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Governo federal suspende repasse para obras do BRT de Feira de Santana

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Denúncias de irregularidades levaram o Ministério das Cidades a suspender o repasse de dinheiro para as obras do BRT de Feira de Santana, cidade a 100 quilômetros de Salvador. O sistema está sendo financiado com dinheiro da Caixa Econômica Federal. As obras do sistema de transporte rápido de ônibus começaram há dois meses.

Serão três estações de transbordo principais e outras menores. Os ônibus vão passar por linhas exclusivas nas Avenidas Getúlio Vargas e Maria Quitéria. A prefeitura estima que cerca de 48 mil usuários serão transportados por dia e que o tempo de circulação reduza à metade. Um canteiro de obras chegou a ser montado na avenida Maria Quitéria, mas o serviço não começou ainda porque o espaço foi ocupado por manifestantes.

Desde o início, o projeto para implantação do BRT encontra dificuldades na execução. A Defensoria Pública e o Ministério Público já entraram na Justiça para tentar impedir o andamento da obra.

A prefeitura recorreu e o Tribunal de Justiça da Bahia decidiu por manter o cronograma normal. Mas, em menos de um mês, o Ministério das Cidades anunciou que iria pedir a suspensão dos repasses. A justificativa seria apurar denúncias de irregularidades do projeto.

Na quarta-feira (30), a Caixa Econômica Federal informou a prefeitura que as verbas foram suspensas, atendendo a solicitação do governo federal.

Até o momento foram repassados para a prefeitura apenas R$ 120 mil dos quase R$ 90 milhões do empréstimo que a prefeitura tomou junto a Caixa. O secretário de Planejamento, Carlos Brito, disse que o MInistério das cidades não fez nenhum questionamento até o momento ao governo municipal e que a prefeitura está pronta para prestar todos os esclarecimentos.

"Nós estamos fazendo ações junto ao Ministério das Cidades para que eles possam nos esclarecer o que é que está diferente, porque o projeto foi validado, volto a repetir, de uma maneira responsável e competente pela Caixa Econômica Feral", conclui.

Liminar negada
No dia 10 de setembro deste ano, o juiz Gustavo Hungria, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Feira de santana, negou o pedido de liminar feito pela Defensoria Pública e do Ministério Público Estadual, em 14 de agosto, para suspender as obras do BRT.

Em julho, a construção parou durante nove dias, após a Justiça aceitar o argumento de que o transporte não atende às necessidades da população carente e resulta em impacto ambiental, por conta da retirada de árvores. Além de suspender as obras, a ação pedia também que fosse elaborado o plano diretor do município, a anulação do contrato entre a prefeitura e a construtora que vai fazer a obra e a cassação da licença ambiental.

Na decisão, o juiz entendeu que o assunto já tinha sido julgado favorável à prefeitura pelo Tribunal de Justiça da Bahia em outra ação movida pelos defensores públicos. Na mesma decisão, o juiz determinou que a prefeitura apresente dentro de 15 dias o plano para a retirada de árvores da Av. Getúlio Vargas. A prefeitura argumentou que cumpriu todas as normais técnicas e ambientais para a construção do BRT.

Impacto ambiental
Cerca de 110 árvores serão retiradas da Avenida Getúlio Vargas, em Feira de Santana, por conta das obras do sistema de Bus Rapid Transit (BRT), disse ao G1 o secretário municipal de Planejamento, Carlos Brito. A situação tem gerado uma série de protestos entre os moradores. Em 17 de agosto, um grupo se reuniu em frente à sede da prefeitura em manifestação em prol das árvores.

O secretário de Planejamento disse que o projeto de construção do BRT mantém mais de mil árvores na avenida e as que serão retiradas vão ser plantadas novamente em outros locais. O secretário afirmou que a prefeitura tem “consciência” de que age dentro da legalidade na execução das obras. Carlos Brito salientou que o projeto do BRT já foi aprovado em 2012 pelo Ministério das Cidades. A obra está orçada em cerca de R$ 90 milhões e deve gerar 1600 empregos diretor e indiretos.

Os detalhes do projeto
A obra tem previsão de investimentos na ordem de R$ 87 milhões e inauguração em janeiro de 2017. A ordem de serviço foi assinada e garantiu o primeiro tipo de transporte do tipo no estado. Salvador tem projeto parecido, mas o edital de licitação está parado desde março.

Em Feira, de acordo com o secretário municipal de Planejamento, Carlos Martins, o BRT prevê a construção de três novas estações de ônibus, além das três já existentes (Norte, Sul e Centro).

Os novos espaços serão construídos no bairro da Pampalona, como também nas Avenidas Noide de Cerqueira e Ayrton Senna. Conforme o projeto, as três estações serão interligadas por meio de dois corredores: João Durval, com 4,8 quilômetros de extensão, e o Getúlio Vargas, com 4,45 quilômetros. Também estão previstas as implementações de outras cinco estações de ônibus menores ao longo da Avenida Getúlio Vargas.

Ao todo, estão previstos 20 ônibus especiais com acessibilidade para pessoas com deficiência, GPS, ar-condicionado e capacidade para atender até 100 passageiros, por viagem. A perspectiva é que sejam atendidas cerca de 48 mil usuários por dia.

Informações: G1 BA, com informações da TV Subaé


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Aprovado financiamento para BRT em Feira de Santana

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O financiamento para execução do projeto de implantação do Sistema BRT (sigla inglesa para Transporte Rápido de Ônibus) em Feira de Santana foi aprovado pela Caixa Econômica Federal, conforme anunciaram o prefeito José Ronaldo de Carvalho e o superintendente regional da CEF, José Raimundo Cordeiro Júnior, durante entrevista coletiva no Paço Municipal Maria Quitéria.

O recurso aprovado é de R$ 90 milhões que deverá ser pago em 20 anos após o prazo de carência, que é de 35 meses. A próxima etapa é a contratação de empresa para elaboração do projeto executivo, através de licitação pública que será realizada pela Prefeitura de Feira de Santana.

