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Especialista diz que Brasil vive colapso da mobilidade urbana

domingo, 29 de agosto de 2010


O Brasil vive um momento de colapso na mobilidade urbana. A afirmação é do presidente do Instituto de Mobilidade Sustentável Rua Viva, João Luiz da Silva Dias. Ele foi um dos participantes do painel de encerramento do Ciclo de Debates Desafios da Mobilidade Urbana na Região Metropolitana de Belo Horizonte, realizado nesta quinta-feira (26), no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

As causas do colapso da mobilidade, na avaliação do presidente do Rua Viva, são o crescimento urbano desordenado, a metropolização dos grandes centros, a visão do transporte público como bem de mercado e o modelo econômico baseado na indústria automobilística. Dias deu como exemplo dessa situação o aumento do número de motos nas ruas das cidades. As altas tarifas e a baixa qualidade do transporte público tornaram vantajosa a compra de motos pela população de baixa renda que vive longe do local de trabalho. Os resultados são a piora do trânsito e o crescimento do número de vítimas de acidentes. "No futuro, a indústria automobilística vai ser tratada como tratamos a indústria bélica ou do cigarro. Ela está produzindo mortes", declarou Dias.

Para o presidente do Rua Viva, a estruturação do transporte público como bem de mercado faz com que ele exclua as pessoas mais pobres. Dias citou dados segundo os quais 60% dos brasileiros deslocam-se majoritariamente a pé, 30% pelo transporte coletivo e 10% por meios de transporte privados. Quando a renda aumenta, a tendência de parte da população é comprar um carro ou uma moto e desprezar o transporte público.

Dias apresentou propostas para que a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) saia dessa situação de colapso. São elas: a constituição de um consórcio das linhas de ônibus que ligam os municípios; a estruturação de uma rede de transporte por meio de estações intra e intermunicipais; a transformação do metrô de BH em empresa federal com sede na Capital; e a mudança do modelo fiscal do transporte público.

BH não suporta expansão desordenada

"Belo Horizonte atingiu a fronteira de seu território e de eficácia dos serviços públicos". O alerta é do diretor geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de BH, José Osvaldo Lasmar, para quem a cidade não sofre apenas com a saturação nos transportes, mas também com problemas de lixo, saneamento e moradia, entre outros. Diferentemente de outras capitais, diz ele, BH é pequena e não comporta a expansão desordenada. A Região Metropolitana concentra 25% da população do Estado, em apenas 1,6% de seu território. É responsável, ainda, por 34% do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais. Lasmar lamentou a falta de integração institucional entre os diversos órgãos responsáveis pela circulação viária na RMBH, o que, segundo ele, começou com o esvaziamento do Plano Metropolitano de Belo Horizonte, o Plambel, órgão de planejamento criado nos anos 1970 e extinto na década de 1990.

O diretor geral da agência criticou, ainda, o sucateamento da malha ferroviária de Belo Horizonte. Para ele, a recuperação é um dos grandes desafios da cidade. Além da fragilidade dos transportes sobre trilho, ele apontou como um grande problema a escassez no repasse de recursos federais para o setor.

Copa e Olímpiada - No mesmo painel, o subsecretário de Projetos de Urbanismo Regional e Metropolitano do Governo Estadual do Rio de Janeiro, Vicente de Paula Loureiro, fez um diagnóstico da situação da mobilidade em seu estado. Segundo ele, a escolha do Rio como sede dos Jogos Olímpicos de 2016 e uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, associada à conjuntura econômica favorável, tem gerado perspectivas estimulantes de soluções urbanísticas.

Entre as obras em curso na Região Metropolitana do Rio, o subsecretário citou o arco metropolitano, que vai ligar a BR-040 à Rodovia Rio-Santos. Com apoio do Governo Federal e investimentos de R$ 1 bilhão, o arco permitirá a integração de cinco municípios. Outras obras listadas pelo subsecretário são a instalação de uma faixa especial para transporte rápido de ônibus (BRT) na Avenida Brasil; a expansão da Linha 4 do metrô até a Barra da Tijuca; e a Via Light, corredor que aproveita as linhas de transmissão da concessionária de energia elétrica para a implantação de veículo leve sobre trilhos (VLT) e BRT.

Articulação - O painel foi encerrado pelo arquiteto urbanista e assessor da presidência do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), José Abílio Belo Pereira. Segundo ele, o desafio de uma mobilidade sustentável é complexo, porque significa articular transporte, trânsito, meio ambiente, questão social e espaço físico.

Pereira apresentou uma proposta específica para a RMBH, com a transformação da atual estrutura de deslocamento, voltada para o Centro da cidade, em uma estrutura de rede. Para isso, é necessária a articulação de corredores rodoviários e ferroviários e a construção de novas vias. O arquiteto mostrou, ainda, alguns exemplos de boas práticas de mobilidade em cidades como Curitiba, Brasília, São Paulo, Goiânia e Medelin, na Colômbia.

As discussões do Ciclo de Debates Desafios da Mobilidade Urbana na Região Metropolitana de Belo Horizonte começaram na tarde de quarta-feira (25) e seguiram durante toda esta quinta-feira (26). O evento, solicitado pelos deputados Carlin Moura (PCdoB) e Maria Tereza Lara (PT), teve como objetivo discutir as políticas públicas de transporte e trânsito na Capital e em seu entorno.

Fonte: ABN News


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Governo de Minas lança Plano de Mobilidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) e da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ARMBH) lançou, nessa quarta-feira (13/12), o Plano de Mobilidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte (PlanMob – RMBH).

Durante o lançamento, o secretário adjunto da Seinfra, Pedro Calixto, reforçou a necessidade da participação dos municípios para que o planejamento seja efetivamente colocado em prática.

“A Região Metropolitana de Belo Horizonte transcende os limites de cada município e para termos uma solução de mobilidade é impossível que cada município pense de forma isolada. Por isso, a gente trabalhou arduamente neste planejamento. Agora, precisamos avançar para além do plano, em ações concretas que vão mudar e melhorar a vida do cidadão metropolitano”, reforçou.

O plano tem como objetivo contribuir com o desenvolvimento urbano sustentável da RMBH, visando a melhoria da acessibilidade e da mobilidade das pessoas e cargas na região.

“Um dos principais problemas que as regiões metropolitanas enfrentam é a questão da mobilidade. O plano vem como uma tentativa de resposta a esses diversos desafios”, enfatizou o diretor-geral da ARMBH, Marcus Vinícius Lopes.

As discussões sobre o PlanMob foram iniciadas em 2017 e contaram com ampla participação dos municípios, entidades, sociedade civil, instituições e demais atores que fazem a gestão da mobilidade urbana na RMBH.

