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Dílson Peixoto fala sobre sua eleição para presidir a Divisão América Latina da UITP

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Membro do Conselho Diretor da ANTP, presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte e Trânsito, secretário das Cidades do Estado de Pernambuco e presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, Dílson Peixoto presidirá a Divisão América Latina da União Internacional de Transportes Públicos (DAL/UITP) em mandato que terá início em abril de 2011 e se estenderá até julho de 2013. Na sequência desta matéria, acompanhe uma rápida entrevista com o dirigente.

Dílson foi eleito por unanimidade em 18 de setembro de 2010, durante reunião do Comitê Executivo da UITP, em Bruxelas, Bélgica; a oficialização dessa escolha ocorreu em 6 de outubro de 2010, durante a 8ª Assembléia da Divisão América Latina da UITP, realizada em Bogotá, juntamente com o Seminário Tecnologia em Transporte Público: desafios para os operadores, as autoridades e as industrias. A ANTP esteve representada nesses eventos.

Desafios. Desde junho de 2009, Dílson Peixoto ocupa o cargo de vice-presidente da Divisão América Latina da UITP. Como presidente, terá como desafio promover a troca de experiências comuns no transporte público no continente, além de reforçar a voz e a participação da América Latina no desenvolvimento de projetos e ações da área de transporte público em nível mundial, nos comitês internacionais.

O secretário geral da UITP, Hans Rat, disse que a escolha de Dílson Peixoto para comandar a Divisão da América Latina foi muito bem recebida por todos os membros. “O Grande Recife Consórcio de Transporte é um membro ativo da UITP e tem contribuído fortemente para a discussão da melhoria do transporte público na América Latina. Dílson é um gestor competente, que tem assumido uma postura moderna e positiva frente aos desafios do setor. Temos certeza de que sua chegada á presidência trará bons resultados”, destacou.

Outros integrantes. O Corpo Executivo da DAL/UITP tem ainda outros dois membros do Conselho Diretor da ANTP, eleitos vice-presidentes: Lélis Teixeira, da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) e Joubert Fortes Flores, diretor do Metrô do Rio de Janeiro. Os outros vice-presidentes são Leonardo Ceragioli (APB Prodata/Brasil), Fernando Paes (Transmilenio/Colômbia), Juan Salgado (CUTCSA/Uruguai), Mario Gerardo Guerrero Dávila (Metrorrey/México) e Jorge Minteguiaga (Tecnoacion/Chile).

ENTREVISTA COM DILSON PEIXOTO

Informativo ANTP – A UITP é uma organização com 125 anos de existência e grande experiência tecnológica e comercial em nível global. A seu ver, que papel essa entidade tem exercido no sentido de fortalecer o transporte público na América Latina?

Dílson Peixoto – Exatamente por unir globalmente os pensamentos e ações dos segmentos da indústria, dos órgãos gestores e da academia, entendo que a UITP, e a sua Divisão América Latina, em estreita sintonia com as entidades de cada um dos países do nosso continente -- a exemplo da ANTP –, pode e deve formular coletivamente projetos e idéias capazes de modernizar os sistemas de transporte, em todos os seus modais, contribuindo assim, com a melhoria da mobilidades dos habitantes de nossas cidades.

Informativo ANTP – Nesse sentido, quais os seus planos a partir de abril de 2011?

Dílson Peixoto – Nossos planos são os planos traçados pelo Comitê Executivo da UITP. Evidentemente, buscando a sintonia com o conjunto de nossos vice-presidentes e em especial repito: articulando projetos, idéias e políticas com as entidades nacionais de cada um dos países membros.

Informativo ANTP – A ANTP participou ativamente da estruturação da DAL/UITP no início desta década e hoje as duas organizações compartilham um escritório em São Paulo. Como o senhor descreveria essa relação e como ela poderá caminhar nos próximos anos?

Dílson Peixoto – Buscarei permanentemente uma estreita sintonia entre estas duas entidades, de cujos respectivos órgãos diretivos que tenho a honra de participar.

Informativo ANTP – O senhor é também presidente do Fórum Nacional de Secretários. Como essa organização poderá cooperar com a Divisão América Latina da UITP?

Dílson Peixoto – O Fórum é um organismo estratégico, na medida em que os projetos e as idéias do setor são implementados na prática, na ponta, localmente. Daí a importância, mais uma vez ressalto, que a ANTP tem, participando dos eventos/reuniões da UITP e colaborando com o Fórum. De minha parte, envidarei todos os esforços no sentido de aproximar mais ainda os companheiros Secretários e Dirigentes do Fórum, com a ANTP e com a Divisão América Latina da UITP.

Informativo ANTP – Uma declaração final?

Dílson Peixoto – Registro a honra de haver sido eleito por unanimidade para assumir em abril do próximo ano este importante cargo. Entendo que tal fato só foi possível graças ao esforço coletivo de todos nós que fazemos o setor de transporte público e da mobilidade no Brasil, em especial dos companheiros que junto comigo construíram o primeiro consórcio público de transporte metropolitano do continente: o Grande Recife Consórcio de Transporte.

Fonte: ANTP
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Dilson Peixoto será o novo presidente da Divisão da América Latina da UITP

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O secretário das Cidades e presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, Dilson Peixoto, foi eleito, por unanimidade, ontem, para assumir a presidência da Divisão da América Latina da União Internacional de Transporte Público (UITP). O mandato terá início em abril de 2011, seguindo até julho de 2013.

A eleição aconteceu em Bogotá (Colômbia), durante a 8ª Assembléia da Divisão América Latina da UITP, que acontece em paralelo ao Seminário Tecnologia em Transporte Público: desafios para os operadores, as autoridades e as industrias.

Desde junho de 2009, Dilson ocupava o cargo de vice-presidente da Divisão América Latina da UITP. Agora, como presidente, tem pela frente o desafio de promover a troca de experiências comuns no transporte público no continente, além de reforçar a voz e a participação da América Latina no desenvolvimento de projetos e ações da área de transporte público a nível mundial, nos comitês internacionais.

