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Curitiba é referência no transporte público para as Olimpíadas Rio 2016

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A revolução do Rio rumo à Olimpíada de 2016 começa pelos escritórios de Jaime Lerner, o homem que transformou o sistema de transportes de Curitiba num dos mais modernos do Mundo. De acordo com Lélis Marcos Teixeira, presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor), já está nas mãos do prefeito Eduardo Paes o projeto que promete acabar com o drama de quem passa horas dentro de um ônibus para ir ao trabalho ou voltar para casa por conta dos enormes engarrafamentos que atormentam o trânsito carioca – um dos gargalos da cidade para a aprovação final do COI.
A mudança, que vai acabar com a sobreposição de linhas, prevê o reordenamento e integração dos transportes coletivos da cidade a partir da criação de corredores exclusivos, o famoso BRT (Bus Rapid Transit), mudando a prioridade do transporte individual para o coletivo.
Pelo projeto, encomendado pela Fetranspor e descartado por Cesar Maia, segundo Lélis, no final da última gestão, serão criados pelo menos três corredores expressos: Avenida Brasil, Linha Amarela e Zona Sul-Barra, este último utilizando o metrô como integração. A ideia é acaba com as linhas que saem diretas de um bairro a outro, levando os passageiros a fazerem conexões nos corredores expressos. Por mais incrível que pareça, a criação destes corredores vai retirar cerca de 40% dos ônibus das ruas já que os novos caros serão biarticulados, ou seja, ônibus duplos, com maior capacidade de passageiros. O projeto adapta o sistema Rede Integrada de Transporte (RIT) de Curitiba.

Estações tubulares

O desenho de Lerner, encomendado pelos empresários do transporte urbano da cidade, prevê ainda a construção de estações tubulares, onde os usuários pagarão a passagem antes de subir nos coletivos, acabando com a figura do tocador dentro dos carros e, assim, agilizando o embarque e desembarque. Os ônibus biarticulados terão pelo menos cinco portas para embarque e desembarque, o que decreta o fim das filas. O jeitinho carioca também está com os dias contados. Como os pontos serão fixos, será impossível saltar ou entrar nos coletivos fora das estações, que podem ser refrigeradas.
– O projeto é muito bom e tem algumas joias, como a estação de integração vertical no entroncamento entre a Linha Amarela e a Avenida Brasil. O sujeito toma um ônibus de seu bairro numa linha chamada alimentadora, desce nesta estação vertical, e lá pega outro ônibus no corredor para a Barra – detalha o presidente da Fetranspor, que não vê problemas no financiamento do sistema por conta da eleição da cidade para ser a sede dos Jogos de 2016. – Com um quilômetro de metrô, o Estado gastaria o mesmo para construir 10km de BRT.
Lélis defende o sistema rodoviário e acredita no bilhete único integrando todo o sistema (metrô, trens, barcas e ônibus), mas admite que o modelo curitibano – onde o município centraliza o caixa da arrecadação e depois repassa o dinheiro às empresas por quilômetro rodado – não é visto com bons olhos pelo empresariado.
– Entendemos que o sistema deve ser autossustentável, não queremos subsídios. São Paulo tem subsídios na ordem de $ 1,8 bilhão por ano.
Para o presidente da Fetranspor, o prefeito Eduardo Paes quer modificar a situação de abandono do sistema. O prefeito já se encontrou com representantes da Fetranspor e com o próprio Lener, de acordo com as palavras de Lélis.
–- O Eduardo encontrou a secretaria de Transportes totalmente desmontada. Na Zona Oeste está tudo o que há de pior no Rio. Por isso a prioridade dele, no momento, é lá – defende.
O presidente da Fetranspor cita ainda a questão da poluição do ar, causada em grande parte pelos ônibus, como outra grande vantagem advinda da mudança: primeiro, com a redução do número de carros no sistema, já que com a criação de linhas exclusivas e ônibus biarticulados, a capacidade dos coletivos aumentaria e, assim, seria menor a emissão de gases; segundo por conta do uso de biocombustível que, de acordo com Lélis, já vem sendo adotado experimentalmente pela Rio Ônibus.
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Motorista que aderir ao Dia Mundial Sem Carro terá direito ao RioCard de graça

domingo, 11 de setembro de 2011

Para incentivar os motoristas do estado do Rio a deixarem o carro e a moto em casa no próximo dia 22 de setembro, quando ocorre a campanha mundial “Na cidade sem meu carro”. Cinco mil motoristas que cadastrarem o Renavam do seu veículo no site da Fetranspor (www.fetranspor.com.br) entre os dias 9 e 14 de setembro vão receber em casa um RioCard com R$ 10 em passagens para usar nos ônibus.


A novidade será divulgada pela Fetranspor em anúncios nos jornais e nas rádios, e com campanhas nas redes sociais e nos terminais rodoviários com a distribuição de cem mil adesivos alusivos à data com o slogan “Dia Mundial sem Carro – Orgulho de participar”. 



O evento “Na cidade sem meu carro” ou “Dia mundial sem carro” surgiu na França em 1997. Seu objetivo é conscientizar os cidadãos para os prejuízos do uso excessivo do transporte individual motorizado em detrimento de outros meios que promovem a sustentabilidade, como o transporte coletivo e a bicicleta. 



- A Fetranspor não poderia deixar de apoiar a iniciativa do Governo do Estado e da Prefeitura. É uma oportunidade de promover o conceito de sociedade sustentável e mostrar que o transporte coletivo é a alternativa lógica ao uso do automóvel.  O ônibus leva até 80 pessoas no mesmo espaço físico de três carros, que levariam no máximo 15 ocupantes. Ele não precisa de vagas para estacionar, que poderiam ser transformadas em praças e equipamentos comunitários – Defende Edmundo Fornasari, diretor de Marketing e Comunicação da Fetranspor.


