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Frota de ônibus do BRT Transoeste na Zona Oeste caiu

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Quando lançou o edital de licitação do transporte rodoviário no Rio, a prefeitura pretendia, entre outras coisas, aumentar em até 30% a oferta de veículos na Zona Oeste. Hoje, dois anos e nove meses depois, a frota que atende à região é ainda menor do que antes, fazendo passageiros como o pintor de paredes Carlos Alberto Vasconcelos, de 22 anos, gastar mais uma passagem para não ficar parado no ponto.

Morador de Duque de Caxias, ele precisa pegar o 388 (Tiradentes-Santa Cruz) para ir do trabalho, em Santa Cruz, para casa. Mas, como tem que esperar em média uma hora pelo ônibus direto, acaba pagando uma passagem a mais para fazer a baldeação:
- São poucos paradores. Sou obrigado a pegar o expresso e descer antes, em Realengo. Lá, pego outro ônibus até a Penha, onde pego mais um até Caxias. Além da demora, ainda gasto mais, já que o Bilhete Único só cobre duas viagens.


Em novembro de 2010, quando fez a licitação, a prefeitura prometia uma estruturação das linhas, de forma a distribuir e racionalizar as frotas. Na ocasião houve a promessa de aumentar de 20% a 30% a frota na Zona Oeste com o corte de coletivos onde a demanda fosse menor.

Mas, segundo números da Secretaria de Transporte, houve redução no número de veículos que atendem a Zona Sul e a Grande Tijuca, mas, na área onde a carência é maior e que é servida pelo consórcio Santa Cruz, não houve aumento na quantidade de ônibus e, sim, uma ligeira redução em relação a 2010.

A falta de coletivos também dificulta a vida da promotora de vendas Carla da Silva, de 27 anos, moradora em Padre Miguel, que diz “praticamente morar dentro dos ônibus”. Ela é obrigada a circular por diversos bairros, visitando clientes em até dez estabelecimentos comerciais por dia.
- Não percebi nenhuma redistribuição de ônibus. Pelo contrário. Já morei na Zona Sul e sei que lá é outra história - comparou, na última quinta-feira, quando já aguardava por meia hora o 870 (Bangu-Sepetiba).
A dona de casa Damiana Castro, de 65, reclamou da linha 839 (Santa Cruz-Campo Grande), que chegaria a demorar até uma hora:
- Tem mais de meia hora que estou aqui e nada.

Respostas
A Secretaria municipal de Transporte informou que a “Zona Oeste é a região que mais preocupa a prefeitura”. Por isso, realiza fiscalização constantes para monitorar a frota e a frequência dos ônibus, de modo a atender a população com mais eficácia. Como exemplo de racionalização do sistema, aponta o BRT Transoeste, ligando a Barra da Tijuca a Santa Cruz e Paciência, transportando 120 mil pessoas por dia. A implantação do BRT teria “racionalizado o sistema na região da Zona Oeste”.

O Rio Ônibus também citou o BRT como exemplo de racionalização das linhas na Zona Oeste.
Confira a resposta da Secretaria municipal de Transportes na íntegra:
“A Prefeitura do Rio definiu a Zona Oeste como uma das primeiras áreas a receber o sistema de racionalização do transporte público. Como exemplo de racionalização do sistema, foi implantado o primeiro BRT da cidade, a Transoeste, que liga a Barra da Tijuca a Santa Cruz e Paciência, e transporta, atualmente, cerca de 120 mil pessoas por dia.Totalmente segregado do tráfego geral, composto por linhas expressas e paradoras, o corredor já conta com 44 quilômetros de extensão até Paciência e 42 estações em funcionamento. O BRT Transoeste está atingindo um volume de viagens cerca de 20% superior ao inicialmente estimado.

A Zona Oeste é a região da cidade que mais preocupa a prefeitura. Por isso, a SMTR realiza fiscalização frequente para monitorar a frota e a frequência dos ônibus na região, de modo a atender a população com mais eficácia. Além disso, é realizada fiscalização eletrônica nos 8.800 ônibus da cidade, por meio de GPS instalado em todos os coletivos. Dos quatro consórcios, o Santa Cruz, que atua na região, é o que mais recebe multas da prefeitura: 978 (de janeiro a julho), das 2.362 multas aplicadas nos quatro consórcios no mesmo período. A prefeitura estará continuadamente trabalhando para melhorar o transporte público da Zona Oeste e vai adotar todas as medidas cabíveis para melhorar o sistema.

Para reforçar a fiscalização, a SMTR deu início à contratação de sistema tecnológico para monitorar eletronicamente o serviço de ônibus da cidade. Com a nova plataforma será possível monitorar em tempo real, 24 horas, sete dias por semana, a frota, frequência, itinerário e velocidade média dos ônibus da cidade. No caso de descumprimento de qualquer normativa, multas serão expedidas automaticamente aos consórcios infratores. Com o novo sistema, que deverá entrar em operação no segundo semestre deste ano, a prefeitura terá melhor controle sobre a qualidade dos serviços de ônibus na cidade.

A implantação do BRT Transoeste racionalizou o sistema de ônibus na região da Zona Oeste. Nas áreas da Zona Oeste não contempladas com o BRT Transoeste, houve um aumento dos ônibus urbanos para atender a população.”
Confira a resposta do Rio Ônibus na íntegra:
“Com o BRT Transoeste, quatro linhas que tinham sobreposição de itinerário com o corredor foram extintas e outras 12 tiveram seus itinerários seccionados para se tornarem linhas alimentadoras do BRT. Elas usam ônibus refrigerados com tarifa de R$ 2,75 e seus passageiros não precisam pagar novamente para ingressar corredor. Isso permite que o usuário ainda faça uma integração através do Bilhete Único Carioca ao sair do BRT na outra ponta. O BRT Transoeste transporta 120 mil passageiros/dia e alcançou 93% de aprovação em pesquisa realizada em abril.

Todos os corredores de BRT serão acompanhados da racionalização das linhas. E todos estarão conectados entre si e integrados aos demais modais. No próximo ano, deve entrar em operação o BRT Transcarioca, de 39 km com área de atuação percorrendo 14 bairros, ligando a Barra ao Aeroporto Internacional. Até 2016 será concluído o BRT Transolímpica, com 23 km, passando por nove bairros, ligando Barra e Jacarepaguá a Deodoro. A prefeitura está concluindo o projeto para a construção do BRT Transbrasil, com 32 km de Deodoro ao Centro do Rio. Todos estes BRTs priorizam a Zona Oeste, uma das regiões mais afetadas pelo transporte”.

