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No Recife, Mudanças no trânsito na Zona Norte afetam mais de 20 linhas de ônibus

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Com as mudanças no trânsito da Avenida João de Barros, do Largo da Encruzilhada até o cruzamento com a Rua Conselheiro Portela, o Grande Recife altera também o itinerário das linhas de ônibus que passam pelo local. A intervenção, que transforma as duas pistas da via em mão única (sentido subúrbio/cidade), tem início neste sábado (14) e envolve ainda a troca de pontos de embarque e desembarque de passageiros.

Agora, os ônibus quem vêm pela Avenida Beberibe em direção ao Centro do Recife continuarão trafegando pela pista oeste (direita) quando entrarem no Largo da Encruzilhada. Passageiros poderão utilizar a parada de nº 130298, que já existe no local para o embarque e desembarque nas seguintes linhas:

700 – Beberibe/Afogados
711 – Alto do Pascoal
712 – Alto Santa Terezinha
713 – Bomba do Hemetério
721 – Água Fria 
723 – Cajueiro – itinerário principal e itinerário via Derby
724 – Chão de Estrelas
726 – Alto Santa Terezinha (Conde da Boa Vista)
731 – Beberibe (Espinheiro)
741 – Dois Unidos
743 – Alto José Bonifácio (João de Barros)
746 – Alto do Capitão
760 – Dois Unidos/Derby
810 – TI Xambá/Encruzilhada

As linhas 741 – Dois Unidos – itinerário via Pombal/Prefeitura, 742 – Linha do Tiro e 744 – Dois Unidos (Bacurau) atenderão esta mesma parada, pois terão a seguinte alteração de itinerário, no sentido subúrbio/cidade:

…Avenida Beberibe, Largo da Encruzilhada (pista oeste), giro à esquerda na Avenida Norte…

Com a mudança, estas três linhas (741, 742 e 744) deixarão de atender as paradas de nº 120203 e nº 120204, ambas na Rua Fernando César; e nº 110019, na Avenida Norte. As opções para os usuários são as paradas de nº 120044, na Avenida Beberibe antes do cruzamento com a Rua Fernando César; ou as linhas 714 – Alto José Bonifácio (Avenida Norte), 717 – José Amarino dos Reis e 722 – Campina do Barreto que continuarão trafegando pela Rua Fernando César.

Já as linhas que vêm pela Estrada de Belém, sentido subúrbio/cidade, terão de circular apenas pela pista leste (esquerda) quando entrarem no Largo da Encruzilhada. Com isso, estes ônibus deixarão de atender a parada nº 130298 e passam a atender a de nº 130299, que será implantada no canteiro central da via. Por este ponto farão parada as linhas:

821 – Jardim Brasil I (Estrada de Belém)
823 – Jardim Brasil II (Estrada de Belém)
825 – Jardim Brasil/Joana Bezerra – via Encruzilhada
860 – TI Xambá (Príncipe) 
2920 – Rio Doce/CDU
2930 – Rio Doce/Dois Irmãos

A linha 812 – Sítio Novo (Avenida Norte), ida Encruzilhada / volta Avenida Cruz Cabugá, atenderá esta mesma parada, pois terá a seguinte mudança de itinerário, no sentido subúrbio/cidade:

…Rua Prudente de Moraes, Estrada de Belém, Largo da Encruzilhada (pista leste), giro à esquerda na Avenida Norte…

Com a mudança, esta linha (812) deixará de atender as paradas de nº 120046, na Avenida Beberibe antes do cruzamento com a Rua Profº Miranda Curió; nº 120203 e nº 120204, ambas na Rua Fernando César; e nº 110019, na Avenida Norte. As opções para os usuários são as paradas de nº 130297, na Estrada de Belém, em frente à Igreja de Belém; ou as linhas 714 – Alto José Bonifácio (Avenida Norte), 717 – José Amarino dos Reis e 722 – Campina do Barreto que continuarão trafegando pela Rua Fernando César.

Sentido oposto – Os ônibus quem vêm do Centro do Recife em direção à Zona Norte da cidade ou ao município de Olinda, passando pelo bairro da Encruzilhada, farão um novo percurso. Confira, abaixo, as linhas envolvidas, os itinerários e os novos pontos para embarque e desembarque de passageiros.

700 – Beberibe/Afogados 
711 – Alto do Pascoal 
712 – Alto Santa Terezinha 
713 – Bomba do Hemetério 
721 – Água Fria
723 – Cajueiro – itinerário Principal e itinerário via Derby
724 – Chão de Estrelas 
726 – Alto Santa Terezinha (Conde da Boa Vista) 
731 – Beberibe (Espinheiro)
741 – Dois Unidos 
743 – Alto José Bonifácio (João de Barros) 
746 – Alto do Capitão
760 – Dois Unidos/Derby 
810 – TI Xambá/Encruzilhada
821 – Jardim Brasil I (Estrada de Belém) 
823 – Jardim Brasil II (Estrada de Belém) 
825 – Jardim Brasil/Joana Bezerra – itinerário via Estrada de Belém 
860 – TI Xambá (Príncipe) 
2920 – Rio Doce/CDU
2930 – Rio Doce/Dois Irmãos

Novo itinerário
…Avenida João de Barros, giro à direita na Rua Alfredo de Castro, Rua José de Sá Carneiro, Rua Castro Alves, Largo da Encruzilhada, Avenida Beberibe ou Estrada de Belém…

