Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Almirante Barroso. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Almirante Barroso. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Em Belém, Sistema de Transporte BRT já vai dando o que falar

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A desembargadora Dahil Paraense de Souza, que ficou apenas um dia no plantão judiciário, cassou na sexta-feira, 30, a liminar da juíza Margui Gaspar Bittencourt, concedida no dia de Natal a uma empresa de engenharia, e que determinava a suspensão da divulgação do resultado da concorrência pública internacional da Prefeitura de Belém, que tem projeto de R$ 430 milhões para implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), que ligará Icoaraci ao bairro de São Braz, num percurso de 20 quilômetros. A juíza Margui observou que havia irregularidades, como ausências de fonte de recursos e apresentação da prova de capacidade técnica dos profissionais e das empresas concorrentes.
Foto: Agência Pará
Ao deferir um agravo de instrumento em favor do Município de Belém, contra a decisão da juíza, Dahil Paraense, que é também corregedora de Justiça das Comarcas de Belém e Região Metropolitana, manteve para hoje, a partir das 9h, a audiência de recebimento e abertura das propostas com o nome da empresa vencedora. “Não se configuram as supostas irregularidades apontadas, tendo em vista que a cláusula segunda do edital indica o recurso orçamentário da obra a ser realizada e caso não houvesse fonte de custeio da obra sequer poderia ser realizado o procedimento licitatório”, afirma a desembargadora na decisão - o DIÁRIO teve acesso à íntegra, de quatro laudas.

Dahil Paraense diz ainda que, caso sejam constatadas irregularidades, poderá a licitação ser anulada durante o julgamento do mérito, “sem qualquer prejuízo à parte impetrante, que poderá participar de nova licitação sem qualquer prejuízo, prestigiando-se assim o interesse público sobre o particular”. Para a juíza, não ficou comprovado que as exigências técnico-operacionais do edital seriam excessivamente abusivas.

Quanto ao argumento de que não haveria no edital apresentação da prova de capacidade técnica dos profissionais e das empresas concorrentes, a desembargadora salienta que a matéria exige apresentação de provas, o que não caberia em mandado de segurança. Caso aceitasse a alegação, ela diz que estaria invadindo a esfera da administração pública “para regulamentar ou reduzir as exigências” do edital.

Projeto se superpõe a outros já no papel e mexe com várias áreas

No projeto de Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) da prefeitura de Belém, nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro, estão previstos terminais de passageiros cujas localizações implicarão em desapropriações de diversas áreas onde estão instalados comércios, hotéis, creches, empreendimentos com financiamento da Caixa Econômica - cujas unidades estão em negociação - e ainda, uma área destinada ao Estádio Olímpico Mangueirão.

Na Augusto Montenegro, por exemplo, um dos terminais se localiza na confluência dessa avenida com a Estrada da Maracacuera (Outeiro), chamado Terminal de Icoaraci. Nesse local está sendo construído o Residencial Vila Pinheiro, da construtora Ckom Engenharia, além do futuro Supermercado Armazém Auto Serviço.

MANGUEIRÃO

Outro terminal seria localizado em área do Estado, sem anuência e conhecimento por parte do governo, na área do estádio Mangueirão, onde está prevista a construção do ginásio poliesportivo contido no projeto “Parque de Esporte e Lazer do Estado do Pará”, compromisso já divulgado na agenda mínima do governo .

Em São Braz, o projeto prevê mais um terminal, em área de 16.500 metros quadrados, abrangendo a área onde hoje se localizam a Praça do Operário, o estacionamento do Terminal Rodoviário, o asilo e a creche Lar de Maria, além de lojas contíguas ao prédio pela avenida Almirante Barroso e pela rua Cipriano Santos. A entrada dessa rua seria desviada para favorecer o projeto de Duciomar Costa.

SILÊNCIO

Embora o projeto da prefeitura para implantação do ônibus de trânsito rápido sobre canaletas seja igual ao do governo do Estado em parceria com a Agência de Coperação Internacional do Japão (Jica) -com a diferença significativa de que o primeiro, avaliado em R$ 430 milhões, engloba apenas a rodovia Augusto Montenegro e avenida Almirante Barroso, enquanto o segundo, com recursos previstos de R$ 730 milhões, alcançará toda a região metropolitana de Belém, indo até o centro da cidade-, é estranho que até o momento a Procuradoria-Geral do Estado mantenha um silêncio sepulcral sobre o assunto.

ALTERAÇÕES PARA O TRÂNSITO AUGUSTO MONTENEGRO

1- Ausência de retornos no trecho entre a Avenida Mario Covas e Icoaraci (6,3 km);

2- Desconsidera o cruzamento das vias estruturais, avenida Augusto Montenegro com a avenida Independência;

3- Estrangula a avenida Augusto Montenegro para duas faixas por sentido, ao lado das estações do BRT. Esta avenida possui, atualmente, três faixas por sentido, com capacidade no limite, na hora do pico;

ALMIRANTE BARROSO

1- Elimina a ciclovia no canteiro central;

2- Fecha o cruzamento da Mariz e Barros com a Almirante Barroso, obra recentemente inaugurada pela PMB com o objetivo de implantação de binário para estruturação do tráfego do Bairro da Pedreira;

3- Estrangula a Almirante Barroso para duas faixas por sentido, ao lado das estações de BRT. Esta via possui, atualmente, três faixas por sentido, com sua capacidade no limite, na hora do pico. Essa situação se agrava na Almirante Barroso pela presença das linhas de ônibus provenientes de outros municípios da RMB

LIMITAÇÕES

1- O sistema BRT proposto pela PMB vai só até São Brás (não alcança o centro de Belém). Na outra ponta, não chega a Icoaraci.



Share |
READ MORE - Em Belém, Sistema de Transporte BRT já vai dando o que falar

Governo negocia adesão da Prefeitura de Belém ao projeto Ação Metrópole

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Após o sucesso das negociações em Brasília, que garantiram ao Governo do Pará a assinatura do acordo de R$ 320 milhões com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), para implantação da segunda etapa do Ação Metrópole, o governo se prepara agora para um novo desafio. Conseguir a adesão da Prefeitura de Belém, fundamental para execução das obras. Otimista, o secretário especial de Infraestrutura, Sérgio Leão, acredita que o bom senso vai prevalecer, para o bem da população que hoje sofre com a péssima qualidade do transporte público na Região Metropolitana de Belém. Em entrevista, ele explica detalhes sobre o projeto.

