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Novo terminal de ônibus BH Shopping entra em operação

domingo, 25 de julho de 2010


A partir da próxima segunda-feira, dia 26/7, os passageiros do transporte coletivo das linhas de ônibus que trafegam na MG-030 e BR-356 vão contar com novo terminal de ônibus interligado ao BH Shopping. Mais de 30 linhas terão pontos de parada no local, trazendo mais conforto, segurança e comodidade para cerca de 10 mil pessoas que utilizam diariamente as linhas no local.

O terminal, idealizado pelo arquiteto Carlos Rizzo, especialista em mobiliário urbano, tem 60 assentos, cobertura em toda extensão e uma estrutura moderna em policarbonato alveolar. O projeto contempla ainda iluminação e paisagismo, humanizando e urbanizando a área. Em um prazo de aproximadamente 20 dias, quando o terminal será oficialmente inaugurado, os usuários ainda contarão com passarela coberta até o shopping.

Os passageiros do transporte coletivo serão informados sobre o novo terminal através de folhetos que serão distribuídos a partir de sábado nos antigos pontos de parada. Além disso, os ônibus contarão com cartazes informativos e uma equipe da BHTRANS estará disponível, na segunda-feira de manhã, para orientar os usuários sobre a localização dos novos pontos e das novas opções de travessia de pedestres.

Sobre as obras

A reforma do terminal integra as obras dos melhoramentos urbanos exigidos no licenciamento ambiental concedido pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMAM) para a V Expansão do BH Shopping. Elaboradas e executadas pelo BH Shopping conforme diretrizes da BHTRANS, as obras contemplam ainda o alargamento da MG-030 e da BR-356. As mudanças vão permitir a ampliação da capacidade da via, proporcionando mais fluidez ao tráfego e mais conforto e segurança para os pedestres. Os ônibus terão duas pistas exclusivas para embarque e desembarque de passageiros.

A segurança dos pedestres também foi contemplada no projeto. Serão implantadas novas travessias semaforizadas, além de amplos passeios com 3m de largura em piso intertravado colorido, totalizando 4.600 m2 de área, com todas as adequações para pessoas de mobilidade reduzida, como piso do tipo tátil em ladrilho hidráulico, que proporciona a correta orientação de chão para deficientes visuais, evitando acidentes e indicando a direção do percurso.

Linhas que serão beneficiadas com o novo terminal:
Terminal 1 – Linhas MG 030

3051 - Flávio Marques Lisboa / Savassi Via Nossa Sra. Do Carmo
4150 - Shopping Del Rey / BH Shopping
3052 - Estação Diamante / BH Shopping Via Havaí
8106 - Santa Cruz / BH Shopping Via Belvedere
4110 - Dom Cabral / Belvedere
9250 - Caetano Furquim / Nova Cintra Savassi
4113 - Bom Jesus / Belvedere
8001A - Santa Inês / BH Shopping
S21 - Dom Cabral / BH Shopping

Terminal 2 – Linhas BR - 356
1000 - Bairro Regina/Alameda da Serra
3937 - Campinho Via Córrego Ferreira / Retiro do Chalé / Belo Horizonte
1320 - Cidade Industrial /Alameda da Serra
3938 - Condomínio Pasárgada/ Belo Horizonte
2004 - Bandeirantes / Pilar Vila Olhos D’água
3942 - Casa Branca Via Serra Rola Moça / Belo Horizonte
3050 - Estação Diamante / Hospitais Via BH Shopping
3943 - Suzana / Belo Horizonte
3055 - Estação Barreiro / Savassi Via BH Shopping
3947 - Condomínio Alphaville / Belo Horizonte
3150 - Regina-Lindeia/BH Shopping Via Anel Rodoviário
4030 - Terminal São Benedito / Alameda da Serra Via Anel Rodoviário
3900 - Condomínio Retiro das Pedras / Belo Horizonte
4905 - Alameda da Serra / Cidade Industrial Retorno Av. Catalão
3905 - Jardim Canadá II / Belo Horizonte
4925 - Vila Barraginha Via Cidade Industrial / Alameda da Serra
3910 - Jardim Canadá / Belo Horizonte
5020 - Justinópolis / Alameda da Serra Via Anel Rodoviário
3915 - São Sebastião das Águas Claras / Belo Horizonte
5055 - Terminal Morro Alto / Alameda da Serra Via Anel Rodoviário
3932 - Casa Branca / Belo Horizonte
S10 - BH Shopping / São Francisco
3933 - Morro do Chapéu / Belo Horizonte

Fonte: BHTrans
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Em BH, Expansão do BRT atingirá mais bairros e estações do metrô

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O novo sistema de transporte por ônibus de Belo Horizonte, previsto para ser inaugurado no dia 15, segundo anúncio da BHTrans, será expandido pelas principais vias da capital mineira até 2020, fazendo conexões com estações do metrô e conectando bairros esquecidos pela primeira fase do projeto, como os da Região do Barreiro. A reportagem do Estado de Minas teve acesso ao plano de expansão do Move, o BRT de BH, no qual constam pelo menos mais 81,5 quilômetros de linhas do sistema. Um planejamento amplo que contempla uma expansão duas vezes e meia maior se comparada ao conceito original da primeira fase, já que os corredores inaugurais, das avenidas Santos Dumont/Paraná (1,3 km), Presidente Antônio Carlos (14,6 km) e Cristiano Machado (7,1 km) se estendem por um total de 23,1 quilômetros. O investimento para o metrô de BH será de R$ 3,1 bilhões. As obras da linha 3 (Savassi-Lagoinha) têm previsão de começar em setembro e durar quatro anos. A licitação deve ser lançada em maio. A revitalização da linha um e construção da linha 2 devem durar dois anos cada uma.

