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ANTP divulga tabela atualizada das tarifas de ônibus das maiores cidades brasileiras

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Na terceira semana de abril de 2011, foi atualizada a página do Sistema de Informação da Mobilidade Urbana (SiMob) no Portal da ANTP, que disponíbiliza gratuitamente para técnicos, autoridades, pesquisadores, jornalistas e outros interessados uma tabela com os valores de janeiro 2011 das tarifas de ônibus urbanos em capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes.

O SiMob também coloca à disposição do público uma série histórica de valores das tarifas de ônibus urbanos no mesmo conjunto de cidades, entre junho de 2005 e abril de 2011. Os levantamentos entre junho de 2005 e setembro de 2007 foram feitos a intervalos maiores e a partir de 2008 ganharam caráter trimestral, o que facilita o trabalho dos estudiosos do setor.

Relatórios disponíveis. O Portal da ANTP mantém à disposição do público, via Internet, um conjunto de documentos do Sistema de Informação da Mobilidade Urbana: o Relatório 2009, com dados atualizados até aquele ano sobre 438 cidades brasileiras com mais de 60 mil habitantes, onde estão 2/3 da frota nacional de veículos.

Estão também disponíveis outros dois documentos: o Relatório Comparativo 2003/2009 e o 2006 – English Sumary Report. O Sistema de Informação da Mobilidade Urbana agrega mais de 150 dados básicos, obtidos por meio de questionário enviado pela ANTP e preenchidos pelos responsáveis do transporte e transito municipais e metropolitanos. Os dados compreendem o transporte por ônibus (municipal e metropolitano), sistemas metroferroviários, trânsito e mobilidade urbana.Acesse a tabela com os valores de abril de 2010 das tarifas de ônibus urbanos em capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes

Fonte: ANTP

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São Paulo: Das 10 tarifas de ônibus mais caras do Brasil, 08 estão no estado de São Paulo

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Tabela atualizada mostra variação das tarifas dos ônibus urbanos das maiores cidades brasileiras entre janeiro e abril de 2010

Na segunda semana de abril de 2010, foi atualizada a página do Sistema de Informação da Mobilidade Urbana (SiMob) no Portal da ANTP, que disponíbiliza gratuitamente para técnicos, autoridades, pesquisadores, jornalistas e outros interessados uma tabela com os valores de abril de 2010 das tarifas de ônibus urbanos em capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes.

O SiMob também coloca à disposição do público uma série histórica de valores das tarifas de ônibus urbanos no mesmo conjunto de cidades, entre junho de 2005 a abril de 2010. Os levantamentos entre junho de 2005 e setembro de 2007 foram feitos a intervalos maiores e a partir de 2008 ganharam caráter trimestral, o que facilita o trabalho dos estudiosos do setor.

Relatórios disponíveis.

O Portal da ANTP mantém à disposição do público, via Internet, um conjunto de documentos do Sistema de Informação da Mobilidade Urbana: o Relatório 2008, com dados atualizados até aquele ano sobre 438 cidades brasileiras com mais de 60 mil habitantes, onde estão 2/3 da frota nacional de veículos.Estão também disponíveis outros dois documentos: o Relatório Comparativo 2003/2008 e o 2006 – English Sumary Report.

O Sistema de Informação da Mobilidade Urbana agrega mais de 150 dados básicos, obtidos por meio de questionário enviado pela ANTP e preenchidos pelos responsáveis do transporte e transito municipais e metropolitanos. Os dados compreendem o transporte por ônibus (municipal e metropolitano), sistemas metroferroviários, trânsito e mobilidade urbana.
Foto de Recife

Nesta Atualização fica claro que as passagens de ônibus mais caras do Brasil estão no estado de São Paulo, cidades como Osasco, Guarulhos, Santo André, Campinas, São Bernardo do Campo, São José dos Campos, Sorocaba e a Capital São Paulo figuram neste Posto indesejável para os usuários de ônibus, ainda figuram entre as 10 mais caras a Cidade de Campo Grande e Porto Alegre.

Uma ótima Notícia para as Cidades de Recife que este ano não teve aumento, Fortaleza que teve redução de passagens inclusive e Teresina que figuram entre as capitais mais baratas do Brasil.

Fonte: ANTP
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Política Nacional de Mobilidade Urbana é debatida em Curitiba

sábado, 14 de abril de 2012

Autoridades nacionais de trânsito e transporte e gestores do setor de todo o Estado estão em Curitiba debatendo a nova política nacional de mobilidade urbana, que vigora a partir desta sexta-feira (13). As discussões acontecem no 4º Encontro de Secretários e Dirigentes do Transporte Público no Paraná, que acontece no Espaço Rotary, na Urbs.

O evento é organizado pela Regional Paraná da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e conta com a participação do presidente da ANTP, Ailton Brasiliense Pires e do diretor do órgão, Carlos Mantovani Néspoli.

“Esse encontro é uma grande oportunidade para o debate e a avaliação de proposições e soluções em cidades de médio e grande porte, em áreas como mobilidade, segurança e qualidade de vida nesses centros urbanos”, disse a diretora da Regional Sul da ANTP, a engenheira Rosangela Battistella.

A realização do encontro coincide com a entrada em vigor, oficialmente, da Lei Federal número 12.587/2012, a nova legislação para melhorar a mobilidade urbana nos grandes centros.
Na abertura do fórum o presidente da Urbs, Marcos Isfer destacou a ANTP como antiga e tradicional parceira da Prefeitura de Curitiba na discussão e o aprimoramento das ações do transporte coletivo, adotadas pela capital desde 1974, quando começou a funcionar o Sistema de Ônibus Expresso.

Ao comentar a Lei da Mobilidade Urbana, Isfer lembrou que o ir e vir nos centros urbanos sofrerá mudanças no médio prazo. “Quem tem carro perderá privilégios, e quem usa o transporte público ganhará direitos”, salientou.

Experiências – O presidente da ANTP, Ailton Brasiliense, frisou que o encontro, além de endereço para uma troca de experiências de políticas de transporte e trânsito em cidades paranaenses que enviaram representantes, como Foz do Iguaçu, Pato Branco, Francisco Beltrão e Ponta Grossa, serve para a discussão de caminhos comuns para uma qualidade de vida urbana sempre melhor.
“Se o poder público – através do Congresso, das assembléias legislativas e câmaras municipais – a iniciativa privada e organismos como a ANTP realizarem discussões e trabalhos que visam o aperfeiçoamento das infraestruturas urbanas, já teremos dado um enorme passo capaz de viabilizar, na prática, o que preconiza a Lei da Mobilidade que entra em vigor nesta data”, disse Brasiliense.

O superintendente da ANTP, Luiz Carlos Néspoli, explicou aos participantes que a mobilidade já foi tema de debates para sua inclusão na Constituição do Brasil, que é de 1988. “Vale lembrar que determinadas proposições vêm de algum tempo até sua implementação, como o Código de Trânsito Brasileiro, por exemplo, colocado na pauta do Congresso Nacional em 1993, mas só implementado cinco anos depois”.

