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Metrô do Rio deveria se espelhar no de Amsterdã

sexta-feira, 5 de março de 2010


O metrô carioca deveria se espelhar na Prefeitura de Amsterdã (Holanda). Enquanto aqui no Rio esse transporte de massa é caótico, e, de acordo com o Ministério Público pode gerar acidentes gravíssimos, o da Holanda pode ser considerado excelente. Lá, a prefeitura já fechou um pedido com a Alstom para a fabricação de 23 trens para o metrô da cidade. O contrato inclui uma opção para a aquisição de composições adicionais para a linha Norte/Sul ainda em construção.
Como parte integrante da linha Metrópoles da Alstom, os trens serão produzidos nas instalações da empresa em Valenciennes (França) e Katowice (Polônia). A primeira composição será entregue no 2o trimestre de 2012. Todas as composições se destinam às linhas de metrô existentes em Amsterdã, com previsão de entrada em operação comercial no final de 2012.
Os trens da linha Metrópoles de Amsterdã permitem o acesso e facilitam o embarque graças a portas mais largas, piso baixo, assentos extralargos e passarelas entre os carros. Além disso, os informativos dinâmicos durante a viagem, as conexões de comunicação e os interiores transparentes vão melhorar a segurança e o conforto dos passageiros. Graças ao maior comprimento dos novos trens (116 m), a capacidade total de transporte aumentará em cerca de 50%.
Este pedido é uma parte de uma ambiciosa política de transporte público adotada pela prefeitura de Amsterdã, pela região metropolitana e pela operadora GVB.1 O programa de desenvolvimento e modernização do metrô de Amsterdã inclui algumas outras iniciativas, como a criação de uma nova linha Norte/Sul, a reforma da linha leste e a reconstrução da linha de Amstelveen.
- O novo metrô significa um grande salto de qualidade para todos os usuários, incluindo aqueles com necessidades especiais. Ele irá melhorar ainda mais a atratividade do sistema de metrô, o que é bom para o meio ambiente, para a cidade e para a região - declarou o vereador daquela cidade Hans Gerson.
A Alstom desenvolve e comercializa a mais completa linha de sistemas, equipamentos e serviços no setor ferroviário. Além disso, gerencia sistemas inteiros de transporte, cuidando de material rolante, sinalização e infra-estrutura, além de oferecer soluções de "pronto uso". O Setor Transporte da Alstom registrou vendas de 5,7 bilhões de euros no exercício fiscal de 2008-2009 e um aumento de 9% de pedidos em comparação ao ano anterior, estando presente em mais de 60 países e empregando aproximadamente 27 mil pessoas.
Fonte: Monitor Mercantil
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Cidades de Amsterdã, Paris e Buenos Aires apostam nas bicicletas para diminuir o tráfego

sábado, 4 de junho de 2011

Amsterdã, Paris e Buenos Aires. Três capitais com uma meta em comum: reduzir o tráfego de automóveis. Para isso, resolveram investir em políticas voltadas para as bicicletas como meio de transporte e não apenas como forma de lazer.
Amsterdã

A "cultura da bicicleta faz parte do nosso cotidiano", afirma a supervisora de estratégias sustentáveis de Amsterdã, Eveline Jonkhoff. Essa frase justifica o grande desenvolvimento logístico feito em torno da bicicleta na cidade de Amsterdã, capital da Holanda.

Atualmente existem 550 mil bicicletas na cidade e 90% das ruas têm uma separação nas vias dedicada a esse veículo, o que aqui conhecemos como ciclofaixa. A política municipal abrange a bicicleta desde a década de 1970 e por isso hoje "a gente tem congestionamento de bicicletas e não de carros", conta Eveline.

Em uma cidade com tantas bicicletas, um problema enfrentado foi onde estacionar esses meios de transporte. A supervisora explica que a saída foi a construção de estacionamentos subterrâneos e alguns "pequenos prédios, de até três andares."

O sistema cicloviário possui conexão com os meios de transporte públicos e os semáforos apresentam uma contagem regressiva para que os ciclistas saibam exatamente quanto tempo ainda têm para cruzar uma rua.

Eveline explica que a maior preocupação na cidade é com a segurança dos ciclistas e por isso "é preciso separar pedestres, carros e bicicletas", rebate quando questionada sobre a possibilidade de se colocar as bicicletas em vias compartilhadas com carros ou ônibus. Além disso, campanhas educacionais são feitas tendo como foco os motoristas e os ciclistas.

A campanha "ligue as luzes, torne-se visível" foi feita para conscientizar as pessoas que andam de bicicleta que por meio das luzes sinalizadoras elas serão vistas por automóveis. A supervisora conta que "estão sendo desenvolvidas rotas escolares" na cidade e para prevenir acidentes campanhas educacionais sobre o tráfego da cidade são feitas nas escolas.
Buenos Aires começa a usar a bicicleta

A cidade de Buenos Aires, capital da Argentina, tem 2,9 milhões de habitantes, 1,2 milhão de carros e iniciou há dois anos o incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte. O importante é "frear a política de automóveis, tanto públicos como privados", afirma Daniel Chain, ministro do Desenvolvimento Urbano da cidade.

Atualmente existem 12 estações de bicicletas a rede de ciclovias de Buenos Aires tem 65 quilômetros, mas o ministro contou que até o fim do ano a expectativa é de que esse número aumente para 100 km. O projeto apresenta as ciclovias em ruas menos movimentadas e não em grandes avenidas, por questão de segurança.

Além disso, as ciclovias são separadas fisicamente dos carros. "Os automóveis a princípio repudiam a ideia de dividir o espaço com as bicicletas. Depois a população vai tendo consciência da importância de uma convivência pacífica e não da imposição do automóvel", justifica Chain.

O ministro ressaltou que um dos motivos mais importantes de 76% da população aprovar a iniciativa de ter a bicicleta como forma de transporte é o apoio do setor privado. "As empresas criaram vagas nos estacionamentos para os funcionários deixarem as bicicletas" e isso incentiva a população a deixar o carro em casa.

Em Paris ciclistas dividem espaço com ônibus
Durante dez anos de política para incentivar a melhoria do tráfego na cidade de Paris, capital França, mais de 700 quilômetros de pistas para bicicletas foram criados. A prefeita Anne Hidalgo contou que no início, as ciclovias eram segregadas dos veículos porque "não teria como a bicicleta tomar o poder" que foi dado aos carros durante décadas.