 Até a entrada em operação do BRT serão feitas mais 13 alterações em ruas e avenidas de BH
Nesse novo planejamento, o Move se ramifica por outras 10 grandes vias, mas ainda não há definição sobre se serão implantadas faixas de tráfego exclusivo, as vias demarcadas onde só ônibus trafegam, como ocorre hoje na Avenida Amazonas, ou se corredores onde apenas BRTs circulam, como ocorrerá na Cristiano Machado, Antônio Carlos e Dom Pedro I. A BHTrans adiantou que as próximas vias a receber linhas do Move serão a Avenida Amazonas e o Anel Rodoviário. Pelo plano de expansão ainda serão contempladas as avenidas Dom Pedro II, Nossa Senhora do Carmo, Raja Gabaglia, Carlos Luz, Américo Vespúcio, dos Andradas, Tereza Cristina, Waldir Soleiro Emrich, Mem de Sá e a Rua Patagônia.

A conexão com as linhas de metrô futuramente implantadas se dará por vias importantes e complexos de transferência de passageiros que comportarão maior fluxo, como a Estação Lagoinha, que receberá ônibus das avenidas Dom Pedro II e Antônio Carlos, e as estações Vista Alegre, Salgado Filho, Silva Lobo, Rio Negro, do Contorno, Barbacena, Raul Soares e Praça 7, que seguem contíguas à Avenida Amazonas. A maior extensão circulada pelo BRT será no Anel Rodoviário, onde os ônibus terão de rodar até 22,5 quilômetros, do acesso à BR-356, no Bairro Olhos D’Água, à Estação São Gabriel, na Região Noroeste de BH. O Anel Rodoviário comportará principalmente os ônibus vindos do Barreiro, que nesta primeira fase terá duas linhas do Move, a 6350 e a 8350, que são baseadas na Estação Barreiro. 

Trajeto
Os quatro corredores mais extensos a serem abertos na última fase do Move serão o da Avenida Presidente Carlos Luz, que se estende por 16 quilômetros da Estação Calafate da linha 2 do metrô até a Estação de Integração Pampulha do BRT; o da Avenida Nossa Senhora do Carmo/BR-356, que terá 12 quilômetros e vai do Olhos D'Água, no Barreiro, até a Estação Praça Diogo de Vasconcelos, na Savassi, e Avenida Afonso Pena, no Centro; o da Avenida dos Andradas até a Avenida Silviano Brandão; e da Avenida Tereza Cristina até a Avenida Amazonas, ambos com 10 quilômetros.

O projeto prevê que, além das estações de Integração Venda Nova, Vilarinho, Pampulha, São Gabriel e Santos Dumont/Paraná, serão ampliadas as estações José Cândido da Silveira (Cidade Nova), Barreiro (Átila de Paiva) e Diamante, e construída a do São José (Jardim Inconfidência), entre as avenidas João XXIII e Dom Pedro II.


Para o mestre em engenharia de transportes e professor da Universidade Fumec Márcio Aguiar, o grande desafio do plano da BHTrans é a implantação das vias para a circulação do Move. “Para criar as canaletas de tráfego exclusivo seria preciso desapropriar grandes extensões. No caso de faixas exclusivas, o problema é a interferência com comércios e residências, além do conflito com o tráfego no momento de ultrapassagens”, disse. Ele cita o monotrilho como uma alternativa mais barata e reforça a necessidade de expandir o metrô. 

A BHTrans informou que trabalha inicialmente com os recursos já previstos pelo governo federal no valor de R$ 377 milhões. Entre as obras acertadas está o programa Pró-ônibus, de R$ 166 milhões, o Expresso Amazonas, de R$ 149 milhões, e o Complexo do Vilarinho, de R$ 50 milhões. Além dessas, os recursos serão utilizados para a elaboração do projeto do BRT do Anel Viário, que tem custo de R$ 12 milhões. Do total, R$ 194,5 milhões são do Orçamento Geral da União e R$ 182,5 milhões de financiamentos. No dia 17, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e a Caixa Econômica Federal assinaram um contrato de financiamento público do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Grandes Cidades no valor de R$ 140,4 milhões para obras de mobilidade urbana, encostas, pavimentação e drenagem. Esses recursos também poderão financiar parte da expansão do Move até 2020.


Informações: Estado de Minas
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Prefeitura de BH prevê expansão do BRT na capital

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A maior aposta de Belo Horizonte no transporte coletivo sobre rodas ainda não passou pelo teste de fogo do dia a dia, mas, antes mesmo do fim das obras nas avenidas Antônio Carlos/Pedro I, Cristiano Machado e área central, já há projetos para estender o BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus) a pelo menos mais três grandes percursos. O primeiro deles já está em estudo, com a finalidade de levar o sistema à Avenida Amazonas, beneficiando principalmente moradores da região metropolitana. A obra, com custo estimado em R$ 300 milhões, deve começar só em 2015. A prefeitura pretende também aplicar o conceito, em uma próxima fase, ao Anel Rodoviário e a um circuito ligando a Avenida dos Andradas ao Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul.

O BRT Amazonas, segundo o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio de Freitas, é tão importante quanto os que já estão sendo executados, mas ficou para depois em função das limitações de orçamento. Pelo corredor devem ser transportados 340 mil passageiros por dia, mediante parceria entre o município e o governo do estado, que deverá construir uma estação em Contagem, na Grande BH, provavelmente próximo à Praça da Cemig. A estimativa é de que 121 linhas passem pela faixa exclusiva para coletivos – 33 delas da capital e 88 da região metropolitana. Nos nove quilômetros da Amazonas estão previstas cerca de 20 estações no canteiro central, em locais de grande movimento, como em frente ao Expominas e ao Centro de Educação Tecnológica (Cefet-MG).

O diretor da BHTrans afirma que o projeto é fundamental para o planejamento do trânsito e transporte em BH. “Os outros corredores ganharam prioridade por causa da janela de oportunidade, em função do orçamento que se tinha para a Copa do Mundo, mas o BRT Amazonas também é fundamental, porque o sistema vai disciplinar a via. As estações no canteiro central evitarão que os ônibus façam conversões para embarque e desembarque de passageiros, justamente o que causa redução da velocidade. Vai melhorar até para os carros”, afirma.
Célio de Freitas acrescenta que os moradores da região metropolitana terão benefício maior na redução de tempo de viagem. “A expectativa é atender principalmente os usuários de Contagem, Betim, Ibirité, Sarzedo, e por isso haverá pelo menos uma estação em Contagem. Já no Bairro Salgado Filho (Região Oeste de BH), a ideia é fazer um terminal similar aos do Barreiro e de Venda Nova, com comércio farto e prestação de serviços”, afirma, lembrando que os ônibus do novo BRT terão ar-condicionado e, dependendo da linha, serão articulados. 