- O que representa a assinatura desse pré-acordo com a Jica?
Representa um passo muito avançado na implantação da segunda fase do Ação Metrópole. Ele sinaliza a vontade e a decisão do governo brasileiro de apoiar o Estado no empreendimento que vai melhorar a qualidade e a eficiência do transporte público na Grande Belém. O que foi assinado é um pré-acordo onde o Governo Federal aparece como o grande avalista dessa operação. Tanto é que as negociações tiveram a participação direta da Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, da Secretaria do Tesouro Nacional e da Procuradoria da Fazenda Nacional, que se manifestaram favoráveis a operação e aos termos do contrato.

- Quais os próximos passos para a efetivação desse empréstimo?
O próximo passo é esse contrato ser avaliado pelo Senado Federal para depois ser assinado entre o Governador do Estado, Simão Jatene, e o presidente da Jica. A solenidade de assinatura será em Tóquio, no Japão, até o final de março.

- E qual a previsão para o início das obras?
Após a assinatura o Governo começa a fase de contratação dos projetos executivos para que possam ser feitas as licitações. Isso deve ocupar esse ano de 2012. A meta é começar o processo de licitação em 2013 para que as obras na BR-316 e na avenida Almirante Barroso possam ser iniciadas em 2014.

- Por que só em 2014?
Porque precisamos criar alternativas de entrada e saída de Belém, antes de fazer as intervenções nos dois principais corredores - BR-316 e Almirante Barroso. Você imagina o caos que seria executar uma obra desse porte, sem o devido cuidado. Para isso, a equipe do Ação Metrópole já está trabalhando nos projetos de extensão da Avenida João Paulo II, até o elevado do Coqueiro, e também na continuidade da avenida Independência até a ligação com a Alça Viária. As licitações para essas obras serão feitas ainda este ano e a execução começa em 2013.

- Mas para que isso aconteça, não é necessário um acordo com a prefeitura de Belém, que também estaria desenvolvendo um projeto para a avenida Almirante Barroso? Como resolver essa polêmica?
O nosso projeto tem uma área de superposição de cerca de 6 km com o projeto da prefeitura, que é justamente o trecho da Almirante Barroso que vai de São Brás até o Entroncamento. Nós estamos conversando com a prefeitura. O ideal é que cheguemos a um bom termo e nós acreditamos nisso. Já fizemos uma longa reunião com o prefeito, temos outras marcadas pra semana que vem e nós achamos que vamos encontrar um mecanismo para assegurar que Prefeitura e Governo do Estado vão estar juntos numa solução pra RMB, naquilo que diz respeito ao transporte metropolitano.

- Mas se não houver o acordo, isso inviabiliza a projeto com a Jica?
Eu diria o seguinte: não há forma de o Estado implantar o corredor completo que envolve obras na BR-316, Almirante Barroso e centro de Belém, sem que a prefeitura participe dele, tenha adesão a ele. Não vamos conseguir fazer só um pedaço, isso é uma condição da Jica. O contrato prevê apenas um órgão executor, que no caso é o Governo do Estado. Isso não pode ser mudado de uma hora pra outra, até porque esse projeto é antigo, já tem mais de 20 anos. Já foram feitas revisões no projeto em 2003 e 2006 e agora ele está pronto pra realmente ser implantado. Não podemos perder essa oportunidade porque não sabemos quanto tempo mais vamos levar pra resolver o problema do transporte público na nossa região. Infelizmente, se não houver uma adesão da prefeitura provavelmente nós não vamos conseguir implantar esse projeto e podemos perder os recursos da Jica.

- Qual a principal diferença entre o Ação Metrópole e o projeto da Prefeitura de Belém?
A mais importante é que o nosso projeto tem esse apelo metropolitano, ele atinge os seis municípios da RMB e não apenas a capital. É preciso lembrar que hoje temos mais de 200 viagens na hora do pico feitas por ônibus que vêm de outros municípios até Belém.  Ou seja: se nós não considerarmos esse volume de tráfego nesse sistema nós não vamos conseguir responder a essa demanda da população que depende do transporte público. E isso a prefeitura de Belém não pode resolver sozinha, essa é uma atribuição do estado.

- Existe uma linha de negociação com a prefeitura?
Estamos negociando. Nesta segunda-feira está marcada mais uma reunião para tentarmos ajustar os projetos e encontrar um mecanismo onde a prefeitura possa desenvolver uma parte, provavelmente a Augusto Montenegro, e o estado possa assumir a Almirante Barroso. Não há como nessa negociação que estamos fazendo, a prefeitura ficar com o corredor da Almirante Barroso e o Estado ficar com o restante do corredor. Ou nós assumimos todo o corredor ou nós não vamos estar presentes no contrato. É um risco que nós corremos. Mas acreditamos que o mais difícil já conseguimos, que são os recursos. Além dos R$ 320 milhões da Jica, o governo do estado vai investir mais R$ 160 milhões no projeto, por isso eu acredito que o bom senso vai prevalecer para o bem da população que sonha com um transporte público de qualidade.

Agência Pará



READ MORE - Governo negocia adesão da Prefeitura de Belém ao projeto Ação Metrópole

BRT em Belém começa a ser operado em outubro

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit ou trânsito rápido em ônibus) deve começar a operar, de forma experimental, no início do mês que vem, na avenida Almirante Barroso, uma das linhas troncais. Com essa etapa experimental, as linhas de ônibus que existem atualmente na via ainda não deixarão de circular totalmente (isso acontecerá gradativamente) e parte delas será remanejada para outras vias, como as avenidas João Paulo II, Romulo Maiorana, Duque de Caxias, Marquês de Herval e Pedro Miranda (que terá o corredor central exclusivo para ônibus).
  Até lá, acredita-se que os elevados do Entroncamento, que vão ligar a Almirante Barroso com a rodovia Augusto Montenegro (segunda linha troncal), já estarão prontos, acabando com parte da lentidão do trânsito que tem atormentado a população. Também nessa etapa, os ônibus vindos de outros municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB) já não vão mais circular dentro da cidade e o sistema de Bilhete Único (BU) já deverá estar implantado. A conclusão da Augusto Montenegro está prevista apenas para o final de 2013.
 A gerente do programa da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), Suely Sawaki Pinheiro, reiterou que os cruzamentos da Almirante Barroso e da Augusto Montenegro não serão fechados, uma dúvida que não sai da cabeça da população. Os condutores vão continuar cruzando normalmente essas vias pelas transversais. O único cruzamento fechado definitivamente foi o da travessa Perebebuí com a Almirante Barroso. Os demais estão apenas em obras, mas serão liberados integralmente. Um trecho já terá em funcionamento o sistema de semáforos inteligentes, controlados por uma central de operações e, futuramente, todos os cruzamentos das linhas troncais serão com esse sistema. As ciclovias ficam no centro da linhas troncais.
 'Todas essas mudanças serão informadas em campanhas massivas aos usuários e condutores para quem entendam como usar o sistema e o que muda. Quanto aos ônibus, a Ctbel (Companhia de Transportes do Município de Belém) deverá fazer um estudo para determinar como será a readequação dessas linhas e deverá ser concluído a partir dessa semana. A aplicação do BU e da integração também será com a Ctbel', explicou Suely.
 A estimativa é de que sejam 23 paradas, sendo oito na Almirante Barroso e 15 na Augusto Montenegro, com mais três estações, sendo uma em São Brás, uma no Entroncamento e uma no início da Augusto Montenegro no distrito de Icoaraci. Atualmente há 36 paradas por sentido na Augusto Montenegro e mais 14 na Almirante Barroso, mas muitas estão com baixa demanda ou não respeitam a distância mínima de 400 a 500 metros entre uma parada e outra. Porém, esse número pode aumentar. Estimativas informais da Ctbel apontavam a necessidade de duas paradas a mais.
Fonte: O Liberal