Vinte mil bicicletas foram disponibilizadas para aluguel logo no início do projeto e a aceitação da população foi boa, segundo Anne. "Tinha gente que mal se equilibrava e usava a bicicleta". Depois que as pessoas entenderam a importância desse meio de transporte, o sistema cicloviário pode ser ampliado.

A prefeita explicou que algumas faixas de ônibus da cidade foram ampliadas para que o compartilhamento com as bicicletas fosse possível. "Agora as faixas têm 4,20 metros de largura então o ciclista pode usá-la sem que haja problema de segurança."

Fonte: Midia News

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Conheça as 10 melhores cidades do mundo para pedalar

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Para ficar livre de congestionamentos e da poluição, diversas cidades do mundo todo encontraram como solução trocar os automóveis e aderir à bicicleta como meio de transporte. As cidades são planejadas e apresentam um ótima infraestrutura para que as pessoas transitem com total proteção e segurança pelas ciclovias e ruas. Elas possuem áreas reservadas para ciclistas, placas e sinalizadores e pistas principais. Conheça as 10 melhores cidades do mundo para pedalar:

1 – Amsterdã (Holanda)

Amsterdã é considerada a primeira cidade do mundo onde a bicicleta é o principal meio de transporte. Há mais de 600 bicicletas espalhadas pela cidade distribuídas entre 750 mil habitantes. A cidade colabora com a segurança dos ciclistas com diversas ciclovias, locais para estacionar, sinais de trânsito e corredores nas vias públicas destinadas apenas para as bicicletas. Os turistas também podem aderir à bicicleta como um meio de locomoção saudável e é possível conhecer os pontos turísticos e históricos de Amsterdã pedalando pela cidade na companhia de um guia.

2 – Copenhagen (Dinamarca)

Copenhagen é uma cidade totalmente preocupada com o meio ambiente. Apresenta ciclovias extensas, com uma ótima sinalização própria separada das pistas principais e diversos outros programas urbanos que são a favor da bicicleta. A cidade possui um bairro onde não há tráfego de carros, apenas de bicicletas. Os moradores circulam pela cidade seja para ir ao trabalho, escola ou em outros pontos, pedalando. Uma ótima opção para turistas que desejam conhecer a cidade de bicicleta é usar o sistema público gratuito, onde é preciso deixar uma pequena quantia de dinheiro que será devolvida no fim do empréstimo da bicicleta.

3 – Bogotá (Colômbia)

Com 340 km de ciclovias planas e dezenas de parques ao redor, Bogotá incentiva seus moradores e turistas a utilizar a bicicleta como meio de transporte sem poluir o ambiente. Através das ciclovias, que são conhecidas na cidade como “ciclorutas”, é possível transitar para qualquer lugar em Bogotá. Muitos moradores da cidade já aderiram à bicicleta como meio de transporte e para quem vem de fora, a opção são os bicicletários gratuitos.

4 – Curitiba (Brasil)

A cidade de Curitiba apresenta um ótimo planejamento urbano, um convite e tanto para convencer seus moradores a utilizar a bicicleta como forma de evitar o congestionamento de automóveis pela cidade e ainda proteger o meio ambiente. As ciclovias de Curitiba apresentam uma infraestrutura de primeira. É possível encontrar agências de turismo que oferecem passeios ciclísticos para turistas pelos pontos turísticos e históricos da cidade.

5 – Montreal (Canadá)

Montreal foi a primeira cidade da América do Norte a adotar a bicicleta como sistema público de transporte. Com ciclovias renovadas, ambientes seguros e favoráveis para os ciclistas, a cidade canadense se destaca por possuir um sistema de aluguel com cerca de 5 mil bicicletas à disposição dos moradores e turistas em mais de 400 estações e com valores bastante acessíveis. Ele é chamado de “bixi”, que é a união das palavras bike + taxi. É possível pedalar por Montreal e fazer passeios incríveis pelas ciclovias ao redor de parques, lagos e aproveitar a cidade sem prejudicar o ambiente.

6 – Portland (Estados Unidos)

As bicicletas em Portland são bem equipadas e vêm sempre acompanhadas de acessórios de segurança como capacete, cadeado, bomba para encher o pneu, capa de chuva e mapa de localização. A cidade norte-americana apresenta uma ótima infraestrutura e uma grande curiosidade é o respeito que os motoristas têm ao dividir a pista com os ciclistas. Seguindo pela área sinalizada na pista, é possível pedalar tranquilamente e com segurança. Atualmente, cerca de 9% dos habitantes de Portland, já adotaram a bicicleta como seu principal meio de transporte. As bikes são oferecidas principalmente para pessoas de baixa renda.

7 – Basileia (Suíça)

Para os turistas que gostam de conhecer novos lugares em cima de duas rodas, a Suiça pode ser uma ótima opção de destino. Ao todo são nove ciclovias nacionais que cortam todo o país e entre as cidades e oferecem uma alternativa saudável de turismo está a Basileia. Além das ciclovias espalhadas pela cidade, a Basileia também possui faixas exclusivas para ciclistas na pista esquerda das vias, que são bem sinalizadas e com mapas indicando as melhores rotas. Sem contar as ciclovias que ligam a cidade a outras partes da Suíça, que mesmo fora do perímetro urbano oferecem segurança e sinalização adequada aos ciclistas.

8 – Barcelona (Espanha)

É possível pedalar em Barcelona por uma ciclovia que cerca toda área metropolitana da cidade, mais conhecida como “anel verde”. Com um sistema de aluguel de bicicletas funcionando desde 2007 na cidade, é possível locar a bike através de um programa chamado Bicing. O usuário deve apresentar um cartão como garantia e após utilizar a bicicleta, a devolução pode ser feita a qualquer um dos 100 postos espalhados por toda cidade. Para garantir total segurança, a cidade espanhola também investiu em um espaço com mais de três mil vagas para estacionar as bicicletas em ruas e garagens subterrâneas.

9 – Pequim (China)

A China possui uma das maiores frotas de bicicleta do mundo, são cerca de 2,4 milhões de “magrelas”. E em Pequim, pedalar já virou tradição. Na cidade é possível encontrar ciclovias bastante amplas e bem sinalizadas, uma ótima maneira para os ciclistas circularem em diversos cantos da cidade respeitando as regras de trânsito e fugindo dos congestionamentos de automóveis.

