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Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

São Paulo tinha quase 5 milhões de domicílios em 2022, mas só 1,4 milhão deles (29% do total) ficam próximos de alguma estação de metrô ou trem. A análise foi a partir de dados inéditos do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No levantamento, foram considerados os endereços visitados pelos recenseadores e classificados como domicílios (particulares ou coletivos). Em seguida, foi traçado um raio de 1km ao redor do endereço de cada uma das 145 estações de Metrô e trem dentro da cidade. Por fim, a análise verificou se cada um dos 4.996.529 domicílios no território da capital ficava dentro de um desses raios.

No total, 1.444.368 domicílios foram localizados “próximos” de pelo menos uma estação. Isso quer dizer que 3,5 milhões de domicílios estão a mais de mil metros de qualquer estação de Metrô, incluindo as de administração direta e as que estão sob concessão.

A distância de 1km é adotada por especialistas em mobilidade porque representa uma caminhada de 10 e 15 minutos da casa de uma pessoa até o transporte público de média ou alta capacidade, como é o caso do transporte sobre trilhos (subterrâneo ou não) e de alguns corredores de ônibus de alta velocidade (ou BRT, na sigla em inglês: Bus Rapid Transport).

Estar perto do transporte público, segundo eles, significa acessar mais oportunidades de emprego ou gastar menos tempo no deslocamento entre a casa e o trabalho, além de maior acesso a atividades de lazer.

O levantamento também mostra que as cinco estações com mais domicílios próximos são todas de Metrô e ficam concentradas no Centro de São Paulo. Só no raio de 1km da Estação Higienópolis-Mackenzie, da Linha 4 – Amarela, são 61.183 domicílios.

As outras são Santa Cecília, República e Marechal Deodoro (da Linha 3 – Vermelha) e Japão-Liberdade, da Linha 1 – Azul do Metrô. Em cada uma os recenseadores do IBGE localizaram entre 43 mil e 58 mil domicílios a uma distância de até mil metros.

No outro extremo estão quatro estações de trem da Linha 9 – Esmeralda e uma de metrô; a Estação Cidade Universitária tem apenas 1.811 domicílios próximos, seguida da Estação Portuguesa-Tietê, da Linha 1- Azul, e das estações Villa-Lobos Jaguaré, Jurubatuba e Santo Amaro.

Informações: G1

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Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Os passageiros estão retornando ao Metrô de São Paulo, mas em um ritmo mais lento do que o necessário para que a demanda volte aos níveis pré-Covid tão cedo.

Dados divulgados pelo Metrô e as concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade mostram uma recuperação consistente em 2023 em todos os seis ramais metroviários.

Somados, eles apresentaram um aumento de quase 8% na demanda, chegando a 1,19 bilhão de passageiros.

A Linha 4-Amarela liderou em crescimento em relação à 2022, com mais de 190 milhões de usuários transportados, um aumento de 14,2%.

O ramal operado pela ViaQuatro já havia liderado a recuperação em 2022, quando teve um crescimento de 50%, fruto de um impacto maior durante a pandemia. Ainda assim a Linha 4 está 17,1% abaixo do patamar de 2019, último ano não afetado pela crise sanitária.

A Linha 15-Prata, que está ainda em uma fase de implantação e amadurecimento de sistemas, foi a segunda a apresentar o maior crescimento, com 10,8% de alta.

Ao contrário dos demais ramais, o monotrilho da Zona Leste já transporta mais pessoas do que antes da pandemia. Foram 34,5 milhão de passageiros contra 20,7 milhões em 2019.

Na outra ponta, a Linha 3-Vermelha continua a mostrar uma retomada lenta. Foram 313,6 milhões de usuários em 2023, alta de apenas 4,5% em relação à 2022.

A Linha 1-Azul também não foi muito melhor, com crescimento de 7,8% apenas. As duas mais antigas linhas de metrô estão cerca de 26% abaixo da demanda normal do passado.

A Linha 5-Lilás, por sua, vez teve baixo crescimento em 2023 (3,4%), mas é o ramal que está mais perto dos níveis de 2019, com demanda apenas 11,4% menor do que em 2019.

Por fim, a Linha 2-Verde foi a terceira mais movimentada do ano passado e está a 18% do patamar de 2019.

Informações: Metrô CPTM

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Brasil chega a 84 cidades com passe livre no transporte coletivo

domingo, 29 de outubro de 2023

O fim da cobrança da passagem no transporte coletivo público urbano tem avançado nas cidades brasileiras: 2023 já é o ano em que mais municípios no país adotaram o chamado passe livre pleno, ou seja, que abrange todo o sistema de transporte durante todos os dias da semana – são 22 municípios que decidiram aderir ao sistema de tarifa zero. O ano de 2021 foi o segundo em mais adesões: 15 municípios. 

