Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Transporte Coletivo Maceió. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Transporte Coletivo Maceió. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Transporte de Maceió está entre os piores do Nordeste

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Um Seminário reuniu candidatos, assessores e técnicos interessados em discutir Mobilidade Urbana: Política de Transporte X Política com Transporte, na capital alagoana. De acordo com Eudo Laranjeiras, presidente da Fetronor - Federação das Empresas de Transporte do Nordeste, o transporte coletivo de Maceió é considerado ruim se comparado a outras capitais do Nordeste, como, por exemplo, Recife e João Pessoa.
Segundo ele, embora a frota de ônibus na capital seja nova peca na infra-estrutura. “O transporte coletivo de Maceió está sem prioridade, não existe uma política voltada para este sistema. Os candidatos têm que perceber que os passageiros são eleitores e a culpa não é somente dos empresários das empresas de viação”, frisou Eudo Laranjeira.
“Os ônibus nunca terão chance de competir com um carro, enquanto um coletivo transporta cerca de 100 pessoas há centenas de carros com apenas uma pessoa dentro, tomando espaço de diversos passageiros. Ações planejadas são fundamentais para que o transporte coletivo flua. A competição do transporte público é jogada em cima dos empresários, mas não são eles que designam linha e itinerário e sim o poder público”, explicou.
O representante da Fetronor comparou o transporte público de Maceió com o de outras cidades nordestinas, como João Pessoa onde ações de governo têm ocorrido para beneficiar o usuário de ônibus. Por lá, segundo ele, existem vários terminais e corredores específicos; em Recife do mesmo modo onde foram construídos vários terminais de transferência de ônibus-passageiros.
Melhoria do transporte coletivo
“Maceió e Natal ainda estão muito aquém no que diz respeito a transporte coletivo de qualidade, agora é que estão em processo de licitação, pois não existe uma política de melhoria no transporte de qualidade. Em Maceió se deve fazer uma faixa exclusiva para ônibus, escalonamento de horários onde o comércio da capital deveria abrir mais tarde por conta do horário de pico de escolas, por exemplo, para não se chocar e haver congestionamento, recomposição tarifária digna, entre outros”, ressaltou.
Ele afirmou ainda que se todos pagassem a passagem não haveria porque manter uma tarifa de R$ 2,30 ou R$ 2,10. Eudo Laranjeira recordou uma frase fixada em um metrô de Londres que diz: “Quando todos pagam, pagam menos”. Segundo ele, se não houvesse tanta gratuidade na passagem o valor cobrado pelo transporte coletivo de Maceió seria menor.
A passagem de ônibus em Natal e Maceió está entre as mais caras se comparada ao valor de outras capitais como João Pessoa e Recife, R$ 2,30 e R$ 2,20, respectivamente.
Para Eurico Galhardi, presidente do Conselho Diretor da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), que fez uma analogia dos últimos 40 anos de transporte público mundial, o problema de congestionamento do trânsito não se restringe apenas a Maceió. Ele lembrou que o Brasil está em 5º lugar com 203 milhões de habitantes quando em 1900 eram só 17 milhões, isto é, a população cresceu significadamente, mas a infra-estrutura não acompanhou.
Ele afirmou que parte do problema do transporte público se resolveria por meio de corredores de ônibus, rede integrada e uma política de uso de solo. Em comparação ao custo de infraestrutura, Eurico Galhardi informou que para construir um quilometro para metrô seria necessário um investimento de R$ 201 milhões; monotrilho R$ 130 milhões e VLT R$ 40 mi.
Durante a discussão sobre Mobilidade Urbana: Política de Transporte X Política com Transporte, apenas dois candidatos a prefeitura de Maceió apareceram e demonstraram preocupação com o tema, Alexandre Fleming e Sérgio Cabral.

Informações: Tribuna Hoje
READ MORE - Transporte de Maceió está entre os piores do Nordeste

Em Maceió, Empresas entram na Justiça pelo aumento da passagem de ônibus

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A Associação dos Transportes de Passageiros do Estado de Alagoas (Transpal) convocou à imprensa, na manhã desta quarta-feira, para explicar planilhas de custos divulgadas pela SMTT – Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Maceió, e anunciar que empresas do transporte de passageiros de Maceió entraram na Justiça pelo aumento da passagem do transporte coletivo de R$ 2,10 para R$ 2,49.

A ação é contra a Prefeitura de Maceió por conta da decisão do prefeito Cícero Almeida que afirmou não autorizar nenhum aumento de tarifa de ônibus em Maceió neste momento. Segundo ele, tendo como prioridade o processo de licitação que vai definir a contratação de novas empresas de transporte coletivo na capital.

De acordo com a superintendente da Transpal, Ana Lúcia Martins da Costa, frisou que sem o aumento da passagem para R$ 2,49 a tendência do transporte coletivo da capital é parar. “A SMTT prometeu fiscalizar o transporte clandestino na cidade, mas não está cumprindo. Como é que o empresário do transporte coletivo vai sobreviver deste jeito?”, indaga. “Somos a capital que tem mais emissão de carteira para portadores de necessidades físicas e patologias do Brasil, representando 3% da receita ambos, aproximadamente 550 mil não pagantes. Ou seja, são pessoas que andam de graça e que nem o Estado nem o Município repassam os valores para as empresas”, justificou Ana Lúcia Costa.

Ela disse ainda que cerca de 7% dos passageiros descem pela porta dianteira sem pagar um centavo. “Perdemos uma média de um milhão de passageiros para o transporte clandestino e estes não pagam impostos”, ressaltou.

Conforme a superintendente o reajuste anual é cabível haja vista que tudo aumenta e a tarifa do tarnsporte público não é diferente. Ana Lúcia explicou como é feita a composição dos custos. “As empresas têm despesas com combustível, remuneração, despesas com pessoal, fardamento, vale refeição, IPVA, vale transporte dos operadores, seguros, depreciação, convenio saúde dos rodoviários, PIS, ISS, Cofins, FTU, entre outros. O custo fixo total fica na casa de 67,24%, custo variável total é de R$ 32,75% e custo total com tributos de 3,8313. 

