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Cidades do ABC Paulista querem corredores de ônibus integrados

quarta-feira, 6 de março de 2013

As cidades do ABC Paulista devem ter corredores de ônibus interligados para aumentar a velocidade operacional do transporte coletivo da região, que hoje é considerada baixa e que não permite que o transporte público consiga convencer o proprietário do automóvel a deixar o carro em casa.

A integração de corredores municipais e criação de espaços preferenciais para ônibus de caráter intermunicipal fazem parte dos estudos das sete cidades da região sobre mobilidade urbana.

A ligação entre os futuros corredores municipais de São Bernardo do Campo com os de Diadema e a criação de espaços preferenciais no eixo entre São Caetano do Sul, Santo André, Mauá e Ribeirão Pires estão nos planos. No entanto, a maior parte das propostas não tem datas e especificações técnicas definidas.

Nesta segunda-feira, dia 04 de março de 2013, os prefeitos se reuniram no Consórcio Intermunicipal do ABC e após reuniões e estudos das pastas municipais de transportes que atuaram em conjunto, listaram um pacote de 116 possíveis obras que devem atender 16 eixos principais da região.

Nem todas estas obras se referem ao transporte coletivo. Há intervenções simples como adequações geométricas de vias até mais complexas como novas avenidas e viadutos.

Em aproximadamente 15 dias, a lista deve ser entregue à equipe da Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, para que a região consiga liberação de recursos federais para algumas destas propostas de obras.

O prefeito de São Bernardo do Campo e presidente do Consórcio Intermunicipal do ABC, Luiz Marinho, disse que nem todas as obras propostas receberão financiamento do Governo Federal, mas que a partir da aprovação das obras, será possível definir as prioridades. A partir deste momento, ele acredita que será possível estabelecer convênios com o Governo Federal dentro de um prazo de 90 dias. Mas as obras só devem sair do papel em 2014.

Ele estima que entre as intervenções viárias e de transportes coletivos, o pacote de obras deve custar entre R$ 9 bilhões e R$ 10 bilhões.

“Não podemos dizer que temos um projeto ainda. A equipe técnica contratada está trabalhando. Nós demandamos olhando as sete cidades. Hoje podemos chamar de pré-estudo para ser complementado para virar um plano de mobilidade regional de intervenções viárias e de intervenções para o transporte coletivo” – disse Marinho se referindo ao fato de que as propostas só devem virar planos depois de o Governo Federal definir o quando deve liberar de recursos para a região.

“Se você for analisar que o Governo Federal tem R$ 38 bilhões disponíveis agora para a mobilidade em todo o País, R$ 10 bilhões só para o ABC é algo ousado. Mas querermos mostrar ao Governo Federal o tamanho problema da mobilidade na região” – complementou Marinho.

O Consórcio também pretende apresentar as propostas ao Governo do Estado para também ter a contrapartida estadual nas intervenções de mobilidade.

Mesmo desenvolvendo corredores municipais, as cidades estudam a possibilidade de integrar estes espaços com corredores de municípios vizinhos.

Entre as propostas estão a comunicação de corredores de São Bernardo do Campo com Diadema e a criação de espaços prioritários para os ônibus no chamado eixo Sudeste entre São Caetano do Sul, Santo André, Mauá e Ribeirão Pires.

A coordenadora do GT (Grupo de Trabalho de Mobilidade) do Consórcio, Andrea Brisida, diz que obras viárias são importantes, mas destaca que somente o investimento em transporte público é que vai permitir uma melhoria no ir e vir das pessoas para o futuro.

“Na verdade, todas as obras que priorizam o transporte coletivo visam o futuro. Hoje todo nosso sistema viário está saturado. Não há via que se faça que dê contra do aumento da frota. Os prefeitos já começaram a perceber que o foco está no transporte público. Apesar de ser um grande pacotão de obras viárias (a lista das 116 intervenções aprovada pelos prefeitos nesta segunda-feira) ele não perde a priorização do transporte coletivo. 

A bifurcação da linha 18 (monotrilho, formando um “Y”passando pela região do Córrego Taioca, sendo interligado ao Terminal de Ônibus de Vila Luzita) já visa o futuro. Repactuar com o Estado a necessidade do Expresso ABC – Guarulhos e do Expresso ABC, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também precisa ser reforçado. 

Um dos corredores mais importantes que nós elencamos como eixo é o Corredor Sudeste, que é a ligação desde o limite de São Caetano do Sul com São Paulo, vindo pela Dom Pedro II, Perimetral (Santo André), Avenida João Ramalho, Avenida Capitão João (Mauá) até a Avenida Humberto de Campos (Ribeirão Pires). Todo este eixo é o principal de Transporte Coletivo da Região do ABC. O tipo de priorização, ainda não conseguimos detalhar. 

Pode ser um corredor de ônibus, faixas preferenciais em horários de pico. Depende do detalhamento de cada trecho destes projetos. Esse viário tem características diferentes em cada trecho. Mas a gente identificou que é um eixo prioritário de transporte coletivo sim.” – explicou a coordenadora do GT – Grupo de Trabalho de Mobilidade do Consórcio Intermunicipal do ABC, Andrea Brisida.

Ela também disse que o Consórcio aguarda as definições sobre a licitação da área 5 da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, corresponde aos serviços de ônibus intermunicipais do ABC Paulista, o único lote da Grande São Paulo que não opera de acordo com a lei e ainda tem contratos de permissão precária e não de concessão. A proposta principal quanto a área 5 é eliminar as sobreposições de linhas municipais com intermunicipais de ônibus.

O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, e presidente do Consórcio Intermunicipal do ABC, disse que espaços para ônibus da cidade serão ligados às vias para transporte coletivo de Diadema.

