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Sessenta ônibus são apedrejados ao deixar garagem durante greve no Rio

sexta-feira, 1 de março de 2013

Sessenta ônibus das empresas Pégaso e Jabour, alimentadores do BRT Transoeste, foram apedrejados por grevistas, na manhã desta sexta-feira (1º), quando deixavam as garagens localizadas em Santa Cruz e Campo Grande, respectivamente, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O incidente ocorreu em meio à paralisação de motoristas e cobradores de ônibus da cidade, iniciada à 0h.

Os trabalhadores reinvindicam aumento salarial, fim do banco de horas extras, jornada de trabalho de seis horas e término da dupla função, quando o motorista faz também o trabalho de cobrador. A Rio Ônibus, que reúne as empresas rodoviárias municipais da cidade do Rio de Janeiro, entrou com uma ação na Justiça solicitando que a greve seja declarada ilegal e, por isso, suspensa.

Com a greve dos funcionários de ônibus, os cariocas enfrentam uma manhã complicada, com dificuldades para chegar ao trabalho. O tempo de espera por condução chega a uma hora. O ponto de ônibus em frente à garagem da Viação Real na Avenida Brasil, em Manguinhos, no Subúrbio do Rio, estava lotado por volta das 6h20.

Morador da Vila dos Pinheiros, no Conjunto de Favelas da Maré, o pedreiro Geraldo Matias, de 65 anos, disse que nunca aguardou tanto tempo para pegar um coletivo. "Eu espero no máximo 15 minutos e hoje já vai fazer uma hora e meia que estou aguardando. Acho esta greve uma falta de respeito com a população que precisa trabalhar. Eu só tenho uma condução para chegar ao trabalho que é o ônibus da linha 343. Se ele não passar aqui hoje, eu realmente não sei o que vou fazer".

O cozinheiro Inaldo Ernesto, de 26 anos, não sabia da greve. "O que eu acho engraçado é que eles decidem parar do nada e ainda acha que somos obrigados a saber disso. Se soubesse que eles estavam parados, teria saído mais cedo de casa. Agora estou aqui há uma hora a espera de uma condução, que talvez nem chegue. Isso é o cúmulo".

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), o BRT Transoeste, que liga Santa cruz à Barra da Tijuca, na Zona Oeste, opera com 22 ônibus articulados, sendo que a frota média é de 80 veículos. As linhas circulam apenas no corredor de ônibus expressos, sem as linhas alimentadoras nos bairros.

Durante a madrugada, uma confusão entre grevistas e funcionários da empresa Santa Maria, na Estrada Coronel Pedro Correa, foi registrada. Segundo Lélies Teixeira, presidente da Rio Ônibus, ninguém ficou ferido e a Polícia Militar foi acionada para reprimir as ações.

“Temos uma situação de dificuldade na cidade e a prefeitura determinou ao consórcio RioÔnibus, que botem a frota na rua imediatamente e estamos fiscalizando. A nossa prioridade é restabelecer o serviço de ônibus na cidade. Qualquer outra irregularidade será apurada e os excessos serão punidos”, disse o secretário municipal de Transporte Carlos Osório, referindo-se à suposta cobrança abusiva por partes das vans nos preços das passagens.




O secretário disse ainda que “na avaliação da prefeitura, a greve é parcial e que o serviço foi bastante prejudicado nas primeiras horas da manhã, principalmente na Zona Oeste da cidade”.
De acordo com Osório “houve alguns registros de violência em Campo Grande, na saída de ônibus das garagens”.

Na Justiça
A ação da Rio Ônibus na Justiça pede que a greve mantida pelos funcionários seja declarada ilegal e suspensa.

A Prefeitura do Rio de Janeiro determinou aos consórcios, por meio da SMTR, que coloquem a frota normal programada nas ruas da cidade. Segundo a secretaria, a greve é parcial e há um aumento gradativo dos veículos nas ruas da cidade.

O presidente da Rio Ônibus garante que 30% dos coletivos estão na rua. "Está funcionando. Não por respeito à norma, mas por esforço das empresas e funcionários que estão chegando cedo e prolongando os horário", disse Lélies Teixeira.

Greve
Segundo o presidente do Sindicato Municipal dos Trabalhadores Empregados em Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio), José Carlos Sacramento, a paralisação continuará até o meio-dia no município do Rio de Janeiro, quando o sindicato realizará uma nova reunião.

Diretora do Sindicato dos Rodoviários, Ângela Maria Lourenço diz que a greve, por enquanto, é por tempo indeterminado. "Estamos aqui lutando pelos nossos direitos. Nosso piso salarial e benefícios são baixos. Recebemos R$ 100 de cesta básica e ainda descontam R$ 20. Não sabemos ainda até quando será a greve, vai depender da avaliação e também das medidas que serão tomadas", disse.

"A greve está sendo pacífica. Não estamos forçando ninguém a fazer nada. Muito pelo contrário, a greve está acontecendo a pedido dos próprios rodoviários", completou Ângela, que garantiu também que há representantes do sindicato em todas as 47 garagens de ônibus da cidade.

De acordo com Sebastião José da Silva, vice-presidente do Sintraturb-Rio e presidente da Nova Central de Trabalhadores, a paralisação dos motoristas será de, no máximo, 24 horas.

Os rodoviários pleiteiam um aumento salarial de 15%, o fim da dupla função, na qual o funcionário atua como motorista e cobrador, além de benefícios como vale-alimentação, cesta básica e plano de saúde.
A Rio Ônibus informou, por meio de nota, "que, em face do dissídio coletivo anual da categoria no Rio, estará procedendo reajuste salarial de 8% para toda a categoria, sendo que para os motoristas de micro e micro-master o reajuste será de 40%, além de criar uma nova categoria de motoristas para ônibus articulados com salário 20% acima dos motoristas em geral".

A representante das empresas também informou que "o reajuste já constará da folha de pagamento a partir da sexta-feira, 1º março. Também terão reajuste na cesta básica de 20% em relação ao valor atual".
"Considerando que, embora não tenha havido reajuste tarifário, o setor de transporte por ônibus, em respeito à categoria dos rodoviários e à população em geral, realiza estes reajustes para evitar greves ou paralisações que afetem a vida da cidade e apela à categoria que trabalhem normalmente para manter a rotina das atividades no Rio de Janeiro", informou, em nota.

Metrô e trens reforçados
A concessionária Metrô Rio trabalha desde as 5h desta sexta-feira (1º) em operação especial para tentar dar vazão ao aumento no fluxo de passageiros, previsto em 15% devido à greve dos funcionários de ônibus, iniciada à 0h.