Processo – Marcos Isfer considera que a Lei de Mobilidade Urbana foi viabilizada, graças a um tripé formado pela Constituição de 1988, o Código de Trânsito Brasileiro, de 1998, e o Estatuto das Cidades, de 2001.
“Até 15 anos atrás, o tema não era considerado prioritário pelos administradores municipais, mas foi a evolução urbana que provocou o debate exigindo alternativas de transporte, como a bicicleta, e mesmo o aperfeiçoamento do transporte público em ônibus, que sensibilizou dirigentes, que hoje procuram recursos e mecanismos capazes de viabilizar s políticas de desenvolvimento urbano”, disse.

Ao falar sobre o desenvolvimento do transporte urbano integrado em Curitiba, Isfer lembrou que, depois da implantação das vias exclusivas para ônibus – as canaletas, em 1974 -, vieram aperfeiçoamentos como o a integração físico-tarifária, o sistema pré-pago de embarque, os embarques em nível nas estações-tubo e, mais recentemente as ultrapassagens nas canaletas pelos expressos Ligeirões.

Modelo – Ailton Brasiliense, da ANTP, afirmou que  experiência curitibana, até hoje modelo para centros urbanos do país e do mundo, com deslocamentos com modais sobre pneus, ainda tem longa sobrevida. “Curitiba mostra uma evolução constante no transporte.

Prova disso é a ampliação da malha de vias segregadas, com veículos cada vez maiores, rápidos e confortáveis e a recente decisão da cidade em desalinhar as estações-tubo com o alargamento desses mesmos eixos. São ações que permitem a livre circulação dos ônibus com um mínimo de paradas, concorrendo com os paradores. Medidas de planejamento que mostram que Curitiba avança dentro do seu próprio pioneirismo para que este modelo de transporte continue eficiente”, salientou.

Presenças – Participam do  encontro, ao longo de toda esta sexta-feira (13), além dos dirigentes da ANTP e o presidente da Urbs, o secretário municipal de Trânsito, Marcelo Araújo e diretores, representantes do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), e gerentes responsáveis pelo transporte e trânsito no Paraná.

Lei pretende melhorar qualidade de vida urbana
A Lei 12.487 / 2012, que trata da Mobilidade Urbana e entra em vigor a partir desta sexta-feira, 13 de abril, tem como objetivos melhorar a acessibilidade e a mobilidade das pessoas e cargas nos municípios e integrar os diferentes modos de transporte. A legislação, que institui as diretrizes da chamada Política Nacional de Mobilidade Urbana, foi sancionada em janeiro e dá prioridade a meios de transporte não motorizados (como bicicletas) e ao serviço público coletivo. Objetiva ainda a integração entre os modos e serviços de transporte urbano.

A nova legislação prevê instrumentos para aperfeiçoar a mobilidade urbana nas grandes cidades, como a restrição da circulação de veículos em horários predefinidos. Permite também a cobrança de tarifas para uso da infraestrutura urbana, bem como espaços reservados exclusivamente ao transporte coletivo público, estabelecendo ainda políticas para estacionamentos públicos e privados.

São os principais pontos da Política Nacional de Mobilidade Urbana:• Prioridade dos modais de transporte não motorizados e dos serviços públicos coletivos sobre o transporte individual motorizado;
• Reserva de espaço exclusivo nas vias públicas ao transporte coletivo e meios de transporte não motorizados;
• Restrição e controle de acesso e circulação, permanente ou temporário, de veículos motorizados em locais e horários predeterminados;
• Probabilidade de cobrança pelo uso da infraestrutura urbana, desestimulando assim o uso de  determinados modos e serviços de mobilidade. A receita, segundo a lei, será aplicada exclusivamente em infraestrutura urbana destinada ao transporte coletivo ou transporte não motorizado. E ainda será usado no financiamento do subsídio público da tarifa de transporte público.
• Definição de padrões de emissão de poluentes para lugares e horários determinados, podendo condicionar o acesso e a circulação aos espaços urbanos sob controle.
• É direito dos usuários participar do planejamento, da fiscalização e da avaliação da política local de mobilidade urbana.

Fonte: Correio do Brasil


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ANTP formula documento sobre Mobilidade Urbana para o proximo presidente do Brasil

sábado, 30 de outubro de 2010

O presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Público e do Grande Recife Consórcio de Transporte, Dílson Peixoto, foi um dos dirigentes do setor a manifestar apoio ao documento Os Desafios da Mobilidade Urbana - Contribuição para o Debate Eleitoral de 2010 enviado pela ANTP a todos os partidos e candidatos que concorrem à eleições de 2010.
EM JOINVILLE

Outros secretários municipais, dirigentes públicos e lideranças do setor também patentearam apoio ao texto. "A Fundação IPPUJ (Fundação Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville), apoia o documento da ANTP que visa garantir um compromisso com a construção de uma política nacional de apoio ao transporte urbano de qualidade aos candidatos nas eleições de 2010", escreveu Luiz Alberto Souza, presidente da Fundação IPPUJ, de Joinville, Santa Catarina. O manifesto foi publicado nos portais do IPPUJ e da prefeitura de Joinville.

NA FOLHA DE S. PAULO

No domingo, 26 de setembro, a matéria da Folha de S. Paulo intitulada Copa de 2014 é vista como oportundiade para impulsionar investimentos em transporte coletivo, assinalada pelo jornalista especializado Alencar Isidoro, destaca o manifesto da ANTP e sua rcomendação para que o transporte público seja considerado juntamente com o trânsito e com a ocupação do solo urbano. Eis um trecho do texto: “Um manifesto da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) menciona que além do metrô, uma outra alternativa merece ser difundida: os corredores de ônibus conhecidos como BRTs, mais baratos que os metrôs”. Mais adiante, a reportagem afirma: "O manifesto lançado este ano pela ANTP com diretrizes do transporte cita a importância de construir sistemas de transporte ligados à política de habitação e de ocupaão urbana”.

O presidente da ANTP, Ailton Brasiliense Pires, foi ouvido para a mesma matéria: “Brasiliense diz que não adianta espalhar novas redes de metrô sem definir estratégias para que as pessoas morem mais perto dos empregos – sob risco de elevar o custo inclusive das tarifas, além da perda de tempo nos deslocamentos". Uma passagem do doumento é citada literalmente: “É urgente implementar políticas de adensamento das áreas urbanas e diversificação do uso do solo, instalando moradias, comércio e serviços ao longo de corredores de transporte público”, relata trecho do documento.

Fonte: ANTP
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São Paulo tem 08 das 10 tarifas de transporte publico mais caras do Brasil

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A ANTP divulgou mais uma vez a relação das tarifas de ônibus das cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes, e nessa nova atualização pouca coisa mudou no rankeamento das cidades que tem as tarifas mais altas do país.

Para se ter uma idéia, das 10 tarifas de ônibus mais caras do Brasil, 08 estão no Estado de São Paulo, onde a capital tem a triste realidade de ter a mais cara do Brasil.

As oito cidades paulistanas que estão entre as 10 tarifas mais caras são: São Paulo R$ 3,00, Guarulhos R$ 2,90, Osasco R$ 2,90, Santo André R$ 2,90, São Benardo do Campo R$ 2,90, Campinas R$ 2,85, Sorocaba R$ 2,85 e São José dos Campos R$ 2,80.