Especialista em trânsito, o consultor Silvestre Andrade Puty avalia que a Amazonas também merece tratamento especial, mas lembra que a via é uma das mais antigas do país a ter faixa exclusiva para transporte coletivo. “Funcionava muito bem para a época, 30 anos atrás. A Amazonas é tão importante quanto as outras. A questão é inverter a lógica da mobilidade da cidade e parar de olhar para os veículos, pensando no movimento das pessoas, em dar fluidez a quem precisa”, diz Silvestre. 

Estudos vão indicar a localização das estações e definir as mudanças no trânsito na Amazonas. “Não dá para alargar a via, porque a desapropriação inviabilizaria o projeto. Haverá uma faixa exclusiva, mas não segregada, com tachão no asfalto e dispositivos eletrônicos para impedir a entrada de veículos particulares e multá-los, se for o caso. Também teremos que ligar de alguma forma a Avenida Tereza Cristina com a Amazonas”, avalia Célio de Freitas. Segundo ele, como nos demais corredores, a passagem será paga antecipadamente e o embarque será no mesmo nível do piso do ônibus.

Anel Rodoviário

Já o projeto do BRT para o Anel vai depender da revitalização da via, prevista para 2017. A ideia é destinar faixa exclusiva aos coletivos, assim como será feito para veículos de carga, além da instalação  de  pontos de conexão com os corredores de BRT já existentes. De acordo com o diretor da BHTrans, uma sugestão é colocar elevadores ou escadas rolantes para que o usuário desça do Anel até a Amazonas ou a Antônio Carlos, por exemplo. “Quem vai hoje da Universidade Federal de Minas Gerais até a Amazonas precisa ir ao Centro e trocar de ônibus. Com o BRT do Anel, esse usuário vai ganhar tempo e ter um gasto menor, usando a conexão.” 

Outro projeto é o corredor que liga a Avenida dos Andradas ao Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul. O trajeto passaria pela nova Via 710 (ligando Andradas e Avenida Cristiano Machado), avenidas Bernardo Vasconcelos, Américo Vespúcio, Tereza Cristina e Barão Homem de Melo. “Temos percebido o interesse de bancos de fomento no financiamento do sistema BRT. Nossa prioridade no transporte público é investir em uma rede estruturante de 220 quilômetros entre BRTs e metrô. Com conforto, confiabilidade e velocidade nesses corredores, queremos convidar os motoristas a deixarem seus carros em casa”, afirma o diretor da BHTrans.

Para o consultor Silvestre Andrade, essa última proposta cria articulações para ligar bairros sem passar pelo Centro. “Seria um anel intermediário, de contorno da cidade. Mas é uma obra complexa, porque depende da construção de dois viadutos, além de um túnel sob o Bairro Padre Eustáquio (Região Noroeste de BH). É uma obra cara, por causa das desapropriações, mas seria um eixo alternativo”, explica. “O Anel Rodoviário hoje tem muito movimento por ser a única grande via, além da Avenida do Contorno, que circula a cidade sem passar pelo Centro.”

Expectativa nos pontos de ônibus

Enquanto a Prefeitura de BH projeta a ampliação do BRT, motoristas e pedestres que transitam pela capital estão ansiosos para saber quando as obras já em andamento se transformarão em um sistema mais ágil de transporte. A previsão mais recente dá conta de que as operações começariam em dezembro, nos corredores Antônio Carlos/Pedro I e Cristiano Machado. No entanto, a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) só deve terminar as obras na região Central em janeiro do ano que vem. Isso pode atrasar o início da operação dos outros corredores.

Depois de sete meses de obras na Avenida Santos Dumont, no Centro de BH, a via foi reaberta para equilibrar a interdição na Avenida Paraná. De acordo com a Sudecap, o quebra-quebra na avenida segue pelo menos até o fim do ano. A prefeitura já admite atrasos porque em dezembro, como de costume, os trabalhos ficarão suspensos. Em janeiro de 2014, a  Santos Dumont voltará a ser interditada para obras, entre as ruas Curitiba e São Paulo, sem prazo para conclusão. O canteiro central da via, inclusive, ainda passará por intervenções para conclusão das estações de transferência.

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Em BH, Revitalização do Anel poderá incluir a implantação do BRT

sábado, 25 de agosto de 2012

A reforma do Anel Rodoviário de Belo Horizonte pode contemplar a preparação da via para a implantação do Transporte Rápido por Ônibus (BRT). De acordo com a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), a proposta foi bem-recebida pelo governo do Estado, responsável pela licitação do projeto executivo de modernização da via. A ideia é que o BRT seja instalado nas marginais do Anel e faça a interligação das avenidas, que vão receber o sistema.

Segundo o diretor de planejamento da BHTrans, Célio Freitas, a revitalização do Anel será uma oportunidade para articular um sistema de transporte público ligando as principais avenidas da cidade. "Solicitamos ao governo estadual para preparar as marginais para receber o sistema. A prefeitura aproveitaria a obra e implantaria os corredores e as estações do BRT", explicou Freitas. Conforme a proposta, seriam ligadas transversalmente às avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos, Pedro II, Amazonas, Tereza Cristina e a Via do Minério - região entre os bairros São Gabriel, na região Nordeste, e Olhos d’Água, no Barreiro. Por enquanto, apenas a Cristiano Machado e a Antônio Carlos estão em obras para a implantação do BRT. A expectativa é de que, a cada ano, o sistema seja implementado em uma das avenidas sugeridas. Portanto, as próximas seriam a Amazonas, a Pedro II e a Via do Minério. No Anel Rodoviário, o transporte funcionaria da mesma forma que será feito nas avenidas da cidade, com estações elevadas, pagamento antecipado da passagem e embarque no nível da calçada. "O usuário economiza muito tempo no deslocamento, já que vai ir de uma região a outra da cidade, sem precisar passa pelo centro", disse Freitas.