Informações: O Globo
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BRT Transoeste é multado em R$ 50 mil pela Secretaria municipal de Transportes (SMTR)

terça-feira, 26 de março de 2013

Após vistorias realizadas nesta terça-feira, o operador do BRT Transoeste foi multado em R$ 50 mil por conta de irregularidades no sistema. Agentes da Secretaria municipal de Transportes (SMTR) encontraram problemas como intervalos irregulares e falta de conservação nas estações. Os técnicos também identificaram, em alguns momentos do horário de pico, níveis de conforto inadequados nas estações Santa Cruz, Magarça e Mato Alto.

A prefeitura determinou que os operadores aumentem a frota média diária ofertada de 81 para 86 veículos, da frota total de 91 ônibus articulados. Para isso, segundo a SMTR, é necessário que haja mais agilidade na manutenção dos coletivos.

Além da multa, a SMTR vai publicar na edição no Diário Oficial desta quarta-feira uma advertência formal aos operadores do BRT Transoeste para garantir que todas as exigências sejam cumpridas, sob pena de aplicação imediata de multa contratual.

No planejamento da prefeitura, para melhorar a qualidade do serviço ofertado no BRT Transoeste, são necessários mais 12 novos ônibus articulados, conforme foi determinado ao consórcio operador no final no ano passado. Outra medida é a execução de um retorno operacional, próximo à estação Mato Alto, para a implantação de novo serviço Alvorada-Mato Alto, o que vai reduzir a distância percorrida pelos ônibus, aumentar a frequência e, consequentemente, a capacidade de transportar passageiros. O trabalho, feito pela Secretaria Municipal de Obras, já está em andamento e deve ser concluído no mês de maio.

"Esta foi a maior multa aplicada ao consórcio operador desde a inauguração do sistema. O BRT Transoeste representa um grande benefício aos usuários e vamos exigir níveis de qualidade de serviço adequados", disse o secretário de Transportes Carlos Roberto Osorio, em nota.

Acidentes já deixaram seis mortos no BRT Transoeste
Colisões e atropelamentos têm acontecido com frequência desde a inauguração do BTR Transoeste, no dia 8 de julho do ano passado, e já deixaram seis mortos. No último acidente, ocorrido na sexta-feira, uma pessoa morreu e duas ficaram feridas. A colisão aconteceu entre um ônibus do BRT e um carro de passeio na Avenida das Américas, na altura da estação Benvindo de Novaes, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Segundo a Secretaria municipal de Transportes, o acidente foi provocado por uma manobra irregular do motorista do carro. A pista central ficou interditada no sentido Grota Funda por cerca de três horas, e o desvio foi feito pela pista lateral.

Em setembro, Trigoly de Souza Soren, de 56 anos, foi atropelada por um carro que foi arrastado por um ônibus em direção ao canteiro central. No mesmo mês, Felipe de Freitas, de 17 anos, não resistiu aos ferimentos causados por um atropelamento dois meses antes. Na ocasião, alunos e professores do Colégio Estadual Vicente Januzzi, na Barra, onde ele estudava, chegaram a organizar um protesto nas pistas centrais da Avenida das Américas, na altura do Bosque da Barra, para pedir mais segurança no trânsito. 

Em agosto, uma mulher foi atropelada e morreu na pista do BRT, na Avenida das Américas, sentido Recreio. Segundo operadores de trânsito, ela teria atravessado fora da faixa. No dia 27 de julho, houve outro atropelamento fatal: o jardineiro Paulo Sérgio de Macedo foi atingido pelo ônibus quando caminhava na faixa exclusiva do BRT, no sentido Recreio, próximo à estação Novo Leblon. Já o jovem José Leandro dos Santos também não resistiu ao ser atropelado no corredor, no dia 27 de julho. Ele teria atravessado fora da faixa, na pista sentido Santa Cruz, a 100 metros da Estação Bosque da Barra.

Em setembro, foram registrados quatro acidentes em três dias consecutivos: no primeiro caso, dois ônibus do BRT se envolveram em colisões - um deles se chocou contra uma moto, na altura da Estação Barra Sul, e outro colidiu com um caminhão no Mato Alto, em Guaratiba. No dia seguinte, uma moto e um carro colidiram com um ônibus do corredor num cruzamento na altura do supermercado Zona Sul, no Recreio. No terceiro dia, um ônibus articulado atropelou José Romildo do Nascimento, de 26 anos, quando ele atravessava a Avenida das Américas, na altura do Bosque da Barra.

Em outubro, uma motocicleta e um ônibus do corredor expresso colidiram na tarde do dia 10 na altura da Estação Gilka Machado, na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca. Segundo a Secretaria municipal de Transportes, o motociclista teria avançado o sinal para fazer uma bandalha, na pista sentido Recreio, quando se chocou com o ônibus articulado.

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No Rio de Janeiro, Primeira fase do BRT Transoeste já será entregue no final de maio

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Para o transporte público ter prioridade e agilidade, não é necessário fazer obras caras e demoradas. Também são dispensáveis viadutos ou elevados para que o tráfego do transporte coletivo seja totalmente segregado e se livre dos gargalos do trânsito.
Prova disso é o corredor de ônibus BRT (Bus Rapid Transit) Transoeste, que vai ligar a Barra da Tijuca a Santa Cruz.
A obra que faz parte das ações de modernização da mobilidade no Rio de Janeiro para a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, e também, segundo a Prefeitura, que vai reduzir o tempo de deslocamento da população no dia a dia, aumentando também o conforto, deve ter sua primeira fase entregue em 21 de maio deste ano, enquanto tantas intervenções em outras cidades ainda estão em estágio inicial ou sequer conseguiram as licenças básicas porque são obras muito complexas.

O Rio de Janeiro optou pelo BRT, corredor de ônibus, e parece não ter se arrependido da escolha planejada.
Isso porque, hoje o BRT não é apenas um canteiro por onde passam os ônibus, o que somente isso, garantiria já velocidade aos transportes públicos.
Ele é dotado de tecnologia que aumenta ainda mais a velocidade operacional dos ônibus.