De acordo com o secretário geral da UITP, Hans Rat, a escolha de Dilson para comandar a Divisão da América Latina foi muito bem recebida por todos os membros e traduz. “O Grande Recife Consórcio de Transporte é um membro ativo da UITP e tem contribuído fortemente para a discussão da melhoria do transporte público na América Latina. Dilson é um gestor competente, que tem assumido uma postura moderna e positiva frente aos desafios do setor. Temos certeza de que sua chegada á presidência trará bons resultados”, destacou.

Fonte: CGRT
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Encontro em Curitiba lançará associação latino-americana de transporte

quinta-feira, 15 de abril de 2010


Presidentes das 17 mais influentes agências gestoras de transporte urbano da América Latina estarão em Curitiba, de 14 a 16 de abril, para o lançamento da Associação Latino-Americana de BRT (Bus Rapid Transit) e Sistemas Integrados de Transporte (SIT). A Prefeitura de Curitiba será anfitriã do encontro.

O lançamento da nova associação será às 9 horas desta quinta-feira (15) no Salão Brasil da Prefeitura de Curitiba, no Centro Cívico. O encontro tem o apoio da Corporação Andina de Fomento, primeira entidade a ingressar na nova associação.A iniciativa para criação da nova associação partiu da Embarq - Instituto Internacional de Re

cursos e Centro para Transporte Sustentável. A Embarq servirá como secretaria técnica da associação, sob a liderança de seu diretor para a América Latina, Luis Gutierrez.

O encontro para criação da Associação Latino-Americana de BRT terá a participação de representantes brasileiros dos seguintes sistemas BRT e SIT: Urbs - Urbanização de Curitiba S/A; CMTC, de Goiânia; SPTrans, de São Paulo; BHTrans, de Belo Horizonte e EPTC, de Porto Alegre.

Os demais países latino-americanos serão representados pela Metrobus-Q, de Quito, e Metrovia, de Guayaquil (Equador); Transmilenio, de Bogotá; e Megabus, de Barranquilla (Colômbia); Metrobus, da Cidade do México; Optibus, de Leon, e Macrobus, de Guadalajara (México); Transmetro, da Cidade de Guatemala (Guatemala), e Transantiago, de Santiago (Chile).

Trabalho integrado - Todos os participantes da associação vão pagar uma taxa anual de participação em reuniões e oficinas. Peritos da Rede Embarq farão trabalho conjunto com os associados para ajudar a medir o desempenho, impacto e gestão de sistemas de transporte existentes em cada cidade, bem como para planejar e implementar futuros projetos de transporte.

O diretor Luis Gutierrez explica que a nova associação está configurada para ser um veículo institucional de comunicação direta e colaboração entre as agências gestoras do transporte urbano da América Latina. "Esperamos incluir novos membros, como os bancos de desenvolvimento multilaterais, empresas, organismos sem fins lucrativos e consultores em transporte entre outros", afirma.

O apoio técnico e gerencial virá de três centros da Rede Embarq na América Latina: o Centro de Transporte Sustentável do Brasil (CTS-Brasil), o similar mexicano (CTS-México), e o entro de Transporte Sustentável e Saúde na Região Andina (CTS-Andino).O diretor do CTS-Brasil, Luiz Antonio Lindau, diz que a América Latina tem uma das maiores taxas de urbanização e motorização do mundo. Segundo Lindau, isso provoca problemas como congestionamentos, poluição, lesões corporais e mortes ocasionadas por acidentes de trânsito, bem como perda de espaço público.

A proposta da Associação de BRT é melhorar a qualidade de serviços de transporte público urbano, com a promoção de uma indústria do setor eficiente e competitiva. Também demonstrar como o transporte rápido de ônibus, metrô, trilhos e outros sistemas de transporte integrados podem ajudar a melhorar a segurança, a saúde, a qualidade de vida e a competitividade econômica de uma cidade.

Fonte: Urbs

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Mercedes-Benz expande operações na América Latina

domingo, 14 de junho de 2015

O Grupo Daimler dá mais um salto marcante em sua expansão na América Latina. A Companhia inaugurou no fim de maio uma nova fábrica de ônibus na Colômbia, localizada na cidade de Funza, região metropolitana de Bogotá, capital do país. O evento contou com a presença do presidente da república, Juan Manuel Santos Calderón, juntamente com autoridades, parceiros e convidados, bem como, funcionários e executivos da Empresa.

“Este é um momento muito importante para a nossa Empresa e para o Grupo Daimler, que deu todo o apoio para a construção da nova planta”, disse Mathias Held, presidente da Daimler Colômbia. “Podemos assim atender às novas necessidades e exigências do mercado colombiano, satisfazendo às mais altas expectativas dos clientes locais”.

“Com um investimento de mais de 5 bilhões de pesos (aproximadamente US$ 2 milhões), temos hoje nossa primeira planta de ônibus com a avançada tecnologia BlueTec 5 da Mercedes-Benz, que oferece benefícios em termos de eficiência e consumo de combustível, reduzindo também as emissões de poluentes”, diz Mathias Held. “Assim, seguimos avançando com o compromisso de oferecer ao mercado veículos para transporte coletivo que atendem às normas vigentes em todas as cidades colombianas e nos demais países da região”.

A Mercedes-Benz do Brasil é parceira da nova fábrica, fornecendo chassis de ônibus em regime CKD (veículo completamente desmontado) para produção final da nova linha de montagem em Funza.

Presença histórica e tradicional na Colômbia

A marca Mercedes-Benz está presente na Colômbia desde 1948. No ano de 1998, a representação local passou a ser uma filial do Grupo Daimler. Desde então, a Daimler Colômbia tem vivenciado uma constante expansão em sua organização, bem como em sua rede de concessionários e distribuidores autorizados. Atualmente, são mais de 15 parceiros de negócio nas principais cidades do país.

