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Sistema BRT de Londrina poderá contar com ciclovias e ônibus ecologicamente corretos

terça-feira, 11 de março de 2014

Além de integrar Londrina nos sentidos Norte-Sul e Leste-Oeste, o sistema de ônibus em canaletas - o chamado BRT (Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus) - poderá contar com ciclovias e ônibus híbridos ou elétricos. É o que detalhou ao JL o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) nesta segunda-feira (10).

Segundo o prefeito, para proporcionar uma mobilidade mais efetiva, além do trânsito em veículos coletivos, as ciclovias do novo sistema irão proporcionar ao usuário que chegue até às estações de embarque e desembarque com bicicletas. “Estamos estudando se o usuário poderá deixar a bicicleta estacionada nas estações ou se será possível ele levar a bicicleta no ônibus”, explicou Kireeff.

Ao todo serão 24 quilômetros de ciclovia instalados paralelamente às canaletas por onde os ônibus irão circular. Cada via será identificada por cor, conforme já ocorre em sistemas de metrô. “Teremos a linha verde, no sentido Norte-Sul, e a linha amarela, no sentido Leste-Oeste”, adiantou o prefeito. Segundo ele, apesar de o sistema ser instalado na superfície, nas ruas de Londrina, ele será análogo a uma estrutura de metrô, já que irá integrar todas as regiões da cidade. “Por mais que uma determinada região não seja diretamente beneficiada pelas supervias Norte-Sul e Leste-Oeste, todas as linhas operantes em Londrina terão alguma forma de integração com o sistema.”

O novo sistema prevê ainda adequações aos terminais urbanos já existentes. Kireeff afirma que o terminais urbanos do Centro da cidade e da Zona Oeste irão sofrer reformulações como ajustes de pistas, entrada e saída de passageiros e plataformas de acesso aos veículos. “Os terminais urbanos, do Centro e da Zona Oeste, não foram construídos pensando no BRT, mas o sistema foi projetado pensando nesses terminais.”

Estações
As 28 estações do Sistema BRT serão instaladas a uma distância de a cerca de um quilômetro de cada. Segundo Kireeff, apesar de inspiradas nas estações tubos de Curitiba, os pontos de embarque e desembarque londrinenses serão construídos em alvenarias e contarão com bancos para que os passageiros possam aguardar de forma confortável o ônibus. No entanto, assim como na capital, os cobradores vão trabalhar nas estações e não mais nos ônibus, como ocorre atualmente.

No projeto apresentado ao Ministério das Cidades o prefeito afirma que as estações foram todas nomeadas por uma questão de apresentação, mas que as identificações, como Terminal Acapulco, Shangri-lá e Sanepar, por exemplo, poderão ser novamente batizados até que o sistema esteja realmente funcionando.

Superbus
O prefeito Alexandre Kireeff afirma que o sistema de ônibus em canaletas deve ser apelidado de Superbus em Londrina. “Ainda estamos discutindo o nome, mas essa sugestão está cada vez mais ganhando apoio. Acreditamos que as pessoas irão falar que vão pegar o ‘Super’. É um jeito simples e simpático”. Na sexta-feira (7), o prefeito chegou a pedir, em seu perfil pessoal no Facebook, sugestões à população para batizar o Sistema.

Kireeff disse ainda que os ônibus do BRT, possivelmente, serão identificados pela cor vermelha, em alusão à bandeira de Londrina e aos ônibus londrinos Routemasters – veículo vermelho de dois andares, símbolo da capital inglesa.

O número de veículos que irão operar no BRT ainda não havia sido definido até esta segunda-feira (10). O prefeito explicou que isso será definido conforme a demanda do período de implantação do sistema.

Por Tatiane Salvatico

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Greve de ônibus deixa 160 mil usuários prejudicados em Londrina

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Pelos menos 160 mil pessoas foram prejudicadas com a greve no transporte coletivo de Londrina (388 km de Curitiba), iniciada na manhã desta sexta-feira (dia 22.02). Representantes dos sindicatos dos trabalhadores e das empresas de tentam um acordo para tentar liberar 417 ônibus parados nas garagens.

A greve foi aprovada em assembleia na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sinttrol). Foram 485 votos favoráveis contra 122 contrários.

As negociações ocorrem há duas semanas, mas a tensão entre as categorias aumentou depois que a prefeitura anunciou, na última quarta-feira (dia 20), aumento da tarifa abaixo da previsão dos empresários.

Em Londrina, a passagem subirá de R$ 2,20 para R$ 2,45 no próximo domingo. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon) esperava um valor em torno de R$ 2,70.

O Metrolon divulgou que só poderia repassar 6% de reajuste salarial aos trabalhadores. O sindicato patronal informou ainda que pagaria o PPR (Programa de Participação de Resultados) de 9,5% em janeiro para tentar minimizar a possibilidade de greve, mas os funcionários rejeitaram.

"Dentro do possível"
Entre as principais reivindicações de cobradores e motoristas estão aumento de 13% no salário e aprovação de vale-refeição no valor de R$ 200,00 mensais. "O vale-refeição incidiria em mais 6% (de custo) na planilha. Não é possível oferecer mais", afirmou o diretor do Metrolon, Paulo Bongiovanni, que tentou negociar pessoalmente com os grevistas durante a manhã.

