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IVECO BUS fornecerá 200 ônibus elétricos as cidades de Marselha e Saint Nazaire na França

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

O sucesso mais recente da IVECO BUS na França, vencendo contratos nas cidades de Marselha e Saint Nazaire, é uma demonstração perfeita da capacidade do fabricante de atender às diversas necessidades do transporte público com sua extensa oferta de ônibus elétricos. As operadoras de transporte podem escolher entre uma variedade de comprimentos, opções de abastecimento, BRT e soluções completas integradas a um amplo portfólio de serviços.
A empresa de transporte público de Marselha, Régie des Transports Métropolitains (RTM), receberá 200 ônibus elétricos GX 337 ELEC HEULIEZ ao longo de três anos, até 2027, eletrificando um terço de sua frota. Espera-se que um primeiro lote de 35 unidades esteja rodando na cidade de Marselha até o fim de 2024. Esses novos ônibus se juntarão aos três GX 337 ELEC HEULIEZ que vêm operando há três anos na rede de Marselha.

A nova geração do GX 337 ELEC HEULIEZ selecionada pela RTM apresentará baterias projetadas pela FPT Industrial, oferecendo uma capacidade total de 416 kWh e uma melhoria significativa na autonomia. Os veículos, equipados com trilhos de teto, podem ser carregados de maneira alternativa na garagem ou rapidamente pelo pantógrafo descendente.

Áreas urbanas de Saint-Nazaire recebem 40 ônibus elétricos BRT articulados

A IVECO BUS fornecerá às áreas urbanas de Saint-Nazaire 40 ônibus BRT elétricos articulados GX 437 ELEC LINIUM, equipados com um pantógrafo de carga ascendente para o projeto de eletromobilidade hélYce+ da cidade. Os veículos entrarão em operação em duas fases: com a primeira entrega de 23 unidades a partir de meados de 2025, seguida por mais 17 ônibus, a partir de meados de 2027. Todos os veículos serão beneficiados com um ano de serviço de manutenção.

O GX 437 ELEC LINIUM se destaca pela sua forte identidade estética e oferece excelente conforto tanto para o motorista quanto para os passageiros. Eles acomodarão mais de 140 passageiros, incluindo 36 sentados, para uma viagem tranquila graças à aceleração progressiva, iluminação ambiente, telas informativas e portas USB. Eles contam com um sistema de câmera de ré que substitui os tradicionais espelhos externos, além de novos equipamentos ADAS, em conformidade com os desenvolvimentos regulatórios do GSR.

A infraestrutura de abastecimento será fornecida, implantada e mantida pela ABB E-mobility e Dalkia Electrotechnics como planejado na oferta técnica conjunta enviada pela IVECO BUS junto com seus dois parceiros técnicos.

“Estamos felizes que Marselha e Saint Nazaire optaram pela IVECO BUS para seus projetos de eletrificação em grande escala. Isso confirma como nossas soluções de mobilidade elétrica são adequadas para atender às expectativas de descarbonização no transporte público francês”, diz Giorgio Zino, head de Operações Comerciais da IVECO BUS na Europa.

Informações: IVECO
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Conheça o 1º trem bala do mundo que viaja sobre a água a 300 km/h

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Em termos de desenvolvimento ferroviário, a China está inquestionavelmente à frente. Em apenas uma década, o gigante asiático construiu quase 40 mil km de estradas de alta velocidade, mais do que o resto do mundo somado, e quer chegar aos 70 mil km até 2035. No caminho para este objetivo, o país acaba de abrir ao público a primeira linha de alta velocidade construída sobre água.

A nova linha ferroviária estende-se por 277 km através da região de Fujian, perto do Estreito de Taiwan, e liga as cidades costeiras de Fuzhou, Zhangzhou e Xiamen, ambas na província do sudeste da China.

A decisão de construir a linha não é acidental. Fujian desempenha um papel geopolítico fundamental, pois é a parte da China continental mais próxima da ilha autônoma de Taiwan. Na verdade, a cidade de Xiamen fica a apenas 10 km de Kinmen, a região mais ocidental de Taiwan.

De acordo com a Xinhua, a agência de notícias governamental da República Popular da China, no início de setembro o Partido Comunista publicou uma circular que falava em “facilitar e melhorar a conectividade e integração entre Fujian e Taiwan”. Entre as propostas apresentadas estava a construção de uma ponte literal e metafórica sobre o estreito.

Segundo a China Railway, operadora ferroviária estatal, a velocidade máxima dos comboios neste percurso é de 350 km por hora e, entre outros detalhes, o percurso atravessa 84 pontes e 29 túneis. Nos 20 km de trilhos que passam pelo mar, a equipe de construção utilizou robôs inteligentes e aço ecologicamente correto e resistente à corrosão para erguer as tramas ferroviárias sobre a água. Segundo a mídia estatal, a obra foi um desafio devido à geografia montanhosa do terreno.

O primeiro trem da linha estreou no dia 28 de setembro do ano passado, durante uma cerimônia em Fuzhou, de onde saiu às 9h15 da manhã (horário local). A nova linha é apenas um dos muitos projetos de infraestrutura promovidos pelo governo chinês em 2016, quando foi anunciada a iniciativa ferroviária “Oito Horizontais e Oito Verticais”.

Grande aposta da China
A diferença entre o nível de desenvolvimento alcançado pela China e o resto do mundo pode ser parcialmente explicada pelos custos de investimento. Enquanto na China um quilômetro de comboio de alta velocidade custa entre 15 e 18 milhões de euros, na Europa a mesma unidade custa entre 22 e 34 milhões de euros.

Embora o boom de infraestruturas na China seja uma questão de vontade política, especialistas e investigadores no assunto explicam que o país “pode mobilizar muita mão-de-obra e materiais de construção baratos”. Além disso, as empresas de construção utilizam enormes quantidades de aço, alumínio e outros materiais com alto teor de carbono de origem local que impulsionam a economia daquele país.

Outra razão pela qual a Europa está longe de ser rival da China neste domínio é que o esforço do velho continente para desenvolver este sistema de transporte envolve iniciativas nacionais e individuais, em vez de se concentrar em cooperativas internacionais para coordenar horários, tarifas e passagens de fronteiras.

Em outras palavras, a Europa precisa unificar a sua rede ferroviária de alta velocidade para que, por exemplo, viajar de Madrid para Roma seja possível pagando um único bilhete e evitando transferências inconvenientes, atrasos desnecessários e sobretaxas devido à falta de flexibilidade.

Longe de ser um interesse exclusivamente sustentável, a China optou por este método para ligar o seu território, mas também para facilitar a defesa nas regiões autônomas do Tibete, Mongólia Interior e Xinjiang, bem como para mostrar o seu poder tecnológico a nível internacional.

Na potência mundial que inaugurou a primeira rota de comboios de alta velocidade apenas em 2003, hoje o número de viagens ferroviárias supera o de qualquer outro transporte e, em algumas rotas, a preferência por esse meio de transporte é tal que há voos diretos que foram cancelados.

Informações: O Globo
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Chile inaugura trem mais rápido da América do Sul

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Há menos de uma semana, o Chile inaugurou o trem mais rápido de toda a América do Sul. Capaz de atingir 160 km/h, o trem conecta a capital Santiago à cidade de Curicó, na região sul. Agora, é possível viajar de uma cidade a outra em menos de duas horas.

Os trens têm capacidade para até 238 passageiros. Ao todo, ocorrerão três viagens diárias em duas modalidades: expresso, com apenas duas paradas; e regular, com quatro paradas. Os preços das passagens podem variar entre 10.900 pesos (R$ 58,90) a 17.900 pesos (R$ 96,86), a depender do tipo de viagem escolhida. A operação do serviço está sob a responsabilidade da Empresa Ferroviária Estatal do Chile (EFE), assim como a venda de passagens.