Os veículos montados ali alcançaram rápido sucesso no mercado devido a segurança e conforto proporcionados pela tecnologia de ponta e excelência da qualidade Mercedes-Benz, e também ao avançado sistema de controle de emissões, atendendo especialmente às normas ambientais do SITP (Sistema Integrado de Transporte Público) da cidade de Bogotá, o Transmilenio, referência mundial em transporte coletivo.

A Mercedes-Benz tem forte presença no SITP, com mais de 60% de participação nos veículos novos integrados a este sistema. Como consequência, está agora expandindo a montagem de chassis de ônibus com a inauguração da nova planta.

Há mais de 15 anos, a Daimler Colômbia atua no mercado do transporte coletivo urbano de massa em seu país, o que envolve os sistemas de Bogotá, Pereira, Bucaramanga, Medellín e outras importantes cidades. São mais de 3.000 ônibus de alta qualidade e tecnologia de ponta rodando por suas vias, além de um modelo único de serviço de manutenção da Daimler durante 24 horas por dia e 7 dias por semana. Esse serviço monitora o funcionamento de cada um destes veículos, a fim de manter os sistemas de segurança, garantir o ótimo nível de emissões, aumentar a vida útil dos componentes e diminuir os custos operacionais para os clientes.

Capacidade inicial para produção de 4.000 chassis de ônibus por ano

Devido à alta demanda por ônibus de última tecnologia, a Daimler Colômbia decidiu apostar na nova planta, que conta com uma área de 11.000 metros quadrados e que terá uma capacidade instalada de 4.000 unidades por ano em sua fase inicial de operação.

Num primeiro momento, serão montados ali seis modelos de chassis de ônibus, com o intuito de serem novas referências no transporte de passageiros no País, indicados para aplicações como os sistemas integrados de transporte urbano, serviços intermunicipais, serviços especiais e transporte escolar. Esse portfólio atende assim à demanda por veículos de alta qualidade com a melhor tecnologia e com maior segurança nas vias.

O maior fabricante de veículos comerciais da América Latina

Com a inauguração da nova fábrica de chassis de ônibus em Funza, na Colômbia, a presença da Daimler está cada vez mais forte na América do Sul, o que reforça seu posicionamento de maior fabricante de veículos comerciais da América Latina.

A Mercedes-Benz do Brasil é responsável por todos os negócios do Grupo Daimler na América Latina, bem como pela operação de cinco unidades industriais. São três unidades no Brasil (caminhões, chassis de ônibus e agregados são produzidos em São Bernardo do Campo/SP; caminhões em Juiz de Fora/MG; e central de distribuição de peças e pós-vendas em Campinas/SP); uma planta na Argentina (para fabricação de veículos da linha Sprinter, caminhões e chassis de ônibus); e a recém inaugurada unidade na Colômbia (montagem de chassis de ônibus).

A Daimler Latina concentra a responsabilidade pelas atividades comerciais de produtos das marcas Mercedes-Benz, Fuso, Freightliner, Thomas Built Buses, Western Star e Detroit Diesel em 43 países da região, com exceção do Brasil e da Argentina, que já possuem operações próprias de seus negócios; e do México, que integra outra divisão com os Estados Unidos.

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Volvo Bus entrega primeiro lote de novos ônibus no Transmilênio de Bogotá

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Após quase 20 anos desde que iniciou suas operações, em dezembro de 2000, o sistema de BRT Transmilênio em Bogotá, na Colômbia, um dos mais expressivos projetos de corredores exclusivos para ônibus urbanos da América Latina, tira do papel sua primeira grande renovação de frota: os primeiros lotes de novos ônibus foram entregues pela Volvo Bus e começaram a rodar nesta semana. De um total de 700 veículos vendidos em novembro de 2018, a montadora concluiu a entrega 336 unidades, dos quais 202 articulados e 134 biarticulados, todos com chassis produzidos na fábrica do Grupo Volvo em Curitiba (PR) e encarroçados pela Superpolo, subsidiária da brasileira Marcopolo na Colômbia.

O volume total que a marca entregará ao sistema da capital colombiana já é o maior negócio da Volvo Bus efetuado nos últimos dez anos para um sistema de BRT na América Latina.

“Esta venda representou um total de US$ 210 milhões, considerando os chassis e suas carrocerias”, afirma o presidente da Volvo Bus para a região, Fabiano Todeschini, durante evento de apresentação dos novos veículos na terça-feira, 25, em Bogotá.

Os demais 364 ônibus restantes da Volvo Bus também serão produzidos em lotes e as entregas prosseguem até 2020: serão mais 96 articulados e 268 biarticulados, perfazendo um total de 298 articulados e 402 biarticulados. No total, a licitação atual de renovação de frota da Transmilênio prevê um total de 1.441 ônibus. A Scania é a responsável pela entrega das outras 741 unidades.

No caso da Volvo Bus, os modelos foram vendidos para duas das quatro operadoras que atuam no Transmilênio atualmente: a Fanalca Transdev, uma empresa de aliança colombiana francesa que atua há 19 anos e que pela licitação opera o Pátio Tunal, o maior entre os seis previstos no sistema de Bogotá. Também é o maior operador, com 440 ônibus novos e um total de 648 rodando pelos corredores.

A outra operadora é um cliente novo para a Volvo Bus, pelo menos em Bogotá: a Somos, Grupo de Sistemas Operativos Móveis, com quem a montadora já fez negócios em Lima, no Peru. Na capital colombiana, a Somos opera no Pátio Usme, que abrigará 260 ônibus da marca. Todos os veículos foram financiados por bancos comerciais locais sem subsídio do governo (na Colômbia é proibido subsidiar o transporte público desde 1979: os sistemas têm que se estruturar de forma autossustentável).