Nota de esclarecimento da Transpal

Após encaminhar à SMTT processo solicitando apreciação para reajuste de passagem nos coletivos de Maceió a Transpal esclarece a população:
- A tarifa de Maceió, ao contrário do que vem sendo difundido em alguns debates, é a segunda mais baixa entre as capitais.
- A tarifa de R$ 2,49 pedida pela Transpal fica muito próxima em resultados da tarifa R$ 2,31 sem o transporte clandestino.
- Nenhuma atividade suporta 17 meses sem atualização de  tarifa , sendo certo que o período máximo para atualização é de 01 ano.
- Existem compromissos assumidos que terão que ser revistos para que o transporte público de passageiros, que é uma atividade essencial à população, continue a operar.
- O desequilíbrio na remuneração do sistema põe em risco, de forma direta, a segurança de pelo menos quatro mil famílias e, de forma indireta, a economia da capital.
- Projetos simples, verificados em outras capitais, poderiam melhorar o transporte por ônibus em Maceió. Um dos exemplos é o corredor da Fernandes Lima que ainda não foi implementado, assim como a desoneração da planilha.
- Insistiremos na melhoria do sistema de transporte, na equalização social do preço da passagem, no combate a clandestinidade e evasão de receita e na seqüência legal para que tenhamos a justa remuneração dos serviços prestados pelas empresas


READ MORE - Em Maceió, Empresas entram na Justiça pelo aumento da passagem de ônibus

URBS propõe uniformizar informações sobre transporte coletivo no país

sábado, 7 de dezembro de 2013

Um projeto elaborado por técnicos da URBS poderá permitir traçar um perfil do transporte coletivo no país. A proposta será apresentada aos secretários e representantes de empresas gerenciadoras do transporte coletivo de todo o país, na 82ª Reunião do Fórum Nacional de Secretários e Agentes Públicos de Transporte Coletivo e Trânsito, que será realizado pela Associação Nacional de Transporte Público (ANTP) em Maceió (AL) de 5 a 7 de dezembro.

A ideia é que todos os dados do transporte público das cidades estejam disponíveis dentro dos mesmos parâmetros, criando indicadores que permitam uma análise comparativa. "De modo geral os agentes gerenciadores do transporte têm muita dificuldade para comparar seus indicadores, o que é uma importante ferramenta de gestão e planejamento", afirmam.

A proposta é simples, sem custos, e nasceu da dificuldade da própria URBS em contar com informações e indicadores que permitam comparar os diferentes sistemas de transporte coletivo no país. Elaborado pela área de operação do transporte da URBS, o trabalho reúne num mesmo quadro todas as informações relativas ao transporte coletivo - desde valores, custos, isenções e planilhas a encargos sociais, características das diferentes linhas de ônibus, custos de insumos, preços dos ônibus, distância dos pontos de parada e benefícios de motoristas e cobradores que integram a tarifa.
As informações referentes a Curitiba estão no site da URBS. A diferença é que elas estão consolidadas, em um único quadro. Se outras agências usarem este mesmo quadro, oferecendo suas informações dentro dos mesmos critérios teremos um retrato do transporte coletivo no Brasil, explicam os técnicos.

A URBS vem, ao longo dos anos, buscando manter um banco de dados sobre transporte coletivo no país, o que é especialmente difícil, devido ao uso de critérios diferentes. Como o transporte coletivo de Curitiba é o mais complexo por ser um sistema integrado, a URBS tomou a iniciativa de propor um padrão à ANTP, oferecendo seu próprio trabalho como sugestão.

Um dos itens em que a dificuldade de se fazer comparações entre os diferentes modelos de transporte é facilmente perceptível, é a tarifa. Curitiba, por exemplo, possui um sistema de transporte diferenciado, que integra 14 cidades, com uma tarifa única e uma comparação simples com outras cidades pode gerar distorções.

No sistema curitibano, o cidadão pode sair, por exemplo, da cidade de Bocaiúva do Sul, passar por Colombo, Curitiba e Araucária e chegar à Contenda, com uma única tarifa de R$2,70. Se em outra cidade na qual a tarifa for R$ 2,70 não houver essa integração, a comparação simples pode levar a conclusões diferentes da realidade.

Informações: URBS
READ MORE - URBS propõe uniformizar informações sobre transporte coletivo no país

Brasil destoa de experiência internacional de sucesso na mobilidade sustentável

segunda-feira, 22 de maio de 2023

O Brasil destoa da experiência internacional em mobilidade sustentável, perdendo relevância, inclusive, na região da América Latina. Para mudar esse cenário, o país precisa investir R$ 295 bilhões até 2042 em infraestruturas de mobilidade urbana nas 15 principais regiões metropolitanas do país. Essa é a conclusão do estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Mobilidade Urbana no Brasil: marco institucional e propostas de modernização.

O estudo aponta que os principais desafios enfrentados para a evolução da mobilidade urbana incluem a falta de financiamento, fator apontado pelo estudo como o maior gargalo para a expansão dos transportes urbanos no Brasil. Além disso, a CNI defende que sejam viabilizadas fontes de investimentos, com recursos nacionais e estrangeiros, além de participação pública e privada nos projetos de transformação.

Destoando não apenas de exemplos internacionais de sucesso de mobilidade urbana sustentável, o Brasil também fica atrás de outros países latino-americanos. Por exemplo, o país aparece entre as economias com a menor participação de veículos elétricos – somente as cidades de Santiago e Bogotá têm três vezes mais ônibus elétricos em operação que em todo território brasileiro.

Dos R$ 295 bilhões estimados para a modernização da mobilidade urbana, R$ 271 bilhões precisariam ser destinados para expansão de linhas de metrô. Conforme destaca o estudo, esse montante equivale ao necessário para mais do que dobrar a extensão da malha vigente. Em seguida, estão os investimentos para ampliação das estruturas de rede de trens (R$ 15 bilhões) e de BRTs (R$ 9 bilhões).

De acordo com o estudo da CNI, 74% dos 116 municípios brasileiros com mais de 250 mil habitantes cumpriram os prazos estipulados pela Lei de Mobilidade Urbana, que estabeleceu que essas cidades elaborassem e aprovassem um Plano de Mobilidade Urbana (PMU) até abril do ano passado. A mesma lei determinou que todos os municípios com população entre 20 mil e 250 mil pessoas apresentassem um PMU até o dia 12 de abril de 2023.

Entre as 1.908 cidades nessa situação, apenas 13% atestaram – até setembro do ano passado – ter um plano de mobilidade.

