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Prefeitura de Teresina aumenta passagem de ônibus para R$ 2,50

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O prefeito de Teresina, Firmino Filho, aumentou de R$ 2,10 para R$ 2,50 a tarifa de ônibus urbanos de Teresina para entrar em vigor a partir do dia 1° de fevereiro, domingo.

O Presidente do Conselho Municipal de Transportes Públicos, e superintendente da Strans informou que o valor da tarifa foi discutido e estabelecido em reunião realizada na terça-feira (27/01) pelo conselho municipal. Firmino Filho assinou o decreto aumentando o valor da passagem na manhã desta quarta-feira (28/01).

Carlos Daniel informou que a tarifa para estudante ficará em R$ 1,05 porque o prefeito decidiu congelar a tarifa para estudantes por um ano. Entidades estudantis e populares vão se reunir às 14h no sindicato dos motoristas rodoviários do Estado do Piauí, no Centro de Teresina para discutir uma mobilização contra o aumento da passagem de ônibus.

O superintendente da Strans, Carlos Daniel, informou que o aumentou da tarifa foi de 19,05% o que passou de R$ 2,10 para R$ 2,50 a partir de 1 de fevereiro. Segundo ele, a planilha de custos tinha definido o valor da tarifa em R$ 2,5020.

Segundo ele, o prefeito Firmino Filho resolveu aumentar o valor da tarifa de ônibus para R$ 2,50 e congelar o valor para os estudantes em R$ 1,05.

“A decisão do conselho municipal de transporte público foi pela aprovação de uma planilha que seria estudada pela Strans (Superitendência Municipal de Transportes e Trânsito). A Strans apresentou uma planilha que foi aprovada no valor de R$ 2,5020 e o prefeito decretou hoje o aumento para R$ 2,50, foi um aumento de 19,05% aproximadamente”, declarou Carlos Daniel.

Ele informou que o último aumento foi relativo aos custos de maio de 2011 e faziam mais de 40 meses que não tinha reajuste na tarifa de ônibus urbanos em Teresina.

Carlos Daniel que por enquanto não tem nenhuma informação sobre manifestação do movimento estudantil e do movimento popular pelo aumento tarifa o que mostra que a população entende que não houve um aumento, mas um reajuste no valor da tarifa.

Daniel declarou que todo mundo já teve o salário aumentado, o valor da energia aumentado, enquanto os custos dos insumos do transporte público tiveram um aumento considerável. Ele cita o custo da mão de obra em Teresina que teve aumento 35,72%; o combustível aumentou mais de 33%.

“O que puxou o aumento da tarifa de ônibus em Teresina, foi o aumento dos custos da mão de obra e do combustível”, afirmou Carlos Daniel.

Em Teresina, são 438 ônibus circulando em 97 linhas, transportando 7 milhões de passageiros por mês. A linda mais distante é a do Mocambinho, na zona Norte de Teresina ao conjunto Porto Alegre, na zona Sul teresinense.

Carlos Daniel disse que ao longo dos anos não tem ocorrido acréscimo dos ônibus urbanos. Ele credita isso a falta de qualidade de transporte. “A má qualidade de transporte público afastou usuários do sistema. É exatamente nessa linha que estamos atacando, tentando qualificação das linhas, melhoramento dos terminais e faixas exclusivas para os ônibus fazer com que isso possa trazer de volta a usar transporte coletivo”, disse Carlos Daniel.

Informações: Portal Meio Norte

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Perigo nas paradas de ônibus de Todo Brasil

domingo, 18 de outubro de 2009

Nos últimos anos tem aumentado o número de acidentes contra os usuários do transporte coletivo nas paradas de ônibus, e em todos esses acidentes, nada foi resolvido em questão no que se fazer para evitar mais acidentes, pois só foi colocado como acidente de transito e a questão transporte público ficou totalmente esquecida, ai fica a pergunta, será que quando estamos já num ponto de ônibus já não estamos dentro do sistema público de transporte? E porque não melhorar a segurança de quem já sofre com deficiência do sistema público de transporte, será que vamos vê mais pessoas morrendo esperando pelos ônibus que já demoram bastante, porque não é colocada uma barra ou uma mureta de contenção para evitar que carros e ônibus invadam as paradas? Nesta reportagem especial o ‘’Blog Meu Transporte’’ foi em busca de acidentes e problemas relacionados ao assunto e não foi difícil achar problemas relacionados nessa questão, pois achamos Paradas deterioradas, Paradas escorada com madeiras, Paradas servindo de estacionamento de carros e motos, paradas sem segurança, paradas que não são Paradas, Paradas quebradas, Paradas sem coberturas, Paradas que servem pra motel, Paradas sem bancos, Paradas sem acesso a pessoas com deficiência física e claro, Paradas desprotegidas de acidente.

Perigo em paradas de ônibus de São Luís

Uma das áreas mais valorizadas de São Luís apresenta problemas que assustam a população. Quem precisa do transporte coletivo no bairro do Calhau, por exemplo, passa horas nas paradas, e pode ser mais uma vítima de assalto a qualquer momento. Avenida dos Holandeses, via que passa por uma das áreas nobres de São Luís. Mas o local que tem imóveis de luxo e grandes empresas possui também problemas que são comuns em muitos bairros. Quem precisa pegar ônibus ao longo da avenida tem que enfrentar paradas desertas. Muitas ficam em lugares isolados, escuros e cercados de mato. Em alguns locais, não existe abrigo e nem um tipo de indicação de que ali é uma parada. Além dessa situação, as pessoas têm que enfrentar ainda a longa espera. Principalmente à noite, os ônibus demoram a passar. As pessoas pedem mais policiamento para a avenida. Seria uma forma de deixar mais tranquilo quem espera voltar em paz pra casa.