O diretor informou ainda que durante nove anos seguidos os salários foram reajustados e que apenas cinco aumentos de passagem foram autorizados no mesmo período. "Nós estamos honrando os compromissos com os funcionários dentro do possível", disse.

"O sindicato atende à vontade dos representantes. Os motoristas não querem dirigir, e os cobradores não querem cobrar passagens", disse o vice-presidente do Sinttrol, José Faleiros, reforçando que uma comissão segue em negociação com as empresas de transporte público, principalmente a maior delas, a Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), responsável por 90% da frota.

Durante um piquete organizado em frente à TCGL, cinco ônibus conseguiram furar a greve, mas integrantes do movimento bloquearam a entrada da garagem. Houve empurrões e discussão, mas não houve necessidade de intervenção da polícia.

50% da frota
Londrina possui 417 ônibus que fazem 124 linhas centro-bairros e bairros-bairros. A greve sem aviso pegou trabalhadores e estudantes de surpresa. Muitas aulas, inclusive na Universidade Estadual de Londrina, foram canceladas porque menos de 20% dos alunos chegaram. Alguns moradores criticaram as empresas de moto-táxis, que chegaram a cobrar entre R$ 25 e R$ 30 por corrida. O preço médio cobrado por mototaxistas na cidade é de R$ 8.

O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanismo (CMTU), Carlos Alberto Geirinhas, disse que está tentando mediar a negociação e também exigir que pelo menos 50% da frota seja colocada nas ruas para atender à população. A CMTU, que  também é responsável pela elaboração da planilha que calcula o aumento da tarifa, informou ainda que não haverá mudanças no reajuste.

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Trabalhadores aprovam greve do transporte coletivo em Londrina

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Os cobradores e motoristas do transporte de coletivo de Londrina podem dar início a uma greve a partir de sexta-feira (22) caso o reajuste salarial dos trabalhadores não seja negociado. A decisão foi tomada durante assembleia das categorias na tarde desta segunda-feira (18).

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sinttrol), João Batista da Silva, a reunião dos funcionários do transporte da cidade contou com 1.068 participantes, sendo que destes, 1.014 votaram a favor da paralisação.

As categorias reivindicam reajuste de 13%, plano de saúde e ticket de alimentação no valor de R$ 8,00. "A proposta oferecida foi ridícula, de 5,29%. As empresas até aceitam discutir o ticket, que eu chamo de um 'vale coxinha', mas só depois de aprovado o acordo coletivo", disparou.

Ele comentou que os trabalhadores não podem ficar refém das empresas e do município sobre a decisão do reajuste da tarifa do ônibus da cidade. "Não dá para ficar esperando a vida toda. Vamos partir para o ataque, vamos pra cima das empresas", comentou.

A Prefeitura de Londrina analisa a planilha de custos e ainda não divulgou em quanto deve ficar o preço da passagem do transporte. Após anunciar um contigenciamento nos gastos, o município verificou como se dará o subsídio concedido de quase R$ 7 milhões às empresas concessionárias do serviço. Além disso, ainda aguarda resposta do Estado sobre benefício semelhante para Londrina, assim como será feito em Curitiba.

O presidente do Sinttrol criticou a demora da administração. "Já se passou um mês e meio desde o começo da administração e ainda nem fizeram o cálculo. Está faltando gente especializada ou então é uma inércia inaceitável mesmo", colocou.

Já o governador do Estado, Beto Richa, que esteve em Londrina nesta segunda-feira, declarou que a decisão de ajudar a cidade deve ficar só para abril ou maio deste ano. "Nós estamos terminando o subsídio de Curitiba. Eu anunciei que vamos apresentar uma alternativa a isso, uma contribuição do governo do Estado para as maiores cidades do Paraná na tarifa do transporte público", comentou.

A reportagem de odiario.com não conseguiu contato com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon), Gildamo Mendonça.

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Sistema BRT será implantado na cidade de Londrina

sexta-feira, 8 de março de 2013

O prefeito de Londrina, Alexandre Lopes Kireeff, apresentou na manhã de hoje (7) o Plano Municipal de Mobilidade Urbana. Entre as melhorias que serão realizadas no transporte urbano do Município está prevista a implantação do Bus Rapid Transit (BRT), sigla em inglês para transporte rápido por ônibus. Este sistema é adotado hoje em vários países e em grandes e médias cidades brasileiras como Curitiba.

O BRT será financiado por recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), que vai destinar R$ 126 milhões a este projeto. A finalização das obras deve levar cinco anos. Isso porque, está estipulado que os dois primeiros anos serão destinados para a elaboração dos programas e outros três serão para o andamento das obras.

O anúncio do repasse foi feito ontem (6), em Brasília, pela presidente Dilma Rousseff durante solenidade no Palácio do Planalto, onde Kireeff esteve presente. De acordo com o Ministério das Cidades, o custo pra a implantação do BRT é de 4 a 20 vezes menor do que o do veículo leve sobre trilhos (VLT).