10 – Trondheim (Noruega)

A cidade norueguesa de Trondheim é cheia de ladeiras íngremes, mas isso não chega a ser um problema para os moradores. Cerca de 18% da população local utiliza a bicicleta como principal meio de transporte. Isso porque a cidade dispõe de suportes metálicos guiados por trilhos, que na verdade funcionam como elevadores para levar os ciclistas ladeira acima.




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Holanda e Prefeitura de SP debatem ampliação de espaços para ciclistas

terça-feira, 25 de junho de 2013

Os números mostram que tem mais gente usando bicicleta na cidade de São Paulo. Segundo uma pesquisa do Metrô, em 2007, eram feitas em média 155 mil viagens por dia na cidade. Em 2010 saltou para 214 mil, mas a quantidade de caminhos exclusivos para as bikes não aumentou na mesma proporção. São Paulo tem só 60 km de ciclovias. Aos domingos, quando as ciclofaixas de lazer são montadas, a cidade ganha mais 119 km exclusivos para as bikes.

Para colaborar com a ampliação do espaço para ciclistas, a vice-prefeita de Amsterdã, na Holanda,  Caroline Gehrels, junto com uma comitiva, esteve em São Paulo para conversar com técnicos da Prefeitura.

Na segunda-feira (24), ela visitou a Zona Leste, onde muita gente anda de bicicleta, e também conheceu a ciclovia na Avenida Faria Lima. “Minha primeira impressão é que vocês não são acostumados com as bicicletas no dia-a-dia, porque nós vamos assim para o trabalho, de segunda a sexta”, diz Carolien.

A vice-prefeita ajuda a administrar uma cidade que é considerada a melhor do mundo para pedalar. Amsterdã tem pouco mais de 800 mil habitantes e 500 km de ciclovias. Todos os dias, 40% da população de Amsterdã vai de bicicleta ao trabalho; 40% de transporte público e 20% de carro.

Nas décadas de 1950 e 1960 não era nada fácil andar de bike na capital holandesa. A partir da década de 1990 as coisas começaram a mudar por causa dos incentivos do governo. Em 18 anos, o uso da bicicleta aumentou 40%. Hoje, a cidade tem 220 mil carros, ante 880 mil bicicletas.

Informações: G1 SP

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Salvador deverá ter rede de ciclovias de 215km, sendo a maior malha cicloviária do Brasil

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Além de um sistema sobre trilhos- que pode ser o metrô ou o monotrilho- e o BRT entre as alternativas de mobilidade urbana para Salvador que foram contempladas dos projetos enviados ao Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), está a construção e recuperação de ciclovias, o que representará um total de 215 km de faixas exclusivas para bicicletas, segunda maior malha da América Latina, atrás apenas de Bogotá, na Colômbia.
Segundo o secretário Especial da Copa do Mundo de 2014, Ney Campello, esta proposta, avaliada em R$ 40 milhões, está no modelo integrado de mobilidade que prevê captação de recursos via Ministério das Cidades, como parte das obras para a Copa do Mundo de 2014.
“Teremos as ciclovias até 2014, que serão integradas com o sistema sobre trilhos. Nas estações deverá haver bicicletários ou até espaços para bicicletas serem levadas dentro dos vagões”, explicou o gestor. Ele considera ainda que o sistema de transporte via bicicletas pode ajudar a custear a manutenção da Arena Fonte Nova, em um modelo similar ao adotado no Estádio Olímplico de Amsterdã, na Holanda, em que as cerca de mil vagas construídas no subsolo da arena esportiva seriam utilizadas, durante a semana, para o comércio da região. “O cidadão para o carro no estádio e vai ter um bicicletário lá para que ele vá para seu trabalho”, projetou. Campello revela ainda ter ouvido a proposta de uma empresa chinesa de construir uma fábrica de bicicletas na Bahia, caso as ciclovias sejam construídas. “Podemos também pensar em linhas de financiamento para bicicletas para incentivar a população”, disse.



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"Metrô" que chega aos 850 km/h, idealizado por Elon Musk, começa a ser construído na Europa

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Lembra da "cápsula humana", uma espécie de metrô futurista, idealizado por Elon Musk lá em 2013? Vai virar realidade na Europa. O Hyperloop, como é chamado, já passou por uma série de testes na Alemanha nos últimos anos e sua infraestrutura começou a ser construída.


E os méritos para este inovador transporte terrestre virar realidade é da Universidade Técnica de Munique (TUM). O principal objetivo do Hyperloop é de que passageiros sejam transportados por terra com a rapidez de transportes aéreos.

A TUM ficou em primeiro lugar nas quatro competições da Hyperloop Pod, organizadas pela Space X, empresa espacial de Elon Musk . Atualmente, o recorde de velocidade atingido pelo Hyperloop é de 482 km/h, porém, a universidade diz que o objetivo é chegar aos 850 km/h quando a operação já estiver acontecendo.

O Programa Hyperloop da TUM foi fundada em 2020 e, após o sucesso nas competições, a construção da primeira infraestrutura em tamanho real da Europa começou no dia 30 de setembro dentro da universidade.

O Hyperloop – uma espécie de vagão futurista – será transportado dentro de vários tubos interligados feitos com aços de ultra-alta resistência. Cada um destes tubos tem 24 metros de comprimento. E eles serão feitos separados para facilitar a construção da estrutura e também os testes.

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Vale ressaltar que o Hyperloop está equipado com a tecnologia maglev, que usa como base o princípio da atração e repulsão que se cria entre dois campos magnéticos para deslizar com suavidade dentro dos túneis, sem qualquer atrito com o solo.

Outro tópico importante para que o meio de transporte possa atingir altíssimas velocidades está relacionado ao ar. Fortes bombas de vácuo estão ligadas à cápsula visando eliminar a resistência do ar para que o trajeto seja ainda mais rápido.

Apesar da estrutura estar sendo fabricada na Alemanha, a ideia dos desenvolvedores do projeto é de testar o Hyperloop, primeiramente, em algum país que ainda não foi definido. Caso ele seja bem recebido e responda da forma esperada, o próximo passo é conectar centros populacionais, tal qual uma ferrovia, mas com viagens muito mais velozes e confortáveis.

Segundo Gabriel Semino, gerente do projeto, o objetivo do TUM Hyperloop é desenvolver uma tecnologia que torne realidade o transporte sustentável de alta velocidade do futuro.