No piauí Parada de ônibus é escorada com madeira e ameaça Passageiros.

Uma parada de ônibus na Avenida Joaquim Nelson, no conjunto habitacional Dirceu, na zona Sudeste de Teresina, está ameaçando os usuários do transporte urbano. A parada, que tem cobertura de concreto, está com sua base de apoio quebrada e pendente para o lado. Por isso, o vendedor de balas que trabalhava no local conseguiu dois caules de árvores para escorar a cobertura de concreto da parada de ônibus. Com medo de que a parada de ônibus desabe sobre suas cabeças, os usuários do sistema de transporte urbano ficam na sombra em vez de sentados no banco de concreto. “Não tenho coragem de ficar aí embaixo. Por isso, nós aproveitamos apenas a sombra. O medo existe porque uma delas já caiu e matou um engenheiro”, declarou a professora Lucelene Santos. “Eu não sou louca de ficar embaixo dessa parada de ônibus, está com os pés em falso e a cobertura está escorada por paus. A Prefeitura já deveria ter mudado isso”, declarou a agente comunitária aposentada. Os frentistas Francisco das Chagas Viana Santos e Francisco Perreira afirmaram que não existe outra parada de ônibus mais próxima e a que está escorada representa um perigo para a população.

Em Teresina, paradas sem Infra-estrutura adequada.

Dos cerca de 800 mil habitantes de Teresina, é comprovado estatisticamente: mais da metade ainda depende dos ônibus coletivos urbanos, o famoso 'buzão'. De norte a sul, dos bairros mais periféricos ao Centro, em todo canto da cidade tem alguém em uma parada. Quer dizer, deveria ser uma parada, mas, às vezes, não passa de um toco de uma árvore, ou uma barra de ferro providenciada para que as pessoas (acredite!) se sentem. Ou, ainda pior, simplesmente não tem nada dizendo que ali é um ponto de ônibus!
As 'paradas' na capital do estado deveriam pensar, pelo menos, em proteger os usuários de ônibus. Mas não: nem protegem do sol e nem da chuva! Vale lembrar que, quando chove em Teresina, é água muita: alaga tudo e é preferível nem sair de casa para pegar ônibus, já que não há como se proteger. E, não precisa nem lembrar que, quando faz sol, muito calor, é quente meeeeesmo, "Um inferno", como costumam dizer alguns teresinenses, já acostumados com o velho e querido "B-R-O-Bró". É o tradicional período mais quente do ano, que compreende os meses de setembro a dezembro (terminações BRO).
Fonte:180 graus

















Carro atropela cinco em ponto de ônibus no Jardim Botânico
Sexta 25/09/2009
Um carro que descia a Rua Alberto Twardowski, no bairro Jardim Botânico, em Curitiba, perdeu o controle da direção e atingiu cinco pessoas que estavam em um ponto de ônibus, por volta das 9h30 desta quinta-feira (25). De acordo com informações do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), o veículo teria subido na calçada na tentativa de desviar de outro automóvel, que estava parado na pista.
O ponto de ônibus fica bem em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Duas ambulâncias do Siate foram ao local para atender as vítimas. Além dos cinco atropelados, o motorista do veículo também ficou ferido. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, uma jovem de 27 anos foi levada ao Hospital Cajuru. Ela teve uma fratura exposta na perna direita e foi submetida a uma cirurgia. Segundo informações do Hospital Cajuru, ela passa bem e está fora de perigo.
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=811480&tit=Carro-atropela-cinco-em-ponto-de-onibus-no-Jardim-Botanico

Carro atropela oito e mata uma pessoa em ponto de ônibus na Zona Leste de SP

Uma Pessoa morreu e sete ficaram feridas depois que um carro desgovernado atropelou oito pessoas em um ponto de ônibus na Zona Leste de São Paulo, na noite desta sexta-feira (9), informou a Polícia Militar (PM). Ao menos quatro feridos foram internados em hospitais diferentes e um seguia em estado grave. As pessoas atingidas pelo veículo, um Fiat Stilo azul, esperavam ônibus na Avenida Aricanduva, altura do número 5.000, próximo ao Shopping Aricanduva.

De acordo com a PM, um rapaz de 27 anos perdeu o controle do carro e atropelou o grupo na calçada e atingiu ainda um telefone público (orelhão).

  • Pedestre morre atropelado por ônibus na Av. Conde da Boa Vista no Recife
Um pedestre morreu atropelado por um ônibus na manhã desta segunda-feira (20), na Avenida Conde da Boa Vista, uma das mais movimentadas do Centro do Recife. Álvaro Martiniano de Oliveira, de aproximadamente 70 anos, escorregou no meio fio quando ia atravessar a avenida, sendo, em seguida, atingido por um ônibus da empresa Pedrosa, de placa KKE 8452, que faz a linha Brejo.
A vítima teve o crânio esmagado, e seu corpo ainda está embaixo do ônibus. O Instituto de Criminalística (IC) já está no local, e são aguardados os peritos do Instituto de Medicina Legal (IML) para fazerem a remoção do corpo. Parte da Av. Conde da Boa Vista está interditada no sentido Cidade-Subúrbio, mas guardas de trânsito orientam os motoristas que passam pelo local.

  • E finalmente em São Paulo, Motorista invade um Ponto de ônibus e quase causa uma tragédia.

