ao todo, ele percorre 75 quilômetros de bicicleta só para ir e voltar do trabalho de segunda a sexta-feira. “Para mim é muito bom, estou acostumado já, já faço ida e volta para o trabalho há 15 anos de bicicleta e eu não troco ela por outro meio de transporte”. São quase três horas e meia sobre a bicicleta todos os dias.

Em nota, a CPTM disse que até o fim do ano a ciclovia da Marginal Pinheiros ganhará mais três acessos. Eles ficarão na estação Morumbi, na ponte Cidade Jardim, que dá acesso ao parque do povo, e na estação Villa Lobos-Jaguaré. Dessa forma, a ciclovia terá oito pontos de acesso ao longo de 21 quilômetros.

Fonte: VNews

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Faltam bicicletários nas estações de Metrô do Recife

quarta-feira, 7 de março de 2012

Uma tendência mundial começa a ser incluída aos poucos no sistema de metrô do Recife: a integração da bicicleta com o transporte ferroviário. É bem verdade que, em matéria de infraestrutura, ainda estamos muito no início, mas já se vislumbra a integração, a exemplo do que ocorre no metrô de São Paulo. Há pelo menos duas maneiras de se estabelecer o elo da bicicleta com o metrô: a primeira é usar bicicletários para quem quiser deixar a bike estacionada e seguir de metrô. Aqui ainda não dispomos de bicicletários. A outra é o ciclista entrar com a bicicleta no trem. Em São Paulo, essa prática já é permitida, de segunda à sexta, a partir das 20h, e no sábado, a partir das 14h e domingos e feriados o dia todo. No Recife, por enquanto, só o fim de semana, no mesmo esquema de São Paulo.

Foi na estação central do metrô Recife que encontramos o ciclista Dauziley Fonseca, 44 anos, maquinista do metrô. Ele mora no bairro San Martin, Zona Oeste do Recife, e vai de casa para o trabalho de bicicleta. “Gasto em média 20 minutos, mas se fosse de ônibus perderia mais tempo com certeza”, revelou. O ciclista faz o seguinte percurso: Avenida 21 de abril, Avenida Sul, Rua da Concórdia e estação do metrô. Ou ainda Avenida Abdias de Carvalho, cruza Avenida Agamenon, passa pelos Coelhos, Imip, Ponte de Ferro, Rua da Concórdia e estação. “Mesmo enfrentando um trânsito sem ciclovia e onde os carros não respeitam o ciclista, prefiro a bicicleta do que o ônibus”.

Na estação do metrô onde trabalha, Dauziley tem permissão para guardar a sua bicicleta na ausência de bicicletário. “A minha sorte é que sou funcionário e o pessoal permite que eu guarde a bicicleta, mas quando houver bicicletários muita gente vai poder usar mais o metrô integrado com a bicicleta”, avaliou.

Bicicletários
Das 38 estações do metrô do Recife, apenas a de Santa Luzia dispõe de um bicicletário, resultado de uma experiência que foi abandonada por uma empresa terceirizada. Mesmo assim, o espaço até hoje é usado para estacionamento de bicicleta. “Há um potencial enorme para ser explorado. E não é preciso grandes investimentos. É uma questão de mudar o olhar e perceber que a bicicleta é também um meio de transporte”, afirmou o cientista social José Augusto de Lima Souza, que desenvolveu uma pesquisa sobre o tema.

De acordo com o secretário das Cidades, Danilo Cabral, todos os terminais de integração irão dispor de bicicletários. “Os 14 Terminais Integrados que estão sendo construídos pela Secretaria das Cidades terão bicicletários com capacidade para atender no mínimo 15 bicicletas por equipamento. Além disso, também iremos implantar bicicletários nos terminais que já estão em operação”, afirmou.


No Terminal de Igarassu, onde há um potencial local do uso da bicicleta, os ciclistas improvisam um estacionamento. Para a implantação dos bicicletários, a Secretaria das Cidades está investindo R$ 350 mil, o que irá garantir a inclusão de 318 vagas exclusivas para as bicicletas. É uma parte do que ainda precisa vir, acesso seguro e ciclovias. “É preciso olhar a bicicleta como meio de transporte”, ressaltou o presidente da Ong Instituto Parada Vital, Ismael Caetano

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Uso de bicicleta humaniza os centros urbanos mundo afora

quinta-feira, 26 de abril de 2012

As cidades contemporâneas passam por significativas transformações. A incorporação da bicicleta ao espaço urbano permite a inclusão social de um maior número de pessoas aos equipamentos de lazer, saúde e educação.