O diagnóstico referente às maiores regiões metropolitanas brasileiras é de que as cidades cresceram, foram amplamente urbanizadas, mas os transportes não acompanharam o ritmo de crescimento dessas metrópoles. Entre as recomendações estão investir em transporte coletivo e transporte individual não motorizado.

As 15 regiões metropolitanas avaliadas no trabalho são: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, Belém, Fortaleza, Natal, Salvador, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Recife e Teresina.

“A urbanização não foi acompanhada por um planejamento voltado à redução das distâncias percorridas pelos cidadãos, para a qual o adensamento das cidades e a melhor distribuição de suas principais funções – moradia, trabalho, serviços e lazer – constituiriam seu alicerce”, diz o estudo.

Destaque para o fato de que cidades com maiores níveis de renda têm maior demanda por transporte individual. Como exemplo disso, em Curitiba 49% das viagens são feitas de carro ou moto, apesar do reconhecido sistema de BRT (Bus Rapid Transit) e de a cidade apresentar uma boa infraestrutura de transportes para os padrões brasileiros. 

Por outro lado, em Salvador e Recife – que possuem uma rede de transporte público menos estruturada –, esse modal representa somente 22,1% e 16,7%, respectivamente. Já no Rio de Janeiro, a baixa participação dos transportes individuais (19,5%) pode estar associada a uma confluência de fatores ligados tanto a um menor nível de renda de amplos setores da população metropolitana, quanto à existência de uma extensa – ainda que precária – rede de transportes na metrópole.

A bicicleta ainda é subaproveitada nas principais metrópoles do país: em todas as RMs brasileiras, a participação da bicicleta oscilava entre 0,8% e 2,4%, em contraposição a cerca de 4% em Santiago, 7% em Bogotá e 13% em Berlim, na Alemanha.

Por outro lado, é reconhecido que o Brasil empreendeu importantes avanços de natureza institucional no aperfeiçoamento da mobilidade urbana, de modo que o país dispõe de um moderno ordenamento jurídico que disciplina não apenas o planejamento, mas também a execução de políticas no setor.

Outro dado interessante é que o preço da gasolina, um balizador da escolha modal, nos últimos 15 anos, excluindo o período mais recente, teve aumento inferior ao das tarifas de transporte público coletivo, o que, na prática, sinaliza um barateamento relativo das viagens com transporte privado em detrimento das viagens com meios de transporte públicos.

Em termos de comportamento, o estudo mostra outras mudanças nos padrões de deslocamento urbano, particularmente com o aumento do trabalho sob a forma de home office e do comércio digital – processo que foi acelerado com a pandemia de Covid-19 –, e do advento do transporte por aplicativo – ainda não captado em sua magnitude por boa parte das pesquisas.

Nas duas maiores metrópoles brasileiras, por exemplo, a demanda por transportes coletivos ainda se encontra bastante abaixo ao último ano pré-pandemia: em São Paulo, as viagens de metrô e de ônibus em 2022 estão cerca de 25% abaixo dos níveis de 2019; no Rio de Janeiro, a queda da demanda por metrô é de mais de 30% e a de ônibus, da ordem de 15%.

O estudo conclui que é necessário assegurar instrumentos mais efetivos para a modernização dos sistemas de mobilidade, com o aperfeiçoamento institucional e de governança no âmbito dos municípios, e uma lei municipal como ferramenta de efetivação dos planos de mobilidade.

E também viabilizar fontes para o financiamento de investimentos de infraestrutura de mobilidade urbana, ampliando o número de Parcerias Público-Privadas em um modelo de PPP que agrupe a construção do sistema, operação e manutenção, em contratos de concessão de duração relativamente longas (em torno de 30 anos).

Por: Julio Cesar
Informações: CNI
READ MORE - Brasil destoa de experiência internacional de sucesso na mobilidade sustentável

Transporte público de Maceió é sinônimo de espera, sufoco e desrespeito

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Andar de ônibus em Maceió não é tarefa das mais fáceis. É preciso tempo e paciência, muita paciência. Na capital alagoana, usuários do transporte público são submetidos, diariamente, a condições que demonstram a falta de respeito com a qual as pessoas são tratadas, sendo obrigadas a esperar, por horas, pelo ônibus que vai levá-las ao trabalho, à escola, ao médico. Para não se atrasar, é preciso mesmo madrugar.
Atualmente, seis empresas de ônibus são responsáveis por transportar cerca de oito milhões de pessoas por mês na capital, fazendo uso de aproximadamente 600 veículos. Para uns, a esperança de melhoria passa pela realização da primeira licitação do transporte público; para outros, essa realidade só tende a piorar.
Adeilta Nascimento de Souza, 29 anos, é uma das pessoas que passam, todos os dias, pelo sacrifício de pegar ônibus. Moradora do conjunto Paulo Bandeira, no Benedito Bentes, ela precisa pegar dois veículos para chegar ao destino final, o bairro da Pajuçara, onde trabalha. O ônibus que pega não tem um horário fixo para passar e por isso ela precisa sair de casa às 4h30, ainda escuro, para conseguir chegar às 6h30 no local de trabalho. Ir sentada durante o percurso, nem pensar. 
Foto: José Feitosa
Número de veículos é baixo para demanda
Para o superintendente municipal de Transporte e Trânsito, José Pinto de Luna, os dois maiores problemas existentes hoje no transporte público coletivo de Maceió são a falta de ônibus e a má qualidade da frota, que é antiga e quebra a todo momento. Com a realização da licitação, ele acredita que esses problemas poderão ser resolvidos, mas a médio prazo.
Ainda segundo Pinto de Luna, o transporte coletivo tem como uma de suas características a lotação, onde pessoas são transportadas sentadas e em pé.
“O ônibus é uma lotação e não prevê que só transporte pessoas sentadas. Sempre irá alguém em pé também. Se vai todo mundo sentado, então não estamos falando de transporte coletivo. Isso é uma coisa que acontece em
cidades de todo o País, não é uma questão específica de Maceió. Com a licitação, esperamos resolver esses problemas, mas não a curto prazo, porque quem ganhar a licitação não vai começar a atuar da noite para o dia, não é assim que funciona”, afirma.