“Os corredores das cidades se integrarão. Por exemplo, o corredor Leste/Oeste de São Bernardo do Campo vai até dentro do Terminal de Diadema. Então este corredor estará conectado a outros corredores de Diadema.  Assim será com outras cidades. Essas intervenções de divisas (propostas pelo Consórcio) vão ajudar na ligação de corredores municipais. 

Exemplo, essa intervenção da Lauro Gomes com São Caetano do Sul dando sequencia da Guido Aliberti, do lado de São Paulo, que não existe. A Lauro Gomes segue até a divisa com São Paulo e dá sequencia na marginal na regiã., no lado de São Caetano e do outro lado do rio até a Avenida Goiás” – contou Marinho que revelou também que Santo André já realiza um estudo para a implantação de corredores municipais de ônibus e que Mauá vai também iniciar estudos para corredores de ônibus do sistema da cidade, hoje servido pela Viação Cidade de Mauá e Leblon Transporte de Passageiros.

Entre as obras viárias, Luiz Marinho citou a duplicação da Rodovia Índio Tibiriçá e Caminho do Mar, eliminação de cruzamentos livres na Avenida do Estado e a extensão da Lauro Gomes, que pode vir a cruzar a Avenida Pereira Barreto.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes


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São Paulo vive a 1ª experiência rumo à criação da Autoridade Metropolitana de Transporte

segunda-feira, 7 de junho de 2010


Na última quarta-feira, dia 2, o prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior, em reunião com o Secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, propôs a elaboração de um projeto em comum acordo, visando a racionalização e integração dos meios de transportes que atendem o município.

Trata-se da primeira experiência em direção à criação da Autoridade Metropolitana de Transporte (AMT), que será composta pelo Estado e pelos municípios que quiserem participar. “Nosso objetivo em participar é readequar as linhas do município visando a integração do transporte público e preparando a cidade para a inauguração da Estação Tamanduateí”, afirma o prefeito de São Caetano do Sul, que desde o ano passado, quando presidiu o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, tem buscado alternativas de integração do sistema de transporte entre o Grande ABC e o restante das cidades da Região Metropolitana.

Nos próximos dias, deverá ser assinado o Protocolo de Intenções, o que permitirá que a STM realize estudos para o planejamento e a implementação de um conjunto de ações de melhoria do transporte. Técnicos da STM e do município de São Caetano do Sul, em um curto espaço de tempo, vão diagnosticar as necessidades e propor soluções para a região, de acordo com estudos matemáticos e pesquisas qualitativas e quantitativas realizadas com a população, além da questão da integração tarifária.

Para o secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, a criação da AMT poderá transformar o transporte público na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). “O objetivo é racionalizar, integrar e planejar o transporte público, com o foco no deslocamento das pessoas, facilitando o dia-a-dia do cidadão”.

As prioridades de intervenção a serem estabelecidas de comum acordo com a prefeitura São Caetano do Sul prevêem a articulação dos transportes locais com a rede metropolitana de transportes (RMT), visando a melhoria de sua conectividade.

Autoridade Metropolitana de Transporte: a instituição terá autonomia administrativa e financeira, com a atuação voltada ao planejamento e à gestão do sistema de transporte metropolitano, conduzindo as diretrizes da Política de Transporte Metropolitano de Passageiros.

As atribuições da AMT deverão ser definidas no momento de sua criação, tendo como referência os modelos de Autoridades Metropolitanas já existentes, em Londres e Nova York, entre outros, adequados às condições de São Paulo.

Além de estabelecer as diretrizes da Política de Transporte Metropolitano de Passageiros para as três regiões metropolitanas, a AMT tem como objetivo estimular o aumento da qualidade e da produtividade desses serviços, promovendo as integrações intermodais e tarifárias.

As medidas a serem adotadas pela Autoridade Metropolitana de Transporte visam desestimular o uso do transporte individual, atraindo mais usuários para o transporte público coletivo, além de incentivar o uso do transporte não motorizado (viagens a pé e de bicicleta).

A implantação da AMT passa pela criação de um consórcio (a exemplo do que ocorre em Madri e Barcelona, na Espanha, e em Recife/Olinda, no Brasil), conforme a Lei Federal 11.107 de abril de 2005, tendo como consorciados o Estado e os municípios que quiserem aderir. Não é compulsório e será respeitado o direito do município de não participar.

Fonte: EMTU-SP
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Linhas da EMTU na Grande São Paulo e Litoral Norte ganham 49 novas viagens

domingo, 3 de dezembro de 2023

A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo) ampliou o atendimento de seis linhas metropolitanas que circulam em São Bernardo do Campo, Diadema, São Caetano do Sul, Carapicuíba, Barueri, Mogi das Cruzes, São Sebastião e Caraguatatuba.

Cerca de 16 mil passageiros serão beneficiados diariamente com o acréscimo de 49 viagens e de cinco ônibus. As linhas 5505 e 450 tiveram aumento de viagens nos dias úteis e aos sábados, a linha 147 nos dias úteis, as linhas 197 e 254 aos sábados, e a linha 201 aos domingos.

Os serviços são operados pelas concessionárias Unileste, Anhanguera, NextMobilidade e Pássaro Marron. A reprogramação foi realizada com base nos monitoramentos diários feitos pelos setores de planejamento e fiscalização da EMTU, e nas informações obtidas pelo Centro de Gestão e Supervisão da empresa, que acompanha a operação dos ônibus intermunicipais em tempo real.

Os passageiros podem consultar os novos horários das linhas pelo site ou aplicativo EMTU Oficial, disponível para iOS e Android.