Temor. Para o subcomandante da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), major Agnaldo Lima de Barros, antes de pensar em BRT, o governo deveria tratar de outras prioridades mais urgentes no Anel Rodoviário. "É preciso estudar muito para saber se é viável. Além disso, temos vários outros problemas no Anel que até hoje não foram resolvidos. Não podemos mais atrasar as obras de revitalização", disse o major.

"A princípio, acredito que existam soluções mais viáveis e mais baratas, como o próprio sistema de linhas de ônibus. O Anel tem uma função mais rodoviária do que de passageiros", avaliou Márcio Aguiar, especialista em transporte e trânsito.
Informações: O Tempo Online
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BRT é principal aposta de Belo Horizonte para melhorar a mobilidade urbana

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Não há um dia útil sequer em que o belo-horizontino deixe de reclamar do tráfego de sua cidade. Engarrafamentos, filas duplas, lentidão, obras viárias, excesso de veículos, má gestão do trânsito e transporte coletivo de má qualidade, entre outros atropelos, deixam os nervos de motoristas, pedestres e passageiros à flor da pele e a esperança de soluções cada vez mais distante. Haverá saída? Em 15 de fevereiro, a prefeitura, por mioe da BHTrans, dará uma cartada considerada decisiva para reduzir pela metade o tempo de viagens de ônibus e melhorar a circulação. Nessa data entrará em operação, inicialmente no corredor da Avenida Cristiano Machado, o transporte rápido por ônibus (BRT), batizado aqui de Move. Para especialistas, no entanto, apenas essa iniciativa não resolve o problema e há muito mais para ser feito, começando por investimentos pesados em novas linhas de metrô e abrindo as portas para novidades, como o monotrilho.

No dia a dia, a população dá sinais de que quer menos demora no ponto de ônibus e nos deslocamentos pela cidade. Moradora do Bairro Saudade, a estoquista Arliane Alves Abranches, de 19 anos, reclama que os coletivos estão sempre cheios. “A gente trabalha muito e perde muito tempo entre a casa e o serviço. Além disso, a passagem é cara”, reclama a jovem, mãe de um menino de 1 ano e 7 meses. A extensão do metrô seria ideal, acredita, não só para resolver a vida do trabalhador de segunda a sexta-feira como também para levar a pontos de lazer. “Na verdade, queremos uma cidade boa para se viver, com praças e longe da violência. É essa a BH que desejo para o meu filho, que representa o futuro”, diz Arliane.
Na capital, está em operação, desde 1986, apenas uma linha de metrô, atualmente com 28,1 quilômetros, ligando a Estação Vilarinho, em Venda Nova, ao Bairro Eldorado, em Contagem, na região metropolitana. Há mais dois trechos em estudos e prospecções: da Estação Nova Suíça (a ser construída entre as estações Calafate e Gameleira, na Região Oeste) ao Barreiro; e da Lagoinha à Savassi. Engenheiro civil, urbanista e especialista em transporte urbano, o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Ronaldo Guimarães Gouvêa lamenta a falta de investimentos no metrô. “Com o BRT, os problemas estarão parcialmente resolvidos”, adverte. Para ele, o passageiro quer confiabilidade e a certeza de que estará no ponto e não vai esperar muito pelo coletivo.

Ciente de que a saída para os graves problemas de trânsito está na oferta de transporte público de qualidade, Ronaldo chama a atenção para a necessidade urgente de construção do Rodoanel, nos contornos Norte, Sul e Leste da Grande BH. Ele alerta ainda para a duplicação e revitalização do velho Anel Rodoviário, de grande importância estratégica para a capital e que, na verdade, “se tornou uma alça viária”.

As perspectivas do engenheiro de transporte e também professor da UFMG Paulo Rogério da Silva Monteiro são mais sombrias. “Se nada for feito para resolver o problema do trânsito, será o caos dentro de alguns anos. Quem fica hoje 20 minutos dentro do ônibus passará a ficar 40 e assim por diante”, projeta o especialista, que enaltece a criação das duas linhas executivas – uma ligando o Bairro Buritis, na Região Oeste, à Savassi, e a outra da Savassi à Cidade Administrativa, no Bairro Serra Verde, na Região de Venda Nova. “O BRT tende a melhorar a parte Norte de BH. O grande desafio é conseguir dar aos passageiros cativos do transporte coletivo mais qualidade. E atrair os motoristas de carros de passeio”, diz o professor.

Novos meios 

O coordenador de engenharia de transporte e trânsito da universidade Fumec, professor Márcio Aguiar, defende sistemas mais avançados para atender os passageiros, como os monotrilhos, existentes nos Estados Unidos, em cidades da Europa e em implantação em São Paulo (SP). “Por ser suspenso, exige poucas desapropriações, tem sistema elétrico e está dentro dos modernos conceitos de sustentabilidade”, diz. Além disso, avalia, há o aspecto econômico, já que o gasto com implantação é de um terço do custo do metrô, e de tempo. “Enquanto se constrói um quilômetro de linha de metrô por ano, constroem-se cinco quilômetros de monotrilho no mesmo período”, afirma. Com a sua experiência, ele destaca que o ônibus não deve ser a primeira opção em transporte de alta capacidade, mas sim um sistema complementar.

A frota de transporte coletivo em BH inclui 3,1 mil ônibus e 283 veículos suplementares. A expectativa com o Move é retirar de circulação, de forma gradativa, cerca de 200 coletivos, com o número caindo para 2,9 mil, diz o diretor-presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar. Ele se mostra tranquilo quanto ao sistema a ser inaugurado em dois meses: “O BRT não é passado, é futuro, tanto que Los Angeles, nos Estados Unidos, e a Cidade do México o adotaram com sucesso. Teremos aqui 700 mil passageiros transportados diariamente nas avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos e na área central”, afirma.