Audiência pública discutirá o assunto
As empresas vencedoras da licitação do transporte público de Maceió devem começar a operar no início de 2012. Pelo menos essa é a expectativa do superintendente municipal de Transporte e Trânsito, José Pinto de Luna. Segundo ele, apesar da sanção, pelo prefeito Cícero Almeida, da lei que regulamenta as concessões do serviço de transporte coletivo já ter acontecido, o processo seguirá um cronograma já estabelecido, com a realização de uma audiência pública, no dia 8 de julho, no auditório da Faculdade Integrada Tiradentes (Fits), às 8 horas.
De acordo com a assessora especial de Transporte da SMTT e integrante de um grupo de trabalho criado para traçar um cronograma do processo licitatório, Josemee Lima, é somente depois da audiência pública que os detalhes relacionados, por exemplo, ao aumento da frota e das linhas de ônibus serão definidos. Por enquanto, nada é certo ainda.

 
Fonte: Gazeta de Alagoas - JAMYLLE BEZERRA - Repórter

READ MORE - Transporte público de Maceió é sinônimo de espera, sufoco e desrespeito

Lei que isenta as Empresa de Transporte Coletivo de Vários Impostos está emperrada no senado, enquanto isso as tarifas continuam aumentando

domingo, 10 de janeiro de 2010


Projeto de lei que isenta o pagamento de diversos tributos federais para o serviço de transporte coletivo urbano e metropolitano de passageiros foi aprovado no 2º semestre do ano passado em Brasília pelos deputados ainda precisa ser aprovada no senado federal e por enquanto já estamos vendo os aumentos das tarifas em muitas cidades neste começo de ano como: São Paulo, Rio de Janeiro, Maceió, Uberaba, Vitória, João Pessoa, Aracajú, Joinville entre outras.Pela proposta, não serão cobradas as contribuições PIS e Cofins (Programa de Integração Social e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre o faturamento dos serviços de transporte público coletivo e sobre a aquisição de óleo diesel, gás e combustíveis renováveis, além de chassis, carrocerias, veículos, pneus e câmeras de ar que são usados na prestação de serviços de transporte coletivo. O relator do projeto, Dep. Carlos Zarattini(PT-SP) acredita que a redução dos impostos federais no sistema de transporte coletivo deverá chegar a 15% e que, com a colaboração dos estados e dos municípios, o percentual pode ultrapassar os 20 %. Para ele, com isso, haverá redução das passagens do transporte coletivo.
Mas a pesquisa realizada pelo Blog Meu Transporte mostra que os usuários não acreditam nesta medida, das 170 respostas, apenas 17 pessoas ou 10% das pessoas acreditam que esta lei venha a vigorar, prova disso é a onda de aumentos nos últimos dias. Por isso 89% das pessoas entrevistas não acreditam ou só acreditam vendo que esta lei vai funcionar e apenas 1% não soube responder, resultado abaixo.
Foi Aprovada em Brasilia a Lei que isenta as Empresa de Transporte Coletivo de Vários Impostos, inclusive na compra de óleo diesel e gás veicular, você acha que a Passagem de ônibus vai de fato abaixar?
* 89% (152) pessoas não ou só acreditam vendo.
* 10% (17) pessoas acreditam.
* 01% (01) pessoa não soube opinar


READ MORE - Lei que isenta as Empresa de Transporte Coletivo de Vários Impostos está emperrada no senado, enquanto isso as tarifas continuam aumentando

VLT é deficitário e não facilita trânsito caótico de Maceió

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Quando se anunciou a vinda de um VLT, pareceu coisa do outro mundo. As pessoas imaginaram um super metrô de superfície, ágil como um trem bala japonês, seguro como uma aeronave guardada no angar, rodando sobre trilhos novinhos, parando em estações modernas e confortáveis. O Veículo Leve sobre Trilho trouxe esperança de dias melhores no trânsito atribulado de Maceió. A população seria altamente beneficiada com transporte coletivo rápido, seguro e barato. A realidade, porém, é outra.

O VLT chegou, já está circulando comercialmente, e o que mudou, no trânsito de Maceió, foi absolutamente nada. Primeiro, as pessoas se deram conta de que os comboios praticamente não atendem à população maceioense, mas aos moradores de Rio Largo (por enquanto os de Satuba) que trabalham na capital.

Serviriam, em parte, ao maceioense se ao menos fizessem o ramal entre a Estação Central, próximo à Praça dos Palmares, e o Maceió Shopping, na Zona Norte. Mas, se para chegar aonde chegou, foi todo um drama, imagine-se para ir adiante.

O que se questiona, hoje, é quanto custou o VLT e se valeu a pena um investimento de grande porte para atender a uma pequena parcela de usuários. Foram R$ 180 milhões que, transformados em composições, transportam 3.000 passageiros/ dia.
O gerente operacional da CBTU/AL, Flávio Tenório, explica que o VLT está atendendo usuários de Maceió e Satuba por conta das obras que estão sendo feitas no município de Rio Largo. “São obras de reestruturação da nossa malha, estações novas: Gustavo Paiva e Lourenço de Albuquerque, troca de todos os trilhos e dormentes”. A expectativa é que em janeiro de 2012 o trecho Maceió – Rio Largo já esteja em operação.

Atualmente, o VLT sequer consegue atender a demanda em horário de pico, em especial no distrito de Fernão Velho onde há cerca de 900 passageiros, fazendo-se necessária a utilização do antigo trem. “Queremos aumentar essa grade para adentrar o VLT nessa grade de pico, que hoje a gente não atende. A composição do VLT consegue comportar até 510 pessoas”.

Segundo o gerente estão sendo ofertados novos cruzamentos, que já estão sendo licitados, para que aumente o número de viagens e assim consiga se diminuir o tempo de espera entre uma viagem e outra, cujo intervalo é de uma hora. “No horário de pico a gente quer o intervalo entre as viagens de apenas 15 minutos. Vamos ofertar cruzamentos e isso vai permitir que a gente tenha fluxo nos dois sentidos e facilitar o nosso dia a dia”.

O VLT está operando com dois comboios e o terceiro já está em fase de teste para que seja liberado esta semana. “O nosso usuário tem conservado o nosso VLT, não percebemos qualquer vandalismo ou sujeira. E também as limitações ao uso de transporte de mercadorias. Está tudo a contento”.

Flávio garante que o total da verba ainda não foi utilizado e que até agora o que foi gasto gira em torno de R$ 100 milhões. “Estamos em processo de execução e quando concluído, aí sim, poderemos falar que foram gastos os R$180 milhões. O VLT é nosso, está garantido e até junho de 2012 estaremos recebendo todas as composições”.