O prefeito José Ronaldo explicou que o investimento deverá solucionar os problemas relacionados ao transporte público e, conseqüentemente, a mobilidade urbana no município, beneficiando diretamente cerca de 480 mil pessoas, e será acompanhado de uma série de intervenções urbanas que se fazem necessárias devido à complexidade do sistema BRT.



“Nossa perspectiva é que essa seja uma solução para o transporte público e tráfego de veículos e pessoas para os próximos 40 ou 50 anos. Em cerca de 30 meses, essa cidade será totalmente diferente no que diz respeito a mobilidade urbana”, pontuou. No mês de maio, José Ronaldo esteve em Curitiba, cidade pioneira na implantação do BRT, para conhecer o funcionamento do sistema.
“Quando foi implantado em Curitiba (em 1979), a cidade tinha, na época, 600 mil habitantes, e possui uma topografia semelhante a de Feira de Santana. Hoje, o único problema que esse sistema apresenta é a
quantidade de pessoas em pé nos ônibus nos horários de pico. O sistema já funciona muito bem em Belo Horizonte, está sendo implantado no Rio de Janeiro, mudou a realidade da cidade de Bogotá, na Colômbia, que tinha um dos piores sistemas de transporte coletivo do mundo”, elencou.

O superintendente da Caixa observou que a melhoria na mobilidade urbana contribuirá não apenas para a qualidade de vida dos feirenses, mas também para a atração de novos investidores para o município. “Uma cidade que se movimenta melhor, atrai mais empresas para investir em diversos segmentos. Feira se tornará uma referência em movimentação e tráfego de pessoas”, declarou José Raimundo.

INTERVENÇÕES
Dentre as intervenções que serão executadas para a implantação do BRT estão à construção de viadutos e passagens subterrâneas em trechos como os cruzamentos entre as avenidas Maria Quitéria e Getúlio Vargas, e João Durval Carneiro e Presidente Dutra; a construção de 10 quilômetros de linhas exclusivas de ônibus; pavimentação de todos os corredores de tráfego em concreto armado ou concreto betuminoso usinado a quente.

BRT_China
Também será viabilizada a construção de corredores exclusivos nas avenidas João Durval e Getúlio Vargas; construção de estações tubo – com climatização, reforma das estações de transbordo e construção de outras; qualificação das calçadas; infraestrutura cicloviária e paisagismo imobiliário urbano ao longo dos corredores exclusivos de tráfego.

Outro aspecto será a implantação de equipamentos visando modernização, integração, e controle dos transportes públicos, como o sistema de controle operacional, central de controle de semáforos, controle de tráfego em tempo real, central de controle de operação do Bus Rapid Transit, controle de demandas em paradas, verificação dos fluxos reais, controle de manutenção de vias, e universalização dos dados de demanda.(Ordachson Gonçalves)

Fonte: Secom/PMFS
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Feira de Santana deve ter BRT até março de 2014

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Segunda maior cidade da Bahia, com uma população estimada em mais de 600 mil habitantes, Feira de Santana deverá contar com o sistema BRT (Transporte Rápido de ônibus) até o dia 5 de março de 2014, informou no domingo, 22 de setembro, o jornal Correio*.

Vencedora do processo licitatório que contou com a participação de mais duas empresas concorrentes, a Prisma Consultoria e Engenharia Ltda, com sede em Brasília, será a responsável pela elaboração do projeto executivo para implantação do BRT.


Sistema BRT é constituído por veículos articulados ou biarticulados que trafegam em canaletas específicas ou em vias elevadas

“Após essa etapa estaremos licitando as obras que serão realizadas nos bairros e avenidas de Feira de Santana para atender as condições técnicas para implantação do sistema que irá revolucionar o transporte público em Feira de Santana”, destacou o prefeito José Ronaldo.

O Ministério das Cidades também já outorgou o Termo de Habilitação para a contratação da operação de crédito destinada a financiar a implantação do BRT. O valor total da obra será de R$ 90.107.500, por meio de financiamento da Caixa Econômica Federal (CEF).

Como funciona

O sistema BRT é constituído por veículos articulados ou biarticulados que trafegam em canaletas específicas ou em vias elevadas. O sistema foi criado originalmente em Curitiba e depois copiado por outros municípios do Brasil e também do exterior - o BRT é o principal meio de transporte em cidades como Bogotá, na Colômbia, e Johanesburgo, na África do Sul.

A proposta da prefeitura de Feira de Santana para reformular o transporte na cidade foi inserida no mês de março no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II), eixo Mobilidade Médias Cidades, no âmbito do Programa de Implantação de Transportes e de Viabilidade Urbana (Pró-Transporte), com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por meio da CEF.

Informações: iBahia
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Projeto BRT em Feira de Santana é apresentado em audiência pública

segunda-feira, 12 de maio de 2014

O projeto BRT, que prevê a implantação de um moderno sistema de transporte sobre trilhos em Feira de Santana, foi apresentado numa audiência pública realizada na quinta-feira (8) na Câmara Municipal de Feira de Santana. Participaram do evento secretários municipais, vereadores e representantes do Ministério Público Estadual e Federal.

O diretor da empresa Prisma Consultoria, Marcos Antônio Macedo Muniz, que está realizando estudos para implantação do Sistema BRT, afirmou que esse é um projeto de modernização do transporte público, no qual o ônibus trafega em via segregada e exclusiva. Ele afirmou que o sistema atenderá toda a cidade. 

“Nas áreas periféricas existirão linhas alimentadoras que levarão o cidadão para o sistema BRT de faixa exclusiva e segregada. A zona rural já é contemplada com um sistema, que também será integrado”, afirmou. Marcos Antônio falou ainda sobre o preço da tarifa. “A gente entende que o sistema tarifário tem que ser analisado em estudo específico, então não dá para saber se haverá aumento. É muito prematuro dizer alguma coisa agora”, informou. 