O dirigente diz que não existe “a” solução para o trânsito, e que o monotrilho, por exemplo, não seria adequado para a Avenida Antônio Carlos, mas indicado para outras, com menos movimento de passageiros, como a Tancredo Neves, na Região da Pampulha. “Já estamos trabalhando em um plano de mobilidade para depois de 2020, com a integração do metrô e BRT. Para antes disso, a empresa estuda a implantação do BRT no eixo da Avenida Amazonas, “sem necessidade de desapropriações”, e mais 100 quilômetros de vias exclusivas para ônibus, conclui.

Sou de BH

“Moro no Bairro Santa Cruz e trabalho no Palmares, ambos na Região Nordeste. Considero o trânsito um dos piores problemas da cidade, e para não perder tempo evito pegar ônibus. De carro, gasto 25 minutos. Se fosse de coletivo, levaria quase o dobro, mesmo com o trajeto não sendo muito longo. Com o BRT, vou deixar o carro em casa e confiar nesse novo tipo de transporte, que, afinal, está sendo feito com dinheiro público. Acredito que terei mais conforto, comodidade e economia. Nasci nesta cidade e quero o melhor para ela e para minha família. Espero aproveitar o tempo que se perde no trânsito com algo mais útil.” - Rodrigo Oliveira, cabeleireiro, casado e pai de dois filhos, morador do Bairro Santa Cruz, na Região Nordeste

Desafios

Investir na expansão do metrô de BH, com a construção das linhas 2 (Nova Suíça-Barreiro) e 3 (Lagoinha-Savassi)

Abrir as portas para novos transportes, como o monotrilho

Construir o Rodoanel, projetado para os contornos Norte, Sul e Leste da Região Metropolitana de BH, e duplicar o Anel Rodoviário

Oferecer transporte público de qualidade e atrair quem está acostumado a circular de carro

Integrar o BRT e o metrô

Metas apontadas por especialistas e autoridades em transporte e trânsito

Informações: Estado de Minas
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Em BH, Implantação do MOVE nas Estações Venda Nova e Vilarinho é concluída

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A implantação do sistema MOVE nas Estações Vilarinho e Venda Nova será concluída neste sábado, 16/08, quando mais linhas passam a ser oferecidas aos usuários. Nessa etapa, há novos ganhos significativos para os usuários, que poderão contar com mais possibilidades de destinos através da troca entre linhas nas Estações de Integração e de Transferência, sem pagar mais por isso.
Foto: Portal R7.com
Com as novas linhas que passarão a fazer parte do sistema MOVE, usuários da Estação de Integração Vilarinho ganham opção mais rápida de acesso ao Centro da cidade e, com as demais linhas incorporadas, é possível chegar, pelo MOVE, por exemplo, à Avenida Carlos Luz, à Praça Raul Soares, ao bairro Santo Agostinho, ao Barreiro, à Assembleia Legislativa e ao Buritis, pela Raja Gabaglia. Além disso, os usuários terão, ainda, à disposição veículos mais modernos, com ar condicionado, que passarão a trafegar nas pistas exclusivas do MOVE, com mais agilidade e melhorando o tráfego misto com a saída dos ônibus convencionais.

Estação Vilarinho

Na Estação Vilarinho, a atual linha 65 será modificada, oferecendo aos usuários um serviço direto até o centro, a partir da região da Pampulha. A linha 65 (Estação Vilarinho/Centro), a partir deste sábado, 16/08, será paradora somente na Avenida Pedro I, e seguirá pela Avenida Antônio Carlos sem paradas até as Estações de Transferência Tamoios (na Avenida Paraná) e São Paulo (na Avenida Santos Dumont), na Área Central. Essa modificação reduzirá o tempo de viagem dos passageiros oriundos das regiões atendidas pela Estação Vilarinho e Avenida Pedro I com destino no centro da cidade.

A nova linha 68 (Estação Vilarinho/Lagoinha), criada nesta etapa, irá operar com ônibus articulado, atendendo aos usuários que têm os bairros do entorno do corredor Antônio Carlos como destino. Ela circulará pelas pistas exclusivas das Avenidas Pedro I e Antônio Carlos, parando em Estações de Transferência ao longo do itinerário e retornando na região da Lagoinha, sem entrar na Área Central.

A linha 6350 (Estação Vilarinho/Estação Barreiro via Anel Rodoviário) será integrada ao sistema MOVE, circulando com ônibus padron, em corredores exclusivos em parte do itinerário, proporcionando mais agilidade no trajeto. Com isso os usuários da região do Barreiro passam a ter acesso aos benefícios do sistema MOVE, como a possibilidade de integração com um número maior de linhas e redução de custos. A linha 6350 terá parada também na Estação Pampulha, ampliando a acessibilidade dos usuários com destino ao Anel Rodoviário e à região do Barreiro.

Também a linha 66 (Estação Vilarinho/Centro/Hospitais via Cristiano Machado) passará a fazer parte do sistema MOVE. Ela operará com ônibus articulados e circulará na pista exclusiva da Avenida Cristiano Machado, o que permitirá mais agilidade no trajeto. A linha será paradora ao longo da Cristiano Machado, fazendo, assim, o atendimento aos usuários nos pontos de embarque e desembarque entre a Estação Vilarinho e o Anel (faixa exclusiva) e nas Estações de Transferência (corredor exclusivo) até chegar às Estações Rio de Janeiro e Tamoios e à área hospitalar. Já o atendimento aos usuários com destino à Floresta e à Savassi passará a ser feito pela linha 62 (Estação Venda Nova/Savassi via Hospitais), sem o pagamento de nova passagem. Outra opção para acesso à Floresta é a linha 85 (Estação São Gabriel/Centro via Floresta). Os usuários da linha 66 poderão fazer o transbordo para a linha 62 ou 85 em qualquer Estação de Transferência da Avenida Cristiano Machado.