Diesel de cana
Segundo Edmundo, o ônibus é injustamente responsabilizado pela poluição dos veículos individuais, pois gera 17 vezes menos emissões que um automóvel e 65 vezes menos que a motocicleta por passageiro transportado.

- Na Europa o diesel é entendido como um combustível cada vez mais limpo e é largamente utilizado. As emissões gasosas dos veículos diesel serão drasticamente minimizadas com as novas tecnologias de motorização Proconve 7, equivalente ao Euro 5, que os ônibus vão usar a partir de 2012 – acrescenta.

O diesel ainda pode ser “ecologicamente potencializado” pela adição de diesel de cana que está sendo testado pela Fetranspor nos ônibus do Rio. Ele pode reduzir as emissões de gases de efeito estufa em mais de 90%, além de serem compensadas totalmente pelo crescimento da cana de açúcar.

As empresas de ônibus do estado do Rio de Janeiro têm o mais amplo programa de acompanhamento de emissões realizado no Brasil, com aprovação de 96% da frota no Selo Verde, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).



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Fetranspor quer que transporte de massa no Rio suba de 18% para 64%

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Os empresários de ônibus se reuniram nesta segunda-feira (9) para fazer um balanço das atividades do setor em 2013 e anunciaram que pretenderm que o transporte de massa -  representando 18% em 2011 na cidade - passe para 64%. O órgão quer atingir a marca em 2016. O presidente da Federação de Transportes do Rio de Janeiro (Fetranspor) e da Rio Ônibus, Lélis Marcos Teixeira, falou dos avanços no transporte de massas na cidade em 2014.

"É um ganho enorne na qualidade, no tempo de viagem e tudo isso vai ser feito em pouco tempo, nos próximos dois anos", disse o presidente.

O encontro foi para fazer um balanço dos últimos 12 meses e falar das expectativas e propostas para os anos seguintes no transporte público. Lélis Teixeira aproveitou para anunciar que até o fim do mês de dezembro serão instalados painéis que informarão em tempo real a chegada dos ônibus no BRS.
Para o presidente da Fetranspor, 2013 foi um ano simbólico, marcado pela derrubada da primeira via que deu prioridade ao automóvel - a Perimetral - abrindo assim uma nova fase de planejamento urbano para o centro e dando prioridade para o transporte coletivo.

Além disso, grandes obras foram consolidadas, como as do BRT, da Transcarioca e Transolímpica.

Ainda segundo Lélis Teixeira, os intermináveis engarrafamentos foram o grande desafio do ano, mas para ele os resultados positivos já começaram a aparecer com a inauguração da Transoeste e vão melhorar com a chegada da Transcarioca - prevista para entrar em operação nos próximos três meses. O projeto vai mexer na vida de mais de 400 mil pessoas diariamente.

Na quinta-feira (5), o prefeito Eduardo Paes admitiu que vai haver aumento nas passagens em 2014. A data e o valor ainda não foram anunciados. De acordo com a Fetranspor, o reajuste está em contrato. Segundo Lélis Marcos Teixeira, a definição do reajuste na tarifa é uma decisão do governo, mas ele crê que a mudança de preço no setor dos transportes deve se alinhar aos reajustes ocorridos em outras áreas da economia.

"Entenda, se teve aumento no diesel, se teve no salário minimo, se teve nos alimentos, eu acho que o transporte não é o unico setor que não tenha, até porque temos o compromisso com os nossos funcionários, nós temos 40 mil rodoviários no município e 110 mil no estado. Então nós temos que prover salários melhores para eles também", disse o presidente, que ainda depende da decisão municipal e estadual para aplicar qualquer mudança.

Em junho, por causa das manifestações, o governo suspendeu o aumento de 20 centavos que já estava em vigor.

As manifestações também provocaram a criação da CPI dos ônibus na Câmara Municipal. A Comissão Parlamentar de Inquérito está suspensa pela Justiça desde setembro.

Painéis com tempo de chegada
Os equipamentos foram encomendados na China, estão em fases de testes, e devem começar a funcionar no dia 13 de dezembro em oito pontos do BRS na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, Zona Sul do Rio. Os primeiros oito equipamentos custaram cerca de R$ 100 mil, mas, segundo a Fetranspor, o mais caro desse sistema é a manutenção. Se houver boa receptividade da população, especialmente em relação a possibilidade de vandalismo, o sistema deverá estar em pleno funcionamento em janeiro de 2014.

"Em relação ao vandalismo, acredito que a escolha dos painéis equipados com gps foi uma boa decisão já que se houver roubo, não há como utilizar ele de outra forma, como televisão, por exemplo. Os primeiros painéis já chegaram, estamos em fases de testes e até o mês de janeiro esse sistema estará redondo."

Teixeira comentou também sobre a inauguração de um novo trecho no BRT Transoeste até o dia 28 de dezembro. O corredor viário, que vai atualmente até a Estação de Santa Eugênia, em Santa Cruz, no sentido Zona Oeste, vai chegar até a Estação Vilar Carioca, passando por Inhoaíba. A ideia de completar o trajeto até Campo Grande só deverá ser concluída em janeiro, após o término da construção das estações por parte da Prefeitura. O presidente da Fetranspor disse também que já foi feita uma licitação para a expansão do BRT até a região do Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, no sentido contrário.

Em relação as obras da Transcarioca, o executivo disse que o sistema viário chega em abril até Madureira e em maio no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador.