Ele se desdobra em planos de caráter multimodal para a Mobilidade Ativa, o Transporte Coletivo, a Logística Urbana, e o Transporte Individual Motorizado e Sistema Viário de Interesse Metropolitano. Cada um desses planos é composto por programas e ações, e projetos de infraestrutura que assegurem a melhoria da mobilidade urbana.

Além dos planos multimodais, os municípios e a sociedade em geral terão acesso a todos os insumos (estudos, projetos, pesquisas, matrizes, dentre outros) usados para construção deste planejamento, permitindo o desenvolvimento de ações na área da mobilidade urbana, por meio do site da Seinfra.

“O plano tem um viés para que cada município consiga pensar sobre o fenômeno da mobilidade com uma visão um pouco mais ampla”, concluiu o subsecretário de Transporte e Mobilidade da Seinfra, Aaron Dalla.

Detalhamento

O Plano de Mobilidade conta com 13 programas, que se desdobram em aproximadamente 150 ações, além de propostas de melhoria da infraestrutura para ampliar a mobilidade na RMBH.

Como principais projetos, o eixo transporte coletivo prevê a implementação de uma Nova Rede Estruturante de Transporte Coletivo, a integração entre os sistemas e a modernização do marco regulatório do transporte metropolitano.

O eixo Mobilidade Ativa tem o foco na integração com o transporte coletivo por meio do desenho de regulamentações, incentivos e a implantação de uma rede de pontos de integração metropolitana que possa ser facilmente acessada a pé e por bicicleta. Propõe ainda a implementação das Redes de Turismo por Modos Ativos e Cicloviária Estruturante Metropolitana.

Já o eixo de Logística Metropolitana, prevê como principais projetos, a implementação uma rede de plataforma logística de distribuição, abastecimento e consolidação de cargas, o reforço do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, como o operador logístico multimodal do Estado e o aumento do acesso das cargas gerais ao modo ferroviário promovendo a integração modal.

Por último, o Plano Viário Metropolitano e de Incentivo ao Uso Racional dos Modos Individuais prevê a implementação de uma rede viária de interesse metropolitano de caráter perimetral e um rol de ações para racionalização do transporte individual motorizado.

Participação

O plano já foi amplamente discutido com a sociedade civil e as prefeituras da RMBH. Além de visitas e audiências locais nos vetores de desenvolvimento da RMBH no período anterior à pandemia, foram realizadas reuniões específicas e reuniões de acompanhamento das fases do projeto, durante a pandemia, totalizando 29 encontros virtuais, no Comitê de Mobilidade da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de BH, que tem participação de todas as prefeituras da RMBH.

Além disso, foi realizada Consulta Pública para colher sugestões e contribuições dos produtos elaborados a partir do desenvolvimento do Plano.

O PlanMob – RMBH e todos os insumos relacionados ao planejamento podem ser acessados clicando aqui.

Informações: Agencia Minas

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Minas Gerais realiza seminário sobre mobilidade urbana

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A mobilidade urbana na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) começou a ser discutida, na terça-feira (8), em Seminário Internacional promovido pelo Governo de Minas, com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O objetivo do evento, que termina na quarta-feira (9), é promover um espaço de discussão sobre soluções de mobilidade urbana visando ao desenvolvimento socioeconômico da região, por meio da troca de experiências de gestores públicos e especialistas nacionais e internacionais.
No encontro, que será dividido em seis painéis de discussões, serão apresentadas experiências e boas práticas brasileiras e estrangeiras de mobilidade, focando em três eixos de articulação, essenciais para a melhoria da mobilidade urbana das metrópoles: arranjo institucional e financiamento; circulação e planejamento urbano e soluções em transporte de massa.
O público alvo do seminário são os técnicos da área de mobilidade, pesquisadores, acadêmicos, gestores públicos, empreendedores e executivos da área e representantes da sociedade civil ligados ao assunto. “Promovendo um seminário desta importância, fica clara a preocupação do Governo de Minas com os usuários do transporte urbano, que é um gargalo que aflige não só o Brasil, mas todo o mundo. No caso específico da RMBH, ela exige a mais alta dedicação de inteligências, em função da complexidade e das características do transporte de massa local que precisa, portanto, de soluções inovadoras e viáveis”, avaliou o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles.
O secretário de Estado Extraordinário de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira, informou que o seminário é a concretização da intenção do Governo de Minas Gerais para o avanço da mobilidade urbana da Região Metropolitana de Belo Horizonte, da trafegabilidade com sustentabilidade e da preocupação com o cidadão.

Transporte na RMBH
Atualmente o transporte na RMBH, composta por 34 municípios, é gerido por 13 agências municipais, duas estaduais e uma da esfera federal. O transporte intermunicipal é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), que faz o planejamento operacional da rede de ônibus, e do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG), responsável pela fiscalização. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), através de uma superintendência regional gere o trem metropolitano de Belo Horizonte. O transporte municipal em 13 cidades é gerido pelos próprios municípios, e nos demais o DER/MG também opera o sistema municipal.
O Governo de Minas e a Prefeitura de Belo Horizonte vêm fazendo gestões junto ao governo federal para que algumas necessidades da capital, relacionadas ao transporte de massa e à circulação, entrem na pauta de importantes discussões.

Investimentos
Desde 2003, o Governo de Minas investiu cerca de R$ 3,8 bilhões em transportes e obras públicas, nos 34 municípios da RMBH. Foram realizadas, além das obras de duplicação de vias, construção de viadutos e passarelas, também a construção de escolas, creches, hospitais e outros.

Linha Verde
Foram investidos, por meio do Governo de Minas, cerca de R$ 483 milhões nas obras da Linha Verde, que incluiu a implantação do Boulevard Arrudas, na área central de Belo Horizonte, intervenções ao longo da avenida Cristiano Machado e duplicação do trecho da MG-010, entre a avenida Pedro I e o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Foram construídos 20 viadutos, 22 passarelas e duas trincheiras e travessias para pedestres. Foi realizada pintura anti-pichação e recuperação funcional da pista. Outras quatro passarelas serão construídas na Cristiano Machado.
Para a prolongação do Boulevard Arrudas, o Governo de Minas fez a recuperação do fundo do canal do ribeirão Arrudas, no trecho da avenida dos Andradas entre a alameda Ezequiel Dias e a rua Levi Coelho, próximo ao Centro de Especialidades Médicas. Essa intervenção antecede o prolongamento do Boulevard Arrudas, que já tem projeto realizado (estimativa de investimentos de R$ 50 milhões). O projeto prevê a cobertura do ribeirão Arrudas, num trajeto de aproximadamente um quilômetro, entre a alameda Ezequiel Dias e a rua Levi Coelho e no sentido contrário, entre a rua Rio de Janeiro e a Carijós, cujo trajeto tem 1,2 quilômetro.