Os dados são do pesquisador da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP) Daniel Santini, que estuda políticas públicas de mobilidade, sistemas de gestão e modelos de subsídio de transporte coletivo.

No total, o país atualmente tem 84 cidades com o passe livre no sistema de transporte durante todos os dias da semana, a maioria delas no estado de São Paulo (24), seguido por Minas Gerais (23), Paraná (dez), e Rio de Janeiro (nove).

Os municípios com maior população que adotaram a tarifa zero são Caucaia (CE), com 355 mil habitantes; seguido de Maricá (RJ), com 197 mil; Ibirité (MG), com 170 mil, Paranaguá (PR), com 145 mil; e Balneário Camburiú (SC), com 139 mil.

“Dos anos recentes, 2023 é o ano que mais houve experiências novas de tarifa zero. Tem uma tendência de crescimento muito rápida e uma evolução que chama bastante atenção”, destaca Santini. "Os motivos para ter um aumento da adoção da tarifa zero em 2023 são muito parecidos com os últimos anos. Isso está relacionado a uma grave crise no transporte público coletivo, em todo o país”.

Autor do livro Passe Livre: as Possibilidades da Tarifa Zero contra a Distopia da Uberização, o pesquisador cita o exemplo do município de São Paulo que, de 2013 a 2022, perdeu 1 bilhão de passageiros nos ônibus. Ele explica que, com o encolhimento do número de pessoas transportadas, torna-se mais difícil o equilíbrio financeiro a partir da receita da catraca. 

A situação é de um círculo vicioso. Para manter a mesma receita com menos passageiros, é necessário elevar o valor da passagem; o aumento da tarifa, no entanto, faz reduzir o número de passageiros.

“A gente tem aí um horizonte que é muito preocupante para a sobrevivência e continuidade de transporte público", diz Santini, ao destacar que por esse motivo estão sendo estudadas e testadas "novas possibilidades de financiamento e organização”.

Em junho, vereadores de São Paulo propuseram um projeto de lei (PL) que dá passe livre parcial no município paulista, especialmente para pessoas de baixa renda: inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e desempregados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O PL está em tramitação na Câmara dos Vereadores, na Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa (CCJ).

No final do ano passado, a prefeitura de São Paulo pediu um estudo de viabilidade para a adoção do passe livre na cidade. O projeto Tarifa Zero está sendo desenvolvido pela São Paulo Transporte (SPTrans), empresa pública que faz a gestão do transporte no município. Segundo a administração municipal, o levantamento ainda não está pronto. “Não há detalhes disponíveis para divulgação no momento”, disse a SPTrans, em nota.

Informações: Agencia Brasil

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Consórcio ABC vai liderar planejamento da Mobilidade Urbana na Grande São Paulo

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

O Consórcio Intermunicipal Grande ABC assumiu, nesta terça-feira (17/10), a liderança da câmara temática de Mobilidade, Transporte e Logística do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de São Paulo.

A instalação oficial das cinco câmaras temáticas do Conselho Metropolitano, todas comandadas por consórcios públicos, ocorreu em reunião no centro da Capital, com a presença de representantes dos 39 municípios da Grande São Paulo.

Dentre as pautas que devem ser lideradas pelo Consórcio ABC na Câmara Temática, estão a ampliação da infraestrutura de transporte de passageiros de alta e média capacidade, induzindo a organização espacial das atividades no território metropolitano, e a promoção de gestão integrada e interfederativa dos Sistemas Metropolitanos Viário, de Transporte de Passageiros e de Logística, a partir do desenvolvimento de políticas metropolitanas.

Outros projetos que devem ser trabalhados são: integração modal, tarifária, operacional e de gestão do sistema de transporte; implementação de mecanismos de transparência e de participação social, mediante constituição de Câmara Temática Metropolitana de Carga e Passageiros; regulamentar a circulação e promover a intermodalidade do transporte de cargas na Região Metropolitana de São Paulo; entre outras.


O secretário-executivo do Consórcio ABC, Mário Reali, ressaltou a importância do trabalho em conjunto em todas as frentes para avançar na governança metropolitana.

“Esse é o espírito que precisamos incorporar nesse momento. No Grande ABC, temos nossos municípios trabalhando de maneira integrada e pensando a região. Da mesma forma, cada consórcio tem uma dinâmica de trabalho. Vamos unir esforços e compartilhar nossas experiências em desafios que todos temos em comum”, afirmou.

Reali destacou ainda a necessidade de aprofundar o debate sobre o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI), também conhecido como Plano Diretor Metropolitano.

As câmaras temáticas reúnem representantes das prefeituras e do governo estadual, comandadas técnica e burocraticamente pelas Secretarias Executivas dos consórcios públicos da Região Metropolitana.

