Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta BHTRANS. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta BHTRANS. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Em BH, Passageiros estão cheios de dúvidas sobre linhas e itinerários com entrada do BRT

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

"O que vai acontecer com a minha linha?”. "Por onde entro nas estações?”. "Onde vou passar meu cartão de embarque?”. Faltam apenas seis dias para a inauguração do Move, o BRT de BH, e a falta de informações oficiais deixa os passageiros confusos e indica a especialistas um cenário de transtorno quando os ônibus articulados e simples (padron) começarem a rodar no trecho inaugural de 8,4 quilômetros dos corredores das avenidas Cristiano Machado e Santos Dumont/Paraná.

O novo conceito de transporte de massa é a aposta da capital mineira para a Copa do Mundo e exige muitas adaptações dos usuários, que terão de aprender a embarcar em linhas novas, fazer baldeação em estações, conhecer os pontos de compra de bilhetes e se acostumar a não ter mais de pagar pela viagem aos cobradores. Entre embarques e desembarques, passageiros relataram inúmeras dúvidas à reportagem do Estado de Minas, nem todas devidamente respondidas pela BHTrans.

Até sexta-feira, nenhuma informação prática foi divulgada nos pontos de embarque, nos murais das estações de integração ou no jornalzinho do ônibus sobre o serviço que entrará em operação no próximo sábado com a inauguração do Move.

A dúvida mais frequente nesses locais é saber o destino dos veículos que percorrem os trajetos atuais. O EM apurou que nenhuma linha será substituída no dia 15, quando a previsão inicial da BHTrans será de operar o Move com quatro novas linhas troncais percorrendo os corredores exclusivos e pontos nas áreas central e hospitalar, Savassi e Lagoinha. "Estou completamente perdido. Uso ônibus para trabalho e diversão, mas até agora não sei o que ocorrerá com o 3503 (Santa Terezinha/Estação São Gabriel). Fico na expectativa, porque meu ônibus roda justamente na Cristiano Machado”, disse o gerente comercial Gustavo Lameu, de 19 anos.

Hoje, paro no ponto da Rua Jacuí, mas com o BRT não sei como vou fazer para chegar ao ponto que fica no meio da Cristiano Machado”, diz o professor Roberto Caldeira, de 54. "Acho que vai ter muita confusão quando as mudanças começarem, mas se for só por um ou dois dias, não tem problema”, completa.

Outra questão que confunde passageiros é a venda de passagens. O projeto definitivo da BHTrans determina que no corredor Santos Dumont/Paraná haverá quiosques entre as estações de embarque para vender e carregar os cartões. No corredor da Cristiano Machado, as passagens serão vendidas nas bilheterias das estações modulares ao longo da via, chamadas estações de transferência (ET), e na Estação São Gabriel. Mas a BHTrans ainda não informou se esse sistema já estará operando no dia 15 nem como serão as transações nos hospitais e outras regiões.

"Outra preocupação é o transporte de tanta gente para o Centro, no corredor mais perigoso da cidade, onde ocorrem assaltos e furtos por causa do grande número de viciados. Imagina só ter de ficar comprando passagens em quiosques com os marginais o espreitando”, teme o advogado Amâncio Dias Sampaio, de 67.

Quando estiverem completamente operantes, os corredores inaugurados no dia 15 chegarão a comportar cerca de 300 mil passageiros por dia. O volume representa 43% do total previsto para o sistema completo do BRT, estimado em 700 mil usuários com a adição futura dos trechos das avenidas Antônio Carlos, Dom Pedro I e Vilarinho, num total de 23,1 quilômetros.

Segundo a BHTrans, os passageiros que estiverem nos bairros terão duas opções: poderão pegar um ônibus de linha alimentadora, que os levará até uma estação de integração (EI), como a de São Gabriel, e se estiverem longe das estações embarcarão em linhas troncais que os levarão até as estações de transferência.

Essa dúvida incomoda quem está acostumado a subir num ônibus em seu bairro e seguir diretamente para seu destino, no Centro ou em outra região. "Moro no Xangrilá (Pampulha) e uso um ônibus apenas para ir ao Centro. Se tiver de ir até uma estação para pegar outro será um transtorno maior. Não sei se vai compensar, mesmo sendo mais rápido. Prefiro, por exemplo, demorar mais 20 minutos, mas ir sentada”, afirma a costureira Selma dos Reis Dias, de 62, que leva uma hora nas viagens, mas gasta até 40 minutos esperando a chegada de um ônibus nos pontos tradicionais.

Tempo para adaptação

O coordenador do curso técnico de Transporte e Trânsito do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), professor Guilherme de Castro Leiva, alerta para o risco de transtornos devido à falta de informações precisas. "É preciso dar publicidade a todo o sistema, porque quando é implantado acaba gerando um ou dois dias de adaptações e de experimentações entre as pessoas e isso pode envolver alguma confusão”.

Já o mestre em engenharia de transportes e professor da Fumec Márcio Aguiar considera preocupante o ritmo de andamento das obras do Move e diz não acreditar que no próximo sábado haja uma inauguração de linhas que tragam impactos consideráveis para os usuários. "Vai estar inacabado, sem operar plenamente as estações. Isso tudo colabora também para dificultar a adaptação dos usuários”, afirma.