Especialista diz que VLT é deficitário e prevê colapso no trânsito de Maceió

O professor de planejamento de transporte público da Universidade Federal de Alagoas, Alberto Rostand Lanverly, diz que o grande problema do VLT é que esse tipo de transporte deve ter densidade de malha, ou seja, poder atingir os bairros, ruas, todos os ambientes. “Aí sim você teria demanda, volume de usuários, para pagar o transporte”.

Alberto Rostand explica que o Brasil não investe, não subsidia transporte e aí quem paga o transporte é o usuário. Ele observa que a implementação de tudo que é novo e moderno é muito bom no início. “Com o VLT atendendo Rio Largo até o centro de Maceió, seu investimento não vai ser pago porque você vai ter poucos usuários”. 

Para que o transporte seja pago é necessário que haja 10 mil passageiros hora-sentido. A técnica diz que até 10 mil passageiros hora-sentido o transporte mais indicado é o ônibus. “Acima de 10 mil é que se pensa em outro tipo de transporte”.

Soluções?
O que falta para solucionar os problemas de transporte e trânsito em Maceió? Profissionais preparados. “As cabeças pensantes pensam no hoje, no assar e comer. Não se pensa no médio, muito menos no longo prazo”, afirma Rostand.

Segundo ele, só se pode investir em mais ônibus quando se resolver o problema da Fernandes Lima, já que é preciso ter vias de auxílio. “Aí sim passa a investir em mais ônibus para atender a população”. 

Além disso, é necessário que haja uma fiscalização mais efetiva: quantas pessoas sobem, quantas descem, quantas pagam, qual o nível de evasão e outros. “Pelo que me consta na atualidade a fiscalização é feita mais pelo próprio setor (através da Transpal, entidade dos empresários) do que pelo próprio poder concedente que é prefeitura”. 

Em Maceió atualmente existem cerca de 600 ônibus rodando para atender a população. “Não cabe novos ônibus nas ruas da capital”. O problema da ‘falta de ônibus’ na capital é que os trechos pertencem a uma única empresa. Por exemplo: a empresa Real Alagoas é dona do trecho que faz a Fernandes Lima indo até o Ouro Preto, a empresa São Franiscco é dona do trecho do Bebedouro e assim sucessivamente.

O que falta? Concorrência. “Na minha ótica o correto seria que as empresas fossem autorizadas a rodar no sistema viário de Maceió. E a prefeitura, poder concedente, diria que necessitava de tantos ônibus e cada empresa disponibilizaria os de sua frota. E aí o passageiro escolheria a empresa que tivesse mais conforto, higiene e que cumprisse o horário. Aqui não existe concorrência. Por isso, o transporte alternativo cresce tanto: é que o usuário vive à mercê de certas empresas de ônibus”, aduz o especialista.

Situação crítica

E acrescenta: “No curto prazo não se corrige Maceió e olhe lá se no médio prazo se corrige. E se continuar como está, grosseiramente falando, a cidade para daqui a alguns anos. Enquanto não se levar o transporte público como ciência, pode ter certeza de que vamos ter problema para a geração que vem. Eu vejo a situação crítica senão se pensar Maceió para a próxima década” adverte Alberto Rostand Lanverly.

Para usuários de ônibus de Maceió, o VLT terá pouca ou nenhuma valia, vez que continuará fazendo o mesmo percurso dos velhos trens da CBTU, ou seja, trazendo e levando passageiros que vivem em Rio Largo ou mesmo Satuba. “Serviria à população maceioense se cortasse a capital ou se ao menos chegasse a Mangabeiras, transportando gente do Centro para o Maceió Shopping”, opinou o corretor Edvaldo A. Cardoso.


READ MORE - VLT é deficitário e não facilita trânsito caótico de Maceió

Em Maceió, Empresários querem tarifa de ônibus à R$ 2,50

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Na próxima quinta-feira, 13, os integrantes do Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu) irão discutir um assunto espinhoso para a população: o aumento nas tarifas dos ônibus urbanos em Maceió. A discussão acontece um ano e três meses após o último reajuste, em julho do ano passado, quando a passagem passou de R$ 2 para R$ 2,10.

Em entrevista ao Alagoas24horas, o superintendente Municipal de Transportes e Trânsito, José Pinto de Luna disse que, pela planilha entregue à SMTT, os empresários pleiteiam que a tarifa passe para R$ 2,49. “Sou radicalmente contra qualquer tipo de aumento que afete o consumidor, mas os empresários argumentam que os custos aumentaram e que eles pagaram o dissídio coletivo de 13% aos trabalhadores, além de outros benefícios”, explicou.

Luna disse que, ao mesmo tempo em que analisam a proposta dos empresários, os técnicos da SMTT estão compondo a própria proposta de tarifa, que será entregue ao conselho. Com os números em mãos, os membros do conselho têm ainda a prerrogativa de apresentar uma contraproposta. “Pessoalmente, considero alto o reajuste proposto pelas empresas, mas, estou aguardando o parecer dos técnicos”, acrescentou.

A discussão sobre o aumento na tarifa acontece em meio ao processo de licitação do transporte coletivo urbano em Maceió, que é alvo de diversas queixas por parte dos usuários, que vão desde o descumprimento de horários e má distribuição de linhas até o sucateamento da frota.

Pinto de Luna explicou que o processo licitatório está sendo avaliado detalhadamente pela Comissão de Licitação da Secretaria de Finanças, mas, garantiu que o empresariado já atendeu a algumas reivindicações da SMTT no sentindo de melhorar a qualidade do transporte coletivo.

“Ainda existem ônibus em péssimas condições, mas, nos últimos três meses, cerca de 50 novos ônibus novos de várias empresas já estão circulando em Maceió e o compromisso é que a renovação continue, até porque as empresas têm interesse em ter uma frota de qualidade para ganhar a licitação”, afirmou o superintendente.

Conselho

A reunião do Comtu acontece às 14h da quinta-feira, no auditório da Escola de Trânsito da SMTT, no bairro do Tabuleiro do Martins. Depois de aprovado pelo Conselho, o novo valor da tarifa para o transporte coletivo urbano deve passar ainda pela sanção do prefeito Cícero Almeida.