O passo mais importante, que é a construção em escala real do projeto, já começou. Mas ainda há um longo caminho pela frente para chegar até o Hyperloop final. Segundo a TUM, o objetivo é que até o final dessa década a operação já esteja acontecendo na Europa. Uma viagem entre Amsterdã, na Holanda, até Paris, na França, por exemplo, que tem pouco mais de 500 km de distância, será feita em 30 minutos.

Informações: Auto Esporte
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Florianópolis terá primeira parada de ônibus ecossustentável

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF) instalará em Florianópolis dia 8 de dezembro uma parada de ônibus completamente ecossustentável. Com projeto e execução do Núcleo de Paisagismo da entidade, o abrigo, localizado na Agronômica (em frente à Casa do Governador), contará com uma série de itens  totalmente sustentáveis e integrados com o ambiente. A inauguração será às 10h.

Segundo a coordenadora do Núcleo, Maria Cecília Guinle, que integra o Núcleo da ACIF, o espaço é resultado de vários estudos sobre abrigos de ônibus pelo mundo e é, com todos os itens que comporta, o único deste tipo no Brasil. “Reunimos modelos instalados em grandes cidades como Amsterdã, Paris, Boston, Califórnia, Miami e outras aqui do Brasil, e buscamos mesclar as coisas interessantes de cada uma para montar um lugar em que o usuário tenha conforto e comodidade enquanto espera pelo transporte”, explica Maria Cecília.

Para o modelo, foram selecionados materiais que em sua construção propõe minimizar o consumo de recursos naturais e potencializar a sua reutilização: a cobertura conta com vegetação para diminuir o calor, com irrigação autônoma feita pelo reuso de água da chuva; e há geração de energia por meio de placas fotovoltaicas, que permitem a iluminação do ambiente - feita por lâmpadas de LED -, a irrigação da cobertura e o carregamento de celulares via USB. A estrutura feita em aço também o torna totalmente reciclável. O forro da cobertura e os bancos são feitos com chapas de madeira plástica, feitas de plástico reciclado e produzidas no Presídio Agrícola de Palhoça. Também foi destinado um espaço exclusivo para facilitar a acessibilidade dos cadeirantes. Ainda estão previstas a instalação de um bicicletário e de um painel para fornecer informações das linhas de ônibus que passam pela parada.

De acordo a coordenadora, como o ônibus é hoje o principal meio de transporte coletivo, a sugestão de um abrigo ecossutentável pode servir de modelo para a cidade investir no conforto dos usuários. “Fizemos um projeto ideal, completo, mas é uma ideia que pode ser adaptada e simplificada para a realidade do município. A intenção é mostrar que é possível deixar menos desgastante e mais interessante a espera pelo ônibus”, completa. Para o presidente da ACIF, Sander DeMira, a mobilidade em Florianópolis só vai melhorar se houver investimentos em transporte coletivo de qualidade, para que o usuário perceba que vale a pena deixar o carro em casa. “É uma soma. A cidade precisa oferecer bons modais e integrados, e as pessoas também precisam mudar seus hábitos”, diz.

A iniciativa tem o apoio do Projeto Empreender Competitivo 2013-2015, uma parceria entre a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) com o Sebrae, e administrado no estado pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc).

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Na Holanda há duas vezes mais bicicletas do que carros

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Há hoje cerca de 18 milhões de bicicletas na Holanda. Com uma população de 16,5 milhões de habitantes, a Holanda tem a maior densidade de bicicletas no mundo.

Como a Holanda é um país pequeno e plano, a bicicleta é uma ótima maneira de locomoção. As distâncias dentro das cidades e entre uma cidade e outra costumam ser curtas em comparação com outros países. Além disso, pedalar é bom para o meio ambiente e para a saúde, já que uma pessoa queima aproximadamente 120 calorias a cada 15 minutos na bicicleta.

A Holanda possui cerca de 29.000 km de ciclovias, dos quais uma parte é destinada especificamente ao lazer. Com isso, há mais ciclovias na Holanda do que em qualquer outro país do mundo. Reconhecer as ciclovias é fácil: elas são muitas vezes pintadas em vermelho e têm seus próprios sinais de trânsito. Dessa forma, usar a bicicleta torna-se uma forma tranqüila e segura de se locomover na Holanda.

A maioria dos estudantes na Holanda possui a sua própria bicicleta, já que ela é um meio fácil e barato de transporte para a instituição onde estudam. 

As bicicletas são parte fundamental da identidade holandesa e respondem por 40% das locomoções diárias da população. Em Amsterdã, pedala-se para ir à escola, ao trabalho, à padaria perto de casa e até mesmo para sair à noite e tomar alguns drinks.

O uso desse veículo sustentável é tão disseminado por lá que os moradores chegam a medir a distância de um lugar para outro baseado nos minutos que levam para fazer a travessia de bike. Nas ruas, o trânsito está todo adaptado para o tráfego sobre duas rodas - com ciclovias, corredores compartilhados, postos de aluguel e de guarda e até sinais especiais -, que é resultado de um trabalho sistemático, iniciado no final da década de 70.

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Bicicleta dobrável é tendência no transporte público

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Onde a estilista Ana Carolina Pereira Rocha, de 23 anos, vai, a bicicleta vai junto. Pode ser Metrô, Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), ônibus ou mesmo avião.

O trunfo dela para não passar pelas mesmas dificuldades que os demais ciclistas foi adquirir um modelo dobrável, cada vez mais comum nas ruas - e também nos vagões - de São Paulo.

De duas a três vezes por semana, Ana Carolina vai trabalhar de bike e encara o trem da CPTM de Osasco, na Grande São Paulo, até a Estação Rebouças, na zona oeste da capital. Nem sempre é bem recebida, apesar de o uso estar liberado.
"Às vezes os caras da CPTM invocam. Segundo o regulamento interno deles, tem de entrar com a bike encapada. Se eles pedem, eu encapo para entrar", diz a estilista.

A regra é a mesma para o Metrô. Não há limitação de horário ou dia da semana para esse tipo de bicicleta, que, quando dobrada, encaixa-se nas dimensões da bagagem permitida.

As bicicletas dobráveis pesam em média dez quilos. Alguns modelos contam com rodinhas menores, como as das malas de viagem, que permitem que o ciclista apenas arraste a bicicleta quando dobrada. O preço delas é que é salgado. A maioria dos modelos custa mais de R$ 1.500.

Na bicicleta dela, Ana Carolina pagou mais barato - 300 (o equivalente a cerca de R$ 700), em Amsterdã, na Holanda, cidade totalmente planejada para facilitar a vida do ciclista.