Confira as linhas reforçadas:

201 -  Mogi das Cruzes (Terminal Rodoviário Geraldo Scavone)/ São Paulo (Terminal Rodoviário Tiete)  - desde 25/11

450 - Carapicuíba (Jardim Novo Horizonte)/ Barueri (Alphaville 2) - a partir de 2/12

147 - São Caetano do Sul (Terminal Rodoviário Nicolau Delic)/ São Bernardo do Campo (Jardim João de Barro) - a partir de 2/12

195 - São Bernardo do Campo (Terminal Metropolitano Ferrazópolis)/ Diadema (Terminal Metropolitano Piraporinha) - a partir de 2/12

254 - São Caetano do Sul (Terminal Rodoviário Nicolau Delic)/ Diadema (Terminal Metropolitano Diadema) - a partir de 2/12

5505 - São Sebastião (Balsa)/ Caraguatatuba (Terminal Rodoviário de Caraguatatuba) - a partir de 6/12

Informações: EMTU SP

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Prefeituras de Guarulhos e Grande ABC anunciam reajuste na tarifa de ônibus a partir de janeiro

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022


As prefeituras de Diadema, São Caetano do Sul, Santo André e São Bernardo do Campo, no ABC paulista, anunciaram o aumento da passagem de ônibus a partir de janeiro de 2023. A cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, também confirmou o aumento. Confira os novos preços:

Diadema
O valor da passagem paga em dinheiro subirá de R$ 5,10 para R$ 5,50 a partir do dia 1º de janeiro na cidade de Diadema. Os usuários do cartão SOU, porém, continuarão a pagar R$ 4,25 pela passagem e o vale-transporte seguirá por R$ 6.

São Caetano do Sul
Em São Caetano do Sul, a tarifa do ônibus passará a ser R$ 5 a partir do primeiro dia de útil de 2023, na segunda-feira (2). O decreto foi assinado pelo prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) e publicado no Diário Oficial do município na quarta-feira (28).

A última vez que a passagem teve alteração foi em 11 de janeiro de 2019, quando subiu de R$ 4,20 para R$ 4,50.

Santo André
A partir de terça-feira (3), os usuários do transporte público de Santo André precisarão pagar R$ 5 pela passagem, um aumento de 25 centavos. De acordo com a prefeitura da cidade, esse reajuste tem o objetivo de repor a inflação.

"Nos últimos três anos, quando a passagem era R$ 4,75, as empresas responsáveis pelo transporte coletivo de Santo André investiram mais de R$ 70 milhões. Entre os investimentos, foram entregues 148 novos ônibus zero-quilômetro", destacou a prefeitura em nota ao R7.

São Bernardo no Campo
São Bernardo do Campo também terá reajuste na tarifa, que passa a ser R$ 5,75 a partir de 1° de janeiro. A prefeitura afirmou que o município terá uma única tarifa, sendo R$ 5,75 para o Cartão Legal e vale-transporte.

"O valor adotado foi o menor possível para minimizar o impacto aos usuários, uma vez que o aumento foi considerável nos itens que compõem o sistema operacional, como o óleo diesel", ressaltou a Prefeitura de São Bernardo.

Em Guarulhos, na Grande São Paulo, o reajuste será de 3,3%, e passa a ser R$ 5,10 para quem usa o Cartão Cidadão, a partir de 1° de janeiro. Para quem paga a tarifa em dinheiro, o valor cobrado na catraca será de R$ 5,30. Já das empresas que fornecem vale-transporte aos funcionários será cobrado R$ 6,20.

Estudantes e professores que usam o Cartão Escolar têm direito a um desconto de 50% e passam a pagar R$ 2,55. Pessoas com mais de 60 anos continuam com gratuidade no transporte público. A gestão da cidade destaca que o reajuste é "bem abaixo da inflação".
São Paulo
Na capital paulista, a tarifa de ônibus segue a mesma, de R$ 4,40, pelo terceiro ano consecutivo. Segundo o prefeito Ricardo Nunes (PSDB), o objetivo é incentivar o uso do transporte coletivo. “Isso melhora o trânsito da cidade, a questão do ambiente com relação à poluição causada por veículos."

Informações: R7.com
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BRT ABC, Primeiro BRT elétrico do Brasil terá financiamento do BNDES

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

O Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$ 80 milhões para o sistema de ônibus de trânsito rápido, BRT ABC, primeiro BRT elétrico do Brasil, que está em fase de construção. O investimento total previsto do projeto é de R$ 1,2 bilhão, com atendimento estimado de 200 mil passageiros por dia útil.

“Seguindo determinação do presidente Lula, o BNDES seguirá atuando para alavancar o desenvolvimento e induzir a geração de emprego e renda de forma republicana. Este projeto específico é estruturante para a região metropolitana de São Paulo e avançamos na transição energética, por se tratar de um financiamento de mobilidade urbana com matriz elétrica”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

O BRT contará com 92 ônibus elétricos e o financiamento do BNDES será para a empresa ABC Sistema de Transporte SPE S.A., concessionária estadual responsável pelo transporte intermunicipal por ônibus da área 5 da região metropolitana de São Paulo: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e São Paulo). Os recursos são do Fundo Clima, com taxa fixa de 4,5% a.a.

O BRT ABC ligará o Terminal Sacomã em São Paulo, até o Terminal São Bernardo, passando pelas cidades de São Caetano do Sul, São Bernardo e Santo André, com 17,3 km de extensão. No Terminal Tamanduateí, ocorrerá a integração com Linha 2 Verde do Metrô de SP e a Linha 10 Turquesa da CPTM.

Pelo Terminal Sacomã, será possível acesso ao centro de São Paulo através do corredor Expresso Tiradentes e a Linha 2 do Metrô. O Terminal São Bernardo será integrado ao sistema de trólebus do corredor ABD (operado pela ABC Sistema).

Por: Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES)

Informações: O Grande ABC

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Empresas do VEM ABC insistem em monotrilho para região

domingo, 16 de julho de 2017

O Consórcio VEM ABC, composto pelas empresas Primav, Cowan, Encalso e Benito Roggio, responsável pela construção e futura operação do monotrilho da linha 18 Bronze, diz que vai insistir no modal para ligar em 15,7 km as cidades de São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul e São Paulo (estação Tamanduateí).