BOM MOMENTO PARA O MERCADO

A renovação de frota do sistema Transmilênio está atrasada há sete anos: a primeira licitação para modernização era esperada para 2012, mas foi sendo adiada mais por questões políticas do que financeiras. A licitação atual está na primeira fase e contempla a renovação das linhas do BRT, também conhecidas como linhas troncais – os corredores exclusivos que cruzam toda a capital colombiana e utilizam os ônibus com capacidades que variam de 80 a 300 passageiros por veículo. O sistema possui um total de 224,4 km de extensão e transporta cerca de 2,5 milhões de pessoas por dia.

Graças a esta nova licitação, a Colômbia vem puxando o bom momento do mercado de ônibus na América Latina, que vem apresentando bons índices de renovação nos anos mais recentes. Segundo Todeschini, além de Bogotá, outras cidades como Santiago, no Chile, e que também estava com a licitação atrasada, já prevê uma nova leva de veículos pelo menos para os próximos dois anos.

Outra grande aposta do mercado na região é São Paulo, o maior mercado de ônibus urbanos no Brasil e cuja licitação está atrasada há mais de uma década. A expetativa é de que a nova licitação seja aprovada ainda este ano.

“A diferença é que em São Paulo as renovações não são feitas em grande escala, como Bogotá ou Santiago. Não há grandes vendas no mesmo ano, elas se estendem ao longo de toda a licitação”, explica Todeschini, que cita outros mercados potenciais na região, como República Dominicana, Guatemala, Equador e Honduras. “Muitas cidades vem optando pela solução do BRT porque é mais viável em termos econômicos e de implementação razoavelmente mais rápida do que veículos sobre trilhos”, completa.

A empresa comemora o sucesso dos BRTs na região, onde contabiliza participação de 50% no mercado. “Começamos com o BRT de Curitiba, depois viemos para Bogotá, na Transmilênio, que se tornou referência deste sistema na região. De cada dez operadores de BRT na América Latina, sete escolhem nossos veículos e hoje são mais de 5 mil articulados e biarticulados rodando em BRTs de toda a América Latina”, reforça o gerente comercial da Volvo Bus na Colômbia, Mario Esteban Correa.

O negócio em Bogotá ainda deve crescer: uma segunda fase da nova licitação prevista para setembro próximo deve contemplar a renovação da frota do sistema alimentador: tem esse nome porque elas transportam as pessoas de bairros mais distantes para as linhas troncais, alimentando o sistema BRT. Atualmente essas linhas alimentadoras são formadas por ônibus menores do tipo 4x2 (micros ou micrões), cerca de 3 mil unidades, e são operados por empresas do tipo cooperativas. Elas são responsáveis pelo transporte de mais de 1,6 milhão de pessoas por dia na cidade e basta uma breve observação nas ruas de Bogotá para perceber que se trata de uma frota antiga e sucateada.

Para as linhas alimentadoras, a nova licitação deverá valer a partir de 2020 e até 2021 prevê a compra de mais de 3 mil ônibus.

“Acredito que o desafio do financiamento de veículos para as linhas alimentadoras será mais complexo do que foi para o Transmilênio, porque no sistema troncal operam clientes com condições financeiras muito boas”, alerta Todeschini.

Informações: AutomotiveBusiness


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Curitiba terá novos biarticulados Volvo

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Depois de alguns anos sem ônibus novos, Curitiba, no Paraná, dá inicio à renovação da frota da cidade em 2018. A a primeira grande entrega será de 25 biarticulados Volvo, marca escolhida pelas empresas operadoras do transporte coletivo da capital paranaense.“A Volvo é especialista em sistemas organizados de transporte público em massa. Temos o orgulho de ter a melhor tecnologia, que traz mais conforto para passageiros e motoristas, menor custo de operação e maior confiabilidade. 

Estamos trabalhando nesta área nos últimos 30 anos. Isso não se constrói da noite para o dia”, afirma Fabiano Todeschini, presidente da Volvo Buses Latin America. Os novos ônibus começarão a ser produzidos no início do ano. 100% do financiamento às empresas que fizeram a aquisição foi viabilizado por meio da Volvo Financial Services, braço financeiro da marca.
Os ônibus Volvo têm presença destacada no sistema de transporte de Curitiba. 

O biarticulado foi inventado pela montadora especialmente para atender uma demanda da cidade, nos anos 90. Desde então, a Volvo se especializou neste tipo de veículo, conquistando liderança absoluta neste mercado com uma tecnologia única de motor central, que traz capacidade e conforto superiores. Na América Latina, a frota circulante de biarticulados da marca é de cerca de 700 veículos, o que representa cerca de 99,9% de participação no segmento. Em Curitiba há 155 biarticulados Volvo em operação atualmente.

Nova geração de veículos

Os novos biarticulados de Curitiba são do modelo B340M Gran Artic, última geração de veículos da marca, com avançadas tecnologias de segurança e conforto. “O motor, o comportamento dinâmico no rodar e a eletrônica embarcada estão muito melhores nesta nova versão. Os passageiros e motoristas vão sentir a diferença.”, afirma Gilberto Vardânega, diretor comercial de ônibus da Volvo no Brasil. Com 28 metros de comprimento, os novos ônibus de Curitiba transportam 270 passageiros. A montadora ainda tem uma versão com 30 metros e capacidade de 300 passageiros.

Os biarticulados Volvo têm motor central, posicionado abaixo do piso. É a melhor solução para associar alta capacidade de passageiros, conforto acústico e térmico. “Nossos veículos permitem aproveitamento total do espaço interno para transportar mais pessoas. Além disso, com o motor central o motorista não fica exposto diretamente a ruído e calor, que são um problema em veículos com motor grande como os biarticulados. O motor central é uma configuração que só a Volvo tem e que nos permitiu conquistar a confiança de todos os mercados que operam biarticulados na América Latina e em outros continentes”, assegura Todeschini. Atualmente os biarticulados da marca circulam em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Bogotá, Cidade da Guatemala, Quito, além da própria Curitiba. Este tipo de veículo roda também em vários países fora da América Latina.