621 – Alto Treze de Maio 
780 – Alto Santa Terezinha/Derby

Novo itinerário
…Avenida João de Barros, giro à direita na Rua Alfredo de Castro, giro à esquerda na Avenida Norte…

Com relação aos pontos de ônibus, a parada de nº 180013, localizado na Avenida João de Barros, sentido cidade/subúrbio, será remanejada para a Rua Alfredo de Castro e continuará sendo seletiva. Ela atenderá apenas as linhas que vêm da Avenida João de Barros com exceção da linha 780 – Alto Santa Terezinha/Derby que teve seu itinerário modificado. Veja, abaixo, as linhas que atenderão esta parada:

621 – Alto Treze de Maio 
711 – Alto do Pascoal 
712 – Alto Santa Terezinha
713 – Bomba do Hemetério
721 – Água Fria
723 – Cajueiro – itinerário Principal
724 – Chão de Estrelas 
741 – Dois Unidos 
743 – Alto José Bonifácio (João de Barros) 
746 – Alto do Capitão
780 – Alto Santa Terezinha/Derby
810 – TI Xambá/Encruzilhada 
821 – Jardim Brasil I (Estrada de Belém)
823 – Jardim Brasil II (Estrada de Belém) 
860 – TI Xambá (Príncipe)

A partir do remanejamento da parada nº 180013 para a Rua Alfredo de Castro, os usuários da linha 511 – Alto do Mandu terão como opção o ponto de embarque e desembarque nº 180072 ainda na Avenida João de Barros, antes do giro à esquerda para a Rua Conselheiro Portela.

Já a parada de nº 120210, localizada na Rua Castro Alves próxima ao cruzamento com a Estrada de Belém, também será seletiva atendendo somente as linhas que vêm da Rua do Espinheiro e dobra à direita na Estrada de Belém. Confira, abaixo, as linhas que atenderão esta parada:

825 – Jardim Brasil/Joana Bezerra – via Estrada de Belém 
2920 – Rio Doce/CDU 
2930 – Rio Doce/Dois Irmãos

Os ônibus que vêm pela Rua Castro Alves e cruzam a Estrada de Belém para seguir pela Avenida Beberibe não deverão atender a parada nº 120208, na Rua Castro Alves; ou nº 120045, na Avenida Beberibe antes do cruzamento com a Rua Coragem. São elas:

714 – Alto José Bonifácio (Avenida Norte) 
717 – José Amarino dos Reis 
722 – Campina do Barreto 
741 – Dois Unidos – itinerário via Prefeitura/Pombal
742 – Linha do Tiro

A exceção é para a linha 812 – Sítio Novo (Avenida Norte) que, além da parada nº 120208, na Rua Castro Alves, atenderá também a parada nº 130300, na Estrada de Belém, em frente à Igreja de Belém.

Como as linhas 621 – Alto Treze de Maio e 780 – Alto Santa Terezinha/Derby mudam o seu itinerário, elas também deixam de atender as paradas nº 120046, na Avenida Beberibe; e nº 120203 e nº 120204, ambas na Rua Fernando César. As opções para os usuários são:

Linha 621 – Alto Treze de Maio: as paradas nº 110033, próximo ao posto de gasolina e nº 110035, após o cruzamento com a Rua Enéas Lucena, na Avenida Norte.

Linha 780 – Alto Santa Terezinha/Derby: utilizar as paradas nº 120046 e nº 120047, na Avenida Beberibe, e embarcar na linha 712 – Alto Santa Terezinha ou, nas paradas nº 110033, próximo ao posto de gasolina e nº 110035, na Avenida Norte, após o cruzamento com a Rua Enéas Lucena, pegar a linha 780.

Em caso de dúvidas, sugestões ou reclamações os usuários podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp para reclamações (99488.3999).
  
Informações: GRCT
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População de Belém espera pela chegada dos ônibus elétricos

domingo, 3 de dezembro de 2023

O anseio por um sistema de transporte menos poluente e ao mesmo tempo mais confortável, funcional e digno para a população da Grande Belém vem na contramão da realização da COP-30 na capital paraense.

O anúncio do evento mundial na cidade despertou ainda mais a cobrança da sociedade por uma mobilidade mais sustentável, de acordo com o que prega os participantes da Conferência das Partes.

Com o encontro marcado para novembro de 2025, o poder público, em todas as suas esferas, busca parcerias e um esforço coletivo para mudar a realidade de quem depende da condução pública.

A seguir, veja o levantamento do que tem sido feito, de forma efetiva, para que o direito de ir e vir com dignidade seja garantido para a população.

RENOVAÇÃO DA FROTA DE ÔNIBUS URBANO
O governador Helder Barbalho anunciou em outubro deste ano que a Região Metropolitana de Belém vai receber, em um prazo de 120 dias a contar do anúncio (10/10/23), 300 ônibus novos para o transporte público coletivo.

COMO SERÃO OS VEÍCULOS NOVOS?
Os veículos terão baixa emissão de carbono, serão equipados com ar-condicionado, Wi-Fi gratuito e aplicativo que permite ao usuário monitorar, em tempo real, a localização e previsão de chegada do transporte. O investimento é de R$ 250 milhões.

QUEM ESTÁ A FRENTE?
O anúncio foi feito pelo governador no Palácio do Governo, em Belém, ao lado do prefeito da capital, Edmilson Rodrigues, e do presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel), responsável pelo serviço de transporte urbano na Região Metropolitana de Belém (RMB), Paulo Gomes, além de vereadores da capital.