Mesmo na íngreme São Paulo, ela afirma que o modelo dá conta do recado. "Faço com ela o que eu faria com qualquer outra bicicleta", diz ela, apesar dos pneus menores, aro 20, que limitam um pouco a performance do ciclista.

Análise. O cicloativista Wilian Cruz, do site Vá de Bike!, afirma que a bike dobrável funciona bem na combinação com o transporte público. "Elas não são tão leves quanto uma mochila com caderno dentro, mas são mais leves que uma bicicleta normal", afirma.

O modelo, segundo ele, é menos veloz que o convencional, além de menos resistente e menos eficaz durante as subidas. No entanto, de acordo com Cruz, serve para o propósito de muitos ciclistas urbanos, que utilizam a bike apenas como meio de transporte.

ARTUR RODRIGUES - O Estado de S.Paulo



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Copenhague, a capital mundial das bicicletas tem 37% da população que usa a bicicleta como meio de transporte

quarta-feira, 16 de março de 2011

O crescimento populacional acarreta uma série de problemas: desde o tráfego mais intenso nas cidades, passando pela demanda elevada de energia, até o consumo excessivo de água. Justamente por esse motivo, em 2006, 40 das principais metrópoles do mundo se aliaram e fundaram o chamado Grupo de Liderança Climática das Grandes Cidades (C40). Com a iniciativa, as cidades pretendem interagir, aprendendo umas com as outras, e elevar o seu peso nas negociações climáticas internacionais.

Copenhague, a capital das bicicletas – Os grandes centros urbanos já são ativos em muitos campos – principalmente no relativo à política de transporte. Nesse âmbito, Copenhague detém uma posição de liderança: a cidade dinamarquesa é considerada a Capital Mundial das Bicicletas, por promover fortemente o transporte ciclístico desde a década de 1960.

“Trinta e sete por cento dos nossos cidadãos que trabalham vão de bicicleta para o emprego. Queremos dotar toda a cidade de ciclovias. Apenas algumas ruas ainda não foram adaptadas”, conta Lasse Lindholm, porta-voz da administração do município.

Semáforos ecológicos, pontos de aluguel de bicicleta dispostos por quase toda a cidade e amplos estacionamentos para os adeptos do veículo de duas rodas – o conceito ciclístico de Copenhague possui muitos elementos.

E, também muitos imitadores: cidades como Barcelona e Paris, por exemplo, já estão construindo sistemas semelhantes de aluguel, em larga escala. O incentivo ao uso de bicicletas é previsto ainda pela política de transporte de Estocolmo, Amsterdã, Viena e Oslo, consideradas particularmente ecológicas dentre as cidades europeias.

Criatividade global – A Cidade do México está construindo seu primeiro sistema de aluguel de bicicletas – em conjunto ainda com zonas para pedestres, linhas modernas de ônibus expressos, novas faixas exclusivas para o transporte coletivo e uma linha de metrô. Um bilhão de dólares deverão ser investidos nisso.

O êxito de medidas como a ampliação de linhas de ônibus, por exemplo, pode ser observada na capital colombiana: em Bogotá, o tempo de viagem dos passageiros diminuiu mais de 30%, enquanto as emissões de CO2 diminuíram em cerca de 300 mil toneladas por ano.

Em Londres, desde a implementação de pedágios urbanos, as emissões carbônicas anuais caíram 16%. Os motoristas que quiserem dirigir no centro da cidade, agora, são obrigados a pagar uma taxa. O método resultou ainda num encolhimento de 20% no tráfego municipal. O dinheiro recolhido pelos pedágios rende à cidade quase 140 milhões de euros – que são investidos, entre outros, na ampliação do transporte de curta distância.

Já Estocolmo introduziu o pedágio em 2007. Ao mesmo tempo, a capital sueca equipou toda a sua frota de ônibus com motores híbridos, movidos a biogás ou etanol. Esse é um dos motivos que a levou a ser eleita, em 2010, a Capital Verde da União Europeia. Em 2011, esse título é ostentado por Hamburgo.

Capital Verde Europeia – Uma razão que garantiu o título à cidade alemã é que para a maioria dos habitantes de Hamburgo o ponto de ônibus ou trem mais próximo não fica além de 300 metros de distância de sua residência.

O conceito de transporte ecológico inclui ainda dois ônibus com tração híbrida a diesel, que já estão em circulação – outros oito devem complementar a frota. “Agora estamos expandindo o transporte ciclístico em grande escala”, revela Volker Duman, porta-voz do departamento municipal de meio ambiente.

Ele aponta ainda que o S-Bahn (modelo alemão de trem de curta distância) que circula na cidade é 100% abastecido com eletricidade ecológica (hidroenergia). Com as novas medidas, a cidade espera atingir a sua ambiciosa meta climática: reduzir 80% das emissões municipais de CO2 até 2050. Uma primeira etapa já foi cumprida: a emissão per capita diminuiu 15% em relação à de 1990. “Uma conquista significativa para uma grande cidade”, assinalou a Comissão Europeia.


Fonte: Midia News

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Como transformar a bicicleta em transporte público

domingo, 4 de julho de 2010

Exemplo da Cidade de Barcelona
Acho linda a ideia de substituir um pedaço da poluição e caos causado pelos carros nas grandes cidades por bicicletas. Faz bem pro meio ambiente, pra saúde das pessoas e pode até fazer você chegar ao destino mais rápido e gastando menos. Mas pra fazer as pessoas abraçarem a ideia é necessário muito mais que bicicletadas, dias sem carro e campanhas ambientalistas. É preciso encarar a bicicleta como parte do sistema de transporte público, um vagão do metrô fora do trilho. Testei o razoavelmente recente sistema Bicing, de Barcelona, considerado o mais bem sucedido do mundo, e agora quero andar de bibicleta na minha cidade, sem precisar comprar uma ou me preocupar em ela ser roubada. Como um negócio assim funciona? Elegi cinco razões e uma adicional para que isso dê certo no Brasil.