A BHTrans informou que nesta semana deverá esclarecer "todas as dúvidas” sobre o sistema, que passa a operar no dia 15.

Fim das faixas exclusivas

O trecho inaugural do Move, nas avenidas Cristiano Machado, Santos Dumont e Paraná, e os próximos a serem ativados, até 15 abril, nas avenidas Antônio Carlos e Dom Pedro I, serão os únicos a contar com calhas de concreto exclusivas. Nas demais vias do Move a BHTrans planeja apenas a demarcação do espaço de rodagem dos ônibus por pistas de asfalto, algumas simples, outras duplas, com ou sem espaço para ultrapassagens e adequações nas dimensões de passeios e baias.

As medidas constam do relatório final do plano de mobilidade da BHTrans, o Planmob, lançado em outubro do ano passado e com implantação calculada para este ano. O EM teve acesso com exclusividade ao plano, que esclarece o funcionamento dos ônibus articulados e simples (padrons), em corredores como Amazonas, Tereza Cristina, Via do Minério e Nossa Senhora do Carmo e que estavam previstos para este ano, mas que não deverão ser cumpridos nesse prazo, segundo a BHTrans.

De acordo com o Planmob, os ônibus do Move poderão circular em uma faixa exclusiva por sentido que conta com áreas de ultrapassagem nas aproximações de pontos e de baias. As pistas poderão ser implantadas ao longo de canteiros centrais ou acompanhando as calçadas. Esse modelo será o adotado nas avenidas Presidente Carlos Luz, Dom Pedro II, Portugal, Amazonas, Tereza Cristina, Vilarinho e Via do Minério. Somente a Avenida Nossa Senhora do Carmo teria uma faixa exclusiva por sentido sem espaços para que um coletivo possa ultrapassar outro que esteja parado num ponto. As manobras se dariam em meio às pistas mistas.

O mestre em engenharia de transportes e professor da Fumec Márcio Aguiar diz que esse tipo de organização do tráfego de ônibus não pode ser considerado, por si só, uma solução. Para ele, o investimento que poderá trazer um alívio real ao tráfego é a implantação e a ampliação das três linhas de metrô, que têm previsão de estar totalmente concluídas até 2018.

DÚVIDAS NO MEIO DO CAMINHO

Principais perguntas de passageiros do Move/BRT

Quais linhas serão substituídas?

A BHTrans ainda não informou, mas o EM apurou junto à Ouvidoria do Município que serão 134 linhas.

Quais os novos itinerários?

Não informado. A definição por enquanto é que as linhas alimentadoras levarão passageiros dos bairros para as estações de transferência, onde será feita a baldeação para o corredor exclusivo.

Onde comprar a passagem?

Normalmente, nas bilheterias das estações ou em quiosques na Estação Santos Dumont/Paraná. Mas a BHTrans não informou como será o esquema no dia 15.

Onde será o embarque?

A BHTrans não informou como seráfeito o embarque fora das estaçõesa partir do dia 15.

O cartão de embarque será passado dentro ou fora do ônibus?

Dentro das estações o cartão será passado uma vez. A BHTrans não informou como será fora das estações.

Será aceito dinheiro nos ônibus?

Inicialmente, seria aceito dinheiro nas bilheterias, mas não se sabe ainda como isso ocorrerá fora das estações.

As linhas dos bairros já serão alteradas?

A BHTrans não adiantou se haverá mudanças de linhas já no dia 15. O EM apurou que só entrarão em funcionamento as linhas troncais.

Quanto tempo vai valer a integração das passagens?

Inicialmente, foi prevista para durar 90 minutos, mas isso ainda não foi confirmado.

Quem pegava ônibus na Avenida Cristiano Machado para outras regiões vai ter de ir até alguma estação?

Não informado.

Os pontos de ônibus fora dos corredores serão adaptados?

Não informado.

Nos bairros de onde partirão as linhas, como serão compradas as passagens?

Não informado.

Como entrar nas estações de transferência instaladas no meio da Avenida Cristiano Machado?

O projeto define o uso de passarelas e faixas de pedestres, mas a BHTrans ainda não informou como isso ocorrerá no dia 15, já que muitas passarelas ainda serão montadas.

Os passageiros que ficarem esperando o ônibus dentro das estações não vão acabar entrando todos de uma vez? Como isso vai melhorar o embarque?

Não informado

READ MORE - Em BH, Passageiros estão cheios de dúvidas sobre linhas e itinerários com entrada do BRT

BHTrans muda a aparência do ônibus BRT

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A primeira versão de pintura dos ônibus do Move, o transporte rápido por ônibus (BRT) de Belo Horizonte, foi barrada pela BHTrans por destoar da cor principal do novo sistema – o verde-limão, presente na logomarca do serviço, um hexágono – e ser considerada simples em relação à identidade visual do Move Metropolitano. Elaborada pela agência gaúcha Verdi Design, que ganhou a licitação do projeto, a proposta para o BRT municipal foi inicialmente apresentada em tons de cinza e verde-escuro para as saias laterais e o teto dos ônibus, respectivamente, acompanhando o verde-limão aplicado abaixo das janelas. A decepção pelo resultado inicial, contudo, levou a BHTrans a ajustar a identidade visual do BRT em tons mais vivos para conferir uma imagem jovem e chamativa ao sistema.

