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Em BH, “Frescão” da Cidade Administrativa será substituído por novas linhas do Move

domingo, 10 de julho de 2016

Implantado em setembro de 2012 como opção de comodidade aos usuários de automóveis, o serviço de ônibus executivo de Belo Horizonte tende a dar passagem para o Move. Uma das duas únicas linhas da frota de pouco mais de 10 coletivos que oferece dentre outros itens de conforto bancos estofados com apoio de braço, bagageiro, janelas escurecidas e televisão a bordo – além do ar-condicionado já presente no BRT –, a SE01, que liga a Cidade Administrativa à Savassi, teve aviso da extinção publicado no Diário Oficial do Município da última terça-feira (5). O documento do poder executivo municipal dá prazo de dois dias para pedidos de impugnação contra o assunto e cita ainda a transformação de uma linha convencional já existente, a 6030, e a criação de uma segunda linha, 6031, ambas operando nos corredores do Move, como substitutas para o “frescão” que hoje atende à sede do governo mineiro.

Além da SE01, a SE02 (Buritis/Savassi), é a outra linha executiva da capital. A baixa demanda de passageiros é um dos principais entraves para a operação do serviço: enquanto a SE01 transportava, em média, 770 passageiros/dia e mais de 15 mil/mês, a SE02 transportava em média 1.028/dia e mais de 20 mil/mês até o ano passado – a BHTrans não informou dados atualizados. O valor da passagem em ambas (R$ 6,90 e R$ 5,55 respectivamente) não ajuda – no BRT/Move, a tarifa custa R$ 3,70.

Em fevereiro do ano passado, a demanda reduzida já havia inviabilizado a única linha turística da capital. Implantada em junho de 2014 e readequada no mesmo ano, concentrando o atendimento nos fins de semana, a ST01 (Circuito Turístico Centro-Sul) utilizava o mesmo modelo de ônibus das SEs, percorrendo pontos como o Mercado Central e a Praça da Liberdade. A média de passageiros da ST01 era irrisória: dois por viagem.

NOVAS LINHAS Ambas as linhas que substituirão a SE01 serão semidiretas, ligando a Cidade Administrativa ao Hipercentro de BH pelas Av. Cristiano Machado e Antônio Carlos, com pontos finais na Savassi e na Av. Augusto de Lima, na região do Barro Preto. A 6030 (Cidade Administrativa/Savassi via Hospitais) seguirá pela Av. Cristiano Machado, com parada dentro da pista exclusiva apenas na Estação Minas Shopping e ponto final na Rua Professor Moraes, 139 – mesmo local onde hoje para com ônibus convencionais –, atendendo a Região Hospitalar. Fora da pista do BRT/Move em direção à Savassi, a 6030 começa a embarcar e desembarcar na Av. Francisco Sales, seguindo pelas Av. Brasil, Carandaí, Rua Rio Grande do Norte, Afonso Pena e Getúlio Vargas, até chegar na Rua Professor Moraes. No trajeto inverso utilizará as Av. Afonso Pena, Professor Alfredo Balena e Bernardo Monteiro, com trecho direto a partir da Av. Cristiano Machado, conforme as informações especificadas no DOM.

Já a linha 6031 (Cidade Administrativa/Centro) seguirá pela Av. Antônio Carlos com paradas dentro do corredor apenas na Estação Pampulha e Senai. As paradas nos pontos de ônibus em direção ao Centro começam na Rua Rio de Janeiro, seguindo pela Av. Santos Dumont, Praça Rio Branco, Av. Paraná, Rua Padre Belchior e Rua Curitiba, até o ponto final na Av. Augusto de Lima. O retorno será pela Av. Paraná, Praça Rio Branco, Av. Santos Dumont (inicia trecho direta), Rua Espírito Santo e Av. do Contorno.

FROTA DA 62 e 66 Para operar as linhas 6030 e 6031 com veículos do Move, o Consórcio Pampulha pretende concluir alterações nas linhas 62 (Estação Venda Nova/Savassi via Hospitais) e 66 (Estação Vilarinho/Centro/Hospitais via Cristiano Machado), com a criação de sublinhas. Haverá realocação de coletivos de ambas as linhas para atendimento às novas linhas da Cidade Administrativa nos horários de pico da manhã e tarde.

Informações: Portal Uai
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Transporte dos servidores estaduais de Minas Gerais privilegia integração entre ônibus, metrô e fretado

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010


O Governo de Minas Gerais está finalizando os procedimento para que seja iniciado o sistema de transporte que vai atender os servidores no deslocamento até a Cidade Administrativa. A integração entre ônibus, metrô e fretamento é o sistema de transporte coletivo mais adequado para atender à nova demanda, que será criada com o início do trabalho dos servidores na nova sede de governo. O metrô é a base da solução apresentada para esse deslocamento, pois liga a Estação Vilarinho, distante 5 quilômetros da Cidade Administrativa, ás regiões centrais e residenciais de grande parte dos servidores do Estado. O metrô também oferece a vantagem da baixa utilização pelos usuários no sentido centro-bairro pela manhã e no sentido bairro-centro no fim do dia, no contrafluxo dos demais trabalhadores.
Para atende à nova demanda de movimento, sete linhas de ônibus foram criadas, num total superior a 100 veículos, numa solução conjunta que envolveu a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTRANS), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Metrô BH e a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). Essas linhas irão levar os servidores até a Estação Vilarinho, onde será feita a conexão com os ônibus fretados. Quatro delas estarão em atividade no dia 22 de fevereiro, primeiro dia de trabalho dos servidores na Cidade Administrativa. A BHTRANS irá fazer um acompanhamento diário da demanda e, à medida em que as transferências dos servidores forem ocorrendo, as outras três linhas serão disponibilizadas. É importante destacar que, nos horários de pico (das 7h30 às 9h, e das 16h às 18h), todas as sete linhas de ônibus irão se deslocar até a Cidade Administrativa.
Além da criação de novas linhas, as já existentes que atendem à região serão também reforçadas à medida em que ocorrerem as transferências. Todas as linhas de ônibus estão sendo planejadas para que os servidores realizem somente uma conexão entre ônibus-ônibus ou ônibus-metrô. Em pesquisa realizada pela Seplag em março de 2009, 73% dos servidores informaram que utilizarão o transporte coletivo para chegar à Cidade Administrativa. O servidor terá à disposição um serviço de ajuda para definir as melhores rotas. O serviço estará disponível no Portal da BHTRANS, por meio de uma parceria com a Google Maps. As informações sobre rotas para a Cidade Administrativa estarão disponíveis a partir de 20 de fevereiro próximo.
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Em BH, Ônibus Frescão começa a circular na segunda