Além de contribuir para a diminuição de engarrafamentos, poluição sonora e do ar, a inclusão da bicicleta como um tipo de veículo, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CBT), de 1998, e o Estatuto da Cidade (Lei Federal 10.257/2001) é também uma forma de denunciar mais um equívoco da cidade moderna, projetada para os carros, e não para as pessoas.

Na sociedade pós-industrial, a bicicleta ganha novo status, ao deixar o estigma de transporte para operário, passando a constituir uma alternativa na busca pela qualidade de vida da cidade e dos seus moradores.

Quem poderia imaginar, na maior cidade da América Latina, São Paulo, em pleno século XXI, pessoas usando a bicicleta como meio de transporte? Mais do que modismo, como alguns criticam, sobretudo a criação de grupos de "bikes", circulam nos fins de semana ou à noite, a inclusão da bicicleta no sistema de mobilidade urbana vira necessidade.

No entanto, não constitui tarefa tão fácil porque inclui questões que vão desde criação de infraestrutura, investimentos até campanhas educativas para melhorar a relação motorista/ciclista nas ruas.

A ausência de ciclovias, sinalização, clima quente e a falta de espaços nas empresas para o banho contribuem para que a bicicleta seja usada apenas por necessidade daqueles que sequer podem pagar a passagem no transporte coletivo.

Equação

Na soma entre os prós e contras quando o assunto é o uso da bicicleta como meio de transporte, estes últimos acabam desequilibrando a equação. A presidente do Sindicato dos Engenheiros do Ceará (Senge-CE), Thereza Neumann Santos de Freitas, considera que está longe a consolidação do uso da bicicleta como meio de transporte diferente do que acontece em outros países.

Ela admite conhecer o Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) e considera mostrar "alguns índices de que a cidade está despontando na implantação de ciclovias". Mas, ressalva: não basta apenas construir ciclovias, atentando para a interligação desses equipamentos, construídos em eixos importantes de circulação. Indaga como fica a situação dos que usam bicicletas - como acontece no trecho que compreende as Avenidas Mr. Hull e Bezerra de Menezes - contam com ciclovias, quando chegam no fim da via?

Eles passam a disputar espaços com os carros, caso continuem o trajeto para outros pontos da Cidade. Vão se deparar com a Avenida Duque de Caxias, estreita, congestionada e sem possibilidade de diminuir as caixas rolantes para a construção de ciclovias.

A Avenida Leste-Oeste é outro exemplo, assim como a Avenida Francisco Sá. "Sou otimista, mas existem problemas técnicos" que impossibilitam essa inclusão. No entanto, reconhece os ganhos que o Transfor vai trazer para a mobilidade urbana, considerando que outras obras serão ainda necessárias. Para Thereza Neumann, existe diferença entre usar a bicicleta como forma de lazer, citando grupos que circulam em determinados horários, e para ir trabalhar.

"Não consigo ver a bicicleta virar meio de transporte de massa nas condições atuais", diz, afirmando ser a questão também cultural. Sem contar com o clima quente que não favorece. "Temos ruas estreitas e muitos cruzamentos, sendo preciso muita engenharia para adequar o trânsito". A criação de bicicletários, incentivo das empresas, espaços para estacionar nos prédios e locais para a locação de bicicletas são outros pontos lembrados pela engenheira.


Infraestrutura
O coordenador do Transfor, Daniel Lustosa, afirma que Cidade possui 65Km de ciclovias implantados com projeção de aumentar para 100Km. O número é considerado "significativo para o Nordeste", diz. Trata-se dos 30Km que estão previstos para ser construídos pelo Transfor. "Vai dar outra conotação a essas ciclovias no sentido de promover a integração", promete.

A primeira vai ser concretizada com a construção do bicicletário no Terminal de Integração do Antônio Bezerra, interligado às avenidas Mr. Hull e Bezerra de Menezes, contempladas com ciclovias até o Centro e zona do Mercado São Sebastião.

Daniel Lustosa destaca que a construção das ciclovias é baseada em pesquisa que identifica áreas de maior demanda pelas ciclovias, citando a Avenida Sargento Hermínio, onde existem fábricas que já possuem os seus bicicletários.

Outras áreas beneficiadas: as avenidas José Bastos e Augusto dos Anjos que serão interligadas ao Terminal de Integração do Siqueira. Fala do plano cicloviário de Fortaleza com a projeção para 20 anos. O documento vai mostrar a origem, o destino e as tipologias das ciclovias: lazer, serviço, orla, contemplação.