Para completar o rankeamento das 10 tarifas mais caras do Brasil vem as cidade de Porto Alegre e Campo Grande que este ano continua sem reajuste, porém já com sinais de aumento no começo de 2012.

Uma triste realidade, pois o sistema de transporte em si ainda é muito carente de corredores de ônibus, prestação de serviços, acessibilidade e pontualidade.
As Cidades que tem as tarifas mais baratas estão na região nordeste, da qual se destacam as cidades de Teresina R$ 1,90, Macapá e Juiz de Fora R$ 1,95.

Recife e Fortaleza que são uma das principais capitais Nordestinas também se destacam entre as mais Baratas com suas tarifas em R$ 2,00, porém outra cidade importante do Nordeste que é Salvador carrega a incomoda fama de ter a tarifa de ônibus mais cara do Nordeste onde a tarifa é de R$ 2,50.


Fonte: Blog Meu Transporte


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Estado de São Paulo têm 07 cidades entre as 10 tarifas de ônibus mais caras do Brasil

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Tarifa em São Paulo Custa R$ 3,00
A ANTP divulgou a relação das tarifas de ônibus das cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes, e nessa nova atualização pouca coisa mudou no rankeamento das cidades que tem as tarifas mais altas do país.
Para se ter uma idéia, das 10 tarifas de ônibus mais caras do Brasil, 07 estão no Estado de São Paulo, onde a capital tem a triste realidade de ter a mais cara do Brasil.
As sete cidades paulistanas que estão entre as 10 tarifas mais caras são: São Paulo R$ 3,00, Guarulhos R$ 2,90, Osasco R$ 2,90, Santo André R$ 2,90, São Benardo do Campo R$ 2,90, Campinas R$ 2,85 e São José dos Campos R$ 2,80, e essa lista poderia ser maior, pois a cidade de Sorocaba R$ 2,65 vem logo em 11º lugar entre as mais caras.
As Cidades que tem as tarifas mais baratas estão na região nordeste, da qual se destacam as cidades de Belém R$ 1,85 e Teresina R$ 1,95.
Recife e Fortaleza que são uma das principais capitais Nordestinas também se destacam entre as mais Baratas com suas tarifas em R$ 2,00, porém outra cidade importante do Nordeste que é Salvador carrega a incomoda fama de ter a tarifa de ônibus mais cara do Nordeste onde a tarifa é de R$ 2,50.
Outras cidades que estão entre as 10 mais caras são Florianópolis R$ 2,95, Campo Grande R$ 2,70 e Porto Alegre R$ 2,70.
Os dados são de Abril de 2011.
Fonte: Meu Transporte


Confira tabela:
http://portal1.antp.net/site/simob/Lists/trfs/trfs_atuais.aspx
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Tarifa de ônibus de Natal será a segunda mais cara do NE

domingo, 12 de maio de 2013

A partir do dia 18, o valor da passagem de ônibus em Natal será o segundo mais alto entre as nove capitais nordestinas. A tarifa mais cara é praticada em Salvador e custa R$ 2,80. As tarifas mais baixas são praticadas nas cidades de São Luiz (MA) e Teresina (PI), R$ 2,10, segundo dados da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). Das nove capitais, só três reajustaram tarifas este ano. A tarifa média praticada nas cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes é de R$ 2,61. O último reajuste tarifário de Natal foi no dia 20 de janeiro de 2011. O valor cobrado passou de R$ 2 para R$ 2,20, um aumento de 10% sobre o preço anterior. 

Um dos argumentos utilizados pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), na época foi a instalação de sistemas de localização via satélite (GPS) em toda a frota e a incorporação de novos ônibus às linhas que circulam na capital. Desta vez não existe previsão de melhorias, a revelia da expectativa da população. “A qualidade do serviço é péssima, principalmente na zona Norte. Lá os ônibus demoram para passar e quando passam, estão lotados. Um desempregado não vai poder sair de casa para procurar emprego com esse valor da passagem”, reclama o soldador aposentado Demorisvaldo Félix.
A secretária de Mobilidade Urbana, Elequicina dos Santos, destaca que as empresas estavam em uma situação muito desfavorável depois de 28 meses sem reajuste de tarifas, com reajustes de combustíveis e três dissídios coletivos dos empregados. “Agora é a hora de equilibrar o sistema para podermos começar a trabalhar. Mesmo com todas as dificuldades encontradas, conseguimos reorganizar e trazer de volta linhas que eram oferecidas na nossa antiga gestão e tinham sido desativadas quando voltamos”, destaca. 

Integração

E em meio às discussões sobre aumento de tarifas, a prefeitura anuncia a reativação das estações de transferências. Elas deverão operar a partir do ano que vem e irão funcionar junto com o passe livre. A ideia é que beneficiem usuários que estão longe do destino para fazer a integração e os que não utilizam cartão de passagem. De acordo com a Semob, cerca de 30% dos usuários de transporte coletivo não utilizam o serviço.

As duas primeiras novas estações  devem ser instaladas na área de lazer do conjunto Panatis, integrando 10 linhas que circulam na zona Norte, e na loja do Carrefour de Candelária, integrando 11 linhas que saem da zona Norte para a zona Sul. 

O projeto prevê a construção de quatro estações de transferências dentro da cidade. Os equipamentos não vão inviabilizar o sistema de cartões, que continuará em vigor. A estrutura prevê catraca para controle de entrada e saída, presença de cobrador, acessibilidade para pessoas com deficiência, painéis digitais com tecnologia touch screen integrados com um sistema que informará ao usuário o tempo de espera dos ônibus, entre outros benefícios. 

Tabela de preços

Tarifas nas capitais nordestinas

Cidade - Valor
Salvador - 2,80
Natal - 2,40
João Pessoa - 2,30
Maceió - 2,30
Aracaju - 2,25
Recife - 2,25
Fortaleza - 2,20
São Luiz - 2,10
Teresina - 2,10

Informações: Tribuna do Norte
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Ribeirão Preto - SP: Reajuste de tarifas de ônibus é maior que inflação da cidade nos últimos 5 anos

sábado, 28 de fevereiro de 2009


As tarifas de ônibus em Ribeirão Preto aumentaram 37,5% nos últimos cinco anos, um reajuste 15 pontos percentuais maior do que a inflação acumulada no período, de 22,7% segundo o IPC/Fipe Moura Lacerda. Em 2003, o bilhete simples no transporte público da cidade custava R$ 1,60. Depois do último aumento, em junho do ano passado, a passagem foi para R$ 2,20.

Para a economista Rosalinda Chedian Pimentel, mesmo com a planilha de custos, as empresas de ônibus deveriam reajustar a passagem num percentual mais próximo ao da inflação. “Mas, por causa desses custos, os reajustes são feitos acima da inflação para que as empresas possam trabalhar em uma margem maior”, disse.