Informações: G1 Rio
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BRT Transarioca vai utilizar ônibus a biodiesel de cana

terça-feira, 27 de maio de 2014

Uma novidade nem tão perceptível aos olhos do passageiro mas que, a longo prazo, pode fazer muita diferença no ar que ele respira: o diesel produzido a partir da cana de açúcar será o combustível usado por parte da frota de ônibus que circulará no BRT Transcarioca. Além de totalmente renovável, o biodiesel originado da cana reduz em até 90% a emissão de gases causadores do efeito estufa, sendo ainda menos poluente que o produzido a partir da soja, hoje mais utilizado no Brasil. Será a primeira experiência no transporte público do Rio envolvendo o novo biocombustível sem a adição do diesel comum.

Inicialmente, seis veículos “verdes” rodarão pelo corredor expresso que ligará o Aeroporto Internacional Tom Jobim à Barra da Tijuca. “Dos 147 ônibus do Transcarioca, seis serão abastecidos com o biodiesel da cana, para fazermos o teste em condições reais de operação. Utilizaremos 200 mil litros do combustível para essa fase experimental de seis meses. A ideia é usarmos cada vez mais o combustível renovável da cana na frota do Rio”, revela Guilherme Wilson, gerente de Planejamento e Controle da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).

Outra vantagem é que o biocombustível da cana pode abastecer veículos que utilizam o diesel convencional, sem necessidade de alteração no motor. Um dos empecilhos, no entanto, é o preço: o litro atualmente não sai por menos de R$ 9,00, cerca de quatro vezes o valor do diesel comum. 

“O produtor tem prometido trazer o combustível renovável da cana ao preço do diesel comum até 2016. Daí, poderíamos começar a fazer a substituição”, avalia Wilson. 

O biocombustível da cana é produzido na Usina Paraíso, no município de Brotas, em São Paulo, pela empresa americana Amyris. O investimento para os seis meses de experiência no Transcarioca é de R$ 2 milhões, resultado de uma parceria entre prefeitura, Fetranspor, Amyris e as distribuidoras Shell e Ipiranga. O Transcarioca será inaugurado 1º de junho, em evento com a presença da presidenta Dilma Rousseff. Passageiros poderão utilizar o serviço a partir do dia 2.

Corredor vai tirar 500 ônibus das ruas e reduzir emissões em 18%

Embora oriundo da cana de açúcar, o biodiesel produzido em São Paulo e que abastecerá os ônibus do Transcarioca é bem diferente do etanol que motoristas brasileiros já estão acostumados a encontrar nas bombas dos postos de gasolina. “Trata-se de um combustível revolucionário, que é desenvolvido a partir de micro-organismos geneticamente modificados que produzem a fermentação do caldo de cana. Em vez de etanol, há a produção de hidrocarboneto”, explica Guilherme Wilson, gerente de Planejamento e Controle da Fetranspor. “O material particulado, que é aquela fuligem que sai dos escapamentos dos veículos, é reduzido em 41% com o combustível renovável da cana”, acrescenta.

Segundo estudos da Fetranspor, com o corredor Transcarioca em funcionamento, a emissão de gases poluentes cairá 18%, mesmo sem levar em conta o uso do biocombustível da cana. Os cálculos foram elaborados com base na retirada de 500 ônibus antigos que sairão de circulação, na melhoria da eficiência energética por conta da velocidade operacional — os novos ônibus ficarão livres de engarrafamentos — e na redução da quilometragem total rodada. 
O serviço parador do BRT começará a funcionar em 2 de junho, da Barra até o Tanque. Já a linha expressa do Aeroporto à Barra, com integração à Linha 2 do metrô, começa a operar dia 4.

Relatório sobre modelo elétrico sairá em julho

Em fase de testes desde o fim de março, o ônibus elétrico em circulação no Rio ainda precisa de aperfeiçoamento para se tornar comum nas ruas da cidade. De acordo com Guilherme Wilson, gerente de Planejamento e Controle da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), os resultados apresentados até o momento são apenas razoáveis. “Estamos fazendo uma avaliação técnica detalhada do combustível gasto por dia e do carregamento por passageiros.

Devemos fechar, em julho, os primeiros relatórios do ônibus elétrico em termos de incentivo e financiamento. Acreditamos que ainda precisamos evoluir, mas não estamos abrindo mão dessa tecnologia”, diz. 

A montadora chinesa BYD, que fabrica o ônibus elétrico, anunciou este ano investimentos de US$ 100 milhões para instalar uma fábrica no Estado de São Paulo. Fato que pode contribuir para a popularização, no Brasil, de veículos movidos a energia elétrica. 

Em São Paulo, um projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal prevê devolução de metade do valor gasto com IPVA para veículos elétricos. O texto aprovado está, atualmente, em análise pelo prefeito Fernando Haddad.

Informações: O Dia

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Rio começa a testar ônibus elétrico na semana que vem

sábado, 4 de dezembro de 2010

A Fetranspor inicia nesta segunda-feira (6) os testes com um ônibus híbrido movido a biodiesel e a energia elétrica financiado pela Fundação Clinton, do ex-presidente dos EUA Bill Clinton, com recursos de US$ 1,5 milhão do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Produzido pela Volvo, o veículo possui motor com bateria de lítio. A expectativa é que a economia de combustível chegue a, pelo menos, 30%, com redução de mais da metade da emissão de gases que provocam o efeito estufa.