Antônio Carlos
O Governo de Minas realizou investimentos de cerca de R$ 190 milhões na obra de duplicação da avenida Antônio Carlos, realizada em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte que investiu cerca de R$ 62 milhões. A intervenção fez com que a via tivesse sua capacidade de tráfego dobrada, incluindo pistas exclusivas para ônibus e a construção de sete viadutos e seis passarelas acopladas. Foram implantadas duas pistas com quatro faixas de tráfego e duas pistas exclusivas para ônibus. No momento está em obras o viaduto que fará a ligação da avenida com o hipercentro da cidade, que integrou posteriormente o escopo do projeto.

ProMG
Com relação à melhoria das rodovias estaduais na RMBH, o Governo de Minas, por meio do Programa de Recuperação e Manutenção Rodoviária do Estado de Minas Gerais (ProMG), destinou R$ 51,5 milhões para recuperação, manutenção e conservação, por um período de quatro anos, de 347,1 km de vias da Coordenadoria Regional de Belo Horizonte, que contempla os municípios da RMBH, por meio de contrato entre o DER/MG e empreiteira vencedora da licitação.

PAC Arrudas
Em parceria com o governo federal e as prefeituras de Belo Horizonte e Contagem, o Governo de Minas está investindo cerca de R$ 32,2 milhões na requalificação urbana e ambiental do ribeirão Arrudas. Atualmente o investimento total soma R$ 208 milhões, sendo 75% de repasse da União, 12,5% do Governo do Estado, 6,25% da Prefeitura de Contagem e 6,25% Prefeitura de Belo Horizonte.
Entre as intervenções estão a construção de 672 apartamentos de dois e três quartos para reassentamento de famílias que ocupam área de risco; remoção de outras 124 famílias para habitações já existentes, dentro dos critérios do Programa Reassentamento Monitorado (Remo) da Prefeitura de Contagem; canalização de dois trechos do ribeirão Arrudas, bem como a extensão da avenida Tereza Cristina em 2,7 quilômetros, com impacto positivo no trânsito e no transporte na região; melhoria nas condições de saneamento e para a saúde da população. Serão beneficiadas diretamente cerca de 300 mil pessoas e outras 600 mil que moram no Vetor Oeste da RMBH serão beneficiadas indiretamente.

Proacesso
Taquaraçu de Minas era o único dos 34 municípios da RMBH que, em 2003, não contava com rodovia asfaltada até o seu perímetro urbano. Com investimentos de cerca de R$ 3,21 milhões, foram asfaltados os 9,3 quilômetros da rodovia que ligava a sede do município à BR-381, de um total de 13,1 km.

MG-020
As obras de duplicação na MG-020, entre Belo Horizonte e Santa Luzia, com 6 km de extensão, tiveram investimento de cerca de R$ 34 milhões. Também foi realizada a desapropriação necessária, ponte sobre o córrego Isidoro, obras de contenção e construção de passarela.
Reestruturação do Sistema de Transporte Metropolitano
Um novo modelo do Sistema de Transporte Metropolitano entrou em operação em 2008, quando a Setop transformou o atendimento das linhas da RMBH em sete redes integradas de transportes, RITs. A frota foi numerada com quatro algarismos, não existindo mais as letras anteriormente utilizadas no final de cada série. O critério utilizado, para definir a sequencia numérica, foi criado de acordo com o número do consórcio vencedor da licitação em que a linha irá atender. Dentre os diversos benefícios para os usuários destaca-se a renovação da frota, nova pintura externa que facilita a identificação, bilhetagem eletrônica (Cartão ÒTIMO), integração ônibus-ônibus e ônibus-metrô e o próximo passo será a construção de terminais metropolitanos que farão a integração dos ônibus.


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Depois de SP, trem e metrô devem subir em BH, Recife e Teresina

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


Pedido de aumento para BH e Recife foi feito pela CBTU ao governo.Em Teresina, previsão é de reajustar a passagem de trem em agosto.

Após São Paulo ter reajustado o valor das passagens de trem e metrô no último dia 9, pelo menos outras três regiões metropolitanas – as do Recife, de Belo Horizonte e Teresina – têm previsão de aumentar em breve o valor da tarifa. De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), empresa pública ligada ao governo federal que administra os sistemas de Recife e BH, pedido de autorização para aumento já foi encaminhado para o Ministério das Cidades, que decide juntamente com o Ministério da Fazenda.

O Ministério das Cidades informou que a previsão é de o reajuste ser discutido em reunião na próxima sexta-feira (26). Segundo o diretor de planejamento da CBTU, Raul Debonis, a passagem do Recife, hoje em R$ 1,40, pode passar para R$ 1,65. Em Belo Horizonte, o valor ainda está em discussão - atualmente é R$ 1,80.
Em Teresina, informou a Companhia Metropolitana de Transportes Públicos, ligada ao governo do Piauí, no próximo dia 5 será inaugurado mais um quilômetro de trem elevado, até o centro comercial da capital piauiense. Com isso, em agosto a tarifa vai subir. O novo valor ainda está em estudo, segundo a companhia.

Em Belo Horizonte, conforme o diretor da CBTU, o aumento pleiteado tem a finalidade de acompanhar o reajuste do sistema metropolitano - os ônibus tiveram aumento de 4,5% no fim de dezembro de 2009.
No Recife, a CBTU deve esperar primeiro o reajuste nos ônibus. "Estamos esperando retorno dos ministérios e aguardamos que haja reajuste rodoviário para não partir descasado." O consórcio Grande Recife, que administra os ônibus da região metropolitana, informou que o último aumento foi no começo do ano passado e que ainda não há informações sobre novo reajuste.

Debonis afirma que os aumentos são necessários para que "o sistema metroferroviário não saia sacrificado". "Fizemos a proposição para o Ministério das Cidades, que também discute com a Fazenda. Pedimos [reajuste] proporcional à elevação dos ônibus para o sistema conseguir certa cobertura dos custos, para não fragilizar a operação."

Além do Recife e de BH, a CBTU também administra os sistemas de Maceió, Natal e João Pessoa. Nessas cidades, a passagem, com a chamada tarifa social, custa R$ 0,50 e não deve ser reajustada.
"Nesses três sistemas, a situação é mais delicada. São sistemas de pequeno porte. No caso de Maceió, onde vai ter modernização e a capacidade diária vai passar de 10 mil para 40 mil passageiros, devemos ter aumento mais adiante", informou o diretor da CBTU. Segundo ele, melhorias nos sistemas de Natal e João Pessoa foram apresentadas pela CBTU como proposta a ser incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2.

Atualmente 12 regiões metropolitanas têm sistema metroferroviário, dos quais cinco administrados pela CBTU. Na região metropolitana de Porto Alegre, o governo federal também administra, por meio da Trensurb, mas, segundo a empresa, não há previsão de aumento.