Para Daniel Lustosa, "não é possível pensar o transporte público de maneira isolada, devendo contemplar o individual, coletivo, bicicleta e a pé". Assim, justifica a criação da linha Leste do Metrô de Fortaleza (Metrofor) beneficiando os usuários da região, beneficiando a Avenida Santos Dumont.

Cita, ainda, a construção do Veículo Leve sobre Trilho (VLT), que sai de Parangaba com destino ao Mucuripe. Considera a bicicleta "uma alternativa viável e ambientalmente correta".


NÚMERO
100 km é o número total da rede cicloviária em Fortaleza, após a conclusão das obras do Transfor, que prevê a construção de mais 30km de ciclovias

Por Iracema Sales / Diário do Nordeste

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Uso de bicicleta como transporte público é aposta certa para melhorar saúde e mobilidade

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Alguns dos maiores problemas atuais em todo o mundo: mobilidade urbana, aquecimento global, escassez de combustíveis fósseis e problemas de saúde associados às epidemias de obesidade e do sedentarismo. Uma única solução que ataca  todos esses males: bicicleta. Isso mesmo, o uso da ‘magrela’ é cada vez mais estimulado pelo mundo afora porque a um só tempo é remédio para melhorar a mobilidade nos grandes centros urbanos e combater a poluição, restringir o uso de combustíveis fósseis e acabar com o sedentarismo e a obesidade.

Fina e elegante, a bicicleta ocupa menos espaços nas ruas que os automóveis. Quanto maior o número de carros maior a queima de combustíveis e, consequentemente, da geração de gases que causam o aquecimento global.

Já o movimento das rodas das bikes é fruto do gasto calórico de seus usuários, que, com a atividade aeróbica, perdem peso e melhoram os sistemas respiratório e cardíaco.

Em Salvador, o uso do “camelo”, embora cada vez maior (confira os números na página ao lado), ainda é visto como uma moda exótica. Mas a tendência é que, à medida que avance, o Movimento Salvador Vai de Bike, iniciado em 2013, sob a liderança da prefeitura da cidade, mude a cultura local, fazendo da bicicleta um modal de transporte cada vez mais forte. 

IntegraçãoEsse avanço, contudo, depende de um passo crucial ao qual o movimento já se dedica: a integração com outros modais do transporte público. É essa integração que garante a adesão à bicicleta nas cidades  já avançadas na troca do carro pela ‘magrela’. Em Amsterdã, Holanda, há centenas de estacionamentos públicos para bicicletas.

Em muitos deles, há espaços com sinalização de quantas vagas existem em cada corredor, como acontece hoje no Salvador Shopping. E são milhares de vagas em cada um deles, o que retira uma preocupação do trabalhador: localizar um ponto seguro para deixar sua bike. Tóquio, capital do Japão, seguiu esse exemplo e já tem estacionamentos em diversas partes da cidade.

Em grandes cidades europeias - Paris (França), Londres (Inglaterra), Berlim (Alemanha), Barcelona (Espanha) e outras - é permitido carregar a bicicleta em viagens de metrô ou bonde, menos nos horários de pico. Com isso, aquele trecho do percurso com ladeiras pode ser vencido com uma carona em outro modal.

Além disso, quando a opção é por uma bicicleta pública - a exemplo das ‘laranjinhas’ de Salvador - há pontos de compartilhamento nas entradas da estações de metrô ou bonde.

Plano Inclinado
Alguns desses exemplos já são repetidos em Salvador. O Elevador Lacerda e os Planos Inclinados Liberdade e Gonçalves começaram ontem a aceitar carregar usuários com bicicletas em suas viagens. Essa autorização vale para todos os dias da semana em que o equipamento funcione.

Para o secretário do Escritório Municipal de Projetos Especiais (Empe) e coordenador do Movimento Salvador Vai de Bike, Isaac Edington, essa integração proporcionada pelos ascensores de Salvador vai derrubar o mito de que o uso de bicicletas na cidade é limitado por causa da topografia acidentada do município, dividida entre Cidade Alta e Cidade Baixa.

“É uma iniciativa que facilita muito a vida das pessoas que já usam a bicicleta cotidianamente. Ou seja, o fato de termos essa topografia incrível e belíssima, Cidade Alta e Cidade Baixa, não é mais motivo para não andar de bicicleta em Salvador”, acredita Isaac.

Ônibus
Paralelamente, o movimento vai continuar com as ações de incentivo sobre o uso da bicicleta. Segundo Edington, uma das iniciativas nessa área é a construção de uma parceria com o Sindicato das Empresas de Transporte Público de Salvador (Seteps) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) para um curso de capacitação de motoristas de ônibus para harmonizar a relação entre eles - motoristas - e ciclistas no compartilhamento das vias da cidade. Parcerias também vão ser estabelecidas com empresas, para que elas incentivem seus colaboradores a se deslocarem de bicicleta.