Segundo a Volvo, testes na Europa revelaram economia de 35% no consumo e corte de 80% a 90% no lançamento de gases poluentes no ar. As negociações entre a Fetranspor e a Fundação Clinton duraram cerca de um ano. O ônibus será testado na linha 172 (Rodoviária-Leblon), do Consórcio Intersul.
Segundo o diretor de operações da Fetranspor, Guilherme Wilson, o teste deve durar, no mínimo, dez semanas, período em que serão avaliados emissão de gases poluentes, consumo e performance do veículo.

- Queremos saber o custo-benefício para, se for viável, implantar esse motor em toda a frota visando aos Jogos Olímpicos, em 2016. O objetivo dessa parceria com a Fundação Clinton é trazer outras montadoras para testar esse motor e montar esses ônibus no país. Aqui, vamos usar diesel e biodiesel, com a energia elétrica gerada pelo motor usada para mover o ônibus - explica Guilherme Wilson.


Motor desliga quando estiver parado

Segundo a Volvo, para economizar combustível, o ônibus tem o motor desligado quando parado. Ao arrancar, o propulsor se vale da energia elétrica, passando a funcionar a diesel ou biodiesel a partir dos 20km/h. Cidades como Londres e Nova York já operam ônibus semelhantes. Na capital inglesa, aliás, o que mais se vê nas ruas são os famosos double-deckers, como são chamados os ônibus vermelhos de dois andares, com pouca emissão de gases. 
Aqui, Curitiba e São Paulo já testaram o modelo híbrido e agora é a vez de Rio e Bogotá, na Colômbia.

- Essa tecnologia é vista hoje como uma das maiores oportunidades para sustentabilidade econômica na operação de ônibus. Na Europa e nos EUA, as empresas já têm essa opção. A média de consumo desse motor é 30% menor, com emissão de gases reduzida em mais de 50% - completa o diretor de operações da Fetranspor.

Outra vantagem do ônibus é ter o seu piso rebaixado, na altura da calçada, facilitando embarque e desembarque de passageiros. O veículo será apresentado no Aterro do Flamengo. No evento, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Fetranspor assinarão um convênio para promover experiências com combustíveis alternativos e tecnologias ecologicamente mais limpas.

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Falta de acordo sobre validadores do RioCard deixa alunos a pé

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Após uma semana sem ir à escola por não conseguir validar o cartão RioCard, a estudante Lara de Souza, de 12 anos, conseguiu voltar a estudar no colégio estadual onde está matriculada em Belford Roxo. Mas para chegar à escola precisou caminhar durante uma hora, pois, mesmo com o início do ano letivo, ela continua sendo barrada nos ônibus, apesar de ter o RioCard.
A situação da adolescente, assim como a de outros estudantes novos do Colégio Estadual Presidente João Goulart, segue sem solução. Apesar de a Secretaria estadual de Educação (Seeduc) ter prometido para a sexta-feira passada a instalação de um validador para os cartões na escola, nada foi resolvido até ontem à tarde.
A Fetranspor e Secretaria estadual de Educação (Seeduc) mantêm o jogo de empurra na hora de assumir a responsabilidade sobre os cartões. Enquanto a Fetranspor garante que a instalação dos validadores é com a Seeduc, a secretaria reforça que a federação não está colabo$para atender os estudantes que ainda enfrentam problemas com o RioCard.
Amanhã, às 11h, as secretarias de Educação e Transportes se reunirão com a Fetranspor para discutir os problemas relacionados aos cartões dos estudantes, incluindo o caso da escola João Goulart. O encontro estava marcado para ontem, mas foi adiado.
Trinta dias
A Fetranspor reconheceu que o problema, afirmando que o software estava desatualizado em parte das empresas de ônibus da região, e reforçou que ele foi solucionado ainda na semana passada.
— A Fetranspor terá que explicar o motivo de as empresas não deixaram os alunos seguirem viagem. Em janeiro, a Seeduc enviou um ofício à federação solicitando que o aluno com problemas no cartão pudesse embarcar só com o uniforme por um período de 30 dias. Era o nosso prazo até atualizarmos todos os cadastros — disse o subsecretário de Infraestrutura e Tecnologia da Seeduc, Sérgio Mendes.


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Fetranspor anuncia esquema para atender clientes que não receberam o Rio Card do Rock in Rio

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Após os problemas registrados na retirada e compra dos cartões Riocard Rock in Rio no Centro do Rio, nesta quarta-feira, a Fetranspor anunciou que os clientes que não receberem seus cartões até o dia do show também poderão embarcar nos ônibus especiais - desde que apresentem o comprovante de pagamento.

A informação veio após um dia de tumulto no Centro do Rio para a retirada do cartão do Rio Card especial para os shows do festival de rock. Centenas de pessoas aguardaram por até duas horas no Centro, numa grande fila de mais de 500 pessoas que se formou na esquina entre as ruas do Carmo e Sete de Setembro. O atendimento era demorado e a principal reclamação dos compradores era de que não há nenhuma orientação ou informações de funcionários para os clientes do lado de fora da fila no local.

O professor de história Carlus Augustus Jourand contou que chegou ao lugar por volta de 8h30m e não foi atendido. Ele reclamou ainda que nenhum funcionário o informou ou deu algum tipo de previsão de quando seria atendido.

- Eu paguei R$35 por um serviço diferenciado e com conforto. Mas não é isso que estamos recebendo - criticou o professor.

O gerente de eventos, João Gabriel Diniz chegou às 9h15 desta quarta-feira na Rua da Assembleia, número 10.


- Lá é o posto do Rio Card, e estavam distribuindo os cartões especiais do Rock in Rio na mesma fila que os normais. Depois nos mandaram para a Rua do Carmo. Quando cheguei já havia esta fila enorme. Não tenho previsão para sair daqui - reclamou.