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Confira as capitais em que houve aumento de tarifa de ônibus e metrô

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O custo do transporte público sofreu aumento em 11 capitais desde dezembro. A tarifa de ônibus aumentou em Natal, Porto Velho, Salvador, Porto Alegre, Vitória, São Paulo, Recife, Aracaju, João Pessoa e Belo Horizonte. Em Rio Brando, o aumento da passagem de ônibus acontece no próximo domingo (13).
Outras cinco capitais têm previsão para aumentar o valor da tarifa de ônibus ainda neste ano. Em Campo Grande, a passagem de ônibus deve aumentar a partir de março.
Também no domingo entram em vigor os novos valores da passagem do metrô de São Paulo, que passará de R$ 2,65 para R$ 2,90. Em janeiro, a tarifa do metrô do Recife também sofreu um reajuste, subiu de R$ 1,40 para R$ 1,50.
O preço do metrô nas outras capitais que possuem o sistema de transporte – Porto Alegre, Belo Horizonte, Teresina, Brasília e Rio de Janeiro.

Capitais com aumento
Em São Paulo, a tarifa dos ônibus passou, desde o dia 3 de janeiro, de R$ 2,70 para R$ 3, segundo a São Paulo Transportes (SPTrans). Já o metrô na capital paulista, assim como os trens da CPTM, terá reajuste de tarifa no próximo domingo, 13 de fevereiro. O valor do bilhete unitário passará de R$ 2,65 para R$ 2,90.
O bilhete Madrugador Exclusivo - válido das 4h40 às 6h15 no Metrô e das 4h às 5h35 na CPTM – vai passar de R$ 2,40 para R$ 2,50. Já o Cartão Lazer, que custava R$ 22,30, será comercializado a R$ 23,50. As transferências entre Metrô e CPTM continuarão gratuitas nas estações Palmeiras-Barra Funda, Luz, Brás e Santo Amaro.

Em Porto Alegre, além do reajuste das tarifas de ônibus, a tarifa da lotação também sofreu aumento e passou de R$ 3,65 para R$ 4,00. Os usuários do cartão TRI Escolar, que realizam duas viagens, pagam somente R$ 1,35, o equivalente a meia passagem. Já os usuários do cartão TRI Vale Transporte e Passe Antecipado pagam uma tarifa de R$ 2,70 para realizar duas viagens.
O aumento na tarifa de ônibus em Porto Alegre reajustou também o preço dos bilhetes de Integração Metrô-Ônibus da cidade, que passou de R$ 3,75 para R$ 4,00. Segundo a Trensurb, não há previsão de aumento nos bilhetes de metrô, que custam R$ 1,70.

Segundo o Consórcio de Transporte do Grande Recife, em janeiro deste ano houve aumento de 8,66% na tarifa de ônibus da Região Metropolitana do Recife. O valor das passagens passou de R$ 1,85 para R$ 2, no caso da tarifa predominante, vigente em mais de 80% das linhas.
As demais tarifas variam de R$ 2 a R$ 6,70, com alterações conforme a quilometragem do trajeto e a possibilidade de integração em terminais. O metrô do Recife, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos, também teve reajuste, em janeiro. Os bilhetes passaram de R$ 1,40 para R$ 1,50.

Em Natal, a tarifa de ônibus passou de R$ 2 para R$ 2,20 no dia 22 de janeiro. Na quarta-feira (9), manifestantes protestaram contra o aumento em frente ao prédio da prefeitura da cidade.

Em Salvador, o reajuste também aconteceu em janeiro. A passagem subiu de R$ 2,20 para R$ 2,50.
O aumento das passagens de ônibus em Porto Velho foi aprovado no dia 30 de dezembro de 2010 e entrou em vigor no dia 8 de janeiro deste ano. O valor passou de R$ 2,30 para R$ 2,60.

As passagens de ônibus em Rio Branco vão sofrer um reajuste a partir de domingo (13). De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, o valor passará de R$ 1,90 para R$ 2,40.

Capitais sem aumento
Após a implantação do bilhete único no Rio de Janeiro, em 6 de novembro de 2010, a passagem de ônibus passou a custar R$ 2,40. Por esse valor, o passageiro pode pegar até duas conduções no período de duas horas. Não há previsão para reajuste neste ano. Já a tarifa do metrô, no Rio, é R$ 2,80. De acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp), não há previsão de aumento.

Brasília não sofreu reajuste na tarifa de transporte público recentemente. A passagem do ônibus circular é R$ 1,50 e do ônibus que vai para cidades satélites, em percurso superior a 25 quilômetros, é R$ 3. O preço do metrô também é R$ 3. Não há previsão de aumento do valor das passagens.

Curitiba não teve aumento recente na tarifa de ônibus, que é de R$ 2,20. Um reajuste está previsto ainda para este ano, mas não tem data definida, segundo a prefeitura.

Em Campo Grande, de acordo com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), também não houve aumento na tarifa. O valor cobrado atualmente é de R$ 2,50, com possibilidade de integração durante o período de uma hora. A previsão é que ocorra um reajuste na tarifa em março.

A tarifa de ônibus em Goiânia não deve sofrer reajuste pelo menos até abril deste ano, segundo a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos. Atualmente, a passagem custa R$ 2,25. Todos os anos, em abril, autoridades se reúnem para discutir a necessidade ou não de reajuste na tarifa.

Em Boa Vista, o valor da passagem é R$ 2. O último reajuste ocorreu em 2009. A empresa concessionária já fez um pedido à prefeitura para aumentar a passagem em 12%. A questão ainda está sendo analisada. Caso seja aprovado, o aumento deve ocorrer ainda em 2011.

Em Fortaleza, a tarifa atual é de R$ 1,80, sem previsão para reajuste. Já a tarifa social, válida aos domingos, aniversário da cidade (13 de abril), réveillon e 1º de janeiro, é R$ 1,20 inteira. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) e a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) negociam reajuste do valor da passagem para R$ 2,20.

Outra capital sem reajuste recente é Florianópolis. Atualmente, segundo a Secretaria de Transportes, Mobilidade e Terminais, a tarifa única de ônibus na capital catarinense é de R$ 2,38, para passageiros que utilizam o bilhete eletrônico. Já quem paga em dinheiro desembolsa R$ 2,95. Qualquer um pode adquirir o cartão, que é gratuito, para o desconto na tarifa.