META DE RENOVAÇÃO
A Região Metropolitana será contemplada com mil ônibus novos no processo de renovação da frota. São 300 veículos adquiridos pelo Setransbel; 265 ônibus elétricos pelo governo estadual e outros 130 ônibus ou 200 micro-ônibus adquiridos pela Prefeitura de Belém. A meta é renovar a frota até 2025, segundo as autoridades.

TIPOS DE VEÍCULOS
Dos 265 novos ônibus, 40 serão elétricos e 50 movidos a gás natural. Os veículos serão usados no BRT Metropolitano.

SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE
Em acordo judicial assinado pelo Governo do Pará, Setransbel e Prefeitura de Belém ficou acordada a criação de outro “Sistema Integrado de Transporte Público Coletivo de Passageiros de Belém”, que atualmente abrange uma rede metropolitana de transporte integrada, constituída por linhas troncais e alimentadoras de ônibus equipados com ar-condicionado e bilhetagem 100% digital.

ENTREGA E FUNCIONAMENTO DO BRT
Foi anunciada a integração dos Sistemas BRT, que tem previsão de entrega no primeiro semestre de 2024.

CONSTRUÇÃO DE VIADUTOS
O Estado também confirmou a construção de dois novos viadutos pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM) na rodovia BR-316 com a Alça Viária e com a avenida Independência. A ordem de serviço para o início das obras foi assinada pelo Governador do Estado, Helder Barbalho, no último dia 14, no Ginásio de Marituba.

INVESTIMENTO PARA IMPLANTAÇÃO
As obras dos dois equipamentos custarão no total R$ 33.797.389,45 e têm previsão de conclusão em quatro meses. O Consórcio Obras Integradas será o executor da obra.

COMO SERÃO OS VIADUTOS?
Os viadutos serão de concreto armado e vão atravessar a rodovia com seus 60 metros de extensão. Eles terão mão dupla, ou seja, o viaduto da Independência possibilitará que o condutor que vier pela BR-316, no sentido Belém-Marituba, possa acessar a Independência e o condutor que vier pela Independência possa pegar a BR-316 sentido saída da capital. Já o viaduto da Alça Viária possibilitará que os motoristas que estiverem trafegando na BR-316 no sentido Marituba-Belém possam entrar na Alça Viária e os que estiverem saindo da Alça Viária consigam seguir para Belém de forma mais prática.

O QUE SE ESPERA?
A BR-316 é a principal via de acesso à Região Metropolitana de Belém e um dos trechos de BR mais movimentados do Brasil, com circulação média de 80 mil veículos por dia em ambos os sentidos. A construção dos viadutos vai melhorar a condição do acesso à rodovia por quem trafega pela Independência e Alça Viária.

Informações: Diário Online

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Terminal Hidroviário de Belém oferta linha municipal Belém/Mosqueiro

domingo, 16 de julho de 2023

Começou a operar na manhã desta sexta-feira (14), no Terminal Hidroviário de Belém (THB), a linha municipal que fará viagens entre a capital e o distrito de Mosqueiro. A embarcação, operada pela Prefeitura de Belém, oferece viagens diárias, de ida e volta, para a ilha.

Para o engenheiro civil Márcio Tavares, presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH), órgão responsável pela administração do Terminal Hidroviário de Belém, a inclusão da linha municipal Belém/Mosqueiro deve aumentar o fluxo de passageiros no local.

“A nossa expectativa é que cerca de 100 mil pessoas passem pelo terminal hidroviário de Belém durante este mês de julho. Isso equivale a uma média diária superior a 3,2 mil passageiros por dia. Com a inclusão desta viagem para o distrito de Mosqueiro, acreditamos que a movimentação será ainda mais intensa, por se tratar de um local muito procurado durante este período de veraneio.” declarou o engenheiro civil Márcio Tavares.

De acordo com a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), responsável pela operação da linha, a viagem Belém/Mosqueiro será realizada por uma embarcação de dois andares, com capacidade para 208 passageiros sentados, equipada com televisão, lanchonete, banheiro e acessibilidade.
A viagem vai acontecer diariamente. De segunda-feira a sexta-feira, o navio sai às 5h30 do Terminal Hidroviário de Mosqueiro rumo ao Terminal Hidroviário de Belém, na avenida Marechal Hermes, retornando ao distrito às 18h30, com saída também do Terminal da capital. Nos finais  de semana, as viagens ocorrem em horários diferenciados. Aos sábados, a saída de Mosqueiro será às 5h30 e às 16h30. Aos domingos o navio sai do distrito às 16h30. Também aos sábados, domingos e feriados, a embarcação sai de Belém às 7h30, rumo à "bucólica", como é chamada carinhosamente a ilha de Mosqueiro por causa do exuberante ambiente natural. 

Valores - Ainda de acordo com a Semob, durante a semana, o valor da passagem será de R$ 10, e, aos fins de semana, R$ 20. Estudantes terão direito à meia-passagem.

A isenção tarifária no transporte coletivo rodoviário e aquaviário municipais é estabelecida aos beneficiários pela Lei Orgânica de Belém (LOM), artigo 146, incisos VI e VII.

Os beneficiários são idosos e pessoas com deficiência (com reserva de 10% dos  assentos), crianças até 06  (seis)  anos  de  idade, policiais civis e militares, bombeiros militares e carteiros em serviço.