Com ônibus articulados e biarticulados Volvo, o sistema de transporte de Curitiba passou a ser uma referência mundial. Batizado internacionalmente de BRT – Bus Rapid Transit – o modelo serviu de inspiração a muitas outras metrópoles como alternativa viável para a mobilidade urbana, especialmente em países em desenvolvimento. Atualmente, destacam-se na América Latina os BRTs de Bogotá, Cali, Rio de Janeiro, Curitiba e Goiânia. Todos operam veículos da marca Volvo.

Novas Carrocerias

Além dos benefícios dos chassis Volvo, os biarticulados de Curitiba terão carrocerias com novo design externo e melhorias no espaço interno, iluminação, portas entre outras.

Informações: Via Trolebus
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Para Dilson Peixoto, Desoneração tributária da tarifa do transporte público será um grande avanço para o setor

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Barateamento do transporte público de passageiros. O tema é desafiador, especialmente quando se trata de uma realidade vivida por países em desenvolvimento, como o Brasil onde, de acordo com um recente estudo realizado pelo Ministério das Cidades, observou-se que o impacto da tributação atualmente aplicada corresponde a cerca de 28% do valor final das tarifas do transporte coletivo urbano. E foi justamente este o tema central das discussões que foram realizadas, ao longo da semana passada, em Santiago, no Chile, durante a 9ª Assembleia Divisão América Latina da União Internacional de Transporte Público (UITP), que tive a honra de presidir. Em paralelo, foi realizado o seminário “Padrões e Financiamento de Sistemas de Transporte Público”, que entre os subtemas discutiu-se mais detalhadamente o financiamento de transporte no mundo: como a América Latina pode alcançar tais mecanismos? Novos mecanismos de financiamento, integração tarifária, contratos de operações privadas e uso do espaço urbano, foram algumas das propostas.

O debate aconteceu fora do território nacional, mas no Brasil - e Pernambuco, de forma especial - a atenção de dezenas de pessoas, entre técnicos e especialistas do setor, parlamentares e representantes da sociedade civil em geral, estão voltadas para esta discussão. O próprio Governador Eduardo Campos, como presidente nacional do PSB, tem destacado a desoneração do transporte público.

Dilson Peixoto
Como presidente da Divisão América Latina da UITP e ex-presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Transporte e Trânsito, ex-presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, ex-secretário das Cidades e hoje presidente da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI), tenho participado e acompanhando o trabalho na busca pela implantação de um regime especial de incentivos para o transporte público coletivo.

Em 2001, teve início a discussão, na Câmara dos Deputados, com vistas à desoneração tributária para o setor. O tema evoluiu e surgiram vários Projetos de Lei - cujas propostas iam desde reduzir a zero as alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE Combustíveis), da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre bens.

Tudo isso foi incorporado numa proposta única, o  Substitutivo 310/2009, de autoria do deputado federal Carlos Zarattinni (PT/SP), que propõe a criação de um “Regime Especial de Incentivos para o Transporte Urbano de Passageiros”, consubstanciado na redução de alíquotas de tributos federais, chegando até a proposta de redução de alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS sobre os veículos destinados ao transporte de passageiros, quando adquiridos por empresas prestadoras de serviços de transporte coletivo rodoviário urbano de passageiros, além de prever a redução ou extinção dos tributos de responsabilidade dos estados e municípios (ICMS, ISS). A matéria prevê ainda a obrigatoriedade de implantação de sistema de bilhetagem eletrônica e integração entre modais.

Este substitutivo de projeto de lei foi aprovado por unanimidade na Câmara dos Deputados  e hoje, aguarda parecer da Comissão de Serviços e Infraestrutura do Senado Federal e votação do Plenário.

O PL 310/2009 representa um grande avanço nas discussões em torno da implantação de incentivos reais e eficientes para o setor. Para se ter uma ideia da importância do tema, destaco um dado revelado por um levantamento realizado pelo Ministério das Cidades, em 2004. Segundo o estudo, já naquele ano, para usar duas vezes o transporte público diariamente por um período de 25 dias, um cidadão brasileiro gastava, em média, 30% do salário-mínimo.

À frente do Grande Recife Consórcio de Transporte, pude acompanhar de perto as dificuldades vividas diante da ausência de incentivos para o transporte público de passageiros. E sem este mecanismo, como ampliar a qualidade e a capilaridade do sistema? É evidente que passos importantes foram dados, a exemplo da ampliação do Sistema Estrutural Integrado (SEI), com a construção de novos terminais; a renovação da frota, a implantação de um moderno sistema de bilhetagem eletrônica e o planejamento de corredores exclusivos para os coletivos. Mas os desafios, inclusive do ponto de vista intermunicipal, são muitos, ainda. E para que os avanços continuem, o Brasil precisa da aprovação do PLC 310/2009 e de outros que tenham como objetivo levar benefícios para o transporte público, serviço essencial à população e cada vez mais tema de preocupações e cobranças mundiais

*Presidente da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal, presidente da União Internacional de Transporte Público/Divisão da América Latina e membro do Comitê Executivo da ANTP (Associação Nacional de Transporte Público). 


EPTI vem para tirar o transporte de passageiros do interior da UTI

Fonte: Folha PE

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Turismo no Metrô de São Paulo: É possível conhecer quase tudo, gastando quase nada

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O marco zero, na Praça da Sé, está a poucos metros de onde se acredita ter a Vila de São Paulo de Piratininga começado, no Pateo do Colégio. Também mais alguns passos e podemos conhecer o Solar da Marquesa, o Centro Cultural e o Largo do Café. Esses são alguns dos pontos de um único roteiro idealizado pela São Paulo Turismo e o Metrô para se conhecer a cidade de São Paulo. Existem outros quatro, todos com histórias e curiosidades deliciosas de saber.
O passeio acontece aos fins de semana e só é cancelado de chover. Conheça os pontos de cada um deles.