A linha 67 (Estação Vilarinho/Santo Agostinho via Carlos Luz) também será integrada ao sistema MOVE, o que amplia ainda mais as possibilidades de destino aos usuários que, com ela, poderão chegar a diversos pontos da Avenida Carlos Luz, como a Usiminas ou o Shopping Del Rey, da Avenida Pedro II, além da Praça Raul Soares, do Shopping Diamond Mall e do bairro Santo Agostinho. A linha 67 irá parar também na Estação Pampulha, aumentando a acessibilidade dos usuários da região de alimentação. Essa linha circulará com ônibus padron e terá pontos de embarque e desembarque nas Estações de Transferência da Avenida Pedro I, na Estação Pampulha e em duas Estações da Avenida Antônio Carlos (Santa Rosa e Mineirão), o que permite, por exemplo, que os usuários façam a troca entre linhas e cheguem a novos destinos, sem o pagamento de nova tarifa. Com o ponto na Estação Pampulha, o acesso de todos os usuários ali integrados será mais facilitado.

A partir deste sábado, os pontos finais das linhas 66 e 67 serão transferidos da Cidade Administrativa para a Estação Vilarinho e o atendimento à Cidade Administrativa será feito pela linha 642 (Estação Venda Nova/Estação Vilarinho/Cidade Administrativa).

Estação Venda Nova

A linha 64 (Estação Venda Nova/Assembleia via Carlos Luz) também será incorporada ao sistema MOVE, operando com ônibus padron. A linha terá parte de seu itinerário adequado à nova rede do MOVE, passando pela Avenida Olegário Maciel, com retorno pelas Avenidas do Contorno e Álvares Cabral, proporcionando a ampliação do atendimento até a região da Assembleia e Cidade Jardim. Os usuários da Estação Venda Nova com destino às Avenidas Augusto de Lima e Álvares Cabral poderão descer da linha 64 em qualquer estação de transferência da Avenida Dom Pedro I, na Estação de Integração Pampulha ou nas Estações de Transferência Santa Rosa ou Mineirão, na Antônio Carlos, e embarcar, sem pagamento extra, na linha 67, que continua fazendo o atendimento a esse destino. Outra opção para o usuário é pegar a linha 63 (Estação Venda Nova/Lagoinha), descer em uma das Estações de Transferência das Avenidas Dom Pedro I ou Antônio Carlos (Santa Rosa ou Mineirão) e embarcar na linha 67 (Estação Vilarinho/Santo Agostinho via Carlos Luz), sem pagar outra passagem. A linha 64 irá parar também na Estação Pampulha, ampliando a acessibilidade dos usuários da região de alimentação.

A linha 62 (Estação Venda Nova/Savassi via Hospitais) passará também a fazer parte do sistema MOVE, operando com veículos padron, e oferecendo aos usuários mais agilidade no trajeto ao operar em corredores exclusivos. Ela atenderá às Estações de Transferência das Avenidas Vilarinho e Cristiano Machado, passando, ainda, pela Região Hospitalar, pela Rua Rio Grande do Norte, Avenida Getúlio Vargas e Professor Morais, chegando, assim, à Savassi.

Linhas alteradas

Algumas linhas semi-expressas serão substituídas e, para informar aos usuários sobre as mudanças e os novos atendimentos, foram realizadas reuniões com as comunidades envolvidas e serão distribuídos materiais gráficos informativos. Os quadros de horários das linhas que atenderão aos usuários das linhas transformadas serão reforçados visando mais agilidade e conforto.

A alimentadora 601 (Nova York/Juliana) será substituída pelas linhas 634 (Estação Vilarinho/Nova York via Jardim Comerciários), 735 (Estação Vilarinho/Juliana A) e 736 (Estação Vilarinho/Juliana B). Os usuários da alimentadora 607 (Esplendor/Jaqueline) contarão com as linhas 607 (Estação Vilarinho/Esplendor), 738 (Estação Vilarinho/Conjunto Zilah Sposito) e 739 (Estação Vilarinho/Conj. Zilah Spósito via Frei Leopoldo).

Redução do volume de ônibus

Com as implantações desta fase, haverá nova redução no volume de tráfego de ônibus municipais nas pistas mistas das Avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado. Nas pistas mistas da Avenida Antônio Carlos, no trecho entre a Avenida Portugal e o Anel Rodoviário, o número ônibus que circulam durante o horário de pico passa de 74 para 14, com uma redução de 81%, e no trecho entre o Anel e a Lagoinha esse volume passa de 129 para 78 em hora pico.

Já nas pistas mistas da Avenida Cristiano Machado, também haverá redução. No trecho entre o Anel Rodoviário e a Lagoinha, o volume de ônibus municipais passa dos atuais 213 para 135, uma redução de 37%, e no trecho entre a Avenida Vilarinho e o Anel, esse volume passa de 105 para 66.

Outras novidades no sistema MOVE

A atual linha 5201 (Dona Clara/Buritis) também passa a fazer parte do sistema MOVE, ampliando, assim, as possibilidades de destinos aos usuários, que poderão utilizar o MOVE para chegar à vários pontos da Área Central, à Raja Gabaglia e ao bairro Buritis. Ela operará com ônibus padron, parando, no itinerário entre as regiões Pampulha e oeste, em oito Estações de Transferência ao longo do corredor Antônio Carlos (da São Francisco à SENAI).

No Corredor Cristiano Machado, a atual linha 8550 (Estação São Gabriel/Zoológico), que opera apenas aos domingos e feriados, também passará a circular com ônibus padron, no sistema MOVE, parando na Estação Pampulha.
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Anel Rodoviário é via mais movimentada de BH com fluxo de 154 mil veículos por dia

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O Anel Rodoviário é a via mais movimentada de Belo Horizonte com fluxo de 154 mil veículos por dia. No horário de pico, de 7h às 8h, quase 11 mil veículos circulam pela rodovia. A liderança do Anel sobre as outras ruas e avenidas da capital parece óbvia, mas os novos números sobre o tráfego de veículos foram divulgados nesta quinta-feira pelo secretário de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira, na apresentação do resultado da Pesquisa Origem Destino 2012. Os valores avançam sobre a previsão até então divulgada pelas autoridades. Acreditava-se que no Anel circulavam diariamente 80 mil veículos, número bem menor que o fluxo real. 