SEMÁFOROS DÃO PREFERÊNCIA PARA OS ÔNIBUS:
Uma destas tecnologias, presentes no Transoeste, é um sistema que prioriza os transportes públicos nos cruzamentos da cidade.
Ela não é extremamente nova, nem cara. Mas resolve, mais uma prova que para oferecer mobilidade, não é necessário secar os cofres públicos numa só obra, ainda mais em tempos que a responsabilidade fiscal, ou seja, com os gastos do dinheiro público, se torna tão importante, que sem ela, um continente aparentemente firme, a Europa, estremeceu.
Um aparelho é instalado no vidro dianteiro dos ônibus.
Ele emite um sinal para antenas instaladas nos semáforos que fecham o fluxo para os carros de passeio e liberam para os ônibus.
Tudo é feito de maneira inteligente. O sinal é emitido a uma certa distância para que não sejam feitas paradas repentinas, evitando acidentes. O tráfego de ônibus não vai prejudicar o trânsito e causar acúmulo de carros nos semáforos. E outra coisa: a prioridade é para o transporte público, que polui menos, transporta mais gente e diminui gastos do dinheiro da população. Assim, quem optou pelo carro de passeio, que espere o ônibus passar. Afinal, o motorista particular estará sentadinho, ouvindo sua música preferida, no carro que saiu de sua garagem.

BIG BROTHER:
Todo o sistema de BRT do Rio de Janeiro será monitorado por equipamentos como GPS e câmeras. Assim, a CCO – Centro de Controle Operacional, instalado no Terminal Alvorada, vai ter uma dimensão mais precisa do serviço de ônibus, podendo agir de forma rápida em ocorrências ou mesmo tendo uma noção real da demanda e das necessidades dos passageiros para melhorar os serviços. Assim, como os transportes são dinâmicos, com o sistema, as soluções serão dinâmicas.
As câmeras também são instrumentos para reforçar a segurança dos passageiros e condutores em relação a acidentes e ações criminosas.
Mesmo assim, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro vai colocar homens fadados nas estações. Serão policiais em folga, que receberão oficialmente pelos serviços.
Das 53 estações que vão fazer parte do trajeto do Transoeste, 30 vão operar na primeira fase. O Transoeste será entregue em três fases, mas não muito distantes uma da outra. A estimativa é que já no mês de junho deste ano, o corredor esteja plenamente em operação.
Cada estação vai receber o pagamento da passagem logo na entrada. O sistema se chama pré-embarque e diminui o tempo de parada no ônibus. Quando o passageiro entrar, já terá pago a viagem, o que aumenta a rapidez no embarque. Com isso também, haverá mais espaço no veículo que não precisará ter roleta (catraca) nas linhas troncais (principais, que vão rodar por todo o corredor).

MENOS LINHAS, MAIS ÔNIBUS:
Uma das vantagens do corredor BRT é que menos ônibus podem fazer mais viagens, aumentando a oferta de transportes.
A explicação reside no fato que, em vez de vários ônibus ficarem presos no trânsito, por contar com espaço segregado, um veículo de transporte coletivo consegue cumprir mais programações de viagens.
Outro fato real no BRT é que os ônibus são maiores, também por contarem com espaço exclusivo. Veículos articulados e biarticulados podem substituir de dois a quatro ônibus de médio porte.
Com a inauguração do BRT Transoeste as linhas 882 (Santa Cruz – Barra) e 460 S (Itaguaí – Barra) serão encurtadas e vão do ponto final até o corredor. Elas se tornarão alimentadoras. Os passageiros serão transferidos gratuitamente para a linha principal do BRT.
È ganho de tempo e de espaço urbano. Em vez de vários ônibus irem para um determinado lugar sem a ocupação completa, fazendo o mesmo trajeto, ônibus de maior porte, mas em menor número conseguem levar esta demanda sem prejudicar o conforto dos passageiros. Já com trajetos menores, os ônibus em linhas alimentadoras conseguem fazer mais viagens nos bairros e enfrentam menos trânsito.
Assim, o BRT alia tecnologia e avanços na área técnica e inteligência no planejamento das linhas e distribuição da frota.
No final de sua implantação, o BRT Transoeste vai alterar 20 linhas, sendo que cinco delas serão eliminadas. Isso vai representar menos 140 ônibus que fazem a partir de um ponto praticamente o mesmo trajeto.
Isso significa dizer que o problema dos transportes nas grandes cidades não é falta de ônibus. Na verdade, ônibus tem bastante já nas cidades, Faltam espaços exclusivos e inteligência no gerenciamento da frota.

ESTAÇÕES E VEÍCULOS MAIS MODERNOS:
As estações de um BRT oferecem bem mais conforto, segurança, agilidade e acessibilidade que qualquer ponto convencional de rua.
Exemplos são as estações-tubo de Curitiba, uma solução simples implantada em 1991.
No BRT Transoeste, o primeiro dos quatro sistemas de corredores exclusivos rápidos que serão implantados, o princípio é o mesmo de Curitiba, só que com mais equipamentos.
O usuário paga a passagem antes de entrar na estação, com bilhete eletrônico, como se fosse um cartão de crédito. Ele fica protegido de sol, chuva e outras ações do clima.
Pode esperar o ônibus sentado. As estações terão telões que informam as linhas, os itinerários e a previsão de chegada de cada ônibus.
O piso da estação é no mesmo nível do assoalho dos ônibus.
Igual Curitiba, o ônibus para com suas portas na mesma direção da porta da estação, que é de vidro, e se abre primeiro.
O ônibus desce uma rampa e depois abre suas portas.
Os veículos são dotados do que é de mais moderno na indústria nacional em relação ao segmento de ônibus urbanos.
Há espaços para cadeira de rodas, cão guia acompanhante de pessoas com limitações na visão, mais espaço interno, poltronas anatômicas, lâmpadas de led, televisores lcd com programação especial para os passageiros, quatro câmeras que vão ajudar o motorista a controlar o acesso dos passageiros e câmera de ré para facilitar as manobras e evitar acidentes.
Os ônibus possuem computador de bordo, que informam ao motorista e à garagem em tempo real dados operacionais, inclusive problemas mecânicos, elétricos e de dirigibilidade que podem ser corrigidos com ações simples.
A transmissão é automática. Isso evita que o motorista de ônibus faça as diversas trocas de marchas em sua jornada diária e minimiza trancos sentidos pelos passageiros.