Ribeirão está entre as 19 cidades do Brasil, com mais de 500 mil habitantes, que possuem maior valor de tarifas de transporte coletivo urbano, segundo levantamento da Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTP). E o presidente da Transurb, Roque Felício, não descarta a possibilidade de um novo aumento nos bilhetes neste ano. “Tivemos um aumento no diesel no final do ano passado e os custos para as empresas cresceram”, disse. Para muitos passageiros, o valor das tarifas não é equivalente aos serviços prestados. “Acho que o preço está um pouco alto pelo que temos disponível no transporte urbano. O atraso é um dos principais problemas”, disse a auxiliar de cobrança Thais Cristina Carnio, 21 anos. O eletricista Carlos Bertes Fagundes, 36, disse que o serviço é razoável, mas a tarifa á alta. “Cidades com mais habitantes como São José dos Campos, têm tarifas mais baixas. Esse aumento nos últimos cinco anos foi exagerado em Ribeirão.” (RS)
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Cidade de Sorocaba tem a 3ª maior tarifa de ônibus do Brasil

sexta-feira, 31 de maio de 2013

O reajuste no custo das tarifas de transporte coletivo de Sorocaba, que passa a valer a partir do dia 5 de junho, consolida a cidade como a terceira maior tarifa ranking nacional, entre as cidades com mais de 500 mil habitantes. Se excluídas as capitais, Sorocaba tem o segundo maior preço da passagem de ônibus do país e também do interior paulista. Com o aumento de 5,49%, anunciado anteontem pela Urbes - Trânsito e Transporte, a tarifa social passará dos atuais R$ 2,95 para R$ 3,15. Esse valor é apenas R$ 0,15 abaixo do praticado por outras seis cidades paulistas e R$ 0,10 a menos que a tarifa que passará a vigorar na Capital a partir do dia 2 de junho.

Segundo levantamento divulgado pela Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), as cidades com a maior tarifa do país são Campinas, Guarulhos, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo e São José dos Campos, que têm um custo de R$ 3,30 nas passagens de ônibus. As tarifas mais baixas são praticadas em Brasília (DF) e Jaboatão de Guararapes (PE), com custo de R$ 2. Ribeirão Preto é a cidade paulista com mais de 500 mil habitantes onde é mais barato andar de ônibus (R$ 2,90).


De acordo com a Urbes, o cálculo do valor de tarifa do transporte coletivo leva em consideração uma série de variáveis, que podem ser comuns entres diversas cidades. Contudo, alega a empresa, outras variáveis são específicas de cada sistema de transporte como, por exemplo, a política de gratuidade, o sistema de integração (bilhete único), a tarifa reduzida para domingos e feriados e a renovação da frota. Na avaliação da equipe técnica da Urbes, uma eventual comparação de tarifas deve considerar, além desses aspectos mencionados, os Estados onde essas cidades estão localizadas.

De acordo a empresa responsável pelo transporte urbano, a definição do índice a ser aplicado no reajuste das tarifas foi definido com base no aumento dos custos operacionais do transporte coletivo urbano, face ao aumento salarial e benefícios concedidos aos trabalhadores do setor, e também a reposição da variação de preços de insumos básicos utilizados na operacionalização do serviço. O maior variação, segundo a Urbes, ocorreu em relação aos combustíveis e lubrificantes (15,9%), seguidos dos materiais de rodagem (10,5%), pagamento de pessoal (9,74%) e despesas administrativas e operacionais (7,9%). Segundo a Urbes, os gastos com pessoal, encargos e benefícios correspondem a cerca de 56% dos custos tarifários.

O índice médio de 5,49% para a correção da tarifa, enfatizou a empresa, está abaixo da inflação do período (6,38%), calculada pelo índice IGPM/FGV. Além da tarifa social, que passará de R$ 2,95 para R$ 3,15, também serão corrigidos os valores do vale-transporte (R$ 3,15 para R$ 3,35) e do passe estudante (R$ 1,50 para R$ 1,55). O último aumento no preço das tarifas de ônibus em Sorocaba aconteceu no dia 1º de junho de 2012 e o índice aplicado foi de 4,1%.

Usuários reclamam

O anúncio do novo aumento da tarifa de ônibus não foi bem recebida por quem utiliza o transporte coletivo diariamente. Além de considerar alto o valor que é praticado na cidade, os usuários cobram melhorias no serviço oferecido. A auxiliar de produção Rosana Marques, 35 anos, considera um "absurdo" um novo aumento de tarifa diante do qualidade do serviço que vem sendo oferecido na cidade. "Já cansei de perder hora no trabalho por causa das filas que se formam nos terminais. Tem que melhorar o serviço ao invés de só aumentar o preço para quem pega o ônibus." Rosana conta que já gasta cerca de R$ 130 por mês só com ônibus e agora o custo do transporte vai pesar ainda mais. "O negócio e antecipar a compra do passe antes que aumente. Pelo menos economizo um pouco."

A estudante Gabriela Quini, 19 anos, também critica o novo aumento. "O custo do ônibus em Sorocaba já é alto demais. Os usuários não tem que pagar pelo aumento concedido para os motoristas, quem tem que fazer isso são as empresas que já lucram bastante." A cozinheira Zilda Ribeiro Pimenta, 47 anos, ficou surpresa com a notícia do novo aumento de ônibus programado para acontecer no dia 5 de junho. "Não sabia. Já está caro demais. O problema é que o salário da gente não sobe e quando sobe, tudo aumenta ainda mais", reclama. Luciana conta que já gasta R$ 17 por dia só de transporte coletivo, pois mora num cidade da região, e agora terá que arcar com um custo ainda maior. "É desanimador."

O professor de Educação Física, Wagner dos Santos, 36 anos, conta que há algum tempo tem evitado andar de ônibus, tanto por conta do preço da tarifa como da má qualidade do serviço. "Além de pagar caro, a gente ainda tem que se submeter à desorganização dos terminais de ônibus, onde ninguém respeita as filas e as pessoas têm que esperar um tempão para conseguir pegar um ônibus. Eu tenho preferido andar a pé do que me submeter a isso." Na avaliação de Wagner, a Urbes deveria investir mais na qualidade do serviço que é oferecido aos usuários do que simplesmente aumentar o preço das passagens. 

A técnica de enfermagem Luciana Viviani, 31 anos, diz que com o preço que está sendo cobrado no transporte coletivo de Sorocaba, compensa mais reunir um grupo de pessoas e andar de carro. "Além de sair mais barato é bem mais rápido e confortável." Ela afirma que todo o mês chega a gastar até R$ 180 só com passagem de ônibus. "É um absurdo ter que pagar ainda mais por esse serviço." Mas nem todos são unânimes em criticar o aumento. A aposentada Edna Vilela, 63 anos, considera normal o reajuste, pois na sua avaliação os motoristas merecem gastar mais e já era esperado que ocorresse um aumento, como em todos os anos. "Eu não pago a passagem, mas mesmo se pagasse eu concordaria com o aumento."

Manifestação

O anúncio do reajuste da tarifa de ônibus já repercutiu também nas rede sociais, onde está circulando uma mobilização para que seja realizada uma manifestação contra o aumento nas passagens e por melhorias no transporte coletivo de Sorocaba. O ato está para marcado para o próximo dia 5 de junho, quando começa a vigorar a nova tarifa, a partir das 15h, no Terminal Santo Antônio.