Os ônibus de integração, chamados de Metrô na Superfície, porém, também estão parados, pois são operados pelos rodoviários. A estação final na Zona Sul é a Siqueira Campos, em Copacabana, já que Cantagalo e General Osório estão fechadas para obras de ampliação.

Segundo a concessionária, toda a frota de trens do metrô está disponível para atender aos passageiros, com extensão dos horários de pico. A operação será mantida até o final da greve.

A SuperVia informou que está preparada para atender a possível ampliação da demanda de passageiros em virtude da greve dos rodoviários. Poderão ser realizadas viagens extras nos ramais afetados pela paralisação do transporte por ônibus. A empresa reforçou sua equipe de atendimento para garantir segurança e bem estar dos passageiros nas viagens.

Aeroporto internacional
A empresa aérea Avianca contratou uma van para transportar, nesta sexta-feira (1º), seus funcionários que trabalham no Aeroporto Internacional Tom Jobim, devido à greve. O aeroporto fica localizado na Ilha do Governador, bairro onde há apenas duas garagens de ônibus. Ambas estão fechadas nesta sexta.

Informações: G1 Rio com imagens do Portal Uol



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Empresas de ônibus que limitarem o uso do RioCard para idosos poderão ser punidas

quarta-feira, 13 de maio de 2009


RIO - Depois de tomar ciência da carta enviada pela Rio Ônibus aos idodos sobre o uso excessivo do cartão de gratuidade, o prefeito Eduardo Paes anunciou, em nota divulgada nesta terça-feira, que as empresas de ônibus que limitarem o uso do RioCard pelos idosos serão punidas. A declaração foi feita depois de uma reunião entre o prefeito e o presidente da Rio Ônibus, Lélis Teixeira, no Palácio da Cidade. Após a reunião, Paes, garantiu que "o direito dos idosos de utilizar gratuitamente os ônibus da cidade será sempre respeitado".
- Os benefícios são amparados por lei e o Rio Ônibus se comprometeu a respeitar a lei. Reafirmo que a prefeitura não vai tolerar que as empresas derespeitem a lei e, quem insistir, será punido, inclusive com a perda da concessão. Os idosos podem ficar tranquilos porque, na cidade do Rio, eles têm garantido o direito de usar os ônibus gratuitamente o quanto quiserem - afirmou o prefeito em nota.
Paes convocou o encontro desta terça para cobrar explicações do sindicato das empresas de ônibus pela carta enviada aos idosos limitando o uso do RioCard. Indignada, uma idosa, de 70 anos, que recebeu a carta, enviou uma resposta à Rio Ônibus ( leia a íntegra da carta aqui ).
- É importante deixar claro que a carta foi feita com a anuência da administração passada e eu não tinha conhecimento do documento. Assim que soube dessa carta escandalosa, cobrei explicações da Rio Ônibus, que disse ter enviado a correspondência há mais de um ano por causa de fraudes -, disse o prefeito que classificou como um escândalo as cartas do Rio Ônibus.
Ainda segundo a prefeitura, o direito à gratuidade vale também para estudantes e deficientes físicos.
Na semana passada, a Justiça havia determinado que as empresas de ônibus do Rio de Janeiro não colocassem limite ao número de viagens dos passageiros idosos que usam o RioCard. De acordo com o blog "Casos de Cidade" , do Extra Online, o Ministério Público (MP) tem recebido cartas enviadas aos idosos pelo Sindicato das Empresas de Ônibus do Rio de Janeiro (Rio Ônibus).
Há quatro dias, a Justiça do Rio já tinha determinado que as empresas não podiam impor limite ao número de viagens dos passageiros idosos que usam o RioCard. A decisão da 6 Vara de Fazenda Pública acolheu pedido das Promotorias de Justiça de Proteção ao Idoso e à Pessoa Portadora de Deficiência.
Segundo o Ministério Público, a carta fere o direito de transporte gratuito ilimitado aos que têm 65 anos ou mais, por desrespeitar liminar de 2008. O sindicato é obrigado a enviar novas cartas informando que não existe limitação ao transporte. Se descumprir a ordem, a multa será de R$ 300 mil por dia.
Octacílio Monteiro, vice-presidente do RioÔnibus, disse ontem que vai cumprir a decisão do prefeito, mas insistiu que as cartas não foram enviadas de forma irregular.
- Nós apenas enviamos essas notificações para alertar os idosos quanto ao uso indevido do RioCard. Tem gente usando o cartão no mesmo dia 28 vezes. Isso caracteriza abuso de direito.
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Greve de rodoviários deixa a população do Rio sem ônibus

quinta-feira, 8 de maio de 2014

A população do Rio de Janeiro foi pega de surpresa na manhã desta quinta-feira (8/4) pela greve dos rodoviários, que decidiram na tarde da quarta-feira (7) por uma paralisação de 24 horas. A decisão partiu de um grupo de dissidente do Sindicato dos Rodoviários do município do Rio que rejeitou o acordo fechado em abril entre a entidade representativa e o sindicato patronal, a Rio Ônibus. A maioria dos trabalhadores não conseguiu chegar ao seu destino e a cidade teve cerca de 90% da sua frota de ônibus fora das ruas, segundo a comissão de greve. A Rio Ônibus divulgou que 325 coletivos foram depredados até às 10h30min, em diversos pontos do Rio.

Segundo Eduardo Paes, compete ao governo cobrar das empresas de ônibus uma posição, ainda mais porque as passagens foram reajustadas o que, em seu entendimento, levaria ao reajuste dos salários dos funcionários. Ele ainda afirmou que já entrou em contato com o presidente da RioÔnibus. Ele falou sobre as ações dos motoristas. "Esperamos que aqueles que estão no movimento grevista que o façam sem violência e sem piquete. Não é admissível que nessa altura tenham 325 ônibus com vidraças quebradas e algum tipo de vandalismo. Isso não é aceitável", declarou o prefeito em entrevista coletiva.

Um dos representantes da comissão de greve, Hélio Teodoro, afirma que a categoria aguarda uma nova assembleia para discutir o acordo salarial, que segundo ele foi fechado entre os sindicatos sem a participação dos empregados. A negociação concedeu reajuste salarial de 10% e aumento do Ticket Alimentação de R$ 120 para R$ 150 com desconto de R$ 10. No entanto, a comissão de greve reivindica um reajuste salarial de 40% e ticket alimentação no valor de R$ 400. "A nossa classe quer um salário de, pelo menos, R$ 2.200,00, para que a negociação seja justa. E o que nos revoltou também foi a forma arbitrária com que o acordo foi fechado, só ficamos sabendo do aumento concedido quando recebemos os nossos contra cheques esse mês. Um absurdo", disse o motorista Luiz Cláudio Rocha, da empresa São Salvador, localizada no Centro. Luiz Cláudio contou que a classe recebeu nesta quarta o pagamento já com o reajuste retroativo de abril. 