READ MORE - BRT em Belém começa a ser operado em outubro

Em Belém, Obras do BRT irão sufocar trânsito por 18 meses

quinta-feira, 22 de março de 2012

Uma faixa e meia. Essa é a extensão de pista disponível para os motoristas que transitam em trechos das avenidas Augusto Montenegro e Almirante Barroso desde a manhã de ontem, quando foi iniciada mais uma etapa das obras de implantação do BRT (Bus Rapid Transit). Centrada na implementação de canaletas no lugar onde, hoje, estão localizados os canteiros centrais das avenidas, as obras reduzirão as pistas não apenas durante sua realização, mas também, quando forem concluídas.

De acordo com o secretário municipal de Saneamento, Ivan Santos, com o início das obras, as pistas precisarão ser reduzidas já para o tamanho em que ficarão quando o projeto - que prevê um transporte público mais rápido - ficar pronto. “Toda essa parte do canteiro será retirada e alargada com a colocação dessas canaletas. É como se fossem construídas lajes, umas placas de concreto por onde os ônibus serão conduzidos. Eles vão andar em cima dessas canaletas”, explicou. “Essa uma pista e meia que vai ficar por conta das obras é o que vai ser a pista quando o projeto ficar pronto”.

(Foto: Daniel Pinto/Diário online)

Inicialmente, as modificações nos canteiros centrais das avenidas se concentrarão apenas em dois trechos. Na Almirante Barroso, a obra será realizada no perímetro que vai da avenida Tavares Bastos até a Júlio César, e na avenida Augusto Montenegro, o serviço será realizado a partir da Rua da Marinha até a Rua do Una. “Essa fase do projeto é a base de tudo. As obras são todas integradas e serão concluídas ao final dos dezoito meses”, garante o secretário. “É como se fosse um jogo de dominó, os módulos vão sendo colocados nesse trecho e, quando terminar aqui, vai seguindo ao longo das avenidas. Serão construídas

simultaneamente”.

Com isso, as obras para a implantação do projeto, segundo o secretário, ficarão concentradas em três pontos. O terceiro deles é o Entroncamento, onde devem ser construídos dois elevados. “O que fizemos até agora no Entroncamento servirá de ponto de apoio. Foram prospecções para que fosse feito o trabalho anterior”, diz Ivan Santos.

De acordo com o diretor de Trânsito da Companhia de Transporte do Município de Belém (CTBel), Elias Jardim, os trechos escolhidos para o início das obras desta fase do projeto são os que deverão causar menos transtornos ao trânsito. “Escolhemos esses trechos porque são os que apresentam menos problemas. É o perímetro mais largo da Augusto Montenegro e o que tem menos casas e comércios na Almirante Barroso”.

SEM ALTERAÇÃO

Mesmo com o trânsito intenso observado nas vias antes da diminuição das pistas, a CTBel afirma que não há previsão de alteração no trajeto de ônibus enquanto as obras estiverem sendo realizadas. “Haverá a possibilidade se, com o decorrer da obra, o trânsito ficar inviável”, diz Elias Jardim.

Na manhã de ontem, apenas uma das pistas de cada avenida havia sido estreitada. Na Augusto Montenegro, a pista sentido Entroncamento-Icoaraci já havia recebido os tratores da empresa responsável pela obra e, na Almirante Barroso, as alterações iniciaram na pista Centro-BR-316. “Amanhã os dois lados estarão estreitados, tanto na avenida Almirante Barroso quanto na avenida Augusto Montenegro”.

Ao se deparar com a diminuição da pista já na manhã de ontem, o analista de suporte Ronaldo Pereira temeu pela trafegabilidade no local. Ele, que precisa passar por ali todos os dias, já imaginava os problemas que terá que enfrentar. “A Augusto Montenegro é o caos completo. Com uma pista e meia, vai ser duas vezes o caos”.

Diferente dele, o motorista Ivan Moraes já calculava as mudanças que teria que fazer na rotina para não enfrentar engarrafamento. “Isso aqui é horrível todo dia. A partir de amanhã eu vou por baixo, pela (avenida) Arthur Bernardes”.

Motivado pela curiosidade causada pelas duas máquinas que já começavam a

realizar o serviço na Avenida Augusto Montenegro, o eletricista Evandro Cunha também fez questão de se informar sobre o que estava acontecendo ao passar pelo local. Porém, quando foi informado das alterações previstas para possibilitar a implantação do BRT, a notícia não chegou a agradar. “Vai começar o inferno. Vou até parar de andar de bicicleta por aqui”.

Segundo o secretário de Saneamento, diferente do que já havia sido divulgado pela Prefeitura Municipal de Belém no início das obras do Entroncamento, as ciclovias por onde Evandro terá que passar não serão mais construída nas laterais das vias e, sim, junto ao canteiro central. “Por uma questão de segurança, as ciclovias vão ser no canteiro central. Se fossem nas laterais, teriam que ser apenas ciclofaixas. Serão ciclovias sinuosas, não serão retas”.

Para Ivan Santos, os transtornos enfrentados pela população com as obras são necessários para que um benefício maior seja alcançado. Até o fim da obra, segundo ele, as pessoas já terão se acostumado com a nova extensão das pistas. “O transtorno, com a satisfação da melhoria, a gente convive”.

Ciclistas ainda não sabem o que os espera após as obras

Os ciclistas, que representam cerca de 10% da matriz de transporte da Região Metropolitana de Belém, aguardam para saber que lugar terão nos novos projetos que prometem melhorar a mobilidade do tráfego na cidade.

Em 2000, eles representavam 7% do transporte, número maior que o de taxistas, por exemplo, que na época representavam 5%. Apesar disso, as dificuldades para quem circula sobre duas rodas não motorizadas são muitas, começando por ter seu espaço respeitado e garantido.