O procurador da República, Marcos André Carneiro, apresentou sugestões durante o debate. Ele defende que a Prefeitura discuta bastante o projeto com vários segmentos da sociedade.

“Sugeri a criação de um espaço na internet, onde possa receber críticas desse projeto, sugeri a apresentação e uma nova reunião na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), sugeri também que um vídeo com o resumo desse projeto seja disponibilizado na internet para que todos tenham acesso. Enfim, todas as ideias têm o mesmo objetivo: que a sociedade tenha conhecimento do projeto e possa tirar suas dúvidas”, disse.

Marcos André Carneiro também fez alguns questionamentos, a exemplo da retirada das árvores da Avenida Getúlio Vargas, o aumento das sinaleiras e também sobre a implantação de ciclovias. 

“O técnico responsável pelo projeto assegurou que não haverá a retirada das árvores. Quanto à situação das sinaleiras, foi informado que haverá um remanejamento, além da retirada de alguns retornos. Sobre as ciclovias, foi esclarecido que existirão bicicletários nas estações, mas ciclovias só vão existir na Avenida Maria Quitéria”, informou.

O secretário municipal de Planejamento, Carlos Brito, explicou que o projeto vai ser colocado em consulta pública. “A concepção do projeto já está pronta. Agora vamos fazer as discussões, sugestões, modificações e se a comunidade concordar, tudo bem. Temos problema de prazo de aprovação e estamos colhendo subsídios, para alguma alteração que se faça necessária”, afirmou.

Os investimentos previstos para o BRT são de R$ 90 milhões. A Prefeitura vai fazer um empréstimo na Caixa Econômica Federal (CEF) para implantar esse sistema de transporte.

Por Daniela Cardoso e Ney Silva 
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Liberada verba para construção do BRT de Feira de Santana

segunda-feira, 29 de junho de 2015

A construção do sistema BRT (Bus Rapid Transit) de Feira de Santana foi autorizada na manhã desta segunda-feira (29) com a assinatura da ordem de serviço pelo  governador Rui Costa e pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, em evento realizado no bairro Sítio Novo. 

De acordo com o governo, o sistema de transporte, que deve ser concluído em janeiro de 2017, vai beneficiar 56 mil passageiros que atualmente utilizam o tradicional serviço de ônibus. O BRT contará com dois corredores – João Durval, com 4,8 quilômetros de extensão, e o Corredor Getúlio Vargas, com 4,45 quilômetros, totalizando 9,25 quilômetros que vão ligar três terminais, também parte do projeto.

De acordo com o secretário municipal de Trânsito e Transporte, Ebenezer Tuy, com a construção do BRT, toda a cidade será interligada. “Já temos os terminais do Norte, Sul e Central. Depois da obra concluída vamos ter mais três, que serão fundamentais para que a acessibilidade melhore em Feira de Santana", explicou. 

Ao todo, 20 ônibus especiais, com acessibilidade, GPS, ar-condicionado e capacidade para atender até cem passageiros, por viagem, vão circular pelos corredores exclusivos. A construção conta com um investimento de aproximadamente R$ 87 milhões, financiados pela Caixa Econômica Federal.

"A responsabilidade do Governo Federal é com os mais necessitados. Temos o entendimento de que se o Governo não estiver próximo aos municípios, as grandes obras, como a do BRT, não seriam possíveis. Um bom exemplo é no campo da habitação com o Programa Minha Casa, Minha Vida, que aqui em Feira [de Santana] já entregou 39 mil unidades habitacionais contratadas", lembrou o ministro Gilberto Kassab.

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Governo da Bahia faz planos de investimentos para o transporte ferroviário

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

São diversos os projetos ferroviários que o governo do estado vem trabalhando para melhorar a mobilidade na Bahia. Dentre os projetos, estão a ampliação do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL); a criação do VLT (veículo leve sobre trilhos) na capital baiana; e a instalação de um novo trem de passageiros intermunicipal, atendendo a cidades importantes do interior do estado.

Todas essas ideias já estavam previstas, de uma forma ou de outra, no Programa de Governo Participativo publicado pela campanha do então candidato a governador Jerônimo Rodrigues e construído após plenárias com militantes partidários em todos os cantos da Bahia.

VLT de Salvador

O plano mais avançado é o do VLT de Salvador, que já teve suas licitações publicadas pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) no último mês de dezembro de 2023. O recebimento das propostas para o projeto está marcado para o próximo dia 12 de março de 2024, enquanto o início das obras estão previstas para julho deste ano.

O anteprojeto entregue pelo governo Jerônimo prevê um VLT dividido em três eixos. O primeiro primeiro trecho compreende a região do Subúrbio Ferroviário, entre o bairro da Calçada, em Salvador, e a localidade de Ilha de São João, no município de Simões Filho, substituindo a fracassada ideia de instalação de um monotrilho na região.

Na avaliação da gestão estadual, esse primeiro eixo é primordial, pois o governo da Bahia estaria em dívida com a população do Subúrbio desde a retirada da linha de trem que atendia a região, em fevereiro de 2021.

O segundo trecho ligará, através da Estrada do Derba, os bairros de Paripe, no Subúrbio, e de Águas Claras, no miolo de Salvador, onde haverá a primeira integração com o SMSL. De lá, o eixo final partirá pelas avenidas 29 de Março e Orlando Gomes, em direção a Piatã, na orla Atlântica de Salvador.

A previsão do governo do estado é de término completo das obras em agosto de 2028. Porém, a expectativa é que o primeiro trecho, que atende especificamente ao Subúrbio Ferroviário, esteja em funcionamento já em junho de 2027.

A obra do VLT será pública, mas a administração deve ser concedida à iniciativa privada. Uma das possibilidades é que a CCR Metrô Bahia assuma a gestão do futuro equipamento, interligando definitivamente ao SMSL.

O que é VLT?