Os grevistas revindicam ainda melhorias nas condições de trabalho e o fim da dupla função do motorista, que muitas vezes também desempenha a função de cobrador. “Estamos abertos para negociar, mas os 10% que foram dados, nós não vamos aceitar. Vamos continuar batendo na mesma tecla até nos receberem”, garantiu Teodoro. O grupo de dissidentes está divulgando um novo protesto para esta sexta-feira, às 15 horas, na Candelária.

Desde a madrugada, foram montados piquetes nas entradas das 44 empresas de ônibus cujas linhas circulam pela capital fluminense, para impedir os motoristas de saírem para trabalhar. Na empresa São Salvador, no Centro, apenas sete coletivos conseguiram sair, cinco deles retornaram horas depois já depredados. A Rio Ônibus informou que 325 veículos tinham sido depredados até às 10h30min, em diversas áreas da cidade. 

O presidente do Rio Ônibus, Lélis Teixeira, considera o movimento dos rodoviários ilegítimo, já que houve uma negociação com o sindicato que representa a categoria e devidamente assinado junto ao Ministério do Trabalho. Segundo Lélis, o acordo que deveria ser fechado em junho, foi adiantado para abril, por causa da Copa do Mundo, e é o maior concedido em todo o país, firmado em 10%. Lésli considerou que a negociação foi "dura" e a Rio Ônibus procurou estudar com a entidade representativa dos rodoviários o acordo que mais beneficiaria a classe, sem passar de um teto que levaria a um repasse para o consumidor.

Com relação aos atos de depredação dos coletivos, Lélis disse que a Rio Ônibus apurou que eles aconteceram em áreas próximas às garagens das empresas, por elementos que chegavam em motos, de carro e até caminhando, com pedaços de madeira e sempre pediam para os passageiros saírem dos coletivos. De acordo com a avaliação de Lélis, as ações parecem orquestradas e muito violentas. 

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio) informou, em nota, que o reajuste acordado com a Rio Ônibus foi analisado tendo como base as negociações de outros estados. De acordo com o sindicato, a proposta foi discutida em assembleia e foi "aprovada por ampla maioria”. O Rio de Janeiro tem cerca de 40 mil rodoviários. 

Trabalhadores foram os mais afetados pela paralisação

Desde a madrugada os pontos de ônibus da capital fluminense e da Baixada Fluminense já estavam lotados. No Terminal Rodoviário Américo Fontenele e na Central da Brasil a movimentação era muito grande. A diarista Isabel Guimarães teve que adiar a sua viagem para Taubaté, em São Paulo, porque perdeu o horário de partida do ônibus na Rodoviária Novo Rio. "Eu não sabia sobre a greve dos rodoviários hoje e quando cheguei na Avenida Brasil o trânsito estava todo parado, tinha um grupo de manifestantes parando os ônibus e muita gente nervosa. Estamos acostumados a ver esses protestos pela televisão, jornais, quando a gente vê assim, tão perto, assusta muito. E a gente sem ônibus, fica realmente sem chão.", contou a diarista.

A auxiliar de serviços gerais Janaína Santos, de 42 anos, é a favor da reivindicação dos rodoviários, apesar dos transtornos causados à população. "Eles [rodoviários] têm o direito de pedir aumento e tudo mais. Os nossos patrões precisam entender a situação", disse ela. Já a doméstica Rosa Cleia, de 40 anos, acha que a greve prejudica a população, que fica impedida de cumprir os seus compromissos. "Eu, por exemplo, estou aqui [no Terminal Rodoviário Américo Fontenele] desde às 7h e já são 10h e não consegui sair daqui e chegar ao trabalho. E nem sei como vou fazer para chegar a Zona Sul", contou ela.

"Essa greve nos pegou de surpresa. Fazer o que? Agora é procurar uma alternativa para chegar ao trabalho", afirmou o auxiliar de serviços gerais Sebastião Oliveira, de 53 anos. Sebastião, que reside em Xerém, contou que levou mais de duas horas até o Centro do Rio, pela Linha Vermelha. 

Por Cláudia Freitas
Informações: Jornal do Brasil

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Rio monta esquema para atender passageiros durante greve de ônibus

domingo, 23 de maio de 2010


A Secretaria Estadual dos Transportes informou neste sábado que orientou trens, barcas e metrô a operar com capacidade total de transporte na próxima segunda-feira (24), quando os rodoviários devem entrar em greve na cidade do Rio.
A paralisação foi decidida na noite da última sexta, em assembleia. As 45 empresas de ônibus que operam no município têm uma frota de 7.700 ônibus e transportam por dia mais de 3 milhões de passageiros.
Uma audiência de conciliação deve ocorrer na segunda e, em seguida, a categoria realiza nova assembleia.
Os rodoviários reivindicam reajuste salarial de 15%, além de vale-refeição mensal de R$ 150 e o término da dupla função, onde o motorista também exerce a função de cobrador, entre outras vantagens. Os patrões aceitam elevar o vale-refeição de R$ 63 para R$ 70 por mês, mas não acenam com qualquer reajuste salarial.