No início desta semana, num workshop na capital paulista, o presidente do VEM ABC, Maciel Paiva, disse que não está prevista em contrato a substituição do meio te transporte e que o Governo do Estado também vai insistir em monotrilho.

“Sem dúvida é um modal de sucesso em diversos países. E para esta ligação é o mais adequado. Tem custo menor que o metrô e ocupa menos espaço que um BRT, corredor de ônibus” –  defendeu o responsável pelo consórcio que faz parte da PPP – Parceria Público Privada com o Governo do Estado de São Paulo.

O VEM ABC procurou destacar para jornalistas e blogueiros as vantagens do modal, alegando capacidade de 40 mil passageiros por sentido, tração elétrica e menos área ocupada dos carros e edificações nas áreas urbanas.

Entretanto, são as desapropriações os maiores entraves hoje para o monotrilho do ABC, prometido para 2014, sair do papel. Não há mais prazo para o início da obra.

A Cofiex – Comissão de Financiamento Externo, órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, não autorizou o Governo do Estado a captar recursos externos que somam US$ 128,7 milhões para financiar as desapropriações necessárias para a instalação das estações e das vigas dos trens leves com pneus que devem seguir sobre um trilho por sentido.

O aval é necessário porque o Governo Federal atua como espécie de fiador no negócio. Se a gestão estadual der calote no empréstimo, o financiamento terá de ser pago com recursos federais. A Cofiex entendeu haver risco de inadimplência pelo Governo do Estado.

Os problemas relacionados ao monotrilho do ABC não se limitam às desapropriações e aos recursos.

Ainda não houve uma definição sobre a situação das galerias de água sob a Avenida Brigadeiro Faria Lima, no centro de São Bernardo do Campo, que podem alterar o lado de implantação das vigas para o elevado por onde passariam os trens leves com pneus.

Foram problemas de galerias pluviais na Avenida Luiz Inácio de Anhaia Melo não previstas no projeto que atrasaram as obras do monotrilho da linha 15-Prata, na zona leste de São Paulo, onde há apenas duas estações no trajeto de 2,3 quilômetros.

Também há a interpretação sobre uma cláusula no contrato que determina que o monotrilho do ABC só poderia ser inaugurado após os testes e o funcionamento da linha 17-Ouro, também de monotrilho, que está em construção, mas sem operação.

O Consórcio Intermunicipal do ABC, que reúne hoje seis dos sete prefeitos do ABC, sugere a implantação de um corredor de ônibus BRT no trajeto que, segundo a entidade, transportará demanda semelhante de passageiros com custos dez vezes menores e implantação em até dois anos.

“ O prazo [do contrato do monotrilho] foi aditado por mais 180 dias, é o terceiro aditamento, e nós percebemos que mediante a crise econômica, tá muito distante [a concretização da obra] e a sociedade clama por um novo modal. Não dá para a gente continuar só simplesmente justificando que por fatores financeiros a obra não vai ser iniciada. A gente [Consórcio] está oferecendo então por autorização e deliberação que o governo do Estado submeta uma nova proposta, dentre elas poderia ser um BRT, ‘aonde’ o tempo de viagem origem-destino aumentaria alguma coisa em torno de sete minutos, o corredor seria o mesmo que hoje seria a linha, então sairia por São Bernardo do Campo, ingressando pela Aldino Pinotti, passando pela Lauro Gomes, Guido Aliberti e Presidente Wilson, que seriam as três cidades [do ABC] mais a capital, ‘aonde’ tem um trecho de 1,5 km. Nós estamos já no dia de amanhã [quarta, 07 de junho] mandando este comunicado, buscando uma solução e ao mesmo tempo oferecendo uma alternativa”– disse o presidente do Consórcio Intermunicipal ABC e prefeito de São Bernardo, Orlando Morando.

RISCO FISCAL:

A linha 18-Bronze do monotrilho que deveria ligar São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, à estação do Tamanduateí na capital, passando pelos municípios de Santo André e São Caetano do Sul representa risco fiscal e pode custar ao menos R$ 252,4 milhões a mais aos cofres públicos estaduais.

É o que aponta relatório de riscos fiscais sobre as PPPs – Parcerias Público-Privadas do Governo do Estado de São Paulo, publicado no Diário Oficial do Estado de sábado, 1 de abril de 2017.

Inicialmente, o monotrilho do ABC deveria custar, contando os recursos públicos e privados, R$ 4,2 bilhões em 2014. Em 2016, o valor foi corrigido para uma estimativa de R$ 4,8 bilhões e, se forem realizadas estas complementações previstas, a linha 18 do ABC pode ter custo que ultrapasse R$ 5 bilhões.

O empreendimento total, contando com a primeira e a segunda fase, deve ter 15,7 quilômetros para atender a uma demanda prevista de 314 mil passageiros por dia. Levando em conta o valor de R$ 5 bilhões já com a complementação, cada quilômetro do monotrilho do ABC pode custar R$ 318,4 milhões.  A título de comparação, de acordo com dados da UITP  – União Internacional de Transporte Público, cada quilômetro de BRT – Bus Rapid Transit, corredor de ônibus que pode atender a uma demanda de até 300 mil passageiros por dia, custaria em média quase 10 vezes menos, R$ 35,4 milhões. Já cada quilômetro de metrô poderia custar entre R$ 700 milhões e R$ 1 bilhão, no entanto, a demanda seria praticamente três vezes maior que do monotrilho, podendo levar até um milhão de passageiros por dia.

SUCESSOS E FRACASSOS NO MUNDO

Enquanto o Consórcio VEM ABC no Workshop procurou mostrar exemplos bem sucedidos do monotrilho, como de Kuala Lumpur, e Tóquio, por outro lado também há exemplos negativos.