A cidade de Curicó está localizada na região sul do Maule, a cerca de 200 quilômetros ao sul de Santiago. O trem rápido inicia o percurso na Estação Central, maior terminal ferroviário de Santiago, com destino à estação principal de Curicó. Atualmente, o serviço está previsto para operar de segunda a domingo, das 8h00 às 19h40.

Operação dos trens rápidos no Chile
O início do serviço faz parte do plano Trens para o Chile, promovido pelo governo do presidente Gabriel Boric. O anúncio do projeto aconteceu ainda em 2023. De acordo com o governo chileno, a EFE investiu US$ 70 milhões em seis trens de alta velocidade fabricados pela China Railway Rolling Stock Corporation (CRRC).

Os novos trens possuem sistemas de informação aos passageiros por meio de telas de LED e um sistema de som que permite reportar as condições da viagem em tempo real, como nas viagens de avião. Além disso, possuem portas automáticas, banheiros com espaço para pessoas com mobilidade reduzida, serviço de café da manhã e1 máquinas de autoatendimento.

O serviço de trem ainda não está finalizado. Por conta das tempestades de junho e agosto de 2023 que atingiram o País, algumas pontes ferroviárias foram destruídas. Com a conclusão da reforma, o governo pretende expandir as linhas de trem para a cidade de Talca e Chillán durante o segundo semestre de 2024.

Informações: Estadão
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Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Foi a inauguração do “trem-bala” Shinkansen na década de 1960 que provavelmente deu início à revolução ferroviária de alta velocidade, representando uma conquista econômica triunfante para o Japão que o ajudou a retornar ao cenário internacional após a turbulência que experimentou durante os 20 anos desde a sua derrota na Segunda Guerra Mundial. Conseguindo hoje gerar velocidades de até 320 quilômetros por hora (km/h), o Shinkansen conquistou uma merecida reputação de pontualidade, segurança e conveniência, com trens ligando a capital às principais ilhas do país: Honshu, Kyushu e Hokkaido.

Mas embora o sistema ferroviário do Japão continue a ser uma maravilha, a China ocupa a primeira posição entre as melhores redes ferroviárias de alta velocidade do mundo. Surpreendentemente construída em apenas 15 anos, a rede ferroviária da China abrange agora mais de 40.000 quilômetros – mais do que a circunferência do globo inteiro – e está no caminho certo para atingir 70.000 quilómetros até 2035. Além disso, com comboios operacionais a atingirem regularmente velocidades de 350 km/h. , o sistema ferroviário de alta velocidade da China também é o mais rápido do mundo, superando confortavelmente os do Japão e da França.

Como guardiã das tecnologias ferroviárias mais avançadas do mundo, a liderança da China sobre o resto do mundo só parece destinada a aumentar à medida que continua a impulsionar a inovação e a qualidade do seu serviço ferroviário. Em 3 de julho, por exemplo, meios de comunicação locais informaram que um trem de alta velocidade de próxima geração havia estabelecido um novo recorde de 453 km/h em um teste ao longo de um trecho da ferrovia de Fuqing a Quanzhou, na província de Fujian, no leste da China. Se esta tecnologia se tornar comum na vasta rede ferroviária da China nos próximos anos, o mundo poderá testemunhar pela primeira vez tempos de viagem de comboio quase comparáveis ​​aos das viagens aéreas. Um serviço ferroviário de 400 km/h entre Pequim e Xangai, por exemplo, poderia acabar por demorar apenas 2,5 horas – um pouco mais do que um voo típico entre os dois gigantes metropolitanos da China.

E com a rede ferroviária já a cobrir vastas áreas do país – incluindo zonas rurais mais remotas – está a contribuir muito para ligar as diversas comunidades da China, impulsionar as economias locais e criar novos empregos. O serviço também é competitivo com o transporte rodoviário e aéreo em distâncias de até cerca de 1.200 quilômetros. “As tarifas são competitivas com as tarifas de ônibus e aéreas e representam cerca de um quarto das tarifas básicas de outros países”, observou o Banco Mundial em 2019, acrescentando que a padronização de projetos e procedimentos reduziu significativamente os custos para cerca de dois terços daqueles em outros países. “Isto permitiu que o transporte ferroviário de alta velocidade atraísse mais de 1,7 mil milhões de passageiros por ano de todos os grupos de rendimentos.”

A boa notícia para a Ásia, entretanto, é que a China está agora a trazer a sua experiência em transporte ferroviário de alta velocidade para toda a região. O projeto emblemático a este respeito é a linha China-Laos, com 1.000 quilômetros de extensão, que liga Kunming, a capital da província de Yunnan, no sudoeste da China, com a capital do Laos, Vientiane. Embora a construção deste empreendimento da Iniciativa Cinturão e Rota (BRI) tenha sido concluída em dezembro de 2021, o serviço transfronteiriço de 160 km/h para passageiros começou em 13 de abril deste ano, com um trem por dia circulando inicialmente em cada direção e tomando 10 horas e 30 minutos, incluindo paradas alfandegárias e de imigração nas fronteiras dos dois países.

“O lançamento de serviços transfronteiriços de passageiros irá satisfazer as aspirações dos povos dos dois países em relação às viagens transfronteiriças e continuará a promover um caminho de desenvolvimento, felicidade e amizade”, disse Chen Pei, vice-gerente geral da China Railway Kunming. Group Co. (CR-Kunming), disse no lançamento do serviço. O presidente do Laos, Thongloun Sisoulith, disse ao Nikkei Ásia no final de Maio que a ferrovia “contribuiu imensamente para a nossa economia e irá certamente proporcionar-nos um futuro muito melhor”.

A Nikkei Asia também informou que o transporte de turistas e mercadorias entre a China e o Laos, bem como a vizinha Tailândia, aumentou após o início do serviço. E embora alguns estejam receosos de que o projecto tenha implicações financeiras significativas, o presidente do Laos permanece desafiador no seu apoio. “Eles não compreendem o sentimento do povo do Laos, o quão orgulhosos estão de ter a primeira ferrovia no nosso país”, acrescentou o Presidente Thongloun Sisoulith. O projecto “contribuirá significativamente para os nossos esforços na transformação do nosso país de um país sem litoral para um país ligado à terra, e isto é certamente algo de que muitas pessoas estão muito orgulhosas”.

Sublinhando a ambição deste projecto financiado pela BRI está o objectivo de que o serviço ferroviário não termine simplesmente em Vientiane. Em vez disso, já foram traçados planos para prolongar a viagem através da Tailândia até ao sul do Laos antes de chegar à Malásia e terminar em Singapura, à medida que a China procura estabelecer ligações de transporte sólidas com grande parte do Sudeste Asiático. E com um sistema ferroviário de alta velocidade separado entre a capital da Indonésia, Jacarta, e a cidade vizinha Bandung, na ilha densamente povoada de Java, a ser lançado em breve, grande parte da região está a ser rapidamente ligada.

Talvez tão importante como as iniciativas da China seja a vontade de Pequim de capacitar os seus vizinhos para desenvolverem as suas redes ferroviárias de alta velocidade, sublinhando assim a importância da transferência de tecnologia no desenvolvimento económico dos países asiáticos. “À medida que a cooperação no projecto ferroviário de alta velocidade China-Tailândia se aprofunda, o desejo da Tailândia de projectar e construir ferrovias de alta velocidade por conta própria tornou-se gradualmente mais forte. Eles esperam desempenhar um papel maior na cooperação futura”, escreveu uma equipe liderada por Gao Rui, engenheiro sênior do China Railway International Group (CRIG), de propriedade estatal, na revista chinesa Railway Standard Design em abril. “Em resposta aos repetidos pedidos da Tailândia para transferência de tecnologia e ensino sobre a tecnologia ferroviária de alta velocidade da China em reuniões conjuntas do comitê, a China concordou em repassar a tecnologia para a Tailândia sob a premissa de não violar as leis chinesas.”