A Trensurb tem como acionistas a União (99,21%), o Estado (0,61%) e o município de Porto Alegre (0,18%). Em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Fortaleza, os governos estaduais administram os sistemas.

A região metropolitana de São Paulo aumentou a tarifa recentemente, mas as outras informaram que não há previsão de reajuste. Em Salvador, o sistema fica a cargo da prefeitura, e a tarifa também não deve aumentar.

Os sistemas de metrô do Recife e de Belo Horizonte são semelhantes ao sistema de trem de São Paulo e do Rio, informou a CBTU. O que os torna metrô são as características técnicas.
Trens são sistemas de distância maior entre as estações, cerca de dois quilômetros, e circulam principalmente como linhas de subúrbio. Metrôs têm distância menor entre as estações, cerca de um quilômetro e passam pela região central. O metrô geralmente é subterrâneo ou elevado, e o intervalo entre os trens é menor.

Confira abaixo as tarifas, os últimos reajustes e o tamanho de cada sistema de trem ou metrô. Atualmente, a tarifa mais cara é a do Distrito Federal. As mais baratas são as de Salvador, Natal, Maceió e João Pessoa, que têm sistemas menores e as chamadas tarifas sociais.
Fonte: G1
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BH: Ônibus da Região Metropolitana ganham nova pintura

sábado, 30 de maio de 2009

Parte da frota de 2,4 mil ônibus que fazem o transporte público na Região Metropolitana de Belo Horizonte, já começou a circular com um novo layout, na parte externa. Nesta sexta-feira, foram apresentados os primeiros dez veículos de um total de 145 já adquiridos pelas empresas permissionárias, com nova pintura na parte externa dos veículos, cujo objetivo é facilitar a identificação à distância pelos usuários e assim oferecer um melhor nível de conforto. “Esta é mais uma evolução do sistema de transporte público da Região Metropolitana, que já começou a ser reestruturado. Já implantamos a bilhetagem eletrônica, criamos mais de 40 novas linhas e reorganizamos o sistema. Ainda temos muito que melhorar, mas já avançamos bastante”, disse o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Fuad Noman. Estes novos veículos possuem elevadores para acesso aos portadores de necessidades especiais, balaustres na cor apropriada para portadores de deficiência visual e piso antiderrapante para os usuários de cadeiras de rodas. A frota metropolitana, com aproximadamente 2,4 mil veículos, tem idade média de 4,2 anos, terá até dezembro de 2010 para se adequar ao novo modelo. “Serão gastos R$ 6 mil na pintura de cada ônibus. Além disso, renovaremos 12% da frota anualmente”, informou o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano, Sintran, Rubens Lessa.
Padrões
Veículos têm piso antiderrapante e cores vivas no interior
Dentre as cores escolhidas, foram utilizadas tonalidades vivas e vibrantes com a estampa do novo Centro Administrativo nas laterais dos veículos, demonstrando a importância do projeto como referência na evolução do Estado.
A cor vermelha é predominante para a maioria dos veículos do Sistema Metropolitano, que fazem a ligação da área central de Belo Horizonte com os demais municípios da Grande BH, podendo ou não passar por um terminal de integração ou por uma estação ponto, a serem construídos.
Os veículos de cor azul são aqueles que fazem a ligação entre os municípios da Grande BH, sem passar pela área central de Belo Horizonte.
E a cor laranja será para os veículos que fazem também a ligação entre municípios da Grande BH, sem acessar a área central da capital, mas que possuem como destino ou origem os terminais de integração ônibus/metrô ou as estações ponto.
Atualmente, 107 linhas fazem integração com o metrô, sendo 12 em São Gabriel e 95 em Eldorado.Através de uma combinação inteligente de elementos gráficos, o tipo de pintura adotada para a frota possibilita a redução do tempo gasto em manutenção e reparo da lataria realizado pelas empresas.
Novo modelo
A reestruturação do sistema de transporte público da Grande BH, dividido em duas etapas, iniciou em fevereiro de 2008. A primeira etapa transformou o atendimento das quase 800 linhas aos 34 municípios da região metropolitana em sete Redes Integradas de Transportes (RIT). A segunda etapa vem buscando a racionalização e otimização dos serviços de cada RIT, por meio da já implantada bilhetagem eletrônica e em andamento a elaboração dos projetos de engenharia dos terminais de integração, estações pontos e futuramente a interligação entre terminais. “Até o final de 2010, todos terminais de integração estarão funcionando, permitindo ao usuário ir de uma cidade para outra sem passar pelo Centro de Belo Horizonte”, informou Fuad Noman.
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Metrô de BH é concedido à iniciativa privada por R$ 25,7 milhões

domingo, 25 de dezembro de 2022

O metrô da Região Metropolitana de Belo Horizonte foi concedido à iniciativa privada na tarde desta quinta-feira (22/12), em leilão realizado na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo. O consórcio Comporte Participações foi o vencedor da disputa, com uma proposta de R$ 25.755.11,00, o que representa um ágio de 33% frente ao lance mínimo era de R$ 19.324.304,67.

O consórcio vencedor, com lance único, será responsável pela modernização e ampliação da Linha 1 e a conclusão da construção da Linha 2, assim como a gestão, operação e manutenção dos serviços pelo prazo de 30 anos. O novo sistema deve beneficiar 270 mil passageiros diariamente.

A sessão pública contou com a presença do governador Romeu Zema, que comemorou o resultado do leilão e se mostrou otimista com os benefícios aos usuários que concessão à iniciativa privada do metrô, que era de responsabilidade da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), vai trazer.

“Quatro anos atrás, nunca poderia imaginar que viria aqui na B3 tantas vezes para projetos que vão mudar por completo a nossa região metropolitana, como este do metrô e o Rodoanel. Quem frequenta BH sabe das dificuldades em relação ao trânsito e à mobilidade. E isso terá uma melhoria muito grande dentro de alguns anos para a população”, destacou.

Sonho antigo

Já o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), Fernando Marcato, destacou que a modernização do metrô é um sonho antigo dos moradores da capital e de cidades da região metropolitana. Ele lembrou que a partir de 2019 Minas foi o estado que mais estruturou concessões e parcerias, totalizando 14 projetos. “Para o segundo mandato o governador já estabeleceu uma meta de 30 propostas”, disse. Marcato ainda ressaltou o papel de liderança do governador e afirmou que uma das características da atual gestão é poder trabalhar com autonomia.