Em vez dos dois tons escuros da proposta inicial, a BHTrans decidiu identificar o Move por um cinza-claro semelhante aos dos ônibus executivos (frescões) nas saias laterais, e o prata, cor predominante do Move Metropolitano, no teto da frota, estimada a princípio em 400 ônibus, sendo 200 articulados e 200 padrons, modelo intermediário que circulará dentro e fora dos corredores.

Ambas as propostas foram secretamente avaliadas pela BHTrans, Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) e consórcios, que aplicaram as pinturas do BRT municipal e metropolitano em dois ônibus comuns, não usados no sistema. Um dos ônibus recebeu a primeira versão de pintura do Move, que desagradou à BHTrans, segundo reconheceu ao Estado de Minas o diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da BHTrans, Daniel Marx Couto. Segundo ele, o cinza inicial foi considerado escuro demais. "Logo no primeiro contato com esse veículo, apenas com a base da pintura, o cinza não agradou, por ter tom muito próximo ao do preto", disse Marx.

Embora concentrada nos corredores das avenidas Vilarinho, Pedro I e Antônio Carlos e da Cristiano Machado, a operação do BRT manterá o modelo do atual contrato de concessão, em que os consórcios compartilham linhas. Dessa forma, todos os quatro consórcios de BH (Pampulha, BH Leste, Dez e Dom Pedro II) poderão rodar nas linhas do BRT, o que inclui empresas com frota de 60 ônibus articulados e outras hoje restritas a um raio de atuação diferente do Vetor Norte, com apenas dois articulados.

AUTONOMIA
O modelo de operação atual, em que os consórcios tem autonomia para propor, alterar e extinguir o quadro de horários de linhas, é considerado bem-sucedido pelo diretor da BHTrans. Segundo ele, a gestão das linhas pelos consórcios otimiza os custos e isso seria bom para o sistema. “Antes da licitação do transporte coletivo havia um grande desequilíbrio de atendimento em diferentes regiões da cidade. Com o compartilhamento de linhas, reduz-se o número de ônibus sem passageiros em deslocamento nas ruas e garagens, por exemplo. No caso do BRT, há uma autorização específica da BHTrans para operação de linhas por diferentes consórcios. Todos os resultados mostram uma tendência de racionalização de recursos, reduzindo a quilometragem”, argumenta Daniel Marx.

 Os primeiros BRTs de BH estão em produção. Nos veículos com portas à direita, o posto de cobrador será mantido.  A Verdi Design confirmou que a identidade visual passa por ajustes finais.

ENQUANTO ISSO.... O FRESCÃO TURÍSTICO VEM AÍ
A BHTrans prepara para 2014 duas linhas turísticas com ônibus padrons iguais aos do BRT, com ar-condicionado e operação diária. A primeira, na Região Centro-Sul, terá 20 pontos na Savassi, praças da Liberdade, do Papa e da Estação e Parque Municipal, com uma frota inicial de três coletivos e tarifa de R$ 3,75 (para cartão BHBus) e R$ 4 para pagamento em dinheiro. A segunda linha, na Região da Pampulha, é prometida para antes da Copa.

Informações: O Estado de Minas
READ MORE - BHTrans muda a aparência do ônibus BRT

Maiores de 65 poderão transpor roleta dos ônibus de Belo Horizonte

domingo, 29 de novembro de 2009


Reclamada há tempos pela população idosa da capital, a “transposição” – possibilidade de dirigir-se para o “salão traseiro” dos ônibus – será permitida com a criação do “Cartão do Idoso”, um modelo específico de Cartão BHBUS que será distribuído a partir de fevereiro de 2010 para os idosos cadastrados junto à BHTrans.

A novidade foi anunciada pelos representantes da BHTrans que estiveram presentes à reunião especial convocada pelo vereador Fred Costa (PHS), realizada no Plenário Amynthas de Barros, no dia 24 de novembro.

O cartão, que será entregue gratuitamente, conterá nome, número de identidade, data de nascimento e foto dos usuários e será individual e intransferível, com pena de bloqueio em caso de uso indevido ou irregular. Para ter direito ao benefício, o usuário deverá estar de posse da carteira de identidade e do Cartão BHBUS quando adentrar o coletivo.“Isso é uma conquista dos idosos. É muito bom ver as autoridades voltadas para a nossa causa”, comentou Marizete Ribeiro Viana Teles, vice-presidente do Movimento de Luta Pró-Idoso, que esteve presente na mesa da reunião especial.

A iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte, que pode beneficiar cerca de 100 mil idosos na capital, fora prometida pelo prefeito Marcio Lacerda em período de campanha e vinha sendo cobrada pelas entidades que representam os idosos desde o início do mandato do novo prefeito.“Esta luta já tem alguns anos”, lembrou Carlos Alberto dos Passos, presidente do Movimento de Luta Pró-Idoso, “e já esteve em pauta outras vezes, mas sempre tinha limitações que não nos interessavam, como o limite do número de viagens”.