EXPRESSO E PARADOR:
Outra vantagem em corredores BRT modernos é a possibilidade de pontos de ultrapassagem. Assim, em vez de um ônibus ficar atrás do outro mesmo com todos os passageiros embarcados, ele pode ultrapassar o veículo da frente que não completou a operação.
Isso permite que o sistema seja dividido em linhas expressas e paradoras. E é o que vai ocorrer no Transoeste.
Dos 40 ônibus BRT especiais, 23 serão expressos. Ou seja, a viagem vai ser mais rápida ainda.
Depois de inaugurado completamente, o tempo de viagem oferecido pelo corredor, com as linhas paradoras será de uma hora e cinco minutos, metade do que é necessário hoje para percorrer o mesmo trajeto de ônibus. O BRT vai ser mais rápido que o carro de passeio na mesma ligação, o que mostra que corredores de ônibus bem planejados e não somente faixas pintadas na rua que podem ser invadidas por veículos convencionais ou corredores sem pontos de ultrapassagem podem ser mais eficientes que os transportes individuais, convencendo muita gente a deixar o carro em casa: um dos principais objetivos de uma política pública que pensa no ir e vir das pessoas com qualidade, economia, rapidez e com menores impactos ambientais.
O BRT Transoeste vai operar 24 horas por dia.
Nos horários de pico, os intervalos do parador serão de dez minutos e os do expresso de cinco minutos.
O parador funciona 24 horas por dia e o expresso das 5 da manhã a uma da madrugada.

BILHETE ÚNICO VAI OFERECER MAIS VIAGENS:
O Bilhete Único Carioca vai oferecer mais viagens no sistema de BRT.
Serão três no período de duas horas. Nos outros sistemas são duas viagens.
Isso porque as linhas alimentadores não vão contar a viagem feita anteriormente ou posteriormente no BRT.
Todas as linhas alimentadoras terão no final do número letra A.
Os ônibus das linhas alimentadoras serão modernizados e em um ano todos terão ar condicionado e serão de motor traseiro.
Em caso de quebra dos ônibus de BRT ou mesmo acidente, simulações comprovam que em até 30 minutos os problemas mais sérios podem ser solucionados com a remoção dos veículos.
Além do Transoeste, o Rio de Janeiro terá outros três sistemas de BRT.
- TRANSCARIOCA: Liga a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. Serão 39 quilômetros de extensão pelos quais estarão distribuídas 45 estações. Capacidade estimada para atender 400 mil passageiros por dia.
- TRANSBRASIL. Os ônibus de grande porte em corredor exclusivo vão atender aos 60 quilômetros da Avenida Brasil, entre o Caju e Santa Cruz.
- TRANSOLÍMPICA: Vai interligar a Barra da Tijuca a Deodoro em 26 quilômetros, atendendo a 100 mil passageiros por dia em 18 estações.
Os BRTS do Rio de Janeiro podem não ser a solução única para todos os problemas de mobilidade do País, mas são excelentes exemplos de que sim, é possível fazer muito pelo ir e vir das pessoas, sem causar gastos excessivos nos cofres públicos.
O que um outro tipo de modal pode transportar a mais que o BRT muitas vezes não justifica a diferença maior de tempo e de custo não só de implantação, mas de operação também.


Por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.


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Prefeitura do Rio entrega a Nova Transoeste com pista revitalizada e frota renovada

domingo, 10 de dezembro de 2023

A Prefeitura do Rio entregou, neste sábado (09/12), a Nova Transoeste, que teve no total 59 quilômetros revitalizados, sendo 31 quilômetros de calha do BRT reconstruídos em concreto. O corredor passa a operar com 208 ônibus, dos quais 136 são novos veículos articulados, equipados com tecnologia sustentável Euro 6, além de 22 Euro 5 que já circulavam no trecho Jardim Oceânico x Alvorada e 50 ônibus padrons da nova frota. O início da operação dos “amarelinhos” no corredor Transoeste marca a renovação de 100% da frota do BRT em toda a cidade e decreta o fim da era dos veículos azuis.

A renovação, com 427 novos ônibus nos três corredores, representa um aumento de quase três vezes mais ônibus, se comparados aos 120 que atendiam os mesmos corredores em 2020, quando o sistema BRT estava completamente sucateado. A entrega representa mais um passo significativo para a reconstrução do modal, que após a entrada em operação do corredor Transbrasil vai totalizar mais de 600 ônibus em operação. Participaram da entrega o prefeito do Rio, Eduardo Paes; a secretária de Transportes, Maína Celidonio; a secretária de Infraestrutura, Jessick Trairi, e a diretora-presidente da MOBI-Rio, Claudia Secin.

– Esse foi o primeiro BRT, entregue em 2012 com muita qualidade, e ele mudou a vida de muita gente. Imaginar que quando voltamos ao governo em 2021 tinham apenas 120 ônibus para os três corredores é inaceitável. Hoje é um dia de muita alegria, poder devolver os três corredores. Na Transolímpica e na Transcarioca a vida já mudou, e agora muda para a população da Zona Oeste também, que recebe esse BRT com dignidade, com tempos menores, com mais conforto e segurança – disse o prefeito Eduardo Paes, lembrando que mais melhorias estão a caminho. – Em breve vamos ter Magarça, Curral Falso, Pingo D’água e Mato Alto, todos terminais novos. Então, chega de sofrimento. Até o início do ano que vem serão 600 ônibus no BRT, estamos com 427 já, nos três corredores existentes, e a Transbrasil está chegando aí também. Estamos tendo uma experiência positiva na Transcarioca e na Transolímpica. Mais do que punição, queremos a conscientização das pessoas. Isso aqui é dinheiro público, quem danifica um BRT está rasgando seu próprio dinheiro.

Concreto na nova calha da Transoeste

Com três terminais (Jardim Oceânico, Alvorada e Campo Grande) e 62 estações, a Transoeste conecta a Barra da Tijuca a Santa Cruz e a Campo Grande e foi inaugurada em 2012, como o primeiro corredor de BRT da cidade. A requalificação, executada pela Secretaria de Infraestrutura, recuperou a pista do corredor de BRT desde o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, ao futuro Terminal Pingo D’Água, em Guaratiba, passando pelo túnel Vice-Presidente José Alencar, na Grota Funda. Ao todo foram utilizados 52.800 metros cúbicos de concreto, o que daria para encher 28 piscinas olímpicas. Os investimentos ultrapassaram os R$ 221 milhões, e as obras levaram 18 meses. Vale lembrar que, com a utilização da nova calha de concreto pelos ônibus “amarelinhos”, as pistas centrais onde circulam os demais veículos da Avenida das Américas receberão também um novo asfalto.

– Estamos devolvendo a calha do BRT da Transoeste novinha para a população do Rio de Janeiro. Esta obra vai gerar muito mais conforto, segurança e agilidade aos usuários do sistema BRT – afirmou a secretária de Infraestrutura, Jessick Trairi.