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Chique agora é andar de ônibus. Pelo menos é essa a ideia da BHTrans ao lançar o sistema executivo de transporte urbano, que começa a operar já na segunda-feira, inicialmente com as linhas Savassi-Buritis e Savassi-Cidade Administrativa. Pagando até R$ 5, quase 90% a mais que os R$ 2,65 cobrados dos ônibus bairro a bairro em Belo Horizonte, sem direito a gratuidade, o passageiro vai viajar em poltronas de veludo, com ar-condicionado, internet sem fio e TV. Mas o melhor de tudo é que serão 43 passageiros assentados, cada qual com seu cinto de segurança, em todo o trajeto. “Se insistirem muito, vão poder entrar seis passageiros em pé. Por lei, não serão aceitos mais do que isso”, garantiu ontem Daniel Marx, diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da BHTrans. 

O novo sistema de transporte urbano da capital já recebeu o apelido de frescão porque, ao contrário dos fresquinhos do passado, que usavam micro-ônibus, trará ônibus de maior porte, em modelo executivo. “Nossa intenção é que as pessoas façam opção pelo ônibus, mas cada um terá de analisar o seu custo-benefício. O que podemos dizer é que o passageiro vai economizar em estacionamento, talões de rotativo e tempo, podendo trabalhar no notebook enquanto está no ônibus”, compara Marx.

As duas novas linhas servem como teste para a BHTrans e também para as empresas de ônibus. Dependendo da aceitação, outros itinerários podem ser criados. Se o serviço passar no teste, já está acertado para o ano que vem o atendimento a três novos itinerários: Belvedere-região hospitalar; Sion-região hospitalar e Avenida do Contorno (circular). “Mas podem ser criadas uma sexta, uma sétima linha. Vai depender de esse tipo de serviço ‘pegar’ em BH”, afirma o diretor da BHTrans, que também cogita uma rota turística. 

Segundo Marx, os primeiros itinerários foram escolhidos com base em pesquisa de opinião, que identificou o maior número de pessoas dispostas a deixar o carro em casa nesses trajetos, talvez em função dos graves problemas de congestionamento. É o caso, por exemplo, da via de acesso ao Bairro Buritis na volta para casa. “Tem dia que levo uma hora de carro do BH Shopping até em casa, em função do trânsito. Depois das 17h, ninguém mais anda”, desabafa a engenheira ambiental Márcia Maria dos Santos, de 34 anos, moradora do Estoril. Se ela trocaria o volante do carro pelo frescão? “Sim, se isso ajudasse a desafogar o trânsito e a reduzir o estresse ao volante. Está muito complicado conseguir vaga na Savassi. Ou paro no estacionamento ou pago o triplo do preço de um rotativo a um flanelinha.”

O empresário João Gualberto Gonçalves, de 57, aceitaria a troca, se fosse um serviço de primeira qualidade. “Hoje, o maior problema é ficar duas horas no ponto de ônibus esperando”, compara. Segundo o morador do Buritis, dependendo da ocasião, o ônibus poderia representar economia ao considerar gastos com gasolina e estacionamento. 

Só durante a semana

O novo serviço está programado para operar somente em dias úteis, das 6h às 19h. Até terminarem as obras para implantação do transporte rápido por ônibus (BRT) na Avenida Cristiano Machado, os frescões que levam da Savassi à Cidade Administrativa devem fazer o trajeto gastando de 40 minutos a uma hora. Já a linha Savassi-Buritis deve gastar de 25 a 40 minutos no itinerário (veja quadro). 

Além de itens como vidro escuro, cortina e bagageiro, o novo ônibus executivo traz equipamentos que já são obrigatórios, mas nem sempre estão presentes nas linhas regulares: todos os veículos têm elevador, espaço para acomodar cadeiras de rodas e assentos preferenciais demarcados com cores diferentes, exclusivos para deficientes, gestantes, idosos e mães com crianças no colo. Apesar de ser totalmente adaptado, o frescão não estará coberto pela regra da gratuidade, pois, segundo a BHTrans, trata-se de uma tarifa especial, que escapa ao direito à passagem gratuita reservada ao transporte coletivo convencional. 

Para o engenheiro civil Silvestre de Andrade Puty Filho, consultor e mestre na área de transportes e trânsito, a implantação das duas linhas pode trazer bons resultados. “Sou favorável à busca de alternativas em sistemas de transporte coletivo. As pessoas têm gostos variados, interesses distintos. Por isso é importante um serviço diferenciado, com melhor padrão de conforto, para atrair um novo público, que não está sendo bem atendido pelo sistema atual, ou que opta pelo carro próprio e táxi”, sugere. Para o engenheiro, a implantação das duas linhas será apenas o começo do serviço, que deverá ser ampliado a partir de estudos de viabilidade e demanda de público. (Com Landercy Hemerson e Bruno Freitas)

A versão que não decolou
Arnaldo Viana

Mineiro é muito “seguro” com dinheiro. Talvez, por isso, os fresquinhos (microônibus) entre as décadas de 1970 e 80, que faziam itinerários passando por avenidas como Contorno e Getúlio Vargas e pelo Bairro Santo Antônio, não tenham decolado. Eram bem mais caros que o coletivo convencional, apenas pela refrigeração. A proposta era oferecer um serviço executivo. Só que na época a demanda na cidade não era tão grande. E como ônibus não é táxi, não levava o cidadão aonde ele queria. Além disso, BH ainda não estava asfixiada pelo tráfego. Como gato escaldado tem medo de água fria, estão reativando o frescão com passagem um pouquinho acima da cobrada pelo ônibus convencional e ainda TV e internet sem fio a bordo, o que a tecnologia na época não permitia. O itinerário vai servir mais a quem trabalha na Cidade Administrativa ou a quem precisa resolver pendências com o governo. Assim, pode até vingar.