Ranking das cidades com mais de 500 mil habitantes

3,30 - Campinas (SP)/Guarulhos (SP)/Osasco (SP)/Santo André (SP)/São Bernardo do Campo (SP)/São José dos Campos (SP)
3,20 - São Paulo
3,15 - Sorocaba
3,00 - Joinville (SC)
2,95 - Cuiabá (MT)/Contagem (MG)
2,90 - Florianópolis (SC)/Ribeirão Preto (SP)
2,85 - Campo Grande (MS)/Porto Alegre (RS)/Uberlândia (MG)
2,80 - Belo Horizonte (MG)/Duque de Caxias (RJ)/Feria de Santana (BA)/Nova Iguaçu (RJ)/Salvador (BA)/São Gonçalo (RJ)
2,75 - Goiânia (GO)/Manaus (AM)/Rio de Janeiro (RJ)
2,60 - Curitiba (PR)/Porto Velho (RO)
2,50 - Palmas (TO)
2,45 - Vitória (ES)/Aracaju (SE)
2,40 - Londrina (PR)/Rio Branco (AC)
2,30 - Macapá (AP)/Maceió (AL)/João Pessoa (PB)
2,25 - Boa Vista (RR)/Recife (PE)
2,20 - Belém (PA)/Fortaleza (CE)/Natal (RN)
2,10 - São Luís (MA)/Teresina (PI)
2,05 - Juiz de Fora (MG)
2,00 - Brasília (DF)/Jaboatão dos Guararapes (PE)

- Fonte: Associação Nacional dos Transportes Públicos (ABTP)

Por Rosimeire Silva
Informações: Cruzeiro do Sul
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Em Minas, Sete Munícipios tem uma das tarifas de ônibus mais caras do Brasil

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sete municípios mineiros têm tarifas de transporte coletivo entre as mais caras do país, na comparação com as capitais brasileiras. Contagem, Belo Horizonte, Betim, Ipatinga, Timóteo, Coronel Fabriciano e Uberlândia apresentam valores entre R$ 2,40 e R$ 2,55, superiores às tarifas de capitais como Florianópolis, Curitiba e Brasília.

A passagem mais cara de Minas Gerais é de Contagem, R$ 2,55. A Transcon justifica o preço em função dos investimentos no quadro de funcionários, aumento da frota, criação de novas linhas e adaptação dos ônibus para portadores de deficiência física.

Já Belo Horizonte e Betim reajustaram a tarifa, recentemente, para R$ 2,45. Em BH, a sétima tarifa mais cara entre as capitais do Brasil, a BHTrans argumenta que a passagem de ônibus teve um índice de reajuste médio de 6,5%, valor acumulado nos últimos dois anos. Neste mesmo período, a variação do INPC foi de 10,5%, e o salário mínimo teve um aumento de 22,9%, índices superiores ao reajuste das tarifas.

Conforme o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (STTRBH), os reajustes em BH são feitos com base em índices da Fundação Getúlio Vargas. A passagem não foi reajustada no ano passado, pois não houve alteração dos custos. Para reduzir os preços seria necessário desonerar as tarifas.

A Prefeitura de Betim justifica o valor alto da tarifa pelo fato de o índice de passageiros por quilômetro (IPK), usado como referência no cálculo de reajustes, é próximo de um, o que encarece os custos operacionais.

No Vale do Aço, as três principais cidades da região, Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, cobram tarifa de R$ 2,40. Conforme a assessoria de Imprensa da Saritur, proprietária da Autotrans, empresa que tem a concessão nos três municípios, o preço da passagem é alto em função do alto custo de vida local, do alto índice de gratuidade e da carga tributária elevada.

Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, de acordo com o secretário de Trânsito e Transportes, Paulo Sérgio Ferreira, o valor da passagem é de R$ 2,40, porem, é uma tarifa integrada. “O usuário pode pegar muitos ônibus pagando somente um bilhete.

Além disso, temos uma das frotas mais novas do Brasil, com média de 1,5 ano, e todos os veículos são adaptados para deficientes físicos. Mesmo com o reajuste deste ano e de 2010, o percentual ficou abaixo da taxa inflacionária. Se for comparar esses pontos e o serviço prestado, nossa tarifa é muito barata”, garante.

O superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Pimentel Bicalho, diz que o valor da tarifa varia de cidade para cidade, pois diversos fatores influenciam o preço final da passagem. “São particularidades de cada região. Custo, manutenção e idade da frota, salários dos funcionários, custo de vida, impostos, entre outros.
Entretanto, muitos municípios sequer sabem quanto custa o transporte público e só reajustam a tarifa quando os vizinhos aumentam”, enfatiza. Marcos Pimentel Bicalho ressalta que a ANTP desenvolveu um projeto de lei para reduzir a carga tributária que incide no transporte urbano. “A proposta está para ser votada no Senado. É necessário que exista um esforço mútuo de todas as esferas do poder público. Não adianta a União reduzir o imposto sobre o diesel, por exemplo, se o município aumentar outra taxa”, afirma o superintendente.

Corte de tributos é alternativa
Fortaleza, capital do Ceará, com 2.505.552 habitantes, pratica a menor tarifa de ônibus coletivos municipais entre as capitais brasileiras, no valor de R$ 1,80. O preço só é possível graças a reduções de impostos.

Segundo o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondin, para evitar os reajustes, as negociações foram direcionadas para a redução dos tributos. “Antes, os aumentos eram praticamente anuais. Decidimos, então, reduzir os valores do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) de 4% para 2% e zerar a taxa de gerenciamento, que era de 3%. Em nova negociação, conseguimos reduzir em 50% o ICMS sobre o óleo diesel”.

Com a queda das taxas tributárias, o passageiro do transporte público de Fortaleza ainda ganhou a redução da tarifa para R$ 1,20 em todos os domingos do ano, aniversário da cidade, comemorado dia 13 de abril, e dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. Atualmente, Fortaleza tem uma frota de 1.755 veículos. O preço pago por quilômetro rodado é de R$ 3.

Ademar lembra que a redução tributária trouxe benefícios. “Percebemos que o transporte é um meio para a economia e não um fim. O transporte público é um serviço social. Não se gera renda durante o trajeto, e sim no destino final do usuário. Com a redução, aumentamos em 20% o número de pessoas transportadas, atualmente, em 1,3 milhão de pessoas por dia”, enfatiza.

O presidente da Etufor garante que ainda há uma grande parcela da população que não tem acesso ao transporte público. “Estamos buscando a isenção de tributos federais para ampliar os serviços existentes e manter o preço atual, ou, quem sabe, até reduzir. Em função desta experiência, recebemos visitas de representantes de várias empresas operadoras e de cidades para ver como funciona nosso projeto. Mesmo com preços baixos, estamos renovando nossa frota”.

Reajuste sem melhorias

Os aumentos das tarifas de ônibus deixaram muitos passageiros descontentes. Em Belo Horizonte, a medida desencadeou até um protesto de estudantes, no último dia 3 de fevereiro, na Praça 7, Centro da cidade.

Segundo o presidente da Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas da Grande Belo Horizonte (Ames), Gladson Reis, o objetivo da manifestação era pedir uma auditoria nas empresas de ônibus para analisar seus faturamentos.

Os manifestantes também cobraram a sanção da lei que concede o pagamento de meia passagem aos estudantes. “Consideramos esse aumento inconstitucional. Queremos conscientizar a população e mostrar nossa luta pela regulamentação da meia passagem”, pontua.