Roteiro da Luz
O roteiro da Luz parte da Estação Sé destino Estação Luz e inclui em sua visitação a própria Estação da Luz, o Parque da Luz, Café Pinacoteca, Pinacoteca do Estado, Museu de Arte Sacra, e termina embarcando n a Estação Tiradentes com destino Estação Sé.
São necessários 2 bilhetes de metrô e as saídas são todos os sábados e domingos, às 14h. Com chuva o roteiro é cancelado e 25 pessoas é o limite de participantes por saída.

Roteiro na Paulista
O roteiro na Paulista tem início na estação Sé com destino à estação Brigadeiro. Os locais visitados são: a Casa das Rosas, Grupo Escolar Rodrigues Alves, Hospital Santa Catarina e Instituto Pasteur, Após novo embarque com destino a estação Trianon-Masp o visitante conhece o Parque Trianon, Feirinhas do Masp, com novo embarque Trianon-Masp e finalização na Estação Sé.
São necessários 3 bilhetes de metrô, com saída todos os domingos, às 9h. A duração média é de 3 horas e em caso de chuva o roteiro é cancelado. Máximo de 25 participantes por saída.

Roteiro Teatro Municipal
O roteiro Teatro Municipal sai da estação Sé com destino a estação Anhangabaú e visita a Ladeira da Memória, o Shopping Light, o Teatro Municipal, Monumento a Carlos Gomes e Fonte dos Desejos, Viaduto do Chá, Praça do Patriarca, Faculdade de Direito Largo do São Francisco, Igreja de São Francisco de Assis, Igreja da Ordem 3ª de São Francisco, Escola de Comércio Álvares Penteado,
Igreja de São Gonçalo, Fórum João Mendes e Tribunal de Justiça, Capela do Menino Jesus e Santa Luzia, Igreja Nossa Senhora da Boa Morte, Igreja da Ordem 3ª do Carmo e Estação Sé.
Apenas um bilhete de metrô é necessário, com saída às 14h somente aos domingos. Em caso de chuva o passeio é cancelado e a duração média é de 3 horas. Limite de 25 pessoas por saída.

Roteiro Turismo na Sé
O roteiro Turismo na Sé inicia-se na estação Sé com destino a estação São Bento e inclui a Igreja de São Bento, Largo de São Bento, Praça Antônio Prado, Rua 15 de Novembro, Rua do Comércio, Largo do Café, Praça do Patriarca, Igreja Santo Antônio, Rua da Quitanda, Centro Cultural Banco do Brasil, Pateo do Collegio, Capela do Beato Padre Anchieta, Casa Nº 1, Beco do Pinto, Solar da Marquesa, Centro Cultural da Caixa Econômica, Praça da Sé, Marco Zero Catedral da Sé.
Apenas 1 bilhete do Metrô é necessário e as saídas são todos os sábados e domingos em dois horários, às 9h e as 14h. A duração média do passeio é de 3 horas e se chover o roteiro é cancelado. O número de participantes é de 25 po saída.

Roteiro Memorial da América Latina
O roteiro Memorial da América Latina parte da estação Sé com desembarque na estação República. A partir daí os pontos visitados, além da própria estação são a Praça da República, Edifício COPAN, Edifício Itália e Secretária da Educação. Um novo embarque com destino a estação Barra Funda, com visita interna Memorial da América Latina, próximo ao terminal de passageiros, onde o turista pode inclusive tomar o ônibus de retorno para a cidade de Sorocaba.
Para este roteiro, que sai somente aos domingos, às 9h, são necessários 3 bilhetes do metrô. Com um máximo de 25 participantes, a duração média do passeio é de 3 horas e, em caso de chuva, é cancelado.

SAIBA MAIS
Informações no balcão do Turismetrô, localizado na Estação Sé, que funciona de segunda a sexta das 9h às 13h; e das 14h às 18h, ou pelos telefones (11) 2958-3714 - segunda a sexta, das 8h às 17h e (11) 7716-5141 - segunda a sexta, das 9h às 18h; sábado e domingo, das 8h às 17h.
Bilhetes necessários para cada roteiro -
Turismo na Sé - um bilhete unitário do Metrô - sab e dom - 9h e 14h
Turismo na Paulista - três bilhetes unitários do Metrô - dom 9h
Turismo na Luz - dois bilhetes unitário do Metrô - sab e dom 14h
Memorial da América Latina - três bilhetes unitários do Metrô - domingo - 9h
Teatro Municipal - um bilhete unitário do Metrô - dom 14h
Alguns dos locais citados, a visitação é apenas externa, enquanto outros são visitados inclusive internamente. Todos os roteiros são realizados juntamente com guia capacitado e bilíngue.

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Seminário discute as propostas da Volvo para eletromobilidade e combustíveis alternativos

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Em tempos onde o marketing ecológico ganha cada vez mais peso na indústria automotiva mundial, a Volvo escolheu uma meta ousada: ser líder mundial em transporte sustentável. Em um seminário realizado na cidade catarinense de Itajaí, nas instalações edificadas para a realização da etapa brasileira da regata transoceânica Volvo Ocean Race, a marca sueca reuniu alguns de seus especialistas para falar sobre suas apostas no transporte coletivo de passageiros e de cargas. Nos ônibus, a eletromobilidade busca soluções seguras, rentáveis e amigáveis com o meio ambiente. Já em termos de caminhões, a fabricante sediada em Gotemburgo desenvolve motores capazes de ter o máximo de eficiência energética e de rodar com combustíveis alternativos e renováveis.