De acordo com Helbert do Carmo Lima, gerente da Coordenação de Gestão da Informação da BHTrans, os cartões não terão limite de viagens e estarão disponíveis para os idosos com mais de 65 anos que façam o cadastramento junto aos quatro postos já disponibilizados pela BHTrans.

Os postos estão localizados na rua dos Caetés, 466, no Centro; na Regional da Prefeitura no Bairro Barreiro; na Estação Venda Nova, loja 504; e na avenida Professor Morais, 216, na Savassi. Há possibilidade de criação de mais postos, mas a BHTrans analisará a demanda pelo serviço antes de aumentar a quantidade.

Helbert informou que aproximadamente quatro mil idosos já se cadastraram e que a expectativa é que os cerca de 100 mil idosos da capital se cadastrem até o quarto mês de 2010. A forma de entrega dos cartões ainda não foi definida pela BHTrans mas há a possibilidade de que possam ser entregues pelos Correios para evitar o deslocamento do idoso para sua retirada.“O processo de entrega ainda não está definido e a BHTrans vai analisar a demanda pelo cartão para definir a melhor forma de distribuir, para evitar tumultos”, disse Helbert.

Cássio Almeida, diretor de Atendimento e Informação da BHTrans, explicou que a medida ainda não está sendo divulgada na mídia porque a BHTrans aguarda a confecção dos cartões pela nova concessionária dos serviços de transporte público da capital, Consórcio Transfácil.
READ MORE - Maiores de 65 poderão transpor roleta dos ônibus de Belo Horizonte

Usuários do transporte coletivo de Belo Horizonte esperam menos tempo nos pontos e estações

quinta-feira, 31 de março de 2011

Desde segunda-feira, dia 28, o Sistema de Transporte Coletivo da Capital passou a operar com mais 1.181 viagens por dia, ampliando os quadros de horários de 60% das linhas de ônibus. Para aumentar o número de viagens, a BHTrans colocou cerca de 50 novos veículos em circulação na cidade. O trabalho de reestruturação do quadro de horários tem o objetivo de atender melhor aos usuários, sobretudo em relação às reclamações de superlotação e descumprimento do quadro de horários.
A alteração de horário de cada linha pode ser conferida em quadro afixado dentro do próprio veículo ou no site da BHTrans (http://www.bhtrans.pbh.gov.br/), onde o usuário encontra as alterações de todas as linhas. Ao todo, 129 linhas do Sistema de Transporte Coletivo da Capital tiveram seu quadro de horário ampliado. “Este redimensionamento no número de viagens visa ajustar a relação entre oferta e demanda de cada linha de ônibus. Dessa forma, esperamos sanar os problemas de superlotação, melhorando a qualidade do transporte em Belo Horizonte”, afirmou Daniel Marx Couto, diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da BHTrans. Daniel também explicou que as linhas que sofreram alterações foram as utilizadas por um maior número de passageiros diariamente.
A BHTrans continuará intensificando a fiscalização do Sistema de Transporte Coletivo de Belo Horizonte, por meio de medidas tecnológicas e a presença de agentes. Contudo, é de suma importância que a população formalize as reclamações nos canais de atendimento da empresa, pois elas indicam quais linhas sofrem mais problemas. Para entrar em contato com a BHTrans, o cidadão deve ligar na Central de Atendimento da Prefeitura, pelo telefone 156, ou acessar o portal da empresa.

Principais linhas que terão o número de viagens ampliado

Linha
Viagens anteriores
Viagens a partir
28/mar
Diferença
%
Acréscimo
30
264
327
63
23,86
3503A
330
376
46
13,93
5201
238
271
33
13,86
5503A
111
140
29
26,12
2104
165
193
28
16,96
8102
81
108
27
33,33
33
108
134
26
24,07
330
165
189
24
14,54
8208
119
143
24
20,16
9250
224
247
23
10,26
4111
197
219
22
11,16
2215A
192
214
22
11,45
305
112
133
21
18,75
104
152
172
20
13,15
607
109
129
20
18,34
1207B
117
137
20
17,09
5523A
170
190
20
11,76
601
103
121
18
17,47
3050
238
256
18
7,56
3052
97
115
18
18,55
2210C
148
166
18
12,16

 Sistema de Transporte Coletivo
Desde a municipalização da gestão do transporte coletivo em Belo Horizonte, a BHTrans promove ações visando melhorias no sistema. Com a licitação, ocorrida em 1998, deu-se salto qualitativo como decorrência do contrato firmado com as empresas operadoras, em que estas se comprometeram a investir constantemente na modernização da frota.
Também em 1998, com a vigência do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a fiscalização e o controle dos serviços do transporte coletivo ganharam um forte aliado: a exigência do uso do tacógrafo nos ônibus do transporte coletivo e escolar. Esse equipamento, cuja instalação no veículo já era solicitada pela BHTrans, serve para registrar de forma instantânea e inalterável informações como a velocidade, o tempo de operação (horas paradas e rodadas), a distância percorrida, entre outras. A partir dessas informações, a empresa pode evitar irregularidade, erros, checar as reclamações dos usuários e direcionar as ações de fiscalização.
As ações da BHTrans de fiscalização focam ainda o cumprimento e a qualidade do serviço prestado ao cidadão. No transporte coletivo por ônibus, má qualidade no atendimento e reclamações de usuários geram pontos negativos e prejudicam a classificação da empresa com relação ao Índice de Desempenho Operacional (IDO).