Durante a obra também foi construída uma passagem inferior no Terminal Recreio, possibilitando a interligação com a Transolímpica. Agora, a conexão da Transolímpica com a Transoeste será dentro do próprio terminal, eliminando a necessidade de travessia na Avenida das Américas e proporcionando mais conforto aos usuários.

Mais ônibus, intervalos diminuídos em até 58% no corredor

O início da operação dos 136 novos articulados na Transoeste vai aumentar a oferta de lugares, e os intervalos entre os ônibus diminuirão de significativamente. Na linha 10 (Santa Cruz x Alvorada), por exemplo, o intervalo será reduzido em 58% nos horários de pico: de 12 para 5 minutos. Atualmente este corredor transporta em média 190 mil passageiros em dias úteis.

– Hoje completamos a reformulação do BRT. A partir de hoje não existe mais ônibus velho no BRT, só ônibus novo. A gente está entregando dignidade, qualidade de vida para esse passageiro, que agora vai viajar com ar-condicionado. E vai reduzir muito o tempo de espera nas estações – disse a secretária de Transportes, Maína Celidonio.

Os ônibus alugados que fazem o trecho Paciência x Recreio também serão substituídos por “amarelinhos” modelo padron. Os serviços “diretões” vão continuar, mas serão com ônibus articulados novos, com embarque e desembarque nas estações com conforto e segurança para os passageiros, nas linhas de BRT: 10 – Santa Cruz x Alvorada Direto; 12 – Pingo D’Água x Alvorada Direto; e 13 – Mato Alto x Alvorada Direto.

– Acabou o sufoco, começou o conforto. É isso o que a população pode esperar. Embora a Transoeste tenha sido o último corredor entregue com a frota nova, recebeu os melhores ônibus, o Euro 6, que equivale a quase três veículos de tamanho normal, e tem toda uma proposta ambiental, ele é muito menos poluente, tem vários mecanismos para, por exemplo, controle de velocidade, gasto de diesel – lembrou a diretora-presidente da MOBI-Rio, Claudia Seccin.

Sobre os novos ônibus Euro 6 da nova Transoeste

Os novos ônibus do BRT Transoeste estão equipados com a tecnologia sustentável Euro 6, o que reduz em até 80% a emissão de gases poluentes. O Rio de Janeiro tornou-se a primeira cidade brasileira a adquirir articulados compatíveis com a norma ambiental Proconve P-8, equivalente ao Euro 6. Este é um dos compromissos da Prefeitura do Rio com a sustentabilidade e a preocupação em promover soluções para as questões ambientais. Ao todo, foram comprados 337 articulados Euro 6, com a previsão de entrega gradual até o fim de maio de 2024.

Além da redução de poluentes, os ônibus contam com moderna tecnologia e são equipados com telemetria para análise de desempenho. Há interação com o usuário (microfone ambiente, painel de mensagens aos usuários que alertam sobre as próximas estações e alto-falantes), câmeras, portas reforçadas, aviso sonoro de fechamento das portas de embarque e desembarque, sistema de bloqueio de porta que impede o movimento do ônibus enquanto as portas estiverem abertas, cabine segregada para o motorista, painel de temperatura, área reservada a pessoas com deficiência e tomadas USB, entre outros itens.

Informações: Prefeitura do Rio

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Lote Zero do BRT Transoeste chega perto do metrô

domingo, 17 de janeiro de 2016

O Lote Zero promete gerar economia de metade do tempo gasto hoje pelos passageiros de ônibus no percurso. A previsão da prefeitura é concluir até junho esse trecho, que representa 5% do Transoeste, em operação desde 2012 entre Barra, Santa Cruz e Paciência. 
Das oito estações previstas para o novo trecho do BRT, cinco estações já estão concluídas e três em obras
Foto: Ernestto Carriço
“A cidade passou por um longo período de obras. O carioca tem sido tolerante em aguardar essas obras e em entender que o Rio demandava uma rede nova de transportes porque passou décadas sem esse investimento”, diz o secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani. “Mas o esforço está chegando ao fim e vai valer a pena”, acrescenta.

Segundo a secretaria, os ônibus que fazem o trecho do Alvorada até o Jardim Oceânico levam, em média, 40 minutos nos horários de pico. A estimativa é que, com a implantação do Lote Zero, o tempo seja reduzido para 20 minutos, já que os articulados usam pista exclusiva, sem engarrafamentos.

A conexão com a linha 4 (Ipanema - Barra) será imediata, porque o governo do estado pretende finalizar a obra do metrô no mesmo período. A estudante Diana Azevedo, 20 anos, que mora na Taquara e estuda no Centro, não vê a hora de perder menos tempo no transporte. 

“Do Alvorada, eu vou poder pegar o BRT direto para o Jardim Oceânico e, de lá, o metrô. Vai ser mais rápido”, estima, empolgada. “Por outro lado, o Transoeste deve ficar mais lotado”, prevê o estudante Yury Nascimento, 18.

Américas mantém 3 pistas

A capacidade viária da Avenida das Américas será mantida, com três faixas de rolamento em cada sentido para tráfego geral. O BRT seguirá pela pista do meio, em pavimento de concreto, sendo implantado contíguo ao canteiro central, que será mantido, seguindo o traçado já implantado do Transcarioca na Avenida Ayrton Senna.

Haverá uma nova ponte sobre o canal Marapendi – com 107 metros de vão livre e 14,5 metros de largura – ao lado da existente. A nova estrutura será acessada por veículos e pedestres, enquanto a antiga passará a ser exclusiva para o BRT. A intervenção contempla, ainda, a implantação de uma ciclovia com 4,5 metros.
Cinco estações foram concluídas (Parque das Rosas, Porto dos Cabritos, Ricardo Marinho, Barra Garden e Freeway) e três estão em construção (Barrashopping, Cittá América e Jardim Oceânico).

Já o asfaltamento das pistas centrais está 89% concluído e a ponte sobre o canal Marapendi em fase de finalização, com 94% de execução. A próxima frente de obra será a construção da ciclovia. Ao todo, o Lote Zero está com 89% das obras concluídas.

Especialistas aprovam
Para especialistas, o principal ganho do Transoeste será sua conexão com a nova linha de metrô. “Vai ligar o pessoal que vem da Zona Oeste com quem quer ir para a Zona Sul e Centro pelo metrô”, diz a engenheira de Transportes Eva Vider, da UFRJ.