O veículo leve sobre trilhos é um modal de transporte essencialmente urbano, que costuma circular próximo a carros, ônibus e bicicletas nos centros das cidades. Comum há décadas na Europa, onde é muitas vezes chamado de “tram”, o VLT começou a ser falado no Brasil a partir dos preparativos para a Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Diversos projetos foram pensados no Brasil, mas nem todos saíram do papel. O VLT que ligaria os municípios de Cuiabá e Várzea Grande, no Mato Grosso, não foi implantado e o governo da Bahia negocia a compra de todos os 280 vagões adquiridos pela gestão mato-grossense há mais de 10 anos.

No Rio de Janeiro e em Santos, litoral paulista, porém, o sistema funciona. O VLT carioca, por exemplo, foi acompanhado de um grande processo de urbanização na região portuária da cidade, com a derrubada de elevados e a criação de espaços públicos.

No caso de Santos, o governo baiano estuda como um exemplo a ser seguido. A Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB) chegou a enviar um representante ao litoral paulista, para uma visita técnica, em que o sistema VLT da cidade foi analisado.

Expansão Sul

O próximo passo do governo Jerônimo Rodrigues deve ser a Expansão Sul do SMSL, com a instalação de uma nova estação no bairro do Campo Grande, ligada através da atual Estação da Lapa, na Linha 1 do metrô.

O projeto da Expansão Sul do metrô até o Campo Grande foi aprovado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), através do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), para receber investimentos federais do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A licitação para a ampliação do SMSL em sua Linha 1 está prevista para ser publicada ainda no primeiro semestre de 2024.

Inicialmente, a Expansão Sul previa uma ampliação ainda maior do sistema, com estações também nos bairros da Graça e da Barra. Entretanto, neste momento, devido ao alto custo do projeto, o foco da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Sedur-BA), comandada pela secretária Jusmari Oliveira (PSD), é dar o primeiro passo rumo ao Campo Grande.

Isso não significa, porém, que o governo Jerônimo tenha desistido de levar o metrô até a orla da Barra. Estudos foram solicitados pela Sedur-BA, ainda em 2023, para que a CCR Metrô Bahia analisasse a demanda e os custos da construção da nova estação.

Dois modelos são estudados. O primeiro seria o cumprimento do projeto inicial da Expansão Sul do metrô, com estações subterrâneas no Campo Grande e na Graça, até chegar na Barra, na superfície. Já a segunda opção, avaliada neste momento como menos custosa, seria a criação de uma nova linha de VLT, ligando a Estação da Lapa à Barra.

Tramo 2 da Linha 2

O governo do estado também estuda acelerar a ampliação da Linha 2 do metrô, no chamado “vetor norte” do sistema, com a construção de uma nova estação no centro de Lauro de Freitas, nas proximidades do Parque Shopping.

A estação Lauro de Freitas já está contratada junto à CCR Metrô Bahia, mas seu destravamento está ligado a um gatilho no contrato de concessão: para que a concessionária seja obrigada a ampliar o SMSL, a Estação Aeroporto deverá alcançar, durante seis meses, a média de 6 mil passageiros/hora-pico, entre 17h e 19h.

Tratada contratualmente como “Tramo 2 da Linha 2”, a ampliação pode ser acelerada pelo governo da Bahia através de um reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, destravando a obra antes do gatilho ser atingido. Atualmente, a média de circulação na Estação Aeroporto é de 4,5 mil passageiros/hora-pico.

Em outubro, a gestão estadual chegou a contratar a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), para avaliar o possível reequilíbrio contratual da entre o Estado e a CCR Metrô Bahia, visando entender quanto seria necessário aportar no contrato para tirar a Estação Lauro de Freitas do papel.

O que é metrô?

Assim como o VLT, o metrô também é um sistema ferroviário essencialmente urbano. Porém, como o próprio nome diz, o modal é ideal para fazer transporte metropolitano, entre cidades conurbadas, sem uma separação definida, como é o caso de Salvador e Lauro de Freitas.

O metrô começou a ser construído em Salvador em 1999, pela prefeitura de Salvador, sob o comando do então prefeito Antônio Imbassahy (na época, no PFL, atual União Brasil; hoje, filiado ao PSDB).

A obra, entretanto, foi paralisada durante a gestão de João Henrique Carneiro (primeiro no PDT, depois no MDB; atualmente, sem partido) e só voltou a ser tocada em 2013, quando foi assumida pelo governo da Bahia, com o então governador Jaques Wagner (PT), que colocou o SMSL para funcionar.

No passado, havia a ideia de iniciar a Linha 2 do sistema no bairro da Calçada, passando por Água de Meninos e Dois Leões, até chegar ao Acesso Norte, de onde o metrô partiria rumo ao Aeroporto de Salvador. O projeto, então, acabou sendo mudado com o passar do tempo.

O governo da Bahia, sob o comando de Rui Costa (PT), também chegou a estudar a possibilidade de construir uma terceira linha do metrô, saindo da Estação da Lapa em direção à Pituba. Mas a ideia foi abortada após a prefeitura de Salvador lançar seu projeto de BRT (sigla para “ônibus de trânsito rápido”, em tradução livre do inglês), que faz o mesmo percurso.

Trem regional

O terceiro modelo de transporte ferroviário estudado pelo governo da Bahia é o velho e conhecido trem. O plano é construir uma linha regional saindo de Salvador e chegando a Feira de Santana. O traçado, todavia, ainda está sendo avaliado.

No Plano de Governo Participativo da campanha de Jerônimo, a intenção divulgada era estudar a construção de um trem regional ligando Salvador a Feira de Santana e à região da Chapada Diamantina.

Em agosto de 2023, o portal A TARDE revelou os estudos de viabilidade contratados pelo governo do estado junto à CCR Metrô Bahia para a realização do novo trem regional entre Salvador e Feira de Santana, com paradas em Simões Filho, Candeias e Santo Amaro e duração máxima da viagem estimada em 45 minutos.