Outro item estratégico para a melhoria contínua da frota são as vistorias em todos os veículos do sistema, que já se traduziram na renovação dos carros, na redução de quebras nas ruas, e no aumento do índice do cumprimento das viagens.
Mais Notícias de Minas Gerais

Fonte: Jornal WebMinas

Share |
READ MORE - Usuários do transporte coletivo de Belo Horizonte esperam menos tempo nos pontos e estações

BHTrans (Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte) completa 20 anos

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

No último dia 30/8 a BHTRANS – Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S. A., vinculada à Prefeitura de Belo Horizonte, completou 20 anos. Criada em 1991, a BHTRANS, premiada diversas vezes pela Associação Nacional de Transportes Públicos como a primeira em qualidade no Brasil, pouco a pouco assumiu todas as atribuições que tem hoje: organizar, dirigir, coordenar, executar, delegar, planejar e controlar a prestação de serviços públicos relativos ao transporte coletivo e individual de passageiros, o tráfego, o trânsito e o sistema viário municipal.

Para comemorar o aniversário, foi realizada uma solenidade na sede da empresa, no bairro Buritis, com homenagem aos funcionários, apresentações musicais, palestras e o tradicional parabéns com distribuição de bolo. Durante o evento, o prefeito Marcio Lacerda destacou que a comemoração dos 20 anos da BHTRANS é um marco importante não só na história da empresa, mas também na própria história da capital. “Não conseguimos imaginar a qualidade de vida que temos hoje na capital sem uma BHTRANS muito atuante, qualificada e que faz um trabalho de excelente nível”, disse. Marcio ressaltou que a instituição é uma referência no setor para o país. “Durante todo esse período, a empresa recebeu vários prêmios e foi reconhecida pelos serviços prestados” afirmou.

Diretor-presidente da BHTRANS, Ramon Victor César, destacou que, com um quadro de 1.078 empregados diretos e cerca de mil indiretos, a empresa aprendeu muito nesses 20 anos e hoje está madura em termos de serviços prestados. “A BHTRANS tem que garantir uma mobilidade de boa qualidade para a população e, para isso, a empresa tem investido em segurança, tecnologia e educação”, destacou.


Informações da BHTrans

READ MORE - BHTrans (Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte) completa 20 anos

BHTrans inicia teste com GPS para dá mais pontualidade e segurança para os passageiros

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A partir de abril, parte dos ônibus da capital começa a ser rastreada por GPS. O tempo e as condições das viagens serão monitoradas pela Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BH-Trans). No ponto de ônibus, os usuários terão um painel de informações que irá mostrar, por exemplo, em quanto tempo sua linha irá passar. Com a adoção do sistema, as promessas da prefeitura são de mais pontualidade e segurança para os passageiros.

O sistema é simples. O GPS instalado dentro dos coletivos envia à central da BHTrans uma série de dados que são convertidos em informações para o usuário. A primeira fase de implantação funcionará como teste em 47 ônibus das linhas 9206 e 8207. Já os painéis eletrônicos serão colocados em 20 pontos de embarque e desembarque.

O diretor de desenvolvimento e implantação de projetos da BHTrans, Daniel Marx, explica que as duas linhas foram selecionadas por rodarem em uma via de tráfego intenso, a Cristiano Machado. Outro motivo é o fato de elas passarem em um intervalo de tempo curto. De quatro minutos, no caso do 8207, e de seis minutos, no 9206. "O objetivo é testar os equipamentos em uma situação próxima do momento crítico do dia a dia. Vamos detectar possíveis falhas e fazer ajustes", disse.

Os painéis passarão por um teste físico, quando a equipe irá avaliar qual o melhor material e a altura mais adequada para a tela do equipamento e para o letreiro - os técnicos vão levar em consideração que tudo ficará exposto ao tempo, além de vandalismo.

A meta é que, até o fim do ano, 600 pontos e todos os 2.854 ônibus da capital estejam com o equipamento. Até 2014, serão 1.500 pontos de embarque e desembarque. O novo sistema também será aproveitado nos BRTs (sigla em inglês para Bus Rapid Transit) - previstos para operarem na capital em 2012.

Para o diretor da BHTrans, com os novos recursos, as empresas serão forçadas a melhorar os serviços prestados aos usuários.

Câmeras. Outra novidade é que esses coletivos também irão receber câmeras. Elas terão quatro pontos de imagens - próximos ao trocador e ao motorista e também nas portas de entrada e saída. Hoje, cerca de 300 coletivos têm esse dispositivo de segurança.

"O objetivo é aumentar a segurança, reduzir o número de assaltos e agressões. Também vamos inibir a evasão, aquelas pessoas que descem sem pagar, e a gratuidade indevida", afirmou Marx.