Contudo, as realizações da China com linhas ferroviárias internacionais de alta velocidade e outros projectos da BRI significam que os detratores não estão longe, lançando acusações de “armadilhas da dívida” que estão a ser arquitetadas nos países em desenvolvimento. E com países de rendimento mais baixo, como o Laos, a sofrerem num contexto de deterioração do ambiente económico global ao longo dos últimos 18 meses, particularmente através dos preços inflacionados de importações essenciais, como alimentos e combustíveis, essas acusações só se tornaram mais fortes. “Não negamos que temos dívida, especialmente com a China”, reconheceu Thongloun Sisoulith, sublinhando também que as obrigações da dívida do Laos são “ainda administráveis” e “não tão grandes como outros países estão a viver” e que contrai empréstimos junto de outros parceiros regionais. , incluindo o Japão, o Vietname e o Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB). “Temos ouvido rumores sobre esta ‘armadilha da dívida’ e quero apenas esclarecer que esta não é a realidade que o nosso país enfrenta. Queremos reafirmar que o empréstimo que procuramos de qualquer país é para nos ajudar a construir um alicerce para o nosso desenvolvimento económico.”

E, em última análise, é esse “desenvolvimento económico” que muitos dos planos ferroviários de alta velocidade da China para a Ásia e para além dela estão precisamente a servir. “Os impactos vão muito além do setor ferroviário e incluem mudanças nos padrões de desenvolvimento urbano, aumento do turismo e promoção do crescimento económico regional”, observou Martin Raiser, diretor do Banco Mundial para a China, em julho de 2019. “Um grande número de pessoas agora podem viajar com mais facilidade e confiabilidade do que nunca, e a rede lançou as bases para futuras reduções nas emissões de gases de efeito estufa.”

Mas embora o comboio de alta velocidade domine agora grande parte da paisagem expansiva da China, bem como a do Japão, da Coreia do Sul, da maior parte da Europa e de parte do Norte de África, um interveniente notável está ausente desta lista crescente de assinantes. Na verdade, os Estados Unidos continuam, indiscutivelmente, a ser um retardatário no desenvolvimento ferroviário, com a maioria dos americanos ainda dependente de automóveis e companhias aéreas para viajar. De acordo com a empresa ferroviária nacional de passageiros Amtrak (National Railroad Passenger Corporation), apenas 600 quilômetros de trilhos estão operacionais para seu serviço de mais de 100 milhas/hora (160 km/h). “Muitos americanos não têm noção de transporte ferroviário de alta velocidade e não conseguem ver o seu valor. Eles estão irremediavelmente presos a uma mentalidade rodoviária e aérea”, explicou William C. Vantuono, editor-chefe da Railway Age , a publicação mais antiga da indústria ferroviária da América do Norte, à CNN em abril.

Mas os tempos poderão mudar se o Congresso dos EUA aprovar a Lei Build Back Better, uma lei de infra-estruturas que destina 10 mil milhões de dólares em financiamento para o desenvolvimento de corredores ferroviários de alta velocidade. A Amtrak e a Texas Central Partners também confirmaram recentemente que estão buscando subsídios federais para um serviço ferroviário de alta velocidade proposto de 380 quilômetros entre as cidades texanas de Dallas e Houston, permitindo que uma viagem entre duas das cinco principais áreas metropolitanas do país leve menos de 90 minutos. E a operação privada da Brightline na Florida assinou um acordo laboral com um sindicato de construção ferroviária e recebeu apoio governamental para financiamento federal para construir uma ligação ferroviária de alta velocidade no valor de 10 mil milhões de dólares entre as cidades de Los Angeles e Las Vegas até 2027.

Embora estas notícias possam parecer uma gota no oceano em comparação com a extensa rede ferroviária de alta velocidade que a China está a facilitar em toda a Ásia, são pelo menos um começo na direção certa para a modernização dos antiquados sistemas de transportes públicos dos EUA.

Por Nicholas Larsen, no International Banker

Informações: O Cafezinho
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Cidades inteligentes já existem no Brasil

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Uma cidade brasileira ganhou o prêmio de Cidade Mais Inteligente do Mundo, no World Smart City Awards 2023, realizado na Espanha. Curitiba (PR) foi reconhecida por aplicar estratégias inovadoras e sustentáveis que geram bem-estar e impacto positivo na economia das áreas urbanas. Além da capital paranaense, Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Niterói (RJ) foram apontadas, também neste ano, como as mais inteligentes do país na 9ª edição do Connected Smart Cities. Os rankings, que consideram critérios como mobilidade urbana, conectividade, engajamento social e outros, são essenciais para discutirmos o que é necessário para tornar uma cidade inteligente e quais os impactos positivos para suas populações.

Como já é sabido, temos passado por uma radical transformação digital nos últimos anos, impulsionada pelas inovações desenvolvidas para atender demandas sociais antigas por mais conforto, agilidade, eficiência, sustentabilidade e transparência. Isso demanda o planejamento de um futuro que gere impacto positivo na vida dos cidadãos e também no meio ambiente. Por isso, é essencial trabalhar para construir espaços que cada vez mais equilibrem o desenvolvimento e avanço da humanidade.

Neste contexto é que surgem as smarts cities, que contam com sistemas integrados de soluções capazes de tornar a gestão mais eficiente, por meio da coleta, tratamento e análise de dados estratégicos, com benefícios para a mobilidade urbana, segurança pública, iluminação de espaços públicos e monitoramento de incidentes e de condições climáticas.

Outro ponto que precisa ser levado em consideração é a acessibilidade. Em uma cidade inteligente, todos precisam ter acesso a diferentes lugares, tanto física quanto virtualmente. Para isso, é necessário investir em infraestrutura e monitoramento de espaços públicos, bem como em redes de internet capazes de comportar a interação social e por meio de softwares e aplicativos.

As smart cities atuam de maneira sustentável ao utilizar fontes de energia renovável e sistemas mais eficientes para gerir resíduos e poluição do solo e do ar. Ao mesmo tempo, incentivam a construção de hubs e polos de inovação e tecnologia, o que atrai empresas, cria vagas de trabalho e impulsiona a economia. Isso, porém, é possível quando há considerável aporte em um sistema de educação acessível a todos e que corrobore cada uma das lições sobre o desenvolvimento responsável da sociedade.

É por isso que as universidades, sejam públicas ou privadas, têm um papel importante nessa evolução. Instituições de ensino como o Centro Universitário Facens – referência nacional em metodologias inovadoras de educação nas áreas de arquitetura, engenharia, saúde, tecnologia e veterinária –, por exemplo, já atuam em favor do desenvolvimento de soluções que são aplicadas dentro e fora do ambiente acadêmico, com foco na melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos.

Vale ressaltar, por fim, que é preciso olhar para o futuro e basear projetos dos municípios nos eixos das cidades inteligentes orientados pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), contando sempre com o apoio da ciência para criar as ferramentas necessárias. As smart cities já são uma realidade, mas ainda há muito o que construir para que todos os municípios brasileiros tenham acesso a inovações tão importantes. Devemos, então, continuar trabalhando para atingir esse objetivo, afinal, isso precisa se tornar uma realidade em outras regiões do país. 

Informações: Estado de Minas

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Modelo da Higer na COP28 é o mesmo que circula no Brasil

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

A 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) em Dubai, Emirados Árabes Unidos, reunirá até 12 de dezembro os líderes mundiais para debaterem as tomadas de decisões sobre as questões climáticas globais.

A Higer, maior empresa de ônibus elétrico do mundo, leva toda a sua tecnologia para a conferência como a montadora escolhida para fornecer o serviço de transporte às autoridades que circulam pelo evento, demonstrando mais uma vez a capacidade tecnológica e ecológica dos seus produtos.