Já o administrador Tércio Coelho ficou mais de duas horas na fila.
- Com três ou quatro atendentes é impossível. Quem conseguiu pegar o cartão agora chegou às 6h. E ainda estão levando de dez a 15 minutos a cada pessoa que está no guichê - relatou.

O engenheiro Frederico Fenerich também se queixou:
- A fila simplesmente não anda. Cheguei às 8h50 e já são meio e dia e ainda estou muito longe de conseguir o cartão.

Em meio a uma onda de dúvidas sobre a melhor maneira de ir ao Rock in Rio, que começa na próxima sexta-feira, a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) voltou atrás e anunciou a venda de bilhetes extras para os ônibus de primeira classe (R$ 35 ida e volta).

As vendas dos tíquetes extras começaram no primeiro minuto desta quarta-feira, no site www.cartaoriocard.com.br/rockinrio Os ônibus executivos refrigerados ligarão 15 bairros do Rio à Cidade do Rock. Na segunda-feira, a federação havia anunciado que a maior parte dos bilhetes que dão direito aos "frescões" do festival estava esgotada e não haveria previsão de venda de mais bilhete.

Serão disponibilizados dois horários extras, 14h e 16h, para os pontos de Barra, Castelo, Copacabana, Galeão, Ipanema, Lagoa, Norte Shopping, Rio Sul e Santos Dumont. Nos demais horários já existentes a oferta será ampliada em 20%.

Para bilhetes para os dias 23, 24 e 25 de setembro as vendas estarão disponíveis somente nas lojas RioCard, a partir das 12h desta quarta-feira. (Confira aqui o endereço das lojas). Para os dias 29 e 30 de setembro e 1 e 2 de outubro, a compra poderá ser feita no site até às 23h59m de quinta-feira, com retirada dos cartões nas lojas RioCard. A partir de sexta, a compra só poderá ser feita nas lojas.
Arte O Globo

Demora de até 3h para pegar o Rock in Rio Card
A terça-feira foi de muitas dúvidas, filas para a aquisição do cartão de embarque e apreensão por parte dos que ainda não receberam o tíquete. O analista de sistemas Antônio Alexandre Marques, de 41 anos, foi uma das centenas de pessoas que compraram, pela internet, o cartão especial para embarcar num dos “frescões”, mas ainda não receberam o bilhete em casa.
— O pagamento foi confirmado, mas, até agora, nada de cartões. Me antecipei em busca de organização, mas ganhei dor de cabeça — criticou.

Por volta das 13h30m de terça-feira, uma fila de cerca de cem pessoas se formava na Rua do Carmo, em frente ao número 60, um dos pontos de entrega do bilhete. Alguns relataram ter demorado até três horas para pegar os cartões. A estudante de publicidade Stella Kupfer, de 21 anos, moradora de Copacabana, não pôde esperar. Ela tentará viajar no frescão apresentando o comprovante de pagamento.

— Por causa da greve dos Correios, optei por buscar o tíquete pessoalmente. A desinformação dos agentes da Fetranspor era impressionante. Como tenho que ir para São Paulo amanhã e vou ao Rock in Rio sábado, provavelmente ficarei sem o passaporte — reclamou.

A relações-públicas da Fetranspor, Susy Balloussier, garantiu que todos os cartões serão enviados a quem pagou para recebê-los em casa:
— A greve dos Correios não está prejudicando em nada, pois contratamos um serviço de courier. Amanhã (quarta-feira) orientaremos quem eventualmente não vier a receber o cartão.

Na opinião do consultor de empresas Terence Talbot, faltou planejamento para evitar transtornos que, para ele, serão inevitáveis:
— A administração não soube antever a demanda por ingressos, subestimou a procura por ônibus especiais e planejou mal a logística para o acesso e saída do evento.

A rede hoteleira do Rio registra recordes de ocupação para os sete dias do Rock in Rio. Na região central da cidade já não há mais vagas. Os hotéis da Barra da Tijuca e de São Conrado contabilizam 98% de ocupação. A expectativa é chegar a todos os leitos ocupados nos próximos dias.

De acordo com dados da Secretaria de Turismo da Cidade do Rio (Riotur), a realização da quarta edição do evento injetará diretamente cerca de R$ 800 milhões na economia da cidade. Como efeito multiplicador, serão mais de 52 setores de turismo atingidos e mais de dez mil empregos gerados direta e indiretamente durante o evento, que começa sexta-feira.

Tire suas dúvidas
Não consegui comprar o RioCard Rock in Rio, que dá acesso aos ônibus especiais. Qual a melhor maneira de ir ao festival? A organização do evento orienta o uso dos ônibus convencionais (R$ 2,50) até o terminal Alvorada, na Barra. De lá, ônibus extras partirão para o Riocentro — a 1,5km da Cidade do Rock — em intervalos de 15 minutos. A compra do RioCard tradicional também é imprescindível, já que, ao término dos shows, o embarque só poderá ser feito com o cartão.

Sem o RioCard convencional eu não poderei voltar do evento para casa? A Fetranspor ressalta que só serão aceitos os cartões pré-pagos. Eles serão vendidos por agentes dentro do festival, na saída e no terminal Alvorada. Quem já tem o RioCard não precisa se preocupar.

Onde comprar o RioCard convencional? Nas lojas indicadas no site . Há duas no Centro (Rua Cristiano Otoni s/nº, Cental e Rua da Assembleia 10, subsolo, loja C, que funcionam de segunda a sexta, das 8h às 18h.

