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EMTU-SP inicia a integração tarifária de Juquitiba e São Lourenço à linha 5-Lilás do Metrô

segunda-feira, 14 de junho de 2010


Os moradores de Juquitiba e São Lourenço da Serra contam, desde sábado (12), com integração tarifária entre as linhas 030TRO Juquitiba (Barnabés) - Itapecerica da Serra (Valo Velho), via São Lourenço da Serra (Centro) e 030VP1 Juquitiba (Centro) - Itapecerica da Serra (Valo Velho), via São Lourenço da Serra (Centro) e as linhas intermunicipais que têm como destino o Terminal Capão Redondo.

Com essa integração, os usuários vão economizar R$ 0,20 tanto na ida a São Paulo como na volta para Juquitiba e São Lourenço da Serra, além de acessar gratuitamente o transporte sobre trilhos do Metrô por meio do Terminal. Os usuários poderão acessar gratuitamente a Estação Capão Redondo, na Linha 5-Lilás do Metrô, que oferece integração tarifária com a Linha 9-Esmeralda da CPTM, por meio da Estação Santo Amaro.

Os usuários das linhas 030TRO e 030VP1 terão integração com as linhas apresentadas abaixo:

001TRO Itapecerica da Serra (Parque Paraíso) - São Paulo (Metrô Capão Redondo)

002TRO Embu (Engenho Velho) - São Paulo (Metrô Capão Redondo), via Itapecerica da Serra (João Mandu)

339TRO Itapecerica da Serra (Potuvera) - São Paulo (Metrô Capão Redondo), via Itapecerica da Serra (Jardim Cinira)

340TRO Itapecerica da Serra (Jardim São Marcos) - São Paulo (Metrô Capão Redondo)

451TRO Itapecerica da Serra (Jardim Branca Flor) - São Paulo (Metrô Capão Redondo)

Para obter o desconto, o usuário deve embarcar em uma das linhas relacionadas na tabela, no ponto da Rodovia Armando Salles (Estrada de Itapecerica) na região do Valo Velho. A tarifa de R$ 4,80 deverá ser paga da seguinte maneira:

Sentido Terminal Capão Redondo

Pagamento de tarifa na linha 030TRO / 030VP1 (R$ 2,45), com transferência para as linhas 001 / 002 / 339 / 340 / 451, no período de 150 minutos com pagamento de complemento de tarifa no valor de R$ 2,35, e destas realiza nova transferência, esta gratuita para o metrô.

Sentido Juquitiba

Pagamento de tarifa no metrô (R$ 2,55* ou R$ 2,65 – dependendo da linha de origem), com transferência gratuita para as linhas 001 / 002 / 339 / 340 / 451 após a validação do cartão BOM, que permitirá no período de 150 minutos a realização de transferência para a linha 030TRO, mediante pagamento de complemento de tarifa no valor de R$ 2,25.

(*) Na Linha 5-Lilás, o Bilhete Magnético Unitário de Metrô tem tarifa diferenciada de R$ 2,55.

A medida visa à ampliação da acessibilidade dos usuários, permitindo a integração dos ônibus intermunicipais da EMTU/SP, Metrô e trens da CPTM, por meio da Estação Santo Amaro, da Linha 5-Lilás do Metrô, que proporciona transferência gratuita para a Linha 9-Esmeralda, da CPTM.

Fonte: Metrô SP
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Linha 17-Ouro do monotrilho e o prolongamento da Linha 5-Lilás do Metrô só devem começar a operar em 2017

segunda-feira, 30 de março de 2015

A Linha 17-Ouro do monotrilho e o prolongamento da Linha 5-Lilás do Metrô só devem começar a operar em 2017, três anos depois da previsão inicial do governador Geraldo Alckmin (PSDB). O novo prazo foi divulgado nesta segunda-feira (30) pelo próprio governador e pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni.

A nova Linha 17 vai ligar o aeroporto de Congonhas e a região do Brooklin aos trilhos da CPTM. Já o prolongamento da Linha 5 vai levar o Metrô da região de Santo Amaro até a Linha 2-Verde, na Estação Chácara Klabin.

As obras da Linha 17 do monotrilho foram autorizadas em 2012 e a previsão era que funcionassem até a Copa.

Já a extensão da Linha 5-Lilás foi uma promessa de campanha de Alckmin em 2010 e a conclusão deveria ocorrer ainda naquele mandato. Até agora, porém, das 11 estações previstas, apenas a Adolfo Pinheiro está funcionando.

A abertura de estações da Linha 4 do Metrô, a conclusão da Linha 15-Prata do monotrilho e o início das obras da Linha 6 também enfrentam atrasos em relação às previsões divulgadas.

Na Linha 4, Alckmin disse que o Consórcio Isolux Córsan-Corviam será multado por causa do atraso na entrega de quatro estações. O valor não foi divulgado. A atual fase de obras da Linha 4 teve licitação fechada em 2012 por R$ 1,8 bilhão. Mas, dentro desta etapa, apenas a estação Fradique Coutinho foi aberta, em novembro de 2014.

No caso da Linha 15-Prata do monotrilho, a expectativa inicial do governo estadual era de conclusão em 2012. Nesta segunda, o secretário Estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse que uma nova etapa dos trabalhos só deve ser concluída em 15 meses. Após isso, serão iniciadas as obras de três estações na Zona Leste.

Sobre as obras da futura Linha 6, que ligará Brasilândia (Zona Norte) à região central, Alckmin disse que o primeiro canteiro começa a funcionar em 8 de abril. A expectativa inicial do governo é que os trabalhos começassem no ano passado. Não foram divulgadas novas estimativas para a conclusão, inicialmente previstas para 2020.