Dicas para quem vai viajar - A administração do THB reforça algumas orientações para que os usuários tenham viagens mais tranquilas e seguras:

- Utilizar máscara protetora e fazer uso do álcool gel quando necessário;
- Chegar uma hora antes do embarque;
- Comprar passagens de empresas regularizadas junto à Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon-PA) e guardar os bilhetes;
- Cuidar dos pertences e bagagens;
- Levar documentos para embarque (RG, CNH ou qualquer documento oficial com foto);
- No caso de viagens com crianças, levar certidão de nascimento e/ou autorização judicial;
- No caso de dúvidas, solicitar informações de funcionários da CPH identificados com crachás ou coletes do órgão.

Informações: Agência Pará
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SPTrans altera itinerários para passeio ciclístico e caminhada no Belém

sábado, 18 de setembro de 2010

Em função do passeio ciclístico e caminhada no bairro do Belém, na Rua Elói Cerqueira entre as Ruas Julio de Castilhos e Rua Herval, na zona leste, neste domingo, dia 19 de setembro, das 8h às 11h, a SPTrans informa a alteração nos itinerários de 12 linhas de ônibus que trafegam na região.
Para informações sobre linhas e trajetos de ônibus consulte itinerários ou ligue 156.
Linhas e itinerários:
172N/10 Shop. Center Norte – Metrô Belém
Ida
: sem alteração
Volta: normal até a Rua Herval, Rua Siqueira Bueno, Rua Julio de Castilho, Rua Eloi Cerqueira, Rua Cajuru, prosseguindo normal.
271F/10 Metrô Belém - Shop. Center Norte
Ida:
normal até a Rua Herval, Rua Siqueira Bueno, Rua Julio de Castilho, Rua Eloi Cerqueira, Rua Cajuru, prosseguindo normal.
Volta: sem alteração.
702C/10 Jd. Bonfiglioli - Metrô Belém
Ida:
sem alteração
Volta: Normal até a Rua Herval, Rua Siqueira Bueno, Rua Julio de Castilho, Rua Eloi Cerqueira, Rua Cajuru, prosseguindo normal.
172P/10 V. Zilda – Metrô Belém
172Y/10 V. Constança – Metrô Belém
172R/10 Jaçanã – Metrô Belém
172K/10 Jd. Tremembé – Metrô Tatuapé
Ida:
sem alteração.
Volta: normal até a Rua Herval, Rua Siqueira Bueno, Rua Julio de Castilho, Rua Eloi Cerqueira, Rua Cajuru, prosseguindo normal.
372R/10 Pq.São Rafael – Metrô Belém
Ida:
sem alteração.
Volta: normal até a Rua Herval, Rua Siqueira Bueno, Rua Julio de Castilho, Rua Eloi Cerqueira, Rua Cajuru, prosseguindo normal.
3701/10 Jd. da Conquista – Metrô Belém
Ida:
sem alteração.
Volta: normal até a Rua Herval, Rua Siqueira Bueno, Rua Julio de Castilho, Viaduto Guadalajara, prosseguindo normal.
3112/10 V. Industrial - Metrô Belém
4729/10 Pq. Bancário – Metrô Belém
Ida:
sem alteração.
Volta: normal até a Rua Cajuru, Rua S. Leopoldo, Rua Julio de Castilho, Viaduto Guadalajara, prosseguindo normal.
574R/10 Term. Sapopemba/Teotonio Vilela – Metrô Belém
Ida:
sem alteração.
Volta: normal até a Rua Cajuru, Rua S. Leopoldo, Rua Julio de Castilho, Viaduto Guadalajara, prosseguindo normal.

Fonte: SPTrans

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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

READ MORE - Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado

Definido início da implantação do BRT em Belém

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Já estão na estrada, a caminho da capital paraense, os primeiros ônibus do sistema BRT Belém. São 15 veículos que, até o final deste mês, começam a operar na primeira etapa da fase experimental, com integração total e gratuita com linhas que trafegam na área de Icoaraci e Augusto Montenegro.

Nesta primeira etapa, os ônibus BRT Belém circularão do Terminal Mangueirão à estação Antônio Baena, com retorno em São Brás, com uma velocidade média de 25 a 50km/h pela canaleta exclusiva, num percurso com extensão total de 9,4km e com paradas nas estações localizadas em frente ao Mangueirão e próximo à Rua da Marinha e Entroncamento, além das estações na Almirante Barroso próximo à avenida Júlio César e à Antônio Baena, todas em construção. O serviço funcionará inicialmente no horário de 6h às 20h, sendo que a frequência média dos veículos BRT Belém nos horários de pico será de cinco minutos e, fora de pico, de oito minutos.

No Terminal Mangueirão, os ônibus BRT Belém terão inicialmente integração com as linhas Jardim Sideral-Dom Pedro II, C. Maguari – Ver o Peso (A. Barroso), Icoaraci – A. Barroso, Cabanagem – Ver o Peso, Águas Negras – São Brás, Tapanã – Ver-o-Peso, Tapanã II – Ver-o-Peso, Tapanã-Felipe Patroni, Cordeiro de Farias – Ver-o-Peso, Cordeiro de Farias – Pte Vargas, Canarinho / Tapajós – Ver-o-Peso e Tenoné – Pátio Belém, totalizando uma frota de 58 veículos. Dessa relação, as linhas Icoaraci-Almirante Barroso e Canarinho/Tapajós – Ver-o-Peso serão apenas alimentadoras, indo até o Terminal Mangueirão para fazer a integração e depois retornando à origem. As demais serão no modelo expresso, ou seja, vão entrar no Terminal Mangueirão, fazer embarque e desembarque de passageiros lá e seguir viagem expressa, sem parada, pela canaleta do Mangueirão até São Brás, de onde seguem até seus respectivos destinos no centro de Belém.