Para o prefeito, essa será a primeira grande mudança na história do sistema de transporte urbano da cidade e também o maior investimento federal já recebido para o transporte coletivo. “Esse valor equivale a quase 15% do orçamento municipal. Ele por si só já vai trazer desenvolvimento, porque vai gerar empregos e movimentar toda a economia, com o próprio início das obras. Além disso, vamos ganhar vantagens competitivas e melhorias de longo prazo para a nossa cidade", disse Kireeff.

Além do repasse de R$ 126 milhões para o BRT, o governo municipal conseguiu o financiamento de outras três ações através do PAC-2. Ao todo, são quatro projetos para a melhoria da mobilidade urbana de Londrina que totalizam R$ 174 milhões.

Estão inclusos também a pavimentação das vias marginais do trecho urbano da BR-369, a recuperação e pavimentação da rua Antônio Carvalho Lage (região oeste) e avenida Angelina Ricci Vezozzo (região leste) e a construção do Contorno Leste, que vai oferecer novo acesso pavimentado de Londrina a Ibiporã. O Contorno Leste prevê a interligação da Waldemar Spranger a BR-369, na altura da Ceasa, passando pelas avenidas Duque de Caxias, Portugal, das Américas, Salgado Filho até a BR-369.
    
Além de recursos do PAC-2, o Plano Municipal de Mobilidade Urbana inclui projetos que, se aprovados, serão financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Eles incluem o Trem Pé Vermelho, que tem como foco a integração com os municípios da Região Metropolitana de Londrina. O Trem Pé Vermelho deverá ser integrado ao BRT por uma estação do corredor Norte-Sul, na zona norte da cidade.

O Instituto e Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL) também prevê a implantação do sistema cicloviário, uma rede de ciclovias com 106 quilômetros. Atualmente, o município conta com 17 quilômetros de ciclovias. O instituto está realizando uma pesquisa, em parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), que pretende entrevistar 3.000 pessoas, entre trabalhadores que usam bicicleta para se locomover, estudantes e pessoas que pedalam como lazer. O resultado desse levantamento vai permitir ao IPPUL definir a extensão total do sistema, que poder maior do que os 106 quilômetros projetados hoje.

Um novo modelo
A implantação do BRT vai promover uma revisão do transporte coletivo urbano como um todo. O sistema será baseado em dois grandes corredores, um no sentido norte/sul, com 13 quilômetros, e outro no sentido leste/oeste, com 11 quilômetros. Eles vão utilizar os leitos das avenidas 10 de Dezembro (Via Expressa) e Leste-Oeste, eliminando a necessidade de desapropriação de áreas. Com isso, a construção elimina uma das mais complexas etapas para a implementação de grandes estruturas desse tipo.  

O BRT de Londrina terá dois grandes terminais de bairro e outras 25 estações. As localizações ainda serão definidas pela Diretoria de Trânsito e Sistema Viário do IPPUL. Pelo padrão estabelecido pelo Ministério das Cidades, as estações terão uma distância média de 700 metros entre uma e outra.

O projeto prevê a construção de sete viadutos ao longo dos 24 quilômetros de dois corredores, em pontos que vão ser definidos pelo IPPUL. Essas obras são necessárias, porque o BRT é baseado no tráfego rápido dos ônibus. Por isso, ele vai exigir soluções para pontos de lentidão como rotatórias e cruzamentos.

Serão utilizados veículos articulados ou biarticulados. O IPPUL deverá coordenar uma pesquisa de origem e destino domiciliar para identificar o público potencial do sistema de transporte coletivo dentro da nova realidade que será implantada na cidade. A diretora de Trânsito e Sistema Viário do instituto,Cristiane Biazzono Dutra, explica que o estudo permitirá dimensionar o serviço e definir, por exemplo, quantos e quais tipos de veículos (articulados, biarticulados ou convencional) serão necessários nos horários de pico e nos demais ao longo do dia.

Cristiane afirma que a implantação do BRT inclui uma reformulação das linhas do transporte urbano. Serão promovidas adequações para fazer a integração com os dois corredores. Parte das linhas atuais passará a funcionar como alimentadoras do BRT. A mudança maior, porém, deverá ser no perfil de todo o sistema. O objetivo do IPPUL é atrair mais usuários para transporte público, em especial aqueles que hoje utilizam automóveis. “Nossa intenção é trazer para o sistema pessoas que hoje não utilizam o ônibus no seu dia-a-dia”, explica Cristiane Dutra.

Segundo estimativa da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), feita com base nos dados atuais do sistema, 25,5 mil pessoas deverão usar o BRT diariamente, que representam 32% dos usuários dos ônibus urbanos.

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Londrina terá nova tarifa do transporte coletivo em 2024

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

A Prefeitura de Londrina, por meio da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), divulgou a nova tarifa do transporte coletivo na cidade, que a partir da 0h de segunda-feira (1º) será reajustada para R$5,75.

O município vai praticar essa nova tarifa com base na Lei Municipal 13.340, aprovada pela Câmara Municipal em 2022, que garante a possibilidade do custeio das gratuidades do sistema. A adequação no preço foi anunciada depois da análise técnica da planilha de custos do sistema.