Um aumento na tarifa dos ônibus em Florianópolis já foi aprovado pelo Conselho Municipal de Transportes e deve ser regido pelo INPC. O reajuste, no entanto, só deve entrar em vigor entre abril e maio deste ano.

Em Macapá, o preço da tarifa é R$ 1,90. Há seis meses, o sindicato das empresas de ônibus entrou com uma ação na Justiça para aumentar o valor para R$ 2,57. A prefeitura fez uma perícia que apontou que o valor deveria ser de R$ 2,16. Uma nova perícia será feita pela polícia técnica do governo do Amapá. A questão deve ser decidida pela Justiça até março. Não há data prevista para a implantação do novo valor, que deverá ocorrer ainda neste ano.

A prefeitura de Macapá também tentará aprovar na câmara de vereadores a tarifa de R$ 2,16. Caso seja aprovado, esse valor será comunicado ao juiz, que poderá decidir pelo fim do litígio.

Em Manaus, não houve aumento recente no preço da passagem de ônibus. O último reajuste ocorreu em junho de 2010, quando o valor subiu de R$ 2,10 para R$ 2,25. De acordo com a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), não há previsão para novo aumento neste ano.

O último reajuste da tarifa de ônibus em Palmas ocorreu em outubro de 2010. Atualmente, o valor é R$ 2,20 e ainda não há previsão para reajuste. Existe um Termo de Ajuste de Conduta entre o Ministério Público, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e a Prefeitura que define que a cada ano o reajuste pode ser solicitado com base em tabelas que detalham os custos com a manutenção dos veículos.
Neste ano, as empresas já solicitaram o aumento da tarifa em Palmas, mas o valor ainda está sendo definido. A prefeitura tem até março para analisar a questão. Caso aprovado, o reajuste seria implantado em junho.

Em Belém, o valor da tarifa de ônibus é R$ 1,85. Em nota, a prefeitura informou que o último aumento ocorreu em fevereiro de 2010. Para este ano, o sindicato das empresas de transporte coletivo de Belém quer um aumento de 16,32%, o que eleva o valor da passagem para R$ 2,15. Mas a Prefeitura de Belém ainda está avaliando os impactos econômicos para autorizar esse reajuste.

As informações são do G1.

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Em Teresina, Strans organiza pontos de paradas para ônibus intermunicipais

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Com o objetivo de desafogar o trânsito na área central da cidade, a Prefeitura de Teresina por meio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), organizou os pontos de paradas para os ônibus intermunicipais já existentes.
Foto: Gabriel Tôrres/CT
De acordo com a Diretora de Transportes Públicos da Strans, Cintia Machado, as mudanças estão acontecendo para melhorar a fluidez do trânsito na área central da cidade, especialmente na Avenida Maranhão. “A cidade cresceu e a frota de veículos esta a cada dia maior, por isso a circulação desses ônibus na área central da cidade ficou inviável, mas os novos pontos foram instalados em locais estratégicos que irá atender ás necessidades dos usuários”, acrescentou.

Além do disso, as faixas exclusivas para ônibus serão implantadas, com isso os locais onde estavam as paradas não poderiam continuar. “Já informamos para as empresas das mudanças e aquelas que não estão respeitando as alterações serão notificados. Estamos fiscalizando intensamente para evitar problemas. Uma parada que foi alterada foi a que ficava próximo ao Cemitério São José, que criava um conflito no local, por isso ela foi deslocada para as proximidades do terminal da Matinha”, disse.

Os ônibus e vans que fazem linha em percurso cuja distância máxima de Teresina seja até 85 km devem obedecer aos seguintes pontos:

1. Linhas a Norte e Leste chegando em Teresina:

. Avenida Miguel Rosa (Norte) na Estação Ferroviária;
. Avenida Miguel Rosa (Norte) com a Rua João Cabral – próximo a AMAPI;


2. Linhas a Norte e Leste saindo de Teresina:

. Avenida Miguel Rosa (Norte) com Rua João Cabral – próximo a AMAPI;
. Avenida Miguel Rosa próximo ao Cemitério São José;
. Avenida Miguel Rosa (Norte) – próximo a Praça do 25º BC;
. Rua Rio Grande do Sul – próximo a Avenida Frei Serafim;


3. Linha Sul chegando e saindo de Teresina:

. Avenida Joaquim Ribeiro, nº 840, sentido Oeste/Leste;
. Avenida Pedro Freitas – em frente ao Centro Administrativo;

Já os ônibus e vans que fazem linha em um percurso acima de 85 Km de Teresina devem obedecer aos seguintes pontos de paradas para o desembarque:


4. Linhas a Norte e Leste chegando em Teresina:

. Avenida Miguel Rosa (Norte) na Estação Ferroviária;
. Avenida Miguel Rosa (Norte) com a Rua João Cabral – próximo a AMAPI;


5. Linhas Sul chegando em Teresina:

. Avenida Pedro Freitas – em frente ao Centro Administrativo.

Além disso, os ônibus e vans que fizerem linha em um percurso acima de 85 Km devem fazer a saída do terminal rodoviário em direção as rodovias e seus destinos.

Informações: Capital Teresina

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Com climatização dos ônibus de Teresina, passagem pode chegar a R$ 2,60

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

A diretora do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) e especialista em mobilidade urbana, Nícia Leite, informou na quinta-feira (5) que a passagem de ônibus em Teresina poderia aumentar até 4% com a climatização do transporte. Com o aumento, a passagem pode chegar a custar R$ 2,60. 

Segundo ela, o aumento depende dos acordos entre as empresas de ônibus com os governos federal, estadual e municipal, com relação à desoneração de impostos aos empresários em cada esferea. Em alguns locais, como a cidade vizinha de Timon (MA), por exemplo, as empresas conseguiram fazer a mudança sem repassar aumento de custos aos usuários. 