Confira os trajetos

Os trajetos

Linha Cidade Administrativa/Savassi
Ponto de partida na Rua Alagoas (Savassi), em frente ao número 1.485. Ponto final na Cidade Administrativa.
Itinerário: Avenida Cristóvão Colombo, Praça da Liberdade, Rua Gonçalves Dias; avenidas João Pinheiro, Álvares Cabral, Afonso Pena; Rua Espírito Santo, Avenida do Contorno, Viaduto Leste, Túnel da Lagoinha, Avenida Cristiano Machado (pista exclusiva), MG-010, com acesso ao túnel e às vias internas da Cidade Administrativa. 

Retorno: Cidade Administrativa, MG-010, Avenida Cristiano Machado (pista exclusiva), Túnel da Lagoinha, Viaduto Leste, Avenida Oiapoque, Rua São Paulo; avenidas Afonso Pena, Álvares Cabral e João Pinheiro;
Rua Gonçalves Dias, Praça da Liberdade, Avenida Cristóvão Colombo, Avenida do Contorno e Rua Alagoas, com ponto final em frente ao nº 1.485.

Pontos na Área Central
Rua São Paulo, 190, entre Rua dos Guaicurus e Av. Santos Dumont;
Rua São Paulo, 366, entre Rua dos Caetés e Av. Afonso Pena (SESC - São Paulo);
Av. Afonso Pena, 776, entre Av. Amazonas e Rua dos Tamoios (Praça Sete – Banco da Lavoura);
Av. Afonso Pena, 1270, entre Rua da Bahia e Av. Álvares Cabral (Correios); 
Av. João Pinheiro, 140, entre Av. Álvares Cabral e Rua dos Guajajaras (Praça Afonso Arinos);
Av. João Pinheiro, 450, entre Rua dos Aimorés e Rua Bernardo Guimarães (Escola Estadual Afonso Pena);
Praça da Liberdade, entre Rua Gonçalves Dias e Av. Brasil (Circuito Cultural – Praça da Liberdade 1);
Av. Cristóvão Colombo, 629, entre Praça da Liberdade e Rua Sergipe (SERVAS),
Av. Cristóvão Colombo, 135, entre Av. Getúlio Vargas e Rua Fernandes Tourinho (Savassi - Pátio Savassi 1);
Rua Alagoas, 1463, entre Avenida do Contorno e Av. Getúlio Vargas (Ponto Final);
Av. Cristóvão Colombo, 480, entre Rua Alagoas e Rua dos Inconfidentes; 
Praça da Liberdade, 153, entre Av. Brasil e Rua Gonçalves Dias (Circuito Cultural – Praça da Liberdade 2);
Av. João Pinheiro, 613, entre Rua Gonçalves Dias e Rua Bernardo Guimarães (Xodó);
Av. João Pinheiro, 195, entre Rua dos Timbiras e Rua dos Guajajaras (Associação Médica);
Av. Afonso Pena, s/nº, entre Av. Álvares Cabral e Rua da Bahia (Teatro Francisco Nunes);

Linha Buritis/Savassi
Itinerário circular: Partida da Avenida Professor Mário Werneck em frente ao nº 3.015, seguindo elas Rua José Rodrigues Pereira, avenidas Raja Gabaglia e Álvares Cabral; Rua Rodrigues Caldas, Rua Antônio Aleixo, Avenida Brasil, Praça da Liberdade; avenidas Cristóvão Colombo, Getúlio Vargas, Contorno e Olegário Maciel; Rua Santos Barreto, Avenida Álvares Cabral, Raja Gabaglia, Rua José Rodrigues Pereira, avenidas Engenheiro Carlos Goulart e Mário Werneck; ruas Maria Heilbuth Surette, Eli Seabra Filho e Henrique Badaró Portugal; Avenida Mário Werneck, com ponto final em frente ao nº 3.015. 

Pontos na Área Central
Av. Álvares Cabral, 1881, entre Av. do Contorno e Rua Santos Barreto (Ministério Público de Minas Gerais 1);
Rua Prof. Antônio Aleixo, 601, entre Rua Santa Catarina e Rua Curitiba (Antônio Aleixo c/Santa Catarina);
Rua Prof. Antônio Aleixo, entre Rua Espírito Santo e Rua da Bahia (Minas 2);
Av. Cristóvão Colombo, 629, entre Praça da Liberdade e Rua Sergipe (SERVAS), (PED 323A);
Av. Getúlio Vargas, 1460, entre Av. Cristóvão Colombo e Rua Alagoas (Savassi - Galeria Savassi);
Av. Getúlio Vargas, 1620, entre Rua Fernandes Tourinho e Av. do Contorno (Hotel Boulevard Plaza);
Av. do Contorno, 6608, entre Rua Levindo Lopes e Rua da Bahia (URBEL 1);
Av. do Contorno, 7060, entre Rua Rio de Janeiro e Rua Fernandes Tourinho (Estadual Central 1);
Av. do Contorno, 7510, entre Rua Santa Catarina e Av. Olegário Maciel;
Av. Álvares Cabral, 1884, entre Rua Matias Cardoso e Rua Araguari (Ministério Público de Minas Gerais 2).


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Em BH, Nova linha amplia atendimento à Cidade Administrativa

terça-feira, 23 de março de 2010


Servidores estaduais que já trabalham na Cidade Administrativa contam com nova linha implantada pela BHTRANS A partir de segunda-feira, 22/03, começa a circular a linha de ônibus 66 -Estação Vilarinho/Savassi via Hospitais, criada com o objetivo de facilitar os deslocamentos dos servidores estaduais para a Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais.