Outra novidade, seguindo a linha colaborativa, é a realização de pesquisas para basear decisões de melhorias da infraestrutura cicloviária de Salvador, incluindo a instalação de paraciclos e bicicletários e de novas ciclofaixas.

A ideia do Empe é a de abrir mil novas vagas de estacionamento de bicicletas até março do ano que vem. Também está no radar do órgão um projeto para estimular cada vez mais o uso da bicicleta nas comunidades. Um deles é apontado como pioneiro no Brasil cujo objetivo é o de incentivar o uso de bikes dentro das próprias comunidades, seja para deslocamento, seja para trabalho.

Por Flávio Oliveira
Informações: Correio 24 Horas



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Prefeitura de Curitiba testa estação de locação de bicicleta elétrica

sexta-feira, 10 de abril de 2015

A Prefeitura de Curitiba lançou oficialmente, nesta quinta-feira (02), um projeto-piloto de locação de bicicletas elétricas, no Parque Barigui. Após seis meses de período de teste, se aprovado o projeto pode ser ampliado, via licitação, para diferentes pontos e parques da cidade.

A estação de locação de bicicletas elétricas está instalada em um Eco-contêiner em frente ao Museu do Automóvel e vai funcionar todos os dias da semana, das 10h às 19 horas. O tempo mínimo de locação é de meia hora, a um custo de R$ 15,00 contando, a partir daí, R$ 0,50 por minuto.

Essa é mais uma medida da Prefeitura de Curitiba de incentivo ao uso da bicicleta, como a instalação da Via Calma na Avenida Sete de Setembro, ciclorrotas, ciclofaixas, paraciclos em todos os terminais e em vários pontos da cidade.

A proposta para implantação da estação de locação de bicicletas elétricas foi feita pela E-leeze Rental, protocolada como projeto-piloto para análise da Urbs, sem custos para o Município.

"Vamos avaliar a aceitação dos curitibanos e turistas, se há espaço para ampliação desse serviço e, então, abrir um processo de licitação para atender toda a cidade", disse o prefeito Gustavo Fruet, que testou uma das bicicletas oferecidas para locação.

"É mais um serviço voltado a incentivar o uso da bicicleta tanto para passeio e lazer quanto para deslocamento de trabalho e estudo", afirmou o prefeito.

O presidente da Urbs, Roberto Gregorio da Silva Junior, explica que os técnicos vão acompanhar o desenvolvimento do projeto de locação nesses seis meses. "A ideia é testar novas propostas, novos conceitos e tecnologias que possam beneficiar a população", disse ele.

A estação de locação de bicicletas elétricas no Parque Barigui tem à frente os empresários Ana Claudia Stier e Tiago Campos, conhecido no meio como "Café".

Ana Stier conta que o serviço começou a ser testado na semana passada. "As pessoas que alugam uma bicicleta voltam invariavelmente com um sorriso no rosto", afirma. "Tem gente que aluga até na chuva", conta.

Ela mostra recados de aprovação e satisfação deixados por clientes nas paredes do contêiner, forrada de espelhos.  "A locação permite ao cidadão perceber que pode usar a bicicleta para ir ao trabalho, à feira, a uma visita ou um passeio pelo parque", afirma.

Aluguel

Para alugar uma bicicleta é preciso ter mais de 18 anos. Na primeira locação é feito um cadastro, apresentando cartão de débito ou crédito e documento com foto.

O tempo mínimo de meia hora é considerado suficiente para até duas voltas completas no Parque Barigui. Na locação da bicicleta acompanha um capacete e o serviço oferece também opção de locação de cestinha para pequenos animais, cadeirinha para criança e um bike engate – bicicleta menor para ser engatada na elétrica.

Sustentável

O ponto do Parque Barigui foi instalado em um contêiner reaproveitado. Isso evita o impacto ambiental de mais uma construção, permite melhor adequação à paisagem do parque e está em sintonia com o conceito de sustentabilidade que acompanha o uso da bicicleta.

A bicicleta elétrica vem sendo difundida como meio de transporte eficiente, na medida em que permite, por exemplo, que a pessoa chegue ao seu trabalho sem ter suado. Por outro lado, o motor elétrico não dispensa o pedal, o que significa que o cidadão também terá, na bicicleta elétrica, uma ferramenta de exercício físico.

Informações: URBS

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