"Acaba ficando mais caro pela manutenção, então os gastos aumentam, mas não obrigatoriamente aumenta a tarifa. Os governos reduziram impostos em muitos locais onde houve a climatização. E em algumas cidades brasileiras em que já houve a mudança, a tarifa aumentou de 3 a 4%. Tem que ver como ficaria em cada local", disse. 

Quanto aos projetos já elaborados por vereadores da Câmara Municipal de Teresina, Nícia destacou que tramita também na Câmara Federal, desde 2013, um projeto de lei que prevê que todos os ônibus do Brasil sejam climatizados. "Dentro dessa lei haverá a desoneração de tributos para que a tarifa não aumente. A empresa pagará menos impostos, como o ICMS e o IPI", informou.  

Os aumentos e a desoneração comentados dizem respeito aos novos ônibus que seriam adquiridos pelas empresas já completamente planejados de fábrica com ar condicionado. Quanto à adaptação dos ônibus que atualmente circulam em Teresina, a especialista destacou que a iniciativa não compensaria financeiramente. "Até funciona, mas não é ideal. Ocusto é maior, somente o combustível aumenta em 50%, o correto seria vir de fábrica", disse. 

Para ela, a climatização dos ônibus da capital piauiense, onde temperaturas chegam a 40° nos últimos meses do ano, é uma questão de saúde pública. A especialista diz que além da população, os trabalhadores do transporte público sofrem ainda mais com a situação. 

"Teresina já deveria ter, é uma questão de saúde pública. Quem trabalha nos ônibus sofre muito. A medicina do trabalho já elaborou artigos que dizem que 40% das pessoas que trabalham nos ônibus passam por estresse e sofrem com problemas pelo excesso de calor. Tem que se pensar na saúde pública dos trabalhadores", disse.  

Nícia destaca que a melhoria do transporte público está diretamente relacionada com a melhoria da mobilidade urbana de Teresina. "Não privilegiar o transporte público é ruim para tudo, para a própria mobilidade. Tem que ter transporte de qualidade para que se retire das ruas os carros de passeio, isso é urgente e necessário", disse. 

Projetos

Um projeto de lei de autoria da vereadora Cida Santiago (PHS) foi apresentado na CMT e rejeitado em votação pelos vereadores. O texto previa a climatização imediata de todos os ônibus da capital. A votação contrária ocorreu sob a justificativa de que o projeto do Plano Diretor do transporte público de Teresina já previa a mudança.

Contudo, no início dessa semana, 17 vereadores apresentaram um projeto que prevê a climatização gradual dos veículos. Segundo eles, a alteração imediata geraria aumento da passagem e prejuízo aos usuários. O projeto deve ir a votação nos próximos 15 dias. 

Por Maria Romero
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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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Transporte coletivo no "caminho das emoções" dos teresinenses

sábado, 27 de março de 2010

Os destinos são inúmeros e variam desde a ida ao trabalho, à escola, ao hospital, fazer compras, visitar um amigo ou parente, e até mesmo para o lazer, como ir ao shopping, à balada. Seja qual for o destino, o deslocamento da maioria dos teresinenses atualmente é feito através de um transporte coletivo.
Diariamente 235 mil pessoas usam o serviço prestado pelos 500 ônibus que circulam na capital, o que resulta na marca de sete milhões de passagens contabilizadas mensalmente pelo SETUT (Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina).
A responsabilidade de deslocar com segurança todos esses usuários cabe a homens e até mesmo mulheres que gostam e estão satisfeitos com o que fazem, cada vez mais presentes na vida dos passageiros, pois quem nunca programou um compromisso levando em conta quantos minutos passará dentro de um ônibus?
Muitos acreditam que os motoristas e cobradores de ônibus de Teresina não passam de funcionários que são obrigados a exercerem a profissão porque precisam do salário, entretanto, para os responsáveis por conduzirem o transporte coletivo da cidade, levar e trazer o passageiro de seus destinos é mais que uma função, se trata de uma relação de compromisso e amizade.
Para estes funcionários o serviço feito durante o transporte de passageiros é também um local para fazer amizades, como é o caso da dona de casa Maria dos Santos, que trabalha como cozinheira há 30 anos em um quiosque do Mercado Central e todos os dias utiliza a mesma condução às seis horas manhã.