Representantes das empresas de ônibus definiram neste domingo, em conjunto com a Prefeitura do Rio e o Governo do Estado as ações que serão adotadas para minimizar o impacto da eventual greve dos rodoviários no município do Rio, prevista para esta segunda-feira.
De acordo com a Rio Ônibus, desde as primeiras horas da manhã será montado um centro de monitoramento para criar alternativas operacionais e atender a população. Nos casos mais graves, policiais militares serão deslocados para coibir a ação dos grevistas nas garagens ou em qualquer ponto dos trajetos dos ônibus. Os envolvidos serão identificados e acusados criminalmente.
A Rio Ônibus informou que considera a greve abusiva e covarde, por atingir a parcela mais carente da população e causar grave impacto às atividades econômicas. Disse também que a paralisação tem motivações políticas, já que o dissídio coletivo foi assinado nos mesmos termos proposto pela Rio Ônibus nos demais 20 municípios da Região Metropolitana.
Destacou, ainda, que encaminhou à Justiça pedido para julgar a ilegalidade da greve. Se o pedido for julgado procedente, a Rio Ônibus adiantou que os manifestantes poderão ser demitidos por justa causa e responsabilizados por eventuais prejuízos à frota ou ao patrimônio das empresas de ônibus, além de responder criminalmente por atentado contra a liberdade de trabalho.
Nesta segunda-feira, às 14h, está prevista uma audiência entre a Rio Ônibus e o sindicato dos rodoviários no Quartel-General da Polícia Militar, no Centro. Deverão estar presentes ainda o comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, do comandante da Guarda-Municipal, coronel Ricardo Pacheco, dos secretários municipal e estadual de Transportes e da presidente da Cet-Rio, Cláudia Secin.
Entre as principais reivindicações dos rodoviários estão reajuste salarial de 15% e o fim da dupla função para motoristas que fazem as vezes de trocador. A assembleia na sexta-feira que definiu a greve foi provocada por opositores que tentam criar outro sindicato. O mesmo grupo paralisou 11 empresas no dia 12 de abril, num movimento considerado ilegal pela justiça do trabalho e que deixou 120 mil passageiros a pé.
No próximo dia 9, a prefeitura promete divulgar o edital de licitação das linhas de ônibus, mas o Tribunal de Justiça deve publicar na próxima segunda uma decisão da 12ª Câmara Cível condicionando-a à indenização das empresas que perderem suas permissões. A Procuradoria-Geral do Município só se pronunciará após ser notificada, mas o prefeito Eduardo Paes já disse ser contra.

Fonte: Folha online
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Mais da metade dos ônibus do Rio tem falha no monitoramento por GPS

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Menos da metade dos veículos que circulam por dia no Rio enviam informações corretas por GPS, aponta levantamento exclusivo feito pelo Núcleo de Dados do Jornalismo da Globo. A falta de dados, obrigatórios por contrato, afeta diretamente a fiscalização, que depende das informações incompletas e prestadas pelas próprias empresas que detêm o direito de explorar o transporte.

O governo municipal deveria poder acompanhar em tempo real se os veículos fazem o trajeto correto, se obedecem aos limites de velocidade, entre outras informações. Na prática, porém, não há controle eletrônico efetivo, e a prefeitura consegue monitorar diretamente só 46% dos ônibus por GPS - sigla usada para especificar sistema que indica posicionamento geográfico via satélite.

Durante um mês, foram coletados 150 milhões de registros de GPS dos coletivos cariocas e cruzados com dados de bilhetagem e números de passageiros. Além dos problemas na fiscalização, o levantamento identificou falhas no serviço e quanto realmente ganham as empresas do setor. São questões que mostraremos ao longo de uma semana na série 'Fora do Ponto', que abre a caixa-preta do transporte coletivo do Rio de Janeiro.

Oficialmente, há 8.640 coletivos servindo às linhas da cidade, mas apenas 8.014 transmitem dados de GPS para o sistema de fiscalização da Secretaria Municipal de Transportes. Há, portanto, 626 ônibus "invisíveis", que podem estar sem GPS, com o aparelho quebrado ou simplesmente não estar mais em funcionamento.

O número de ônibus que realmente serve à população é menor, de acordo como levantamento. Em média, por dia, apenas 7.339 veículos estão ativos - enviam dados de GPS, uma diferença de 1,3 mil em relação à frota oficial. Desses, 377 ficam parados o dia todo, na garagem ou em manutenção, e 3.584 não informam se estão circulando em uma linha ou se estão fora de serviço, em treinamento ou atuando em outras linhas fora da cidade.

Sem fiscalização
Desde 2010, quatro consórcios dividem as 636 linhas da cidade, vencedores de uma licitação feita pela Prefeitura do Rio:

Internorte
Intersul
Santa Cruz
Transcarioca

A responsabilidade pelo fornecimento dos dados de GPS é das integrantes dos consórcios, integrantes do sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus). As informações entregues às autoridades, no entanto, não são suficientes para que os veículos sejam monitorados corretamente.

As empresas de ônibus afirmam que, por causa da crise, não há como manter pessoal para atualizar os equipamentos de GPS manualmente.

30 linhas invisíveis
Os dados mostram que há 30 linhas "invisíveis". Ou seja, que deveriam estar em funcionamento, segundo a Prefeitura, mas não aparecem no GPS. Dessas, 12 são de empresas que faliram nos últimos anos e não foram assumidas pelo consórcio, como previsto no contrato.

A equipe de reportagem procurou, em diferentes regiões da cidade, ônibus que atendem cinco das linhas restantes para verificar se era uma falha no GPS ou se realmente não estavam rodando.

Fora do Ponto: Prefeitura do Rio não sabe quantos ônibus rodam na cidade
Em três casos, a linha já tinha sido extinta apesar de constar nos dados da Federação das Empresas de Transporte do RJ (Fetranspor) e no aplicativo oficial de acompanhamento de linhas, o Vá de Ônibus, indicado pela própria Prefeitura do Rio.

Em outros dois, os ônibus circulavam, mas em intervalos irregulares e apresentavam má conservação, além de falta de ar-condicionado.

A linha 5701 consta na lista oficial fornecida pela Secretaria Municipal de Transportes e também no site da Fetranspor e deveria fazer o trajeto Madureira - Jardim Oceânico. No entanto, não há sinal dessa linha no GPS e passageiros desconhecem o coletivo.

De acordo com pessoas ouvidas pelo G1, há anos existia a linha 701 que fazia esse itinerário, mas saiu de circulação após a criação do BRT até a Barra da Tijuca. Os usuários argumentam que eles têm apenas a opção do BRT para fazer esse percurso.

A moradora de Honório Gurgel Vivan de Lima, de 35 anos, sai todos os dias da estação Jardim Oceânico para Madureira. Ela afirmou que faz o trajeto há pelo menos um ano e não conhece outra forma de transporte a não ser BRT.

"Para Madureira só tem o BRT. Não existe esse transporte 701, já existiu e não tem mais. O único meio de transporte para Madureira é só o BRT. Faço o trajeto todo dia, há um ano faço esse itinerário", disse.

"Fora do ponto": mais da metade dos ônibus do Rio tem falha no monitoramento por GPS
No Rio Comprido, Centro do Rio, o G1 apurou que a linha 134 está em circulação apesar de não aparecer nos dados do GPS. No entanto, alguns usuários reclamaram da situação em que os ônibus se encontram.

"O 134 é uma das linhas que pego para o Largo do Machado, mas é complicado porque ele demora muito para passar e a gente tem que escolher um outro ônibus. (...) Quando você pega, não tem ar-condicionado, nem sempre está em boas condições e demora uns 50 minutos. E tem outra coisa, nunca vi passar esse ônibus durante a noite. Até 18h ok, mas depois disso não", disse o estudante Luiz Fernando Ferreira, de 25 anos.