“O Lote Zero é indispensável ao funcionamento da Linha 4, porque a maioria dos usuários do metrô que vai até o Jardim Oceânico seguirá viagem”, analisa Alexandre Rojas, engenheiro de Transportes da Uerj.

A prefeitura eliminará linhas de ônibus que fazem o mesmo percurso do Lote Zero para melhorar o trânsito.

Ainda não estão definidas quais serão elas. “Quando fazem isso, os moradores dos bairros próximos têm que andar mais para chegar a uma estação de BRT ou metrô”, reclama o estudante Julio Persson, 18, morador do Recreio, que já utiliza o Transoeste.
O Lote Zero da Transoeste

Novas linhas expressas

Já neste ano, com a inauguração também do BRT Transolímpica (entre Deodoro e Barra), será possível fazer viagens expressas nas rotas: Recreio — Jardim Oceânico; Tanque — Jardim Oceânico; Centro Olímpico — Jardim Oceânico; Alvorada — Sulacap; Recreio — Deodoro; e Madureira — Recreio. Serão criadas as paradoras Recreio — Jardim Oceânico; Alvorada — Jardim Oceânico; Centro Olímpico — Jardim Oceânico; e Recreio — Sulacap.

Até junho, integração BRT e ônibus municipais terão tarifa de integração com metrô, com desconto. O valor não foi informado.

O novo trecho do BRT Transoeste terá seis quilômetros (serão 58 km ao todo, somando com a extensão do Transoeste já inaugurada) e oito estações: Barra Shopping, Parque das Rosas, Ricardo Marinho, Riviera, Freeway, Porto dos Cabritos, Cittá América e o terminal no Jardim Oceânico.

Nos horários de pico, a estimativa é que 30 mil passageiros circulem pelo novo trecho.

Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, com a inauguração do BRT Transolímpica, o tempo de viagem entre Deodoro e Barra da Tijuca será reduzido de 1h30 para 40 minutos.

Por Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia


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Novos ônibus do BRT Transoeste entram em operação

terça-feira, 5 de novembro de 2013

A Prefeitura do Rio informou que três novos ônibus articulados começaram a operar no BRT Transoeste, ampliando em quase 30% a capacidade de transporte de passageiros, além de reduzir o intervalo dos serviços. Os novos veículos, apresentados no último sábado, têm 21 metros de comprimento e capacidade para 180 passageiros. 

Durante a apresentação dos veículos, na estação CTEx (Guaratiba), o prefeito Eduardo Paes ressaltou a importância dos novos ônibus para a vida dos cariocas que utilizam o serviço:
- Trata-se de um serviço que melhorou, e muito, a mobilidade e a vida das pessoas. O BRT Transoeste foi o primeiro sistema que implantamos e não imaginávamos que seria esse sucesso. Estamos com 30% a mais de passageiros do que nós esperávamos, e isso mostra que estamos no caminho certo, que o sistema funciona.  Estamos entrando com esses ônibus e, caso seja necessário, vamos exigir do consórcio que administra o sistema que coloque mais veículos em operação.


O secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osorio, deu mais detalhes sobre este reforço no sistema BRT:
- São ônibus novíssimos, com a mais moderna tecnologia, e maior capacidade de passageiros, dando mais conforto aos usuários, principalmente nos horários de pico da manhã e da tarde. São 12 novos ônibus que se juntarão à frota do BRT Transoeste, totalizando agora 103 veículos.

Segundo Osorio, em algumas semanas entrará em circulação o maior ônibus BRT do Brasil, medindo 23 metros e com capacidade para 200 passageiros:
- Este veículo já está no Rio de Janeiro, passando por teste e processo de licenciamento e, em breve, entrará em operação para se juntar a um sistema que vem batendo recordes diários, com cerca de 120 mil passageiros por dia.
Além dos veículos que foram apresentados à população no sábado, e do coletivo de 23 metros, o sistema terá novos cinco ônibus de 18,6 metros (140 usuários).

Primeiro sistema BRT a ser implantado na cidade, a Transoeste opera com 91 veículos articulados de 18,6 metros (140 passageiros), 20 coletivos do tipo padrão (100 passageiros) e 76 alimentadores. Ligando a Barra da Tijuca a Santa Cruz e Paciência, o corredor já conta com 44 quilômetros de extensão até Paciência e 42 estações em funcionamento. Em operação desde junho de 2012, recebeu do município investimento de R$ 900 milhões.

Informações: Portal Niterói Mais
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BRT Transoeste inaugurado para Copa faz 1 ano marcado por colisões e mortes

segunda-feira, 10 de junho de 2013

O BRT Transoeste, primeiro de quatro corredores de ônibus projetados pela Prefeitura do Rio de Janeiro para a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos 2016 a ser inaugurado, completa um ano nesta quinta-feira (6) em meio a reclamações quanto à superlotação, a acidentes na via exclusiva e a atropelamentos de pedestres.
Vinicius Konchinski/UOL
Desde a estreia do sistema, que tem como objetivo estabelecer uma conexão direta entre os bairros da Barra da Tijuca e de Campo Grande, na zona oeste, já houve sete vítimas fatais. A última morte foi a de José Reis, 52, atropelado por um ônibus articulado na segunda-feira (3), na altura da estação Interlagos, na Barra.


Na versão da SMTR (Secretaria Municipal de Transportes), Reis foi atingido ao atravessar o corredor expresso fora da faixa de sinalização.

No BRT de Curitiba, o mais antigo do país e que possui corredores de cerca de 81 quilômetros --praticamente o dobro em relação ao trajeto atual do BRT Transoeste--, foram nove atropelamentos em um período de quatro anos (entre 2007 e 2011), segundo informações do BPTran-PR.

As colisões entre ônibus e carros de passeio são frequentes na via exclusiva que se estende da avenida das Américas, a principal da Barra da Tijuca, e Santa Cruz --as obras que levarão o sistema a Campo Grande ainda estão em andamento.

Uma dessas colisões provocou a morte de Rogério do Nascimento, 50, cujo veículo foi atingido por um ônibus do sistema no dia 22 de março deste ano. Outras duas pessoas ficaram feridas. Para a Secretaria Municipal de Transportes, o acidente foi provocado porque Nascimento, que dirigia um Citroen, fazia uma manobra irregular no momento da colisão.

Seis meses antes, o choque entre um carro e um ônibus articulado provocou o atropelamento de Sandra Trigoly de Souza Soren, 56. Ela ficou presa às ferragens e acabou morrendo no local.