O Comtu é composto pelas seguintes entidades: superintendências municipais l do Controle do Convívio Urbano (SMCCU) e de Obras e Urbanização (Somurb); Secretaria Municipal de Saúde (SMS); sindicatos dos Taxistas de Alagoas (Sintax), dos Transportadores Rodoviários de Alagoas (Sintro), das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Alagoas (Sintran) e dos Transportes Urbanos de Maceió; Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Câmara Municipal de Maceió; Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL); Movimento Estudantil (UESA); e Movimento Comunitário. (Vanessa Alencar)


READ MORE - Em Maceió, Empresários querem tarifa de ônibus à R$ 2,50

Nova tarifa do transporte urbano de Maceió deverá ser de até R$ 2,30

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu) se reuniu, na tarde desta quinta-feira (13), para discutir a proposta feita pelos empresários para aumentar as passagens de ônibus para R$ 2,49 em Maceió, um reajuste de 0,39%. Os empresários do setor de transporte coletivo alegam defasagem nos preços das passagens e querem um reajuste de R$ 0,39 no valor atual, que é de R$ 2,10, mas a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) estuda uma proposta menor. O último aumento aconteceu em julho do ano passado.

Após o encontro, que teve início ainda às 14 horas, a assessoria de comunicação da SMTT informou que uma nova reunião deverá ser realizada, a fim de que novas planilhas sejam apresentadas e, com isso, o debate seja ampliado. Contudo, a nova tarifa deverá ser de até R$ 2,30, conforme contraproposta apresentada nesta tarde.

A proposta, mesmo inferior à requerida pelos empresários, não satisfaz os usuários. É o que garante José Torquato, que integra o Comtu e diz que os governos deviam ter maior participação. "Querem é diminuir a frota porque a população está fugindo deste transporte, devido à deficiência do serviço e por não terem condição financeira. E só existe transporte alternativo porque o urbano não é suficiente", criticou Torquato, lembrando o exemplo do trem, cuja tarifa é de apenas R% 0,50 'por conta dos benefícios fiscais que recebe'.

"Vários estados estão fazendo isso, menos Alagoas. Se eles se sensibilizassem, conseguiríamos reduzir a tarifa, reduzindo ICMS sobre o diesel, já que os empresários se reportam aos gastos com pneu, por exemplo, como justificativa para o aumento", opinou.

Ainda segundo Torquato, outro complicador é o fato de os usuários ‘comuns’ pagarem pela meia entrada dos estudantes. "Se existem alguns veículos para levá-los à escola, porque então penalizar tanto o trabalhador? Do jeito que está, se não derem prioridade ao transporte coletivo, não dou cinco anos para Maceió parar", alertou.

Prefeito: 'Só depois da licitação'

Já no final da tarde desta quinta, o prefeito Cícero Almeida (PP) disse, por meio de sua assessoria, que não vai autorizar nenhum aumento de tarifa neste momento. A prioridade dele, segundo informou o secretário municipal de Comunicação, Marcelo Firmino, é com o processo de licitação que vai definir a contratação de novas empresas de transporte coletivo na capital, considerando-o uma meta da administração municipal.

Ainda segundo o secretário, a sociedade deverá conhecer os termos do processo licitatório, quando deverá ser publicado o edital no Diário Oficial do Município e nos jornais de grande circulação. “O prefeito até entende as necessidades das empresas que estão operando o sistema, mas não assumirá esta causa com um processo de licitação em andamento”, afirmou o secretário.

Os membros da Comissão de Licitação da Prefeitura, garante Firmino, estão trabalhando em regime de mutirão, para que o cronograma do processo seja cumprido sem atropelos de prazo. A expectativa é a de que tudo esteja resolvido até o final do ano.

Participaram da reunião, no auditório da Escola de Trânsito da SMTT, no bairro Tabuleiro do Martins, em Maceió, todos os integrantes do Comtu: Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU); Superintendência Municipal de Obras e Urbanização (SOMURB); Secretaria Municipal de Saúde (SMS); Sindicato dos Taxistas de Alagoas (Sintaxi); Sindicato dos Transportadores Rodoviários de Alagoas (Sinttro); Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Alagoas (Sintran); Sindicato dos Transportes Urbanos de Maceió; Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Câmara Municipal de Maceió; Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Câmara de Dirigentes Logistas (CDL); e Movimento Estudantil (UESA).

Fonte: Gazeta

READ MORE - Nova tarifa do transporte urbano de Maceió deverá ser de até R$ 2,30

Cidade de Sorocaba tem a 3ª maior tarifa de ônibus do Brasil

sexta-feira, 31 de maio de 2013

O reajuste no custo das tarifas de transporte coletivo de Sorocaba, que passa a valer a partir do dia 5 de junho, consolida a cidade como a terceira maior tarifa ranking nacional, entre as cidades com mais de 500 mil habitantes. Se excluídas as capitais, Sorocaba tem o segundo maior preço da passagem de ônibus do país e também do interior paulista. Com o aumento de 5,49%, anunciado anteontem pela Urbes - Trânsito e Transporte, a tarifa social passará dos atuais R$ 2,95 para R$ 3,15. Esse valor é apenas R$ 0,15 abaixo do praticado por outras seis cidades paulistas e R$ 0,10 a menos que a tarifa que passará a vigorar na Capital a partir do dia 2 de junho.

Segundo levantamento divulgado pela Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), as cidades com a maior tarifa do país são Campinas, Guarulhos, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo e São José dos Campos, que têm um custo de R$ 3,30 nas passagens de ônibus. As tarifas mais baixas são praticadas em Brasília (DF) e Jaboatão de Guararapes (PE), com custo de R$ 2. Ribeirão Preto é a cidade paulista com mais de 500 mil habitantes onde é mais barato andar de ônibus (R$ 2,90).


De acordo com a Urbes, o cálculo do valor de tarifa do transporte coletivo leva em consideração uma série de variáveis, que podem ser comuns entres diversas cidades. Contudo, alega a empresa, outras variáveis são específicas de cada sistema de transporte como, por exemplo, a política de gratuidade, o sistema de integração (bilhete único), a tarifa reduzida para domingos e feriados e a renovação da frota. Na avaliação da equipe técnica da Urbes, uma eventual comparação de tarifas deve considerar, além desses aspectos mencionados, os Estados onde essas cidades estão localizadas.