Problemas na Linha 5
No caso da extensão da Linha 5, o governador afirmou que já foram superadas desapropriações e questões ambientais e que as obras estão acontecendo normalmente.
“Esperamos entregar Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin no primeiro semestre de 2017. Depois mais seis estações no segundo semestre (...) e uma estação em 2018, que é a estação de Campo Belo, que ali tem uma grande interferência”, disse Alckmin.

Três tatuzões, como são conhecidos os equipamentos que fazem a escavação e concretam ao mesmo tempo, são usados na obra. Nesta segunda, um deles chegou à estação AACD-Servidor.

Em outras oportunidades, Alckmin citou como motivo da demora o fato de a obra ter ficado suspensa pela Justiça por 15 meses por uma decisão judicial que apontava indícios de corrupção na escolha da construtora.

Em outubro de 2010, reportagem do jornal “Folha de S. Paulo” afirmava que conhecia os vencedores da licitação para a construção da linha antes dela ser concluída.

A expectativa do governo do estado é que a Linha 5-Lilás transporte 780 mil pessoas por dia.

Atraso na Linha 17
A linha 17-Ouro também foi prevista para 2014 quando ainda se discutia o uso do estádio do Morumbi na Copa do Mundo. Depois, quando essa hipótese foi descartada, a linha chegou a ser prometida para 2016. O novo prazo para o funcionamento do primeiro trecho, entre o aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi da CPTM, agora é 2017.

Os pilares do monotrilho já foram instalados nas avenidas Jornalista Roberto Marinho e Washington Luís, mas ficarão lá sem sustentar nenhuma composição até 2017, prazo quando as oito estações deverão ser inauguradas, segundo o secretário Clodoaldo Pelissioni.
“Hoje a questão mais complexa é o pátio que estamos fazendo em cima do piscinão. Vai muito bem. Temos mais de 400, 500 funcionários trabalhando ali. Essa é a obra um pouco mais complexa para que possamos entregar nessa data a obra funcionando para a população”, disse o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni.

Ele assumiu o cargo em janeiro, em substituição a Jurandir Fernandes, que ocupou o cargo de secretário na gestão 2010-2014.

Linha 15 - Prata em horário reduzido
O secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, afirmou também que, até o fim de abril, as estações Vila Prudente e Oratório deverão passar a operar das 7h às 19h. Hoje, elas funcionam das 9h às 14h.

O monotrilho começou a funcionar em 2014, após quatro anos de obras e adiamentos do início da operação.

Em 2009, o então governador José Serra disse que a expectativa era que a Linha 15-Prata chegasse da Vila Prudente a São Mateus até 2010, com a expansão até Cidade Tiradentes concluída em 2012. Atualmente, a linha funciona da estação Vila Prudente à estação Oratório, cobrindo cerca de 3 km dos 26,6 km de extensão previstos.

Segundo o secretário Estadual de Transportes, Clodoaldo Pelissioni, a construção das próximas estações depende do desvio do Córrego Mooca, que começa em abril. “Em 15 meses pretendemos concluir essas trabalhos para poder fazer as obras de três estações depois do Oratório, na linha 15”.

Ele afirma ainda que o horário disponível aos usuários passará a funcionar, das 7h às 19h, e deve voltar a ser expandido em agosto.

Por Márcio Pinho
Informações: G1 SP

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Pesquisa revela que 63% dos usuários do Metrô de São Paulo possuem carro

sábado, 11 de maio de 2013

Segundo dados de uma recente pesquisa realizada pela Companhia Metrô, o sistema de transporte é o meio de locomoção preferido para 34% dos passageiros de um total de 63% que afirmam que, mesmo tendo carro ou moto, usam o sistema metroviário porque é mais rápido e confiável.

A constatação foi obtida pela pesquisa "Caracterização Socioeconômica dos Usuários e seus Hábitos de Viagem", elaborada a cada dois anos, para acompanhar as mudanças no perfil dos usuários.

Além deste comparativo entre o Metrô e os meios de transportes individuais, a pesquisa aponta que os usuários do Metrô são fregueses de longa data. Trinta e oito por cento dos entrevistados usam o metrô há nove anos ou mais e 90% dos passageiros são usuários habituais, já que utilizam o sistema de três para mais dias na semana. Normalmente, o tempo médio da viagem de metrô é de 74 minutos (1h14).


Durante os dias úteis, o principal motivo para a população realizar viagens de metrô é o trabalho e os passageiros são provenientes de locais cada vez mais distantes das estações. Já aos finais de semana, o que incentiva as pessoas a usarem o metrô são as possibilidades de passeio seja para visitar parentes, fazer compras ou curtir as atrações culturais da cidade. Em 2012, a pesquisa detectou que houve um maior uso recreativo do metrô nos finais de semana. Esse aumento foi de 6,8% e um dos principais fatores foi o crescimento de 3% da renda média dos trabalhadores na Região Metropolitana de São Paulo.

Para 18% dos usuários, a principal alteração na rotina das viagens foi começar a usar a Linha 4-Amarela. Outro destaque é o aumento das viagens ônibus-metrô-ônibus e expressivo aumento da integração com carro em todas as linhas (na Linha 3-Vermelha passou de 2% para 10% e na Linha 5-Lilás de 0% para 13%).

Usuário Padrão do Metrô - Hoje, o passageiro habitual da rede metroviária é mulher, de 18 a 34 anos, classe média, com ensino médio concluído ou universitária, salário de R$ 1.954, que executa funções subalternas e burocráticas.

Na sua rotina, o uso do Metrô acontece de cinco a mais dias durante a semana e o principal motivo de seu deslocamento é o trabalho. Além do Metrô, a maior parte das usuárias se locomove com outra condução integrada, principalmente ônibus e micro-ônibus.