Com a implantação dessa linha, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS, proporciona aos usuários outra opção de deslocamento, com itinerário passando por vias da Região Hospitalar e pela Avenida Cristiano Machado.

Inicialmente, a linha vai funcionar nos horários de pico da manhã, das 6h15 às 8h, e da tarde, das 16h45 às 18h30, nos dias úteis. No período da manhã, os ônibus vão partir da Rua Professor Moraes, 139, Funcionários (ponto inicial), na ida para a Cidade Administrativa, e, à tarde, eles sairão da Estação Vilarinho, passando pela Cidade Administrativa e retornando pela Avenida Cristiano Machado em direção à Rua Professor Moraes.

  • Pagamento das passagens - As pessoas que forem utilizar o Cartão BHBUS e usufruir dos benefícios das integrações tarifárias poderão comprar créditos ou recarregar o cartão nos postos do Transfácil (consórcio responsável pela venda e comercialização do Cartão BHBUS), nas estações BHBUS e do metrô.
Os usuários também podem comprar o Cartão BHBUS Retornável à venda em todos os ônibus com os agentes de bordo.

O serviço de atendimento do Transfácil é feito pelo telefone 3248-7300. Outras informações das linhas de ônibus da capital podem ser obtidas por meio da Central de Relacionamento Telefônico da Prefeitura, 156.

Fonte: BHTrans
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Em BH, Novas linhas de ônibus facilitam o transporte

sábado, 27 de fevereiro de 2010


Já estão em operação os ônibus que farão o transporte gratuito entre a Estação Vilarinho do metrô e a Cidade Administrativa. O trajeto dessa linha é de cinco quilômetros, com tempo médio de viagem de sete minutos, funcionando de 7 da manhã até às 19 horas. Entre as 19 e 21 horas, um ônibus continuará circulando para atender os servidores que trabalham até mais tarde. Só terá acesso ao ônibus gratuito o servidor que estiver portando o crachá. "O site da BHTrans (www.bhtrans.pbh.gov.br) colocou no ar o Google Map, onde o servidor pode colocar o seu endereço de residência com destino "Cidade Administrativa", e o site já vai indicar qual é o melhor transporte coletivo que ele deve pegar para chegar de forma mais ágil", explicou Renata Vilhena.
O servidor também já conta com novas linhas de ônibus criadas para atender a Cidade Administrativa. A linha 6350 parte da estação BHBus do Barreiro e vai até a estação de metrô do Vilarinho, passando pelas avenidas Tereza Cristina, Amazonas, Anel Rodoviário, Antônio Carlos, Dom Pedro I e Vilarinho. Outras três linhas de ônibus partem do Centro de Belo Horizonte, da estação do metrô São Gabriel e da estação Venda Nova do BHBus.
A linha 65 sairá do Centro, passando pela rua da Bahia, avenidas Amazonas, Andradas e Antônio Carlos, com ponto final na estação Vilarinho. Já a linha 8650 sairá da estação São Gabriel com itinerário pela avenida Cristiano Machado e rodovia MG-010. O desembarque final será na Cidade Administrativa.
Já a linha 642 parte da estação Venda Nova do BHBus e passa pelas avenidas Padre Pedro Pinto, Vilarinho e Dom Pedro I. O desembarque também será na estação Vilarinho. Nos horários de pico (das 7h30 às 9h e das 16 às 18h), o trajeto de todas as linhas de ônibus será até a Cidade Administrativa e não apenas até a estação Vilarinho.
O sistema de transporte foi desenhado para facilitar a mobilidade e garantir maior integração entre os ônibus e o metrô, de forma que o servidor utilize o máximo de dois ônibus ou um ônibus e o metrô durante o deslocamento de casa até o trabalho.
Fonte: Governo do Estado
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BRT é principal aposta de Belo Horizonte para melhorar a mobilidade urbana

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Não há um dia útil sequer em que o belo-horizontino deixe de reclamar do tráfego de sua cidade. Engarrafamentos, filas duplas, lentidão, obras viárias, excesso de veículos, má gestão do trânsito e transporte coletivo de má qualidade, entre outros atropelos, deixam os nervos de motoristas, pedestres e passageiros à flor da pele e a esperança de soluções cada vez mais distante. Haverá saída? Em 15 de fevereiro, a prefeitura, por mioe da BHTrans, dará uma cartada considerada decisiva para reduzir pela metade o tempo de viagens de ônibus e melhorar a circulação. Nessa data entrará em operação, inicialmente no corredor da Avenida Cristiano Machado, o transporte rápido por ônibus (BRT), batizado aqui de Move. Para especialistas, no entanto, apenas essa iniciativa não resolve o problema e há muito mais para ser feito, começando por investimentos pesados em novas linhas de metrô e abrindo as portas para novidades, como o monotrilho.

No dia a dia, a população dá sinais de que quer menos demora no ponto de ônibus e nos deslocamentos pela cidade. Moradora do Bairro Saudade, a estoquista Arliane Alves Abranches, de 19 anos, reclama que os coletivos estão sempre cheios. “A gente trabalha muito e perde muito tempo entre a casa e o serviço. Além disso, a passagem é cara”, reclama a jovem, mãe de um menino de 1 ano e 7 meses. A extensão do metrô seria ideal, acredita, não só para resolver a vida do trabalhador de segunda a sexta-feira como também para levar a pontos de lazer. “Na verdade, queremos uma cidade boa para se viver, com praças e longe da violência. É essa a BH que desejo para o meu filho, que representa o futuro”, diz Arliane.
Na capital, está em operação, desde 1986, apenas uma linha de metrô, atualmente com 28,1 quilômetros, ligando a Estação Vilarinho, em Venda Nova, ao Bairro Eldorado, em Contagem, na região metropolitana. Há mais dois trechos em estudos e prospecções: da Estação Nova Suíça (a ser construída entre as estações Calafate e Gameleira, na Região Oeste) ao Barreiro; e da Lagoinha à Savassi. Engenheiro civil, urbanista e especialista em transporte urbano, o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Ronaldo Guimarães Gouvêa lamenta a falta de investimentos no metrô. “Com o BRT, os problemas estarão parcialmente resolvidos”, adverte. Para ele, o passageiro quer confiabilidade e a certeza de que estará no ponto e não vai esperar muito pelo coletivo.