O modelo usado na COP28 é o Azure 12, o mesmo que já circula pelas ruas brasileiras. E diante das altas temperaturas locais, o veículo tem se destacado pelo seu exclusivo ar-condicionado digital ecológico com inovador sistema sem dutos desenvolvido para as áreas tropicais.

A autonomia do veículo na conferência é outro diferencial. Equipado com tecnologia de última geração, como o sistema de freio regenerativo que contribui para um aumento de autonomia do veículo em até 30%, os ônibus da Higer conseguem realizar as rotas operacionais da conferência - por onde circulam 10 vezes cada todos os dias e entregam mais de 800 delegados em um único dia - sem precisar parar para fazer recargas.

Esse é o 2º ano que a Higer Bus é escolhida para fornecer os ônibus para a Conferencia do Clima, no ano passado também realizou esse serviço no Egito.

Sobre TEVX HIGER – A operação no mercado brasileiro da HIGER BUS – líder mundial na fabricação de ônibus elétricos – está sob a responsabilidade do TEVX Motors Group (voltado para a oferta de soluções de mobilidade sustentável, com atuação na importação dos ônibus, na prestação de serviços de pós-venda, representação técnica das baterias CATL e a oferta de peças de reposição).

Com uma receita anual de US$ 5,5 bilhões e capacidade para produzir anualmente 35 mil ônibus, a HIGER BUS exporta cerca de 30% da sua produção para dezenas de países. E em sua planta chinesa há uma linha dedicada ao portfólio brasileiro Azure.

Informações: TEVX HIGER
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Conheça Shenzhen, a cidade chinesa dos ônibus elétricos

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Shenzhen, a grande cidade tecnológica do sul da China, tem 18 milhões de habitantes e uma rede de ônibus públicos 100% elétricos, um verdadeiro laboratório de transição energética.

Shenzhen foi a primeira grande cidade do mundo a optar, em 2017, por ônibus totalmente elétricos, que transportam os passageiros de forma silenciosa e sem emitir CO2.

A cidade, na fronteira com Hong Kong e sede de várias empresas do setor de tecnologia, também eletrificou a maioria de seus táxis.

A China é o maior emissor mundial de gases de efeito estufa e continua muito dependente do carvão para a produção de energia elétrica. Mas também é o país que mais investe em energias renováveis.

Um mês do início da COP28 de Dubai, o caso desta cidade demonstra que é possível eletrificar rapidamente o transporte público, o que contrasta com a lentidão registrada nos países ocidentais.

Os ônibus menos para o aquecimento global que os carros e os caminhões. A Agência Internacional de Energia (AIE) calcula em 5% o potencial de redução das emissões provocadas pelos ônibus, em um cenário de neutralidade de carbono até 2050.

Além disso, os ônibus elétricos melhoram imediatamente a qualidade do ar para os moradores de uma cidade.

A China é atualmente uma exceção no setor. O país representa mais de 90% dos ônibus e caminhões elétricos do mundo, segundo dados de 2021 do Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT, na sigla em inglês).

A transformação “não aconteceu de um dia para o outro. Exige muitos anos de planejamento e grandes obras de infraestruturas”, disse à AFP Elliot Richards, especialista em veículos elétricos.

Richards destaca as limitações existentes no restante do mundo para reproduzir a experiência chinesa, incluindo as limitações de gastos públicos, assim como os obstáculos à construção das instalações específicas em cidades antigas e situadas.

"Fáceis de usar"
Em um estacionamento de ônibus de Shenzhen, o motorista Ou Zhenjian afirma que sentiu uma "grande diferença" com a mudança para o veículo elétrico.

Um trabalhador com 18 anos de experiência disse que os ônibus são "realmente confortáveis (...) simples de usar e respeitando o meio ambiente. Não fazem barulho e são ótimos de dirigir assim".

“Hoje podemos dizer que nossos ônibus elétricos têm o mesmo rendimento que os ônibus a diesel”, declarou à AFP o vice-diretor da rede de ônibus de Shenzhen, Ethan Ma.

Com rendimento semelhante, as emissões de um ônibus elétrico em sua vida útil (que inclui sua fabricação e a de sua bateria) são 52% inferiores às de um ônibus a diesel, segundo estudo específico do Banco Mundial sobre o caso de Shenzhen.

Essa pegada de carbono leva em consideração que metade da energia elétrica em Shenzhen é gerada com carvão. No total, os ônibus elétricos da cidade economizam 194.000 toneladas de CO2 por ano.

Uma aposta política
No estudo, o Banco Mundial observa que a mudança “não depende apenas da tecnologia, mas também da vontade política”.

O país investiu em larga escala no setor, ou que permitiu a criação de grandes empresas de veículos elétricos, como a montadora BYD, líder mundial no segmento e que tem sede em Shenzhen.

Uma situação em que a União Europeia reagiu com a abertura de uma investigação por supostas ajudas estatais ilegais, que permitiriam aos fabricantes chineses manter preços artificialmente baixos para ganhar uma parcela de mercado.

Em Guangdong, província de onde Shenzhen faz parte, várias cidades já optaram por ônibus 100% elétricos. A capital, Pequim, e Xangai também iniciaram o processo.

A produção de energia elétrica na China ainda depende, no entanto, em 60% do carvão. Mas, como demonstra o caso de Shenzhen, mesmo o uso de ônibus movidos com energia gerada integralmente por carvão registra emissões inferiores aos veículos a diesel, insiste David Fishman, consultor do Grupo Lantau.

Informações: Folha PE
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Higer anuncia vinda do Azure 9 para o Brasil

domingo, 15 de outubro de 2023

Em meio ao maior evento de ônibus do mundo, o Busworld, que acontece em Bruxelas, na Bélgica, até o dia 12 de outubro, a TEVX Higer anunciou uma novidade para o mercado brasileiro, a chegada do modelo Azure 9 (modelo MINI ) para testes na SPTRANS já em dezembro deste ano.

Com uma configuração que favorece o conforto e a acessibilidade, piso baixo e sistema de “ajoelhamento” da suspensão, o modelo é um dos lançamentos da montadora apresentado no evento, ao lado do Azure 07 e do Fencer1, e será mais um marco de inovação da marca, como explica o diretor para América do Sul, Marcelo Barella.

“Seguiremos com nosso plano de trazer a vanguarda da eletromobilidade para o Brasil. A vinda do Azure 9 diretamente da Busworld é mais um passo na consolidação desse caminho”, afirma Barella.

Com capacidade máxima de 48 passageiros, o AZURE 9 terá as mesmas configurações apresentadas na feira: motor Dana, bateria de fosfato de lítio de 268 kwh da CATL, piso baixo , suspensão pneumática, eixos com “ajoelhamento”, freios WABCO e painel digital ACTIA.

O Azure 9 completará a gama de veículos da marca no país, que já conta com o veículo urbano padrão Azure A12BR Azure A18BR articulado e com o rodoviário FE10BR.

Informações: TEVX HIGER


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Dia Mundial Sem Carro: Mobilidade urbana e sustentabilidade caminham lado a lado

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Todo 22 de setembro é celebrado o Dia Mundial Sem Carro, uma data emblemática que surgiu na Europa e, no início dos anos 2000, chegou ao Brasil – impulsionada principalmente pelos ativistas do meio ambiente e ciclistas.  

Essa data se torna importante quando avaliamos a frota de automóveis nacional. De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada em junho deste ano, quase 50% dos domicílios no Brasil contam com um automóvel e 25% têm moto. Número expressivo que mostra quanto precisamos avançar na mobilidade no Brasil e trazer discussões importantes sobre o tema. 

E no Dia Mundial Sem Carro somos convidados a pensar sobre o assunto, deixar esses automóveis na garagem e apostar nos ônibus, metrôs, bicicletas e outras formas de locomoção que sejam menos ou zero poluentes. Mas além do fator sustentabilidade, a data chama atenção para as necessidades do aprimoramento da mobilidade urbana nas cidades brasileiras para que essa prática não se torne ação de um dia isolado durante o ano, mas sim recorrente na realização das atividades diárias.  