Contador. Em junho, começará uma nova fase de testes. Nela, será ampliado o número de linhas, além de incluída uma outra ferramenta: o contador de passageiros.

Os ônibus terão uma espécie de tapete e de sensor no teto que irão apontar com precisão quantos usuários entraram e saíram do veículo. O objetivo é atacar o problema da superlotação de algumas linhas.

Com as novas ferramentas instaladas nos ônibus da capital, a BHTrans promete atacar as duas principais reclamações dos usuários do transporte coletivo: quando ele não para no ponto certo e a relação com o motorista.
"Em cada itinerário, teremos as informações se o ônibus passou por aquele lugar, quando isso aconteceu e se ele parou no ponto. Isso quer dizer que será possível constatar a veracidade das reclamações dos usuários", afirmou o diretor de desenvolvimento e implantação de projetos da BHTrans, Daniel Marx.
Marx explica ainda que as câmeras que serão instaladas dentro dos ônibus poderão melhorar a relação entre o rodoviário e o usuário. "Eles vão saber que estão sendo filmados. Em caso de queixa, vamos ver a reação de cada um", disse. (TT)
Entenda:
Como é. Hoje, a inspeção é automática e feita por meio de um equipamento que aponta o horário de chegada e partida dos ônibus.
Como será. Com o GPS, a BHTrans terá informações mais precisas, como o ponto em que o veículo estava em determinado horário.
Satisfação. Ao longo do período de testes, funcionários da BHTrans irão para as ruas verificar quais são as reclamações e sugestões dos usuários quanto ao novo sistema.
Fonte: O Tempo
READ MORE - BHTrans inicia teste com GPS para dá mais pontualidade e segurança para os passageiros

Especialistas sugerem dez medidas para melhorar trânsito em Belo Horizonte

terça-feira, 12 de março de 2013

Motoristas que mais usam o carro devem pagar mais impostos. Se dependesse da opinião do presidente da Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Ramon Victor Cesar, essa seria uma das medidas aplicadas para tentar solucionar os problemas viários da cidade. Das dez soluções para o trânsito apontadas por autoridades e líderes de sindicatos e associações ouvidas por O TEMPO, essa foi uma das que agradaram o presidente do órgão. A taxação também chegou a ser apontada pelo vice-prefeito da capital, Délio Malheiros, como opção. 

Mas a prefeitura aposta mesmo no Sistema Rápido por Ônibus (BRT), que está sendo instalado nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado e deve transportar cerca de 900 mil usuários por dia, 100 mil a mais do que transportará o metrô já ampliado. Também há planos para uma versão mais simples do BRT na Pedro II e na Amazonas. 

Entre as sugestões dadas por especialistas, algumas foram descartadas pela BHTrans. Segundo Ramon Cesar, o rodízio de carros não trouxe benefícios significativos nos locais onde foi implantado, e o monotrilho é considerado inviável para grandes cidades. 

1 - Rodízio

Na avaliação do Presidente do Sindicato dos Taxistas, Dirceu Efigênio, impor a restrição do uso de carros em determinados dias da semana, de acordo com a placa, seria a principal solução para desafogar o trânsito de Belo Horizonte em curto prazo. O sistema é praticamente descartado pelo presidente da BHtrans, Ramon Victor Cesar. "Não têm efeito fundamental na redução do fluxo de veículos. As autoridades de São Paulo, onde funciona o rodízio, dizem que se fosse hoje não implantariam o sistema". 

2 - Imposto para quem anda mais 

O vice-prefeito de Belo Horizonte, Délio Malheiros, propõe uma alteração no sistema tributário trocando o Imposto Veicular Automotivo (IPVA) por um tributo embutido no preço da gasolina. Dessa forma quem anda mais de carro pagaria mais por isso, o que incentivaria o uso do transporte público. A medida é considerada válida pelo presidente da BHTrans, Ramon Victor César. "Essa cobrança é mais justa já que quem anda mais paga mais". Ele destaca, porém, que essa mudança depende do Congresso federal.

3-Mais agentes nas ruas

A sugestão do presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, Ivair Nogueira, é ampliar o número de agentes no horário de pico para orientar o tráfego independente do tempo semafórico. "Não é adequado depender de agentes para melhorar o trânsito, isso serve apenas para casos de emergência", diz Ramon Victor Cesar. Ele explica que, com a implantação da Central de Operações, os semáforos poderão ser controlados por acesso remoto.

4- Caminhos alternativos 

Divulgar rotas alternativas aos grandes corredores é uma das ações que poderiam ser melhor exploradas, de acordo com o comandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, Tenente Coronel Roberto Lemos. Ramon Victor César descarta a hipótese. "Só em momentos de crise é indicada essa solução. Tem que ser exceção, não regra. O ideal é que o trânsito nos corredores flua". Ele ainda pondera que o aumento de tráfego nos bairros pode degradar a região.

5- Início de jornada escalonada

Na opinião de José Aparecido, presidente da Ong S.O.S Rodovias, alterar horários do período escolar e do início do trabalho de servidores públicos de forma que cada escola e cada empresa inicie a jornada em horários diferentes poderia escalonar o número de veículos no horário de pico. "Isso já ocorre, de certa forma. O horário de aula varia em algumas escolas, e cada trabalhador inicia os trabalhos em horários diferentes, então acredito que não terá muito efeito", analisa Ramon Victor César.