A bicicleta é bastante usada em vários lugares do mundo, seja na China, em cidades do interior do Brasil ou em grandes cidades do norte europeu como Amsterdã ou Copenhague, onde quase 40% das pessoas usa a bicicleta para ir ao trabalho. O que torna o Bicing tão interessante é que ele é recente (2007), foi criado em uma cidade onde a bicicleta não era tão pop e trata a magrela como transporte público, uma tendência de outros projetos igualmente recentes, caso do Velib', de Paris.
Esses sistemas vêm sendo criados não porque (apenas) é uma solução ecologicamente correta e porque andar de bicicleta é legal e feliz. Mas porque as bicicletas ajudam a solucionar problemas do trânsito, que pode ser terrível nas grandes cidades européias. Nos cartões postais tudo parece calmo, mas passei por momentos bastante paulistanos em termos de engarragamentos em Barcelona.
Aí minha irmã, que mora na capital catalã há 7 anos, me emprestou o cartão do Bicing dela. Como usar? Bastava encostar o negócio em tótem de uma das centenas de estações da cidade, que aparecia na telinha qual bicicleta eu deveria pegar - ela seria "destrancada" da parte de descanso, onde cabem umas 30. Depois de pedalar, bastava devolver em uma estação semelhante, em um espaço livre, e pronto. Achei genial. E, é claro, comecei a me perguntar: por que um lance tão simples dá certo e não é pensado no Brasil? O que precisa para isso funcionar?

Há exatamente três anos, quando o Bicing começou, foram compradas 1.500 bicicletas, disponibilizadas em 100 estações: um número até bem razoável para uma cidade de 1,5 milhão de habitantes. No fim do ano passado, já eram 401 estações e 6.000 bicicletas, e 15% da população adulta utilizando frequentemente.
Cada estação consiste de uma barra de metal com furos (onde se encaixa a bicicleta, que fica bastante segura), com espaço para umas 20-40 bicicletas, e um tótem com uma interface eletrônica e um mapa das estações próximas. Basta aproximar o seu cartão ali que aparecerá na tela qual bicicleta você deve retirar - ela então ficará destravada por alguns segundos.
A idéia de tantas estações, tão próximas, é que você não apenas possa alugar uma bicicleta em basicamente qualquer lugar, mas principalmente devolvê-la em vários pontos diferentes. Isso porque no Bicing, como no Vélib, tenta-se deixar as estações a não mais que 300 ou 400 metros de outra. Se não há espaço no estacionamento, ele te dá mais 10 minutos de prazo e indica onde você precisa devolver - devolver, no caso, é engatar a bike em uma estação com vaga.
A bicicleta então é um sistema complementar: se você mora longe ou numa região mais montanhosa, pega um metrô ou ônibus, e na saída da estação, encontrará bicicletas. Você faz o quilômetro que faltaria até o destino pedalando - portanto nem fica suado com o exercício. Não vale muito a pena fazer longos trajetos, a não ser que você vá trocando de bicicletas no caminho, por causa de uma regra de ouro:

Você precisa devolver a bicicleta em meia hora
E isso é uma vantagem. No Bicing, como em outros sistemas, você só pode ficar com a bicicleta por 30 minutos. Se não você pagará multa (50 centavos de Euro). Se ficar mais de duas horas com a bike, a multa é mais pesada (4 Euros) e você ganha uma advertência, tudo descontado já no cartão de crédito cadastrado. Três delas e o seu cartão da Bicing é bloqueado, precisando fazer um novo cadastro (e pagar a anuidade) para recuperar o direito. Se você demorar mais de um dia para devolver a bicicleta, a multa já é de 150 Euros (R$ 364).
A ideia é que você não use a bicicleta para turismo ou uma trilha. Na parte central há uma concentração maior delas, próximas as estações de metrô ou paradas de ônibus especialmente. Na prática, é incentivado o uso da magrela para viagens curtas. E isso faz com que não sejam necessárias tantas bicicletas para atender todo mundo: estima-se que cada uma seja usada por até 10 pessoas diferentes no dia, rodando 25 km em diferentes mãos.

Não é em toda cidade que é possível instalar quilômetros de ciclovias. Barcelona era um desses casos: uma cidade que tinha calçadas e pistas. E, a bem da verdade, não foram instaladas ciclovias de fato. Na maior parte da cidade, a ciclovia é na verdade um pedaço da calçada pintado com uma faixa. E só. Por lá não há nada dessa obrigação praticamente impossível de se concretizar do Brasil, onde a bicicleta tem de andar na pista com os carros em alta velocidade.
A bem da verdade, imaginava-se que a convivência entre ciclistas e carros seria tranquila nas ruas de Barcelona quando o Bicing foi lançado. Mas, pelo relato das pessoas com quem conversei lá, o início do projeto foi marcado por muitos acidentes e discussões entre ciclistas e motoristas, especialmente porque Barcelona não tinha muito a cultura de bicicletas e muita gente que nunca havia arriscado pedaladas passou a andar pelas ruas. Rapidamente, a prefeitura se mobilizou: a lei foi modificada também para proteger o ciclista dos carros em caso de acidentes (eles têm preferência), assim como os pedestres dos ciclistas.


Simultaneamente, a cidade foi adaptada, pegando um pedaço da calçada e deixando faixas de travessia mais nítidas. Os estacionamentos das bicicletas que foram instalados não ocupam tanto espaço, e podem ser instalados em qualquer lugar. Onde não há calçada para o Bicing, pega-se um pedaço do estacionamento da rua, como nessa foto:

Tem de ser barato - para o governo e o cidadão
O Bicing, ao contrário dos sistemas franceses, só funciona para moradores de Barcelona. Você compra um cartão (magnético, com RFID), paga uma anuidade de 30 Euros (R$ 72), associa a conta a um cartão de crédito e tem o direito a pegar quantas bicicletas quiser, desde que devolva no tempo certo. No início, para popularizar o sistema, a assinatura anual custava módicos 6 Euros.
É claro que, pelo custo de funcionamento, vê-se que o sistema não foi feito para dar lucro. Quem administra o sistema é uma gigante da publicidade outdoor na Europa, a ClearChannel, que criou o primeiro dos sistemas de aluguel de bicicleta em Rennes, na França, em 2001. O governo paga 2,13 milhões de Euros (R$ 5,14 milhões) por ano ao Clear Channel, e o dinheiro vem todo do Detran/CET local: os carros pagam multas por estacionar em lugar proibido, a grana vai para bicicletas.E R$ 5,14 milhões é pouco mais de 1% do que a CET arrecada em multas na cidade de São Paulo.
Há uma opção ainda de não pagar coisa alguma à empresa que administra o sistema das bicicletas: atualmente Barcelona considera liberar as estações e bicicletas para publicidade, podendo, ao invés de gastar dinheiro, ganhar com as bicicletas ao custo de alguma poluição visual.