Nos últimos anos, a pesquisa aponta para a constante participação feminina no Metrô. Elas correspondem a 58% do número passageiros e os homens são 42%. A linha que mais transporta mulheres é a 2-Verde (Vila Madalena-Vila Prudente), com 63% de passageiras, seguindo-se pelas linhas 1-Azul (57%), 5-Lilás (57%) e 3-Vermelha (56%).

No quesito idade, os jovens de 18 a 34 são a maioria no sistema metroviário. As razões para essa característica é a taxa menor de desemprego e a utilização dupla do metrô pra a função trabalho e escola/universidade. A faixa etária predominante é de 25 a 34 anos, correspondendo a 32% do total de passageiros. Na sequência estão os usuários de 18 a 24 anos, que são 26%. As linhas que mais concentram os jovens são 2-Verde e 5-Lilás.

Mais da metade dos usuários (54%) possuiu o ensino médio completo e/ou universitário incompleto. A Linha 5-Lilás é que apresenta mais passageiros dentro deste perfil. O levantamento também aponta que 32%, possuem o ensino superior completo e este se concentra na Linha 2-Verde.  

A classe predominante no Metrô é a média (B2-C1-C2 do Critério Brasil), que abrange 65% dos passageiros, seguidos por 34% da classe alta e 1% da baixa. Setenta e nove por cento têm vínculo empregatício, sendo que 67% atuam no ramo de serviços, 10% no comércio, 4% no setor agropecuário e outros, 3% indústria e 16% são inativos ou estudantes.

Outra novidade nesta edição da pesquisa, é que foi possível identificar que 86% dos passageiros utilizam regularmente a Internet e 44% de todos os usuários já usam a web pelo celular. Além disso, 72% acessam alguma rede social e 34% já utilizaram algum serviço do Metrô na web, 31% já entraram na página oficial do Metrô na Internet e 5% e 4%, respectivamente, já acessaram as contas oficiais da Companhia no facebook e twitter.

Informações: Panorama Brasil
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Metrô-SP recebe primeiro novo trem que vai operar na extensão da Linha 5-Lilás

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O primeiro novo trem de um conjunto de 26 composições que vai operar na Linha 5-Lilás já se encontra no Pátio Capão Redondo. Os trens irão reforçar a frota atual de 8 trens desta linha, que tem sua expansão em obras entre as estações Largo Treze e Chácara Klabin.  Em janeiro do próximo ano, está prevista a operação controlada da estação Adolfo Pinheiro.

Os 26 trens da Linha 5-Lilás serão fornecidos pelo Consórcio Metropolitano, formado pela CAF da Espanha e do Brasil, que possui fábrica no município paulista de Hortolândia. O investimento total para fabricação dos trens foi de R$ 615,10 milhões.

Até o final do ano e ao longo do ano de 2014, serão entregues os 26 trens ao Metrô para iniciarem os testes e serem liberados para a operação na Linha 5-Lilás. Com capacidade para transportar até cerca de 1920 passageiros, o trem integra um grupo de 57 novas composições do Metrô, considerando os 31 monotrilhos que entrarão em circulação até 2014.

O primeiro trem passou pelos testes estáticos na fábrica da CAF em Hortolândia. Agora, a nova composição passará por testes dinâmicos de validação nas vias do Metrô. A segunda composição já foi montada e finalizará os testes estáticos ainda este mês.

Tecnologia Sustentável e Conforto 
A principal novidade desta nova composição é sua tecnologia sustentável. Diferente dos demais trens que já circulam no Metrô, a iluminação interna deste trem será por luzes de led que são mais eficientes, econômicas e duráveis em relação às lâmpadas convencionais. Além disso, essa nova frota vem com dispositivos que reduzem custos de manutenção e colaboram para o meio ambiente como, por exemplo, a utilização de baterias alcalinas e o uso de lubrificantes ecologicamente corretos que reduzem o desgaste entre as rodas e os trilhos.

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Outro destaque é que os novos trens da Linha 5 não terão mais divisão entre os carros. As composições terão um amplo corredor de passagem entre um vagão e outro. Dessa forma, o passageiro pode se deslocar livremente entre os seis carros.

Outros itens que vão aumentar o conforto no interior dos trens são: sistema duplo de ar-condicionado disponível em cada salão; menor nível de ruído externo; largura maior, 1,6 metros nas portas; quatro câmeras de segurança internas em cada salão, uma interna e outra externa nas cabines, monitoram a operação no trem; e, além disso, os freios possuem sistemas antideslizantes e antiderrapantes, para garantir uma parada suave. O design externo, mais limpo e com ares futuristas, é outro atrativo deste trem.

As imagens das câmeras de segurança, já presentes nas composições novas e modernizadas do Metrô, serão transmitidas em tempo real para um dos monitores na cabine do operador, além do armazenamento nos gravadores de imagem e registro nas caixas pretas embarcadas no trem.

Além dos assentos preferenciais para gestantes, idosos e passageiros com mobilidade reduzida, os carros com cabine dispõem de um banco para obesos, com espaço equivalente ao de dois assentos comuns, um intercomunicador adaptado aos cadeirantes, além dos intercomunicadores de passageiros presentes ao lado de todas as portas do trem.

No salão de passageiros, acima de cada porta, existe um painel eletrônico que informa dinamicamente, por meio de indicadores luminosos, a localização do trem, estações percorridas, próxima parada e respectivo lado de abertura, portas "fora de serviço" e portas destravadas para saída de emergência, auxiliando também pessoas com deficiência auditiva.