Investimentos – Em 2023, a Prefeitura de Londrina apresentou a maior renovação de frota da história do Paraná, sem recursos do Governo do Paraná. Os 147 novos ônibus representaram uma renovação de 42% da frota. Dos 147 novos veículos, 96 foram adquiridos pela concessionária Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) e 51 pela concessionária Londrisul.

Do total de ônibus incorporados à frota, 44 possuem ar-condicionado, sendo que, destes, 22 contam também com piso diferenciado no modelo Taraflex, assentos estofados, câmeras de segurança e monitores. Todos os novos ônibus estão equipados com internet wi-fi e estão 100% adaptados ao transporte de pessoas com deficiência. Todas essas características ampliam o conforto e a qualidade para os usuários. Com as novas aquisições, a quantidade de ônibus com ar-condicionado no sistema de transporte coletivo de Londrina saltou de 32 para 76 unidades, um aumento de 138%.

Outro investimento considerável envolve a reforma dos terminais urbanos. O Terminal Ouro Verde mais que quadruplicou de tamanho em relação à edificação antiga, passando de 820,25 m² de área construída para 3.874,27 m². O Terminal Acapulco, que deve ser entregue aos usuários no início de 2024, também faz parte do montante investido nesse serviço essencial, assim como a manutenção do wi-fi em 100% dos ônibus e a implantação do mesmo método em todos os terminais.

Outra melhoria, essa aos passageiros, é quanto à forma de pagamento com métodos por aproximação, débito e crédito, seja com cartão ou celular. Há ainda a manutenção do cartão recarregável com créditos antecipados para as viagens.

Gratuidades do Sistema – Têm direito a passagem gratuita no transporte coletivo as pessoas com deficiência (PCD) e acompanhantes, idosos, pessoas com câncer que fazem tratamentos específicos, aposentados por invalidez, doentes renais crônicos que fazem hemodiálise, pessoas com AIDS, pessoas com problemas crônicos de saúde que precisam de fisioterapia, crianças e adolescentes que necessitem de educação especializada e seus acompanhantes. A gratuidade também é concedida a crianças e adolescente em situação de vulnerabilidade que frequentem serviços socioeducativos ou socioassistenciais para aprender uma profissão, profissionais das Forças de Segurança Pública (Polícia Militar, Guarda Municipal) e Tiro de Guerra, além dos agentes de saúde; dentre outros.

Sistema atual – O transporte público londrinense, que é pioneiro no quesito acessibilidade, possui atualmente 133 linhas, sete terminais de integração e uma estação de embarque e desembarque (Catuaí). Diariamente, o serviço é responsável pelo deslocamento, em média, de 44,5 mil pessoas, registrando cerca de 89 mil passagens. As operações são de domingo a domingo, das 5h à meia-noite e meia.

Com 222 ônibus, a TCGL opera prioritariamente nas regiões norte, leste e oeste. Já os 134 veículos da Londrisul circulam prioritariamente nas regiões centro, sul e leste.

Informações: Prefeitura de Londrina

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Prefeitura de Londrina testa ônibus superarticulado

quinta-feira, 16 de julho de 2015

O prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff, o assessor executivo para projetos especiais, Carlos Alberto Geirinhas e os técnicos da Prefeitura participaram de um workshop sobre a tecnologia veicular da marca Mercedes-Benz. A apresentação foi realizada no auditório do SEST/SENAT e auxiliou os profissionais com mais informações técnicas para o Projeto SuperBus.

Durante o workshop, os profissionais da marca apresentaram dois modelos de ônibus trazidos para os testes em Londrina. Um deles é o superarticulado, de piso baixo, que mede 23 metros de comprimento (dois a mais do que os outros articulados), tem capacidade para transportar de 160 a 220 pessoas, pesa 37 toneladas e tem motor com 360 cavalos de potência. O outro é convencional, com piso alto, suspensão pneumática e conta com ar condicionado.

Segundo o prefeito, o Superbus é um projeto prioritário na Prefeitura, além disso é importante avaliar todos os aspectos que envolvem seu planejamento, desde os testes feitos com os veículos pelas ruas da cidade até a avaliação dos motoristas e dos usuários. “A partir destas informações vamos tomar a decisão de qual tipo de veículo vamos utilizar no SuperBus. Tive o cuidado de testar o sistema em outras cidades e realmente se confere a qualidade no deslocamento. Em Londrina, precisamos de um sistema de transporte coletivo que seja eficiente e que aumente o conforto ao usuário”, finalizou Kireeff.superbus.teste.mercedes.V3

De acordo com assessor executivo para projetos especiais,apesar de a Prefeitura já ter entregue os projetos do SuperBus para a análise da Caixa Econômica Federal (CEF), é importante verificar mais modelos de veículos que podem vir a ser utilizados no transporte público, porque podem haver especificações nestes modelos, que se adéquam melhor a realidade londrinense. “Precisamos consolidar as informações do projeto e sabemos que os modelos que desejamos seguem um padrão, mas que contam com especificidades, por isso dentro das especificações que temos, estamos analisando os modelos das diversas empresas. Os detalhes são importantes para fazermos a melhor escolha”, disse Geirinhas.