O que dizem as empresas
Em nota, a Rio Ônibus afirma que algumas empresas faziam a atualização das linhas nos aparelhos de GPS manualmente, mas, por causa da crise, não há como manter pessoal para configurar os equipamentos.

Também culpam a falta de sinal em algumas regiões pelas falhas na transmissão dos dados. Afirmam ainda que a queda na receita e a "concorrência desleal" das vans levou ao fechamento de empresas e à retirada de veículos de circulação.

Garantem, no entanto, que, mesmo sem a informação do GPS, conseguem identificar as linhas de acordo com o trajeto feito pelos ônibus usando um sistema próprio.

Segundo a Rio Ônibus, esse sistema é colocado à disposição da prefeitura, mas não é compartilhado com o público. "Em uma pesquisa realizada nesta sexta-feira (26), por exemplo, constatamos que cerca de 90% dos dados enviados estavam com linhas vinculadas.", afirmam.

Em nota, as empresas ressaltam que podem circular com apenas 80% da frota e que são responsáveis apenas pelos sinais de GPS das linhas regulares. O GPS do BRT é controlado pela própria Secretaria Municipal de Transportes.

"Os consórcios disponibilizam para a SMTR uma ferramenta online para consulta de dados. Além disso, mantêm o repasse periódico e transparente de relatórios exigidos pela Prefeitura, como resumo diário de operação, relatório mensal de consumo, boletim de mão de obra e financeiro.

O que diz a Prefeitura
Em nota, o secretário Municipal de Transportes , Rubens Teixeira afirmou que está tomando as medidas para reorganizar o sistema de ônibus na cidade.

A Secretaria diz que a fiscalização é permanente e que é "previsto no contrato a fiscalização por meios eletrônicos, além de outros meios". "Ter GPS nos ônibus é obrigação contratual e seu funcionamento está disposto no código disciplinar dos ônibus".

A SMTR informa ainda que, "pelas regras do edital, 20% da frota é destinada a título de reserva técnica operacional do sistema" e que o "percentual se aplica a carros que podem estar em manutenção, na garagem, fora de circulação, entre outros fatores". "Nestes casos, não é possível afirmar se o GPS está quebrado. Pode estar apenas desativado por se encontrar nestas circunstâncias", explica a nota, enviada pela assessoria de imprensa.

Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, o monitoramento é diário, e os consórcios têm obrigação contratual de repassar dados sobre os veículos e viagens à secretaria. "Não há como afirmar a quantidade de equipamentos quebrados. A informação pode ser verificada com a própria Rio Ônibus", acrescenta o texto.

De acordo com a secretraria, equipes verificam se o GPS está inoperante ou se a linha não está operando. Em caso de constatação de GPS inoperante, a multa aplicada corresponde a 260 Ufir-RJ. Se a linha estiver inoperante, a multa aplicada é de 520 Ufir-RJ. "A SMTR tem feito operações direcionadas de campo confrontando dados de GPS com dados identificados na rua para verificar a precisão dos dados". A secretaria não informou o número de multas aplicadas em linhas com GPS ou linha inoperantes.

Segundo sos dados, a Secretaria Municipal de Transportes aplicou 2.719 multas aos consórcios em 2017 por operar linhas abaixo da frota determinada.

A SMTR informou que não autorizou a retirada das linhas 404, 739 e 828 de circulação e que a fiscalização constatou que as linhas estavam inoperantes. "O consórcio responsável pela mesma já foi notificado e autuado diversas vezes. Diante da reicindência com relação a irregularidade, está em andamento processo de multa contratual."

Ou seja, a fiscalização municipal só consegue monitorar diretamente 46% da frota. E, mesmo assim, sem muita certeza das informações. A equipe de reportagem encontrou ônibus circulando em linhas diferentes das informadas no GPS, aparelhos que desligam ou ficam sem sinal em diferentes pontos do trajeto e dados confusos ou insuficientes para fazer o monitoramento.

Informações: G1 Rio
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BRT Transoeste com viagem mais rápida, mas repleta de transtornos

segunda-feira, 25 de março de 2013

A viagem é mais rápida. Ninguém nega que com o BRT (Transporte Rápido de ônibus) Transoeste — primeiro corredor expresso ligando os bairros Barra da Tijuca a Santa Cruz e Campo Grande, na Zona Oeste, ganhou tempo no dia a dia. Mas a qualidade do serviço tem decepcionado passageiros que apostaram em uma viagem também mais tranquila. Falta de bilheteiros e banheiros para o público, motoristas e funcionários nas estações, falhas nos equipamentos de recarga de cartão, ônibus superlotados circulando de portas abertas e ar-condicionado ineficiente já são rotina.
Ônibus articulado parte da estação de Mato Alto superlotado e com porta aberta | Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Dia
Em pouco mais de uma hora a equipe do DIA constatou os transtornos nos 56 quilômetros de extensão do corredor, explorado por 91 veículos articulados, 16 padrões e 65 alimentadores, que interligam estações e terminais aos bairros. O sistema concessionado pelo governo às empresas de ônibus da cidade (Rio Ônibus) é a ‘menina dos olhos’ no setor de transportes do Rio.

“É uma vergonha o que enfrentamos todos os dias. A viagem é mais rápida, mas às vezes passam até cinco ônibus lotados até eu conseguir embarcar em um com vaga para ir para casa. Crianças, grávidas e idosos são os que mais sofrem com a situação”, criticou a comerciária Maria dos Santos, de 43 anos, que mora em Campo Grande e trabalha no Recreio dos Bandeirantes. “Pretendia ir para Santa Cruz, mas acabei descendo aqui (na estação de Mato Alto, em Guaratiba) porque o ônibus (placa KOV-8433) trafegava com a porta aberta. Isso acontece com frequência. Tive medo de seguir viagem”, afirmou a empregada doméstica Elizabete Melo, 54 anos, por volta de 17h do dia 15 deste mês.

O motorista de outro veículo articulado admitiu que nos horários de pico, entre 15h e 19h, por exemplo, costuma conduzir os ônibus com cerca de 300 pessoas — mais que o dobro da capacidade máxima permitida, que é de 145 passageiros (49 sentados e 96 em pé). “Às vezes as portas não fecham. Mas se nos recusarmos a dirigir nestas condições, corremos o risco de sermos linchados”, revelou.

Em um ano, 105 mil passageiros transportados por dia

O secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, elogia o sistema que, em um ano, é responsável pelo transpote de 105 mil passageiros por dia, marca que superou as expectativas. Mas reagiu com irritação às falhas. “Circular com a porta aberta e não ter água nas estações são coisas inadmissíveis. Não pode, em hipótese alguma. Vamos ser rigorosos na aplicação de multas”, adiantou Osório, garantindo que tem cobrado melhorias à Rio Ônibus.