Outros dados reforçam a preocupação sobre o assunto. Segundo levantamento divulgado pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), em publicação de 2022, com propostas para um transporte público de qualidade, com apoio de outras entidades do setor, um ônibus polui 8 vezes menos que um carro por passageiro transportado. Além disso, um ônibus comum leva o mesmo número de passageiros que 40 carros e usa apenas 5% do espaço na via – ocupando 50 m², enquanto 40 carros ocupam 840 m². E por fim, o ônibus é o meio de transporte mais seguro que existe: 35% das vítimas fatais no trânsito estavam em motos, somente 2% estavam em ônibus, incluindo rodoviários.  

Os gestores públicos, principalmente, devem investir para oferecer à população melhorias que façam as pessoas circularem melhor nas cidades, usando a tecnologia a seu favor para tornar o transporte coletivo mais eficiente. Tem crescido, por exemplo, as discussões sobre implantação de veículos elétricos, tanto na esfera pública quanto privada. Os motores elétricos, diferentemente daqueles a combustão, não emitem gases de efeito estufa, sendo totalmente sustentáveis.  

Além disso, de acordo com estudo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), o uso da energia elétrica no transporte coletivo proporcionaria uma redução de 73% nos custos por quilômetro rodado, em comparação ao diesel, saindo de R$ 3,10 para R$ 0,84. Atualmente, o combustível corresponde a um terço dos custos operacionais totais das empresas de ônibus. Vale ressaltar, porém, que é necessário um bom planejamento e alocação de recursos, já que eletrificar uma frota exige maiores investimentos.  

No mundo, lugares como Zurique, na Suíça, são exemplos a serem seguidos. A maior cidade daquele país incentiva os deslocamentos a pé, de bicicleta e conta com um grande investimento no transporte público, que vai desde diversificação dos meios de locomoção e grande disponibilidade de linhas, até a substituição gradual das frotas por veículos elétricos e uso da tecnologia para monitoramento das vias e veículos. 

Outro exemplo de tecnologia eficiente para melhoria da qualidade no transporte e otimização do tempo, que pode ser facilmente seguido em mais localidades no Brasil, é a digitalização dos serviços. O KIM vem auxiliando diversas cidades pelo país a implantarem funcionalidades como o pagamento dos bilhetes pelo aplicativo e mapas que ajudam na locomoção dentro das cidades. Essas facilidades aprimoram, inclusive, a segurança e a previsibilidade no transporte público.  

Ao implementar processos que viabilizem o acesso aos espaços das cidades, aliando-os com a preservação do meio ambiente, a população passa a ter mais qualidade de vida. Investir na mobilidade é um dos melhores caminhos para alcançar um futuro mais sustentável para o planeta. E estamos todos juntos nessa ambição! 

Informações: Iccom 
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Primeiros ônibus elétricos de dois andares da BYD chegam ao Chile

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

A BYD, líder mundial na fabricação de veículos eletrificados, estabelece um novo marco para a eletromobilidade no Chile com a chegada dos primeiros ônibus elétricos de dois andares que farão parte do sistema RED Mobility. São 10 unidades BYD B12C01, com um design desenvolvido para ter maior autonomia. O ônibus carrega de 0 a 100% em um máximo de 2 horas e tem um alcance de 280km.

“No Chile, fomos pioneiros na implementação de ônibus elétricos para o transporte público. Este novo e importante marco de trazer os primeiros ônibus elétricos de dois andares para o país, nos posiciona mais uma vez na vanguarda da eletromobilidade em toda a região e no continente. Na BYD, estamos orgulhosos de poder continuar contribuindo para melhorar a qualidade de vida dos chilenos por meio da eletrificação do transporte”, diz Tamara Berríos, Gerente Geral da BYD Chile.

Entre as características internas do BYD B12C01 estão que todos os ônibus de dois andares têm 30 entradas USB distribuídas na área de passageiros, com wifi embutido e ar condicionado. Implementado com 69 assentos distribuídos em ambos os andares. Além disso, possui 6 assentos prioritários. Esses ônibus também incorporam um assento XL e uma área preferencial para cadeiras de rodas. A capacidade total desses ônibus é de 100 passageiros.

“A BYD Chile se estabeleceu no país como líder no mercado de ônibus elétricos. Fomos os primeiros a apostar na eletromobilidade no transporte público e hoje somos os primeiros a trazer os ônibus elétricos de dois andares. O sucesso do que vemos hoje também se deve ao fato de termos gerado alianças para criar um ecossistema em torno da eletromobilidade, com um sistema de carregamento, com infraestrutura da mão de um fornecedor de energia e, claro, graças a um operador inovador e confiável que assume o risco de testar e avançar”, detalha Tamara Berríos Gerente Geral da BYD Chile.

Os ônibus, especialmente projetados para o Chile, têm 12,128 metros de comprimento e 4,170 metros de altura, com um peso aproximado de 16,5 toneladas. A incorporação desses ônibus ao transporte público metropolitano visa aumentar o conforto das viagens e aumentar a capacidade de usuários transportados. Esse marco é o resultado de anos de trabalho da empresa para promover e implementar a eletromobilidade no país.

A história da eletrificação do transporte público começou de mãos dadas com a BYD no Chile em 2017, quando os dois primeiros ônibus elétricos começaram a operar, um ano depois foram incorporados 100, a maior frota fora da China e para este ano, somando os 10 ônibus de dois andares, espera-se chegar a 800 ônibus 100% elétricos.

Atualmente, os ônibus 100% elétricos da BYD estão atendendo com sucesso os mercados de vários países da América Latina, incluindo Chile, Colômbia, Argentina, Brasil, Equador e Uruguai. Globalmente, os ônibus, táxis e outros veículos puramente elétricos da BYD foram estendidos para mais de 400 cidades em mais de 70 países.

Informações: BYD
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Nova York usa IA para impedir que pessoas pulem catracas do metrô

segunda-feira, 24 de julho de 2023

A fim de acabar com a "mania" de alguns nova-iorquinos de pular as catracas do metrô - e viajar sem pagar a tarifa -, a Autoridade de Transporte Metropolitano (MTA, na sigla em inglês) está usando um sistema de inteligência artificial para identificar os 'espertinhos' e barrá-los.

Desenvolvido pela empresa espanhola AWAAIT, o sistema chamado DETECTOR faz uma análise em tempo real para monitorar e identificar quem pula uma catraca. Ele usa uma câmera para rastrear vários portões de entrada ao mesmo tempo, permitindo a detecção até mesmo dos infratores mais criativos.

Quando uma infração é identificada, os seguranças da MTA são imediatamente alertados por meio de um aplicativo. O sistema consegue rastrear vários métodos de esquiva, incluindo indivíduos que tentam deslizar sob catracas, pular sobre elas ou simplesmente passar pelos portões de saída de emergência abertos.

A IA não alerta a polícia sobre os incidentes, apenas o pessoal da MTA. Segundo o DesignTaxi, o sucesso do sistema tem feito a MTA considerar a expansão do software. Atualmente, a autoridade aplica o sistema em sete estações de Nova York, mas a nova projeção é que o monitoramento seja instalado em mais 20 estações.

Com a adoção da IA, a MTA espera diminuir o impacto financeiro que a prática tem causado. Segundo a autoridade, só em 2022 mais de US$ 690 milhões em receita foram perdidos graças a essa evasão.

Informações: Época Negócios

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Por que carros elétricos da China podem mexer com a economia brasileira

domingo, 2 de julho de 2023

A crescente popularidade do mercado de veículos elétricos (Ves) na China está ameaçando as montadoras tradicionais, como Toyota, Volkswagen, Nissan e Chevrolet, cuja produção ainda é predominantemente dominada por veículos movidos a combustão.