Além disso, no caso de queda de energia, a iluminação principal interna do salão será mantida plena durante 5 minutos. Passado este período, a iluminação e ventilação de emergência serão mantidas por cerca de 30 minutos. Também as janelas basculantes no salão do trem serão automaticamente destravadas e uma mensagem digital automática será emitida no salão orientando os passageiros sobre o correto procedimento.

No caso de incidência de fogo ou fumaça no salão de passageiros, o trem possui um sistema de detecção que, através de sensores ópticos e alarmes escalados por nível de gravidade, e em conjunto com imagens automáticas das câmeras, possibilita habilitar remotamente um sistema de combate de incêndio através da aplicação de água nebulizada.

Outra novidade é o sistema digital do trem, que melhora a qualidade das mensagens sonoras que são transmitidas automaticamente aos passageiros, adequando continuamente seu volume sonoro ao nível de ruído ambiente do salão, sendo também veiculadas de forma visual nos oito monitores de vídeo instalados em cada carro.

Os trens serão controlados pelo equipamento de sinalização CBTC (Controle de Trens Baseado em Comunicações) e utilizarão o sistema SCMVD (Sistema de Comunicação Móvel de Voz e Dados), que permitirá a comunicação bidirecional de informações de voz, dados e imagens das câmeras do trem com o CCO (Centro de Controle Operacional). 

O Metrô será expandido até o Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo. A previsão é que sejam 4,1 de extensão e três novas estações: Parque Santo Dias, São José e Jardim Ângela. A expectativa é de que sejam transportados, neste trecho do Jardim Ângela, mais 124 mil passageiros por dia.Extensão até Jardim Ângela
Neste momento, está em elaboração o projeto funcional da extensão da Linha 5-Lilás, de Capão Redondo até Jardim Ângela. Etapa que se definirá o traçado da via e a localização exata das estações e o tipo de modal a ser utilizado. A conclusão deste estudo está prevista para o final do ano.

Posteriormente, será realizada licitação para a contratação do projeto básico que apontará maior detalhamento deste traçado. A execução do projeto básico é uma das etapas mais importantes da obra, já que um dos seus principais objetivos é prover o orçamento da obra com precisão adequada, segundo a Lei 8666/93. Além disso, o estudo básico também define o tipo mais adequado de estrutura para a construção da Linha. A conclusão do projeto básico está prevista para o final de 2014. Após isso, será realizada a licitação para a contratação do projeto executivo e das obras civis.

O custo estimado para a implantação do trecho Capão Redondo-Jardim Ângela é de R$ 2,6 bilhões, incluindo as obras civis, sistemas, desapropriações e aquisição de 17 novos trens.

Atualmente, o Metrô realiza obras de prolongamento da Linha 5, da estação Largo Treze até a estação Chácara Klabin, na Linha 2-Verde. O primeiro trecho, que inclui a nova estação Adolfo Pinheiro, deverá ser concluído em janeiro de 2014. Quando concluída, em 2015, esta linha, que tem atualmente 8,4 km de extensão, seis estações e transporta 250 mil usuários diariamente, em média, terá 19,9 km de extensão, 17 estações e com estimativa de atender 770 mil passageiros diários. 

Informações: Metrô SP
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São Paulo: Paralisação das obras da linha 5-lilás do metrô vai prejudicar a população

domingo, 20 de novembro de 2011

A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos afirmou nesta sexta-feira (18), em nota, que a paralisação das obras da linha 5-lilás do metrô “prejudicaria” a população. O órgão classificou de “descabido” o pedido de afastamento do presidente do metrô, Sérgio Avelleda, determinado pela Justiça de São Paulo. No texto, a secretaria também afirma que vai recorrer da decisão.

“A eventual interrupção dos contratos sem base em provas materiais submeteria o Estado ao risco de uma longa demanda jurídica e prejuízos de toda sorte. A população seria prejudicada duas vezes: na paralisação das obras e no risco de pagamento, com dinheiro público, de indenizações a empresas privadas”, diz a nota, acrescentando que a decisão de prosseguir com as obras foi tomada “após amplo processo administrativo no qual não se verificou qualquer fato incontroverso que justificasse o rompimento dos contratos”.

Sobre o pedido de afastamento de Avelleda,o texto afirma que “se mostra totalmente descabido, uma vez que a licitação não foi feita em sua gestão e que a decisão de prosseguir os contratos foi tomada por toda a diretoria do Metrô com base no processo administrativo”.

Os pedidos de afastamento e paralisação das obras haviam sido formulados em ação civil pública impetrada este mês pelo Ministério Público estadual. O despacho foi expedido nesta sexta pela juíza da 9ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, Simone Cassoretti, e estabelece multa diária de R$ 100 mil ao governo do Estado caso o secretário de Estado de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, não cumpra a determinação.

A ação é assinada pelo promotor Marcelo Camargo Milani, que a ajuizou no último dia 3. Nela, Milani ainda requeria a anulação dos contratos de extensão da linha 5-lilás sob alegação de que houve irregularidades na licitação e prejuízo aos cofres públicos.

A nota esclarece que nemSecretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos nem o Metrô ainda não foram intimados da decisão. Explica ainda que a ampliação da linha 5-lilás que é alvo da ação judicial (lotes 2 a 8) envolve 11 km, com 11 novas estações, entre Adolfo Pinheiro e Chácara Klabin, fazendo a integração com as linhas 1-azul e 2-verde e a futura Linha 17-ouro.

“O trecho encontra-se neste momento em fase final de demolição dos 224 imóveis já desapropriados. A licença de instalação foi expedida pela Cetesb em 1º de novembro último, o que já permite o início da construção das novas estações. No lote 1, que vai ligar a estação Largo 13 a Adolfo Pinheiro, as obras prosseguem normalmente”.