“Requisitamos à concessionária que coloque mais 12 ônibus articulados no sistema, banheiros químicos nas estações e terminais e máquinas de recargas que dão troco em moedas”, ressaltou.

Apesar de irritado, ele faz uma ressalva: “Falhas são consequências do sucesso absoluto deste meio de transporte. Ainda estamos aprendendo a lidar com o que está apresentando problemas, mas tudo funcionará bem”, comentou.

Ainda de acordo com o secretário, as ilhas alimentadoras ao lado das estações de Mato Alto e Magarça, ganharão cobertura, iluminação adequada e banheiros químicos, queixas dos usuários.

Rio Ônibus diz que ônibus para se porta estiver aberta

Além de ter que levar água de casa para beber, funcionários das 42 estações e dois terminais do corredor expresso dizem que faltam trabalhadores. No dia 12, por exemplo, só havia um bilheteiro na estação de Mato Alto. Eles reclamam também da falta de policiais militares, da má iluminação e de locais apropriados para fazer as refeições. Nas estações há seguranças particulares.

Em nota, a Rio Ônibus informou que cumpre à risca a legislação trabalhista e que cabe ao poder público cuidar do policiamento ostensivo e iluminação no entorno das estações. Em relação à superlotação, a concessionária alega que através de câmeras de vídeo o Centro de Operações tem noção da quantidade de passageiros nos veículos, mas não tem como contá-los.

A nota diz ainda que os ônibus do BRT têm sistema especial que reduz a velocidade dos veículos até pararem, caso circulem com portas abertas, como a equipe do DIA flagrou.

A Rio Ônibus informou também que “aperfeiçoamentos no ar-condicionado têm sido aplicados com sucesso, com vistas a deslocamentos de visitantes e torcedores na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas 2016”.

“As estações que não têm água da Cedae são abastecidas por carros-pipa”, explica o texto.

Por Francisco Edson Alves
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No Rio, Apenas 30% dos ônibus estão equipados com ar-condicionado‏

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O próximo verão, segundo meteorologistas, promete ser igual ao que passou, com dias de sensação térmica beirando os 50 graus. A notícia é péssima para passageiros de ônibus do Rio, já que apenas 30% da frota (9.028 veículos) estão equipados com ar-condicionado. Ou seja: as empresas do setor terão de acelerar para cumprir a meta de refrigerar todos os ônibus da cidade até 2016, conforme exigência da Secretaria municipal de Transportes.
O sindicato Rio Ônibus afirma que o prazo de um ano e meio para instalar ar-condicionado em 70% da frota será cumprido e lembra que, em dezembro do ano passado, apenas 18,6% tinham o equipamento. Em outubro, eram 2.407 ônibus refrigerados, quantidade que equivalia a 26,7% do total. O aumento de percentual corresponde à melhoria de 781 veículos.

A exigência de refrigeração de toda a frota até 2016 consta do decreto municipal nº 38.328, publicado no dia 21 de fevereiro deste ano. De acordo com a Secretaria municipal de Transportes, um eventual descumprimento acarretará em penalidades. Questionado se os empresários cumprirão o prazo estabelecido pela prefeitura, o presidente do Rio Ônibus, Lélis Teixeira, afirma que ‘‘todo o esforço está sendo feito para isso’’.

— Estamos seguindo religiosamente a meta, mas seu cumprimento também depende do setor público. Vamos ver se haverá estímulos, como contemplar as tarifas, pois os custos aumentam — afirma Teixeira.

NADA DE SUAR NO BRT

O presidente do Rio Ônibus disse ainda que uma das contribuições para o aumento da frota com ar-condicionado foi a implantação de dois corredores de BRT: o Transoeste, que tem 120 veículos e está prestes a ganhar outros 12, e o Transcarioca, no qual circulam 154. Todos os ônibus usados nesses sistemas são refrigerados. Teixeira acrescenta que as linhas alimentadoras também têm veículos com ar-condicionado:

— Quebramos o paradigma de que apenas a Zona Sul tem ônibus confortáveis. Os veículos dos dois corredores expressos circulam pelas áreas mais quentes da cidade. Em Santa Cruz, na Zona Oeste, o percentual da frota com ar-condicionado chega a 31%. É maior que o registrado em muitas regiões.

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Segundo o sindicato, ainda não há ar-condicionado em toda a frota do Rio porque nunca existiu uma política pública que estabelecesse essa condição e indicasse a forma como seria feita a transformação do sistema. No atual contrato de concessão, por exemplo, não consta a exigência de refrigeração nem regras para a mudança.

Passageiros e motoristas esperam mais um verão difícil

Enquanto 70% da frota de ônibus do Rio permanece sem ar-condicionado, só resta aos passageiros reclamar do calor que, dentro de cada veículo, pode ser dois graus maior que a temperatura registrada fora, de acordo com especialistas. Os primeiros dias do mês passado deram uma mostra do que será o verão, que começará no próximo dia 20: a sensação térmica passou dos 40 graus. A operadora de telemarketing Camila Trajano, que mora na Baixada Fluminense, trabalha no Centro e costuma fazer baldeação entre trem e ônibus no Méier, diz que está se “preparando para sofrer’’:

— Saio de casa de banho tomado e chego ao trabalho suada. Começo o dia estressada.

O Terminal Américo Ayres, no Méier, é um retrato da situação da frota de ônibus do Rio. Ali, a maioria dos veículos não tem ar-condicionado. Somente uma linha está totalmente refrigerada: é a 685 (Irajá-Méier), da Viação Três Amigos. Quem se vê obrigado a usar outras morre de inveja.

— Pego a linha 693 (Méier-Alvorada), infelizmente — reclama o professor de judô Ricardo Tashiaki.

Se, para passageiros, o desconforto de viajar num ônibus sem ar-condicionado é grande, para quem passa o dia inteiro ao lado do motor a situação beira o insuportável.

— Rezo todos os dias para ser transferido de itinerário — diz um motorista da linha 693, que pede para não ser identificado.

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No terminal de Cascadura, nenhum ônibus que para ali tem ar-condicionado. A empregada doméstica Maria Rodrigues, que dá expediente na Barra, lembra que, antes do Transcarioca, seguia diretamente para o trabalho num “quentão”. Hoje, pega três conduções e fica feliz por uma delas, a do BRT, ter refrigeração.

— Agora, só faltam as outras duas — cobra Maria.