Mais da metade dos monotrilhos inaugurados em todo mundo já foi desativada, de acordo com dados da Associação Internacional de Monotrilhos –  MonorailSociety –  e da UITP – União Internacional de Transportes Públicos. Além disso, com exceção da Ásia, grande parte dos países que implantaram sistemas de monotrilhos, não deu prosseguimento em outros projetos do modal.

Relatório da UITP – União Internacional de Transporte Público, de 2015, Apontam ainda que a desativação de linhas de monotrilho, como aconteceu em Sydney, na Austrália, é um sinal das deficiências do modal.

Inaugurada em 1988, a linha de 3,6 foi desativada em 2013 porque a demanda era baixa e os custos operacionais para mantê-la funcionando não valiam a pena.

Mas de 20 projetos pelos mundo foram engavetados depois da realização de estudos de viabilidade, como os dos monotrilhos de Jacarta (Indonésia), Bancoc (Tailândia), Johanesburgo (África do Sul) e Teerã (Irã).

Informações: Diário do Transporte
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EMTU SP altera 16 linhas de ônibus no ABC e região Oeste

domingo, 20 de novembro de 2022

16 linhas da EMTU passaram por alterações operacionais na Grande SP neste sábado. Elas operam nas cidades de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Jandira, Osasco, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. Veja as alterações feitas:

050EX1 – São Bernardo do Campo (Terminal Ferrazópolis) x São Paulo (Campo Belo): Alteração de horários de partida aos sábados.
086 – Osasco (Jardim Veloso) x São Paulo (Lapa): Atualização dos horários para Osasco e menos dois horários para SP. Alteração feita nos dias úteis.
181 – Carapicuíba (Parque Santa Tereza) x São Paulo (Lapa): Atualização dos horários nos dias úteis. Menos uma partida por sentido, ficando então com 22 na ida e 23 na volta.
279 – Diadema (Terminal Diadema) x São Paulo (Metrô São Judas): Menos três viagens nos dias úteis, ficando então com 14.

346 – Jandira (Fátima) x Santana de Parnaíba (Terminal Alphaville)

468 – Santana de Parnaíba (Terminal Alphaville) x Cotia (Terminal Cotia): Ativada integração tarifária entre o trecho “Barueri (centro) x Alphaville” da linha 346 e a linha 468, por meio do Cartão TOP, no valor de R$7,10.
359 – São Bernardo do Campo (Terminal Ferrazópolis) x São Paulo (Saúde): Menos uma partida por sentido nos dias úteis, ficando então com 17.
380 – Diadema (Terminal Diadema) x São Paulo (Jardim Guacuri): Menos cinco partidas por sentido nos dias úteis, ficando então com 83.
431 – São Bernardo do Campo (Jardim Las Palmas) x São Paulo (Terminal Sacomã): Menos uma partida por sentido nos dias úteis, ficando então com 36 em cada.

449 – Carapicuíba (Aldeia) x Santana de Parnaíba (Alphaville 10): Algumas alterações de horários para Santana e mais uma partida para Carapicuíba, ficando então com 15.
450 – Carapicuíba (Jardim Novo Horizonte) x Barueri (Alphaville 2): Mais cinco partidas por sentido aos sábados, ficando então com 21.
466EX2 – Osasco (Santa Maria) x Barueri (Alphaville / Green Valley): Alteração em horários de partida aos domingos.
468BI1 – Barueri (Shopping Tamboré) x Cotia (Terminal Cotia): Segundo sua tabela oficial, linha deixou de operar aos sábados.

492 – Carapicuíba (Parque Jandaia) x São Paulo (Metrô Vila Sônia): Mais uma partida por sentido nos dias úteis. A linha ficou então com 40 partidas para SP e 39 para Carapicuíba.
494 – São Caetano do Sul (Terminal Rodoviário) x São Paulo (Terminal Sacomã): Alteração nos dias úteis. Menos nove partidas para SP (ficando então com 47) e menos sete para São Caetano (ficando com 46), nos dias úteis.
840 – Osasco (Terminal Km 21) x São Paulo (Metrô Butantã): Alteração de horários aos sábados.

Informações: linhasmetropolitanas.com
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Circulação de trens da CPTM é retomada após acidente em São Caetano do Sul

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Foto: Nelson Antoine
A circulação dos trens da linha 10 da CPTM foi retomada, inclusive no trecho entre as estações Utinga e São Caetano, onde aconteceu a queda de um ônibus em cima da linha férrea. A informação foi dada pelo gerente-geral de operações da CPTM Francisco Pierrini, em entrevista à BandNews FM.

Segundo Pierrini, a circulação dos trens é feita apenas por uma das linhas férreas, já que a outra continua bloqueada até que a perícia seja finalizada e o trem e o ônibus sejam retirados. Ele informou que os trens na região do acidente seguem a 90 quilômetros por hora.

O maquinista do trem, que conduzia passageiros para Rio Grande da Serra, percebeu a queda do ônibus do alto do viaduto, e acionou o dispositivo de emergência, que dispara a frenagem máxima. Nenhum passageiro do trem ficou ferido.

Segundo a responsável pelo transporte público da Secretaria de Transportes Urbanos do município, Cristina Baddini, apenas a rua Felipe Camarão, na Vila Prosperidade, permanece totalmente interditada.

O acidente

O grave acidente ocorreu na manhã desta quinta-feira em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Um ônibus caiu de um viaduto sobre uma linha férrea da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e foi atingido em seguida por uma composição que trafegava no local.

O ônibus da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) trafegava pela rua Felipe Camarão, na Vila Prosperidade, quando bateu contra uma mureta de proteção do viaduto sobre a Linha 10-Turquesa da CPTM e caiu na linha férrea. O veículo foi atingido logo em seguida por um trem, que trafegava pelo local.

Oito carros do Samu e nove do Corpo de Bombeiros, além do helicóptero Águia 14 da Polícia Militar, estão no local.