O projeto Ação Metrópole, do governo estadual, e o Sistema BRT, da Prefeitura Municipal, já estão sendo executados. Os dois projetos vão implantar o mesmo sistema: os corredores de ônibus nas avenidas Almirante Barroso, João Paulo II, Augusto Montenegro e BR-316 até o município de Marituba e algumas vias do centro de Belém até o mercado do Ver-o-Peso.

O cicloativista Murilo Rodrigues acredita que os projetos precisam ser pensados também para esse público. “Alguns profissionais não pensam na importância da bicicleta. Muita gente usa ela como meio de transporte. Tenho consciência que não é possível construir ciclovias do dia para noite, mas precisamos de mais coisas, como sinalização que alerte os motoristas onde é a ciclofaixa”, exemplifica.

Para ele, os projetos em execução precisam explicar melhor como vão amparar os ciclistas. “Não tem informação suficiente nos sites, não dá para saber como será a interligação para os ciclistas entre a BR, a Almirante e a Augusto Montenegro. Sobre as ciclovias, em alguns projetos, elas parecem ter apenas um sentido, o que seria um ultraje”, questiona.

A Prefeitura de Belém, responsável pelas obras nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro, garante que os ciclistas terão seu espaço respeitado. Nesses pontos, eles devem ser contemplados com ciclofaixas. Mas de acordo com a gerente de projetos especiais da Prefeitura, Suely Pinheiro, algumas modificações no projeto executivo podem mudar isso. “A ciclofaixa será transferida das laterais para o canteiro central. A modificação reduz custos, acelera a obra, além de facilitar para o ciclista”, explica.

Segundo a gerente, em breve a Prefeitura lançará um canal de comunicação para esclarecer as dúvidas da população. “Estamos implantando um 0800 exclusivamente para tirar dúvidas sobre o BRT”, revela.

De acordo com o secretário municipal de Saneamento, Ivan Santos, o projeto todo foi pensando também para atender aos ciclistas. “A integração no Entrocamento vai acontecer pela estação que será construída lá, e todas as ciclovias terão dois sentidos”, explica.

Já o Governo do Estado, executa a segunda etapa do projeto Ação Metrópole, que compreende os corredores de ônibus que operam o mesmo sistema do BRT. É de responsabilidade estadual a rodovia BR-316 até Marituba, o prolongamento da avenida João Paulo II e as vias do centro de Belém.

Para a diretora executiva do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano, Marilena Mácola, esse projeto precisa ser implantado pelo governo em parceria com as prefeituras. “Toda a Região Metropolitana precisa ser estudada e nós só podemos realizar tudo se tivermos o apoio das prefeituras”, conta.

Segundo ela, é necessário organizar uma ampla campanha de conscientização entre pedestres, ciclistas e motoristas. “Em algumas vias de implantação dos corredores, serão feitas ciclofaixas, devido o tamanho das ruas, mas para que o trânsito flua bem, é preciso que as faixas sejam respeitadas. Há necessidade de sensibilizar os condutores. Mas em outras vias, onde temos calçadas mais largas, vamos implantar as ‘rotas cicláveis’, que são uma espécie de ciclovia na calçada, um tráfego compartilhado”, afirma.

Uma sinalização de travessia de ciclistas também será feita nos cruzamentos com semáforo para garantir a segurança desses usuários.. De acordo com a diretora, as obras devem estar prontas em 2015. “Vamos começar pela avenida João Paulo II e depois vamos para a BR-316, que é para primeiro abrir uma segunda entrada para a cidade. No segundo semestre de 2015, as obras estarão terminadas e poderemos testar o sistema”, revela.


READ MORE - Em Belém, Obras do BRT irão sufocar trânsito por 18 meses

Em Belém, Justiça suspende edital de obras para sistema BRT

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A abertura do envelope com o nome da empresa vencedora de uma concorrência internacional de R$ 430 milhões da prefeitura de Belém, prevista para acontecer no próximo dia 2, está suspensa por determinação da Justiça desde o dia 25 passado.

A prefeitura pretende implantar na cidade o Ônibus de Trânsito Rápido, da sigla em inglês BRT (Bus Rapid Transit (BRT), com veículos que se movem sobre canaletas. A obra prevê um corredor de tráfego ligando o distrito de Icoaraci ao bairro de São Brás, através da Augusto Montenegro. A decisão é da juíza de plantão durante o recesso do judiciário, Margui Gaspar Bittencourt. Ela concedeu liminar favorável à empresa Estacon Engenharia.

O interesse por essa licitação, cujo edital apresenta várias irregularidades, é tão frenético que o próprio mandado de segurança desapareceu do plantão judiciário entre os dias 23 e 25. O mandado teve de ser reapresentado pelo advogado da empresa. A juíza pedirá que a conduta da diretora do plantão judiciário seja investigada pela corregedoria das Comarcas da Capital e Região Metropolitana.

Inconformados com a decisão da juíza, os advogados da prefeitura ingressaram na terça-feira com recurso para tentar derrubar a liminar e manter o anúncio da abertura dos envelopes da concorrência para o dia 2. O pedido foi distribuído para a a desembargadora Gleide Moura, que deve decidir hoje se mantém ou cassa a liminar de Margui Bittencourt.

A empreiteira paraense argumenta que há várias irregularidades no edital de convocação para abertura das propostas. Uma delas seria a fonte e o montante de recursos orçamentários aprovados para assegurar a execução, apontando que essa informação foi omitida do edital.

A juíza menciona em seu despacho a falta de apresentação da prova de capacidade técnica dos profissionais e das empresas concorrentes, o que considera gravíssimo, porque “impede a total publicidade que todo ato administrativo dever ter, pois se trata, afinal de contas, da gerência do direito público que, por sua vez, deve ser protegido e respeitado em seu maior patamar de execução”. Para ela, é preciso garantir a segurança jurídica das relações contratuais na administração pública sobre o particular. “Há perigo de prejuízo legal, de dano irreparável”, afirma Margui Bittencourt.

Ela determinou ainda 45 dias para retificações do edital com indicação da fonte e do montante de recursos orçamentários aprovados para assegurar a execução da obra; permissão de empresas reunidas em consórcio; comprovação de capacitação técnica ao fornecimento e instalação de sistemas operacionais, através de empresas técnicas especializadas; entre outros pontos. Também determinou que os autos do processo sejam distribuídos em uma das varas da Fazenda Pública, a partir do primeiro dia útil, após o recesso judiciário.

Projeto conflita com o Ação Metrópole

O ônibus rápido sobre canaletas da prefeitura é um projeto que bate de frente com outro semelhante, elaborado pelo governo do Estado em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). Os recursos, previstos no programa Ação Metrópole, envolvem obras que irão mexer com todo o fluxo de transporte na região metropolitana de Belém, incluindo a BR-316, a avenida Almirante Barroso e o centro de Belém. Esse projeto passou por ampla discussão com os setores interessados da população. O financiamento, porém, corre o risco de ser sepultado pela intromissão da prefeitura.