No dia 16 agosto de 2012, o estudante Felipe Carneiro Freitas, 17, não resistiu aos ferimentos sofridos dois meses após ser atropelado por um Ligeirão. De acordo com testemunhas, o jovem teria atravessado fora da faixa.

No dia 11 de agosto, uma mulher não identificada morreu na pista do BRT depois de ter atravessado fora da faixa, na versão da SMTR. O acidente ocorreu no sentido Recreio.

Em julho do ano passado, um jardineiro morreu ao ser atropelado por um ônibus articulado, sendo esta a segunda vítima fatal desde que o sistema fora inaugurado. O homem foi identificado como Paulo Sérgio de Macedo e, segundo relatos dos operadores, caminhava no corredor expresso no momento em que foi atingido.

No dia 27 do mesmo mês, o jovem José Leandro dos Santos também morreu após ser atropelado por um Ligeirão.

Vistoria do Crea
A Prefeitura do Rio recebeu do Crea-RJ (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), em setembro do ano passado, um relatório com várias sugestões para melhorar as condições de segurança do sistema BRT Transoeste.

O documento foi elaborado após vistoria técnica da Copa (Comissão de Análise e Prevenção de Acidente). Na ocasião, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) afirmou que as propostas seriam analisadas por uma comissão de trabalho.

Entre outras medidas, o órgão recomendava a instalação de cancelas nos cruzamentos e a fixação de grades nos canteiros a fim de evitar atropelamentos. Além disso, o Crea sugeria o deslocamento das paradas de ônibus urbanos para perto das travessias de pedestres --uma reclamação antiga dos usuários do BRT-- e a definição de um limite de velocidade para os ônibus articulados nos cruzamentos.

À época, o engenheiro da Copa Jacques Sherique afirmou que o hábito de atravessar as pistas por parte dos pedestres não poderia ser a única justificativa para os acidentes. "Falta consciência dos pedestres, mas o pedestre sempre fez esse tipo de coisa. O ônibus expresso é que é o novo elemento na cidade. Precisamos fazer ajustes com o uso desse novo meio de transporte", disse.

Multa de R$ 50 mil
Em março deste ano, a Prefeitura do Rio multou o operador do sistema BRT Transoeste no valor de R$ 50 mil devido a problemas na operações, tais como intervalos irregulares e o péssimo estado de conservação de algumas estações, em especial no bairro de Santa Cruz --que é muito mais pobre do que o bairro situado na outra extremidade do corredor, a Barra da Tijuca.

Além disso, a fim de sanar problemas relacionados à superlotação, a SMTR determinou que a oferta diária de ônibus passasse de 81 para 86 veículos, operando assim com quase 100% da frota (são 91 carros). Na versão da prefeitura, fazia-se necessária, desde o fim do ano passado, a aquisição de mais 12 ônibus para reforçar o sistema.

Atualmente, o BRT Transoeste é responsável pelo transporte de aproximadamente 105 mil pessoas por dia, de acordo com estimativas do governo municipal.

Informações: UOL Rio
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Em apenas três anos, BRT Transoeste já está saturado

terça-feira, 14 de abril de 2015

Aquilo que já era sentido, na prática, por dezenas de milhares de cariocas que se acotovelam diariamente no BRT agora foi comprovado na teoria: nos horários de pico, os ônibus circulam com mais passageiros do que o sistema suporta. 

Segundo o engenheiro Eduardo Ratton, doutor em Planejamento de Transportes e professor da Universidade Federal do Paraná — estado que foi pioneiro na implantação de corredores BRT no Brasil — o sistema foi projetado para levar, no máximo, 15 mil pessoas por hora, num mesmo sentido. Porém, o Transoeste registra uma média de 17 mil passageiros por hora/sentido no rush. Inaugurado há exatos três anos, a um custo de mais de R$ 900 milhões, o BRT Transoeste já está esgotado.

— Levando em conta o conforto dos passageiros e o tempo de viagem, entre outros fatores, os sistemas de transporte são projetados para uma determinada quantidade de passageiros. O BRT suporta até 15 mil passageiros por hora/sentido. Acima disso, recomenda-se o VLT, que comporta até 35 mil. A partir daí, é metrô — diz Ratton.

Ratton revelou ontem, em entrevista ao “CBN Rio”, da Rádio CBN, que o modelo de Curitiba, que serviu de inspiração ao BRT do Rio, será substituído gradativamente pelo metrô. No Paraná, a saturação do sistema só começou a acontecer agora, quase 30 anos após sua implantação.
No mês passado, o prefeito Eduardo Paes reconheceu falhas no Transoeste. “Houve um subdimensionamento da população que iria utilizar o BRT”, afirmou na ocasião.

A superlotação é rotina para o vigilante Jorge Lázaro, de 41 anos, que usa o BRT todo dia entre Guaratiba e o Recreio:
— A gente leva uns tapas e empurrões até conseguir embarcar. Quem não consegue entrar se arrisca: fica no parapeito, do lado de fora da estação esperando o próximo.

A Secretaria municipal de Transportes reconhece que “existem problemas, sim, que estão sendo identificados” e promete resolver as questões com obras de infraestrutura ou ajustes determinados pela prefeitura. O órgão ressalta que já solicitou o aumento da frota ao consórcio e desenvolveu um pacote de melhorias que será encaminhado à Secretaria municipal de Obras.

O consórcio BRT reconhece as falhas, mas afirma que a frota cresceu 20% desde 2012. O BRT ressalta que uma parcela dos passageiros do Transoeste migrará para a Transolímpica a partir de 2016. O consórcio não informou a média de passageiros por hora/sentido na Transcarioca.

Informações: Extra Globo

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No Rio, Número de usuários do BRT Transoeste cresce consideravelmente a cada dia

terça-feira, 26 de junho de 2012


O sistema BRT Transoeste, corredor expresso de ônibus, que liga Santa Cruz à Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, foi marcado por superlotação nesta segunda-feira (25).

De acordo com a Rio Ônibus, Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro, a venda de passagens precisou ser suspensa por dez minutos no final da tarde desta segunda-feira por falta de bilhetes. Segundo a empresa, o estoque de bilhetes se esgotaram.



No último sábado três estações – Santa Cruz, General Olímpio e Gastão Rangel – do BRT Transoeste foram inauguradas na zona oeste do Rio de Janeiro. Duas outras linhas também passam a funcionar: os serviços expresso e parador Santa Cruz - Alvorada. A linha expressa circulará de segunda a sexta, das 5h à 1h, e aos sábados, das 5h às 14h; e a paradora, diariamente, 24 horas.