Licitação

Em abril de 2010, o jornal "Folha de S.Paulo" registrou em cartório um documento antecipando o nome das empresas vencedoras da licitação antes da abertura dos envelopes com as propostas dos concorrentes.

Após a publicação, o governo do Estado chegou a suspender a licitação, mas acabou retomando o processo. Em agosto, o MP requereu ao Metrô a suspensão dos contratos, assinados há cerca de quatro meses, mas isso não foi feito.

Na avaliação da Promotoria, Avelleda deve ser responsabilizado porque, além de não suspender os contratos e não investigar a suspeita de fraude, teria ainda usado ou o "artifício insidioso" de tentar desqualificar documento com firma reconhecida usado na reportagem da "Folha" --o que foi descartado pelo próprio MP, após laudo.

Na decisão de hoje, a juíza aponta que a "suspensão de todos os contratos e aditamentos oriundos da concorrência é medida que se impõe, como forma de resguardar o patrimônio público e fazer valer os princípios da legalidade, moralidade e isonomia".

Sobre o afastamento do presidente do Metrô, a magistrada classifica a medida como necessária por conta "de suas omissões dolosas". Ela ainda define que a permanência dele no cargo, enquanto o caso não for julgado no mérito, "apenas iria demonstrar a conivência do Poder Judiciário com as ilegalidades".




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São Paulo lança edital de concessão das Linhas 5-Lilás e 17-Ouro

domingo, 2 de abril de 2017

O governador Geraldo Alckmin lançou, nesta quinta-feira (30), o edital de concessão para as Linhas 5-Lilás do Metrô e 17-Ouro de monotrilho. “O leilão será 4 de julho na Bovespa. O lance mínimo é R$ 189,6 milhões e nós esperamos dentro do prazo da concessão 3 bilhões de investimentos e reinvestimentos”, explicou Alckmin.

Com a concessão, a operação comercial das duas linhas será administrada pela iniciativa privada por 20 anos. O valor estimado do contrato é de R$ 10,8 bilhões. Isso corresponde à soma das receitas tarifárias de remuneração e de receitas não operacionais, como exploração comercial de espaços livres nas estações, por exemplo.

O investimento previsto do parceiro privado é de R$ 88 milhões, que serão aplicados em melhorias e infraestrutura das linhas, visando atender aos indicadores de desempenho exigidos do concessionário para oferecer serviços de qualidade à população paulista.

Linhas 5 e 17 
A Linha 5-Lilás terá 17 estações ao longo de 20,1 quilômetros, ligando Capão Redondo à Chácara Klabin, incluindo dois pátios de estacionamento e manutenção de trens. A demanda estimada para a linha completa é de 850 mil passageiros por dia. O trecho fará interligação com as linhas 1-Azul, 2-Verde e 17-Ouro do Metrô, Linha 9-Esmeralda da CPTM e três terminais integrados de ônibus.

Já a Linha 17-Ouro integrará o Aeroporto de Congonhas à rede metroferroviária da capital paulista, com tecnologia de monotrilho. O trecho de 7,7 quilômetros de extensão compreenderá oito estações elevadas (Congonhas, Jardim Aeroporto, Brooklin, Vila Paulista, Vereador José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi) e um pátio de estacionamento e manutenção, Águas-Espraiadas. Com demanda diária prevista de 200 mil passageiros, a linha 17 será integrada com a linha 5-Lilás do Metrô e a Linha 9-Esmeralda da CPTM.

Mais melhorias 
Também foi lançado o edital de licitação para a construção da estação Morumbi do monotrilho da Linha 17-Ouro. A nova estação será elevada e ficará na Marginal Pinheiros, entre a estação Morumbi da CPTM e a margem do rio Pinheiros, permitindo acesso rápido e gratuito à Linha 9-Esmeralda. A contratação também inclui obras de adequações na estação da CPTM, com a construção de um mezanino ao final da plataforma, além do acréscimo de duas escadas rolantes, elevador e uma escada fixa.

A estação Morumbi será a última estação do trecho prioritário da Linha 17-Ouro, que terá 7,7 quilômetros de extensão e oito estações, entre Congonhas e Morumbi (CPTM), além de conexão com a Linhas 5-Lilás, na estação Campo Belo. Atualmente, cerca de 900 pessoas trabalham nas obras de implantação da Linha 17 e no pátio de manutenção. A expectativa é de concluir o trecho em julho de 2019, atendendo a 185 mil usuários por dia.

Obras de ampliação 
O Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal aprovaram duas novas contratações para a continuidade das obras de extensão da Linha 9-Esmeralda até Varginha.

Com essa aprovação, a CPTM receberá recursos do PAC da Mobilidade para a implantação de Suprimento de Energia e do Sistema de Integração ao Centro de Controle Operacional (CCO). “Nossas obras nas áreas de ferrovia estão gerando, atualmente, 13 mil empregos diretos, registrados em carteira”, contabilizou Alckmin.

A Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú) transporta atualmente cerca de 570 mil usuários/dia. Com a ampliação de 4,5 quilômetros entre Grajaú e Varginha, a projeção é que sejam acrescentados à linha 110 mil usuários atendidos. O valor previsto para a obra é da ordem de R$ 790 milhões. Até o momento, a obra foi executada com recursos financeiros do Governo do Estado.

Informações: Governo de São Paulo
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Metrô inaugura estação Adolfo Pinheiro, da Linha 5-Lilás

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Nesta quarta-feira, 12, foi inaugurada a estação Adolfo Pinheiro, da Linha 5-Lilás do Metrô. A nova estação metroviária deve receber cerca de 14 mil passageiros diariamente. Nesta fase inicial, funcionará gratuitamente de segunda a sexta-feira, entre 10h e 15h, até a estação Largo Treze.