Na apresentação dos resultados, o secretário admitiu que somente um eficiente transporte público de massa poderá solucionar os problemas de trânsito na Grande BH. Os dados da pesquisa ainda são preliminares e os resultados estarão disponíveis para consulta pública em breve. Os entrevistadores foram a mais de 40 mil domicílios e ouviram 150 mil pessoas para mapear os hábitos de mobilidade da população dos 34 municípios da região metropolitana. De acordo com a secretaria, a partir do estudo e diagnóstico da pesquisa serão definidos os investimentos, ações e políticas para os próximos anos.

Uma das primeiras soluções apresentadas é o uso da malha ferroviária já existente na região metropolitana para criação trens urbanos de passageiros. A Agência Metropolitana de Transporte anunciou a criação dos itinerários Divinópolis/Sete Lagoas e Brumadinho/BH, que devem ser licitados em 2014.

Informações: Estado de Minas

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Investimento marca ações da PBH em mobilidade urbana em 2022

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

O ano de 2022 foi marcado pela implementação de soluções para a mobilidade urbana pela Prefeitura de Belo Horizonte. Entre as realizações, estão o acordo para repasse de subsídio e melhoria no transporte coletivo, anúncio de investimentos robustos nas avenidas Afonso Pena e Amazonas e viadutos em travessias sobre a Cristiano Machado. Além da construção da área de escape, no Anel Rodoviário, ampliação e adequação de ciclovias e das pistas preferências para os ônibus na cidade, entre outras melhorias. 

O ano começou com a discussão de medidas para solução das questões relacionadas ao transporte público da cidade. Em abril o assunto começou a ser debatido junto à Câmara Municipal, e a lei autorizando o subsídio para o transporte coletivo municipal – impactado pela pandemia de covid-19 - foi publicada em julho. 

O repasse mensal melhorou a prestação do serviço para os usuários do transporte coletivo na capital e também manteve o mesmo valor da passagem. O quantitativo de viagens aumentou para um mínimo de 21.708 nos dias úteis, 30% a mais do estava sendo realizado. As empresas também estão obrigadas a realizar 528 viagens no período noturno, entre meia-noite e 3h59. 

Obras em avenidas

A Prefeitura de Belo Horizonte conseguiu em 2022 US$ 100 milhões – US$ 80 milhões em operação de crédito e mais US$ 20 milhões em contrapartida da PBH - para investimento em obras de mobilidade na avenida Amazonas. O projeto prevê a criação de faixas exclusivas para o transporte coletivo, abrigos para os pontos de ônibus e readequação de calçadas com foco na acessibilidade. Também foi anunciado investimento de R$ 20 milhões para a requalificação da Afonso Pena, que terá rotas prioritárias para o transporte coletivo, ciclovia e tratamento de calçadas. 
Novos trechos de faixas exclusivas e preferenciais foram implantados nas avenidas do Contorno e dos Andradas, além de consultas públicas realizadas para ampliar o debate com a sociedade e dar continuidade aos projetos de prioridade ao transporte coletivo na cidade.

Outra obra importante, já iniciada, é a implantação do viaduto na interseção das avenidas Cristiano Machado e Waldomiro Lobo, no bairro Guarani. A infraestrutura integra um conjunto de obras de mobilidade planejadas para dar mais fluidez ao tráfego do vetor norte e melhorar o desempenho do transporte coletivo. Além desta etapa, estão em andamento projetos para as interseções da avenida Cristiano Machado com as avenidas Sebastião de Brito e Saramenha. 

De acordo com o secretário Municipal de Obras e Infraestrutura, Leandro Pereira, o ano de 2022 foi positivo para o setor de obras da PBH, o que permitiu o início de grandes empreendimentos pela cidade. “Finalizamos esse exercício com o maior volume de recursos executados nos últimos anos: isso significa mais mobilidade urbana. O prefeito Fuad trouxe-nos a missão de promovermos uma cidade mais feliz, mais alegre e mais dinâmica. Por meio das nossas obras e empreendimentos, estamos focados e comprometidos com esse compromisso”, ressaltou.  

Segurança no Trânsito 

Área de Escape do Anel Rodoviário - Outra grande ação de mobilidade de Belo Horizonte em 2022 foi o início da operação da Área de Escape do Anel Rodoviário. A PBH assumiu a contratação e execução do projeto em 2021, mesmo o Anel Rodoviário sendo uma área de responsabilidade do governo federal, e a obra foi entregue no início de agosto de 2022. O projeto foi desenvolvido pela BHTrans e a execução das obras foi feita com a supervisão da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). 

Primeira área de escape realizada por iniciativa do poder público no Brasil, o equipamento evitou, em cerca de três meses de operação, quatro tragédias. A área fica no trecho entre a BR-040 e o trevo do bairro Betânia, a poucos metros do acesso ao bairro Buritis, na chamada “descida do Betânia”. O local foi escolhido estrategicamente pelo tamanho da área necessária para a construção, o ângulo de aproximação em relação à curva e a distância do trecho onde ocorrem as retenções. 

Mobilidade Ativa 

Ciclovia da Orla da Pampulha - Em julho a Prefeitura concluiu as obras de reforma da ciclovia da Orla da Pampulha, no trecho de 7,1 km de extensão, que fica entre a rua Garopas e o Clube Belo Horizonte e com isso todos os 18 km da ciclovia ficaram no nível da calçada, oferecendo assim mais segurança e conforto para os ciclistas. 

Além da elevação da pista de bicicletas, a reestruturação contou com a ampliação da largura da ciclovia para 2,5 metros – compatível com ciclovias bidirecionais e com grande fluxo de ciclistas –, a instalação de separação física da pista de caminhada por jardins e adequações geométricas. Além disso, foi feita a readequação de toda a micro drenagem do trecho, novas sinalizações de placas e pintura no solo e a execução de travessias de pedestres elevadas em todas as interseções da pista de tráfego dos veículos, com o objetivo de proporcionar conforto e segurança aos pedestres, sobretudo os com mobilidade reduzida. 