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Esse fenômeno não é exclusivo da China e vem afetando o mundo inteiro. No primeiro trimestre de 2023, os Ves representaram 31% nas vendas de automóveis no mercado chinês. As montadoras tradicionais têm expressado preocupação com esse cenário e a Volkswagen, que historicamente mantém uma posição proeminente na China, viu sua participação no mercado do país diminuir 3,6% em 2022 em comparação com o ano anterior.

As montadoras tradicionais que estão apreensivas em relação ao crescimento da popularidade de veículos elétricos na China também possuem uma participação significativa no mercado automobilístico brasileiro. Nos últimos meses, China e Brasil têm buscado cooperação no desenvolvimento de baterias de íon-lítio e de tecnologias de energia limpa. Várias montadoras chinesas de Ves manifestaram interesse em construir e adquirir fábricas de produção no Brasil e em toda a América Latina.

O investimento chinês de Ves no Brasil certamente reduzirá a participação das grandes montadoras no nosso mercado. É plausível até que empresas como a Volkswagen reduzam o número de fábricas de produção de veículos movidos a combustão à medida que os Ves cresçam no mercado.

A empresa chinesa Ganfeng Lithium anunciou recentemente a produção em massa de sua nova bateria de lítio de estado sólido. A nova tecnologia usa um eletrólito de óxido com um diafragma sólido, ao contrário das baterias líquidas tradicionais.

Esse material cerâmico sólido torna as baterias mais seguras e rápidas de carregar. Além disso, essa tecnologia garante mais produção de energia do que a forma tradicional. As baterias de estado sólido também podem ter uma pegada de carbono cerca de 24% menor do que as antigas baterias, o que significa um ganho para o meio ambiente.

A Ganfeng já anunciou que pretende investir maciçamente no setor de energia do Brasil. A Sigma, outra gigante chinesa, recebeu recentemente das autoridades brasileiras uma licença para vender e exportar minerais e produtos de lítio.

A companhia afirmou que iria começar suas atividades imediatamente após receber a autorização para operar no Brasil. A BYD, empresa de veículos elétricos, já divulgou que pretende adquirir uma fábrica na Bahia. Todos esses investimentos podem aumentar drasticamente a produção e as exportações de lítio do Brasil, um setor que está em franca expansão no mundo todo.

O grande desafio agora para os fabricantes chineses de Ves é o aumento dos custos das matérias-primas. O preço do carbonato de lítio teve uma elevação de mais de 60% no último mês, fazendo com que os custos das baterias subissem em cerca de 3% a 5%. Isso representa um obstáculo para as startups, como a Nio e Xpeng, que ainda não obtiveram lucro significativo. A desaceleração nas vendas dos Ves na China também está impactando o setor.

O Brasil é um importante produtor de minerais e metais usados na fabricação de baterias de veículos elétricos, como o lítio. Qualquer mudança na demanda ou nos preços desses veículos vai impactar o setor por aqui. Os produtores de baterias e insumos, assim como os fabricantes de veículos elétricos brasileiros precisam monitorar de perto o mercado chinês para ajustarem sua produção com o objetivo de minimizar prejuízos e otimizar a produção.

Em abril, os fabricantes chineses de baterias reduziram a produção para diminuir os estoques devido às vendas mais lentas de Ves. No entanto, espera-se uma recuperação em maio e junho. Apesar da queda na produção de 8,3% em relação ao mês anterior, a produção de baterias para Ves na China em abril foi quase 40% maior em comparação ao ano anterior.

As instalações de baterias nos veículos também diminuíram 9,5% em abril, mas mostraram um aumento de quase 90% em comparação ao ano anterior. Os fabricantes de baterias tomaram essa medida para manejo dos estoques elevados. Eles também esperam melhorias nas condições do mercado nos próximos dois meses à medida que os estoques diminuem e os preços das matérias-primas se estabilizam.

Fabricantes chineses de veículos elétricos, como a BYD Auto, estão buscando expandir a produção na América Latina, incluindo o Brasil. Há negociações em andamento para aquisição de uma fábrica de VE e baterias de íon-lítio na Bahia, condicionada à venda de uma antiga fábrica da Ford para a BYD Auto. As empresas chinesas argumentam que a instalação de fábricas de VE no Brasil ajudarão o país a cumprir metas de sustentabilidade, geração de empregos, além de impulsionar o refinamento de lítio.

O investimento também pode alavancar avanços tecnológicos a longo prazo no setor. Por outro lado, a dependência do setor de baterias e mineração de lítio brasileiro em relação à China aumentaria a sua volatilidade, uma vez que a produção brasileira se tornaria dependente quase exclusivamente de um comprador.

Informações: ESTADÃO
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TEVX Higer marca presença no Parque da Mobilidade

terça-feira, 27 de junho de 2023

No stand da TEVX Higer os visitantes são apresentados aos conceitos de tecnologia de última geração para a mobilidade elétrica urbana, todos já incorporados no ônibus elétrico Azure A12BR, modelo com mais de 9000 unidades em circulação em 138 países e que chegará as ruas de São Paulo em 2024

Oferecendo o estado da arte em termos de tecnologia e com um interior onde o conforto e a acessibilidade são evidentes, o modelo desenvolvido exclusivamente para o mercado brasileiro atende na íntegra a legislação nacional..

Toda essa incorporação de tecnologia reflete-se também no desempenho do veículo, que conta com um sistema de freios regenerativo, cujo dispositivo eletromecânico transforma a energia cinética liberada na frenagem em energia potencial, recarregando as baterias e contribuindo para a autonomia do veículo.

Somando a possibilidade de recarga rápida de até 3 horas, os ônibus elétricos da Higer permitem aos operadores uma economia de até 60% em termos de manutenção, frente aos modelos a diesel. Além disso, o conforto para os passageiros e motoristas é muito superior à frota que circula hoje em São Paulo e os inegáveis benefícios para o meio ambiente, uma vez que emitem zero poluição e ruído. 

O AZURE se destaca também pelo seu exclusivo conjunto de acessibilidade. O veículo vem equipado de fábrica com piso baixo total e um sistema de “ajoelhamento” da suspensão, o que proporciona maior segurança, conforto e facilidade no embarque e desembarque de passageiros, além de corredores largos e rampa de acesso na porta central, fundamentais para quem utiliza cadeiras de rodas.

E todos os visitantes que forem ao stand da TEVX Higer verão de perto o motor elétrico da Dana, o mesmo que equipa os Azure A12BR, com potência máxima de até 370 kW máxima (500 cv), que garante um torque de 3.445 Nm.

Sobre TEVX HIGER – A operação no mercado brasileiro da HIGER BUS – líder mundial na fabricação de ônibus elétricos – está sob a responsabilidade do TEVX Motors Group (voltado para a oferta de soluções de transporte limpo, com atuação na importação dos ônibus, na prestação de serviços de pós-venda e a oferta de peças de reposição).

Com uma receita anual de US$ 5,5 bilhões e capacidade para produzir anualmente 35 mil ônibus, a HIGER BUS exporta cerca de 30% da sua produção para dezenas de países. E em sua planta chinesa há uma linha de produção dedicada ao Azure A12BR .

Informações: TEVX Higer
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Confira os 10 trens de alta velocidade mais rápidos do mundo

domingo, 11 de junho de 2023

Você já viajou em um trem de alta velocidade no exterior? As ferrovias de alta velocidade combinam rapidez e eficiência. Do trem-bala Shinkansen no Japão ao TGV francês, os trens de alta velocidade têm uma história que se estende por várias décadas. A evolução do trem de alta velocidade remodelou o cenário do transporte no mundo e ofereceu uma alternativa à aviação. Conheça agora os 10 trens de alta velocidade mais rápidos do mundo!
Shanghai Maglev: 460 km/h (China)

Atualmente e em vários países, o investimento em linhas férreas está até se tornando um concorrente em preço com a aviação, com opções de trens de alta velocidade e orçamento aparecendo na Europa. Alemanha, Itália, França, Espanha, China e Japão possuem extensas redes ferroviárias de alta velocidade, com trens que podem atingir velocidades de mais de 300 km/h.