Cercado de mistérios, o projeto da PMB nunca foi apresentado publicamente e sequer foi debatido fora, ou mesmo dentro, da prefeitura. O DIÁRIO tentou por diversas vezes obter cópia integral do projeto, mas a única informação disponível é a de que o documento estaria guardado sob cadeado em uma gaveta do prefeito Duciomar Costa. Outro fato estranho é que, mesmo sob sete chaves, o financiamento do projeto foi aprovado pela Câmara Municipal numa operação tão rápida quanto suspeita.

O projeto do Estado é mais amplo do que o da PMB, porque enquanto o da prefeitura engloba a Augusto Montenegro e a Almirante Barroso, estabelecendo a parada final do ônibus em São Brás, o Estado engloba a BR-316, Almirante Barroso, indo até o centro da cidade.

SEM ACORDO

Uma tentativa de conciliar os interesses do Estado e do Município e evitar prejuízos para os dois lados fracassou recentemente. A prefeitura sequer cogita fazer apenas a Augusto Montenegro, abrindo mão de seu projeto que contempla a Almirante Barroso. O que chama a atenção no projeto da PMB é que ele tem o aval do Ministério das Cidades. É no mínimo estranho que isso ocorra, já que o governo federal havia aprovado o projeto do Estado.

O projeto da PMB estrangula a Almirante Barroso em todos os locais de ultrapassagem dos ônibus sobre canaletas, estreitando para duas faixas a passagem de carros. Como os ônibus de toda a região metropolitana continuarão circulando pela avenida, dá para imaginar como ficará o trânsito na área.

Para completar, está prevista a construção de um imenso terminal de passageiros em São Brás, que irá ocupar toda a Praça do Operário, o estacionamento em frente ao Terminal Rodoviário, além do local onde funciona a creche Lar de Maria, que teria de ser desapropriada e demolida. E tem mais: na área do estádio

Mangueirão, exatamente no local onde o governo estadual pretende construir um ginásio de esportes, a prefeitura decidiu erguer um terminal de passageiros. Mais adiante, ainda na Augusto Montenegro, o projeto ignora o cruzamento com a avenida Independência.

PMB diz que se manifestará somente após ser notificada

A prefeitura, por meio da assessoria de imprensa, informou que ainda não foi notificada sobre a decisão judicial, portanto, não poderia se pronunciar sobre a ação. Apesar disso, remeteu para o DIÁRIO informações de que o BRT foi projetado para beneficiar 600 mil pessoas em Belém, afirmando que a obra é uma das soluções para o problema do transporte público na capital paraense. A nota informa também que o projeto foi lançado dia 17 de novembro e assegura que segue todos os trâmites exigidos pela legislação.

“O BRT é de fato uma obra de R$ 400 milhões, porém, o seu custo benefício é inestimável, uma vez que resolve um problema crônico de transporte para mais de 600 mil pessoas que utilizam o transporte coletivo no corredor que liga Icoaraci a São Brás, beneficiando também todas as comunidades ao longo da rodovia Augusto Montenegro”, afirma a nota da prefeitura de Belém.

A nota segue informando que, para essa obra, foi lançado um edital para uma licitação internacional, com cronograma de 15 meses, caso seja realizada sem interrupções. “O BRT é um sistema de ônibus sobre trilhos de alta capacidade que prevê um serviço rápido, confortável, eficiente e de qualidade, concebido para servir pelo menos 45 mil passageiros por hora”, especifica.

READ MORE - Em Belém, Justiça suspende edital de obras para sistema BRT

Cronograma de entrega do BRT de Belém é alterado

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Após várias reclamações sobre a demora na finalização das obras do BRT a Unidade de Gerenciamento de Projetos Especiais (UGPE/Belém), informa que neste momento o trabalho está concentrado na área do Entroncamento, na construção dos elevados.
Foto: Paulo Lisboa
Em nota a comunicação do UGPE afirma que na Avenida Almirante Barroso só faltam as telas de proteção por isso o ritmo das obras é menos intenso. "no trecho que compreende o Entroncamento - São Brás está faltando basicamente as telas de proteção da cicolovia e os serviços de acabamento no corredor do BRT, que está sendo finalizando, por isso o ritmo da obras no local estão menores. A obra está mais concentrada no Entroncamento, na construção dos elevados" responde a nota.

Cronograma

O cronograma de entrega das obras foi modificado. Na área entre a Avenida Almirante Barrodo até o Entroncamento a previsão é para o 1º semestre do ano que vem. Já até Icoaraci a entrega deve ficar para o final de 2013. "Em função de alguns transtornos, como por exemplo, a adutora no Entroncamento, nós tivemos que readequar o cronograma. A previsão para entregar o trecho do Entroncamento e Almirante Barroso é até o primeiro semestre de 2013", afirma.

Engenheiros tiram dúvidas da comunidade escolar sobre o BRT

A partir desta terça-feira, dia 4 de dezembro, as escolas públicas estaduais e municipais localizadas ao longo da Avenida Almirante Barroso começam a receber uma série de palestras sobre a implantação do BRT, em Belém. O objetivo é esclarecer as dúvidas da comunidade escolar sobre o novo sistema de transporte que está sendo implantado em nossa cidade.

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook

Nessa primeira etapa as palestras acontecem em dois períodos: pela manhã, às 9 horas, e à tarde, a partir das 16 horas, nas escolas da Almirante Barroso, onde as obras do BRT estão em fase de conclusão. Durante o bate papo com os engenheiros Régis Victor Barata, da Construtora Andrade Gutierrez, que realiza a obra, e Rômulo Rocha, da Prefeitura Municipal de Belém (PMB), estudantes, professores e demais funcionários das escolas vão pode tirar dúvidas sobre o funcionamento na avenida após a implantação do BRT. Como, por exemplo, onde e como atravessar a via, pegar o ônibus e utilizar as estações.

Além do bate papo com os engenheiros, os estudantes também vão receber uma cartilha ilustrada, que explica de maneira simples o funcionamento do BRT. Ao todo, 10 escolas serão visitadas nessa primeira fase do projeto, voltado para estudantes do ensino fundamental, médio e educação infantil.

Informações: Diário Online


READ MORE - Cronograma de entrega do BRT de Belém é alterado

BRT em Belém deve ser inaugurado no início de 2016

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A Prefeitura de Belém realizará nesta quarta-feira (27), uma reunião aberta ao público para debater sobre as obras do BRT (Bus Rapid Transit), que estão paradas desde outubro de 2012. O prefeito Zenaldo Coutinho esteve no programa Bom Dia Pará, da TV Liberal, e falou sobre o assunto.