Em Belo Horizonte, com o valor da passagem em R$ 2,45, um trabalhador que utiliza o ônibus duas vezes por dia terá que desembolsar em um mês, considerando-se 22 dias úteis, R$ 107,80 para o transporte.

O valor é ainda maior para aqueles que necessitam pegar mais de um ônibus. É o caso da comerciária Márcia Alexandrino, 45 anos, que usa três coletivos para chegar até o serviço, totalizando seis ônibus todos os dias. “Está muito cara a passagem. Se o serviço fosse melhor, até justificaria o preço. Gasto por mês cerca de R$ 240 somente com passagens. Passo muito tempo em um único ônibus e só consigo pegar uma integração. Para mim, o preço justo da passagem deveria ser R$ 2”.

A funcionária pública Rosimere Miranda Santos, 24 anos, também não concorda com o aumento do preço da passagem. “Preciso de três ônibus todos os dias para ir para o trabalho e para a faculdade. Achei um absurdo o aumento da tarifa. Os ônibus continuam lotados e sempre demoram”, ressalta a servidora.

De acordo com a presidente da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo de Belo Horizonte e Região Metropolitana (AUTC), Gislene Gonçalves dos Reis, o preço da passagem em BH é muito caro em função do trajeto. “Para comparar, fizemos uma visita a São Paulo. Um coletivo suplementar roda 14 bairros e cobra R$ 3. Em BH, num ônibus de Venda Nova até o Barreiro paga-se R$ 2,45. Foram comprados carros novos, mas praticamente não houve melhoria do serviço”, garante.



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Em abril, entrará em vigor lei que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana

sábado, 7 de abril de 2012

Na primeira quinzena de abril de 2012, entrará em vigor Lei nº 12.587, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, aprovada pelo Congresso no final de 2011, sancionada com vetos pela presidente Dilma Rousseff em 3 de janeiro de 2012, e publicada no Diário Oficial da União em 4 de janeiro.
O presidente da ANTP, Ailton Brasiliense Pires, afirmou que a lei tem a condição de influenciar decisivamente, de forma positiva, a qualidade do transporte público nas cidades brasileiras. Ele informou que a primeira versão do texto do projeto mais antigo que deu origem à nova lei foi apresentada no 10º Congresso da ANTP, em São Paulo, em 1995. E disse que a ANTP está preparando um documento sobre a nova legislação.
CONHECER A NOVA LEI
A Lei nº 12.587 está estruturada em sete capítulos. No primeiro, de Disposições Gerais, em que são definidos o Sistema de Mobilidade Urbana e os elementos que o compõe: os modos de transporte, os serviços e as infraestruturas de mobilidade urbana. É ainda nesta parte inicial do texto que se encontram definições importantes como os princípios, as diretrizes e os objetivos da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Os outros capítulos focalizam as diretrizes para a regulação dos serviços de transporte público coletivo, dos direitos dos usuários, as atribuições, as diretrizes para o planejamento e gestão dos sistemas de mobilidade urbana, os instrumentos de apoio à mobilidade urbana.
No início de novembro de 2011, quando de sua 50ª Reunião, em Bertioga, o Fórum Paulista de Secretários e Dirigentes de Transporte Público e Trânsito, recomendou que autoridades e técnicos do setor lessem atentamente o projeto de lei para compreender a profundidade do alcance de vários de seus dispositivos. Agora que o projeto se transformou em lei e que está próximo de entrar em vigor, a recomendação é certamente ainda mais útil.
VIRTUDES
Ainda quando da tramitação no Congresso, o secretário-executivo da Frente Parlamentar do Transporte Público, Ivo Palmeira, apontava algumas das principais virtudes do projeto que se transformou na lei que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Algumas dessas virtudes foram mantidas e outras foram barradas em razão dos vetos presidenciais.
Entre as virtudes mantidas, está o fato de tratar da regulação dos serviços de transporte público coletivo, disciplinando a concessão de benefícios e subsídios tarifários. Outro aspecto que Ivo Palmeira destacava e que está presente na lei é a possibilidade de as operadoras poderem oferecer descontos nas tarifas aos usuários, inclusive em caráter sazonal.
O projeto estabelece, ainda, prioridade para o transporte público sobre o individual no sistema viário urbano, o que, se efetivamente aplicado – com faixas de rolamento exclusivas para ônibus ou a implantação de corredores totalmente segregados, como os BRTs (Bus Rapid Transit) – deve contribuir para melhorar o desempenho dos transportes em pontos como velocidade comercial e redução do consumo energético. E considera o transporte público coletivo como elemento capaz de estruturar e induzir o desenvolvimento urbano integrado, favorecendo ainda aspectos como a utilização de combustíveis menos poluentes e a acessibilidade das pessoas com mobilidade reduzida.
A lei determina que o poder público combata o transporte ilegal. E estabelece que a política de mobilidade urbana deva ser estruturada de modo a reduzir as desigualdades e promover a inclusão social, favorecendo a equidade de oportunidades, além de apontar a acessibilidade universal como um dos princípios da Política Nacional de Mobilidade Urbana.
Informações da ANTP
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Custo cresce mais que oferta de mobilidade urbana no Brasil

segunda-feira, 15 de junho de 2015

O custo da mobilidade urbana no Brasil dobrou em uma década, mas esse aumento não se refletiu em um maior deslocamento das pessoas pelas maiores cidades do país. Nem com mais qualidade. A análise é de um levantamento inédito da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), relativo a 2013.

A entidade coletou informações de 438 municípios com mais de 60 mil habitantes. Neles vivem 123 milhões de pessoas (61% da população) e circulam 37 milhões de veículos (70% da frota).

No total, segundo a entidade, a 'conta' da mobilidade urbana nesses locais subiu de R$ 103,8 bilhões em 2004 para R$ 225,8 bilhões em 2013 um aumento de 118%.

Mas, enquanto isso, o indicador que mede o quanto as pessoas estão se deslocando pelas cidades permaneceu praticamente estagnado. Em 2004, cada habitante fazia em média 1,51 viagem por dia, índice que ficou em 1,66 em 2013 alta de 10%.

A explicação para tanta diferença nos dois crescimentos está no padrão de mobilidade baseado em veículos particulares, que se acentuou no país nos últimos anos. Segundo o levantamento, a frota nos 438 municípios praticamente dobrou em dez anos (de 19 para 37 milhões), acarretando mais gastos por habitante.

Esse aumento também levou a mais congestionamentos, já que a infraestrutura viária não cresceu no mesmo ritmo a extensão de ruas e avenidas teve aumento de 17% em dez anos. E, segundo a pesquisa, o tempo gasto em viagens, em vez de diminuir com mais carros e motos, cresceu 28%.

Custos

Para fechar a conta da mobilidade, o estudo da ANTP considera tanto os custos individuais, como o gasto de passageiros com tarifas e de motoristas com combustível, quanto os custos arcados pelo poder público, como a manutenção de vias.

Também entram na conta gastos de saúde referentes a poluição e acidentes de trânsito. Segundo a pesquisa, os custos associados ao transporte individual correspondem a 80% do total, apesar dele ser responsável por apenas 31% das viagens.

A maior parte da conta é bancada pelos próprios usuários de carro e moto, que consumiram 13,4 bilhões de litros de gasolina em 2013. Mas, segundo o levantamento, os meios individuais recebem três vezes mais recursos públicos do que os meios coletivos.