O secretário citou ainda que o projeto do metrô permitiu engajar o maior número de pessoas, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério de Desenvolvimento Social, Ministério da Economia e, sobretudo, a sociedade mineira. “A concessão do metrô de Belo Horizonte é um trabalho meritório, pois contou com o envolvimento de funcionários públicos que trabalharam dia e noite para realizar o sonho dos mineiros”, disse.
Marcato enalteceu também o papel desempenhado por parceiros da sociedade civil neste processo, como a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), representada pelo presidente, Marcelo de Souza e Silva.  “Há mais de 20 anos lutamos por isso e vimos agora esse apoio dos governos federal e estadual, uma mobilização com técnica, e unimos força para auxiliar nesse projeto, e vamos acompanhar a empresa que ganhou, trazendo uma melhoria de qualidade para a população, consumidores e trabalhadores que utilizam esse transporte em nossa cidade”, o presidente da CDL-BH.  

A sessão também contou com a presença do ministro da Economia em exercício, Marcelo Pacheco dos Guaranys, do presidente do BNDES, Gustavo Montezano, e do secretário Especial do Programa de Parcerias em Investimentos (PPI), Bruno Westin, “Esse leilão representa a conclusão de uma fase e início de outra, e tivemos êxito nessa proposta. Essas desestatizações representam para o Estado gastar menos com a viabilidade de oferecer mais para o cidadão”, descreveu Bruno Westin.

Estrutura

O metrô da RMBH possui apenas a Linha 1, que compreende 19 estações, ao longo de 28,1 quilômetros de extensão, situadas entre Belo Horizonte e Contagem. A previsão é de que a Linha 1 seja revitalizada e ganhe mais uma estação, no Novo Eldorado, em Contagem. Já a Linha 2, que teve obras iniciadas em 1998 e paralisadas em 2004, terá sete novas estações ligando Calafate ao Barreiro por 10,5 quilômetros de extensão.

A previsão é a de que as novas estações comecem a ser inauguradas a partir do quarto ano da concessão e que todas estejam em operação no sexto ano.


Ao todo, o investimento projetado é de R$ 3,7 bilhões, ao longo de 30 anos do contrato de concessão. Serão destinados R$ 3,2 bilhões de aportes públicos para o metrô de Belo Horizonte, dos quais R$ 2,8 bilhões oriundos do governo federal e cerca de R$ 440 milhões do Governo de Minas, provenientes do Termo de Reparação assinado com a Vale em decorrência do rompimento da barragem de Brumadinho. O Acordo Judicial visa reparar os danos causados pela tragédia, que tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o Estado de Minas Gerais.

A empresa vencedora do leilão deve iniciar os investimentos no primeiro semestre de 2023. Com as melhorias, o sistema deve beneficiar aproximadamente 270 mil passageiros diariamente, dos quais 50 mil devem utilizar a nova Linha 2.

A CBTU é uma empresa pública criada em 1984, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, sendo a União Federal proprietária de 100% de suas ações. Entretanto, a Constituição Federal de 1988 atribuiu aos governos estaduais a gestão dessas redes de transporte, e desde então as operações têm sido transferidas para os estados. Nesse cenário, já foram transferidas as operações da CBTU para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Bahia.

Para fazer essa descentralização para as unidades federativas, é necessário separar as operações do restante da empresa, por meio de cisões que criam filiais regionais. No caso de Minas Gerais, foram criadas as subsidiárias CBTU-MG e Veículo de Desestatização MG Investimentos S/A (VDMG), que funcionam como braços regionais da CBTU e que serão transferidas ao futuro concessionário.

Metroviários

Uma das garantias do edital é um ano de estabilidade aos metroviários da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), que devem ser absorvidos posteriormente, e os metroviários terão a opção de adquirir até 10% da nova empresa que assumirá o metrô.

Informações: Agência Minas
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Em Belo Horizonte, Tarifas de ônibus ficam até 8% mais caras no próximo ano

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O preço das passagens de ônibus da Capital e da Região Metropolitana de Belo Horizonte será reajustado entre 7% e 8% a partir de dezembro. O aumento atingirá 2,3 milhões de usuários do transporte coletivo das linhas gerenciadas pela BHTrans e pela Secretaria de Transporte e Obras Públicas (Setop). De janeiro a 28 de novembro, a inflação oficial medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi de 5,49%.

Foto: Carlos Roberto
A tarifa dos táxis de BH, Contagem, Ribeirão das Neves e Ibirité também ficará cerca de 7% mais cara nos próximos dias. O sindicato que representa os taxistas pediu à BHTrans que o percentual seja de 12%, alegando que o último aumento aconteceu em janeiro de 2010.


Já o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana reivindica junto à Setop um reajuste de 16,5% no valor da passagem das linhas intermunicipais urbanas de 34 cidades. Mas o reportagem apurou que a correção não passará de 8%. O serviço é usado por 900 mil pessoas, diariamente.


Os empresários das viações da Região Metropolitana alegam que o cálculo feito por eles é para cobrir as despesas do aumento do salário dos rodoviários e de combustível, além dos gastos com a compra de pneus e a renovação da frota. A mesma margem também seria aplicada às linhas intermunicipais rodoviárias.


Na Capital, 1,5 milhão de passageiros usam as linhas de ônibus gerenciadas pela BHTrans, por dia. Se o reajuste for de 7%, conforme projeção feitas pelas empresas de ônibus da Capital, a tarifa de R$ 2,45, paga por 80% dos usuários, chegará, no fim de dezembro, a R$ 2,60.


O índice autorizado pela BHTrans também incide sobre as linhas do transporte Suplementar e dos ônibus que atendem vilas e favelas. O último reajuste das passagens foi em 29 de dezembro do ano passado. O aumento foi de 6,5%.


"As pessoas que vão viajar no fim do ano para o interior do Estado podem comprar as passagens antes da mudança de preços. As empresas são obrigadas a emitir os bilhetes de volta com o valor antigo", diz o economista Marcelo Souza Mello, especialista na área de transporte.


Segundo ele, o reajuste deste ano, em BH, não será superior a 7% devido às eleições municipais em 2012 e ao fato de que o aumento no preço do diesel foi menor que no ano passado. Marcelo aconselha às empresas que fornecem vale-transporte que antecipem a compra dos créditos para os funcionários.


O presidente do Sindicato dos Taxistas de Belo Horizonte, Dirceu Efigênio Reis, diz que ainda nesta semana a BHTrans deverá dar uma resposta sobre o novo valor da bandeirada e do quilômetro rodado.


"São quase dois anos sem aumento. A categoria está confiante que a Prefeitura de Belo Horizonte vá autorizar os 12% para cobrir as despesas com o aumento do combustível e com a compra de peças". Hoje, 6 mil táxis rodam em Belo Horizonte, Contagem, Ibirité e Ribeirão das Neves.



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Na Grande BH, Sistema BRT vai atender usuários de dez cidades

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Os passageiros da Região Metropolitana de Belo Horizonte não vão ter um gasto a mais com a implantação do chamado BRT Metropolitano (sigla em inglês para Transporte Rápido por Ônibus). De acordo com a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), inicialmente, moradores de dez cidades serão atendidos pelo sistema, que deve entrar em funcionamento no fim de abril.