Segundo o Corpo de Bombeiros, 15 pessoas ficaram feridas, sendo que uma sofreu traumatismo craniano. Outra também está em estado grave. Por causa do acidente, a circulação dos trens está interrompida na Linha 10, entre as estações São Caetano e Utinga.


Fonte: eBand

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Usuários do transporte coletivo ganharão mais linhas e ônibus em Caxias do Sul

segunda-feira, 14 de março de 2011

Novidades e melhorias no serviço de ônibus urbano da cidade pautaram o primeiro Fórum de Avaliação do Usuário do Transporte Coletivo de 2011, realizado na tarde de sábado.
 Representantes da Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMTTM), da Viação Santa Teresa (Visate) e de bairros se reuniram na sede da União das Associações de Bairros (UAB) para discutir atrasos dos ônibus, gratuidade do transporte coletivo e alterações em algumas linhas.

O secretário de Transporte, Jorge Dutra, informou que até o final deste mês o estacionamento na Avenida São Leopoldo e na Rua Matheo Gianella será restrito. A medida visa facilitar a movimentação dos ônibus. Na avaliação de Dutra, uma das principais causas dos atrasos das linhas de ônibus que passam por essas vias é a grande circulação de carros.

 A BR-116 também foi apontada pelo secretário como um ponto crítico, onde, diariamente, ocorrem congestionamentos. A saída, segundo Dutra, seria criar ações que incentivassem os motoristas dos carros a fazerem rotas alternativas, evitando a rodovia.

O diretor de Tráfego da Visate, Fábio Rossato, alertou quanto ao número de idosos que não pagam passagens. Para ele, a gratuidade das passagens reflete no aumento do valor das tarifas, consequentemente, pesa no bolso nos usuários que pagam passagem integral.

A Visate apresentou as mudanças que ocorrerão a partir do dia 22, ente elas, o acréscimo de ônibus na frota, o aumento de linhas que fazem a integração tarifária utilizando o cartão VT Web (modalidade fornecida pelas empresas aos funcionários) e o desmembramento de linhas. A empresa também mostrou o resultado positivo dos testes com o painel eletrônico instalado no terminal da Praça Dante Alighieri.

As novidades
- A partir de 22 de março, a L. 44 Cidade Nova/Industrial será desmembrada. Em dias úteis, ela passará a ser L. 44 Cidade Nova/Industrial e L. 55 Cidade Industrial (nova linha). A linha 55 não fará atendimento individual aos finais de semana. Nos finais de semana e feriados, a linha irá operar como L. 44 Cidade Nova/Industrial.

- A partir do dia 29, a L. 36 São Caetano do Sul II ganhará mais um ônibus modelo Sênior Midi sem operador de sistema. Segundo a Visate, a ampliação proporcionará mais 25 horários em dias úteis, diminuindo o intervalo de 70 para 35 minutos.A linha passará a oferecer 47 horários em dias úteis. Serão criados 22 horários aos sábados e 22 aos domingos e feriados com intervalo de 70 minutos. Antes, não existia linha durante os finais de semana.
- A L. 44 Cidade Nova, a L. 55 Cidade Industrial e a L. 36 São Caetano do Sul II farão parte da grade de integração tarifária do VT Web (modalidade de cartão fornecida pelas empresas aos funcionários).
- A partir do dia 29, haverá ampliação de um ônibus modelo Sênior Midi sem operador. na L.79 Fátima/Vitório III/ Parque Oásis.A linha ganhará mais 16 horários em dias úteis, diminuindo o intervalo de 80 para 40 minutos.A linha passará a oferecer 29 horários em dias úteis.
n Serão criados 13 horários aos sábados e 13 aos domingos e feriados com intervalo de 70 minutos. (Fabiana Seferin)


Fonte: O Pioneiro

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Metrô Leve ligará Alvarenga à Tamanduateí

sábado, 13 de março de 2010


A Estrada dos Alvarenga, em São Bernardo, terá ligação direta com a Estação Tamanduateí do Metrô, na Zona Sul em São Paulo (divisa com a Zona Leste) por meio de monotrilho (ou Metrô Leve). O trajeto de 23 quilômetros, com 18 estações, será feito em 28 minutos.

O estudo preliminar encomendado pela Prefeitura de São Bernardo, ao custo de R$ 1,5 milhão, foi apresentado ontem no Paço, com presença do chefe do Executivo, Luiz Marinho (PT), o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), o secretário adjunto de Transportes Metropolitanos do Estado, João Paulo de Jesus Lopes, e o diretor de Planejamento do Metrô, Marcos Kassab.Técnicos dos quatro órgãos públicos trabalharam juntos com a empresa contratada para chegar à conclusão divulgada ontem.

Após oito trajetos diferentes, os especialistas chegaram ao percurso que sai do Alvarenga, segue
pela Avenida João Café Filho, passa sobre a Via Anchieta, continua pela Avenida Brigadeiro Faria Lima, pega trecho da Avenida Pereira Barreto, entra na Avenida Lauro Gomes até chegar a São Caetano.

Na cidade vizinha, segue pela Avenida Guido Aliberti até encontrar com a linha de trem, por onde continua até a Estação Tamanduateí.Jesus Lopes considera que o monotrilho é o ingresso do Metrô na região. "É um projeto moderno, semelhante às linhas Ouro (Metrô Leve que liga o aeroporto de Congonhas à Estação Morumbi da CPTM) e Prata (Lapa-Cachoeirinha)."Segundo projeção de demanda, 300 mil pessoas utilizarão diariamente o monotrilho da região - 20 mil na hora de pico.

A tarifa deve ser a mesma cobrada pelo Metrô: R$ 2,65, com possibilidade de integração ao Bilhete Único. O próximo passo para concretização do Metrô Leve é a realização de estudo base, com prospecto de valores, material a ser utilizado nas obras, desapropriações (serão mínimas), impacto ambiental, dentre outros fatores. Essa responsabilidade é do governo estadual, que ainda aguarda aporte de R$ 27,5 milhões da União para abrir licitação para contratação do levantamento.