O custo público foi estimado pela ANTP em R$ 11,2 bilhões, e 77% desse valor é gasto com o transporte individual, principalmente na manutenção de ruas e avenidas.

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Gratuidades no Transporte Público Urbano pagas pelos Usuários é Injustiça Social

domingo, 17 de março de 2013

As conquistas sociais de um determinado segmento da sociedade remetem, à primeira vista, a uma questão de justiça. Esse principio é reforçado pelo fato de que a maioria dessas conquistas são objeto de leis aprovadas pelos eleitos como representantes do povo nas casas legislativas e sancionadas pelos Governos respectivos.

Entretanto, as leis podem fazer justiça para alguns e ter como conseqüência a injustiça para muitos. A concessão de gratuidades e benefícios tarifários nos serviços de transportes público urbano se enquadra bem nessa situação.

O Transporte Público urbano é um serviço essencial para a vida nas cidades, pois tem a missão de garantir os deslocamentos das pessoas, ou seja, o direito de ir e vir estabelecido pela Constituição Federal. Devido a esta característica, esse serviço tem que ter um preço justo e acessível, pois a maioria das pessoas que o utiliza são aquelas pertencentes às classes mais carentes da sociedade.

Na atualidade, um emaranhado de leis, originadas nos três níveis de governo, concedem inúmeras gratuidades e benefícios tarifários a diversos segmentos sociais nos serviços de transportes públicos urbanos. Inicia-se pela própria Constituição Federal que concede a gratuidade aos idosos com mais de 65 anos, passando por leis federais que concedem benefícios aos carteiros, oficiais de justiça e fiscais do trabalho. A partir dai leis estaduais e municipais cuidam de estender os benefícios a um grande número de classes sociais como estudantes, aposentados do serviço público, deficientes físicos, policiais civis e militares, bombeiros, etc.

Não nos cabe discutir o direito de cada um desses segmentos da sociedade de usufruir os benefícios alcançados: ao contrário, as gratuidades do idoso, das pessoas com deficiência e a meia passagem dos estudantes são justas e merecem o nosso apoio. A grande questão a ser colocada é: quem está pagando e quem deve pagar esta conta?

O fato é que a imensa maioria das leis, sejam federais, estaduais e municipais, que estabelecem as gratuidades e benefícios tarifários no transporte público, não indicam a fonte de recursos para custear essas concessões. Na falta de uma fonte externa de custeio, a conta acaba indo para o preço da passagem e quem paga é o usuário que paga a tarifa integral e não goza de nenhum benefício.

O entendimento dessa conta é simples: o valor da passagem do transporte público urbano é o resultado do custo total do serviço dividido pelo número de usuários pagantes.

Assim, quanto maior o número de passageiros beneficiados com gratuidades ou descontos nas passagens, menor será o número de pagantes e, consequentemente, maior vai ser o valor da tarifa.

Hoje em dia, as tarifas dos transportes urbanos, na média nacional, estão oneradas em cerca de 19% para cobrir os custos das gratuidades e abatimentos tarifários.

Em outras palavras, isto significa que se houvesse fonte de custeio externa para cobertura desses custos, as tarifas atuais poderiam ser reduzidas em 19%.

Na verdade, ao se conceder benefícios tarifários a determinadas segmentos sociais, vivenciamos na prática atual uma grande injustiça social, onde, em grande parte, pessoas menos favorecidas socialmente, e que utilizam transporte público todos os dias, estão financiando uma política pública de assistência social. É o caso, por exemplo, de trabalhadores assalariados sem carteira assinada e, portanto, sem direito ao vale-transporte, que pagam pela gratuidade concedida pelas políticas sociais do Governo.

A maioria desses benefícios tarifários é concedida por leis votadas nas casas legislativas dos três níveis de governo pelos representantes da sociedade e sancionada pelos Governos respectivos. Dessa forma, fica claro que a decisão de conceder cada benefício expressa um desejo de toda a sociedade, a qual deve então arcar com os custos advindos dessas concessões. Portanto, promover a justiça social é custear as gratuidades e descontos tarifários no transporte público urbano através dos orçamentos públicos que reúnem as contribuições de toda a sociedade, inclusive dos usuários nessa condição de cidadã e não de passageiro.

No caso específico da gratuidade dos idosos, a Constituição Federal é muito clara ao estabelecer no Artigo 230 que a família, "a sociedade” e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas. Além disso, o Artigo 195 estabelece que a seguridade social, responsável pelas ações de assistência social, será financiada por toda a sociedade.

É muito cômodo para os governos empurrar essa conta para usuários do transporte público coletivo de passageiros, ao invés de cumprir a Constituição Federal e estabelecer a cada ano um percentual do orçamento público para financiar essas gratuidades sociais.

A omissão e a falta de interesse governamental sobre este assunto ficaram claramente demonstradas recentemente na sanção da Lei nº 12.587/2012, onde os parágrafos 1º e 3º do artigo 8º foram vetados pela Presidência da República. O parágrafo 1º dizia que as concessões de benefícios tarifários a uma classe ou coletividade de usuários nos serviços de transporte público coletivo de passageiros deveriam ser custeadas com recursos financeiros específicos, sendo proibido atribuir o referido custeio aos usuários do respectivo serviço. Já o parágrafo 3º estabelecia que o não cumprimento da regra, implicaria no enquadramento dos administradores públicos na lei de responsabilidade fiscal.

Toda a sociedade usufrui do transporte público urbano e não só seus usuários. Bem como o transporte público como serviço essencial, conforme rege a Constituição, deveria ser garantido o acesso a todos os brasileiros. Infelizmente isso não acontece, pois um grande número de brasileiros não o utiliza de forma regular por não ter dinheiro para pagar as passagens. É uma verdadeira exclusão social. O barateamento das tarifas do transporte urbano deve ser priorizado, e passa pelo custeio das atuais gratuidades com recursos dos orçamentos públicos bem como da instauração de uma justiça tributária e da fluidez do Transporte Público no transito.

Nazareno Stanislau Affonso - Coordenador do Escritório da ANTP / Brasília e Coordenador Nacional do MDT - Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade


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Bilhete Único de São Paulo faz 10 anos e ainda passa por ajustes

segunda-feira, 19 de maio de 2014

O Bilhete Único de São Paulo completa hoje exatos dez anos e, de mecanismo inovador na estreia na gestão Marta Suplicy (2001-2004), passou a dar sinais de esgotamento. Longas filas nos postos de atendimento, falhas no sistema de recarga da São Paulo Transporte (SPTrans) e interface obsoleta e burocrática com usuários na internet são alguns dos problemas apontados por usuários do cartão.

"Toda a parte do suporte da SPTrans poderia ser melhor", disse a agente de viagens Raquel Careta, de 18 anos, na tarde de quinta-feira, enquanto aguardava sua vez para ser atendida no guichê do Terminal Lapa, na zona oeste. A fila se estendia por 50 metros e levava vários minutos para ser vencida.

Raquel, que vive no Jaraguá, na zona norte, e trabalha em Pinheiros, na zona oeste, tentava bloquear o cartão que havia perdido. "Primeiro, fui ao Terminal Pirituba, mas ninguém conseguiu resolver. Quando você liga no 156 (serviço telefônico da Prefeitura), pedem o número do cartão, que é enorme e nunca memorizei", reclamou.