Se eu for de táxi, conseguirei desembarcar nas proximidades da Cidade do Rock? Quem for de táxi terá que andar cerca de 2km até o portão de entrada.
Quem for de carro terá onde parar? No entorno da cidade do rock, não. Mas há algumas alternativas. O Recreio Shopping oferece estacionamento até as 7h da manhã seguinte ao show. O tíquete de estacionamento para o Rock in Rio custa R$ 20 e as vagas são limitadas.



Fonte: Extra Online


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No Rio, Motoristas tem até hoje para se cadastrar na campanha, "Dia Mundial Sem Carro"

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A campanha, Dia Mundial Sem Carro, que acontece na próxima quinta-feira traz uma novidade para os motoristas do Rio: os primeiros cinco mil que aderirem à campanha vão ganhar um cartão Riocard com R$ 10 de bônus, para andar nos ônibus da cidade.

A campanha tem apoio da Fetranspor – Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro – e o cadastro pode ser feito na página www.fetranspor.com.br, até esta quarta-feira. É preciso cadastrar o Renavam do carro, com o compromisso de deixar o veículo em casa no dia da campanha, para ter direito ao benefício.

– A Fetranspor não poderia deixar de apoiar a iniciativa do Governo do Estado e da Prefeitura. É uma oportunidade de promover o conceito de sociedade sustentável e mostrar que o transporte coletivo é a alternativa lógica ao uso do automóvel.  O ônibus leva até 80 pessoas no mesmo espaço físico de três carros, que levariam no máximo 15 ocupantes. Ele não precisa de vagas para estacionar, que poderiam ser transformadas em praças e equipamentos comunitários –, defende Edmundo Fornasari, diretor de Marketing e Comunicação da Fetranspor.

Segundo Edmundo, o ônibus é injustamente responsabilizado pela poluição dos veículos individuais, pois gera 17 vezes menos emissões que um automóvel e 65 vezes menos que a motocicleta por passageiro transportado.


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Rio de Janeiro pode ganhar mais 10 BRTs até 2018

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Além dos BRTs Transcarioca e Transoeste, já em operação, e do Transolímpica e Transbrasil, com inaugurações previstas para 2015 e 2016, a Região Metropolitana do Rio deve ter mais dez corredores exclusivos de ônibus articulados até 2018. Entre os projetos, preparados em conjunto pela Fetranspor e a Câmara Metropolitana de Integração Governamental, vinculada ao governo do estado, um dos mais polêmicos é o que prevê a implantação de um BRT na Ponte Rio-Niterói.
Foto:  André Mourão / Agência O Dia
A proposta, que ainda é dúvida, enfrenta resistência da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Há previsão de quatro BRTs na Baixada, quatro no Leste Fluminense e um no recém-inaugurado Arco Metropolitano, de Duque de Caxias a Itaguaí. 

Os projetos, que visam a desafogar o trânsito em várias vias expressas e promover uma maior integração entre as cidades da Região Metropolitana, foram citados pela diretora de Mobilidade Urbana da Fetranspor, Richele Cabral, durante a 4ª Conferência Cidades Verdes, que reuniu, na semana passada, intelectuais, políticos e ativistas ligados à preservação do meio ambiente e à mobilidade urbana, na Firjan. 

“O que nós temos pensado para o futuro do estado é uma malha completa. Caso todos esses estudos saiam do papel, mais de 60% da população da Região Metropolitana estarão se locomovendo com transporte de massa em quatro anos”, afirmou Richele, ainda guardando segredo sobre as localizações, os orçamentos e qualquer detalhamento das obras. 

O gerente de Mobilidade da Fetranspor, Guilherme Wilson, contou que as informações completas dos empreendimentos serão apresentadas nesta semana durante o 16º Etransport, um dos maiores eventos do setor de transportes do país, que ocorrer entre quarta e sexta-feira no Riocentro.

Transbaixada

Entre os dez BRTs em estudo, três já eram conhecidos e vêm sendo reivindicados: o Transbaixada, que, em seu primeiro trecho, vai ligar a Rodovia Washington Luís à Via Dutra ao longo do Rio Sarapuí, prometida no primeiro mandato do ex-governador Sérgio Cabral; o Transoceânica, que prevê a integração de ônibus, bicicletas e estação hidroviária para reduzir o tempo de percurso entre a Zona Sul de Niterói e a Região Oceânica, além de dar acesso às barcas; e o corredor expresso de São Gonçalo, que ligará os bairros Santa Izabel e Gradim, cruzando todo o município. O único com obras em andamento é o Transoceânica, que deve ficar pronto em 2016. 

Estariam ainda na lista a instalação de corredores exclusivos de ônibus ao longo das rodovias RJ-104 (Rio-Manilha) e RJ-106 (Amaral Peixoto), no Leste Fluminense. Contatado pelo DIA para dar mais esclarecimentos, o coordenador da Câmara Metropolitana, Vicente Loureiro, não foi localizado.

Agência reguladora tenta impedir a obra na Ponte 
A ANTT descartou a hipótese de um BRT na Ponte Rio-Niterói, por onde passam 160 mil veículos por dia. Recentemente, a Câmara Metropolitana de Integração Governamental do Rio solicitou à agência reguladora que incluísse o projeto na licitação da concessionária que administrará a via nos próximos 30 anos. 
O contrato com o Grupo CCR, atual administradora, vence em junho. Foi cogitada a implantação de linha de metrô na Ponte. Técnicos da ANTT avaliaram que, além de extrapolar o investimento previsto, o projeto comprometeria a fluidez do trânsito, já que tiraria uma das quatro pistas e até o acostamento. Em abril, o então secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, sugeriu a construção de baia externa para o metrô. Segundo o subsecretário de Transportes, Delmo Pinheiro, o elevado foi construído com viabilidade para o projeto.