‘Neste início de fase experimental não vamos tirar nada e sim somar, dando à população mais uma opção de viagem pagando apenas uma passagem. O usuário pode seguir de expresso do início ao fim do trajeto, pode fazer a integração com o BRT Belém e desembarcar em uma das estações da Augusto Montenegro e Almirante Barroso, pode fazer a integração entre ônibus alimentadores e entre expressos e alimentadores no Terminal Mangueirão ou mesmo optar por seguir viagem normalmente no ônibus parador, que é como chamamos aquele que vem do lado de fora da canaleta’, explica Gilberto Barbosa, diretor geral da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém, órgão que irá gerenciar o sistema.

Ao optar pelo BRT Belém, o usuário tem a vantagem, nesta primeira etapa, de fazer a viagem do Mangueirão até a Antônio Baena com conforto, pois os veículos têm 104 lugares, são refrigerados e possuem sistema Wi-Fi gratuito, além de ter um ganho no tempo de viagem, já que a logística do BRT faz o percurso em tempo reduzido. Se a escolha for por um dos expressos que fazem a integração no Terminal Mangueirão também há ganho de viagem, pois os ônibus que atualmente se tornam expresso apenas do Entroncamento até São Brás farão o percurso expresso desde o Mangueirão, com ganho de até 20 minutos. Isso tudo sem contar com o fato de que, uma vez dentro do Terminal Mangueirão, o usuário pode fazer a integração em qualquer uma das linhas que desejar.

‘O usuário pode vir num ônibus expresso e trocar por um BRT ou por outro expresso, ou até mesmo pode pegar um alimentador e retornar à origem, tudo com uma única passagem. Esse último caso vai beneficiar, por exemplo, quem está em um dos conjuntos, como Sideral, e quer ir para Icoaraci. Com uma passagem a pessoa pode sair do conjunto em um dos expressos, descer no Terminal e pegar um ônibus que esteja seguindo rumo a Icoaraci’, comemora Gilberto.

A passagem poderá ser paga nos ônibus expressos e alimentadores, em uma das estações ou dentro do Terminal Mangueirão. ‘O pagamento será feito na origem do usuário. Se ele iniciar a viagem em um ônibus comum pagará a passagem no ônibus. Se for na estação ou no terminal, o serviço será pré-pago na entrada, não haverá a figura do cobrador dentro do BRT Belém. Uma vez dentro do sistema ele pode circular de forma universal e gratuitamente fazendo os transbordos’, detalha. Em todos os casos o Vale Digital, o Passe Fácil Estudantil e as gratuidades previstas em lei serão preservadas e tanto o terminal quanto as estações terão acessibilidade para idosos e deficientes físicos (inclusive o embarque e desembarque do BRT Belém nas estações e terminal será em nível, sem degraus).  

Serviço experimental

O caráter experimental de um serviço BRT é uma prática adotada em todas as cidades onde o modelo é implantado. Serve, entre outros motivos, para que a população e os operadores do sistema se acostumem com o novo fluxo viário, correções estruturais sejam realizadas caso necessário, e o sistema vá sendo ampliado ao longo do tempo, com a inserção de novas linhas alimentadoras, aumento da quantidade de estações, etc.

‘A fase experimental é regra, porque não é possível que o sistema durma de um jeito e acorde de outro, ainda mais em Belém, onde vivemos um modelo de sistema em vigor há cerca de 40 anos e que agora vai começar a mudar. Isso tem que ser feito de forma responsável, por etapas’, justifica o diretor geral da Semob. 

Informações: ORM News
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Belém terá 500 mil carros até o fim do ano

domingo, 17 de junho de 2012

Dirigir pelas ruas de Belém não é tarefa fácil. Engarrafamentos, poluição, falta de sinalização. São diversos os fatores que contribuem para os transtornos no trânsito. E a situação pode ficar ainda pior. Até o final do ano, a Região Metropolitana de Belém terá uma frota de 500 mil veículos, segundo dados apresentados pela Unidade Central de Planejamento do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran).

A estimativa é que, só em Belém, sejam 350 mil veículos em circulação. Número que assusta quem precisa enfrentar o trânsito diariamente. “Já acho que tem carro demais agora, imagina aumentando. A sensação é que a gente perde tempo demais todos os dias por causa do trânsito”, opina a universitária Márcia Monteiro.

O crescimento da frota de veículos é uma realidade à nível nacional. Todas as grandes capitais já registram o aumento do fluxo de veículos. “Comparado com a realidade de outras capitais, o número de veículos aqui não é tão alarmante, mas eles têm um sistema de transporte melhor. Em muitos lugares não precisam tanto dos veículos para viagens rotineiras. Belém está em desvantagem porque nunca foi feito um investimento maciço no setor de transporte”, afirma a engenheira Patrícia Bittencourt, especialista em engenharia de transportes.