De acordo com o engenheiro da Mercedes-Benz, Gilson Zinetti, em São Paulo há cerca de 800 superarticulados em circulação e no Rio de Janeiro o modelo está começando a ser usado. Um diferencial do veículo é a tecnologia utilizada no motor, que permite a redução de emissão de gás carbônico em 6%, de 80% dos materiais particulados e em 60% do óxido de Nitrogênio. Estes são gases poluentes controlados, que aumentam o efeito estufa.

“Este ônibus é nosso sucesso de vendas, porque ele tem um custo/benefício muito interessante para o empresário e para a cidade, tem ótima capacidade de transporte de passageiros e a cada veículo deste colocado na rua, você consegue tirar outros três convencionais de circulação, ou seja, substituiu um por três”, completou Zinetti.

Durante o encontro, os profissionais coletaram informações técnicas sobre os ônibus e os participantes responderam a um questionário avaliativo. Ao final das análises das marcas, a Prefeitura divulgará o resultado dos questionários, que servirão de base para a escolha do melhor modelo.

Com o projeto SuperBus, a intenção é que novas tecnologias sejam implementadas, dando mais conforto para usuário e uma tarifa competitiva, garantindo, assim, melhoria na qualidade do transporte, diminuição na velocidade de deslocamento e tarifa compatível com a capacidade de consumo do usuário.

super.bus.teste.mercedes.V4Itinerário do teste - Durante a apresentação do veículo, as autoridades trafegaram pela rua Santa Terezinha; pelas avenidas Theodoro Victorelli, Jacob Bartolomeu Minati (Leste/Oeste), Arcebispo Dom Geraldo Fernandes (Leste/Oeste), Rio Branco, Tiradentes, Universo, Abélio Benatti; Terminal Oeste; avenida Dez de Dezembro; Rua Portugal; avenida Duque de Caxias, passaram em frente à Prefeitura, rua Brasil e avenida Celso Garcia Cid.

Roteiros previstos para população - A partir de amanhã (15), a população poderá testar o ônibus superarticulado. Nesta quarta-feira (15) ele seguirá a linha 803. Já na quinta-feira (16), os londrinenses poderão testá-lo na rota 802. Na sexta-feira (17) ele circulará na linha 311. No sábado (18), trafegará pela linha 501. No domingo (19), ele não circulará, mas na segunda-feira (20), ele fará o trajeto da linha 801. Na terça-feira (21), os usuários da rota 505 poderão testá-lo e na quarta-feira (22), trafegará pela linha 350. Ao todo, ele circulará durante duas semanas em Londrina. A rota dos demais dias serão confirmadas pela CMTU.

Informações: Prefeitura de Londrina

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Novos ônibus do transporte coletivo de Londrina terão ar condicionado

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

O prefeito Alexandre Kireeff assinou o decreto n° 1.052, determinando que as concessionárias adquiram novos veículos com ar condicionado e dispositivo regulador de temperatura. A instalação e as especificações técnicas dos aparelhos deverão seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

“Começamos a incorporar qualidade ao transporte, eficiência econômica, eficiência nos trajetos e investimentos nos corredores para diminuir o tempo no deslocamento. Tudo isto é para aumentar o conforto para o usuário, levando em consideração que Londrina tem altas temperaturas”, explicou Kireeff.

Ainda de acordo com o prefeito, o tempo para a implantação desse sistema dependerá do ritmo da renovação da frota de veículos, que, em média, é de 3,5 anos.

Londrina conta atualmente com 432 ônibus para o transporte coletivo, sendo que, das linhas convencionais, nenhum veículo possui ar condicionado. Desde 2013, foram investidos cerca de R$ 22 milhões na renovação da frota, com a aquisição de 98 ônibus novos.Novos veículos serão obrigados a ter equipamento. Objetivo é oferecer qualidade e conforto aos usuários

Melhorias - Desde o início, a atual administração tem priorizado a mobilidade urbana e o transporte coletivo em Londrina. “Estamos criando atrativos para que as pessoas que se utilizam do transporte individual voltem a utilizar o transporte coletivo, que envolvem eficiência, menor tempo de deslocamento, facilidade de acesso, qualidade desse deslocamento e a climatização que confere qualidade e conforto”, frisou Kireeff.

Dentre as principais ações estão: a implantação do Passe Livre Estudantil, que beneficiará 11 mil alunos; a inauguração do Terminal Oeste; melhorias no Terminal Central; implantação das linhas interbairros (perimetrais); adoção da via exclusiva para o transporte coletivo na Avenida Tiradentes; instalação de 150 pontos de ônibus cobertos e com bancos; lançamento da linha gratuita, a Centro Livre; renovação de 25% da frota em 2014, com 90 ônibus substituídos e a aquisição de outros 21, somando 111 novos veículos (98 convencionais e 13 Psiu); além de 100% da frota adaptada para pessoas com deficiência.