Além da câmara temática de Mobilidade, liderada pelo Consórcio ABC, há também a de Desenvolvimento Econômico e Governança, sob comando do Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste da Grande São Paulo (Conisud), a de Gestão Ambiental e Saneamento, administrada pelo Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto do Tietê (Condemat), a de Planejamento Integrado, sob responsabilidade do Consórcio Intermunicipal da Região Oeste (Cioeste), e a de Gestão Territorial, Uso e Ocupação do Solo, coordenada pelo Consórcio Intermunicipal dos Municípios da Bacia do Juqueri (Cimbaju).

Informações: Consórcio ABC
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São Paulo teve corte de 20% de viagens de ônibus nos último quatro anos, aponta Idec

domingo, 1 de outubro de 2023

Dados obtidos pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostram que a cidade de São Paulo teve redução de 20% no número de viagens de ônibus entre julho de 2019 e julho de 2023. O número diz respeito às quantidades de viagens realizadas por semana pelos ônibus. Segundo a entidade, a redução faz com que a população tenha que esperar mais tempo pelas linhas e enfrentar maior lotação dentro dos veículos. Os dados foram obtidos via Lei de Acesso à Informação.

A linha que mais teve redução no número de viagens foi a 675X-10: Terminal Grajaú - Metrô Vila Mariana, com 62,99% viagens a menos em relação a julho de 2019. Em segundo lugar, vem a linha 7181-10: Cidade Universitária - Terminal Princesa Isabel, que registrou uma redução de 53,60% no número de viagens. O terceiro lugar também foi registrado em outra linha que sai do principal campus da Universidade de São Paulo (USP), na Zona Oeste. A 809U-10: Cidade Universitária - Metrô Barra Funda teve suas viagens reduzidas em 53,37%.

O Idec lançou, junto com a ONG Minha Sampa, uma campanha chamada #DevolveNossoBusão na qual cobram o prefeito Ricardo Nunes (MDB) por melhorias no transporte público municipal. As organizações pedem que a prefeitura “restabeleça os padrões de transporte público de São Paulo antes da pandemia”, argumentando que o preço da tarifa teve aumento de 2019 para cá (era R$ 4 no início daquele ano e atualmente é R$ 4,40, mas não há reajuste desde 2020) e que os subsídios repassados pela prefeitura às empresas que operam os ônibus não condizem com o que alegam ser má qualidade de serviço.

No site da campanha, é possível ver o número de viagens por semana que cada linha de ônibus da cidade fazia em 2019 e quantas fazem em 2023. No geral, a Zona Leste foi a que registrou maior queda no número de viagens — uma diminuição de 21,1%.

Por outro lado, há diversas linhas que tiveram aumento no número de viagens. A linha 8542-21: Brasilândia - Terminal Lapa, por exemplo, teve aumento de 734% na quantidade de viagens por semana, enquanto a linha 5110-21: São Mateus - Vila Prudente aumentou 212% sua frequência de viagens semanais. Ao todo, 165 linhas tiveram aumento no número de viagens, enquanto 1.111 tiveram a frequência reduzida. O Idec ainda destaca que, de 2013 para cá, houve redução de 1 bilhão de viagens de ônibus.

Em nota, a SPTrans informou que não comenta pesquisas e estudos dos quais desconhece a metodologia, mas afirmou que no caso específico da linha 675X-10, em 2019 eram transportados 89 passageiros por viagem e, atualmente, são 56. "Com a implantação da linha 5 de Metrô, em setembro de 2019, o trajeto da linha foi ajustado para melhorar o atendimento e o intervalo médio entre veículos foi reduzido de 12 para 10 minutos nos horários de pico".

A SPTrans ainda ressaltou que durante a atual gestão "nenhuma ligação de transporte por ônibus foi extinta e a rede não encolheu" e que a oferta do transporte público foi mantida sempre acima da demanda apresentada.

"Em 2019 eram realizados 9 milhões de embarques nos ônibus, em média, nos dias úteis e atualmente está demanda é de 7 milhões, o que corresponde a 75%, enquanto a frota está em 93,13%, com 11.934 ônibus. Todas as regiões habitadas no município são servidas de transporte público por ônibus. A SPTrans monitora as viagens e realiza ajustes de rotina conforme a demanda existente, considerando as alterações no comportamento dos passageiros e na dinâmica da cidade, como a chegada de novas linhas de metrô, por exemplo. A oferta de transporte se adapta à dinâmica e à rotina da cidade. Entre 2013 e 2023 foram entregues novas estações de Metrô e de trens na cidade, e houve a chegada de uma pandemia global que alterou os deslocamentos de toda a população da cidade e, em consequência, o uso dos ônibus", acrescentou a empresa que opera os ônibus na capital.