Os transtornos causados pelo grande aumento do número de veículos já são conhecidos pela população. Mas devem ser intensificados, caso não haja alternativas para melhorar o trânsito. “Serão todas as externalidades negativas do uso do automóvel, como mais acidentes, congestionamentos, poluição sonora e visual”, enumera Patrícia.

Essas consequências estão entre as maiores reclamações para quem precisa enfrentar o trânsito. Francisco Candeira encara turnos de 24h no trânsito e ainda não se habituou ao estresse do dia a dia. Taxista há 10 anos, ele afirma que a situação parece piorar com o tempo. “É um engarrafamento imenso e ninguém faz nada. A gente perde tempo, dinheiro, gasolina. Com o BRT ainda fecharam as transversais, o que piora tudo. Quando estou de folga, a última coisa que eu quero é estar no trânsito”, diz.

TRANSPORTE
Para a engenheira, Belém deveria investir mais em alternativas para melhorar o sistema de transporte. “Uma das saídas é investir em transporte público de qualidade, fazer com que as pessoas deixem seus veículos e usem o transporte público ou sigam à pé ou de bicicleta. A mobilidade urbana precisa ser tratada como uma política pública, não pode ser uma coisa eleitoreira”.

O sistema de transporte hidroviário também seria uma possível solução para aliviar os congestionamentos. “Explorando o sistema hidroviário conseguiríamos desafogar em até 20% corredores como a Augusto Montenegro e a Almirante Barroso. Toda cidade que tem esse potencial aquaviário deveria recorrer a ele e aqui acontece o contrário”, diz.

Dirigir pelas ruas de Belém não é tarefa fácil. Engarrafamentos, poluição, falta de sinalização. São diversos os fatores que contribuem para os transtornos no trânsito. E a situação pode ficar ainda pior. Até o final do ano, a Região Metropolitana de Belém terá uma frota de 500 mil veículos, segundo dados apresentados pela Unidade Central de Planejamento do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran).

A estimativa é que, só em Belém, sejam 350 mil veículos em circulação. Número que assusta quem precisa enfrentar o trânsito diariamente. “Já acho que tem carro demais agora, imagina aumentando. A sensação é que a gente perde tempo demais todos os dias por causa do trânsito”, opina a universitária Márcia Monteiro.

O crescimento da frota de veículos é uma realidade à nível nacional. Todas as grandes capitais já registram o aumento do fluxo de veículos. “Comparado com a realidade de outras capitais, o número de veículos aqui não é tão alarmante, mas eles têm um sistema de transporte melhor. Em muitos lugares não precisam tanto dos veículos para viagens rotineiras. Belém está em desvantagem porque nunca foi feito um investimento maciço no setor de transporte”, afirma a engenheira Patrícia Bittencourt, especialista em engenharia de transportes.

Os transtornos causados pelo grande aumento do número de veículos já são conhecidos pela população. Mas devem ser intensificados, caso não haja alternativas para melhorar o trânsito. “Serão todas as externalidades negativas do uso do automóvel, como mais acidentes, congestionamentos, poluição sonora e visual”, enumera Patrícia.

Essas consequências estão entre as maiores reclamações para quem precisa enfrentar o trânsito. Francisco Candeira encara turnos de 24h no trânsito e ainda não se habituou ao estresse do dia a dia. Taxista há 10 anos, ele afirma que a situação parece piorar com o tempo. “É um engarrafamento imenso e ninguém faz nada. A gente perde tempo, dinheiro, gasolina. Com o BRT ainda fecharam as transversais, o que piora tudo. Quando estou de folga, a última coisa que eu quero é estar no trânsito”, diz.

TRANSPORTE
Para a engenheira, Belém deveria investir mais em alternativas para melhorar o sistema de transporte. “Uma das saídas é investir em transporte público de qualidade, fazer com que as pessoas deixem seus veículos e usem o transporte público ou sigam à pé ou de bicicleta. A mobilidade urbana precisa ser tratada como uma política pública, não pode ser uma coisa eleitoreira”.

O sistema de transporte hidroviário também seria uma possível solução para aliviar os congestionamentos. “Explorando o sistema hidroviário conseguiríamos desafogar em até 20% corredores como a Augusto Montenegro e a Almirante Barroso. Toda cidade que tem esse potencial aquaviário deveria recorrer a ele e aqui acontece o contrário”, diz.

Sistema de rodízio não resolve a questão
A implantação de um sistema de rodízio para circulação de veículos foi discutida na Câmara Municipal de Belém como uma alternativa para desafogar o trânsito. Segundo a engenheira, essa não seria ainda a melhor saída para Belém. “Essa é uma ação que só deve ser implementada quando há um sistema de transporte de qualidade. Acredito que apenas São Paulo possui esse sistema e isso não resolveu o problema deles”.

Para a especialista, o sistema poderia até acarretar outros problemas. “Lá em São Paulo as pessoas começaram a adquirir outros veículos, com terminações diferentes nas placas e mais velhos. O rodízio exige ainda uma fiscalização muito grande”.

Outras etapas também devem ser levadas em consideração antes de cogitar a implantação do sistema de rodízio. “Tem outras etapas que ainda não foram ‘queimadas’, como fiscalizar a fila dupla, estacionamento irregular, regulamentar carga e descarga de mercadorias, rever os estacionamentos ao longo da rua. Essas medidas já aliviam muito o trânsito”, enumera.