Confira a entrevista concedida por Zenaldo Coutinho:

João Jadson: Por que as obras estão paradas?

Zenaldo Coutinho: Nós temos uma série de problemas de discussão sobre a licitação com o Ministério Público Federal, com o Ministério Público Estadual; temos uma dívida sendo cobrada de R$ 56 milhões, que tem que ser aferida e conferida pela atual administração.

Com relação a licitação, o que foi registrado?

Há uma ação na Justiça do Ministério Público repugnando essa licitação, então nós temos um imbróglio judicial, nós temos um ‘monstrengo’ na entrada da cidade obstruindo nosso trânsito, que é uma questão concreta, e nós temos ainda essa dívida acumulada e sendo cobrada. Ou seja, são problemas que tem que ser administrados e resolvidos antes de retomar as obras.

Qual o problema que envolve essa dívida?

A prefeitura anterior não recebeu nenhum recurso, não garantiu financiamento, não foi assinado o financiamento. Temos que neste momento, regularizar a questão do financiamento federal e isso nós estamos discutindo com a Caixa Econômica e com o Ministério das Cidades. Então, primeiro tem que resolver os recursos, que não existem. A prefeitura ano passado pagou com recursos do município R$ 44 milhões, mas deixou uma dívida sendo cobrada pela empresa de R$ 56 milhões. Nós temos que primeiro verificar se tem R$ 6 milhões de obras executas ali na Almirante Barroso, temos também que verificar como se sai deste imbróglio judicial movido pelo Ministério Público. Nós temos que verificar a solução da pendência financeira, a garantia do financiamento federal e da solução judicial.

Como está a situação do andamento das obras, por etapa? Vai haver uma divisão com o Governo do Estado?

Nós queríamos ter antecipado essa possibilidade até porque ia ser ótimo, o governo do estado fazia logo a licitação de Marituba até o Ver-o-Peso, deduzindo aquilo que já foi executado no Entroncamento e Almirantes Barroso. Mas infelizmente o tempo da Jica [Agência de Cooperação Internacional do Japão] exigia que fosse publicado logo o edital, e nós não podemos fechar isso. Há um acordo de união entre governo e prefeitura.

Com relação aos prazos para conclusão da obra, como fica agora?

É bom que as pessoas compreendam que nós só temos 4 quilômetros feitos dessa primeira etapa, ainda falta concluir o Entroncamento e o elevado. Precisamos ainda de projetos do elevado da Independência e da Mário Covas, que nunca foram feitos e concluir essa primeira etapa até a entrada de Icoaraci. Precisamos fazer os projetos de dentro de Icoaraci para a orla e o projeto de São Brás até o Ver-o-Peso. Vamos começar a fazer por etapa, mas a conclusão para colocar o sistema funcionando tem que ser quando for finalizar. O cronograma inicial falava em 2015, com a série de etapas a serem concluídas. Eu presumo que a gente pode manter isso para inaugurar no início de 2016.

Por que as duas pistas do meio da Almirante Barroso não podem ser liberadas para que os carros possam trafegar?

Essa é uma parte interessante, que hoje a reunião com certeza vai nos ajudar a tomar decisões e definições imediatas. Há uma disposição muito forte da Caixa Econômica Federal em fazer avançar essas obras, garantindo o financiamento, há uma disposição muito forte do MPF e MPE de chegarmos a um entendimento. Portanto, a prefeitura vai estar muito focada na solução imediata de conclusão dessa etapa, mas também da liberação da Almirante Barroso/ Entroncamento. Essa é uma das ideias que ocorrerá hoje na audiência pública que nós faremos no Hangar.

Na audiência acontece hoje, todos estão convidados?  

É aberta ao público, nós vamos ter, já confirmada a presença da Caixa Econômica, da Ação Metrópole, do Governo do Estado, os órgãos da prefeitura, o MPF, o MPE, a própria empresa que está contratada para a execução da obra. Ou seja, nós teremos lá a possibilidade de diluir dúvidas e de apresentar sugestões também.

No início se falou em tirar as muretas de concreto que dividem a pista e até hoje não foi feito. Por que?

É uma das decisões que a gente tem que tomar em conjunto com essas instituições que eu falei. Estamos com essa ideia porque essas muretas encarecem demais, elas não são usuais em BRT no Brasil. Nós temos algumas dificuldades, entre elas a questão da ultrapassagem, de veículos quando houver obstrução da via, o encarecimento da obra, que é assustador por causa desses blocos de concreto. E nós temos que discutir isso, inclusive a destinação, que graças a Deus com a parceria com o Governo do Estado já podemos destinar às obras na João Paulo II.

Qual a opinião do prefeito com relação a ciclovia que foi retirada?

Vamos fazer a ciclovia do BRT na Almirante Barroso. Nós garantiremos a extensão da ciclovia em todo o BRT.

Há necessidades de adequações do projeto. O que de primeiro momento você pode citar pra gente que vai ser alterado?

Bom, primeiro as estações, nós teremos área de recuo para garantir a ultrapassagem do BRT. Temos que garantir da entrada da cidade, ali no Entroncamento, alterações que permitam que o BRT metropolitano entrar e sair de Belém, que é outra preocupação que não havia na gestão passada. O BRT terminava no Entroncamento e a ligação seria através de um terminal. Agora não, quem for de Belém, do Ver-o-Peso, pode chegar em Marituba, quando estiver concluída a obra.

READ MORE - BRT em Belém deve ser inaugurado no início de 2016

Ônibus de Belém só podem circular pelas faixas 3 e 4 da Almirante Barroso

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A partir desta quarta-feira (21), os ônibus que trafegam pela Avenida Almirante Barroso, uma das principais vias de Belém, terão que circular obrigatoriamente pelas faixas 3 e 4 e, consequentemente, estão proibidos  agora de andar nas faixas 1 e 2 , sob pena de multa de trânsito e  administrativa.

A regulamentação da circulação obrigatória dos ônibus pelas faixas de tráfego 3 e 4 da Avenida Almirante Barroso é uma medida da CTBel (Companhia de Transportes do Município de Belém) para dar fluidez ao trânsito e possibilitar segurança aos passageiros que embarcam e desembarcam nas paradas da via.

Foto: Agência Pará
Segundo Elias Jardim, diretor de Trânsito da CTBel, a pintura da faixa azul e a colocação de placas de regulamentação da circulação de ônibus na Avenida Almirante Barroso vão ajudar os motoristas de ônibus a cumprir a obrigatoriedade pelas duas faixas da pista. 'A pintura é para chamar atenção mesmo e dividir as faixas. As placas serão colocadas na calçada e vão indicar as faixas dos ônibus. As duas faixas serão obrigatórias para ônibus, mas não exclusivas, até porque não tem como evitar que outros carros passem para elas no momento de entrada e saída às vias transversais', disse.