O novo sistema ainda é uma incógnita para alguns usuários. “Eu não sei não, eu ouço falar por alto”, afirmou o auxiliar de cozinha Isac Magalhães, enquanto esperava na Rodoviária de Belo Horizonte o ônibus para Caeté. Ele acredita que o BRT Metropolitano vá trazer mais agilidade nas viagens. “Se não aumentar a passagem, beleza. Se aumentar, muita empresa vai dispensar muito trabalhador”, disse.

Segundo a secretaria, com a implantação do sistema, os passageiros vão utilizar duas linhas para chegar até o Centro da capital; as alimentadoras – que ligam as cidades às estações –, e as troncais – que têm o objetivo de transportar os passageiros às avenidas Santos Dumont ou Paraná e à Região Hospitalar, em Belo Horizonte. Atualmente, o trecho é feito com somente um ônibus que leva as pessoas das cidades da Região Metropolitana até a Região Central da capital.

A Setop explicou que as linhas troncais vão utilizar os corredores nas pistas exclusivas das avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos/Pedro I, em conjunto com o Move de Belo Horizonte, o que deve diminuir o tempo das viagens. Os veículos do BRT Metropolitano terão a cor predominante em verde, para diferenciar os dois sistemas, que vão operar em estações distintas, sem integração.

A bancária Arabelle Silva, moradora de Pedro Leopoldo, não demonstrou muita animação com o Transporte Rápido por Ônibus. “Pra mim não compensa. Acho que é mais trabalho para o passageiro, devido ao tempo gasto entre a saída de um ônibus até a entrada de outro”, falou. Entre os benefícios, Arabelle citou a possibilidade de diminuição da quantidade de ônibus no Centro da capital.

De acordo com a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas, os veículos do BRT Metropolitano já foram adquiridos pelos consórcios das empresas que atuam no Vetor Norte da Região Metropolitana. A frota total será de 289 veículos, entre articulados – com capacidade para 144 passageiros – e padrão BRT – com capacidade para 100 passageiros.

A pasta informou que as linhas de origem nos municípios de Santa Luzia, Caeté, Taquaraçu de Minas, Nova União e Jaboticatubas vão levar os passageiros para a Estação São Gabriel. Já os usuários que vêm de Confins, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Matozinhos e Capim Branco deverão embarcar nas linhas troncais na Estação Vilarinho. Como a implantação será gradual, nos demais municípios da Região Metropolitana, os passageiros serão transportados nas suas linhas atuais.

Por Pedro Ângelo
Do G1 MG

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Em Belo Horizonte, Passagem de ônibus metropolitano e intermunicipal vai aumentar a partir desta quinta-feira

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Os usuários do transporte coletivo de Belo Horizonte e da região metropolitana devem se preparar para desembolsar mais dinheiro no pagamento da passagem a partir da 0h de quinta-feira (29). Isso porque o preço das tarifas das linhas de ônibus do sistema de transporte coletivo intermunicipal e metropolitano e os táxis metropolitanos serão reajustadas, conforme a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). Os ônibus intermunicipais e os metropolitanos terão um reajuste de 7,02% e os táxis especiais de 7,35%. Com o reajuste, a passagem mais cara do sistema intermunicipal passa a ser R$ 191,25 para viajar de Uberlândia a Juiz de Fora, que é também a linha mais longa, percorrendo 854,5 quilômetros. 
Foto: Alex de Jesus
Quem pagava R$ 1,95, nas passagens dos ônibus das linhas: 3950, 3954, 3955, vai passar a pagar R$ 2,10. A tarifa mais cara era R$ 24,70 linha (BH - Fazenda Vargem do Lobo) e, depois do reajuste, passa a R$ 26,45. No total, o sistema metropolitano possui 54 grupos tarifários. O bilhete integrado ônibus – metrô tem oito grupos de tarifas, variando de R$ 2,75 a R$ 4,10, dependendo da linha metropolitana integrada ao metrô. A tarifa mais comum do sistema de transporte coletivo metropolitano custa R$ 3,25.
 
No caso do aumento da passagem de ônibus a Secretaria de Estado de Transportes justificou o reajuste devido ao aumento no gasto com custos operacionais das empresas com a remuneração da mão de obra, que teve um reajuste de 8%, além de benefícios. Além de gastos com as peças de reposição, pneus e o custo do veículo, no período de novembro de 2010 a dezembro de 2011. 
 
A partir de quinta-feira, os usuários de transporte coletivo que seguirem de Ouro Fino para Inconfidentes terão que desembolsar 2,30 - antes era preciso pagar R$ 2,15. Já para quem segue de Barão de Cocais para Santa Bárbara, um trecho de 13km, vai pagar 2,60 - antes era R$ 2,45. De Belo Horizonte para a histórica Diamantina o usuário paga R$ 68,60 pela passagem que antes custava R$ 64,10. E para aqueles que saem da capital mineira rumo a Montes Claros, no Norte de Minas, será preciso pagar R$ 96,85. Antes, o preço da passagem era R$ 90,50. 
 
O reajuste de 7,02%, segundo a Setop, segue a inflação acumulada no período, que foi de 6,95% de acordo com o Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM) e 6,97%, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 
 
Táxis Especiais 
O serviço de Taxi Especial Metropolitano, que circulam preferencialmente na região metropolitana de Belo Horizonte, opera com uma frota de 235 veículos e tem a função principal de atender a região metropolitana. O valor da bandeira 1 será de R$ 2,31 e a bandeirada, a tarifa cobrada ao ser ligado o taxímetro, passará a custar R$ 4,20. A cobrança do custo da bandeira 2 será de R$ 2,77, permitida somente em corridas aferidas pelo taxímetro no horário compreendido entre 22 e 6 horas, nos dias úteis, de segunda a sexta-feira, aos domingos e feriados o dia inteiro e aos sábados após as 14 horas. 
 
Fonte: O Tempo

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Ônibus de BH já roda com diesel menos poluente

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010


O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, formalizou em 2 de fevereiro, em Belo Horizonte, o início do fornecimento de diesel S-50 para a frota de ônibus da capital mineira, composta por 2.854 veículos com idade média de quatro anos e meio. O combustível tem 50 miligramas por quilo (mg/kg) de teor de enxofre em sua composição e é menos poluente que o diesel S-500, fornecido anteriormente e que tem 500 mg/kg. Sua utilização, garantiu Costa, não vai impactar na tarifa do transporte coletivo.

Em três anos, o novo combustível estará disponível para todos os veículos a diesel na capital. Em 2014, haverá substituição total para o tipo S-10 (com 10 mg de enxofre/kg) em todas as capitais e do S-50 para municípios das regiões metropolitanas. O dirigente da Petrobras reafirmou ainda que a companhia mantém o projeto de ampliar a participação no mercado de etanol.