Já o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) afirmou, em nota, que "desconhece esse levantamento e considera estranho o número divulgado, uma vez que o número de viagens realizadas pelos ônibus urbanos na cidade de São Paulo é de aproximadamente 52 milhões por ano" e que "em dez anos o total de viagens gira em torno de 520 milhões".

Informações: O Globo

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Transporte coletivo é o serviço mais criticado em Belo Horizonte

terça-feira, 12 de setembro de 2023

A primeira pesquisa DATATEMPO para a eleição municipal de Belo Horizonte em 2024 levantou a avaliação dos eleitores sobre os serviços públicos prestados na capital. Entre oito quesitos, o transporte coletivo foi o mais criticado: 66,6% dos entrevistados estão insatisfeitos ou muito insatisfeitos. Apenas 11,9% estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o trabalho prestado, enquanto 19,8% veem o serviço como regular.

Os números reforçam o peso do transporte coletivo para o futuro político da cidade. Nos últimos meses, o prefeito Fuad Noman (PSD) e a Câmara Municipal, sobretudo por meio de seu presidente, Gabriel Azevedo (sem partido), travaram uma batalha sobre o tema. Houve até mesmo ameaça de anulação do atual contrato com as empresas do setor por parte de Azevedo, justamente quando o Executivo defendia um novo subsídio para as concessionárias para impedir um reajuste da tarifa cobrada ao cidadão. 

O transporte coletivo tem sido tema de frequentes Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) da Câmara. Atualmente, o Legislativo tem aberta a CPI do Ônibus sem Qualidade, que investiga a má qualidade do transporte coletivo e a possível omissão da prefeitura de BH. O passado recente também mostra que a bandeira rende votos. Em 2016, o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD) foi eleito com a promessa de “abrir a caixa-preta da BHTrans”. Com a caneta nas mãos, Kalil fez duas auditorias na empresa pública, mas não rompeu o atual contrato com as empresas de ônibus, assinado em 2008. O processo de desgaste fez com que a prefeitura colocasse em curso um processo de extinção da BHTrans, que passará a se chamar Superintendência de Mobilidade de Belo Horizonte (Sumob), a partir de um cronograma que pode durar até 2036.

Para além do transporte público, a pesquisa DATATEMPO mostra que a saúde e a segurança também são alvo de críticas por parte dos belo-horizontinos. Do total de entrevistados, 44,4% avaliam esse primeiro serviço com insatisfação, enquanto 42,6% julgam o segundo como ruim. Vale lembrar que, neste mês, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que as guardas municipais, vinculadas às prefeituras, são parte do sistema de segurança pública, enquanto as polícias Militar e Civil e o Corpo de Bombeiros estão subordinados ao governo de Minas Gerais.

O maior problema
A pesquisa perguntou aos entrevistados qual o maior problema da capital. Nos primeiros lugares do ranking, estão trânsito e transporte (27,7%), saúde (23,9%) e segurança (18%). Área elogiada em termos de prestação pública, a educação é vista por 6,8% dos ouvidos como a maior limitação da capital mineira. Assistência social, empregos, obras de infraestrutura e serviços administrativos variam entre 1,1% e 2,1%. 

Oito áreas são bem avaliadas por 21,6%
De maneira geral, a maioria dos moradores de BH avalia os serviços públicos como regulares: 66,3% estão nessa condição, conforme o DATATEMPO. Aqueles que julgam o tema de forma positiva somam 21,6%, enquanto 12,1% acham que os serviços ofertados pelo Poder Público são negativos.

No recorte por regionais, há pouca variação entre os entrevistados. Ainda assim, moradores da Pampulha são os que mais elogiam os serviços: 28,1% avaliam como positivos, 65,6% como regulares e 6,2% como negativos. Por outro lado, a regional Centro-Sul é mais crítica: 16,7% se enquadram no positivo, 68,9% no regular e 14,4% no negativo. 
A pesquisa avaliou as seguintes áreas, de oito grupos: educação, escolas e creches; cultura, esporte e entretenimento; assistência social; segurança pública; serviços administrativos; saúde, postos de saúde e hospitais; infraestrutura (obras); transporte público e mobilidade urbana. 

Entre os serviços pesquisados pelo DATATEMPO, a educação é a mais bem avaliada em BH: 39,2% estão muito satisfeitos ou satisfeitos com escolas e creches. Depois, vem cultura, esporte e entretenimento, área na qual 37,6% dos entrevistados estão muito satisfeitos ou satisfeitos – percentual tecnicamente empatado com a educação, considerando a margem de erro de 2,83 pontos. 

A educação teve seu chefe trocado recentemente. A pedido, Charles Martins Diniz deixou a secretaria municipal em agosto, dando lugar à professora e pedagoga Roberta Rodrigues Martins Vieira. Também em agosto, o prefeito Fuad assinou termo de pactuação para receber R$ 987 mil do Programa Nacional de Segurança nas Escolas, vinculado ao governo federal. 