6-Monotrilho 

A opção pelo Monotrilho foi a sugestão dada por Nadin Donato, presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belo Horizonte (SindLojas). Para ele, a implantação do transporte é rápida e seria eficiente para melhorar o transporte público. O presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, afirma que já foram feitos estudos que mostraram que o monotrilho não suporta uma demanda muito grande de passageiros e que não é adequado para transporte de grandes cidades.

7- Mais horários de ônibus

Para incentivar o uso do transporte coletivo, o presidente do sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários da região metropolitana de Belo Horizonte, Ronaldo Batista, vê como única solução aumentar o número de viagens dos ônibus. Para ele, esperar menos tempo no ponto de embarque e andar em ônibus menos cheios são os principais incentivos para que as pessoas deixem o carro em casa. Ramon Victor César afirma que a BHTrans faz estudo para saber quais linhas precisam de reforço.

8- Aumento das ciclovias 

Já para Guilherme Sampieri, da Associação dos Ciclistas Urbanos de Belo Horizonte (BHCiclo), é preciso dificultar o transporte individual, priorizando meios alternativos. Ele destaca a construção de ciclovias e o aumento do espaço de pedestres em detrimento das vias para os automóveis. O presidente da BHtrans, Ramon Victor Cesar, destaca que, nas intervenções viárias, estão sendo implantadas calçadas generosas e há a expansão das ciclovias na cidade. 

9-Faixas exclusivas de ônibus

O inspetor Adilson Souza, da Polícia Rodoviária Federal, destaca que para melhorar o tempo de deslocamento do transporte público é preciso aumentar as faixas exclusivas de ônibus, para além do Sistema Rápido por Ônibus (BRT). "Essa é uma das principais apostas da BHTrans para melhorar o tráfego de Belo Horizonte. Estamos com planejamento para levar o BRT para as avenidas Pedro II e Amazonas e ainda dedicar faixas exclusivas para ônibus normais.
BRT na Av. Antõnio Carlos
10-Aulas de trânsito nas escola

Preparar o futuro motorista com educação de trânsito se tornando disciplina obrigatória no ensino médio. Essa é a ação proposta pelo chefe do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), delegado Oliveira Santiago. Ele acredita que, assim, o motorista vai cumprir as regras de trânsito, o que vai melhorar o fluxo nas vias. O presidente da BHTrans, Ramon Victor César avalia a ação como positiva, mas diz que isso depende das autoridades educacionais.

Levando em consideração os grandes investimentos, o metrô é unanimidade. Todas as pessoas ouvidas destacaram que a solução efetiva para o trânsito de Belo Horizonte seria a expansão desse sistema. A última estação inaugurada na cidade foi a Vilarinho, em Venda Nova, em 2002. Os projetos básicos para construção das linhas 2 (Barreiro/Calafate) e 3 (Savassi/Lagoinha) ainda serão contratados,e a empresa vencedora terá um ano para concluir os trabalhos. Só depois disso será feita licitação para o início das obras, que podem durar até cinco anos.

READ MORE - Especialistas sugerem dez medidas para melhorar trânsito em Belo Horizonte

Em BH, Seminário de Mobilidade Urbana busca soluções para melhoria da qualidade de vida da capital

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Discutir as ideias de mobilidade urbana sustentável, que se apresenta como um dos principais desafios das grandes metrópoles no Brasil e no mundo, é o objetivo do seminário do Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte (Planmob BH), realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte e a BHTRANS. O encontro, no dia 6 de julho, foi no auditório da Prefeitura e reuniu técnicos, gerentes analistas, consultores de trânsito, acadêmicos, operadores e usuários do transporte coletivo de Belo Horizonte, associações de classe, entidades sindicais, etc. Entre os temas em debate ressalta-se como tornar o transporte coletivo mais atrativo frente ao transprte individual, bem como o estímulo a utilização dos modos de transporte não motorizados.

Na abertura, o prefeito Marcio Lacerda destacou que Belo Horizonte tem uma boa qualidade de vida e a Prefeitura tem nas mãos os instrumentos técnicos e políticos para que possa preservar melhor essa qualidade. Segundo o prefeito, numa previsão de futuro, Belo Horizonte passará dos atuais 2,4 milhões de habitantes, para 3 milhões até 2030. Mesmo a cidade não tendo um taxa de crescimento acelerada, a Região Metropolitana vai crescer muito nos últimos anos e vai exigir mais serviços de qualidade, com produção intelectual de alto valor agregado. Para superar os desafios do transporte público e do trânsito, a cidade vai ter que contar com investimentos, planejamento intregrado com visão metropolitana e o  plano de mobilidade de médio e longo prazos para resolver as questões urbanas. O prefeito afirmou que, para isso, a BHTRANS conta com profissionais com capacidade técnica e gerencial que já coloca em prática um planejamento estratégico de atuação para a melhoria da mobilidade urbana na capital nos próximos anos.