Fotos: Vivian Honorato/arquivo
Informações: Prefeitura de Londrina

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Por decisão do TJ, tarifa de ônibus volta a R$ 2,10 em Londrina

sexta-feira, 16 de abril de 2010


O Tribunal de Justiça (TJ) anulou o decreto municipal 29/2010, editado em janeiro deste ano, que aumentava o preço da passagem de ônibus em Londrina de R$ 2,10 para R$ 2,25. Com a decisão do desembargador Marcos Moura, em caráter liminar, a passagem deve voltar para R$ 2,10. O despacho é do dia 7 de abril, mas a Prefeitura só foi notificada ontem.
Segundo o presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Nelson Brandão, as empresas de ônibus foram notificadas para que cumpram a ordem do TJ e façam a adequação da tarifa ao valor estabelecido pela Justiça. Ele disse também, por meio de nota do Núcleo de Comunicação, que a CMTU já recorreu da decisão. “Estamos encaminhando os estudos técnicos e planilhas que demonstraram a necessidade do restabelecimento do equilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão do serviço público de transporte coletivo de passageiros de Londrina.”
A Prefeitura de Londrina, que é parte do processo, também vai recorrer, adiantou o procurador do Município, Gabriel Bertin.

Questionamento
A liminar foi concedida num agravo de instrumento protocolado pelo Ministério Público contra o aumento da passagem. A Promotoria de Defesa dos Direitos do Consumidor protocolou, no começo do ano, uma ação civil pública questionando o aumento. O MP pediu liminar na ação civil pública 2709/2010, que tramita na 9ª Vara Cível, mas a medida foi negada em primeira instância. O MP entrou com um agravo de instrumento no qual conseguiu a suspensão do decreto.
O promotor Miguel Sogaiar, responsável pela ação, convocou uma entrevista coletiva para hoje, às 9 horas, para falar sobre o assunto. Ontem ele estava buscando cópia do despacho do TJ para se manifestar sobre o assunto e por isso só falou genericamente sobre a decisão. “O Judiciário dessa vez percebeu o prejuízo que os consumidores, pessoas de baixa renda, sofrem aqui”, declarou. “Deixamos bem claro que em primeiro lugar, o decreto municipal não continha a fundamentação necessária para o reajuste.”
Sobre a possibilidade de não haver a redução imediata do valor da tarifa por conta de um recurso protocolado pelo Município, Sogaiar afirmou que “a partir do momento que está notificado tem que obedecer a liminar”.

Decreto não cita estudos técnicos
O argumento do desembargador Marcos Moura, para conceder liminar pedida no agravo de instrumento do Ministério Público, é de que a CMTU não justificou por meio de documentos os estudos feitos para elevar o preço da passagem do transporte coletivo. O decreto que aumentou a tarifa do transporte público, segundo o juiz, “não faz qualquer referência à existência de estudos técnicos e planilhas que demonstrem a efetiva necessidade do restabelecimento do equilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão do serviço público de transporte coletivo de passageiros de Londrina”.
De acordo com Moura, apenas citar a existência de estudos não justifica a necessidade do aumento. “A simples afirmação de que a CMTU realizou estudos técnicos que justificam o reajuste havido, não pode ser considerada, haja vista que não trouxeram aos autos cópia desses estudos”, afirmou o desembargador.
O presidente da CMTU, Nelson Brandão, rebateu o argumento usado pelo desembargador de que faltaram os documentos comprovando o estudo técnico de aumento da tarifa. “Essa planilha foi amplamente discutida na imprensa, na Câmara. É só anexar nos autos”, sustentou o presidente da CMTU.

Fonte: Jornal de Londrina
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Em Londrina, 14 novos ônibus começam a rodar na cidade

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

A Londrisul e a prefeitura de Londrina apresentaram, na manhã desta segunda-feira (9), os novos veículos que já começaram a operar no transporte público do município. A solenidade foi realizada na sede da Viação Garcia.

Dos 14 novos ônibus da Londrisul, que passam a rodar aqui na cidade, sete contam com ar-condicionado. Os carros que possuem o equipamento vão compor as linhas que atendem ao bairro União da Vitória (210) e ao Anel Central (228).

Já os outros ônibus serão distribuídos para as linhas dos bairros Califórnia (201), Roseira e Vale Azul (202/222), Cafezal (205), Vivendas do Arvoredo (217), Higienópolis (208) e Gleba Palhano (229).

Entre os critérios utilizados para direcionar estes carros para as linhas em questão estão a demanda de passageiros e o tempo em que estas pessoas permanecem no veículo, com explica Estefano Boiko Jr, vice-presidente do grupo Viação Garcia/Brasil Sul.

Ele aponta ainda que os novos ônibus têm outros diferenciais. Além do equipamento de ar-condicionado ecológico, as unidades são equipadas com elevadores mais modernos, para acesso de pessoas com deficiência aos veículos, e também contam com vidros colados.
O contrato firmado entre a prefeitura de Londrina e as empresas que realizam o serviço do transporte coletivo, aqui na cidade, prevê que os ônibus que atingem 10 anos de uso precisam ser substituídos.