É fato que a expansão e melhoria do transporte ferroviário de alta velocidade vai continuar. Existem vários projetos de alto perfil que parecem inevitáveis, apesar de enfrentarem obstáculos, incluindo o trem de alta velocidade da Califórnia, a complicada história do trem de alta velocidade na Austrália e, talvez o mais famoso, o sempre atrasado projeto HS2 no Reino Unido.

No entanto, apesar de alguns projetos serem duramente prejudicados por contratempos, metade dos dez projetos ferroviários mais caros que começaram em 2022 eram de alta velocidade. Todos os cinco estão localizados na Ásia – um foco para trens de alta velocidade, em grande parte devido à rede em rápida expansão da China.

Além disso, novos avanços tecnológicos, como trens de levitação magnética (Maglev), prometem velocidades ainda mais rápidas e viagens mais suaves. Os avanços contínuos na infraestrutura e tecnologia ferroviária de alta velocidade sugerem um futuro promissor, onde as viagens se tornam ainda mais convenientes, sustentáveis ​​e interconectadas.

Com um rápido desenvolvimento na última década, confira um resumo atualizado dos 10 trens de alta velocidade mais rápidos atualmente em serviço no mundo, por velocidade operacional. A lista foi criada e publicada pelo portal Railway Technology, confira:

10º – Trenitalia Frecciarossa 1000: 300km/h (Itália)
O Frecciarossa, ou ETR1000, da operadora ferroviária estatal italiana Trenitalia, foi co-desenvolvido como uma joint venture entre a Hitachi Rail Itália e a Alstom. O Frecciarossa, também conhecido como a seta vermelha, também está operando na Espanha. A operadora ferroviária privada de alta velocidade Iryo usa 20 trens S 109, que são derivados do ETR1000.

Supostamente desenvolvido em resposta à Italo, uma operadora ferroviária privada de alta velocidade na Itália, os trens ETR1000 transportam 457 passageiros em trens não articulados de oito vagões de 200 metros, com uma velocidade máxima projetada de 400 km/h. Em operação, os trens atingiram 300 km/h, mas durante os testes em 2015 um dos conjuntos ETR1000 atingiu 389 km/h. 50 trens foram construídos, mas um está atualmente fora de operação após o descarrilamento de Livraga.

Em 6 de fevereiro de 2020, um ETR1000 operando o primeiro serviço do dia se envolveu em um descarrilamento em alta velocidade em Livraga, na linha de alta velocidade Milão-Bolonha. O incidente causou a morte dos dois maquinistas e deixou 31 feridos. É o único acidente ferroviário até hoje na rede ferroviária italiana de alta velocidade.

9º – Korail KTX-Sancheon: 305km/h (Coreia do Sul)
A operadora ferroviária nacional da Coreia do Sul, Korail, administra o serviço ferroviário de alta velocidade do país. O Korea Train Express, mais conhecido como KTX, começou a operar em 2004. A rede inicialmente usava material rodante parcialmente construído na Coreia, baseado no TGV Réseau da Alstom. Desde então, o material rodante da linha mudou para modelos totalmente produzidos no país, atualmente usando o KTX-Sancheon construído pela Hyundai Rotem.

O KTX-Sancheon recebeu o nome do nome coreano do peixe indígena salmão cereja. Tem uma velocidade operacional máxima de 305 km/h e é o primeiro trem de alta velocidade projetado e desenvolvido na Coreia do Sul. 71 composições, que podem acelerar de 0 a 300 km/h em 316 segundos, atualmente transportam até 363 passageiros cada na rede ferroviária de alta velocidade sul-coreana.

A nova geração do protótipo HEMU-430X atingiu 421,4 km/h em 2013, batendo o recorde anterior de velocidade ferroviária coreana de 352,4 km/h estabelecido por um trem KTX-Sancheon HSR-350x. Isso significa que a Coreia do Sul é um dos quatro únicos países do mundo a desenvolver um trem capaz de rodar a mais de 420 km/h, junto com a França, o Japão e a China.

A Hyundai Rotem está atualmente fabricando 16 conjuntos do mais recente modelo elétrico comercial de unidades múltiplas do HEMU-430X, o EMU-320, que deve entrar em serviço até o final de 2023. Em contraste com os 316 segundos do KTX-Sancheon, o EMU-320 pode acelerar de 0 a 300 km/h em 230 segundos e tem uma velocidade operacional planejada de 320 km/h.

Trens de alta velocidade mais rápidos: 8º – Renfe AVE 103: 310km/h (Espanha)
O Renfe Class 103 é um trem de alta velocidade que a operadora estatal espanhola Renfe usa para seu serviço AVE de alta velocidade. Os trens, também conhecidos como Série 103 ou S103, são fabricados pela Siemens como parte da família Velaro. O trem de alta velocidade espanhol começou a operar em 1992, quando foi inaugurada a primeira linha, ligando as cidades de Madri, Córdoba e Sevilha.

Desde então, a rede se expandiu para conectar as principais cidades do país, além de conexões internacionais. Também se abriu para operadores de acesso aberto, criando um mercado ferroviário de alta velocidade incrivelmente competitivo. 26 composições circulam na ferrovia de alta velocidade Barcelona-Madrid de 621 km, transportando até 404 passageiros a velocidades de até 310 km/h.

Em 2006, um S103 alcançou uma velocidade máxima recorde de 403,7 km/h, um recorde espanhol de velocidade para veículos ferroviários. Curiosamente, a configuração de oito vagões que a Renfe opera é na verdade dois meios-trens idênticos de quatro vagões. Cada trecho possui um sistema elétrico independente, além do pantógrafo ativo e uma linha de alta tensão que percorre toda a extensão do trem.

Os vagões finais são divididos entre a cabine do motorista e os assentos dos passageiros, com telas de vidro separando os dois. Isso permite que os passageiros tenham as mesmas visualizações que o maquinista – mas o maquinista pode torná-las opacas, se preferir.

7º – ONCF Al Boraq: 320km/h (Marrocos)
Os trens que circulam na primeira ferrovia de alta velocidade da África, Al Boraq, no Marrocos, ocupam o sétimo lugar da lista. A linha, operada pela operadora nacional marroquina Office National des Chemins de Fer du Maroc (ONCF), opera entre Casablanca e Tânger. A Al Boraq é composta por duas seções – uma linha dedicada de alta velocidade recém-construída de Tânger a Kenitra e uma linha existente atualizada de Kenitra a Casablanca.

12 conjuntos de trens Alstom Avelia Euroduplex (também conhecidos como TGV 2n2f) operam a velocidades de até 320 km/h nos 323 km dedicados à alta velocidade. Notavelmente para um modelo de alta velocidade, os trens Euroduplex na linha Al Boraq são de dois níveis (dois andares), com capacidade para 533 passageiros. As composições são compostas por dois vagões de força e oito vagões de passageiros.

O projeto de US$ 2 bilhões de dólares reduziu o tempo de viagem entre Casablanca e Rabat pela metade, de quase cinco horas para pouco mais de duas horas. Durante os testes de pré-serviço na linha Al Boraq, os trens atingiram um pico de 357 m/h – mais do que o dobro da velocidade dos próximos trens mais rápidos atualmente em operação na África.

6º – JR Shinkansen: 320km/h (Japão)
Reconhecido em todo o mundo, o Shinkansen, coloquialmente conhecido como trem-bala, é uma estrela japonesa. Mas, surpreendentemente, o trem de alta velocidade original não chega aos cinco primeiros. O Japão foi o primeiro país a desenvolver uma rede ferroviária dedicada de alta velocidade, inicialmente construída para conectar regiões distantes do Japão com a capital, Tóquio.