Informações: oglobo.globo.com

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Rio de Janeiro: Prefeito assina contrato com consórcios vencedores da licitação dos ônibus municipais

sexta-feira, 17 de setembro de 2010


O prefeito Eduardo Paes assinou na manhã desta sexta-feira, dia 17, no Palácio da Cidade, o contrato com os quatro consórcios vencedores da licitação para operar os ônibus municipais nos próximos 20 anos. Pela primeira vez no Rio de Janeiro as empresas de ônibus terão status de concessionárias, com obrigações legais, e passíveis de sanções por parte do poder concedente em caso de descumprimento de regras. Paes apresentou ainda o novo modelo de ônibus que circulará na cidade, com cores padronizadas por região.

O prefeito ressaltou que, depois de 50 anos com o mesmo sistema de transportes, a cidade do Rio vive um de seus momentos mais importantes:

- É um marco fundamental de algo que nunca tinha acontecido na cidade: uma concessão para a operação dos ônibus municipais, um contrato estabelecendo regras claras de quais são os direitos e as obrigações do concessionário. Isso é uma mudança no marco regulatório.

Para o presidente da Rio Ônibus, Lélis Teixeira, a assinatura do contrato vai ficar na história do Rio:

- Esse fato é histórico, não só para o setor de transportes, mas para a cidade. A Prefeitura está criando um grande marco para o setor e está se posicionando sobre a situação do transporte coletivo.


Para aumentar o poder de fiscalização do município, a Secretaria Municipal de Transportes criou o novo Código Disciplinar do Serviço Público de Transporte de Passageiros por Ônibus, que prevê penalidades ainda mais rígidas às concessionários. Além disso, outras medidas estão sendo tomadas para melhorar o sistema de transporte no município, como a implantação do Bilhete Único no valor de R$ 2,40, nova identidade visual dos ônibus e remodelação dos terminais.

O prefeito Eduardo Paes destacou os benefícios que o acordo firmado trará para a população:

- A primeira percepção será no dia 30 de outubro, com a implantação do Bilhete Único Carioca, que vai mudar completamente a realidade principalmente de quem mora longe. A população das zonas Oeste e Norte e das áreas mais carentes do Rio de Janeiro atualmente têm de pagar R$5, R$6 para chegar ao trabalho. É o bilhete único mais barato do Brasil. Teremos diminuição do número de ônibus em áreas onde há muita oferta e ampliação da frota em locais onde o transporte é deficiente, como a Reta do João XXIII, em Santa Cruz.

Também participaram da cerimônia de assinatura o vice-prefeito do Rio, Carlos Alberto Muniz, o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, o secretário municipal da Casa Civil, Luiz Antônio Guaraná, o secretário estadual de Transportes, Sebastião Rodrigues, e representantes dos consórcios vencedores.

Segundo o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, a previsão para a instalação de GPS para monitoramento dos ônibus é de seis meses e, para o treinamento e reciclagem dos rodoviários, sete. Sansão também falou sobre a importância do contrato:

- Agora nós não temos mais 45 empresas. Temos apenas quatro, que serão as responsáveis por operar as áreas e isso facilita o processo de racionalização. Como elas são concessionárias, não concorrem mais umas com as outras, o que provoca essa quantidade de ônibus vazios andando pelas ruas. Elas vão dar mais eficiência à operação. Isso vai melhorar o trânsito, diminuir a quantidade de ônibus e racionalizar o sistema. Nossa previsão é de que em no máximo um ano todos os ônibus da cidade estejam padronizados.

As empresas Intersul, Internorte, Transcarioca e Santa Cruz serão responsáveis, respectivamente, pela operação dos ônibus nas áreas da Zona Sul e Grande Tijuca; Zona Norte; Baixada de Jacarepaguá, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes; e Zona Oeste. O Centro do Rio é uma área de destino comum às quatro operadoras. Toda a frota de ônibus do município do Rio de Janeiro deverá ser renovada até 2016.

Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro
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Rio, Salvador, São Luís e Florianópolis enfrentam falta de ônibus nas ruas

quarta-feira, 28 de maio de 2014

A paralisação de rodoviários atinge quatro capitais do país na manhã desta quarta-feira (28): Rio, Salvador, São Luís e Florianópolis. A categoria reivindica reajuste salarial, benefícios e melhores condições de trabalho, como o fim da dupla jornada de motoristas que acumulam a função de cobradores.
Rio
Esta é a terceira paralisação dos rodoviários dissidentes no Rio, e começou nesta quarta com menor impacto que o esperado: segundo o Rio Ônibus, sindicato que representa as 43 empresas que operam no sistema de transporte coletivo da cidade, 90% da frota estava nas ruas no início da manhã. Passageiros ouvidos pelo G1 na Central do Brasil enfrentavam filas e coletivos lotados, mas o número de veículos disponíveis era, de fato, muito superior ao dos outros dias de greve. O Metrô na Superfície – serviço complementar de ônibus do Metrô Rio – não estava funcionando no começo da manhã, o que prejudicava passageiros principalmente na Zona Sul. Acompanhe a situação no Rio em tempo real.

O Rio Ônibus informou que vai entrar com um pedido no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que o movimento grevista, convocado por um grupo dissidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb), seja considerado abusivo, pois não foram respeitados os princípios e requisitos da lei de greve, como o aviso de paralisação com 72 horas de antecedência.

Nas últimas paralisações – a primeira, no dia 8, e a segunda, nos dias 13 e 14 – manifestantes depredaram mais de 700 ônibus. Desta vez, até as 7h20, não havia sido registrado nenhum episódio de violência. Segundo a liderança do movimento grevista, não houve avanço nas negociações com as empresas. Os dissidentes rejeitam o acordo firmado em março entre o Sintraturb e o Rio Ônibus, que estabeleceu aumento de 10% no salário retroativo a abril, elevando o salário-base do motorista para cerca de R$ 1.950. Os rodoviários dissidentes pedem aumento de 40% – passariam a receber quase R$ 2,5 mil – e cesta básica de R$ 400 – era de R$ 100 e subiu para R$ 140. Outra reivindicação é o fim da dupla função, na qual motoristas também trabalham como cobradores. Segundo eles, o Sintraturb não consultou a categoria ao aceitar o acordo com as empresas, mas o sindicato nega.

Salvador
A capital baiana amanheceu sem ônibus pelo terceiro dia seguido. A Polícia Militar reforçou a segurança dos coletivos em garagens da cidade. Até as 6h40, não havia sido registrada nenhuma ocorrência em Salvador. Escoltados pela PM, alguns veículos começaram a deixar as garagens das empresas por volta das 7h.