“Após pegar tantas vezes o mesmo ônibus no mesmo horário, fiquei amiga do motorista e do cobrador, ao ponto de todos os dias levar uma garrafa de café para eles tomarem quando chegassem no ponto final, e quando eles voltam para fazer o percurso novamente devolvem a garrafa para minha filha. Mesmo quando acontecia o rodízio e eles tinham que mudar de linha, eu sempre deixava na banca de bombom que tenho a garrafa de café e minha filha entregava para eles. Fico triste quando o motorista ou cobrador de quem gosto mudam de linha e passam a trabalhar em outro bairro”, conta Maria dos Santos.
Em alguns casos a relação entre funcionário da empresa de ônibus e passageiro vai além da amizade. Foi o que aconteceu com o motorista José Altamir, que segundo ele conheceu o amor da sua vida durante o percurso que fazia diariamente na linha de ônibus para o bairro Santa Maria da Codipi, da empresa Emvipi, na zona norte de Teresina.
“Ela trabalhava como professora bolsista numa escola e todos os dias ela pegava o ônibus no mesmo horário. Sempre quando entrava, dava bom dia e passava na catraca, ficávamos depois trocando olhares pelo retrovisor, até que um dia trocamos o número de telefones e marcamos um encontro e desde esse dia estamos juntos. Temos dois filhos e me sinto muito feliz por conviver há 17 anos com minha esposa, Janaina Shirlei”, declarou o motorista.
Histórias como a de Altamir dificilmente acontecem, isso porque a relação entre funcionários e passageiros deve ser a mais profissional possível. Entretanto, motoristas e cobradores sempre presenciam amizades e namoros que acontecem dentro dos ônibus seja entre passageiros e funcionários ou entre os próprios passageiros.
“Com os estudantes é mais fácil acontecer uma paixão, quando os dois estudam em colégios distintos e trocam olhares dentro do ônibus, também há casos em que sempre nos perguntam onde determinada pessoa pega o ônibus, se conhecemos, e às vezes damos uma de cúpido e formamos os casais”, afirmou o cobrador Abrão da Silva.
Abrão conta ainda que os motoristas e cobradores de ônibus em Teresina conhecem a grande maioria dos passageiros que utilizam os ônibus, já que pegam a condução todos os dias nos mesmos locais e horários.
“Algumas pessoas que ao entrar no ônibus nos cumprimentam, perguntam como foi a noite, nos tratam muito bem, mas há ainda os passageiros que já sabemos que quando o ônibus atrasa três minutos, vão entrar reclamando e dizendo que está atrasado para o trabalho”, relata o cobrador.
O motorista Francisco Miguel conta que na profissão além de amizades e amores que começam dentro dos ônibus, também já presenciou casos tristes, como assaltos, brigas de marido e mulher, passageiros que se sentem mal devido ao calor e até mesmo a morte de um deles, como o caso ocorrido em agosto do ano passado na linha viária 802, Conjunto Santa Fé via Avenida Maranhão.
“Joaquim entrou no nosso ônibus no bairro Saci e se sentou no fundo do veículo. Quando estávamos próximos ao Centro Administrativo, começou uma gritaria e pediram para eu parar o ônibus porque havia um senhor passando mal. Estacionei e todos desceram ajudando a carregar o homem, mas já era tarde demais. Foi tudo muito rápido. Ele sofreu um ataque fulminante", lamenta Francisco Miguel, que hoje trabalha na linha Teresina – Timon Conjunto Boa Vista via Ponte Nova, da empresa Dois Irmãos.

Fonte: TV Canal 13

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Em Teresina, Usuários estão sendo prejudicados no sistema de integração do transporte público na zona Sudeste

domingo, 3 de julho de 2016

Após inaugurar os terminais Livramento e do Itararé, a Prefeitura de Teresina iniciou neste sábado (2) a operacionalização do sistema de integração do transporte público na zona Sudeste. Com a alteração, os passageiros de ônibus passarão a utilizar linhas troncais e alimentadoras. Contudo, neste primeiro momento, a sensação é de confusão. Algumas pessoas chegaram a pegar cinco ônibus para chegar ao seu destino, devido à falta de informação. Nas redes sociais, usuários também reclamaram.

Inicialmente, a operacionalização será realizada somente aos fins de semana. De forma prática, no sábado e domingo, os usuários do transporte público que moram na região do Dirceu embarcarão em ônibus até os terminais e, somente de lá, poderão fazer percursos via Centro ou shopping.

Neste período transitório somente três linhas (Redonda, Alto da Ressurreição e Parque Jurema) estão inclusas na operação. O Cidadeverde.com embarcou em um desse ônibus para testar o que mais é prometido pelo sistema de integração: a agilidade de percurso.

Às 9h:49min embarcamos no ônibus 502 (Redonda), na parada final do bairro. Compramos o cartão eletrônico por R$ 10, já com duas passagens inclusas [R$ 2,75 cada], vendido pelo cobrador. De ponto para o Terminal do Livramento, localizado próximo ao balão que dá acesso ao Dirceu, gastamos apenas 10 minutos.

Vendedora pegou 5 ônibus

Enquanto estávamos no ônibus percebemos a surpresa de parte dos usuários diante do novo sistema. A vendedora Geane Oliveira, por exemplo, teve que embarcar em cinco veículos para conseguir fazer o percurso Avenida Frei Serafim - Alto da Ressurreição.  

“Saí de casa, no Planalto Ininga, na zona Leste, 7 horas da manhã. Na Frei Serafim peguei o ônibus Alto da Ressurreição achando que ele ia direto para o bairro, e acabei vindo para o Terminal. Agora tive que voltar para o Terminal em outro ônibus, para só assim, conseguir pegar um ônibus que vá direto para onde vou”, conta Geane.

Chateada, a vendedora acabou gastando R$ 13,75 para pagar as cinco passagens. “Eu só não estou chorando com a situação porque ando com dinheiro”, lamenta Geane Oliveira.

Diferente da vendedora, o pedreiro Dermeval Morais estava ciente das mudanças no transporte público, mas ainda acha antecipado emitir uma opinião sobre o sistema de linhas troncais e alimentadoras.

“Ainda não posso dizer se é bom ou ruim. Teremos que vivenciar a experiência por mais tempo para fazermos uma avaliação. Mas a expectativa é que melhore nosso transporte”, espera Dermeval.

Strans orienta passageiros

Ao chegarmos ao Terminal do Livramento, constatamos a presença da Superintendência Municipal de Trânsito (Strans) e de despachantes das concessionárias responsáveis pelas linhas orientando os passageiros. Eles garantem que prestarão a assistência durante todo fim de semana.

O gerente de Planejamento do órgão municipal, Vinícius Rufino, disse que é normal a estranheza imediata do teresinense, mas conforme for passando o período de transição de sistema, melhor será a adaptação.

“A grande novidade para o usuário é a questão da melhora na freqüência dos ônibus, porque ao invés dele fazer um percurso longo Bairro-Centro, que geralmente durava uma hora e meia, essa trajetória será diminuída”, conta Vinícius.