Ar ficará mais puro com menos 800 ônibus na rua 
Caso se tornem realidade, não é só o trânsito que os novos BRTs vão aliviar: a qualidade do ar será favorecida, como destacou a diretora de Mobilidade da Fetranspor, Richele Cabral. Segundo ela, estudos de impactos ambientais feitos pela federação projetaram reduções significativas da emissão de poluentes na atmosfera quando todos os corredores, somados às faixas de BRT e BRS já existentes e ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Centro, estiverem concluídos.

Análises estimam que, até 2018, investimentos em transportes proporcionarão queda de 7% de monóxido de carbono, 20% de gases hidrocarbonetos, 7,5% de NOX, 22% de material particulado e 5% de gás carbônico. “Com o BRT aumentou-se a velocidade do sistema, reduz a frota em 800 ônibus e o tempo de congestionamento, caindo consumo de combustível e emissão de poluentes”, disse.

Por GUSTAVO RIBEIRO
Informações: O Dia

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No Rio, Fetranspor quer tecnologia sustentável como combustíveis verdes para os ônibus

sábado, 24 de março de 2012

A Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) divulgará na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho, os resultados preliminares do projeto “Diesel de Cana – Rumo a 2016″, que usa tecnologia sustentável desenvolvida pela empresa Amyris Brasil.

Lançado em julho de 2011, o projeto iniciou, em janeiro deste ano, os testes relativos à adição, ao diesel fóssil, de 30% de diesel obtido a partir da cana-de-açúcar. Os testes foram feitos em 20 ônibus, que já estão rodando nas ruas da capital fluminense. A ideia é elevar esse número para 30 ônibus em 2012.

As avaliações iniciais do projeto serão feitas até a Rio+20 por pesquisadores da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ). “Tem análise de combustível, de quilometragem, de consumo, de manutenção, de percepção de performance, de emissões. Tudo isso está sendo olhado”, disse o gerente da Fetranspor, Guilherme Wilson.

A perspectiva é diminuir a emissão de gases de efeito estufa até 90%, porque o combustível é feito a partir de biomassa renovável, no caso a cana-de-açúcar. Os testes determinarão também se haverá redução de custos para as empresas de ônibus. Segundo a Fetranspor, a utilização do diesel de cana não implicará em alteração mecânica nos motores dos ônibus, o que elimina a necessidade de investimentos adicionais para fazer a substituição do diesel fóssil.

As informações são da Agência Brasil

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Em Copacabana, Pontos do BRS vão informar tempo de espera

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A partir de sexta-feira, oito pontos do BRS de Copacabana vão contar com informações on-line sobre o tempo de percurso e de espera das linhas, atendendo a uma reivindicação dos passageiros que utilizam o sistema.


Trata-se de um teste que, se der certo, vai ser levado aos outros BRS da cidade a partir de janeiro, seguindo a data de inauguração de cada um. Os oito monitores, importados da China, custaram R$ 100 mil. Os equipamentos utilizam um software americano adaptado por brasileiros.

Segundo o presidente da Federação de Transportes do Rio de Janeiro (Fetranspor) e da Rio Ônibus, Lélis Marcos Teixeira, o mais caro do sistema é a manutenção. Preocupada com o vandalismo nos pontos, a Fetranspor equipou os painéis com GPS.

“Não há como utilizar ele de outra forma, como televisão, por exemplo. Acreditamos que a recepção dos usuários será muito boa e que os equipamentos serão preservados”, explica Lélis.

Essa foi uma das novidades do setor apresentada ontem, durante o Prêmio Mobilidade Urbana 2013 (PMU), organizado pela Fetranspor. Lélis ainda destacou que o passageiro tem mais opções para utilizar aplicativos que o ajude a monitorar as linhas de ônibus como o “Meu BRT”, que informa em quantos minutos o coletivo articulado vai chegar em sua estação, e o Moovit, que disponibiliza dados em tempo real das linhas de toda a cidade utilizando os sistemas da Fetranspor e do Centro de Operações do Rio de Janeiro.

Expansão

O BRT Transoeste vai inaugurar um novo trecho até o dia 28 de dezembro, entre a estação de Santa Eugênia, em Santa Cruz, até a estação Vilar Carioca, passando por Inhoaíba. Em janeiro, o trajeto completo será concluído com a finalização do trecho até Campo Grande. No sentido contrário, Lélis aguarda a licitação do trecho da Alvorada até o Jardim Oceânico para fazer a conexão com a futura estação de metrô no local.

Já a Transcarioca, que ligará a Barra ao aeroporto do Galeão, entrará em operação até abril no trecho até a Penha, na zona norte.

Aumento de passagens

Depois de participar de uma palestra no Copacabana Palace, o prefeito Eduardo Paes voltou a garantir que a tarifa de ônibus será reajustada para o ano que vem. “Depende de um modelo matemático que leva em consideração vários fatores. Vamos fazer as contas e anunciar [o valor] nos próximos 15, 20 dias”, disse Paes, enquanto um grupo protestava na porta do local.

Para Lélis Marcos Teixeira, as empresas ficaram descapitalizadas sem o reajuste de R$ 0,20 que seria realizado neste ano. “Quem poderia renovar uma frota de 200 ônibus não teve condições financeiras.”

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Transporte coletivo do Rio começa a ganhar forma ‘olímpica’

sábado, 22 de janeiro de 2011

As mudanças no transporte coletivo no Rio, que fazem parte da preparação da cidade para os Jogos Olímpicos de 2016, começam este ano, segundo anunciou a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor). Câmeras de vídeo serão instaladas nos ônibus em maio.