Segundo Marcelo Cortez, presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), ao todo, no município, 110 veículos precisariam ser trocados. Ele explica que, com a compra destas novas 14 unidades, toda a frota da Londrisul está renovada.

De acordo com presidente do órgão, 96 ônibus da Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) também devem ser substituídos. Ele diz que a empresa já está em contato com as montadoras com objetivo de renovar a frota.

A reportagem da CBN Londrina entrou em contato com a assessoria de imprensa da TCGL. Nós perguntamos se haveria uma previsão de quando estes ônibus seriam substituídos. Em resposta, o núcleo de comunicação da companhia disse que a empresa não vai se pronunciar.

Informações: CBN Londrina
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Novos ônibus do transporte coletivo de Londrina serão obrigados a ter ar-condicionado

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A partir de agora, os novos ônibus a serem adquiridos pelas empresas que operam o sistema de transporte coletivo de Londrina – a TCGL e a Brasil Sul – terão de ser equipados com ar-condicionado. A determinação está em um decreto assinado nesta quarta-feira (19) pelo prefeito Alexandre Kireeff.
Foto: Gilberto Abelha

Segundo informações da Prefeitura de Londrina, a frota de coletivos da cidade tem 432 ônibus, mas nenhum com temperatura interna controlada. Como o contrato de concessão do serviço obriga as empresas a manterem uma média de idade da frota em 3,5 anos, o ar condicionado só existirá nos veículos que, futuramente, forem comprados pelas empresas.

Em nota divulgada pelo Núcleo de Comunicação da Prefeitura, o prefeito de Londrina justifica a medida afirmando a necessidade de mais conforto para os passageiros, principalmente em razão das altas temperaturas médias em Londrina.

A nota da Prefeitura não explica se a determinação pode provocar aumento nos valores da tarifa, a partir da necessidade de ônibus mais modernos. A substituição da frota deve ser lenta. Apenas no ano passado, as empresas já tinham trocado 25% dos ônibus em circulação, além de terem adicionado mais 21 novos ao sistema – todos sem ar-condicionado.

De acordo com a Prefeitura, a obrigação às empresas é uma das várias ações de melhoria do transporte público na cidade. Recentemente, a Câmara de Vereadores aprovou o passe livre para 11 mil estudantes de todos os níveis, medida que começa a vigorar a partir do ano que vem.
A reportagem entrou em contato com as empresas, mas até às 15h20 desta quarta, nenhum representante havia se posicionado sobre o decreto.

Por Marcelo Frazão
Informações: Jornal de Londrina

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Transporte coletivo de Londrina terá subsídios de R$ 20 milhões este ano

domingo, 19 de junho de 2022

A Prefeitura de Londrina, no norte do Paraná, desembolsou mais de R$ 5,8 milhões para cobrir os custos do transporte coletivo da cidade. Os repasses às duas empresas de ônibus foram feitos no período de fevereiro a maio de 2022, segundo a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).


De acordo com a companhia, os repasses vêm ocorrendo porque as empresas apontam que os valores arrecadados com as tarifas não têm sido suficiente para cobrir as despesas.

Repasse de R$ 25,2 milhões para empresas do transporte coletivo é aprovado na Câmara de Londrina; redução na tarifa será de R$ 0,25

Conforme dados da Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), a empresa teve aumento de 14% no numero de passageiros de abril para maio. O volume é representativo para um único mês e se refere à empresa que tem a maior parte das linhas em Londrina.

Todas as semanas, a CMTU faz um balanço do quanto o transporte coletivo arrecada e quanto será necessário para cobrir as despesas. O levantamento mais recente se refere à ultima semana de maio.

No caso da TCGL, responsável por 65% das linhas da cidade, foram 336.756 usuários em uma semana. Juntos, eles desembolsaram cerca de R$ 1,3 milhão em passagens.

Entretanto, segundo o documento, a despesa com mão de obra, combustíveis e manutenção da frota naquele período foi aproximadamente R$ 1,5 milhão. Por isso, apenas naquela semana, a prefeitura precisou complementar com mais de R$ 189 mil.

Os recursos são dos impostos municipais e vão para as empresas de ônibus. Desde janeiro de 2022, uma lei municipal proposta pela prefeitura e aprovada pelos vereadores prevê que os cofres públicos banquem a diferença de custos.

A medida passou a ser a adotada porque o município e as empresas de transporte alegaram que houve aumento de custos com manutenção, combustível e mão-de-obra, ao mesmo tempo em que despencou o número de passageiros.

De fevereiro a maio, os repasses já ultrapassam R$ 5,8 milhões e esse valor ainda vai aumentar, porque nos meses de março, abril e maio estão computados apenas os repasses feitos à TCGL.

As planilhas da Londrisul, que é responsável por 35% das linhas, ainda estão em análise.

Repasses
A prefeitura alega que os repasses vão diminuir à medida em que o número de passageiros aumentar, o que tem ocorrido aos poucos.

Mais trabalhadores passaram a fazer serviços presenciais e não em casa, como em boa parte da pandemia. Além disso, o aumento no preço dos combustíveis é outra explicação, pois mais usuários deixaram os carros e as motos em casa para usar o transporte coletivo.