Ciente de que a saída para os graves problemas de trânsito está na oferta de transporte público de qualidade, Ronaldo chama a atenção para a necessidade urgente de construção do Rodoanel, nos contornos Norte, Sul e Leste da Grande BH. Ele alerta ainda para a duplicação e revitalização do velho Anel Rodoviário, de grande importância estratégica para a capital e que, na verdade, “se tornou uma alça viária”.

As perspectivas do engenheiro de transporte e também professor da UFMG Paulo Rogério da Silva Monteiro são mais sombrias. “Se nada for feito para resolver o problema do trânsito, será o caos dentro de alguns anos. Quem fica hoje 20 minutos dentro do ônibus passará a ficar 40 e assim por diante”, projeta o especialista, que enaltece a criação das duas linhas executivas – uma ligando o Bairro Buritis, na Região Oeste, à Savassi, e a outra da Savassi à Cidade Administrativa, no Bairro Serra Verde, na Região de Venda Nova. “O BRT tende a melhorar a parte Norte de BH. O grande desafio é conseguir dar aos passageiros cativos do transporte coletivo mais qualidade. E atrair os motoristas de carros de passeio”, diz o professor.

Novos meios 

O coordenador de engenharia de transporte e trânsito da universidade Fumec, professor Márcio Aguiar, defende sistemas mais avançados para atender os passageiros, como os monotrilhos, existentes nos Estados Unidos, em cidades da Europa e em implantação em São Paulo (SP). “Por ser suspenso, exige poucas desapropriações, tem sistema elétrico e está dentro dos modernos conceitos de sustentabilidade”, diz. Além disso, avalia, há o aspecto econômico, já que o gasto com implantação é de um terço do custo do metrô, e de tempo. “Enquanto se constrói um quilômetro de linha de metrô por ano, constroem-se cinco quilômetros de monotrilho no mesmo período”, afirma. Com a sua experiência, ele destaca que o ônibus não deve ser a primeira opção em transporte de alta capacidade, mas sim um sistema complementar.

A frota de transporte coletivo em BH inclui 3,1 mil ônibus e 283 veículos suplementares. A expectativa com o Move é retirar de circulação, de forma gradativa, cerca de 200 coletivos, com o número caindo para 2,9 mil, diz o diretor-presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar. Ele se mostra tranquilo quanto ao sistema a ser inaugurado em dois meses: “O BRT não é passado, é futuro, tanto que Los Angeles, nos Estados Unidos, e a Cidade do México o adotaram com sucesso. Teremos aqui 700 mil passageiros transportados diariamente nas avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos e na área central”, afirma.

O dirigente diz que não existe “a” solução para o trânsito, e que o monotrilho, por exemplo, não seria adequado para a Avenida Antônio Carlos, mas indicado para outras, com menos movimento de passageiros, como a Tancredo Neves, na Região da Pampulha. “Já estamos trabalhando em um plano de mobilidade para depois de 2020, com a integração do metrô e BRT. Para antes disso, a empresa estuda a implantação do BRT no eixo da Avenida Amazonas, “sem necessidade de desapropriações”, e mais 100 quilômetros de vias exclusivas para ônibus, conclui.

Sou de BH

“Moro no Bairro Santa Cruz e trabalho no Palmares, ambos na Região Nordeste. Considero o trânsito um dos piores problemas da cidade, e para não perder tempo evito pegar ônibus. De carro, gasto 25 minutos. Se fosse de coletivo, levaria quase o dobro, mesmo com o trajeto não sendo muito longo. Com o BRT, vou deixar o carro em casa e confiar nesse novo tipo de transporte, que, afinal, está sendo feito com dinheiro público. Acredito que terei mais conforto, comodidade e economia. Nasci nesta cidade e quero o melhor para ela e para minha família. Espero aproveitar o tempo que se perde no trânsito com algo mais útil.” - Rodrigo Oliveira, cabeleireiro, casado e pai de dois filhos, morador do Bairro Santa Cruz, na Região Nordeste

Desafios

Investir na expansão do metrô de BH, com a construção das linhas 2 (Nova Suíça-Barreiro) e 3 (Lagoinha-Savassi)

Abrir as portas para novos transportes, como o monotrilho

Construir o Rodoanel, projetado para os contornos Norte, Sul e Leste da Região Metropolitana de BH, e duplicar o Anel Rodoviário

Oferecer transporte público de qualidade e atrair quem está acostumado a circular de carro

Integrar o BRT e o metrô

Metas apontadas por especialistas e autoridades em transporte e trânsito

Informações: Estado de Minas
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Monotrilho vai ligar rodoviária de Belo Horizonte à Cidade Administrativa

domingo, 22 de junho de 2014

Foi lançado na Cidade Administrativa, o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para a construção de um transporte leve sobre trilhos que deverá ligar a rodoviária de Belo Horizonte à Cidade Administrativa e ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana. Na PMI, empresários, técnicos e interessados em geral podem sugerir a melhor alternativa de transporte público. O procedimento será concluído em até 120 dias. 

Nesse período o governo decidirá qual o melhor meio de transporte. Os interessados devem entregar os estudos, com especificações do melhor traçado, tecnologia, entre outros, em até 45 dias. Em seguida, o projeto será analisado e um projeto executivo, com base no modal escolhido, será feito. Somente depois disso é que será aberta licitação para uma Parceria Público-Privada (PPP). “Eu espero que, até dezembro, possamos avançar, naturalmente sem prejuízo da qualidade do que deve ser colhido como sugestão para aprimorar o projeto e da sua concepção do ponto de vista técnico e de engenharia”, afirmou o governador Alberto Pinto Coelho (PP).

A exigência é que o projeto seja de um transporte sobre trilhos, que possua capacidade de transporte média/alta, ou seja, que possa levar mais pessoas do que outros tipos de modais. Ele deverá ser integrado com o sistema rápido por ônibus da capital, o BRT/Move, e o metrô. 