Informações: O Tempo
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Pesquisa mostra que 70% dos usuários estão insatisfeitos com transporte coletivo de Joinville

domingo, 2 de julho de 2023

Uma pesquisa encomendada pela Prefeitura de Joinville apontou que 70% dos usuários do transporte coletivo estão insatisfeitos com a lotação dentro dos ônibus. O resultado do estudo foi divulgado durante reunião na Câmara de Vereadores nesta quarta-feira (28) na cidade do Norte de Santa Catarina.

A pesquisa, feita no ano passado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), com 2.039 usuários dentro dos terminais, é um dos produtos contratados pela Seinfra (Secretaria de Infraestrutura) para a elaboração da licitação do transporte público. Os dados foram apresentados pelo gerente da Unidade de Transportes da Seinfra, Charlison Ribeiro.

Além da lotação, a maioria dos usuários também se mostrou insatisfeita com a qualidade dos abrigos. Em geral, no entanto, os usuários avaliam bem o sistema de transporte. A melhor avaliação, de 75%, é a dos motoristas.

Conforme o secretário de Infraestrutura, Jorge Luiz Correia de Sá, a prefeitura trabalha numa licitação que deverá levar à melhoria do transporte, como a implantação de novos abrigos. O edital será lançado depois de ouvidas a população e o TCE (Tribunal de Contas do Estado)

Pelo menos 15% da população usam o transporte público, percentual bem abaixo dos 30% a 40% de outras cidades. E o uso vem caindo. Antes da pandemia, eram 140 mil passageiros por dia, e agora são 110 mil por dia, conforme o vereador Neto Petters (Novo).

Horários
O vereador Diego Machado (PSDB) relatou receber muitas reclamações sobre os horários dos ônibus. “Para trazer mais usuários, tem que ter mais horários, e talvez esse seja o pulo do gato dessa nova licitação”, opinou Machado.
O secretário esclareceu que todas as reclamações são analisadas e que não adianta criar várias linhas se elas são deficitárias, tirando recursos de outras áreas do governo. “Várias linhas foram criadas e ampliadas, porque são necessárias, mas outras seriam irresponsabilidade da nossa parte”, afirmou Correia de Sá.

Outros resultados
  • 57% dos usuários são mulheres
  • 20 a 39 anos é a idade da maioria
  • 18,8% já sofreram assédio
  • Renda média é de um a dois salários mínimos
  • 65% conhecem ou usam o aplicativo do sistema
  • Ensino médio é a escolaridade média
  • 5 dias por semana é a frequência média
  • Maioria usa o transporte público porque é a única opção

Informações: ND Mais
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Transporte coletivo em BH tem redução de 40% dos usuários

segunda-feira, 29 de maio de 2023

Enquanto o número de carros só aumenta nas ruas, com aumento de 51% na frota só nos últimos nove anos, a quantidade de passageiros no transporte público cai. É o que mostram os dados da BHTrans no período entre 2014 e 2022, quando houve uma queda de 40% no total de pessoas transportadas por ano pelos ônibus da capital mineira -- foram 448,3 milhões, contra 269,3 milhões no ano passado.

Os índices foram ainda mais impactados por conta da Covid-19 e o sistema ainda não conseguiu recuperar o valor pré-pandemia, em 2019, que foi de 353,1 milhões de passageiros no ano.

O especialista em trânsito Frederico Rodrigues ressalta que esse é um problema crônico que acompanha o transporte público há muito tempo, fenômeno que foi ainda mais potencializado por apps como Uber e 99.

“A cultura brasileira, aliada à qualidade do transporte coletivo, por mais que tenham sido feitos esforços, leva as pessoas a migrarem para um modo individual. E, sem dúvida, a Uber é mais um ponto que tirou várias pessoas do transporte coletivo, devido ao barateamento desses deslocamentos quando comparados aos táxis”, argumenta.

Insatisfação😞

Um estudo divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) no fim do ano passado apontou que 63,2% da população considera o transporte público urbano como ruim ou péssimo. Para Lorena Freitas, esse descontentamento é um reflexo de anos da falta de políticas públicas para o setor, aliado à facilidade trazida pelos aplicativos de mobilidade.
“As plataformas se tornaram uma alternativa de transporte mais barata que comprar um carro, e é acessível para uma parcela da população. Com isso, acaba cobrindo a falta que os coletivos deixam, seja pelo valor da tarifa ou pela falta de capilaridade para atender as demanda”, explica.

A especialista finaliza que são poucos os municípios brasileiros que conseguem subsidiar o transporte público em algum nível e, por isso, defende a criação de fundos geridos pela União para que o setor tenha repasses para investimentos.