De acordo a empresa responsável pelo transporte urbano, a definição do índice a ser aplicado no reajuste das tarifas foi definido com base no aumento dos custos operacionais do transporte coletivo urbano, face ao aumento salarial e benefícios concedidos aos trabalhadores do setor, e também a reposição da variação de preços de insumos básicos utilizados na operacionalização do serviço. O maior variação, segundo a Urbes, ocorreu em relação aos combustíveis e lubrificantes (15,9%), seguidos dos materiais de rodagem (10,5%), pagamento de pessoal (9,74%) e despesas administrativas e operacionais (7,9%). Segundo a Urbes, os gastos com pessoal, encargos e benefícios correspondem a cerca de 56% dos custos tarifários.

O índice médio de 5,49% para a correção da tarifa, enfatizou a empresa, está abaixo da inflação do período (6,38%), calculada pelo índice IGPM/FGV. Além da tarifa social, que passará de R$ 2,95 para R$ 3,15, também serão corrigidos os valores do vale-transporte (R$ 3,15 para R$ 3,35) e do passe estudante (R$ 1,50 para R$ 1,55). O último aumento no preço das tarifas de ônibus em Sorocaba aconteceu no dia 1º de junho de 2012 e o índice aplicado foi de 4,1%.

Usuários reclamam

O anúncio do novo aumento da tarifa de ônibus não foi bem recebida por quem utiliza o transporte coletivo diariamente. Além de considerar alto o valor que é praticado na cidade, os usuários cobram melhorias no serviço oferecido. A auxiliar de produção Rosana Marques, 35 anos, considera um "absurdo" um novo aumento de tarifa diante do qualidade do serviço que vem sendo oferecido na cidade. "Já cansei de perder hora no trabalho por causa das filas que se formam nos terminais. Tem que melhorar o serviço ao invés de só aumentar o preço para quem pega o ônibus." Rosana conta que já gasta cerca de R$ 130 por mês só com ônibus e agora o custo do transporte vai pesar ainda mais. "O negócio e antecipar a compra do passe antes que aumente. Pelo menos economizo um pouco."

A estudante Gabriela Quini, 19 anos, também critica o novo aumento. "O custo do ônibus em Sorocaba já é alto demais. Os usuários não tem que pagar pelo aumento concedido para os motoristas, quem tem que fazer isso são as empresas que já lucram bastante." A cozinheira Zilda Ribeiro Pimenta, 47 anos, ficou surpresa com a notícia do novo aumento de ônibus programado para acontecer no dia 5 de junho. "Não sabia. Já está caro demais. O problema é que o salário da gente não sobe e quando sobe, tudo aumenta ainda mais", reclama. Luciana conta que já gasta R$ 17 por dia só de transporte coletivo, pois mora num cidade da região, e agora terá que arcar com um custo ainda maior. "É desanimador."

O professor de Educação Física, Wagner dos Santos, 36 anos, conta que há algum tempo tem evitado andar de ônibus, tanto por conta do preço da tarifa como da má qualidade do serviço. "Além de pagar caro, a gente ainda tem que se submeter à desorganização dos terminais de ônibus, onde ninguém respeita as filas e as pessoas têm que esperar um tempão para conseguir pegar um ônibus. Eu tenho preferido andar a pé do que me submeter a isso." Na avaliação de Wagner, a Urbes deveria investir mais na qualidade do serviço que é oferecido aos usuários do que simplesmente aumentar o preço das passagens. 

A técnica de enfermagem Luciana Viviani, 31 anos, diz que com o preço que está sendo cobrado no transporte coletivo de Sorocaba, compensa mais reunir um grupo de pessoas e andar de carro. "Além de sair mais barato é bem mais rápido e confortável." Ela afirma que todo o mês chega a gastar até R$ 180 só com passagem de ônibus. "É um absurdo ter que pagar ainda mais por esse serviço." Mas nem todos são unânimes em criticar o aumento. A aposentada Edna Vilela, 63 anos, considera normal o reajuste, pois na sua avaliação os motoristas merecem gastar mais e já era esperado que ocorresse um aumento, como em todos os anos. "Eu não pago a passagem, mas mesmo se pagasse eu concordaria com o aumento."

Manifestação

O anúncio do reajuste da tarifa de ônibus já repercutiu também nas rede sociais, onde está circulando uma mobilização para que seja realizada uma manifestação contra o aumento nas passagens e por melhorias no transporte coletivo de Sorocaba. O ato está para marcado para o próximo dia 5 de junho, quando começa a vigorar a nova tarifa, a partir das 15h, no Terminal Santo Antônio.

Ranking das cidades com mais de 500 mil habitantes

3,30 - Campinas (SP)/Guarulhos (SP)/Osasco (SP)/Santo André (SP)/São Bernardo do Campo (SP)/São José dos Campos (SP)
3,20 - São Paulo
3,15 - Sorocaba
3,00 - Joinville (SC)
2,95 - Cuiabá (MT)/Contagem (MG)
2,90 - Florianópolis (SC)/Ribeirão Preto (SP)
2,85 - Campo Grande (MS)/Porto Alegre (RS)/Uberlândia (MG)
2,80 - Belo Horizonte (MG)/Duque de Caxias (RJ)/Feria de Santana (BA)/Nova Iguaçu (RJ)/Salvador (BA)/São Gonçalo (RJ)
2,75 - Goiânia (GO)/Manaus (AM)/Rio de Janeiro (RJ)
2,60 - Curitiba (PR)/Porto Velho (RO)
2,50 - Palmas (TO)
2,45 - Vitória (ES)/Aracaju (SE)
2,40 - Londrina (PR)/Rio Branco (AC)
2,30 - Macapá (AP)/Maceió (AL)/João Pessoa (PB)
2,25 - Boa Vista (RR)/Recife (PE)
2,20 - Belém (PA)/Fortaleza (CE)/Natal (RN)
2,10 - São Luís (MA)/Teresina (PI)
2,05 - Juiz de Fora (MG)
2,00 - Brasília (DF)/Jaboatão dos Guararapes (PE)

- Fonte: Associação Nacional dos Transportes Públicos (ABTP)

Por Rosimeire Silva
Informações: Cruzeiro do Sul
READ MORE - Cidade de Sorocaba tem a 3ª maior tarifa de ônibus do Brasil

SPTrans altera itinerários de linhas para o Réveillon na Paulista

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

A SPTrans informa que 22 linhas terão alterações de itinerários durante as interferências viárias no Túnel José Roberto F. Mellen e na Av. Paulista, entre as ruas Bela Cintra e Haddock Lobo (em ambos os sentidos), para trabalhos como montagem/desmontagem de palco, durante a realização do Réveillon na Paulista. As mudanças começaram na segunda-feira (18) e prosseguem até segunda-feira (8/1).