FACILIDADES
Um dos motivos que pode m contribuir para o aumento da frota de veículos são as facilidades em adquirir um carro ou uma moto atualmente. Maior número de parcelas e taxas menores geraram uma intensa procura nas concessionárias. “O governo fechou um acordo com as montadoras, reduziu os juros e o imposto sobre o IOF, os bancos facilitaram o crédito. Ficou muito mais vantajoso”, diz Evaldo Sena, gerente de vendas de uma concessionária em Belém.

A redução das taxas e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) trouxe descontos significativos nos preços dos veículos. “Houve uma redução de R$2 mil a R$4 mil reais no valor dos carros. Um aumento de quase 80% no fluxo das vendas. Acho que vamos conseguir voltar a ter uma média de 300 carros vendidos por mês”.


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Sistema BRT de Belém vai reduzir a atuação do transporte clandestino

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Com a inauguração do sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit ou ônibus de trânsito rápido) em Belém, o transporte alternativo de passageiros através de veículos como kombis e vans deve deixar de existir em pouco tempo. É o que prevê o diretor de Trânsito da Companhia de Transportes do Município de Belém (Ctbel), Elias Jardim. Segundo ele, com as chamadas linhas alimentadoras do BRT entrando nas áreas mais internas dos bairros e não sendo permitida a circulação de ônibus ou outras formas de transporte público na Almirante Barroso e Augusto Montenegro, o transporte alternativo de passageiros perderá a razão de existir. 'O combate também será intensificado e de forma mais repressiva (pela Ctbel). Agora, com as obras do BRT, já retiramos quase todos os clandestinos das avenidas', afirmou Jardim.

Charles Carvalho, presidente da Federação das Cooperativas de Transporte do Estado do Pará (Fecootranspará), destaca que há cerca de 700 trabalhadores no transporte alternativo que buscam a regulamentação das cooperativas em Belém. 'Hoje transportamos uma média de 175 mil passageiros por dia e temos muitos cooperados que vivem apenas disso. O BRT para nós parece uma ‘caixa de Pandora’, de onde ninguém sabe o que vai sair depois de aberta. Todo mundo ainda tem dúvidas e quem trabalha em transporte de passageiros tem medo. Por outro lado, em Curitiba (PR) ainda existem alternativos com cooperativas. Em São Paulo (SP), 60% do transporte público é com cooperativas, com um mercado tão forte que os cooperados criaram montadoras de micro-ônibus. Temos tudo isso a oferecer e Belém ainda não reconhece a legitimidade das cooperativas. Se hoje temos problemas é por falta de regulamentação', observou Carvalho.

A Ctbel até hoje não reconheceu o transporte alternativo porque os artigos 146 e 147 Lei Orgânica do Município de Belém (Lomb) não mencionam cooperativas como possíveis agentes para o transporte público. Somente são permitidas empresas regulares. A Transuni foi a primeira empresa criada a partir do transporte alternativo e atualmente opera dez linhas dos bairros Pratinha, Tapanã, Sideral, do conjunto Eduardo Angelim e dos distritos de Outeiro e Mosqueiro, com uma frota de 100 carros e transportando 40 mil passageiros diariamente.

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Mercado - Quando o sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit ou ônibus de trânsito rápido) começar a funcionar, deverá haver impacto sobre o mercado de trabalho dos rodoviários e sobre as empresas de transporte na Região Metropolitana de Belém (RMB). É o que atesta a própria Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel). A licitação para definir a empresa que deverá operar o BRT e as linhas alimentadoras foi realizada em agosto, entretanto, os órgãos envolvidos no processo ainda não se manifestaram sobre as implicações de tais alterações. Pelos pré-requisitos estabelecidos pela Ctbel, 20% das 38 empresas que trabalham na RMB (25 na capital paraense) já estariam fora do sistema. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) adianta que as empresas estão sendo assessoradas conforme licitações do segmento de transporte realizadas em todo o Brasil para se prepararem.

Mais sobre o BRT em Belém

O diretor de Transportes da Ctbel, Paulo Serra, explicou que algumas das empresas ficarão no sistema, mas outras serão criadas ou virão de outras cidades e Estados. Para ele, mesmo que todas as empresas ficassem no sistema, ainda haveria a redução de pessoal, principalmente cobradores. O cargo já vem perdendo postos desde que as empresas passaram a circular com micro-ônibus nos quais o motorista faz o papel do cobrador. “As linhas que operam nos corredores Almirante Barroso e Augusto Montenegro vão sair e não vão concorrer com o BRT. Várias linhas serão alimentadoras. Quando as obras chegarem até o centro de Belém, mais linhas serão removidas, inclusive alimentadoras. Mas deve haver a transformação do cargo de cobrador em bilheteiros e atendimento ou criar mais motoristas para as alimentadoras”, declarou. Ele participou de uma reunião com representantes dos rodoviários na última quarta-feira para debater o tema.

O diretor de assuntos sindicais e imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Pará (Sttrepa), Edilberto Santos, o “Ventania”, informa que o sindicato deve requerer amanhã, através de ofício, uma reunião com a diretora superintendente da Ctbel, Ellen Margareth, para pedir esclarecimentos sobre os impactos do BRT no mercado de trabalho. “Não somos contra a tecnologia e nem a melhoria do transporte. Mas precisamos saber onde vão trabalhar esses pais de famílias”, criticou.