“Sempre que a gente tem essa redução da demanda, que é uma tendência, temos uma série de problemas que estão ligados a precarização do serviço, da qualidade, a redução ou extinção de linhas, o aumento da tarifa, que vai fazendo com que ela fique cada vez mais inacessível”.

Informações: O Tempo
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Transporte de passageiros sobre trilhos cresce 28% em 2022

domingo, 23 de abril de 2023

O setor de transporte de passageiros sobre trilhos brasileiro registrou aumento de 28% na quantidade de pessoas transportadas em 2022, com relação a 2021. A movimentação atingiu 2,3 bilhões de passageiros, superando o transporte de 1,8 bilhão de pessoas no ano anterior. Os dados fazem parte do Balanço do Setor Metroferroviário Brasileiro 2022, divulgado hoje pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos).

“No ano de 2022, após três anos de impacto da Covid-19, que marcou a maior crise setorial da história do transporte público, os operadores metroferroviários finalizaram o ano com um crescimento de 28% em relação aos passageiros transportadas no ano anterior. A crise sanitária trouxe uma nova dinâmica para as cidades, como a adoção de trabalho híbrido e remoto pelas empresas, o que reflete consideravelmente no volume de passageiros que utilizam os sistemas de metrô, trem urbano, VLT e monotrilho, já que o principal motivo de uso desse modo é para os deslocamentos casa-trabalho”, explica Roberta Marchesi, Diretora Executiva da ANPTrilhos.

Os números positivos do setor também estão na expansão da malha metroferroviária que cresceu 22,7 km, com sete estações inauguradas em Fortaleza, Natal, João Pessoa e São Paulo.

Ao todo, são 1.129,4 km de trilhos urbanos e 629 estações em todo o Brasil.
Em relação à performance setorial, os índices demonstram desempenho positivo das operações com 99,8% de confiabilidade e 97% de regularidade na prestação de serviços em 2022. “O setor metroferroviário de passageiros manteve os seus indicadores e apresenta os melhores índices de mobilidade do país, tanto em termos de viagens programadas realizadas, quanto de cumprimento de horários previstos”, explica Roberta Marchesi.

Em relação aos desafios para 2023, Roberta ressalta: “O grande desafio para 2023 está na área regulatória. É preciso dar continuidade ao avanço das discussões em torno do novo marco regulatório do transporte público, para que se possa trazer diretrizes adequadas à realidade atual do financiamento e da operação do setor no Brasil. Também é fundamental que o Governo Federal volte seu olhar para o transporte ferroviário regional de passageiros. Esse será o primeiro passo para a retomada desse segmento através da publicação da Política Nacional do Transporte Ferroviário de Passageiros (PNTFP)”.

Ela destaca também que é necessário avançar com o planejamento de longo prazo para a continuidade dos projetos e dos investimentos em transporte estruturante de passageiros sobre trilhos. “Somente desta maneira conseguiremos dotar nossas cidades de uma mobilidade adequada. Dessa forma, que tenha como reflexos a melhoria da qualidade de vida do cidadão e da qualidade ambiental de nossas cidades”, finaliza.

Acesso ao transporte metroferroviário
O Brasil conta atualmente com 21 sistemas urbanos de transporte sobre trilhos, em 11 estados e no Distrito Federal. Eles são operados por 16 empresas, sendo 8 delas concessionárias privadas.

O acesso ao transporte de passageiros sobre trilhos só está presente em 53% das cidades brasileiras com mais de 1 milhão de habitantes e em 39% das regiões metropolitanas, Regiões Integradas de Desenvolvimento (Rides) e aglomerações urbanas com esse mesmo volume de moradores.

“Infelizmente, esse cenário revela que o acesso ao transporte metroferroviário é limitado nas cidades e regiões de grande concentração urbana. E se torna mais preocupante uma vez que, todas as cidades onde os sistemas estão presentes, as redes existentes são insuficientes para atender à demanda de deslocamentos da população”, explica a Diretora Executiva da ANPTrilhos.

Performance setorial
Assim como em anos anteriores, o setor metroferroviário apresentou os melhores indicadores de mobilidade do Brasil, em relação ao cumprimento dos horários previstos e à regularidade das viagens programadas. Isso mostra que setor manteve os níveis de excelência de seus serviços, mesmo diante do crescimento expressivo na quantidade de pessoas transportadas. Os principais indicadores são:

5,2 bilhões de lugares ofertados (+10% em relação a 2021)
99,8% de confiabilidade do setor
97% de regularidade na prestação dos serviços
12 milhões de horas de trabalho foram dedicadas à manutenção dos sistemas
Participação Regional dos trilhos urbanos
O Balanço do Setor Metroferroviário Brasileiro 2022 apresenta ainda os recortes estaduais de São Paulo e Rio de Janeiro e da Região Nordeste, com relação ao volume de passageiros, extensões, linhas e estações.