Confira as alterações: 

- Av. Paulista, entre as ruas Bela Cintra e Haddock Lobo (em ambos os sentidos)

De 18 de dezembro a 8 de janeiro - da 0h às 23h59

917H/10 Term. Pirituba - Metrô Vl. Mariana
917M/10 Morro Grande - Metrô Ana Rosa
917M/31 Morro Grande - Metrô Ana Rosa
975A/10 Vl. Brasilândia - Metrô Ana Rosa

Ida: normal até a Av. Dr. Arnaldo, Viad. Okuhara Koei, Av. Rebouças, Al. Santos, R. Min. Rocha Azevedo, Av. Paulista, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Av. Paulista, Al. Min. Rocha Azevedo, R. São Carlos do Pinhal, R. Antônio Carlos, R. da Consolação, Av. Paulista, Complexo Viário, Av. Dr. Arnaldo, prosseguindo normal.

175P/10 Metrô Santana - Ana Rosa

Ida: normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, R. Min. Rocha Azevedo, Av. Paulista, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Av. Paulista, Al. Min. Rocha Azevedo, R. São Carlos do Pinhal, R. Antônio Carlos, R. da Consolação, Av. Paulista, Complexo Viário, Av. Dr. Arnaldo, prosseguindo normal.

508L/10 Term. Princ. Isabel - Aclimação

Sentido único: normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, R. Min. Rocha Azevedo, Av. Paulista, prosseguindo normal.

805L/10 Term. Princ. Isabel - Aclimação

Sentido único: normal até a Av. Paulista, Al. Min. Rocha Azevedo, R. São Carlos do Pinhal, R. Antônio Carlos, R. Bela Cintra, R. Matias Aires, R. Maceió, Av. Angélica, prosseguindo normal.

874T/10 Ipiranga – Lapa

Ida: normal até a Av. Paulista, Al. Min. Rocha Azevedo, R. São Carlos do Pinhal, R. Antônio Carlos, R. Bela Cintra, R. Matias Aires, R. Maceió, Av. Angélica, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, R. Min. Rocha Azevedo, Av. Paulista, prosseguindo normal.

478P/10 Sacomã - Vl. Romana

Ida: normal até a Av. Paulista, Al. Min. Rocha Azevedo, R. São Carlos do Pinhal, R. Antônio Carlos, R. da Consolação, Av. Paulista, Complexo Viário, Av. Dr. Arnaldo, prosseguindo normal.

Volta: normal até Av. Dr. Arnaldo, Viad. Okuhara Koei, Av. Rebouças, Al. Santos, R. Min. Rocha Azevedo, Av. Paulista, prosseguindo normal.

N506/11 Term. Sacomã - Metrô Vl. Madalena

Ida: normal até a Av. Paulista, Al. Min. Rocha Azevedo, R. São Carlos do Pinhal, R. Antônio Carlos, R. da Consolação, Av. Paulista, Complexo Viário, Av. Dr. Arnaldo, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, R. Min. Rocha Azevedo, Av. Paulista, prosseguindo normal.

875A/10 Aeroporto – Perdizes

Ida: normal até a Av. Paulista, Al. Min. Rocha Azevedo, R. São Carlos do Pinhal, R. Antônio Carlos, R. da Consolação, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, R. Min. Rocha Azevedo, Av. Paulista, prosseguindo normal.

669A/10 Term. Sto. Amaro - Term. Princ. Isabel

Ida: normal até a Av. Paulista, Al. Min. Rocha Azevedo, R. São Carlos do Pinhal, R. Antônio Carlos, R. da Consolação, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, R. Min. Rocha Azevedo, Av. Paulista, prosseguindo normal.

715M/10 Jd. Maria Luiza - Lgo. da Pólvora
775P/10 Jd. Guaraú - Metrô Ana Rosa
857P/10 Term. Campo Limpo – Paraíso
857R/10 Term. Campo Limpo – Aclimação

Ida: normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, R. Min. Rocha Azevedo, Av. Paulista, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Av. Paulista, Al. Min. Rocha Azevedo, R. São Carlos do Pinhal, R. Antônio Carlos, R. da Consolação, Av. Rebouças, prosseguindo normal.

857R/41 Est. Hebraica Rebouças - Ana Rosa

Sentido único: normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, R. Min. Rocha Azevedo, Av. Paulista, prosseguindo normal.

809V/10 Vl. Gomes - Metrô - Trianon – MASP

Sentido único: normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, prosseguindo normal até a Av. Paulista, Al. Min. Rocha Azevedo, R. São Carlos do Pinhal, R. Antônio Carlos, R. da Consolação, prosseguindo normal.

875H/10 Term. Lapa - Metrô Vl. Mariana
875P/10 Metrô Barra Funda - Metrô Ana Rosa

Ida: normal até a Av. Dr. Arnaldo, Viad. Okuhara Koei, Av. Rebouças, Al. Santos, R. Min. Rocha Azevedo, Av. Paulista, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Av. Paulista, Al. Min. Rocha Azevedo, R. São Carlos do Pinhal, R. Antônio Carlos, R. da Consolação, Av. Paulista, Complexo Viário, Av. Dr. Arnaldo, prosseguindo normal.

874C/10 Pq. Continental - Metrô - Trianon – MASP

Sentido único: normal até a Av. Dr. Arnaldo, Viad. Okuhara Koei, Av. Rebouças, Al. Santos, prosseguindo normal até a Av. Paulista, Al. Min. Rocha Azevedo, R. São Carlos do Pinhal, R. Antônio Carlos, R. da Consolação, Av. Paulista, Complexo Viário, Av. Dr. Arnaldo, prosseguindo normal.

877T/10 Vl. Anastácio - Metrô Paraíso

Ida: normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, R. Min. Rocha Azevedo, Av. Paulista, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Av. Paulista, Al. Min. Rocha Azevedo, R. São Carlos do Pinhal, R. Antônio Carlos, R. Bela Cintra, R. Matias Aires, R. Maceió, Av. Angélica, prosseguindo normal.

Informações: SPTrans

READ MORE - SPTrans altera itinerários de linhas para o Réveillon na Paulista

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960