O técnico em enfermagem Thiago Paulino, de 28 anos, enfrentou problema semelhante. "Meu bilhete de estudante bloqueou do nada e pelo site não consegui arrumar. Agora, preciso encarar essa fila demorada, porque só tem um funcionário atendendo." Morador de Jandira, na Região Metropolitana, ele conta que, com o Bilhete Único, usado em ônibus e trens, economiza cerca de R$ 100 por mês.

Apesar das queixas, Raquel e Paulino se juntam a milhões de usuários que atualmente podem usar até três coletivos, desembolsando uma só tarifa, além de pagar um valor menor na integração com Metrô ou Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Desde seu lançamento, foram realizadas 23,1 bilhões de viagens, uma quantidade que, traduzida em termos de passageiros, equivale a mais de três vezes a população da Terra - 7,1 bilhões.

Diante dos números, da demanda crescente e das críticas, o atual secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, que participou da criação do Bilhete Único há uma década, disse que a gestão Fernando Haddad (PT) vai melhorar o sistema. "Nesta semana, terminamos a licitação da atualização do parque tecnológico, que está igual desde a época da implementação. Isso vai permitir, entre outras coisas, carregar o bilhete na catraca. Não vai precisar mais ir aos postos", afirmou.

A atualização, prevista para ser concluída no próximo ano, incluirá a troca dos validadores e dos computadores de bordo dos ônibus. A empresa vencedora é a Tivit. Tatto garantiu também que a Prefeitura vai ampliar o uso do Bilhete Único no empréstimo de bicicletas.

Conexão. Rogério Belda, diretor da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), destaca justamente a integração promovida pelo cartão. "Fica até engraçado, porque o conceito de Bilhete Único tem esse nome, mas ele, na prática, é múltiplo." Segundo Belda, a principal característica do sistema é juntar os modais sob um guarda-chuva tarifário.

Esse traço do Bilhete Único surgiu na gestão José Serra (2005-2006), quando Metrô e CPTM passaram a usá-lo em suas catracas. Para se ter uma ideia, dados de março do Metrô revelam que 80% das entradas foram feitas com o cartão.

Belda aposta agora na conexão, por exemplo, com ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e cidades vizinhas. Segundo o especialista, os próprios usuários vão cobrar essa integração.

Novidade. Amanhã, o Bilhete Único ganha mais uma modalidade de pagamento: a diária - no ano passado, foi lançado o mensal. Com taxas de R$ 10 a R$ 24 por dia, o passageiro realizará quantas viagens quiser. O mecanismo temporal é a mais atual aposta da Prefeitura para ampliar o uso do dispositivo na capital.

Celular também vai pagar tarifa em SP, diz secretário

O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, diz esperar que aparelhos celulares possam começar a fazer as vezes de Bilhete Único nos validadores dos ônibus e estações de metrô e trem de São Paulo em 2015. A novidade depende da atualização tecnológica do sistema.

Para que os telefones móveis possam armazenar dados dos passageiros e permitir sua utilização no sistema de transportes, um chip especial terá de ser vendido. "Não adianta fazer uma corrida e apresentar novos produtos e facilidades se a infraestrutura não está respondendo de forma adequada", ponderou Tatto.

A Prefeitura está em tratativas com operadoras e fabricantes para viabilizar o dispositivo, que já funciona em algumas metrópoles asiáticas. Um modelo de relógio de pulso vendido desde o ano passado também permite a substituição dos cartões.

SPTrans reembolsa R$ 124 mi em cartões perdidos ou furtados

Restituição dos créditos é feita após comunicação para o 156; valores perdidos antes disso não são devolvidos

No ano passado, a São Paulo Transporte (SPTrans), da Prefeitura, precisou reembolsar R$ 123,9 milhões em créditos de Bilhete Único para passageiros que perderam ou tiveram os cartões furtados, segundo dados obtidos pela Lei de Acesso à Informação. O aumento em relação a 2012, quando a restituição chegou a R$ 100,8 milhões, foi de 22,9%. Naquele ano, foram 639 mil cartões com algum tipo de problema passível de reembolso (aumento de 8,8%).

De acordo com a SPTrans, o valor das restituições de crédito não causa prejuízo aos cofres públicos. Segundo Adauto Farias, diretor financeiro da empresa municipal, os passageiros restituídos pagam uma taxa equivalente a sete tarifas, ou R$ 21, para ter de volta o bilhete carregado com os créditos que foram perdidos.

"Esse dinheiro entra como uma receita da SPTrans usada no próprio sistema do Bilhete Único", afirma Farias.

Ele explicou que o aumento no valor do reembolso e na quantidade de cartões, na comparação entre 2012 e 2013, ocorreu pelo aumento da quantidade de bilhetes em circulação. Segundo ele, em 2012 a SPTrans registrou 21,8 milhões de cartões em circulação e, no ano seguinte, o número saltou para 25,1 milhões.

Ao perder o cartão carregado, os passageiros precisam ligar imediatamente para o 156 da Prefeitura. "A partir do momento em que é feita a notificação, a SPTrans leva pelo menos 48 horas para avisar o sistema de que o cartão perdido está bloqueado", explica Adauto.

Após comunicar a SPTrans, o tempo médio de espera para recuperar o cartão nos postos de atendimento da SPTrans é de três dias. A SPTrans devolve os créditos que estavam no bilhete com base na ligação para o 156. O órgão não restitui as tarifas anteriores à notificação, mesmo que o bilhete tenha sido furtado e outra pessoa tenha usado os créditos.

A maioria dos casos de reembolso, ainda de acordo com Farias, é referente aos passageiros que são atendidos pelo Vale Transporte ou pelo Bilhete de Estudante e estão cadastrados na SPTrans.

"Como eles têm muitos créditos acumulados no cartão, vale a pena pagar as sete tarifas para conseguir a segunda via", afirmou. Os bilhetes que são comprados nos pontos de atendimento da SPTrans não são cadastrados e, para obter esse cartão, é necessário pagar R$ 15 - os créditos ficam depositados para serem usados no sistema de transportes.

Mesmo assim, esses passageiros têm direito ao reembolso, caso percam o cartão. Para conseguir a restituição, o diretor financeiro da empresa municipal alerta que os passageiros precisam guardar os comprovantes de recarga - que contêm o número do Bilhete Único.

Novos. O número de bilhetes novos, que podem ser carregados tanto com crédito comum, de estudante, vale transporte, mensal e semanal, chegou a 350 mil. Para ter esse bilhete, o passageiro precisa cadastrar-se no site da SPTrans, incluir uma foto, escolher o ponto de atendimento para a retirada e aguardar a resposta da Prefeitura.

"No cartão novo, chegamos a 700 mil viagens por dia. Tem bastante estudante, mas também há uso geral, porque os passageiros estão migrando e usam outras formas de cobrança", afirmou Faria.

Ainda de acordo com o diretor da SPTrans, das 13 milhões de viagens diárias com o Bilhete Único, tanto nos ônibus quanto no transporte sobre trilhos, 140 mil são no modo mensal.

Informações: O Estado de SP


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