As principais apostas do governo são o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), espécie de trem elétrico de superfície em implantação na capital carioca, ou o monorail, mais conhecido como monotrilho, sistema de trem elevado como está sendo construído em São Paulo. O investimento será detalhado no PMI, mas gira em torno de US$ 1 bilhão. 

Para o governador, a ligação entre o novo modal e os outros meios de transporte é importante. “O traçado, tudo isso tem que ser pensado meticulosamente e, naturalmente, temos que desenvolver uma modelagem que leve em consideração a equação econômica do projeto, o volume de investimentos e seja atrativo para os investidores. Mas, a exemplo de outras iniciativas de Parcerias Público Privadas no Estado, essa será mais uma iniciativa exitosa e importante, certamente aí considerando a interligação com outros modais, pensando no BRT, no metrô”, destacou.

(Com informações de Flavia Ayer e João Henrique do Vale)
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Ônibus “Frescão” de BH circula com metade da capacidade de passageiros

domingo, 5 de maio de 2013

Voltar para casa após um dia de trabalho cansativo em um transporte coletivo confortável, sem precisar esperar muito tempo, com direito a ar condicionado e até internet durante a viagem parece ser o sonho do morador de qualquer cidade grande. Em Belo Horizonte, no entanto, a proposta ainda não "emplacou". 

Nas ruas desde setembro de 2012, o ônibus executivo, apelidado de “frescão”, ainda tenta encontrar seus passageiros na capital mineira. Com capacidade para 43 pessoas sentadas e um máximo de seis em pé (um total de 49 por viagem), o coletivo circula com menos da metade desse número.

Segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), em fevereiro, o ônibus que faz a linha Buritis/Savassi teve média de 22 passageiros por viagem. O ônibus executivo 01, que vai da Savassi, na região centro-sul, até a Cidade Administrativa, em Vespasiano, na Grande BH, teve ainda menos passageiros: foram 14, durante o mesmo período. 

Para Adilson Eupídio, supervisor de estudos tarifários e regulação da empresa, o frescão já está “consolidado” na capital. Tanto que o plano é aumentar o número de trajetos a partir de junho. 

— Ao todo serão cinco linhas executivas na cidade. Além das duas que já existem, os ônibus atenderão o Belvedere, o Sion e o Barro Preto, na região centro-sul.

A ideia de trazer o “frescão”, criado no Rio de Janeiro durante a década de 1970, para Belo Horizonte surgiu há cerca de dois anos durante um projeto da BHTrans para tentar estimular os moradores a usar o transporte coletivo e deixar o carro em casa. 

— Pesquisas identificaram a vontade das pessoas de mudar para o serviço, caso os ônibus fossem do tipo executivo. 

De acordo com Eupídio, as duas primeiras linhas foram criadas com objetivos bastante claros: a Savassi/Cidade Administrativa deveria atender os funcionários da sede do Governo do Estado de Minas Gerais. Já a Buritis/Savassi surgiu para “tirar os carros da rua” e tentar ajudar a solucionar o problema do trânsito na região.

No bolso 

Com bancos estofados e apoio de braço, ar condicionado, internet wi-fi e televisão a bordo, os ônibus executivos custam, em média, 20% a mais que um veículo convencional da BHTrans. A diferença é repassada para os passageiros: as tarifas custam R$ 5,30 para a linha 01 e R$ 4,25 para a linha 02, acima dos R$ 2,80 cobrados nas viagens regulares. 

Mas quem usa não parece se importar. O coordenador acadêmico Rodrigo Lopes, de 28 anos, volta para casa de “frescão” pelo menos uma vez por semana. Funcionário de uma empresa na Savassi e morador do Buritis, ele considera o preço “justo”. 

— Se pudesse usava todo dia. 

O trabalho impede que Lopes deixe o carro em casa nos outros quatro dias da semana, mas o coordenador garante que prefere o coletivo. 

— Sempre tem alguma reunião, algum projeto para levar, por isso fica difícil não vir de carro. Mas o ônibus é confortável, não demora. Para mim é o ideal. 

A estudante Fernanda Souza, 21, usa o ônibus executivo como “segunda opção”. Ela cursa Educação Física em um centro universitário do Buritis e pega o "frescão" "quando precisa". 

— Não é a minha primeira opção porque outros ônibus que passam aqui fazem o mesmo trajeto. 

A jovem, que trabalha em um prédio na avenida Raja Gabáglia, no Estoril, região oeste de BH, acaba usando o executivo por dois motivos: 

—  Ele passa mais rápido e nunca está lotado. 

De acordo com a BHTrans, no horário de pico, quando Fernanda usa o "frescão", as viagens têm intervalos de 20 minutos. O plano é diminiur ainda mais, conforme o representante da empresa.

— Houve um crescimento de 35% no número de usuários nos últimos meses. A linha Buritis começou com média de 16 passageiros por viagem e hoje já tem quase 30. A tendência realmente é ampliar o atendimento.

por Felipe Rezende, do R7 MG

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Em BH, Ônibus executivos estão parados nas garagens

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Enquanto o BRT não vêm, uma das principais promessas de agilidade e conforto para usuários de transporte coletivo de Belo Horizonte começa, literalmente, a mofar nas garagens. Idealizados pela BHTrans com o principal objetivo de incentivar motoristas a deixar o carro em casa, e assim desafogar as já congestionadas ruas da capital, os primeiros veículos do novo serviço de ônibus executivo de BH dependem, há mais de sete meses, de um verdadeiro imbróglio para começar a rodar. Pegando carona na proposta de extinção dos cobradores nos ônibus articulados do BRT – o que poderá causar boa parte da redução de 2.967 postos de trabalho (ou 11,41% dos atuais empregos) no futuro sistema – Projeto de Lei 2.244/12 aprovado em segundo turno pela Câmara Municipal, também prevê a dispensa do agente de bordo nos executivos.