A linha paradora atende as estações Santa Cruz, General Olímpio, Gastão Rangel, Pingo D'Água, Magarça, Ilha de Guaratiba, Pontal, Notre Dame, Recreio Shopping, Guiomar Novaes, Gilka Machado, Nova Barra, Benvindo de Novaes, Gláucio Gil, Guignard, Gelson Fonseca, Salvador Allende, Pontões/Barra Sul, Pedra de Itaúna, Interlagos, Riomar, Santa Mônica Jardins, Américas Park, Novo Leblon, Bosque da Barra e Terminal Alvorada.


A linha expresso serve as estações Santa Cruz, General Olímpio, Gastão Rangel, Recreio Shopping, Gláucio Gil, Salvador Allende, e Terminal Alvorada.
De acordo com a Prefeitura do Rio, as estações ainda inativas (Cajueiros, Curral Falso, Santa Veridiana, Vendas de Varanda, Dom Bosco, Recanto das Garças e Golfe Olímpico) estarão prontas em breve.

Também entram em circulação as três primeiras linhas alimentadoras do sistema BRT: 896A (Pedra de Guaratiba x Pingo d'Água), 897A (Alvorada x Barrashopping pela via Ayrton Senna) e 899A (Alvorada x Joatinga pela via Américas). As linhas convencionais vão continuar circulando em caráter provisório, segundo a prefeitura.

Tarifas e integrações
A tarifa do BRT TransOeste é de R$ 2,75, a mesma dos ônibus convencionais, com direito às integrações do Bilhete Único Carioca. Dentro do período de duas horas, o passageiro pode realizar até três viagens de ônibus ao custo de uma passagem se o BRT for o segundo deslocamento. A integração com os trens da Supervia é de R$ 3,95, com direito ao uso de uma linha alimentadora do BRT. A integração com os ônibus de linhas intermunicipais tem tarifa de R$ 4,95, incluindo ainda uma viagem em linha alimentadora do BRT.

Nas vias exclusivas do BRT, ônibus com capacidade para 140 passageiros e ar condicionado devem trafegar livres de congestionamentos, o que encurtará o tempo de viagem de quem faz diariamente o trajeto entre Santa Cruz e o Terminal Alvorada. O Transoeste é o primeiro dos quatro corredores de BRT projetados para o Rio de Janeiro até 2016.

Fonte: R7.com

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BRT Transoeste terá novo trecho inaugurado no sábado

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Mais um trecho do BRT será inaugurado no próximo sábado (22). É o que fará a ligação Paciência X Santa Cruz pela Avenida Cesário de Melo. Serão abertas quatro estações do BRT: Cesarão I, Cesarão II, Cesarão III e Santa Eugênia, que funcionarão das 05h à 01h.

Segundo a Prefeitura do Rio, o trecho que será inaugurado tem aproximadamente 4,5 Km. Ele liga os bairros de Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste, e se integra à estação de trem de Paciência, que fica ao lado do BRT Santa Efigênia. Com a extensão será possível ir de Paciência direto para o Recreio já que, além das novas estações, a nova linha de BRT atenderá as Estações Expressas/Paradoras do Mato Alto, Recreio Shopping, Gláucio Gil e Salvador Allende.

A Avenida Cesário de Melo, entre Campo Grande e Santa Cruz, tem um corredor central exclusivo para ônibus e segregado do tráfego geral, com estações de embarque. O passageiro poderá efetuar a travessia através das faixas de pedestres. Todas as estações aceitam o Bilhete Único Carioca e RioCard. O passageiro que quiser  fazer o transbordo para os Ônibus Paradores do BRT TransOeste deverão, preferencialmente, trocar de ônibus em qualquer uma das estações Expressas/Paradoras situadas no bairro do Recreio dos Bandeirantes (Recreio Shopping, Gláucio Gil e Salvador Allende).

Em janeiro, mais quatro estações da Trasoeste serão abertas nesse trecho Paciência X Santa Cruz: Vila Paciência, Três Pontes, Cesarinho e 31 de Outubro. Em breve, a Transoeste chegará até Campo Grande.

O cronograma de obras do trecho Santa Cruz - Campo Grande foi dividido em duas etapas e executado em um semestre. A primeira fase, que será inaugurada neste sábado, concentrou o trajeto quase cinco quilômetros de Santa Cruz até Paciência, com oito estações, por onde o BRT trafegará em faixa exclusiva ao longo da Avenida Cesário de Melo.

A segunda, prevista para o primeiro trimestre de 2013, abrange 11 quilômetros e mais 15 estações, chegando a Campo Grande. Neste percurso, a Secretaria Municipal de Obras trabalhou duplicando o trecho de um quilômetro entre o cemitério de Campo Grande e o viaduto Alim Pedro. Também estão sendo feitas readequações no centro do bairro para receber o sistema BRT, com obras para alterações geométricas e na circulação viária.

Ao longo do traçado da Transoeste, a Secretaria Municipal de Obras construiu o túnel José Alencar, perfurado na Serra da Grota Funda, o mais moderno e seguro do Rio, ligando o Recreio dos Bandeirantes a Guaratiba. Com 1.100 metros de extensão em cada sentido, o túnel é a principal estrutura do projeto e uma das maiores intervenções urbanísticas da cidade, sendo a primeira ligação entre as baixadas de Jacarepaguá e Guaratiba.

O itinerário dos ligeirões da Transoeste entre a Barra da Tijuca e Santa Cruz conta ainda com seis viadutos e quatro pontes. Nesta extensão foi escavado 1,3 milhão de metros cúbicos, equivalente a 97 mil caminhões e utilizados 1,2 milhão de metros cúbicos de aterro compactado, correspondente a 91 mil caminhões. A somatória destes dois volumes equivale ao estádio do Maracanã. Além disso, foram usadas 1.1179 toneladas de estrutura de aço para construir as estações de BRT e 181.170 toneladas de asfalto para pavimentação.

Nas vias exclusivas, os ônibus articulados – com ar-condicionado e capacidade para 140 passageiros - trafegam livres de congestionamentos, o que encurta pela metade o tempo de viagem de quem faz diariamente o trajeto entre os bairros. O Terminal Alvorada, ponto de integração com o BRT Transcarioca (Barra–Galeão), foi remodelado e opera desde junho com os ligeirões da Transoeste. O terminal segue em obras no trecho que atenderá futuramente à Transcarioca. Além da ligação dos corredores expressos, o terminal vai receber todo o transporte de ônibus da Zona Oeste.

Informações: Agência Rio de Notícias

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