"Hoje nós estamos entregando mais uma estação de Metrô, a 65ª estação [de São Paulo] aqui na Linha 5-Lilás. Uma estação com toda sustentabilidade, totalmente iluminada, a mais moderna das estações de Metrô", disse o governador Geraldo Alckmin, que destacou a segurança conferida à população por meio da porta plataforma.

Implantada sob o viário da Avenida Adolfo Pinheiro, a nova estação acrescenta 1,2 km de trilhos para a Linha 5-Lilás. "Esta é uma linha de superfície, ela é suspensa, não é enterrada", explicou Alckmin. A estação é a primeira a ser entregue de dez que estão sendo construídas simultaneamente. "Serão ao todo 12,8 km de extensão e já estamos fazendo o projeto para licitar no sentido Jardim Ângela para chegar até Chácara Klabin", disse.

A nova parada conta com dois acessos, bilheterias blindadas, quatro elevadores especiais, doze escadas rolantes inteligentes (que economizam energia porque funcionam em velocidade reduzida quando não há usuários nelas), piso tátil para deficientes visuais e portas de plataforma, que dificultam as quedas de objetos na via.

Durante o período de visitação da nova estação, o Metrô vai liberar o trecho da Avenida Adolfo Pinheiro - localizado entre as ruas Isabel Schmidt e Padre José de Anchieta - para a circulação de pessoas e veículos. A quadra teve o leito viário e as calçadas, além da iluminação, revitalizados durante as obras da estação.

Avanço das obras da Linha 5- Lilás

O Governo está investindo R$ 7,5 bilhões na expansão da Linha 5-Lilás, incluindo a compra de 26 novos trens. As novas estações serão: Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Campo Belo, Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin.

A Linha 5, que atualmente tem conexão com a Linha 9 - Esmeralda da CPTM, contará com conexões na Linha 1- Azul, Linha 2- Verde e Linha 17- Ouro. Prevista para ser concluída em 2016, estima-se que 781 mil passageiros sejam transportados diariamente na linha.

Do Portal do Governo do Estado

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Em São Paulo, Inauguração da estação de metrô Adolfo Pinheiro deverá ocorrer no segundo semestre de 2013

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, confirmou que a inauguração da estação de metrô Adolfo Pinheiro deverá ocorrer no segundo semestre de 2013. A previsão foi feita durante visita do governador ao canteiro de obras da estação, que integra a linha 5-Lilás do metrô, na zona sul da capital paulista. Até então, o Metrô informava uma previsão de inauguração da estação Adolfo Pinheiro para o ano de 2013. Conforme as obras avançam, explica a assessoria, é possível prever o período mais provável de inauguração.

Foto: diariodacptm.blogspot.com

A linha 5-Lilás, com início no Capão Redondo até o Largo Treze, passa por processo de expansão e deve ganhar mais 11 estações até 2015. Adolfo Pinheiro é a primeira no processo até a Chácara Klabin. Neste sábado, operários que iniciaram os trabalhos de expansão no extremo sul chegaram à futura estação.

O governador admitiu atrasos no cronograma das obras da Linha-5 do metrô, mas avaliou que agora estão "em ritmo intenso". De acordo com ele, tanto os canteiros de obras já existentes quanto as desapropriações a serem feitas estão caminhando dentro do planejado. Além disso, o governador afirmou que já estão sendo comprados 26 novos trens para a linha Lilás, com seis vagões cada um, que começarão a ser entregues a partir do ano que vem.

O presidente do Metrô de São Paulo, Peter Walker, afirmou que o projeto da linha Lilás (Capão Redondo-Chácara Klabin), deve contribuir para desafogar a linha 4-Amarela (Butantã-Estação da Luz). Segundo ele, hoje a linha Lilás transporta 38 mil passageiros por dia, que têm de utilizar trens da CPTM até Pinheiros e a linha Amarela para acessar o centro da cidade. "Depois do projeto concluído, os passageiros da zona sul acessarão o centro da cidade sem precisar recorrer à linha Amarela", reduzindo o tempo de viagem.

A visita do governador a um canteiro de obra do metrô ocorre na mesma semana em que os metroviários realizaram uma greve, prejudicando cerca de quatro milhões de usuários diários do metrô e trens da CPTM. A greve ganhou contornos políticos porque, segundo Geraldo Alckmin, a paralisação teve caráter eleitoral. Na visita de hoje, estava prevista a participação do pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB e ex-governador do Estado, José Serra. Na última hora, a assessoria do governo de São Paulo informou que o tucano cancelou a participação no evento. Alckmin foi acompanhado pela vice-prefeita de São Paulo, Alda Marco Antonio.
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São Paulo inicia montagem do 'megatatuzão' para ampliar Linha 5-Lilás do Metrô

terça-feira, 2 de julho de 2013

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, acompanhou nesta segunda-feira, no poço Bandeirantes, a descida da roda de corte do shield EPB (Earth Pressure Balanced, em português Escavadeira de Pressão Balanceada de Terra), conhecido como megatatuzão, que será utilizado para as escavações da Linha 5-Lilás do Metrô (Capão Redondo - Chácara Klabin). O equipamento perfurará um túnel do poço Bandeirantes, na região do Campo Belo, até o poço Dionísio da Costa, na região da Chácara Klabin, passando pelas estações Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin. Esse túnel ainda possibilitará a interligação com a Linha 1-Azul, na Estação Santa Cruz, e com a Linha 2-Verde, na estação Chácara Klabin.

“Nós desceremos em agosto o segundo tatuzão e, em setembro, o terceiro", afirmou o governador. "Serão três tatuzões operando simultaneamente para poder avançar a obra”, completou Alckmin.