O diretor afirma ainda que os ônibus que desrespeitarem a nova determinação da CTBel serão autuados por trafegar em local proibido, conforme especifica o CTB (Código de Trânsito Brasileiro). Feita a autuação, a empresa de ônibus será também notificada e depois aplicada a penalidade administrativa prevista no Regulamento do Serviço de Transporte Coletivo por Ônibus do Município de Belém.


Fonte: Portal ORM

READ MORE - Ônibus de Belém só podem circular pelas faixas 3 e 4 da Almirante Barroso

Veja as linhas de ônibus da Grande Belém que vão circular no BRT

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A partir do próximo dia 31 de janeiro, dezenove linhas de ônibus da Região Metropolitana de Belém terão 30% de sua frota circulando de forma expressa pela avenida Almirante Barroso, do Entroncamento a São Brás, nas pistas onde irá funcionar o BRT (Bus Rapid Transit).

De acordo com a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), passageiros de 9 linhas que saem da rodovia Augusto Montenegro, e de 10 linhas que saem da BR-316, terão a opção de percorrer a avenida Almirante Barroso de forma "expressa", ou seja, sem paradas para embarque e desembarque na via. A medida, segundo a Semob, economiza em média 20 minutos no tempo de viagem nos horário de pico, no sentido bairro-centro ou vice-versa.

Os usuários de transporte coletivo poderão optar pela linha expressa na rodovia Augusto Montenegro ou na BR-316, antes do Entroncamento. Para isso basta que os passageiros atentem para os avisos de "Expresso" fixados nas laterais e vidros dos ônibus, onde estará o itinerário a ser seguido pelo ônibus.


O mesmo procedimento é válido para quem quiser sair do centro de Belém no sentido bairro. O passageiro poderá escolher os veículos expressos ou regulares em todas as paradas antes do início da pista do BRT; isso porque os ônibus que circularem pelas faixas do BRT seguirão direto, sem paradas para embarque e desembarque.

A Semob informou que cerca de 100 veículos devem circular pelo BRT, com velocidade média de 50km/h. O tempo semafórico será sincronizado para que os ônibus parem o mínimo possível em semáforos.

Confira as linhas que terão ônibus "expressos"

Linhas com saída da rodovia Augusto Montenegro:
- Icoaraci - Almirante Barroso (incluindo linhas do Paracuri I e II)
- Tapanã - Ver-o-Peso
- Tapanã II - Ver-o-Peso
- Codeiro de Farias - Presidente Vargas
- Cordeiro de Farias - Ver-o-Peso
- Canarinho Tapajós - Ver-o-Peso
- Conjunto Maguari - Ver-o-Peso (Almirante Barroso)
- Tenoné - Presidente Vargas
- Cabanagem - Ver-o-Peso

Linhas com saída da rodovia BR-316
- Cidade Nova V - Ver-o-Peso
- Paar - Ver-o-Peso
- Ananindeua - Presidente Vargas (Aurá)
- Cidade Nova VI - Presidente Vargas
- Cidade Nova VIII - Presidente Vargas
- Ananindeua - Presidente Vargas (Águas Brancas)
- Almir Gabriel - Ver-o-Peso
- Jiboia Branca - Ver-o-Peso
- Guanabara - Centro (via Presidente Vargas)
- Cidade Nova IV - Ver-o-Peso

Informações: G1 Belém
READ MORE - Veja as linhas de ônibus da Grande Belém que vão circular no BRT

Automóvel é o maior vilão do trânsito

terça-feira, 6 de julho de 2010


Não há como negar que a desorganização do transporte público urbano, com linhas mal distribuídas e muitas vezes sobrepostas, está na raiz dos congestionamentos diários nas principais vias de Belém. Os ônibus, porém, não são os únicos e nem mesmo os maiores vilões do trânsito da capital paraense. Eles são minoria, pelo menos numericamente, nos congestionamentos de todos os dias. É o que aponta estudo elaborado pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) para o projeto Ação Metrópole. Nele, os carros particulares, com média baixíssima de ocupação, aparecem como responsáveis por 66% do fluxo de veículos. O dado é referente a medições diárias na avenida Almirante Barroso.
O relatório final do Estudo Preparatório para o Projeto de Sistema de Transporte de Ônibus da Região Metropolitana de Belém (RMB) aponta que nos horários de pico da manhã, os ônibus, microônibus, vans e kombis - ou seja, carros que fazem transporte coletivo - representam apenas 14,7% dos veículos que circulam na avenida Almirante Barroso, uma das três incluídas na pesquisa. Carros particulares e táxis são 61,9%.
A diferença é ainda mais brutal quando se leva em conta o número de passageiros que os carros conseguem deslocar. Os coletivos carregam 87% das pessoas que transitam pela avenida Almirante Barroso entre 7 e 8 horas; os carros particulares, com média de ocupação de 1,6 passageiro cada, levam e trazem apenas 10,3% das pessoas.
"Se a gente observar os carros nas ruas, grande parte deles circula vazia, apenas com o motorista", afirma o diretor de Projetos da Companhia de Transportes do Município de Belém (Ctbel), Onofre Veloso, um dos responsáveis pelo planejamento do trânsito nas vias da capital. "Não é só um problema nosso, de Belém. Não existe espaço nas cidades grandes de hoje para tanto automóvel. A gente não consegue controlar. Há uma facilidade de financiamento muito grande. Basta lembrar o ano passado. No primeiro sinal de crise, o governo baixou o imposto e deixou mais fácil comprar o carro", argumenta.
"É um problema complexo, que passa fundamentalmente pela valorização do transporte coletivo. Se existir um ônibus de qualidade, a pessoa faz a troca, deixa o carro em casa e vai de ônibus. É o que acontece em São Paulo, em Curitiba, em outras capitais no mundo, e é o que propõe o projeto Ação Metrópole", continua. O número de ocupantes por carro pode ser calculado a partir do número de veículos nas vias e o número de pessoas transportadas. Por esta conta é possível constatar que para cada dois carros, há apenas três pessoas sendo deslocadas - enquanto um ônibus comum poderia transportar mais de 60 pessoas.
É simples visualizar como a situação é problemática: os 60 passageiros sentados do ônibus precisariam de 40 carros para seguir viagem - o bastante para ocupar um quarteirão inteiro da avenida Almirante Barroso. A qualidade baixa do serviço de transporte público, a insegurança e até o clima são apontados como prováveis motivos para a preferência pelo automóvel particular.

Fonte: O Liberal
READ MORE - Automóvel é o maior vilão do trânsito

Estações do BRT de Belém na avenida Almirante Barroso são removidas

domingo, 6 de outubro de 2013

A Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), começou na noite da última quinta-feira (4)  a retirar as paradas de ônibus que já haviam sido implantadas no trajeto do BRT na avenida Almirante Barroso.