São Paulo conta com 388,7 km de malha metroferroviária, 202 estações e 14 linhas que transportaram 1,7 bilhão de passageiros em 2022, um crescimento de 31% em relação a 2021. Já o Rio de Janeiro conta com 287,5 km de linhas, 174 estações e 13 linhas, transportando 323 milhões de passageiros em 2022, o que representa um aumento de 29% em relação ao ano anterior.

Enquanto a Região Nordeste foi responsável pelo transporte de 166 milhões de passageiros em 2022, em seus 342,1 km de malha metroferroviária, 184 estações e 15 linhas.

A maior extensão da rede metroferroviária brasileira está na região Sudeste. Ela representa 62,3% da extensão total; seguida das regiões Nordeste com 30,3%, Sul com 3,9% e Centro-Oeste com 3,5%.

Projetos e perspectivas
O Brasil conta com 13 obras de metrô, trem urbano, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), monotrilho assim como aeromóvel em andamento nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia e São Paulo. Ou seja, são obras de ampliação e implantação de linhas e estações. Dentre essas obras, há inaugurações previstas para 2023 nos quatro estados, totalizando 15,6 km de trilhos e 9 estações. Nesse sentido, com o término das 13 obras em andamento, a previsão é de que 91 km e 77 estações sejam incorporados aos sistemas de transporte urbano de passageiros sobre trilhos do país nos próximos anos.

“Para 2023, estamos otimistas, vislumbrando a continuidade e a aceleração desse ritmo de crescimento. O setor tem hoje 13 projetos em andamento e, quando estiverem totalmente finalizados, representarão um incremento de quase 10% na malha brasileira”, explica Roberta.

Em relação às concessões, a ANPTrilhos apresenta nove projetos que refletem as iniciativas bem como as perspectivas em andamento. A continuidade deles está sujeita ao posicionamento e decisão dos novos governos federal e estaduais que assumiram o país em janeiro de 2023.

Perfil médio do passageiro
As mulheres representam o maior número de passageiros que utilizam as linhas de transporte urbano sobre trilhos em todo o país. Elas representam 55% das pessoas transportadas, enquanto os homens somam 45%. Conforme a faixa etária dos passageiros, a maioria tem idade entre 25 e 34 anos.

“Apesar das mudanças nas formas de trabalho diante da pandemia, o uso dos sistemas sobre trilhos para fins de trabalho permanece predominante, com 63% dos passageiros”, relata Roberta Marchesi.

Força de trabalho
O setor metroferroviário brasileiro foi responsável pelo emprego formal de 38,2 mil pessoas. Ou seja, uma alta de 7,3% na comparação com o ano anterior. O resultado do setor se mostra superior ao crescimento de 5,01%, obtido pelo conjunto da economia brasileira em 2022, quanto às vagas com carteiras assinadas. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

Participação Feminina
O setor metroferroviário é receptivo com o público feminino e, naturalmente, a presença das mulheres vem aumentando a cada ano. Atualmente, mais de 7,3 mil mulheres integram as empresas que operam os sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos em todo o Brasil. Ou seja, esse número representa cerca de 25% do total da força de trabalho empregada diretamente por essas empresas. Desse total de mulheres, 14% ocupam algum cargo de liderança direta (gerente, supervisora, coordenadora ou diretora).

Benefícios do transporte metroferroviário
Os benefícios gerados pelo transporte de passageiros sobre trilhos são amplamente reconhecidos bem como apreciados pela sociedade. Rapidez nos deslocamentos, com previsibilidade, redução nos riscos de acidentes e dos impactos ambientais negativos são alguns exemplos.

Esses são alguns fatores que permitem estimar que o uso do transporte urbano de passageiros sobre trilhos, em 2022, retornou à sociedade brasileira mais de R$ 30 bilhões, em termos sociais, econômicos assim como de qualidade de vida. Conheça os principais números dos benefícios deste setor:

Redução de 1,3 bilhão de horas nos deslocamentos
Economia de R$ 379 milhões em custos com acidentes
Economia de 1 bilhão de litros de combustível fóssil
Economia de R$ 10 bilhões com a retirada de ônibus e carros das ruas
Redução de 2,1 milhões de toneladas na emissão de poluentes na atmosfera

Informações: Portal do Transito
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Pesquisa mostra que transporte público da Região de Campinas é insuficiente

sábado, 15 de abril de 2023

O transporte público da Região Metropolitana de Campinas (RMC) é insuficiente para atender as demandas existentes na região. Esta é a conclusão de uma pesquisa apresentada no no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura, Tecnologia e Cidade, da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FECFAU) da Unicamp.

O estudo constata no universo acadêmico o que os usuários dos ônibus que circulam pela região já sabiam. Pontos e ônibus lotados, atrasos e falta de veículos. Essa é a realidade de muita gente que depende do transporte público intermucipal.