O megatatuzão, anteriormente usado na perfuração dos túneis da Linha 4-Amarela, foi reformulado por conta do aumento do diâmetro da linha. Hoje, o megatatuzão pesa 1,5 mil toneladas e seu novo diâmetro de escavação é de 10,58 metros (contra os 9,41 metros da Linha 4-Amarela). Com ele, segundo o governo do Estado, é possível perfurar de 12 a 15 metros por dia e escavar uma extensão de mais de 4,8 quilômetros de túnel, instalando 3.241 anéis de concreto para sustentação.

O shield possui refeitório, cabine de enfermagem, esteira rolante para a retirada do material escavado, além de cabine de comando e equipamentos auxiliares.

Para sua operação, serão utilizadas 180 pessoas, sendo 50 em cada turno de trabalho, além de 30 operários no apoio. O equipamento será montado e testado no poço Bandeirantes, antes do início de sua operação efetiva, prevista para agosto.

Além do megatatuzão, outros dois shields menores também serão utilizados para a perfuração da Linha 5. Esses equipamentos foram construídos na Alemanha e transportados para o Brasil em navios. Os shields estão sendo trazidos gradualmente até o canteiro de obras na região de Santo Amaro. As duas escavadeiras de menor porte irão cavar o túnel entre as futuras estações Adolfo Pinheiro e Campo Belo. Esta será a primeira vez na história que São Paulo terá três shieds operando simultaneamente em uma obra do Metrô.

As obras de ampliação da Linha 5-Lilás acrescentarão mais 11,5 quilômetros e 11 estações, entre Largo Treze e Chácara Klabin, ao trecho já existente de 8,5 quilômetros e seis estações, entre Capão Redondo e Largo Treze. O primeiro trecho da expansão deverá ficar pronto este ano com a operação da estação Adolfo Pinheiro.

O shield é o equipamento mais moderno e seguro para escavações de túneis e escava através do sistema de Pressão Balanceada de Terra, que compensa as pressões exercidas pelo terreno e pelo lençol freático. Além disso, ao mesmo tempo em que escava, também instala os anéis de concreto que revestem e estruturam o túnel; desta forma, em nenhum momento o terreno fica exposto sem suporte. Com isso, são esperados assentamentos mínimos que não comprometem a estrutura dos imóveis vizinhos. O Metrô ainda utiliza o sistema de acompanhamento para garantir o não comprometimento das estruturas.

Informações: Portal Terra
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Governo de SP passará operação da Linha 5 do Metrô à iniciativa privada

terça-feira, 21 de julho de 2015

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta terça-feira (21) que vai passar a operação da Linha 5-Lilás do Metrô, na capital paulista, para a iniciativa privada. O modelo escolhido foi o de concessão.

O objetivo é que a empresa vencedora opere toda a Linha 5-Lilás, desde o trecho que já está em funcionamento (Capão Redondo ao Largo Treze) e o também o que ainda está em obras (Largo Treze até a Chácara Klabin).

O governo defendeu que a medida vai preservar e gerar mais empregos, e afirmou que já iniciou os estudos de modelagem financeira e jurídica para a concessão de operação e manutenção da Linha 5. O trecho entre Capão Redondo e Chácara Klabin, com 20,8 quilômetros de extensão, tem demanda prevista de 750 mil usuários por dia.

Atualmente, a operação e a manutenção da Linha 4-Amarela do Metrô são feitas pela iniciativa privada após uma concessão por meio de uma Parceria Público Privada (PPP), mas a construção foi financiada pelo estado. A Linha 6-Laranja está em obras, também por meio de uma PPP. Os trabalhos começaram em abril de 2015, com mais um ano de atraso.

Atrasos na Linha 5-Lilás
As obras de 11 novas estações para a expansão da Linha 5-Lilás estão atrasadas. Um texto publicado na página na internet do Metrô em 27 de dezembro de 2012 dizia que a  ampliação  deveria ficar pronta ainda esse ano. O custo total da obra será de R$ 9,1 bilhões.

O prolongamento tem 11 km de extensão e começa na estação Largo Treze, em Santo Amaro, e vai até a Chácara Klabin, na Linha Verde. Mas, durante uma visita ao canteiro de obras no começo de maio, o governador disse que as todas obras serão concluídas apenas em março de 2018.

Na ocasião, o governador afirmou desapropriações e questões ambientais foram superadas e que as obras aconteciam normalmente. “Esperamos entregar Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin no primeiro semestre de 2017. Depois mais seis estações no segundo semestre (...) e uma estação em 2018, que é a estação de Campo Belo, que ali tem uma grande interferência”, disse Alckmin.

Em outras oportunidades, Alckmin citou como motivo da demora o fato de a obra ter ficado suspensa pela Justiça por 15 meses por uma decisão judicial que apontava indícios de corrupção na escolha da construtora. Em outubro de 2010, reportagem do jornal “Folha de S. Paulo” afirmava que conhecia os vencedores da licitação para a construção da linha antes dela ser concluída.

Informações: G1 São Paulo

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Metrô de São Paulo quer atender 50% a mais em 2014

domingo, 14 de agosto de 2011

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) quer fazer do transporte público de massa uma de suas principais bandeiras de governo. Na terceira passagem pelo Palácio dos Bandeirantes, o tucano, em menos de sete meses, já anunciou sete grandes projetos de Metrô e trens da CPTM. Além disso, prometeu, em Jundiaí, um trem de média velocidade para ligar a cidade do interior à capital em 25 minutos. Hoje, o trajeto de cerca de 60 quilômetros dura, em média, uma hora e cinquenta minutos.

Somados, os investimentos nesse setor chegam a R$ 18 bilhões. Para se ter uma ideia do volume de recursos, neste ano o estado tem R$ 21,2 bilhões reservados para investimentos.