Para o transporte de cargas, os combustíveis alternativos são a base da política da Volvo de buscar maior eficiência energética com o menor impacto ambiental possível. Atualmente, a Volvo estuda três alternativas especialmente interessantes: Metano – Gás Natural ou GNL –, HVO e DME. O caminhão Volvo metano-diesel já foi inclusive introduzido comercialmente no Reino Unido, Suécia e nos Países Baixos. Já o GNL – Gás Natural Liquefeito – é especialmente adequado para tráfego regional e rotas de longa distância. No Brasil, a Volvo é a primeira marca a testar um caminhão movido a GNL – Gás Natural Liquefeito – e a diesel. O veículo é movido com cerca de 70% de GNL e o restante a diesel. “Esta é uma tecnologia viável. Os primeiros caminhões movidos a GNL fabricados pela Volvo já estão circulando com sucesso na Europa e nos Estados Unidos. O gás liquefeito é uma importante alternativa para os atuais combustíveis”, ressalta Nilton Roeder, diretor de estratégia de caminhões do Grupo Volvo América Latina.

Já o HVO é um diesel sintético, que pode ser usado com a tecnologia atual. É possível substituir uma proporção de diesel por gás metano, hoje o combustível alternativo mais acessível. É relativamente barato em muitos mercados e oferece ganhos em emissões de particulados e de dióxido de carbono. Esta é uma grande vantagem, pois as regulamentações ambientais em áreas urbanas, por exemplo, cada vez mais exigem transporte com o menor impacto ambiental possível.

A terceira maior aposta da Volvo em termos de combustíveis alternativos é o DME, o dimetil éter, um gás manuseado em forma líquida sob baixa pressão que é produzido pela gaseificação de biomassa. “É a melhor opção do ponto de vista ambiental, proporcionando 95% menos emissões de dióxido de carbono. Comparando-o com outros combustíveis, oferece um aumento na eficiência energética com potencial para substituir 50% do diesel atualmente usado no transporte rodoviário pesado até 2030 na Europa. Mas existe um limite para a produção de biocombustíveis. No futuro, iremos precisar de mais de um tipo de combustível”, observa o Lars Matensson, diretor de meio ambiente da Volvo Trucks. Segundo ele, a produção em escala de biodiesel na Europa substitui apenas 3% do consumo de diesel.

Em termos de transporte de passageiros, o portfólio da Volvo Bus é composto por veículos movidos a diesel, híbridos e elétricos híbridos. Os ônibus híbridos começaram a ser comercializados pela Volvo em 2010 e atualmente mais de dois mil híbridos da marca estão em circulação em 21 países, em cidades como Londres, Edimburgo, Viena, Estocolmo, Gotemburgo, Bogotá e Curitiba. “O desenvolvimento do transporte urbano eletrificado tem evoluído muito rapidamente”, explica Hakan Agnevall, presidente mundial da Volvo Bus. Segundo a Volvo, o sucesso dos modelos híbridos deve-se à segurança operacional, tão alta quanto a dos ônibus com motores diesel, e também por ser economicamente viável. Mesmo com um investimento inicial maior, a marca assegura que o custo total do veículo é igual ao de um modelo a diesel operando nas mesmas condições, devido à redução dos gastos com combustível e por oferecer a mesma capacidade de transporte de passageiros.

Já os ônibus elétricos híbridos possuem tecnologia plug-in, que permite recarga rápida nos pontos de embarque e desembarque de passageiros. O transporte coletivo com veículos elétrico híbridos já está em operação em Gotemburgo, na Suécia; Hamburgo, na Alemanha; e na cidade de Luxemburgo, em Luxemburgo. Lançado comercialmente em agosto do ano passado, na feira  IAA em Hannover, na Alemanha, o modelo elétrico híbrido possui tecnologia plug-in. Segundo o fabricante, reduz o consumo de combustível e de emissão de gás carbônico em até 75%, em comparação com o ônibus diesel convencional. O consumo total de energia é reduzido em 60%. O elétrico híbrido é oferecido às cidades com um pacote abrangente, que inclui também infraestrutura para recarga da bateria nos pontos de parada e serviços de pós-venda para otimizar a operação. Como no modelo híbrido, a bateria não é vendida junto com o veículo, é cedida ao operador de transporte por um custo fixo por quilômetro rodado.

A Volvo desenvolve no Brasil, conjuntamente com a matriz na Suécia, seu ônibus elétrico híbrido articulado. O início dos testes com o veículo está previsto para 2016 em Curitiba, no Brasil; e em Bogotá, na Colômbia. Há ainda a previsão de avançar o projeto para outras cidades na América Latina, como Rio de Janeiro e São Paulo, no Brasil; e Santiago, no Chile. “Estamos customizando um projeto global para atender as necessidades de transporte da América Latina de ônibus de alta capacidade para circular nos corredores do BRT. A demanda por ônibus com baixas ou zero emissões está crescendo na América Latina. Bogotá, adotou um ousado plano de redução de emissões no transporte urbano. No Brasil, Curitiba e Rio de Janeiro também estão caminhando nesta direção”, aponta Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America.

Paralelamente aos projetos de eletromobilidade e combustíveis alternativos, a Volvo aposta também em outras alternativas mais a longo prazo, como estradas elétricas e o Platooning, comboios de veículos conectados eletronicamente entre si. A nova linha de caminhões da Volvo ampliou consideravelmente a conectividade como uma importante ferramenta para aumentar a eficiência no transporte. “Não basta oferecer produtos de ponta. É necessário que tenhamos o veículo correto para cada aplicação do transportador”, afirma Nilton Roeder.

Informações: Salão do Carro
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Ônibus elétrico Mercedes-Benz é destaque no Fórum Transporte Sustentável

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Totalmente desenvolvido e produzido no Brasil, o ônibus elétrico urbano a baterias da Mercedes-Benz, modelo eO500U, foi exposto aos participantes do Fórum Transporte Sustentável, realizado, no dia 29 de novembro, no Transamerica Expo Center, em São Paulo, capital.

Dessa forma, a solução da marca ganhou destaque neste evento da OTM Editora e RM Conexões que reconhece e valoriza as boas práticas em ESG como pilares do desenvolvimento de negócios nas indústrias, empresas de transportes de passageiros, cargas e logística

Essa foi a 5ª edição do Fórum, que reuniu especialistas e profissionais do setor para um dia de apresentações e debates sobre temas como novas tecnologias para o transporte sustentável, descarbonização, eletrificação, mudanças do clima e vários outros.