Bicicletas compartilhadas - Como parte das ações da Semana Nacional do Trânsito, em setembro, o sistema de bicicletas compartilhadas de Belo Horizonte foi ampliado com 10 novas estações e 100 bicicletas na Área Central da capital. A implantação de sistemas de compartilhamento de bicicletas é uma iniciativa para aumentar os deslocamentos utilizando bicicletas e incentivar a utilização delas pela cidade. Os equipamentos compartilhados estão em consonância com as diretrizes do Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte, o PlanMob- BH que vem sendo construído em conjunto com a sociedade civil.

Pedestres - Foram mais de 3.496 mil novas placas de sinalização nas vias capital e mais de 77 mil metros quadrados de pintura de solo, sendo 268 faixas de pedestre na Área Central. Foram 59 novos redutores de velocidade (quebra-molas), 41 rampas de acessibilidade em calçadas e 203 abrigos de ponto de ônibus implantados. A cidade chegou ao total de 3.743 travessias semaforizadas, sendo 46 novas neste ano. 

Educação para Mobilidade

Maio Amarelo e Semana do Trânsito - Após dois anos em que as ações do Maio Amarelo e da Semana Nacional do Trânsito, iniciativas para debater e conscientizar a população sobre o alto índice de mortes e feridos no trânsito, ficaram dedicadas à internet, a BHTrans, com apoio do Observatório Nacional de Segurança Viária, voltou a fazer ações durante todo o mês de maio e em uma semana de setembro. As intervenções ocorreram em escolas, empresas, praças e ruas conscientizando e conversando com a população sobre segurança viária e a participação de todos para salvar vidas. Na Semana Nacional também foi realizada  uma campanha para os motociclistas sobre "ponto cego". 

BHTrans Educa - Foram realizadas mais de 636 campanhas e ações educativas pelas equipes da BHTrans Educa, entre blitzes com motociclistas, orientações aos pedestres, palestras em escolas e empresas, entre outros. Ao todo foram mais de 23 mil pessoas atendidas pelas ações educativas. 

Emplacamento de carroças e registro de condutores - Atendendo a uma demanda antiga da população para coibição de abusos cometidos contra animais de tração, além do apoio à comunidade carroceira por meio da promoção de oportunidades de emprego e renda, em janeiro a Prefeitura iniciou uma grande ação com os carroceiros na capital. Em uma mobilização conjunta, realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, BHTrans e SLU, foram vacinados 310 animais, emplacados mais de 100 veículos e cadastrados mais de 250 tutores até o início de julho. Os animais também foram microchipados, as carroças vistoriadas, para garantir o cumprimento das regras para o tráfego de veículo de tração animal em via pública, e os carroceiros receberam as instruções necessárias para a obtenção da Carteira de Condutor de Veículo de Tração Animal. 

Operação de Trânsito

Além dessas ações, diariamente os agentes da Unidade Integrada de Trânsito (BHTrans, Guarda Municipal e Polícia Militar) realizam o monitoramento das vias da capital, atuando em trechos mais críticos, que prejudicam a fluidez do trânsito e a segurança de pedestres e motoristas. Auxiliando os agentes em campo, técnicos da BHTrans acompanham a situação de momento na Área Central e nos principais corredores de trânsito da cidade por meio das câmeras do COP-BH. Com esse acompanhamento, é possível proporcionar ajustes necessários a partir do Centro de Operações ou solicitar o deslocamento de equipes para a resolução de problemas, como a alteração de planos semafóricos em função de incidentes ou eventos nas ruas da cidade ou a desobstrução de vias por meio dos reboques pesados. 

A BHTrans utiliza ainda equipamentos de fiscalização eletrônica de velocidade, de avanço do sinal vermelho do semáforo, de invasão de faixa exclusiva para o transporte coletivo e de circulação de caminhões. A fiscalização eletrônica é o meio mais eficaz e confiável para redução do número de acidentes e do grau de severidade, promovendo a segurança no trânsito, 24 horas do dia, nos 365 dias do ano. 

Participação Popular 

Reuniões CRTT - Foram realizadas reuniões das Comissões Regionais de Transporte e Trânsito (CRTT) nas nove regionais da capital, com a participação dos 141 integrantes eleitos pelas comunidades (titulares e suplentes), moradores, pessoas interessadas, representantes da BHTrans e de outros órgãos da Administração Municipal. Foram mais 110 sugestões viárias implantadas a partir das reuniões da CRTT. 

Contribuições via WhatsApp - Os usuários do transporte coletivo ganharam mais um canal para contribuir com sugestões e solicitações, agora por meio WhatsApp (31) 98472-5715. De Julho até Novembro já são mais de 12 mil contribuições via WhatsApp. 

Mais obras  

Mais de 180 Km de vias recapeadas e 162 mil operações de tapa-buracos executadas até o mês de novembro nas 9 regionais

Dentre os benefícios das obras de manutenção de vias públicas estão melhorias nas condições de trafegabilidade, segurança viária, restabelecimento dos parâmetros técnicos viários, economia na manutenção dos veículos coletivos e privados, conforto acústico e redução no tempo de deslocamento. Os cuidados com as vias da cidade são realizados diariamente durante todo o ano. 

Manutenções em pontes, viadutos e passarelas

A Prefeitura realizou neste ano de 2022 a manutenção preventiva e corretiva em 42 Obras de Artes especiais (OAEs) do município. As OAEs são de equipamentos estruturais da capital, tais como pontes, viadutos, passarelas, túneis, trincheiras e outras estruturas da construção civil. Este trabalho aumenta a segurança e a durabilidade dessas estruturas e equipamentos. As OAEs são projetadas com uma determinada vida útil e, para assegurar e prolongar esse tempo, precisam passar por processos contínuos de preservação.

Informações: BHTrans
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