De acordo com a avaliação da CCR, o novo modal atingiria cerca de 4 milhões de pessoas, com um custo de R$ 2,6 bilhões para construção e R$ 280 milhões anuais para manutenção.

Com o passar do tempo, porém, a ideia ficou mais simples: reativar a antiga linha de trem entre Salvador e Alagoinhas, passando por Simões Filho, Camaçari, São Sebastião do Passé e Dias D’Ávila. Desse percurso criado em 1860 e desativado completamente em 2021, haveria um novo trecho, que levaria até Feira de Santana.

O que é trem regional?

Diferentemente do VLT e do metrô, o trem regional é um modal pensado para longas distâncias, com passagens por áreas pouco habitadas e até mesmo rurais. Além disso, o modelo pode transportar mais do que passageiros, mas também cargas comerciais.

Em 1860, a Bahia inaugurou uma das mais importantes linhas férreas do país: a Bahia and San Francisco Railway. A ferrovia passou por uma grande reforma, com duplicação, em 1940 e, em 1957, passou a ser controlada pela União, através da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA).

Com o passar do tempo, o transporte ferroviário foi perdendo espaço para o rodoviário, fazendo com que a linha férrea fosse encurtada, até ficar restrita ao Subúrbio Ferroviário de Salvador, a partir da privatização da RFFSA pelo presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 1996.

Em fevereiro de 2021, o governo da Bahia desativou 100% a linha ferroviária, com a promessa de colocar um VLT no local.

Interior

Durante a campanha, Jerônimo fez diversas críticas ao projeto de BRT instalado pela prefeitura de Feira de Santana e prometeu um novo projeto de mobilidade para a “Princesa do Sertão”. Na época, ele afirmou que o modal instalado pelo prefeito Colbert Martins (MDB) parecia “casas de pombo”.

“Feira tem um desafio muito grande para a gente. Eu vou assumir a responsabilidade aqui, para a gente poder pensar um programa de mobilidade em Feira de Santana. Uma cidade importante, daquele porte, e o que nós temos é o mesmo modelo que temos aqui [em Salvador]. Um BRT que não serve para nada, que parece umas casas de pombo”, disparou o então candidato.

Durante o governo, Jerônimo já revelou qual é a sua ideia, não só para Feira de Santana, mas para outras grandes cidades do estado, como Vitória da Conquista, Camaçari, Itabuna e Ilhéus: a instalação de sistemas VLT.

Esses modais no interior, porém, ainda são ideias para o futuro, sem estudos de viabilidade contratados pelo governo da Bahia.

Informações: A Tarde

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Licitação para o BRT em Feira de Santana vai acontecer dia 17 de março

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A publicação da licitação e a instauração de procedimento licitatório para a implantação do BRT (sigla em inglês para Transporte Rápido por Ônibus), maior investimento em infraestrutura da história de Feira de Santana, foi autorizada pelo prefeito José Ronaldo de Carvalho, que concedeu entrevista coletiva no Paço Maria Quitéria, sede do governo municipal.

O edital vai ser publicado na mídia impressa, como determina a lei, nesta quarta-feira, 11. A licitação, na modalidade concorrência pública, está marcada para ser realizada no dia 17 de março. A empresa vencedora vai executar as obras de readequação viária dos corredores de transporte público e demais vias complementares.

José Ronaldo disse que foram cumpridas todas as formalidades junto a órgãos como o Ministério Público Estadual e Federal, mais a sociedade. Ele afirmou que os recursos que serão aplicados na obra, que vai não vai modernizar o transporte de massa local, mas transformar o setor, estão garantidos. O empréstimo de mais de noventa milhões de reais foi conseguido junto à Caixa Econômica Federal, contrato de financiamento 0412189-88/2012/Programa Pró-Transporte.

O prefeito fez uma rápida explicação de como será o futuro sistema de transporte urbano, com a construção de novas estações de transbordo – na Mangabeira, no SIM e na Pampalona e a construção de túneis entre as avenidas Maria Quitéria e Getúlio Vargas e outro entre a João Durval Carneiro e a Presidente Dutra. Os corredores do BRT serão as avenidas Noide Cerqueira, João Durval Carneiro e Getúlio Vargas.

Estações de embarque serão construídas ao longo das avenidas onde o BRT será instalado. Outro ponto será a construção de um sistema de esgotamento de águas pluviais, na avenida Presidente Dutra, a partir da João Durval Carneiro, até o Residencial Vila Olímpia, na avenida Francisco Pinto, alguns
quilômetros adiante, que vai escoar as águas que se acumularão nos túneis. Outra intervenção será na rede de alta tensão que passa sobre o local onde vai ser construído o túnel da Maria Quitéria: a rede será subterrânea.

“Vai ser um choque de modernidade no nosso sistema de transporte de massa”, afirmou o prefeito que, emocionado, agradeceu o apoio que recebeu na Câmara Municipal e o empenho dos secretários municipais, especialmente de Carlos Brito, de Planejamento. “Sei o quanto ele lutou para que este momento acontecesse”. Secretários municipais, superintendentes e presidentes de autarquias, mais vereadores, acompanharam a entrevista coletiva.

Informações: Prefeitura de Feira de Santana


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Licitação para BRT em Salvador sai em julho e recursos estão garantidos

quinta-feira, 23 de junho de 2016

O dinheiro para o pontapé inicial das obras do BRT (transporte rápido em vias exclusivas) de Salvador já está disponível. Falta apenas se definir o processo de licitação, previsto para o próximo mês, que vai permitir o início das obras, prevista na sua primeira fase, para ser concluída em 24 meses após a assinatura dos contratos. R$ 400 milhões é o custo previsto para a primeira etapa do projeto.

Mas se depender do aporte de recurso e da disposição da Prefeitura, elas começam imediatamente, uma vez que além dos R$ 300 milhões já assegurados  anteriormente pelo município, mediante empréstimo junto à Caixa Econômica Federal (CEF), outros R$ 105 milhões foram assegurados pelo Governo federal, mediante contrapartida, para que o projeto do BRT finalmente saia do papel.