Há três dias, a população da capital tem recorrido ao transporte alternativo, como vans e mototáxis, e a 300 micro-ônibus que rodam nas principais avenidas. Na terça-feira (27), a Justiça bloqueou bens do Sindicato dos Rodoviários, e Salvador ficou sem um único ônibus da frota tradicional nas ruas. O julgamento do dissídio da categoria está marcado para as 10h desta quinta-feira (29). A última proposta feita aos rodoviários foi do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que ofereceu 9% de reajuste salarial e R$ 17 no ticket-alimentação, mas os rodoviários pedem 12% de aumento e jornada de 6h40, com descanso de 20 minutos. Siga a situação em tempo real.

São Luís
A capital maranhense amanheceu sem ônibus nas ruas pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira. Não houve acordo entre patrões e empregados em reunião na noite de terça-feira. Uma nova negociação na Justiça do Trabalho deve ocorrer nesta quarta. A Prefeitura de São Luís descartou qualquer possibilidade de reajuste nas tarifas do transporte coletivo.

Os rodoviários apresentaram uma segunda proposta às empresas, diminuindo o percentual de reajuste de 16% para 11% e mantendo os pedidos de aumento do ticket-alimentação para R$ 500 por mês, inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação de plano odontológico. Mesmo assim, os empresários não cederam.
Florianópolis
Desde a 0h até as 8h desta quarta-feira, apenas cinco ônibus saíram das garagens das empresas de transporte coletivo na Grande Florianópolis. Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb), Antônio Carlos Martins, as nove empresas da região e os 5 mil funcionários aderiram à paralisação.

A principal reivindicação da categoria é evitar uma possível demissão de 350 cobradores, em decorrência da automatização das catracas. A prefeitura nega que haverá demissão de trabalhadores do sistema. Nesta manhã, foram colocadas 200 vans nas ruas para fazer o transporte da população na capital catarinense. Até as 8h, o movimento era tranquilo na cidade. Acompanhe a situação em tempo real.

Informações: G1
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No Rio, Avenida Rio Branco aberta apenas para ônibus‏

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O primeiro dia útil do fechamento da Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, para táxi e veículos de passeio começou com movimento bem tranquilo, nesta segunda-feira (1°). Desde sábado (29), a avenida está com apenas duas faixas no sentido Zona Sul liberadas exclusivamente para o tráfego de ônibus.
A interdição das outras três faixas da via é para a realização das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Operadores de tráfego da CET-Rio orientavam motoristas sobre as novas regras de circulação na região, mas alguns motoristas ainda desrespeitavam as mudanças.

Em função da restrição, por volta das 10h desta segunda o trânsito na Avenida Rio Branco fluía normalmente. No entanto, os motoristas encontravam retenções em alguns trechos das Avenidas Presidente Vargas e Antônio Carlos e da Rua Primeiro de Março. Segundo o Centro de Operações Rio, o fluxo de veículos apresentava lentidão no sentido Candelária na altura da Cidade Nova, na Central do Brasil e na Avenida Passos.

Segundo o secretário municipal de Transportes Alexandre Sansão, foram criados pontos de táxis em ruas transversais. “Os taxistas e outros carros podem circular por ruas transversais, onde foram criados novos pontos de táxis. Há pontos nas ruas da Assembleia, Buenos Aires, Araújo Porto Alegre e eles também podem circular pelas avenidas Graça Aranha, Presidente Antônio Carlos, Passos e República do Paraguai, por exemplo. Guardas municipais e pardais vão fiscalizar e multar quem não cumprir novas regras. Mas acredito que todos os motoristas vão respeitar", disse Sansão.

Para as obras do VLT, a Avenida Rio Branco tem tráfego restrito a ônibus de segunda a sexta, das 5h às 21h. A partir das 21h até às 5h e aos domingos e feriados, qualquer veículo pode circular pela avenida.

O bloqueio altera o itinerário de 53 linhas de ônibus com sentido Candelária, que deverão seguir pela Avenida Presidente Antônio Carlos e Rua 1º de Março. Apenas duas faixas da avenida ficarão liberadas no sentido Cinelândia, que serão exclusivas para ônibus de linhas municipais.

Os terminais de ônibus da Avenida Presidente Antônio Carlos terão local alterado (veja o mapa abaixo). As linhas que já circulavam por estas vias, não terão itinerário alterado.
Pontos de ônibus de vias do Centro foram alterados (Foto: Divulgação/ Prefeitura do Rio)Pontos de ônibus de vias do Centro foram alterados (Foto: Divulgação/ Prefeitura do Rio)

Carros de passeio poderão circular na via somente entre 21h e 5h de segundas às sextas-feiras e entre 15h e 5h aos sábados. Os cruzamentos da Avenida Rio Branco ficarão liberados.

Táxis
A circulação de táxis passa a ficar proibida na avenida. A primeira semana de mudanças será educativa e nenhum taxista será multado, segundo a prefeitura.

Os profissionais terão vagas disponíveis nas seguintes vias do Centro: Praça Mahatma Gandhi, entre a Rua Senador Dantas e Praça Floriano Peixoto; Rua Santa Luzia; Rua Araújo Porto Alegre e na Avenida Almirante Barroso, entre Avenida Rio Branco e Rua México; Rua da Assembleia, entre Rua Rodrigo e Silva e Avenida Rio Branco; e dois pontos na Rua Buenos Aires, entre Rua da Quitanda e Avenida Rio Branco e entre Avenida Rio Branco e Rua Miguel Couto.

Obras do VLT
Os fechamentos programados foram feitos para obras do Porto Maravilha e também para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que terá 28 km de extensão e ligará a Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont, no Centro. O novo meio de transporte terá integração entre metrô, trem, barcas e aeroporto.

De acordo com o cronograma, o primeiro veículo chegará ao Rio em junho de 2015. A conclusão das obras, no entanto, está prevista para ocorrer no segundo semestre e as operações devem ser iniciadas nos primeiros seis meses de 2016.

O VLT deve conectar outros modais por meio de seis linhas e 42 estações. A secretaria informou que por meio do novo transporte, os passageiros poderão fazer conexão com outras modalidades de transporte nas interligações com a Rodoviária Novo Rio, Central do Brasil, (trens e metrô), barcas, o Aeroporto Santos Dumont, além de BRT's, linhas de ônibus convencionais e o Teleférico do Morro da Providência.

A prefeitura informou que cada veículo do VLT transportará 420 passageiros e que, com todas as linhas em operação, o sistema transportará até 285 mil passageiros por dia.

Informações: G1 Rio

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