O gerente da Strans explica,ainda, que as linhas alimentadoras são as que fazem o percurso Bairro-Terminal. Já as troncais, o trajeto Terminal Centro. “Com o tempo iremos ampliar o número de ônibus, conforme o sistema seja expandido e outros terminais da cidade fiquem prontos”,adianta Vinícius.

Seguindo as orientações dos fiscais da Strans e de despachantes, embarcamos no outro ônibus da linha troncal do Redonda para seguirmos para a Praça da Bandeira, no Centro de Teresina. Entramos no veículo por volta de 10h20min e chegamos no destino às 10h36min.

Apesar de ter sido em um sábado, onde geralmente o fluxo de passageiros do transporte público é menor,  o percurso pareceu mais ágil. No Terminal do Livramento já havia ônibus e tivemos que aguardar apenas dez minutos para motorista e cobrador iniciarem a viagem.

A espera no Terminal é confortável. O local é amplo, limpo, tem placas de sinalização e bancos.  Além da boa estrutura, policiais militares fazem a segurança dos passageiros e dos terminais.

O Terminal do Livramento e do Itararé são dois dos oito terminais que a Prefeitura de Teresina está construindo em Teresina.

Informações: Cidade Verde
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Só 20% da frota de transporte coletivo de Teresina é adaptada para cadeirantes

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Se a frota de veículos para transporte coletivo em Teresina já parece saturada para o público em geral, o espaço destinado às pessoas com deficiência, especialmente aos cadeirantes, é ainda mais reduzido. Os ônibus adaptados respondem por apenas 20% da frota total do Setut, o que corresponde a cerca de 100 ônibus que circulam por toda a Teresina. Se depender de um ônibus não adaptado, fica praticamente impossível para um cadeirante entrar no coletivo. Mas mesmo os veículos que contam com a adaptação são alvo de críticas de usuários.
A promotora Marluce Evaristo, que atua no Centro de Apoio Operacional de Defesa da Pessoa com Deficiência, defende que a forma de adaptação adotada pelos coletivos de Teresina não é a melhor opção dentre as alternativas possíveis. Hoje, os ônibus adaptados contam com uma plataforma elevatória que é deslocada para fora do ônibus, onde a cadeira de rodas é colocada para que a plataforma retorne para o interior do veículo. "Essa plataforma elevatória é o pior tipo de acessibilidade para coletivos. O mais indicado é o ônibus que já seja projetado com o piso mais baixo, que iguale com a rampa e a pessoa já entra do ponto de ônibus diretamente no veículo. Ele serve não só para cadeirantes, como para pessoas com muletas, idosos, obesos, enfim, garante acessibilidade para todas as pessoas", afirma Marluce.
Além da frota de ônibus adaptados, em Teresina as pessoas com deficiência que precisam do serviço público para se deslocar pela cidade também contam com o projeto Transporte Eficiente, viabilizado pela PMT através da Secretaria Municipal do Trabalho Cidadania e Assistência Social (Semtcas) e da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans). Para receber o serviço, os interessados precisam se cadastrar em um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), a partir de então um ônibus passa a buscar e deixar o usuário em casa, juntamente com um acompanhante, de acordo com horários pré-estabelecidos.

Mas o que era para ser uma solução, tem se tornado uma dor de cabeça para os usuários do serviço. "A frota tem poucos ônibus e muitos deles já estão sucateados. Eles quebram com freqüência e deixam os usuários na mão", afirma Silvana Miranda, presidente da Associação dos Cadeirantes de Teresina. A associação que ela preside ajuda a coordenar a agenda do Transporte Eficiente. São mais de 800 usuários cadastrados para utilizar o serviço, que efetivamente só atende a cerca de 250, segundo Silvana.
Para a promotora Marluce Evaristo, o serviço deveria ganhar outro nome. "Deveria se chamar transporte ineficiente. É um serviço cheio de problemas, com poucos veículos, sem uma fonte definida no orçamento municipal para custear seus gastos e sem previsão de renovação da frota. Também não há equipamentos de segurança dentro de alguns veículos, o que é um risco para os usuários", afirma Marluce. Cadeirante, João Batista Soares tem buscado outras alternativas para ir à fisioterapia por conta das repetidas quebras de ônibus do serviço Transporte Eficiente. "Tive que apelar para meu irmão, que tinha carro. Mas quando ele não está disponível, preciso faltar na fisioterapia quando o problema com os carros acontece", afirma João.
A Strans admite que as quebras de veículos acontecem e que enfrenta dificuldades para renovar a frota. Hoje, são sete carros que realizam o serviço, três microônibus e quatro vans. "Quando o carro quebra, nós colocamos para consertar. É o que podemos fazer. Esse é um projeto que veio da gestão anterior e necessita de um melhor planejamento", afirma Alzenir Porto, superintendente da Strans.


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Tarifas de ônibus municipais têm aumento em 7 capitais do país

domingo, 22 de janeiro de 2012

Sete capitais brasileiras tiveram aumento de tarifas de ônibus municipais desde dezembro de 2011. O custo da passagem do transporte público ficou mais alto em Belo Horizonte (8%), Cuiabá (8%), Vitória (6,8%), João Pessoa (4,7%), Teresina (10,5%) e Rio de Janeiro (10%). Nesta sexta-feira (20), também foi aprovado o reajuste de 6,5% no preço da passagem de ônibus no Recife, que vai valer a partir do domingo (22).

O total de cidades que tiveram reajuste foi menor do que as que registraram aumento na virada de 2010 para 2011, quando 11 capitais passaram a ter tarifas mais caras. Mesmo assim, os reajustes mais recentes geraram ondas de protestos em diferentes cidades do país. Em Vitória e em Teresina, onde houve manifestações mais exaltadas, a polícia chegou a reprimir os protestos e a prender manifestantes.