O diretor presidente da BHTRANS, Ramon Victor Cesar, destacou que a estratégia de atuação da BHTRANS na melhoria da mobilidade urbana da capital está plenamente alinhada com o Plano Estratégico de Belo Horizonte para 2030, traçado pela Prefeitura, na qual a mobilidade urbana foi destacada como um dos principais desafios a serem superados. Para isso, a BHTRANS conta com um Plano Estratégico alinhado com o novo ordenamento estratégico da Prefeitura.

No Plano Estratégico 2030 de Belo Horizonte, qualquer que seja o caminho a seguir, a mobilidade terá um papel decisivo, pois influenciará os padrões de desenvolvimento tanto no campo social como no econômico. Ramon esclarece que, para isso, a BHTRANS estabelece seis grandes objetivos finalísticos e, através do Observatório da Mobilidade pretende verificar a evolução dos problemas e o alcance dos resultados em virtude da implantação de projetos. Para o Coordenador do Planmob BH, Marcelo Cintra, o seminário marca o início de uma nova e importante etapa, que é acompanhar e garantir que o planejamento alcance, de fato, os resultados propostos.


Fonte: BHTrans

READ MORE - Em BH, Seminário de Mobilidade Urbana busca soluções para melhoria da qualidade de vida da capital

Em BH, Faixa exclusiva de ônibus da Pedro II continua sendo invadida por carros

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Dezenas de carros circulam pela avenida Pedro II, entre o Complexo Lagoinha e o Anel Rodoviário, região Noroeste de Belo Horizonte, na faixa que deveria ser exclusivamente usada pelos ônibus metropolitanos. Nesta segunda-feira (7), completa um mês que a faixa foi colocada pela Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans). Mesmo assim, o flagrante do Hoje em Dia mostra que os motoristas de carros parecem trafegar pelo local sem qualquer tipo de inibição. 
Ricardo Bastos - Hoje em Dia
Conforme o artigo 184 do Código de Trânsito Brasileiro, o veículo flagrado circulando na faixa exclusiva de ônibus poderá ser autuado. O artigo prevê multa leve para quem transitar com veículo na faixa ou pista da direita, regulamentada como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo e tem punição no valor de R$ 53,20 e perda de três pontos na carteira do motorista. Os motoristas que trafegarem nas mesmas condições na faixa ou pista da esquerda podem ser multados em  R$ 127,69, além de perder cinco pontos na carteira. 

Além da avenida Pedro II, as pistas exclusivas da avenida Nossa Senhora do Carmo, que vai da avenida do Contorno até a avenida Uruguai, na região Centro-Sul da capital mineira, já foi alvo constante de motoristas de carros. Em 2012,  61.739 veículos foram multados em situação irregular. Em 2013, o número reduziu pela metade, quando 30.702 motoristas foram autuados circulando na faixa exclusiva de ônibus. A BHTrans explicou que essa redução, provavelmente, vem acontecendo devido à maior conscientização dos motoristas, que, com o aumento da fiscalização, aprenderam que não podem usar a faixa de ônibus da avenida. Atualmente, existem detectores de invasão de pista na altura dos números 329, 500, 624 e 777 da avenida Nossa Senhora do Carmo. O local é o único, em Belo Horizonte, em que há os equipamentos, colocados desde 2011. 

Fiscalização

Com o objetivo de reduzir a entrada de carros comuns nas faixas dos ônibus, a BHTrans informou que detectores eletrônicos de invasão de pista serão também colocados nos demais pontos onde há essa exclusividade na capital mineira. Mas ainda não existe um prazo para isso. O processo encontra-se em homologação, aguardando a avaliação dos equipamentos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).  De acordo com a BHTrans, a continuidade da homologação deverá ser dada após o término da Copa do Mundo, quando as atividades da empresa serão normalizadas. A única garantia, por enquanto, é que a população será informada por meio de faixas e informações divulgadas no site oficial da BHTrans assim que os detectores forem colocados.

Atualmente, existem pistas exclusivas de ônibus nas avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado. Além dos ônibus do Move, nestas avenidas, apenas podem circular por elas os veículos autorizados pelo artigo 29 - VII, do Código de Trânsito Brasileiro. O mesmo vale para a avenida Nossa Senhora do Carmo com os ônibus convencionais. 

Nas demais pistas e faixas exclusivas, inclusive a da avenida Pedro II, os veículos de passeio, caminhões e motocicletas podem trafegar apenas para fazer conversões. Neste caso, os veículos podem usar as faixas exclusivas para virar à direita nos locais sinalizados e nos trechos pintados de branco com linha tracejada. Nos trechos pintados de branco com linha contínua, é proibida a entrada dos demais veículos.

De acordo com a BHTrans, a fiscalização de invasão de pistas exclusivas de ônibus só pode ser feita pela Polícia Militar (PM) e pela Guarda Municipal. Nem mesmo as câmaras da BHTrans podem ser usadas para este fim, já que o objetivo é monitorar a situação do trânsito da capital mineira.

Por Thais Oliveira
READ MORE - Em BH, Faixa exclusiva de ônibus da Pedro II continua sendo invadida por carros

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960