Fonte: Gizmodo Brasil
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Rio recebe primeiro trem do sistema Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)

segunda-feira, 6 de julho de 2015

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, apresentou o primeiro trem do sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), de um total de 32 que vão funcionar no centro e na zona portuária da capital fluminense por 28 quilômetros de trilhos. A composição foi apresenta neste domingo (5).

Com previsão de começar a circular a partir de abril de 2016, esses serão os primeiros meios de transporte público do País com validação voluntária, ou seja, sem roletas e cobradores. Os passageiros é que devem pagar a tarifa espontaneamente com o bilhete único, de maneira similar ao modelo empregado em algumas cidades da Europa, como Amsterdã e Berlim. Para o prefeito, o carioca terá de aprender a respeitar as regras.

“As pessoas têm que entender que se elas derem o trambique e não pagarem, quem pagará é a própria população, porque a prefeitura terá de arcar com essa conta. Culturas que são importantes mudarmos no Brasil”, disse ele.

As bilheterias serão instaladas em quatro estações - Rodoviária, Central do Brasil, Praça 15 e Aeroporto Santos Dumont -, onde será possível comprar a passagem. Cada módulo vem equipado com oito validadores eletrônicos de cartões já utilizados em outros meios de transporte, como o Bilhete Único. O sistema prevê a instalação de 32 pontos de paradas para o embarque e desembarque de usuários. Não haverá cancelas ao longo dos 28 quilômetros de trilhos.

O prefeito também destacou que o VLT integrará todos os demais modais da cidade. “Quem chega de barca na cidade encontra um VLT, quem vier de trem também, o metrô integra com o VLT e todos os BRT (Bus Rapid Transit) vão integrar o VLT. Isso é um avanço enorme na mobilidade da cidade, tirar essa confusão de ônibus do centro. É a volta do bonde, que sempre foi uma marca da cidade e essa política pública nunca deveria ter sido mudada. Cidade e carro não funcionam", completou Paes.

O primeiro trecho a entrar em operação vai transportar passageiros entre a Rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont. Segundo a prefeitura, o serviço será oferecido as 24 horas e deve transportar diariamente 300 mil pessoas, com intervalos de três a 15 minutos.

Com capacidade para 420 pessoas, o modelo apresentado foi construído na França, de onde virão mais quatro trens. Os demais veículos vão ser fabricados na cidade de Taubaté, em São Paulo, com tecnologia francesa.

Investimento público

O novo meio terá um total de R$ 1,157 bilhão de investimento público, sendo R$ 532 milhões de recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento da Modalidade (PAC 2) e R$ 625 milhões viabilizados por meio de Parceria Público-Privada (PPP) da prefeitura. O serviço será terceirizado por meio de concessão, com prazo de 25 anos.

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Campo Grande já tem 38 km de ciclovias

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A reformulação do sistema viário de Campo Grande, com implantação de novas vias de trânsito rápido e avenidas coletoras, não assegura apenas melhoria no tráfego de veículos, mas também no trânsito de ciclistas. A Prefeitura de Campo Grande está ampliando as ciclovias, que devem chegar a uma extensão de 38 quilômetros após a conclusão do complexo Imbirussu-Serradinho e Orla Morena-Duque de Caxias.

Segundo a Prefeitura, nas áreas de influência dos parques lineares estão sendo implantadas ciclovias novas. Já as ciclovias das saídas da Capital – Gury Marques (SP) e Cônsul Assaf Trad (MT), além da Avenida dos Cafezais, estão sendo revitalizadas e preparadas ao uso, com sinalização da pista e placas indicativas.

Segundo o secretário de Governo da Prefeitura da Capital, Rodrigo Aquino, os ciclistas se habituaram a circular em vias normais, enfrentando não só a poluição ambiente como se submetendo a riscos constantes. Com a revitalização das antigas ciclovias e os dois novos projetos, a expectativa é de que a população passe a utilizar os corredores exclusivos quando transitar em bicicletas.

O pedestre Mark Souza, 41 anos, diz que enquanto não está pronta, a ciclovia no eixo Imbirussu-Serradinho serve de caminho aos pedestres. Ele reconhece o perigo, mas prefere andar por onde os veículos não trafegam. "As novas avenidas estão mudando a cidade e essas ciclovias vão fazer a diferença". Já Sidney dos Santos, 36, morador na região do Aeroporto, diz que está circulando pela ciclovia com mais segurança. "Uso sempre a bicicleta e quase sofri acidente quando andava nas vias normais. Agora fico muito mais tranquilo".

Com 38 quilômetros de ciclovias, Campo Grande se aproxima das cidades no ranking mundial em vias exclusivas para ciclistas. Bogotá, capital da Colômbia, é a terceira e tem pouco mais de 100 km de ciclovias. No Brasil, a cidade com maior extensão de ciclovias é Curitiba, com pouco mais de 50 km. De acordo com estatísticas, Campo Grande tem uma frota de aproximadamente 200 mil bicicletas. No ranking mundial, as cidades com melhor estrutura viária para ciclistas são Amsterdã (Holanda), Copenhagen (Dinamarca), Bogotá (Colômbia), Curitiba (Brasil), Montreal (Canadá), Portland (Estados Unidos); Basileia (Suíça), Barcelona (Espanha), Pequim (China) e Trondheim (Noruega)

Hoje, com o crescimento do número de pessoas optando por andar de bicicletas, a ciclovia se tornou um sistema fundamental à engenharia de tráfego e à segurança. Ela pode ou não ser a opção mais segura ou apropriada, pois a quase totalidade dos acidentes envolvendo ciclistas acontece em cruzamentos. Daí a preocupação da Prefeitura em sinalizar e dar condições para que as ciclovias, construídas há algum tempo passem a ter utilidade.



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Porto Alegre: Projeto apresentado há três anos para criação ciclovias na Capital não saiu do papel

quinta-feira, 3 de março de 2011

O Plano Diretor Cicloviário Integrado da Capital ainda não atendeu promessas feitas há três anos. Ao ser apresentado pela prefeitura, em maio de 2008, veio acompanhado do compromisso de que 18 quilômetros de ciclovias seriam entregues até o ano seguinte, mas até agora Porto Alegre soma menos da metade dessa extensão em faixas exclusivas, e menos de 2% de todos os trechos considerados adequados para receber bicicletas na cidade.