O presidente do Setransbel, Paulo Gomes, ressaltou que licitações são procedimentos públicos e todas as empresas estão se preparando para participar com uma assessoria. “Ficar fora ou não do sistema depende do processo e não podemos prever o que acontecerá. Por isso estamos assessorando as empresas a respeito de documentos e prérequisitos básicos exigidos em licitações do tipo em nível nacional. Estamos buscando experiência em locais onde isso já ocorreu. Não temos conhecimento do edital para ver os pré-requisitos da prefeitura e as mudanças. Também não tivemos acesso ao projeto ainda”, comentou.

Fonte: O Liberal

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Grande Belém amanheceu com nova tarifa de ônibus

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010


Começou a vigorar hoje o reajuste da nova tarifa do transporte coletivo de Belém. O decreto, assinado ontem pelo prefeito Duciomar Costa, foi publicado hoje no Diário Oficial do Município e fixa o valor de R$ 1,85 para a passagem dos ônibus. Os estudantes vão pagar pela meia passagem o valor de R$ 0,90 e a tarifa do transporte Belém-Mosqueiro/Mosqueiro-Belém também foi reajustado e ficou em R$ 3,05. A meia-passagem desse itinerário para a ilha será cobrada em R$ 1,50.
O aumento foi aprovado na manhã da última segunda-feira durante a reunião do Conselho de Transporte do Município de Belém, da qual participaram a Companhia de Transporte do Município de Belém (CTBel), Sindicato das Empresas de Transporte e Passageiros de Belém (Setrans-Bel) e associações de moradores, entre outros. Na reunião, o valor aprovado foi de R$ 1,90. O preço foi votado com base na apresentação de planilhas técnicas elaboradas pela CTBel. Apesar disso, a Prefeitura de Belém fixou o valor de R$ 1,85.
A proposta da Setrans-Bel era de R$ 1,97. Edilberto Santos, vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários de Belém, afirma que a entidade não apoia oreajuste da tarifa. “A patronal associa o aumento da passagem de ônibus ao aumento do salário mínimo, mas as pessoas que não são assalariadas e não recebem o reajuste anual também são prejudicadas. No nosso caso, por exemplo, os empresários passam a receber mais, mas nós, rodoviários, não temos nenhum tipo de reajuste. Somo pais e acabamos também sendo penalizados com isso”. Nas ruas, a população de Belém reclama da decisão, principalmente por causa da falta de qualidade do transporte público.
Uma hora na parada. Esse é o tempo médio que o operário Maekson Sacramento passa na parada esperando o ônibus. Ele mora na Pratinha e garante que se sente prejudicado com o aumento da tarifa. “Os veículos vivem lotados, sujos, quebrados e sucateados. Isso sem contar os dias em que eles dão ‘prego’. É um absurdo ainda exigirem mais isso dos trabalhadores”.
O motorista Josiel farias diz que existem poucos ônibus para atender toda a demanda da capital, por isso ocorrem as demoras e as superlotações. “Para um assalariado, qualquer reajuste pesa. Não há sentido em aumentar o salário e todas as outras coisas também serem reajustadas. Acaba ficando tudo na mesma coisa”.
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Belém vai ganhar 300 novos ônibus com wi-fi e ar-condicionado para atender à população

quinta-feira, 21 de março de 2024

Belém deve ganhar, em breve, 300 novos ônibus modernos com wi-fi e ar-condicionado, para atender os moradores da cidade. O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, visitou na manhã desta quarta-feira, 20, a fábrica responsável pela montagem dos coletivos localizada no distrito industrial de Botucatu, em São Paulo. 

Esses ônibus são resultados de um esforço do município para contribuir na redução de emissões poluentes e alinhar-se às iniciativas ambientais globais, para que Belém demonstre alinhamento com a COP 30, que ocorrerá em 2025.

Tecnologia

Os novos ônibus contam com motores a diesel, utilizando a tecnologia BlueTec 6 da Mercedes-Benz, que atende aos requisitos do Euro 6, resultando em uma significativa diminuição das emissões de óxido de nitrogênio (NOx) e material particulado (MP), em comparação com os motores anteriores.  

“Esses ônibus representam uma verdadeira revolução, exatamente porque nós somos uma cidade amazônica, quase na linha do equador, temos doze horas de sol diariamente, muito calor permanentemente e muita chuva. Então, ver a qualidade dos produtos dessa fábrica é dar a certeza que, a rigor, o sistema de transporte de Belém será revolucionado”, explica o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues.

Os novos veículos foram comprados pelo Sindicato das empresas de transporte de passageiros em Belém (Setransbel) com isenção de impostos municipais como o Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS) e a taxa de gerenciamento cobrada pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob). Além disso, o governo estadual garantiu isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Revolução também em acessibilidade

Os novos veículos foram projetados visando a acessibilidade, com elevadores de acesso e espaços dedicados para cadeirantes. Em termos de segurança, os ônibus estão equipados com câmeras de vigilância e GPS em tempo real. O prefeito foi recebido por Wilson Cavalari, Diretor Industrial da CAIO.

“Nós agradecemos muito a presença de vocês. Para nós é uma satisfação enorme abrir as portas, para um importante negócio como é esse de Belém, uma cidade tão importante para o Brasil. Para nós é sempre motivo de orgulho recebê-los. Esperamos contar com novos pedidos, podem ter certeza que nestes e nos demais vocês estarão muito bem servidos, com veículos de qualidade, durabilidade, robustez e assistência técnica de toda a equipe”, acrescenta o diretor.

Informações: Agência Belém

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