“As imagens estarão ligadas ao centro de operações Rio, da prefeitura”, divulgou a relações-públicas da federação, Suzy Balloussier, acrescentando que a Fetranspor também pretende instalar banheiros nos pontos finais de cada linha.  Segundo Suzy, as ações são integradas com a implantação do BRS, faixas especiais que serão implantadas nas zonas sul e norte.  As duas faixas da direita serão corredores exclusivos para ônibus.

Copacabana será o primeiro bairro a receber a novidade. A congestionada avenida Nossa Senhora de Copacabana vai ganhar a faixa especial no dia 19 de fevereiro. De acordo com o plano de metas da Fetranspor, o embarque e o desembarque em ônibus só serão permitidos na faixa da direita. Os carros apenas poderão trafegar nas faixas da direita para ter acesso às garagens.

Outra rua importante e bastante tumultuada de Copacabana, a Barata Ribeiro, terá BRS em março. Botafogo e Jardim Botânico também serão beneficiados com a faixa exclusiva ainda no primeiro semestre, mas sem data certa.

No segundo semestre,  o sistema será implantado em cinco importantes vias da zona norte: Marechal Rondon, Vinte e Oito de Setembro, Radial Oeste, Teodoro da Silva e Vinte e Quatro de Maio. Os veículos que circularem indevidamente nas faixas preferenciais serão multados. Para identificalos, a prefeitura vai instala radares para verificar as placas. O esperado é que a velocidade passe de 13 km/h para 24 km/h nas vias especiais.

Com a implantação do BRS, a frota deverá ser reduzida, mas a Fetranspor alega que isso são afetará o transporte.

Fonte: eBand
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No Rio, Especialistas sugerem criação de BRTs para melhorar mobilidade na Baixada

domingo, 24 de abril de 2016

Pelo menos um dos dez projetos de BRT propostos em 2014 pela Fetranspor (Federação das empresas de ônibus) para toda a Região Metropolitana do Rio tem chance de virar realidade em meio às discussões sobre a prorrogação da licitação da Via Dutra. Como contrapartida para prorrogar o contrato com a CCR, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) avalia a possibilidade de exigir que a empresa se responsabilize pela construção de um corredor de ônibus para conectar os passageiros da Baixada com o BRT Transbrasil, que vai ligar Deodoro ao Centro do Rio a partir de 2017.

A proposta foi uma das apresentadas nas audiências públicas realizadas pela ANTT com o objetivo de colher sugestões para a revisão do contrato e seria uma alternativa para expandir a rede de transporte, levando em conta o contexto de crise financeira que abala estado e municípios.

Os desafios para a criação de uma rede integrada de transportes para a Região Metropolitana, após os Jogos Olímpicos, foram o tema de debate realizado pelo DIA na última semana. Participaram o superintendente da Câmara Metropolitana, Gerard Fischgold, a diretora-executiva do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento no Brasil (ITDP Brasil), Clarisse Linke, o secretário de Transportes de Nova Iguaçu, Rubens Borborema, e a gerente de Mobilidade Urbana da Fetranspor, Richele Cabral.

Os participantes defenderam que a medida seja estendida à concessionária de outra rodovia federal que corta o Grande Rio, a Washington Luís, quando se iniciarem as discussões sobre a revisão do contrato, previstas para o ano que vem.

Richele Cabral, da Fetranspor, destacou que esses BRTs são importantes porque permitiriam que os passageiros da Baixada que trabalham no Rio não fizessem baldeação para utilizar o Transbrasil, reduzindo o tempo de viagem, já que o sistema BRT não disputa espaço com o trânsito.

“As pessoas que moram em outras cidades da Região Metropolitana passam todos os dias nessas rodovias para trabalhar no Rio. Elas viriam no BRT da Dutra ou da Washington Luís e já entrariam no Transbrasil através do próprio sistema BRT da Baixada”, disse Richele.

O estudo da Fetranspor estima que o BRT da Dutra, orçado em R$ 180 milhões, tem uma demanda de 100 mil passageiros por dia e potencial para reduzir 30% do tempo de viagem. O projeto prevê um corredor de 23 quilômetros, cortando os municípios de Japeri, Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis, integrado ao sistema de trens. O BRT da Washington Luís ligaria o Arco Metropolitano, em Caxias, também ao Transbrasil. A demanda é de 130 mil passageiros por dia, com 16 quilômetros e capacidade de reduzir em 30% o tempo de deslocamento. O custo é de R$ 125 milhões.

Richele ressaltou que outro BRT importante para a Baixada é o da Via Light, criando mais uma ligação com o Transbrasil. “No entanto, para que esse projeto seja viável, é necessário antes estender a Via Light (que termina na Pavuna) até a Avenida Brasil”, alertou Rubens Borborema, de Nova Iguaçu.

O superintendente da Câmara Metropolitana, órgão criado pelo governo estadual para articular gestão compartilhada com os municípios, avaliou que o legado olímpico ficou restrito à capital quando o governo optou pela Linha 4 do metrô em vez da extensão da Linha 2 até a Praça 15. Segundo ele, a região não foi ouvida sobre os projetos.

Segundo a ANTT, o período de envio de contribuições visando à proposta de inclusão de novos investimentos no contrato de concessão da Dutra terminou dia 22 de abril. O próximo passo será análise pela ANTT das sugestões. O órgão esclareceu que ainda não tem previsão a prorrogação do contrato com a concessionária que administra a Washington Luís.

Por Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia
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