Os veículos adquiridos por meio de um pacote encomendado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de BH (Setra-BH), com direito a pintura cinza levemente alterada e criada por escritório especializado em design, foram entregues aos consórcios operadores em dezembro – conforme mostrou o EM com exclusividade – , mas desde então encontram-se parados. Pelo menos uma das 14 unidades foi sublocada na função de transporte fretado.

Dotados de equipamentos que garantem mais conforto aos passageiros, como ar-condicionado central, poltronas totalmente estofadas, bagageiro interno e internet sem fio, os ônibus do tipo micrão, de desempenho mais ágil, vão rodar inicialmente em duas linhas: Buritis/Savassi e Cidade Administrativa/Savassi. Para estrear, eles agora dependem da fase de redação do PL, que só continuará após retorno do recesso do Legislativo, a partir de 1º de agosto, e da aprovação do prefeito Marcio Lacerda.

A tarifa não é revelada pela BHTrans, que alega estar aguardando a tramitação do PL para comentar o assunto, mas, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de BH e Região (STTRBH), Ronaldo Batista, será de cerca de R$ 5. Defendendo a manutenção do posto do trocador nos executivos, o sindicalista afirma que o PL entra em contradição com a Lei 8.224 de 2001, que garante a presença dos agentes de bordo nos coletivos.

Deficitárias
Segundo Batista, a demanda nas duas linhas seria uma das justificativas dos consórcios para deixar a função de cobrança sob responsabilidade dos motoristas. “Eles alegam que as linhas são deficitárias. É importante ressaltar que a prefeitura está fazendo muito lobby em cima do serviço, mas ele só vai atender à Zona Sul. Na periferia, os trabalhadores continuarão a ser servidos por linhas precárias, ônibus superlotados e sem cumprimento de horários”. “Além de vir com motor dianteiro, barulhento, esses ônibus têm poltronas apertadas. Ou seja: de executivo, eles não têm nada”, critica ainda Batista.

Procurado, o Setra-BH declarou que os consórcios estão aguardando as especificações da BHTrans para iniciar a operação dos ônibus.

Não será a primeira vez que BH contará com ônibus executivos. Na década de 1970 e início dos anos 1980, existiam os chamados “fresquinhos”.



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Tiro no pé: Táxis poderão passar pela pista do BRT/Move da Avenida Antônio Carlos

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Uma reivindicação dos taxistas de Belo Horizonte depois da implantação do sistema rápido por ônibus, o BRT/Move, da Avenida Antônio Carlos, será atendida pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). O prefeito Marcio Lacerda (PSB) anunciou, nesta segunda-feira, que os táxis vão poder circular na pista exclusiva. A autorização, que deverá entrar em vigor até o fim do ano, será apenas para os veículos com destino a Cidade Administrativa e ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH. 

Para a medida valer, serão instalados radares ao longo da avenida que irão identificar os carros com destino aos dois locais. A BHTrans iniciou a licitação para a aquisição dos equipamentos. O resultado deve sair ainda nesse semestre. 

Esse era um pedido dos taxistas que foram impedidos de passar na pista exclusiva para ônibus desde a implantação do Move. “Uma das reivindicações nossa com a entrada do BRT/Move era as viagens sem precisar parar para embarque e desembarque.  Era uma alternativa que buscávamos. Com ela, vamos poder atender melhor a Cidade Administrativa e o Aeroporto Tancredo Neves”, comentou Ricardo Faedda, presidente do Sindicato dos Taxistas. 

Os motoristas também buscam outras alternativas em outras vias onde o Move já foi implantado. Na Avenida Pedro II, os taxistas só podem entrar na área exclusiva nos trechos onde há faixas pontilhadas. “Isso não nos atende. As faixas pontilhadas estão distantes uma das outras em dois quilômetros e são locais ermos. Fica distante para o usuário para o embarque e o desembarque. Fizemos a reclamação e a BHTrans ficou de fazer um estudo”, explicou Faedda.

Por João Henrique do Vale
Informações: Estado de Minas

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Sem investimento no metrô, Belo Horizonte aposta em ônibus e táxi

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Belo Horizonte – O relógio na tradicional praça da Liberdade, em Belo Horizonte, marca 520 dias para a Copa do Mundo e a capital mineira corre contra o tempo para não fazer feio no maior evento do futebol mundial. Apesar de o Mineirão, arena que hospedará os jogos da Fifa, já estar pronto – com a reinauguração marcada para o próximo dia 21 –, a cidade ainda encontra desafios na mobilidade urbana e na estrutura para atender os milhares de torcedores esperados para o evento. 

De acordo com a Controladoria Geral da União (CGU), somente na capital estão previstos investimentos que superam R$ 2,6 bilhões. Até agora, foram gastos pouco mais de R$ 700 milhões em obras de infraestrutura, mobilidade urbana e melhoria na prestação de serviços básicos para o turista, como ampliação da rede hoteleira e capacitação de funcionários. O planejamento pensa desde a chegada do turista até sua ida ao estádio.

No quesito hospedagem, segundo o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindhorb), a cidade possui, hoje, 185 hotéis classificados e não classificados, com oferta de cerca de 18 mil leitos. Até 2014, este número deve passar de 25 mil, com a execução de 30 projetos de hospedagem. 

O atendimento a estes hóspedes, muitos vindos de fora do país, é mais uma preocupação. De acordo com pesquisa da EF English Proficiency Index, divulgada no ano passado, o Brasil está em 46º lugar no ranking de 54 países sobre a qualidade do nível de inglês de sua população, o que indicaria o grau “proficiência muito baixa” dos brasileiros. Apesar de Belo Horizonte se sair um pouco melhor e ser qualificada com “proficiência baixa”, no levantamento entre as cinco principais capitais do país, a cidade só ganha de Salvador na habilidade de seus habitantes em falar a língua inglesa.

Para o secretário Extraordinário para a Copa do Mundo de Minas Gerais (Secopa-MG), Tiago Lacerda, este não será um problema. “20 mil pessoas estão em processo de capacitação, aprendendo línguas e também treinando para trabalhar nos novos hotéis. Há cursos de camareira, cozinheira, recepcionista, entre outros, em andamento”, explica. As inscrições para as aulas começaram em 2012. 