O novo combustível (S-50) é produzido na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O volume fornecido à capital mineira é de 10 mil metros cúbicos/mês. O S-50 já vinha sendo fornecido às cidades de São Paulo e Rio de Janeiro e às regiões metropolitanas de Fortaleza (CE), Recife (PE) e Belém (PA). Desde janeiro deste ano, além de Belo Horizonte, o combustível está sendo distribuído a Salvador, Porto Alegre e Região Metropolitana de São Paulo. A meta é que, em janeiro de 2013, seja disponibilizado um novo óleo diesel, com 10 mg/kg de teor de enxofre, para veículos novos.

O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Robson Abreu, disse que a nova planta resultará em incremento ainda maior na geração de emprego e renda para toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte. "Para a Fiemg, essa empreitada vai afetar positivamente toda a classe produtora. Representa para a indústria mineira a possibilidade de ampliação da geração de emprego e renda", disse.
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Ônibus urbano Super Padron da Mercedes-Benz passa a circular nas ruas de Belo Horizonte

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Após meses de testes do chassi de ônibus urbano O 500 Super Padron com operação real em Belo Horizonte, a empresa Saritur adquiriu o veículo da Mercedes-Benz do Brasil para o serviço de transporte municipal na capital de Minas Gerais. Lançado em 2021, o produto se apresenta como o maior chassi da categoria 4x2 urbano do mercado brasileiro, desenvolvido para carrocerias de até 14 metros de comprimento, a fim de atender às demandas dos clientes e tendências do mercado.

“É com muita satisfação que emplacamos o nosso chassi de ônibus O 500 Super Padron em Belo Horizonte”, afirma Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Com esse veículo, nós oferecemos às empresas de ônibus e aos gestores do transporte coletivo urbano um veículo padron 4x2 de piso alto e de 14 metros que pode transportar a mesma quantidade de passageiros que um modelo 6x2 de 15 metros da concorrência”.
Durante o período de testes, que teve início na segunda quinzena do mês de julho, esse chassi de ônibus demonstrou flexibilidade e versatilidade de operação nos corredores, atingindo uma redução significativa de custo operacional. Dessa forma, o veículo se apresentou como uma excelente solução para o serviço de transporte da Região Metropolitana de Belo Horizonte, atendendo às necessidades das empresas de ônibus por um modelo que possa operar de acordo com a demanda de passageiros, tanto nos momentos de pico, quanto de entrepico. 

“Com o chassi de ônibus Super Padron, nós conseguimos atingir os objetivos de redução de custo operacional que desejávamos para a nossa frota”, afirma Roberto Lessa, diretor da Saritur. “Os produtos da marca sempre nos atendem muito bem no quesito consumo de combustível e custo operacional. Além disso, apresentam facilidade de manutenção e de aquisição de peças por meio do trabalho da equipe de pós-venda. Daqui para frente, por conta dessa excelente e antiga parceria que nós temos com a Mercedes-Benz, certamente vamos adquirir mais ônibus deste modelo para a nossa frota”.

A empresa Saritur é um cliente tradicional da Mercedes-Benz do Brasil e conta com uma história de mais de 40 anos no mercado. A viação atende ao sistema municipal de Belo Horizonte e demais cidades da Região Metropolitana por meio do transporte urbano e rodoviário, percorrendo linhas intermunicipais e interestaduais com uma frota de mais de 1.200 ônibus, dos quais cerca de 900 são da marca Mercedes-Benz.

Chassi de ônibus O 500 Super Padron

O Super Padron 4x2 é especialmente indicado para sistemas de transporte coletivo urbano que utilizam linhas segregadas, corredores e faixas exclusivas. A versão de chassi 4x2 da Mercedes-Benz tem a vantagem de não precisar de manutenção do 2º eixo direcional, condição necessária nas versões 6x2. Além disso, por apresentar somente dois eixos, há um menor arraste dos pneus traseiros ou dianteiros (conforme a versão do 6x2), o que também se traduz em menor custo de manutenção e contribui para a redução do consumo de combustível.

O Super Padron sai de fábrica com piso alto, podendo receber carrocerias de até 5 portas: 3 à direita com degraus para acesso pela calçada e 2 à esquerda para acesso pelos corredores de ônibus centrais. Com isso, atende plenamente à altura de plataformas de embarque de 920 mm, com conforto e segurança de acessibilidade aos passageiros, incluindo os cadeirantes.

Câmbio automático com retarder e suspensão totalmente pneumática

Outro diferencial que o Super Padron da Mercedes-Benz traz para o mercado em relação à concorrência é o maior conforto e segurança oferecidos pelo câmbio automático de série, com retarder integrado e auxílio de partida em rampa.

O alto padrão de conforto da linha O 500 é amplamente reconhecido no mercado, tanto no segmento urbano, quanto no rodoviário, destacando-se pela suspensão totalmente pneumática com dois bolsões de ar na dianteira e quatro bolsões de ar na parte traseira. Isso traz comodidade e bem-estar para os passageiros a bordo e conforto de dirigibilidade para o motorista.

A fim deNo quesito segurança, o Super Padron se destaca por freios a disco, EBS e o exclusivo freio-motor auxiliar Top Brake da Mercedes-Benz, que oferece mais segurança, potência de frenagem e menor desgaste dos freios. O Super Padron também traz novos recursos para o motorista, como o volante multifuncional com teclas, evitando que ele tire as mãos do volante para navegar no painel e a coluna de direção regulável, que oferece mais ergonomia para o condutor do veículo. Além disso, o recurso Eco Suporte do painel de instrumentos auxilia para uma condução mais econômica durante a operação. Este modelo de ônibus possui também o EIS (Engine Idle Shutdown), sistema de desligamento automático do motor.

“A grande vantagem do nosso Super Padron é o fato dele ter um eixo a menos em comparação com seus concorrentes 6x2. Isso significa menor custo de manutenção e de reposição de peças e mais rentabilidade para as empresas de ônibus com a mesma capacidade de transporte de passageiros”, destaca Walter Barbosa. “O Super Padron fornece a mesma comodidade, acessibilidade e segurança que os nossos ônibus articulados. Mesmo que o veículo não possua articulação ou terceiro eixo traseiro, ele pode operar na mesma rota sem diminuir o nível de conforto para os usuários”.