Segundo a assessoria de imprensa do órgão, a retirada das paradas está sendo feita porque os abrigos foram feitos conforme o projeto do BRT da cidade de Curitiba e não estariam adequadas para o clima da capital paraense.
Ainda segundo a assessoria, todas as paradas serão devolvidas para empresa que as projetou e novas serão fabricadas.

BRT em Belém
O objetivo do sistema BRT (Bus Rapid Transit) é reduzir o tempo de viagem em até 60% e desafogar o trânsito de Belém nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro. Quando concluído, o projeto vai ligar Icoaraci até o mercado de São Brás.

O projeto está orçado em cerca de R$ 400 milhões. As obras começaram em janeiro de 2012 na avenida Almirante Barroso, que ganhou uma via expressa por onde os ônibus do BRT vão passar.

Informações: G1 Pará
READ MORE - Estações do BRT de Belém na avenida Almirante Barroso são removidas

Definido início da implantação do BRT em Belém

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Já estão na estrada, a caminho da capital paraense, os primeiros ônibus do sistema BRT Belém. São 15 veículos que, até o final deste mês, começam a operar na primeira etapa da fase experimental, com integração total e gratuita com linhas que trafegam na área de Icoaraci e Augusto Montenegro.

Nesta primeira etapa, os ônibus BRT Belém circularão do Terminal Mangueirão à estação Antônio Baena, com retorno em São Brás, com uma velocidade média de 25 a 50km/h pela canaleta exclusiva, num percurso com extensão total de 9,4km e com paradas nas estações localizadas em frente ao Mangueirão e próximo à Rua da Marinha e Entroncamento, além das estações na Almirante Barroso próximo à avenida Júlio César e à Antônio Baena, todas em construção. O serviço funcionará inicialmente no horário de 6h às 20h, sendo que a frequência média dos veículos BRT Belém nos horários de pico será de cinco minutos e, fora de pico, de oito minutos.

No Terminal Mangueirão, os ônibus BRT Belém terão inicialmente integração com as linhas Jardim Sideral-Dom Pedro II, C. Maguari – Ver o Peso (A. Barroso), Icoaraci – A. Barroso, Cabanagem – Ver o Peso, Águas Negras – São Brás, Tapanã – Ver-o-Peso, Tapanã II – Ver-o-Peso, Tapanã-Felipe Patroni, Cordeiro de Farias – Ver-o-Peso, Cordeiro de Farias – Pte Vargas, Canarinho / Tapajós – Ver-o-Peso e Tenoné – Pátio Belém, totalizando uma frota de 58 veículos. Dessa relação, as linhas Icoaraci-Almirante Barroso e Canarinho/Tapajós – Ver-o-Peso serão apenas alimentadoras, indo até o Terminal Mangueirão para fazer a integração e depois retornando à origem. As demais serão no modelo expresso, ou seja, vão entrar no Terminal Mangueirão, fazer embarque e desembarque de passageiros lá e seguir viagem expressa, sem parada, pela canaleta do Mangueirão até São Brás, de onde seguem até seus respectivos destinos no centro de Belém.

‘Neste início de fase experimental não vamos tirar nada e sim somar, dando à população mais uma opção de viagem pagando apenas uma passagem. O usuário pode seguir de expresso do início ao fim do trajeto, pode fazer a integração com o BRT Belém e desembarcar em uma das estações da Augusto Montenegro e Almirante Barroso, pode fazer a integração entre ônibus alimentadores e entre expressos e alimentadores no Terminal Mangueirão ou mesmo optar por seguir viagem normalmente no ônibus parador, que é como chamamos aquele que vem do lado de fora da canaleta’, explica Gilberto Barbosa, diretor geral da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém, órgão que irá gerenciar o sistema.

Ao optar pelo BRT Belém, o usuário tem a vantagem, nesta primeira etapa, de fazer a viagem do Mangueirão até a Antônio Baena com conforto, pois os veículos têm 104 lugares, são refrigerados e possuem sistema Wi-Fi gratuito, além de ter um ganho no tempo de viagem, já que a logística do BRT faz o percurso em tempo reduzido. Se a escolha for por um dos expressos que fazem a integração no Terminal Mangueirão também há ganho de viagem, pois os ônibus que atualmente se tornam expresso apenas do Entroncamento até São Brás farão o percurso expresso desde o Mangueirão, com ganho de até 20 minutos. Isso tudo sem contar com o fato de que, uma vez dentro do Terminal Mangueirão, o usuário pode fazer a integração em qualquer uma das linhas que desejar.

‘O usuário pode vir num ônibus expresso e trocar por um BRT ou por outro expresso, ou até mesmo pode pegar um alimentador e retornar à origem, tudo com uma única passagem. Esse último caso vai beneficiar, por exemplo, quem está em um dos conjuntos, como Sideral, e quer ir para Icoaraci. Com uma passagem a pessoa pode sair do conjunto em um dos expressos, descer no Terminal e pegar um ônibus que esteja seguindo rumo a Icoaraci’, comemora Gilberto.

A passagem poderá ser paga nos ônibus expressos e alimentadores, em uma das estações ou dentro do Terminal Mangueirão. ‘O pagamento será feito na origem do usuário. Se ele iniciar a viagem em um ônibus comum pagará a passagem no ônibus. Se for na estação ou no terminal, o serviço será pré-pago na entrada, não haverá a figura do cobrador dentro do BRT Belém. Uma vez dentro do sistema ele pode circular de forma universal e gratuitamente fazendo os transbordos’, detalha. Em todos os casos o Vale Digital, o Passe Fácil Estudantil e as gratuidades previstas em lei serão preservadas e tanto o terminal quanto as estações terão acessibilidade para idosos e deficientes físicos (inclusive o embarque e desembarque do BRT Belém nas estações e terminal será em nível, sem degraus).  

Serviço experimental

O caráter experimental de um serviço BRT é uma prática adotada em todas as cidades onde o modelo é implantado. Serve, entre outros motivos, para que a população e os operadores do sistema se acostumem com o novo fluxo viário, correções estruturais sejam realizadas caso necessário, e o sistema vá sendo ampliado ao longo do tempo, com a inserção de novas linhas alimentadoras, aumento da quantidade de estações, etc.

‘A fase experimental é regra, porque não é possível que o sistema durma de um jeito e acorde de outro, ainda mais em Belém, onde vivemos um modelo de sistema em vigor há cerca de 40 anos e que agora vai começar a mudar. Isso tem que ser feito de forma responsável, por etapas’, justifica o diretor geral da Semob. 

Informações: ORM News
READ MORE - Definido início da implantação do BRT em Belém

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960