Em 2013, o estado deve começar ainda a ligação entre a capital e o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, de trem. A linha da CPTM vai da estação do Brás, no Centro, até o aeroporto internacional. A Linha 13-Jade vai ser um prolongamento da Linha 12-Safira. O custo estimado chega a R$ 950 milhões.

"Nossa meta é chegar a nove milhões de passageiros transportados por dia ao final de 2014", diz Alckmin. Hoje, seis milhões de pessoas usam o Metrô ou a CPTM todos os dias.

Além de atacar um dos maiores problemas dos paulistanos e moradores de cidades vizinhas que trabalham na capital, Alckmin mira também municípios governados hoje pelo PT, como São Bernardo, Osasco e Carapicuíba, na Grande São Paulo, e bairros carentes excluídos do mapa do transporte sobre trilhos e de predominância petista, como Sapopemba, São Mateus e Cidades Tiradentes, na Zona Leste, e Capão Redondo, na Zona Sul.

"Nós vamos ultrapassar os cem quilômetros de Metrô", projeta. Hoje são 70 quilômetros de vias. A extensão da CPTM chega a 40 quilômetros. Há 15 dias, o governador retomou as obras da Linha 5-Lilás, atualmente entre Capão Redondo e Largo Treze, em Santo Amaro, na Zona Sul, e que vai até a Estação Chácara Klabin, na Linha 2-Verde. O trecho, orçado em cerca de R$ 7 bilhões, será a obra mais cara do Metrô.

Outro projeto que saiu do papel é a Linha 17-Ouro, que fará a ligação do Aeroporto de Congonhas até a Estação Morumbi da CPTM. Antes prioridade por conta da provável abertura da Copa do Mundo de 2014 no estádio do São Paulo, a obra perdeu força no ano passado após a exclusão do Morumbi do Mundial. Mesmo assim, o investimento de R$ 1,3 bilhão foi mantido. A expectativa é inaugurar o primeiro trecho até maio de 2014, antes, portanto, da Copa. E, em 2015, entregar as segundas e terceiras fases, que vão passar sobre o Rio Pinheiros até chegar a Linha 4-Amarela na Estação São Paulo-Morumbi.

Nova tecnologia
O Metrô contratou uma empresa especializada  para fazer o prolongamento da Linha 2-Verde.  Serão usadas fôrmas de alta tecnologia para a fabricação de trilhos de concreto que serão usados no monotrilho. O trecho entre Cidade Tiradentes e a Vila Prudente será feito em 50 minutos.

Linhas diretas para a capital são prioridades
As linhas diretas dos municípios da região metropolitana com a capital também entraram no mapa de prioridades da gestão estadual. A promessa é construir um Metrô Leve do ABC (Veículo Leve Sobre Trilho), com 20 quilômetros de extensão, para ligar São Bernardo e São Caetano à Estação Tamanduateí do Metrô  na capital. Anunciada num "território" do PT, a obra de R$ 4,1 bilhões deve ser licitada  em 2012.

Já o Expresso ABC vai levar os passageiros à capital com mais rapidez. Com menos paradas (seis estações), vai ser implantado paralelamente à Linha 10-Turquesa da CPTM. Sairá de Mauá, passando por Santo André, São Caetano, Tamanduateí, Brás e Luz.

"Estamos agora com quatro obras do Metrô ao mesmo tempo (Linha 2-Verde, Linha 5-Lilás, Linha 4-Amarela, Linha 17-Ouro), mais uma da CPTM (Linha 8-Itapevi). Vamos começar a Linha 6, da Freguesia do Ó, a extensão da Linha 9 até Varginha, a Linha 13 até o aeroporto e o Expresso ABC. Ano que vem vão ser oito obras em conjunto", projeta o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Há ainda  um estudo para criar uma linha direta entre Pinheiros e Barueri. Os 20,8 quilômetros teriam somente quatro estações  com tempo de viagem estimado de 20 minutos -  hoje o passageiro fica 35 minutos dentro do trem e ainda é obrigado a fazer uma baldeação (troca de trem). O projeto é iniciar essa obra em 2013 e terminá-la em dois anos. "É uma tônica para fazer com que o trem seja mais eficiente", explica Jurandir.

Para o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda,  os novos trajetos vão permitir uma melhor distribuição dos passageiros na rede, reduzindo a lotação nas principais linhas. "O desafio é criar as alternativas de trajeto.  (O investimento) vai significar mais gente, mas mais bem distribuída dentro da rede, tendo mais opções de trajeto e de conexões. Portanto, será uma operação com mais conforto para o passageiro e mais opções para o usuário", explica.

Novos trens vão substituir frota antiga
Recentemente, o Metrô
comprou 33 novos trens, ao custo de R$ 1 bilhão, que já estão circulando nas Linhas 1-Azul (sete composições), 2-Verde (16) e 3-Vermelha (dez carros). Foram adquiridos também 14 trens novos para a Linha 4-Amarela, operada pela concessionária ViaQuatro.

R$ 1 bi
foi o valor gasto pelo Metrô com as 33  composições

Vagões velhos também serão reformados e  modernizados
Os 98 trens das frotas originais das Linhas 1-Azul e 3- Vermelha serão modernizados até 2014. Outros 15 serão
comprados para as linhas 1, 2 e 3, segundo o governo. Já foi autorizada a compra de 26 novos trens para a Linha 5-Lilás.

Linhas 8 e 7 da CPTM ganham mais carros nos próximos anos
A CPTM também terá investimentos em novas composições. A Linha 8-Diamante vai ganhar 36 trens, a Linha 7-Rubi terá 80% da frota renovada e os 20% restantes reformados, firma o secretário de Transportes, Jurandir Fernandes.


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