A implantação de vias para ciclistas é considerada um recurso eficiente para reduzir a disputa por espaço e o risco de acidentes entre automóveis, rápidos e pesados, e bicicletas, mais lentas e frágeis. Curitiba, por exemplo, conta com 120 quilômetros de ciclovias, e o Rio de janeiro, 160 quilômetros. Importantes cidades europeias ostentam malhas ainda mais abrangentes, como os 400 quilômetros espalhados por Amsterdã, na Holanda.

Em Porto Alegre, há apenas oito quilômetros onde os ciclistas podem pedalar sem a ameaça constante da passagem de veículos (a prefeitura chegou a divulgar no começo da semana que eram nove quilômetros, mas o dado foi revisado ontem). São 4,8 quilômetros na Restinga, dois quilômetros na Diário de Notícias e 1,2 quilômetro em Ipanema. Isso não chega nem à metade do que foi prometido pela prefeitura em 2008.

O estudo, aprovado um ano depois pela Câmara de Vereadores, identificou 495 quilômetros de ruas e avenidas porto-alegrenses onde podem ser construídas ciclovias. Como o cumprimento desse objetivo deve levar vários anos, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) estabeleceu como meta implantar até o ano seguinte os primeiros 18 quilômetros.

 
Fonte: Zero Hora

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Projeto de compartilhamento de bicicletas é lançado em Belo Horizonte

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Mais uma iniciativa que incentiva o uso de transportes sustentáveis e não poluentes foi lançada nesta quinta-feira, dia 5, pela Prefeitura de Belo Horizonte. O Bike BH vai possibilitar o compartilhamento de bicicletas a baixo custo, com valores que variam entre R$ 3 e R$ 60, dependendo da opção de passe escolhida pelo usuário. A partir de deste sábado, dia 7, as bikes já estarão disponíveis para serem retiradas em quatro estações instaladas em locais estratégicos da capital. Inicialmente, 40 bicicletas circularão por BH, mas até o fim do ano esse número crescerá em 10 vezes, chegando a 400 bikes em 40 estações, contemplando, inclusive, a orla da Lagoa da Pampulha.

O programa foi viabilizado pela parceria entre a PBH, por meio da BHTrans, com a Serttel/Samba Transportes Sustentáveis, e conta com o patrocínio do Itaú Unibanco. O evento de lançamento foi realizado na sede da PBH, no Centro, e contou também com a presença do gerente de operações da região Sudeste da Serttel, Vágner da Silva Rosa.

As bicicletas compartilhadas irão promover a integração entre o Move e o metrô, e nesta primeira etapa as estações na área central são na Praça Rui Barbosa, na região próxima ao Mercado Central, na Praça Afonso Arinos e na Praça da Liberdade. O prefeito Marcio Lacerda ressaltou a importância da parceria entre a iniciativa pública e a privada para a concretização do programa e falou sobre o uso desse modal de transporte na capital. “Belo Horizonte tem um potencial de 350 quilômetros de ciclovias, sendo que 60 quilômetros já foram implantados. Até o fim deste ano chegaremos a 100 quilômetros”, disse. “É muito bom lançarmos um projeto como esse, ligado à sustentabilidade, nesta data na qual se comemora o Dia do Meio Ambiente”, completou.

O diretor de Relações Institucionais do Itaú Unibanco, Cícero Araújo, apresentou detalhes do programa e dados comparativos de outras cidades do mundo que já utilizam sistemas similares de compartilhamento. “Atualmente, 50 países usam programas de compartilhamento de bicicletas similares ao que será inaugurado neste fim de semana. No Centro de Amsterdã, hoje, há um déficit de 100 mil vagas de bicicletas”, disse. O tema vandalismo também foi tratado durante a explanação. Ele citou o caso do Rio de Janeiro, primeira cidade a receber o programa no país, onde após início da operação do sistema houve baixa de 100 unidades das 4 mil em circulação. “A mudança cultural é fundamental neste processo. Hoje não temos mais problemas no Rio”, comentou.

Utilização das bicicletas

Para utilizar as bicicletas, é preciso preencher um cadastro pela internet (www.mobilicidade.com.br/bikebh) e pagar um valor diário de R$ 3, mensal de R$ 9 ou anual de R$ 60. As bicicletas estarão à disposição dos usuários todos os dias da semana, das 6h às 23h para retiradas, e até meia-noite para devoluções.

O Sistema de Bicicletas Compartilhadas irá permitir a utilização da bicicleta por até 60 minutos ininterruptos, de segunda-feira a sábado (exceto feriados), e por até 90 minutos ininterruptos, aos domingos e feriados, quantas vezes por dia o usuário desejar. Para isso, basta que, após estes prazos, o ciclista devolva o equipamento em qualquer estação por um intervalo de 15 minutos. Para continuar utilizando a bicicleta, sem fazer a pausa, serão cobrados R$ 3 pelos primeiros 30 minutos excedidos e, depois, R$ 5 para cada novo intervalo de meia hora. Para destravar a bicicleta, o usuário pode usar o aplicativo Bike BH para smartphones ou ligar, do telefone celular, para o telefone 4003-9847 (custo de uma chamada local).

As bicicletas

As bicicletas, que foram desenvolvidas pela empresa Serttel, vencedora da licitação, possuem a cor laranja, pesam em torno de 15 quilos, têm quadro em alumínio com design diferenciado, três marchas, selins com altura regulável, guidão emborrachado, acessórios de sinalização, sistema de identificação e trava eletrônica. Como uma ferramenta de segurança para os ciclistas, as bicicletas do Bike BH têm os pneus largos para reduzir a velocidade e as cores fortes ajudam na visualização.

As estações

As estações funcionarão alimentadas por energia solar e serão interligadas por sistema de comunicação sem fio, via rede GSM e 3G, permitindo que estejam conectadas com a central de controle da empresa por 24 horas. A central irá monitorar, em tempo real, toda a operação do sistema.

Confira os locais das estações:

• Praça Rui Barbosa (Avenida Santos Dumont, em frente ao número 165, na esquina com a Rua da Bahia)
• Mercado Central (Avenida Augusto de Lima, em frente ao número 876, entre a Rua Santa Catarina e a Praça Raul Soares)
• Praça Afonso Arinos (área oposta à Escola de Direito da UFMG, na esquina com a Avenida João Pinheiro).
• Praça da Liberdade (Avenida João Pinheiro, em frente ao número 607, na Lanchonete Xodó, na esquina com a Rua Gonçalves Dias).

Informações: BHTtrans

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