Mike Munhato, gerente de eMobility da Mercedes-Benz do Brasil, foi um dos participantes do “Painel Rodoviário de Cargas e Passageiros – os Últimos Avanços”.

eO500U já é realidade na produção e nas vendas para o Brasil
A Mercedes-Benz entregará, ainda este ano, as primeiras 50 unidades do eO500U para as empresas Metrópole Paulista (40 unidades), MobiBrasil (8) e Sambaíba (2), operadoras do sistema de transporte coletivo da cidade de São Paulo. Ou seja, a fabricação em série do chassi de ônibus elétrico a baterias da marca já é realidade na moderna linha de produção 4.0 da Empresa em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

“Além dessas 50 unidades, clientes da marca já sinalizaram que pretendem adquirir mais de 500 ônibus eO500U”, afirma Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Com isso, nosso ônibus elétrico estará cada dia mais presente nas vias e no sistema de transporte coletivo urbano da capital paulista”.

Sintonia com os pilares ESG e a descarbonização do transporte
“Este expressivo volume de ônibus elétricos reafirma a entrada da Empresa na era da eletromobilidade com veículos comerciais no País”, afirma Achim Puchert, presidente da Mercedes-Benz do Brasil & CEO América Latina. “É muito significativo o fato de começarmos essa jornada por São Paulo, a maior cidade do País e da América Latina, que utiliza fortemente os ônibus em seu sistema de transporte coletivo. Assim como a Prefeitura Municipal e nossos clientes, nós também temos o compromisso de buscar soluções de descarbonização no transporte, contribuindo para a melhor qualidade do ar e a preservação ambiental”.

Segundo o presidente da Mercedes-Benz do Brasil, veículos elétricos são sinônimos de transporte sustentável e já fazem parte do portfólio mundial multissoluções da marca para os clientes.

“Agora, nosso eO500U também está neste portfólio, sendo protagonista para a Daimler Buses no Brasil e na América Latina. Os benefícios para a sociedade são inquestionáveis: zero emissão de carbono, zero poluição do ar, totalmente silencioso e com menores custos durante todo o ciclo de vida do veículo”, ressalta Achim Puchert. “Com este produto, nossa operação brasileira segue alinhada à estratégia global da Daimler Truck de práticas de ESG, reafirmando seu compromisso com a mobilidade sustentável e com a descarbonização”.

eO500U assegura eficiência tecnológica e econômica
“O eO500U é uma solução que reforça o compromisso da Mercedes-Benz em oferecer uma alternativa sustentável para a mobilidade urbana. É também um produto focado na eficiência tecnológica e econômica para as empresas de ônibus e gestores do transporte coletivo”, diz Mike Munhato, gerente de eMobility da Mercedes-Benz do Brasil.

O mais novo membro da linha O 500 é um modelo Padron 4×2 de piso baixo, para carroçarias de até 13,2 metros. Entre seus diferenciais está a autonomia de 250 km, a maior entre os ônibus elétricos no País. E também a maior capacidade de transporte de passageiros do segmento.

O sistema de recarga de baterias é do tipo plug-in, mesmo padrão tecnológico utilizado pela Daimler Buses em seus ônibus elétricos, levando até três horas para a recarga completa. A nova geração de baterias NMC3 é a mesma utilizada nos ônibus Mercedes-Benz eCitaro na Europa. 

O eO500U traz para o motorista e o usuário uma experiência única, com uma condução suave, muito confortável e totalmente silenciosa.

O conceito eletroeletrônico do veículo brasileiro segue parâmetros do ônibus integral eCitaro da Daimler Buses. Isso engloba baterias, direção elétrica, motores elétricos, eixos e outros itens.

Solução com a qualidade e a confiabilidade da marca para as cidades
“Nosso ônibus elétrico traz a qualidade e a confiabilidade da estrela de três pontas”, ressalta Walter Barbosa. “A decisão estratégica de apresentar uma solução em eletromobilidade primeiramente em ônibus urbano foi pensando no coletivo e no cenário das cidades. Nós temos experiência de 67 anos no Brasil, sempre oferecendo novas tecnologias para o transporte”.

“E reforçando ainda mais o compromisso com a sustentabilidade, o eO500U já está credenciado junto ao BNDES para financiamento via Finame – Baixo Carbono”, informa Walter Barbosa. “O BNDES é um aliado forte das empresas de transporte para financiamento de ônibus e renovação de frota, o que é ainda mais relevante no caso dos elétricos. Esse apoio é imprescindível para que o Brasil avance no campo da eletromobilidade e da descarbonização, o que trará benefícios ao meio ambiente, à qualidade do ar nas cidades e à sociedade como um todo”.

Suporte e serviços especializados em eletromobilidade
Como sempre acontece, a Mercedes-Benz dará suporte a todos que fazem parte do ecossistema da eletromobilidade, especialmente nesse momento inicial de transição do motor diesel para a tração elétrica.

Para isso, a Empresa conta com a equipe de eMobility, que centraliza todas as ações ligadas ao novo produto e ao novo segmento de mercado. Ela dará apoio a clientes, motoristas, profissionais de oficina, gestores do transporte público, concessionários da marca, encarroçadores e demais parceiros.

Mais do que lançar um novo produto, o chassi de ônibus elétrico representa um novo passo da Mercedes-Benz do Brasil na direção de um ecossistema que inclui também serviços exclusivos e dedicados aos veículos elétricos.

A gama de serviços inclui uma consultoria especializada às empresas de ônibus e aos gestores do transporte coletivo urbano no que se refere ao funcionamento do veículo, infraestrutura de abastecimento de energia e de recarga das baterias e gestão de frota com ônibus elétricos.

Além disso, os concessionários da marca estão sendo treinados e têm estrutura preparada para o atendimento especializado a clientes de ônibus elétricos. 

Informações: Revista Capital Economico

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