Lançada como a linha Tokyo-Nagoya-Osaka Tokaido Shinkansen de 515 km em 1964, a rede atualmente abrange quase 3.000 km de trilhos. Os primeiros trens Shinkansen a entrar em serviço em 1964, agora classificados como série 0, tinham uma velocidade operacional máxima de 220 km/h. As atuais séries E5 e H5, construídas pela Hitachi Rail e Kawasaki Heavy Industries, atingiram uma velocidade operacional máxima de 320 km/h.

A série E5 é executada nos serviços Tohoku Shinkansen e Hokkaido Shinkansen, e o H5 é um derivado de clima frio da série E5 que funciona nas mesmas linhas. As unidades H5 incluem vários recursos para clima frio, incluindo um removedor de neve atualizado, proteção de borracha mais durável nas conexões entre os carros e uma estrutura inferior de aço inoxidável que protege os componentes eletrônicos dos elementos.

Fora da operação diária, a velocidade máxima registrada por um Shinkansen é de 443 km/h, registrada pelo experimental Classe 955 “300X” Tōkaidō Shinkansen durante testes em 1996. A JR Central está desenvolvendo um Maglev Shinkansen experimental e os serviços de passageiros deve ser lançado em 2027 na linha ferroviária Chūō Shinkansen entre Tóquio e Osaka.

5º – SNCCF TGV: 320km/h (França)
O Train à Grande Vitesse, ou TGV, é icônico. Operando inicialmente na primeira ferrovia de alta velocidade da Europa na França, a pioneira do trem de alta velocidade na Europa quebrou recordes de velocidades máximas, repetidamente, desde a sua criação. Em 1981, a composição número 16 do TGV Sud-Est estabeleceu uma velocidade recorde de 380 km/h.

Quase uma década depois, em 1990, um trem TGV Atlantique 325 modificado registrou um novo recorde de velocidade de 515,3 km/h. Este recorde foi quebrado em 2007, quando um TGV POS Modificado, equipado com dois bogies motorizados semelhantes ao protótipo AGV, atingiu 574,8 km/h, o atual recorde mundial. Fabricados pela Alstom e operados principalmente pela operadora francesa SNCF, na operação diária os modelos TGV Duplex, Réseau, POS e Euroduplex operam a uma velocidade máxima de 320 km/h na França.

A Rede SNCF TGV se estende para fora da França, conectando-se diretamente à Itália, Espanha, Bélgica, Luxemburgo e Alemanha. As operadoras de acesso aberto também ligam a França a outros países usando trens TGV. TGV Lyria opera para a Suíça e Thalys/Eurostar para o Reino Unido, Holanda, Alemanha e Bélgica. Mais adiante, trens TGV operam nos Estados Unidos, Espanha, Itália, Marrocos, China e Coreia do Sul,

4º – DB ICE: 350km/h (Alemanha)

O ICE 3, ou Intercity-Express 3, é uma família de trens elétricos de alta velocidade fabricados pela Siemens e pela Bombardier. O ICE 3 é operado principalmente pela Deutsche Bahn (DB), mas também pela operadora ferroviária holandesa Nederlandse Spoorwegen (NS). O carro-chefe do trem de alta velocidade na Alemanha, a família inclui as classes 403, 406, 407 e 408, conhecidas como ICE 3, ICE 3M, New ICE 3 e ICE 3neo, respectivamente.

Três trens multissistema, conhecidos como ICE International, estão em uso na Holanda. Os trens ICE 3 também operam em rotas transfronteiriças para a Holanda, Bélgica e França Os trens ICE 3 operam na velocidade máxima nacional das ferrovias de alta velocidade de 320 km/h na Alemanha, mas superaram a concorrência nesta lista devido ao fato de que a classe 403 está autorizada a operar a velocidades de 330 km/h na alta linha de alta velocidade entre Frankfurt e Colônia para superar atrasos.

O ICE 3 Classes 403 e 406 atingem velocidades máximas de 368 km/h em corridas de teste. O ICE 3M/F foi a inspiração para os trens Velaro da Siemens, que são usados ​​na Alemanha, Bélgica, França, Reino Unido, Holanda, Espanha, China, Rússia e Turquia. A Ferrovia Nacional Egípcia também encomendou 41 trens ICE de oito vagões.

3º – CR Fuxing: 350km/h (China)

A China Railway (CR) Fuxing, também conhecida como a série CR EMU, é uma série de trens de alta velocidade. Desenvolvido pela China Railway Corporation, os trens Fuxing operam a 350 km/h, mas chegaram a 420 km/h em testes. Os modelos Fuxing são os primeiros modelos de alta velocidade totalmente produzidos domesticamente na China, sem qualquer tecnologia proprietária ou licenciada de fabricantes externos de material rodante.

Um conjunto Fuxing de 8 carros tem 209m de comprimento, 3,36m de largura e 4,06m de altura e pode transportar mais de 500 passageiros. Talvez mais conhecidos por seu uso na ferrovia de alta velocidade Pequim-Xangai, que transporta passageiros entre as duas cidades em apenas 5 horas, os conjuntos Fuxing também são usados ​​em sete outras linhas na China.

Na verdade, a nova conexão de alta velocidade para o Tibete usa um modelo Fuxing modificado, projetado para operar em grandes altitudes. O Fuxing CR400AF será o primeiro modelo a operar no exterior, com 11 composições encomendadas para a ferrovia de alta velocidade Jacarta-Bandung, na Indonésia, com início previsto para 2023.

2º – CR Harmony: 350km/h (China)

O China Railway (CR) Hexie, também conhecido como Harmony, é um termo abrangente para os trens de alta velocidade EMU da série CRH. Embora operem na mesma velocidade que os trens Fuxing, com uma velocidade operacional máxima de 350km/h, nós os colocamos em segundo lugar devido aos seus maiores recordes de velocidade nos testes.

O CRH380B é baseado na família de trens de alta velocidade Siemens Velaro e está em serviço na Ferrovia de Alta Velocidade Xangai-Hangzhou e na Ferrovia de Alta Velocidade Xangai-Nanjing desde 2011. O CRH380A tem a segunda maior velocidade registrada dos trens Harmony, marcando 486,1 km/h durante um teste em 2010. Controversamente, embora não tenha sido produzido sob um acordo de transferência de tecnologia, há acusações de que o CRH380A é baseado em um projeto japonês.

Outro notável modelo Harmony é o CRH380D, derivado do Bombardier Zefiro 380. Com uma velocidade recorde de teste de 483 km/h, a maior velocidade já registrada por um trem de alta velocidade convencional não modificado, existem 85 conjuntos de trens atualmente em operação na China, divididos em na Ferrovia de Xangai e na Ferrovia de Chengdu.

1º – Shanghai Maglev: 460km/h (China)

O Shanghai Maglev, também conhecido como Shanghai Transrapid, lidera a lista com sua velocidade operacional máxima de 460 km/h e velocidade média de 251 km/h. Ele tem uma alta velocidade recorde de impressionantes 501 km/h. O trem maglev não é um modelo convencional de alta velocidade. Em vez disso, ele utiliza força eletromagnética para levitar acima da pista, eliminando o atrito e permitindo uma viagem incrivelmente suave e silenciosa.

O serviço iniciou suas operações comerciais em abril de 2004 e opera nos 30,5 km da Shanghai Maglev Line. Esta é a primeira linha de levitação magnética de alta velocidade operada comercialmente, indo da Estação Longyang Road em Xangai, China até o Aeroporto Internacional de Shanghai Pudong, a rota é a primeira linha de levitação magnética de alta velocidade operada comercialmente.

O trem maglev pode cobrir a distância de aproximadamente 30 quilômetros em pouco menos de oito minutos, tornando-se uma conexão incrivelmente eficiente para o aeroporto, apesar do fato de não terminar no centro da cidade.

Por Claudio Ardo
Informações: Vagas pelo Mundo



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Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960