Em abril, o total de passageiros chegou a 369 mil na primeira semana, mas caiu para uma média de 280 mil nas semanas seguintes. Já em maio, o total da semana ficou acima dos 330 mil, chegando a 354 mil no começo do mês, período em que se usa mais o transporte coletivo.

O crescimento é de 14% de um mês para outro, índice alto para um curto espaço de tempo. Os dados da Londrisul ainda não estão disponíveis. Apesar da reação, o total de usuários ainda não chegou aos níveis de antes da pandemia.

A previsão da Prefeitura de Londrina é que mais de R$ 20 milhões sejam repassados neste ano às empresas de ônibus para cobrir a diferença dos custos do serviço, mas esse valor que poderá aumentar ainda mais, pois a prefeitura ainda precisa descobrir quantas pessoas usam o transporte com direito à isenção para pagar pelos benefícios.

Informações: G1 Paraná
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Londrina: Usuários fazem protesto contra micro-ônibus

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Moradores pedem ônibus convencionais
Aproximadamente 100 moradores do município de Tamarana e do distrito de Lerroville, zona sul de Londrina, fecharam por cinco horas, ontem de manhã, o trevo de acesso às duas localidades com paus e pneus. Os manifestantes protestavam contra a qualidade do transporte coletivo que liga Tamarana a Londrina. Oito ônibus, sendo quatro escolares, foram impedidos de passar pelo local.

Moradores afirmam que se não forem colocados veículos maiores, eles voltarão a protestar. O principal questionamento dos moradores é o tamanho do veículo usado na linha - um micro-ônibus, com capacidade para 20 passageiros sentados e 40 em pé -, às 5h15 da manhã, horário de maior demanda. O trajeto do veículo , de Tamarana até Londrina, é de 100 km.

Segundo a doméstica Lindinalva da Silva, 37 anos, que mora em Tamarana, o micro-ônibus não comporta todas as pessoas que precisam usar o coletivo para vir trabalhar em Londrina. “Quase 100 pessoas precisam usar esse ônibus para ir ao trabalho. Ele é muito pequeno e a viagem acaba ficando insuportável. Estamos cansados, já reclamamos e o problema nunca é resolvido. Tenho que acordar às 3h30 da madrugada para ir para o ponto e ficar na fila para não viajar em pé”, disse.

O supervisor de tráfego da Londrisul, empresa responsável pelo transporte coletivo na região, Marildo Teixeira Lopes, afirmou que a empresa irá trocar, a partir da manhã de hoje, provisoriamente, o micro-ônibus por um veículo convencional com capacidade para 80 pessoas. “Vamos solicitar a Companhia de Trânsito e Urbanização (CMTU) para que, juntamente com a empresa, realize um estudo para ver se está havendo um aumento na demanda de passageiros na região. Se a companhia constatar que há a necessidade de trocar o veículo usado atualmente, faremos essa mudança”, afirmou.

Fonte: Jornal de Londrina
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Londrina: Trabalhadores do transporte coletivo contrariam sindicato e não iniciam greve

quarta-feira, 28 de julho de 2010


Motoristas e cobradores do transporte coletivo de Londrina surpreenderam o sindicato da categoria e não iniciaram uma greve na manhã desta quarta-feira (28). Desta forma, todos os coletivos estão transportando os passageiros normalmente. O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sinttrol) ainda tentou mobilizar os profissionais, mas não obteve sucesso.
Para o presidente da entidade classista, João Batista da Silva, todos os indicadores eram para uma paralisação, mas que não foi deflagrada. Na terça-feira (27), o sindicato não colocou em votação a proposta de reajuste de 7% apresentada pelas empresas.

  • Contudo, Silva destacou que, nesta manhã, houve muita pressão dos patrões sobre os empregados. “Foi uma surpresa desagradável, mas fazer grave com pressão patronal é difícil”, afirmou.
    O secretário do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon), Gildalmo Mendonça, rebateu as acusações declarando que em nenhum momento as empresas pressionaram os trabalhadores. Ele disse que a pressão está partindo do sindicato, que não colocou em votação a proposta dos empregadores.

Sem demissões
Um dos pontos de conflito entre patrões e empregados é a extinção de cobradores em algumas linhas. O presidente do Sinttrol afirmou que muitos profissionais “não estão mais se importando”. “Muitos não veem problema de dirigir e cobrar a passagem. Até alguns cobradores não estão mais se importando com o problema”, disse.
Já Gildalmo Mendonça, do Metrolon e diretor da Transportes Coletivos Grande Londrina, ressaltou que não haverá demissões nem traumas para os trabalhadores. Segundo ele, as empresas estão dando uma estabilidade de três anos para os profissionais, que poderão no futuro ser remanejados para outros setores. “Mas isso é uma questão para o futuro. Daqui a três anos, poderei nem estar mais nas empresas”, afirmou.
Para evitar confusões e garantir a segurança de motoristas e cobradores na saída dos ônibus, a direção da Grande Londrina solicitou a presença da Polícia Militar (PM) na garagem. Os policiais acompanharam o movimento e não registraram nenhuma ocorrência.

Fonte: Portal RPC

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