A expectativa das prefeituras de São Bernardo e São Caetano, do Metrô e da Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado é de que as obras do monotrilho devam começar em um ano e meio. "Se tudo der certo", afirmou Luiz Marinho.
Convênio assinado que garante repasse de R$ 27,5 milhões do governo federal para o governo de São Paulo, para contratar estudo base do projeto, entrará nos cofres estaduais nas próximas semanas.
"O ritmo está rápido, pois temos a perspectiva de projeto viável. Lançaremos o edital para contratar o próximo levantamento ainda em 2010. Essa parceria entre União, Estado e município está sendo bem-sucedida", avaliou o secretário adjunto João Paulo de Jesus Lopes.
Com a implementação do Metrô Leve, as cidades terão de "acompanhar esse processo com um conjunto de melhorias", frisou a secretária de Transportes de São Bernardo, Patrícia Veras. "Terão de ser feitas benfeitorias nas vias nos entornos das estações, pavimentação, passeio, travessias de pedestres, iluminação pública e sinalizações."
O monotrilho do Grande ABC foi inspirado nos moldes de metrôs leves do Japão, Coréia do Sul, Austrália, Portugal, Holanda e Emirados Árabes.

Fonte: Diário do Grande ABC
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Obras da fase 1 do BRT-ABC atingem 80% e seguem a São Caetano

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

A Fase 1 do BRT-ABC já está 80% terminada conforme o cronograma, o que inclui a moderna Parada em frente ao Shopping Metrópole, no Centro de São Bernardo. As obras compreendem preparação do pavimento e concretagem de um trecho de 2,5 km da pista do BRT em São Bernardo, dos quais 2 km já estão prontos.

A Fase 1 começou nas Avenidas Aldino Pinotti e Lauro Gomes e termina nos próximos dias na Avenida Winston Churchill, em Rudge Ramos, divisa com São Caetano do Sul.

No Centro de São Bernardo, o design arrojado da Parada em frente ao Shopping Metrópole já chama a atenção das pessoas que circulam na área do Paço Municipal. A Parada terá ar-condicionado, wi-fi, bilhetagem antes do embarque, acesso em nível aos veículos e facilidades para pessoas portadoras de deficiência.

Os engenheiros do BRT-ABC estão concluindo neste momento a sinalização e a instalação do Sistema de Transporte Inteligente (ITS), que traz uma série de soluções tecnológicas de grande relevância para mobilidade urbana, como informações sobre horários dos ônibus, condições de trânsito, lotação, além de garantir a interoperabilidade entre as Paradas e o futuro Centro de Controle Operacional (CCO) no Terminal São Bernardo.

SÃO PAULO

A próxima fase das obras aguarda liberação das respectivas licenças ambientais. Acordo firmado em julho entre a Prefeitura de São Paulo e o governo estadual já abriu caminho para o início das obras no trecho paulistano. Foi mais uma etapa do processo de autorização do sistema viário do BRT-ABC, um dos mais importantes projetos de transporte urbano da Grande São Paulo.

O acordo autoriza a celebração de convênio de cooperação técnica entre a Prefeitura e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), do Governo do Estado. O convênio permitirá o início da Fase 2, ou seja, a construção da pista do BRT-ABC a partir da divisa de São Bernardo do Campo até o terminal Sacomã em São Paulo.

Informações: Diário do Grande ABC

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Para presidente da ANTP, oferta de transporte público precisa ser duplicada ou mesmo triplicada na RMSP até o final desta década

domingo, 28 de março de 2010


A oferta de transporte público na Região Metropolitana de São Paulo – considerando corredores de ônibus, metrô e trens metropolitanos – precisa ser duplicada ou mesmo triplicada até o final desta década, disse o presidente da ANTP, Ailton Brasiliense Pires, ao conceder, recentemente, entrevista ao vivo a repórteres da rádio Jovem Pan de São Paulo. Na ocasião, ele respondeu a perguntas sobre a real necessidade de investimentos na ampliação da Avenida Marginal do Tietê e o que seria necessário fazer para melhorar o transporte público e resolver o problema do trânsito na capital paulista e nos municípios próximos. Veja o teor dessa entrevista.

Jovem Pan - A ampliação da Marginal Tietê, que deverá ser concluída em março deste ano, vai criar uma nova pista em cada sentido da via. A obra causa discussão, pois há quem acredite que não seja essa a melhor solução para melhorar o há muito tempo saturado trânsito de São Paulo. O que o senhor pensa disso?

Ailton Brasiliense Pires - Bem, nós, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), entendemos que o caminho principal para que a cidade possa andar com tranquilidade, com confiabilidade, seja a realização de investimentos maciços em transporte público. Mas isso não significa que não se façam obras viárias localizadas. São Paulo, como não teve planejamento urbano desde quando tinha 200 mil habitantes – de 1900 até muito recentemente –, é uma cidade que cresceu de qualquer jeito, apostando que, no fim, tudo daria certo, e a gente viu que, no fim, não só tudo deu errado como tudo custou muito caro. Entendemos o seguinte: primeiro, é fundamental continuar investindo na qualificação e expansão do metrô. Além disso, é fundamental continuar insistindo na recapacitação da CPTM, que tem 130 quilômetros de trens somente na cidade de São Paulo, com 55 estações, e tem ainda 130 quilômetros de linhas e mais 40 estações em outros 21 municípios da Região Metropolitana. Metrô e CPTM compõem um sistema metroferroviário que permite a ligação na Região Metropolitana de São Paulo, atendendo a menos de 22 dos 39 municípios da região. É preciso ver também que os municípios – não só São Paulo, mas os principais municípios que estão no entorno da capital, como Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Guarulhos e outros – têm que desenvolver os seus corredores municipais. O Estado de São Paulo, juntamente com alguns desses municípios, tem que construir os seus corredores de ônibus intermunicipais. A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET-SP), assim como as empresas e os órgãos municipais que cuidam do trânsito, precisam investir pesadamente em equipamentos e em recursos humanos. Essa é uma parte. O outro aspecto é que os municípios têm que investir no Plano Urbano ou no Plano Diretor. Não dá para continuar tendo pessoas morando cada vez mais longe, o que é hoje uma tendência da Região Metropolitana de São Paulo: a população está crescendo mais na periferia, em áreas que estão a 20, 25 ou 30 quilômetros da Praça da Sé. Essa tendência faz com que o tempo de viagem aumente e o número de veículos de transporte público em circulação tenha que ser ampliado e, consequentemente, vai aumentar os custos da operação do transporte, fazendo com que a tarifa suba. Então, é um conjunto muito grande de ações, que começa no Plano Diretor, passa por investimentos no metrô, na CPTM, em corredores municipais, corredores intermunicipais, e também em obras viárias. Há quem acredite que a solução do transporte é impossível, mas isso não é verdade. A solução é possível. O problema é que nós ficamos por muito tempo ocupando os espaços urbanos de ‘qualquer jeito’, o que é muito caro e demorado.