A auxiliar de limpeza Sueli Pereira mora em Monte Mor e vem todos os dias trabalhar em Campinas. Ela conta que leva meia hora no trajeto e está cansada de viajar em pé.

Quem também já chega no trabalho cansada é a estagiária Kátia Camilo. Moradora em Sumaré, ela diz que, além dos R$ 5,40 que paga todos os dias na passagem, acaba tendo que desembolsar um valor a mais de transporte chamando um carro de aplicativo, já que o ônibus sempre atrasa.
Produtora da pesquisa, a mestranda Janini Dias da Silva explica que viveu na pela a realidade dos dados demostrados pela pesquisa por morar em Holambra. Ela afirma que as alternativas para a resolução desse problema passam pelo planejamento de obras funcionais.

Em nota a EMTU, responsável pelo transporte coletivo intermunicpal, afirmou que as linhas 708 e 709 têm partidas a cada 15 minutos, em média, nos horários de pico. Os dois serviços trafegam, em 60% do itinerário, pela rodovia SP 101 e também passam pelo trevo da Bosch, pontos críticos do trânsito da região e que podem causar atrasos no cumprimento dos horários programados.

Disse também que as linhas são monitoradas sistematicamente e, caso sejam constatadas irregularidades na operação, a empresa está sujeita a sanções contratuais.

Por Guilherme Leal
Informações: CBN Campinas
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Reclamações sobre ônibus de Campinas quase dobra em 5 anos, veja piores linhas

quarta-feira, 15 de março de 2023

Aumentou 93,6% o número de reclamações sobre o transporte público urbano de Campinas (SP) nos últimos cinco anos. Dados obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) mostram uma piora no serviço prestados nos ônibus. Em 2018 foram registradas 3.334 queixas, contra 6.456 no ano passado, uma média de ao menos 17 pedidos de melhorias por dia.

O levantamento feito pela produção da EPTV, afiliada da TV Globo, junto à Empresa Municipal de Desenvolvimento (Emdec) aponta também as linhas que mais figuram entre as piores da metrópole. Três delas estão neste ranking há pelo menos três anos sem solução para os problemas: 173 Jardim São Vicente / Parque Itália, 224 Residencial Sirius / Corredor Central e 253 Swift / Parque Via Norte - confira a lista e as principais reclamações abaixo.

Ano após ano, as reclamações são praticamente as mesmas em Campinas. A Emdec disse, em nota, que fiscaliza e trabalha em ações de ajustes do transporte público diariamente, mas isso não reflete na realidade que os passageiros enfrentam.

Principais problemas apontados
O não cumprimento de horário é o assunto que aparece em primeiro lugar desde 2018. No ano passado, ele foi responsável por 1.932 queixas. Em seguida, os mais frequentes em 2022 foram: não atender embarque/desembarque e motorista imprudente.

"Saio 5h30, 6h e esse horário ele nunca passa. É muito difícil pegar o ônibus nesse horário", contou a atendente de laboratório Juscimara Tonon, que depende da linha 173 e aguardava cerca de 40 minutos quando foi entrevistada pela reportagem. "Não é normal. Eles informam que a cada 13 minutos estão passando, mas isso não acontece", relatou.

Outras pontos que motivaram registros de reclamações foram: veículo em mau estado de conservação, ampliação de carro/alteração da frota e maus tratos aos usuários. Veja o que dizem os passageiros no vídeo abaixo:
A Empresa ressaltou que realizou "1.336 ajustes de linhas e mais de 18 mil autuações emitidas para o transporte público" só no ano passado.

Disse também que solicitou às empresas que façam a aquisição de novos veículos. Nesta terça (14), saiu um "decreto no Diário Oficial para que seja pago às cooperativas o subsídio de 16 veículos reservas, eliminando assim o problema das faltas de veículos".

Ranking das piores linhas
Entre as dez linhas com mais problemas relatados pelos usuários do transporte em todo o ano de 2022, nove foram citadas porque não cumprem os horários estabelecidos pela própria Emdec. A linha restante - 213 Terminal Itajaí/Terminal Metropolitano - entrou na lista por não atender embarque e desembarque.

173 Jardim São Vicente / Parque Itália: 77
222 Terminal Central / Residencial Cosmos: 71
244 Jardim Aurélia / Shopping Parque Dom Pedro: 67
213 Terminal Itajaí / Terminal Metropolitano: 60
224 Residencial Sirius / Corredor Central: 58
260 Nova Aparecida / Shopping Iguatemi: 49
221 Terminal Central / Jardim Rossin: 47
161 Residencial Souza Queiróz / Corredor Central: 45
240 Jardim Garcia / Shopping Parque Dom Pedro: 44
253 Swift / Parque Via Norte: 40

Informações: EMDEC e G1 Campinas

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