A preparação no setor de serviços também inclui tradução de cardápios e de placas de sinalização, mas basta uma volta pela cidade para ver que ainda há muito a se fazer, principalmente quando se pensa que faltam cerca de seis meses para a Copa das Confederações.

O evento que antecede 2014 será um teste para os belo-horizontinos. Tiago Lacerda o vê como uma chance para se repensar as estratégias tomadas até aqui. “Será a oportunidade de aprimoramento. Não só para a cidade, mas para o comitê organizador local e para a Fifa, que também vai aprender a organizar uma Copa no Brasil”, afirma. Pelo cronograma dos organizadores, alguns pontos-chave dos preparativos não estarão prontos até junho.

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Quem não tem metrô vai de BRT
Se Belo Horizonte vai poder aprimorar suas estratégias para a Copa do Mundo um destes testes vai ser na área da mobilidade urbana. A ampliação do metrô – promessa da década de 1970 para a cidade – mais uma vez saiu de campo e a aposta da prefeitura é a construção de linhas de BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit) para a locomoção rápida de pessoas. O projeto já é reconhecido em outros países, como Alemanha e Colômbia e, também, em cidades brasileiras como Curitiba e Uberlândia, no interior do estado. Trata-se de um sistema de transporte público baseado em corredores exclusivos para ônibus com maior capacidade de passageiros.

Segundo a BHTrans, empresa de economia mista que organiza o trânsito da capital e é uma das responsáveis pela implementação do BRT, são previstas três linhas: uma ligando as avenidas Antônio Carlos e Pedro I – principais vias de acesso ao Mineirão; outra na avenida Cristiano Machado, que liga o Centro à Linha Verde – de onde é possível chegar à Cidade Administrativa (sede do Governo) e ao aeroporto de Confins; e, por fim, uma integrando ruas da área central. Com outras obras de intervenção viária na capital, como a ampliação do Boulevard Arrudas e a criação dos corredores de trânsito 210 e 710, são previstos investimentos que superam R$ 1,7 bilhão. Somente com o BRT, a prefeitura deve gastar por volta de R$ 600 milhões. 

O cronograma de obras sofreu uma série de atrasos e a BHTrans informou que o BRT só deve ser concluído no segundo semestre de 2013, após a Copa das Confederações. Procurada pela RBA, a empresa informou que vem planejando operações especiais para o evento. Uma delas será a criação de linhas complementares de ônibus para acesso exclusivo ao Mineirão. O órgão também deve impor restrições de tráfego nas vias que ligam ao estádio e em seu entorno, além da conclusão de uma licitação pública que concederá 605 novas permissões de táxis na cidade.

Mesmo com a finalização do BRT em 2013, alguns especialistas não o veem como a melhor solução para os problemas do trânsito na capital. É o caso do engenheiro Ronaldo Guimarães Gouvêa, coordenador do Núcleo de Transportes (Nucletrans), da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais.

Para ele, a prefeitura não está se preparando corretamente para a Copa. “As obras que estão sendo feitas são insuficientes. Não investimos no metrô ou em obras fundamentais, como o Rodoanel”, argumenta. Ronaldo explica que os corredores de ônibus não atendem às demandas da população de Belo Horizonte. “Infelizmente, estamos enfrentando problemas estratégicos com obras limitadas. O BRT é um sistema eficiente, mas não para BH. Nossa demanda é por um metrô de qualidade, pois o nosso já nasceu obsoleto”, lamenta o engenheiro.

O advogado Joviano Meyer, membro do Comitê Popular dos Atingidos pela Copa de Belo Horizonte, movimento que acompanha e fiscaliza os preparativos para o evento da Fifa, é ,da mesma opinião. Para ele, o projeto não atende a real necessidade de investimentos em transporte público. “As obras reproduzem um modelo rodoviário de mobilidade que privilegia os carros em detrimento das pessoas. O metrô, que era uma promessa de anos, da década de 70, ainda não foi concluído. O que estamos vendo é uma dilapidação dos recursos públicos”, acusa. 

Assim como Joviano Meyer, o professor Ronaldo Guimarães Gouvêa acredita que os belo-horizontinos perderam a oportunidade de deixar um legado maior com a Copa do Mundo. Para ele, o BRT será uma herança positiva, mas a cidade desperdiçou a chance de conquistar melhorias significativas na área da mobilidade urbana. “Nossa estrutura de transporte público é muito deficiente. Eu prefiro não estar em BH na Copa. Vai ser constrangedor”, enfatiza. 

Atrasos no aeroporto
Entre os empecilhos para o sucesso da Copa em BH, o aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana, é uma das principais preocupações da organização. Seu projeto de ampliação tem enfrentado atrasos e paralisações desde 2010, colocando em xeque os planos para 2014. Com previsão inicial de entrega da obra para dezembro de 2013, a Infraero informou que, atualmente, apenas 15% do cronograma foi concluído.

Em dezembro, o governo federal anunciou que Confins e o aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, serão concedidos à iniciativa privada. A estimativa de investimentos nos dois terminais é de R$ 11,4 bilhões, sendo R$ 4,8 bilhões no aeroporto mineiro. O edital de licitação deve ser publicado até agosto, e a expectativa é de que o leilão seja realizado no mês seguinte. 

O projeto inicial para Confins previa a reforma dos terminais existentes e a ampliação da pista de pousos e decolagens e do sistema de pátio, além da construção do Terminal 3. A expectativa é que a capacidade de passageiros suba de 10,3 milhões para 17,5 milhões de pessoas por ano.

Procurada pela RBA, a Infraero informou que o prazo de entrega das obras continua sendo dezembro de 2013 e que a cidade não corre riscos de não conseguir atender os turistas durante os jogos de 2014 e nem na Copa das Confederações. Em nota, a empresa explica que parte do que foi planejado para o aeroporto já estará concluído no evento deste ano e não haverá necessidade de operações especiais nem a utilização do aeroporto da Pampulha como alternativa para atender o fluxo de passageiros.

Informações: Rede Brasil Atual

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