Jovem Pan - Será preciso priorizar o trânsito ou se deve priorizar o transporte público? Ou tudo pode estar dentro de um mesmo pacote, com ações mais ordenadas?

Ailton Brasiliense Pires - Trânsito e transporte são coisas complementares. Existe uma máxima com a qual se trabalha, que é a seguinte: ‘a solução do transporte está no trânsito e a solução do trânsito está no transporte’. E o que isso quer dizer? Se eu conseguir que um número maior de pessoas, que agora estão usando automóveis, passe a usar transporte público – ônibus ou trem –, fatalmente a cidade estará circulando melhor. E o inverso é verdadeiro, na medida em que se tem questões harmonicamente equilibradas. Se eu não fizer isso e continuar deixando que a população mais pobre more cada vez mais longe, e que se crie ao longo dessa ocupação espaços vazios – ou seja, áreas sem moradias, empregos, escolas e comércio –, vamos fazer não apenas com que as viagens fiquem mais longas como também que sejam mais demoradas e mais caras. A solução passa pelo menos por este tripé: o equilíbrio do uso do solo, e as questões do transporte e do trânsito. Com o exemplo do metrô, é mais fácil entender do que eu estou falando, porque a cidade, de alguma forma, está se acomodando no entorno do metrô. Ser pegarmos a Linha 1 – Azul do Metrô, que corre no sentido Norte-Sul, percebemos que saindo do Tucuruvi, em seis estações já teremos passado por um importante terminal rodoviário, o centro comercial do bairro de Santana, centros comerciais das Ruas São Caetano, José Paulino, 25 de Março e da região do Largo de São Bento ou Praça da Sé. Uma linha como essa está perfeitamente casada com os diversos interesses econômicos que a cidade produz. Por outro lado, na Linha 3 – Vermelha, no sentido Leste-Oeste – e tanto faz pegar uma linha do metrô como da CPTM –, o que se observa é que as estações que atraem viagens, com escolas, comércio etc., já são muito mais raras. Ao sair da ponta Leste só vamos encontrar dois grandes centros no Tatuapé e no Brás. E olha que o passageiro percorre 20 quilômetros antes de chegar ao Brás. Então, essa distribuição ruim – por que São Paulo não cuidou dela, fez de ‘qualquer jeito’ – é que torna as coisas na cidade mais demoradas e mais caras. E demoradas, inclusive, em termos de construir. E se diz, ‘bem, São Paulo tem metrô’, mas, na verdade, São Paulo tem apenas uma parte do projeto do metrô. Apenas uma parte! Espero que este investimento que está sendo feito no sistema de transporte público realmente prossiga por várias administrações. E que essa gestão, concertada, acertada, entre governo do Estado, Prefeitura de São Paulo e as outras prefeituras, permita que possamos ter uma cidade que, entre outras coisas, seja mais saudável, mais econômica. Uma cidade que, ao contrário do que ocorre hoje – em que os congestionamentos afastam as pessoas e a economia –, atraia cada vez mais pessoas que queiram montar negócios aqui, permitindo que a cidade se torne mais rica e mais atraente no número de empregos.

Jovem Pan - Vamos aproveitar para falar sobre essa expansão do metrô na cidade de São Paulo. Qual é o limite dessa possibilidade de transporte?

Ailton Brasiliense Pires - O Metrô de São Paulo e a CPTM, juntos, fazem mais ou menos 6 milhões de viagens por dia. E essa é apenas uma parte do número de viagens que são realizadas na cidade de São Paulo. O metrô tem uma rede em expansão: tem a Linha 4, que vai ser inaugurada em breve; a Linha 5, que está em expansão; a Linha 2, também em expansão, e há outras linhas previstas. Há o próprio projeto da prefeitura e a revitalização da CPTM. Isso tudo somado, se acontecer em quatro, seis ou oito anos, deverá permitir praticamente dobrar a oferta de lugares. Mas isso não é tudo. Essa é a condição necessária, mas não suficiente. A Prefeitura de São Paulo e as prefeituras no entorno da capital devem priorizar igualmente o seu transporte público, e também ter o cuidado de amarrar o transporte com a diversificação do uso do solo urbano; não ter moradia aqui e emprego a 30 quilômetros de distância. E no percurso do transporte público deve haver vários pontos de interesse, como escolas, unidades de atendimento de saúde, compras etc. Isso precisa ser feito porque, caso contrário, estaremos repetindo o mesmo modelo eternamente. Então, nós temos um grande espaço para crescer em termos de transporte público. Nos próximos oito anos, teremos que duplicar ou triplicar a oferta de corredores de ônibus e de vagas no metrô e na CPTM.

Fonte: ANTP
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