A primeira etapa do BRT deverá começar com intervenções na infraestrutura urbana, que incluem viadutos, elevados, vias exclusivas por onde trafegarão os ônibus especiais, e  remodelagem do sistema de drenagem e saneamento da região que compreende  a região da Estação da  Lapa, passando pela avenida Vasco da Gama e Lucaia (Rio Vermelho) até a região do Iguatemi.

Os recursos  foram confirmados desde o final de semana passada, quando o prefeito ACM Neto recebeu o aval da Caixa para a liberação de R$ 108 milhões para o projeto na sua primeira etapa.Anteriormente outros R$ 300 milhões já  tinham sido assegurados pela CEF. A Prefeitura, conforme confirmou o secretário municipal de Mobilidade urbana (Semob), Fábio Mota, já tem toda a documentação pronta que garante a realização da licitação. “Inicialmente vamos realizar as obras estruturais no percurso de 8,7 quilômetros até a região do Iguatemi, com viadutos, elevados e sistema de drenagem”, disse Mota.

Em duas etapas
O secretário Fábio Mota disse que a licitação deverá ser feita em Regime Diferenciado de Contratações – RDC,  modalidade instituída pelo Governo Federal na época da Copa do Mundo, como forma de ampliar a eficiência nas contratações públicas e aumentar a competitividade entre as empresas interessadas. O RDC foi instituído pela Lei nº 12.462, de 2011, regulamentado pelo  Decreto nº 7.581 de 2011.

Numa primeira etapa o RDC consiste no cadastramento eletrônico de propostas feitas pelas empresas que participam da licitação, quando são classificadas para a etapa subseqüente, as três melhores propostas, que incluem menor preço e prazo.  Numa segunda etapa da licitação, com processo aberto, são feitos as ofertas de preços, prazos e condições de execução da obra.

O secretário de Mobilidade Urbana de Salvador explica que por essas razões não se pode antecipar quaisquer informações, a não ser a garantia dos recursos e o início do processo de licitação. Ele disse ainda que as intervenções estruturais constam de elevados na região do Lucaia (cruzamento entre as avenidas Vasco da Gama, Garibaldi e Juracy Magalhães) e um complexo de viadutos na área próxima ao parque da Cidade e elevados na região do Iguatemi.

Pelo projeto da Prefeitura, o BRT terá extensão de 8,7 quilômetros, entre a Estação da Lapa até a ligação Iguatemi Paralela (LIP), com o uso de vias exclusivas de trânsito, feitos em ônibus articulados e climatizados, com tempo estimado em 16 minutos. Para que os usuários possam utilizar outros sistemas de transportes, serão construídas oito estações de transbordos: Dique, Ogunjá, HGE, Rio Vermelho, Lucaia, ACM, Hiperposto e Iguatemi.

Os ônibus irão trafegar em corredor com faixa exclusiva, que eliminam retornos e semáforos, facilitando o fluxo de veículos.

Intervenção em Feira de Santana
Em Feira de Santana, segunda maior cidade do Estado, a 104 quilômetros de Salvador, as obras já estão em andamento. Mas em Salvador, a população apenas ouviu falar do BRT, mas a única lembrança que tem é a dos antigos ônibus articulados que rodaram na via exclusiva do antigo projeto Transporte de Massa de Salvador (TMS), em 1987, com vias exclusivas nas avenidas Bonocô e Vasco da  Gama, e que serviriam de base para VLT, na gestão do ex-prefeito Mário Kertezs.

O BRT (Bus Rapid Transit), ou Transporte Rápido por Ônibus, é um sistema de transporte coletivo de passageiros, criado em 1974, e que utiliza uma infraestrutura urbana própria, com via exclusiva de tráfego e um tipo de veículo de alta capacidade, como  , que geralmente possuem diversas portas para acelerar a entrada e saída dos passageiros. A principal característica é que esses veículos trafegam em corredores próprios, no centro das avenidas com,o forma de evitar os congestionamentos no trânsito.

No Brasil a primeira cidade a implantar o BRT foi Curitiba, no Paraná, seguidas de Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte , Brasília, Recife, Fortaleza, Uberaba, Uberlândia , Goiânia, e agora no Rio de Janeiro, e com projeto em andamento em Belém. Na Bahia a primeira cidade a implantar o serviço é Feira de Santana, cuja obra  tem uma extensão de 4,5 quilômetros  e requer investimentos de R$ 87 milhões, devendo entrar em operação em 2017. Em Salvador, as obras deverão ser iniciadas em 2017.

O sistema de transporte coletivo de Curitiba, que tem pouco mais de 1,7 milhão de habitantes,  é integrado ao sistema viário e ao uso do solo. Ele é formado por linhas expressas, alimentadoras, inter bairros e diretas. Atualmente mais de dois milhões de passageiros utilizam diariamente o Sistema Integrado de Transporte Coletivo, que é composto por 1.980 ônibus atendendo 395 linhas. 

por Adilson Fonseca
Informações: Tribuna da Bahia
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Em Feira de Santana, Avenidas Getúlio Vargas e João Durval Carneiro vão ganhar sistema BRT

terça-feira, 1 de abril de 2014

O projeto executivo do Bus Rapid Transit de Feira de Santana, o BRT, já foi entregue à Superintendência da Caixa Econômica Federal pelo prefeito José Ronaldo de Carvalho. O projeto, elaborado pela Prisma Consultoria e Engenharia Ltda, coloca Feira como o primeiro município do Nordeste a fazer esse tipo de contratação com a Caixa, com um investimento de R$ 94 milhões.

Porém, muitos ouvem falar nesta sigla, mas não compreendem ainda como o sistema funciona e de que forma vai modificar a rotina da cidade.