Mercedes-Benz
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Assembleia prepara ciclo de debates sobre mobilidade urbana

domingo, 18 de abril de 2010


Com o objetivo de discutir as políticas públicas de transporte e mobilidade urbana e o planejamento do trânsito na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais prepara a realização de um ciclo de debates com data prevista de 26 de Agosto.
Na primeira reunião do grupo de trabalho, realizada nesta quinta-feira (15/4/10), foram delineadas os aspectos gerais do evento e traçado um diagnóstico do setor. O ciclo foi solicitado pelo deputado Carlin Moura (PCdoB) e pela deputada Maria Tereza Lara (PT), e teve na reunião, a participação de dez órgãos e entidades ligados ao tema.
De acordo com o requerimento de Carlin Moura, pensar a mobilidade é mais que tratar apenas de transporte e trânsito, "é buscar medidas e procedimentos que contribuam para a sustentabilidade em áreas urbanas". Moura disse que este é um dos problemas mais graves da Região Metropolitana e que ouvir a sociedade civil e os órgãos públicos é uma forma de construir políticas adequadas. O parlamentar destaca que, diante da participação de Minas na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, o ciclo de debates é "uma forma de trazer a sociedade para junto das decisões estratégicas do Estado, visando à construção de uma engenharia de transporte que atenda todos os mineiros que, passadas essas competições esportivas, serão os verdadeiros usuários deste serviço".
Ao presidir a primeira parte da reunião, Maria Tereza Lara destacou os principais problemas enfrentados pelo trânsito na região metropolitana e sua consequência em outras áreas, como a segurança. Ela enfatizou a importância da integração de todas as esferas de poder na construção do ciclo. "É indispensável a participação do movimento social e a contribuição da Assembleia é essa abertura para a sociedade".
Para Carlin Moura, a presença de órgãos governamentais e da sociedade civil na reunião mostrou que já existem vários projetos para melhorar a mobilidade urbana. "Precisamos agora unificá-los e no ciclo isto resultará em benefícios para todos", afirmou.
O Ciclo de Debates Mobilidade urbana nas regiões metropolitanas e outros grandes centros do Estado de Minas Gerais terá dois eixos principais de discussão, de acordo com a proposta inicial, que poderá ser alterada pelas entidades parceiras. O primeiro é planejamento urbano e mobilidade urbana, que vai tratar das condições de deslocamento nas cidades e o desenvolvimento urbano e da acessibilidade universal. O segundo eixo, mobilidade urbana e transporte coletivo, vai abordar o transporte rodoviário, metrô, VLT (veículos leves sobre trilhos), transporte urbano e desenvolvimento sustentável. Além dos painéis, haverá uma fase de debates.

Subsecretário diz que metrô é única alternativa
Para o subsecretário de Estado de Transporte e Obras Públicas, Marcos Sampaio, o grande desafio é fazer políticas públicas de mobilidade dentro das cidades, nos hipercentros, diante da pressão crescente do veículo individual (carros e motos). "Por isso, não há outra alternativa para a questão dos gargalos, da baixa velocidade do transporte coletivo, a não ser o metrô. Tudo o mais é paliativo".
Ele afirmou que, de acordo com estudos de consultorias, todos os investimentos feitos nas avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado e Pedro I estarão superados em cinco anos, com estas vias totalmente congestionadas. Sampaio sugeriu que o ciclo discuta o investimento massivo no metrô, a prioridade para a construção do rodoanel e uma legislação mais severa para as motos.
A presidente da Associação dos Usuários do Transporte Coletivo (AUTC), Gislene Gonçalves, detalhou o que chamou de "quadro caótico do transito em Belo Horizonte, com estrangulamento de vias, ônibus superlotados, passagens caras". Para ela, toda vez que acontece qualquer mudança, os usuários não são chamados a opinar.
Para órgãos municipais como BHtrans e Secretaria Municipal de Políticas Urbanas de Belo Horizonte (Smurbe), algumas políticas já foram tomadas, como a implantação dos corredores rápidos de transporte, como lembrou Humberto Alvim, da secretaria. Ele sugeriu que os corredores rápidos fossem discutidos no ciclo, bem como o custo dos acidentes com motos para o orçamento público da saúde.
Trabalhadores representados pela Federação dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Minas Gerais querem que as condições de trabalho da categoria também sejam abordadas no ciclo de debates, segundo o presidente da entidade, José Célio de Alvarenga.
Parceiros - Participaram da primeira reunião os seguintes órgãos e entidades: BHTrans, Smurbe, AUTC, Fettrominas, Setop, Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Belo Horizonte (Setra-BH), Fiemg, Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Minas Gerais (Sintrocel) e Agência RMBH, além de representantes de gabinetes parlamentares.

Fonte: Assembléia Legislativa de MG

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Greve de ônibus na próxima segunda-feira em Belo Horizonte já preocupa usuários

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Mais uma vez, o impasse gerado pelas negociações salariais entre trabalhadores rodoviários e patrões deve prejudicar milhares de usuários do transporte público da região metropolitana de Belo Horizonte. Em assembleia realizada na tarde de ontem, motoristas e cobradores declararam estado de greve por tempo indeterminado. A previsão é que a paralisação tenha início na próxima segunda-feira, dia 14.

Segundo o diretor do o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTR-BH), Camilo Moreira, a categoria reivindica um reajuste salarial de 37%, além da redução da jornada de trabalho para seis horas diárias. Os rodoviários querem ainda o fim dos ônibus sem cobradores e participação nos lucros das empresas.

"Não vamos ceder enquanto os patrões não apresentarem uma contraproposta. O reajuste equivale às perdas salariais que nós tivemos ao longo dos anos e ao aumento da inflação", detalhou Moreira. De acordo com o sindicalista, o próximo passo será a definição das ações de greve, que deverão ser discutidas na manhã de hoje por membros da diretoria da entidade.

Os sindicatos das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) e das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana (Sintram) oferecem um aumento de 8% - referente à inflação acumulada - e participação nos lucros de R$ 300, para quem possui rendimentos acima de R$ 1.000, e R$ 150, para rendimentos de até R$ 1.000.

Prejuízo. Com a iminência da greve, a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) da capital enviou um ofício ao Ministério Público Estadual (MPE) solicitando que o órgão assegure a oferta do transporte coletivo. Segundo a CDL, o prejuízo para o comércio em um dia de greve chega a R$ 18,7 milhões.

Estudantes pressionam aprovação do meio-passe

Ontem, cerca de 150 estudantes da capital e região metropolitana se reuniram, em frente à sede da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), para cobrar a regulamentação da lei do meio-passe e protestar contra o aumento das passagens do transporte público.

O presidente da Associação dos Estudantes Secundaristas (Ames-BH), Gladson Reis, criticou a "indecisão" sobre a questão mesmo com o início do ano letivo. Segundo a assessoria de imprensa da PBH, uma reunião será marcada para tratar do tema.
A previsão é que o prefeito Marcio Lacerda sancione a lei do meio-passe até o próximo dia 21. O projeto prevê a concessão do benefício a alunos que morem a pelo menos 1 km da escola e que estejam incluídos em algum programa social do município . (GS)
Fonte: O Tempo

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