No Recife, última cidade a oficializar o aumento, estudantes e representantes de movimentos populares realizaram, na manhã desta sexta, um protesto contra o aumento. O Batalhão de Choque tentou impedir a passagem dos manifestantes. Tiros de bala de borracha e spray de pimenta foram usados pela polícia para conter as pessoas.

Outras três capitais devem ter aumento de tarifa ainda no primeiro semestre deste ano. Em Palmas, a tarifa deve chegar a R$ 2,50 em março, um reajuste de 13,6%. A prefeitura de Macapá está aguardando decisão judicial da 4º Vara Cível e da Fazenda Pública para autorizar reajuste para R$ 2,57 (11,7%). E Florianópolis, onde a tarifa teve redução de 1,6% em 2011, deve haver aumento ainda no primeiro semestre.

Baixa qualidade

Além de reclamarem da alta nos preços, os protestos também têm como alvo o próprio funcionamento dos sistemas de transporte público, exigindo maior eficiência e integração entre as linhas de ônibus.

Um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quinta-feira (19) revelou que para 41% da população dos municípios acima de 100 mil habitantes o transporte público é "ruim" ou "muito ruim". Para apenas 30% da população nas grandes cidades, o transporte público é "muito bom" ou "bom".

Nas capitais e outras cidades com mais de 100 mil habitantes, o resultado foi ainda pior para o transporte coletivo. Quase metade da população -- 48% -- avalia que o transporte público "não permite que as pessoas se desloquem com facilidade por toda a cidade".

Reajustes e protestos

A capital do Piauí registrou o maior aumento percentual das tarifas de ônibus no início deste ano. A passagem, que custava R$ 1,90, passou a custar R$ 2,10. A prefeitura de Teresina, entretanto, defende que foi inaugurado neste ano um sistema de integração entre os ônibus, que garantiria "uma economia de 25% nas despesas com o transporte para trabalhadores e estudantes", segundo um comunicado divulgado no início do ano.

O reajuste fez com que um movimento liderado por estudantes realizasse protestos diários por mais de duas semanas desde que o aumento passou a ser cobrado. Além de reclamarem do aumento, os estudantes alegavam que a integração entre os ônibus estava incompleta.

"Nosso protesto é pela reestruturação do sistema de transportes de Teresina. Houve aumento das passagens e implantação de um sistema de integração incompleto, que ainda contempla pouco a população de Teresina", disse Cássio Borges, do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Piauí.

Após os confrontos, pelo menos 17 estudantes foram presos. A prefeitura manteve o aumento, mas prometeu acelerar a integração do transporte coletivo e diminuir tarifas sobre o 2º trechos percorrido dentro desse sistema.

Ônibus queimado

Os protestos contra aumento das passagens em Vitória também acabaram em confronto, e um estudante de física chegou a ser detido temporariamente após confessar a participação no incêndio a um ônibus durante uma manifestação. As tarifas de ônibus da cidade foram elevadas a R$ 2,35 no dia 8 de janeiro.

Na noite de quinta-feira (19), manifestantes do Movimento Contra o Aumento (MCA) tomaram as ruas de Vitória em mais um protesto. Segundo a Polícia Militar, cerca de 50 jovens participavam do ato. O trânsito na Terceira Ponte chegou a ser interditado nos dois sentidos, o que gerou um grande engarrafamento nas vias de acesso.

Protestos sem confronto

No Rio de Janeiro, onde a passagem subiu de R$ 2,50 para R$ 2,75 no primeiro dia útil de 2012, uma manifestação interditou a pista lateral da Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio de Janeiro, na noite de quarta-feira (18).

A tarifa de ônibus de João Pessoa foi reajustada em 4,76%, passando de R$ 2,10 para R$ 2,20 em 9 de janeiro. Após o reajuste, grupos de estudantes promoveram alguns protestos em frente à prefeitura, mas sem grande repercussão.

Em Belo Horizonte, as alterações nas tarifas do serviço público municipal de transporte coletivo passaram a valer no final de 2011. O índice médio de reajuste é de 7,61%. Apenas os preços das linhas de vilas e favelas não tiveram mudanças, mantendo o valor de R$ 0,60. Com o reajuste, as passagens com valor de R$ 2,45 passaram para R$ 2,65. Já os ônibus que cobram R$ 1,75, passaram a exigir a tarifa de R$ 1,85. As linhas do Sistema de Transporte Suplementar também mudaram. A tarifa de R$ 1,75 passou para R$ 1,85; a de R$ 2,00 para R$ 2,15 e a de R$ 2,45 para R$ 2,65.

O aumento da tarifa em Cuiabá ocorreu no início de dezembro de 2011, passando de R$ 2,50 para R$2,70. De acordo com a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT), o novo valor tentou seguir a inflação do ano e a previsão de gasto com a manutenção dos veículos. Para decidir o novo preço, conforme a Ager, foram levados em consideração os insumos como combustível, mão-de-obra e quantidade de passageiros.

Brasília

Em Brasília, as tarifas variam de R$ 1,50 a R$ 3. O menor valor diz respeito apenas ao coletivo que circula dentro do Plano Piloto e dentro das cidades satélites. Já o valor maior diz respeito à linha metropolitana que faz a ligação entre as satélites e o Plano Piloto.

Na capital, não há previsão de aumento. Em junho do ano passado, os rodoviários anunciaram greve pedindo reajuste de salário. As empresas alegaram que o aumento só seria possível com aumento da tarifa, mas o Governo do Distrito Federal (GDF) interveio e ofereceu uma série de subsídios aos empresários do setor de transportes.

Uma das vantagens combinadas foi o pagamento de dois terços do passe estudantil por parte do GDF. Segundo informações do governo, o valor do subsídio relativo ao passe livre pode chegar a R$ 12 milhões por mês.

Fonte: Gazeta.web



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