Em Feira de Santana, o sistema será implantado em duas das suas grandes avenidas: na Getúlio Vargas e na João Durval Carneiro. A via expressa da Getúlio vai ter início na Estação de Transbordo Central, na Rua Dr. Olímpio Vital, e termina na Av. Nóide Cerqueira, também com um terminal que será construído no local.  Na Av. João Durval, o início é no seu cruzamento com a Getúlio, indo até a Av. Ayrton Senna.

O Secretário de Planejamento de Feira, Carlos Brito, explicou o projeto. “É um eixo que corta a cidade, mas o sistema terá linhas alimentadoras, que vão alimentar o sistema com o carregamento de pessoas. Vão ter grandes estações e estações pequenas nos dois percursos. Você passa a ter terminais de integração e linhas troncais, linhas expressas diretas e linhas alimentadoras”.

As ruas que receberão o novo sistema de transporte devem ter largura de 14 metros, pois terão canaletas exclusivas para os ônibus. O corredor da Getúlio Vargas terá 4,5 Km e 22 paradas obrigatórias. O João Durval terá 2,5 Km e 12 paradas. Serão feitas ainda 3 estações de integração, uma na Av. Nóide Cerqueira com 5 mil metros, uma na João Durval após o viaduto Georgina Erisman, e uma na região da Pampalona.

O secretário explica como as vias para o novo transporte foram escolhidas. Segundo ele, foi feita uma contagem de ida e vinda das pessoas que passam por cada rota diariamente. A linha Sim/FTC/Terminal Central, por exemplo, tem 4 ônibus e faz o transporte de cerca de 3.039 passageiros por dia. “Foi cronometrado o tempo, as pessoas indo e vindo no ônibus. Não justifica, pois as pessoas ficam sem entender o motivo de o novo sistema não ser colocado no seu bairro, mas não tem como colocar canaleta única em um bairro com 7 mil moradores”.

De acordo com ele, todas as linhas que vão alimentar o sistema serão pavimentadas, serão construídas passagens exclusivas para os ônibus nos cruzamentos entre as avenidas, onde os ônibus passarão por cima e os carros por baixo, os veículos terão GPS interligado com os novos semáforos inteligentes, pra que o sinal nunca esteja fechado para os ônibus. “O sentido do projeto é você saber que horas sai e que horas chega, pois quando acontece isso as pessoas passam a deixar o carro em casa e pegar ônibus, mas como você vai pegar ônibus do jeito que está aí? Você sabe que horas sai, mas não sabe que horas chega. Demora, atrasa, tem engarrafamento”, afirma.

Informações: Portal de Feira


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Sistema BRT (Bus Rapid Transit) será implantado a partir de janeiro em Feira de Santana

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O projeto de transporte coletivo BRT (Bus Rapid Transit), também denominado Via Exclusiva para Ônibus, já foi acatado pelo Ministério das Cidades e será implantado a partir de janeiro de 2013 em Feira de Santana. A proposta do Governo Municipal é disponibilizar um sistema de transporte moderno, com ônibus rápido e articulado.

Segundo o secretário municipal de Planejamento, José Marcone de Souza, o projeto consiste na implantação de duas linhas exclusivas de transporte coletivo nas avenidas Getúlio Vargas e João Durval Carneiro, cortando a avenida Eduardo Fróes da Mota (Anel de Contorno).

“O BRT é um sistema de ônibus de alta capacidade que provê um serviço rápido, confortável, eficiente e de qualidade. O novo sistema controla eletronicamente o tempo de cada estação, com o uso de ônibus modernos e articulados”, explica o secretário de Planejamento.


Ele acrescenta que inicialmente foi encaminhado o projeto da proposta para o Ministério das Cidades e, depois disso, o projeto construtivo. Como o material foi encaminhado dentro do prazo, foi possível que o Governo Federal o acatasse. A iniciativa representa um investimento total de R$ 94 milhões.

Várias cidades do Brasil e do mundo como Curitiba, Goiânia, Bogotá, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro adotaram o BRT como um meio de transporte público mais barato de construir do que um sistema de metropolitano (metrô), com capacidade de transporte de passageiros similar à de um sistema de veículo leve sobre trilhos (VLT). O primeiro BRT foi implantado em 1979, na cidade de Curitiba. As informações são da Secom.

Informações: Acorda Cidade

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Início das obras do BRT de Salvador depende de verba federal

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Da Prefeitura está tudo pronto. Licitação com as concessionárias de transportes já concluídas. Recursos próprios em caixa e financiamento com o BNDES e projeto de execução em dia. Falta, contudo, a contrapartida do Ministério das Cidades para que então a Caixa Econômica Federal possa liberar o financiamento do BRT, o sistema de transportes de ônibus urbanos em corredores exclusivos.

A obra, quando iniciada, tem prazo de conclusão de dois anos e vai ser alimentadora do sistema de metrô, transportando, na sua primeira linha em torno de 80 mil passageiros/dia através do corredor Lapa/Iguatemi. Além deste, dois outros corredores exclusivos, Iguatemi/Pituba e Orla/Aeroporto, estarão integrados ao sistema, com estimativa aproximada do mesmo número de passageiros transportados.

A Prefeitura garante já dispor dos R$ 200 milhões para iniciar a obra. Outros R$ 200 milhões virão também dos cofres municipais, mas através de um financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o restante dos recursos, que totalizam R$ 600 milhões, fazem parte da contrapartida do Ministério das Cidades, que não tem data de quando será liberado.

Conforme informou a secretaria municipal de Mobilidade Urbana, “está tudo pronto. Falta apenas a parte do Governo Federal”. De acordo com o órgão da prefeitura, não existem quaisquer pendências do ponto de vista administrativo e financeiro da Prefeitura que possam ser usadas como entrave para o início das obras. A Lei diz que o município, para ter a obra precisa de um plano de mobilidade urbana. E isso a prefeitura já tem com o PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) e todos os licenciamentos para dar andamento à obra.

Projeto prevê intervenções viárias e macrodrenagem 
Atualmente uma viagem entre o Iguatemi e a Estação da Lapa não dura menos que uma hora nos horários de pico. Se essa mesma viagem for feita no traçado projetado para o BRT (Lapa, avenida Vasco da Gama, Lucaia, Av. Juracy Magalhães e Avenida Antonio Carlos Magalhães) essa viagem poderá ser de uma hora e 30 minutos a duas horas. Com o BRT a estimativa é que esse percurso seja feito em 16 minutos, em vias exclusivas e sem semáforos.

O projeto do BRT já foi concluído há um ano e para ser executado vai precisar de intervenções no atual sistema viário e de macro drenagem nos três corredores exclusivos do sistema. O primeiro deles é justamente o da linha Lapa/Iguatemi, que  terá quatro complexo de viadutos – antiga Coca Cola/Garibaldi, Hospital Aliança,  antigo Tereza de Lisieux e Hiperposto.

Nesse trajeto os ônibus especialmente projetados parta o sistema, trafegarão em corredores exclusivos implantados sobre os atuais canais de drenagem pluvial localizados sob o canteiro central das avenidas Vasco da Gama, Juracy Magalhães e Antonio Carlos Magalhães. É justamente aí é que se situa o entrave, pois para essas obras é que estão previstos os recursos do Ministério das Cidades, no valor de R$ 200 milhões. Os dois outros corredores – Iguatemi/Pituba e Orla/Aeroporto – vêm em seqüência após a conclusão da primeira etapa.

Esse “pequeno” entrave já dura mais de um ano e por conta disso, Salvador, com seus quase três milhões de habitantes, vai ficando para trás em relação a outras capitais e cidades de menor porte, dispondo apenas de um sistema de transporte que depende na sua quase totalidade do transporte pelo sistema convencional de ônibus. A exceção de São Paulo e Rio de Janeiro, maiores que a capital baiana, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife ,Porto Alegre, Belém, Curitiba, Goiânia, Vitória, Cascavel, Marigá, Uberaba e Uberlândia já dispõem do sistema.

Edital para VLT sai em agosto
O projeto veio depois do BRT, mas a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, na Avenida da França, no Comércio , está mais próximo de sair do papel e se tornar uma realidade. É que o Governo do estado anuncia que em agosto lança o edital para a construção da linha. Serão 18,5 km e o equipamento deve transportar cerca de 100 mil pessoas por dia. O custo da obra será de R$ 1,1 bilhão,dos quais R$ 552 milhões virão do Governo Federal e R$ 448 do Governo do Estado.

O VLT vai usar a maior parte no atual trajeto dos trens suburbanos, que cobrem em 13,5 quilômetros as distâncias entre Paripe e a Calçãda. Serão acrescidos 3,5 quilômetros a partir da Estação da Calçada até a Avenida da França, no Comércio, e mais 1,5 quilômetro entre Paripe e a localidade de São Luís, já próximo ao acesso para a Base Naval de Aratu e São Thomé de Paripe, nos limites do município.

O presidente da Companhia de Transportes da Bahia (CBT), Eduardo Coppelo, explicou que o processo licitatório está quase pronto e deverá acontecer em agosto, com previsão de assinatura do contrato para início das obras em dezembro deste ano. A partir daí o VLRT deverá se tornar realidade em dois anos e meio. Para tanto já está previsto no Plano Plurianual de 2016/19 o recurso de R$ 1,1 bi para o VLT. Pelo projeto, cada viagem entre Paripe e o Comércio deverá durar até 35 minutos,  com paradas em estações. No trajeto dos atuais trens suburbanos serão feitas melhorias nos trilhos e estações, implantação de tecnologia de controle de tráfego e aquisição de trens com ar condicionado. No trecho entre Calçada e o Comércio não haverá desapropriações e construção de viadutos, mas sim de passagens compartilhadas com o atual sistema viário.

O que é o BRT
O Bus Rapid Transit (BRT) é um sistema de transporte urbano que utiliza ônibus especiais e de tráfego rápido em sistemas de vias exclusivas, evitando-se o congestionamento do tráfego com outros veículos. Para tanto costuma utilizar os canteiros centrais das avenidas, para evitar atrasos nas viagens, e utilizando-se de estações com cobrança de tarifa fora do veículo, reduzindo o atraso do embarque e desembarque dos passageiros. No Brasil, além de Curitiba, o BRT já funciona em 17 cidades. O primeiro sistema de BRT implantado no Brasil foi na cidade de Curitiba, no Paraná, em 1974). Para que o sistema possa operar com eficiência é necessária a implantação de corredores ou faixas  exclusivas para os ônibus, sem que sejam afetadas pelo congestionamento do tráfego normal de veículos. Faixas separadas podem ser elevadas, em depressão ou por dentro de túneis, que podem ser compartilhadas com metrôs ou até mesmo táxis.

“minimetrô”
O sistema VLT (Veículos Leve sobre Trilhos) é  uma espécie trem que trafega em meio a carros nas grandes cidades. Tem os mesmos sistemas de tecnologia, conforto e controle de tráfego do metrô, mas suas composições são menores, daí ser chamado por muitos brasileiros de “mini metrô”.

Diferente do metrô ou do BRT, que têm espaços próprios, o VLT compartilha esses espaços nas ruas com o sistema viário por ônibus e carros. No caso de Salvador, como explicou o presidente da Companhia de Transportes da Bahia, Eduardo Coppelo, esse compartilhamento vai se dar num trecho de 3,5 quilômetros, entre a Calçada e a Avenida da França, no Comércio. 

Nos demais trechos, da calçada até Paripe, será usado os atuais trilhos dos trens suburbanos que ainda estão em operação. Para evitar os acidentes com as interseções no atual sistema viário da área, Coppelo explica que será utilizada tecnologia de com trole de tráfego de última geração, inclusive no controle da velocidade dos trens. “No trecho do Subúrbio Ferroviário ele poderá atingir até 70 quilômetros por hora”, explica.  

por Adilson Fonsêca
Informações: Tribuna da Bahia


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