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No Recife, Pista leste da Via Mangue é liberada

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

O sistema de circulação da Zona Sul do Recife inicia hoje uma nova etapa com a implantação dos dois sentidos da Via Mangue. Depois da Pista Oeste, entregue em junho de 2014, finalmente entra em operação a Pista Leste, que faz o sentido contrário. A ampliação da capacidade de tráfego ligando as zonas Norte e Sul da capital pernambucana irá possibilitar uma redução no tempo de deslocamento em pelo menos 40% do que é gasto hoje para percorrer as avenidas Boa Viagem e Conselheiro Aguiar, segundo estimativas da equipe técnica da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU).

A Pista Leste só será aberta para o tráfego após a solenidade de inauguração, prevista para começar às 11h. Mas, antes disso, entrará em operação a partir das 8h o binário do Pina formado pelas ruas professor Augusto Reinaldo, no sentido subúrbio, e a Nogueira de Souza no sentido cidade. O túnel Josué de Castro também está funcionando em sentido único desde às 8h. “Nós vamos antecipar o binário e o túnel porque independem da abertura da Pista Leste e os motoristas que quiserem acessar o RioMar já vão poder entrar pela Augusto Reinaldo”, explicou Taciana Ferreira, presidente da CTTU.

Com a Via Mangue nos dois sentidos, a expectativa é de redução no tráfego da Avenida Boa Viagem em até 30% e de 15% na Avenida Conselheiro Aguiar, mas além disso o tráfego promete também melhorar no interior do bairro. “No entorno dos colégios Boa Viagem e Santa Maria, onde há um fluxo grande de motoristas que acessam a Conselheiro Aguiar, no sentido Centro, agora irão poder ir pela Pista Leste”, revelou Taciana Ferreira.

Pelas simulações feitas pelos técnicos da CTTU, a Avenida Boa Viagem que recebe hoje um fluxo de 37 mil veículos, boa parte migrará para a Pista Leste. As opções de acesso são pela Rua Antônio Falcão (com acesso direto) e também pela Barão de Souza Leão, acessando a pista do canal e seguindo em frente até o elevado da Dom João VI.  “Essas são as vias mais próximas, mas a tendência é que os motoristas aos poucos descubram a melhor forma de chegar até a Pista Leste”, revelou o diretor de operações da CTTU, Agostinho Maia.

Há, pelo menos, nove possibilidades de acesso à Pista Leste, sendo seis opções de entrada e quatro de saída. Com 4,3 quilômetros de extensão, a uma velocidade de 60km.  “Hoje para percorrer a Conselheiro ou a a Avenida Boa Viagem, o tempo gasto é de cerca de 25 a 30 minutos. Pela Pista Leste, esse percurso poderá ser feito em menos de 10 minutos”, revelou Taciana Ferreira. Segundo ela, o tempo estimado de redução é de cerca de 40%, uma vez que as duas vias também terão aumento de velocidade após a redução do número de veículos circulando. “Elas também vão ter um ganho de velocidade, mas não se compara com a Pista Leste porque há muita interrupção com os semáforos”, explicou.


Por Tânia Passos
Informações: Diário de Pernambuco


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Ônibus de São Paulo circulam sem contrato

Quase metade da frota de ônibus da capital paulista opera, desde o dia 9, sem nenhum tipo de contrato vigente entre as empresas de ônibus e a prefeitura. Os acordos de prestação de serviço venceram e não foram renovados. Desde sexta-feira passada, a São Paulo Transporte (SPTrans) afirmava que havia renovado os contratos e iria publicá-los na internet. Na quarta-feira (20), a empresa admitiu que vinha passando informações incorretas.

O próprio prefeito Fernando Haddad (PT) foi induzido a erro por parte da equipe da SPTrans. Informado que os contratos estavam vigentes, ordenou que fossem repassados para a reportagem, que cobrava acesso ao teor dos papéis. Só na quarta-feira foi informado que os novos contratos ainda não existiam.

Os contratos vencidos se referem às antigas cooperativas de lotação. Respondem por cerca de 6 mil dos 14 mil coletivos da cidade. Da data em que venceram até ontem, a prefeitura repassou R$ 32 milhões aos empresários deste ramo - para evitar acusações de improbidade administrativa, a SPTrans se vale de um decreto municipal de 2003 que rege contratações públicas e prevê que, em casos em que há risco de interrupção de serviços públicos, pagamentos podem ser feitos.

Mesmo com a brecha, "essa possibilidade (de responsabilização legal por pagamentos irregulares) existe. Mas é preciso avaliar toda a situação", diz a doutora em Direito Público Irene Patrícia Nohara. Ela lembra que os contratos com as empresas de ônibus estão sendo renovados de forma emergencial porque a Prefeitura ainda não conseguiu fazer a licitação para a renovação do serviço - o processo está suspenso por determinação do Tribunal de Contas do Município (TCM).

A reportagem vinha cobrando o acesso aos novos contratos para checar se os valores repassados aos empresários subiram - a tarifa aumentou neste mês de R$ 3,50 para R$ 3,80. O material não estava no site de transparência da SPTrans.

Primeiramente, a empresa informou que os documentos haviam saído no Diário Oficial da Cidade, o que não ocorreu. Depois, disseram que não estavam publicados porque ainda estavam sendo "digitalizados".

Diante da insistência da reportagem, o prefeito ordenou que os contratos fossem exibidos. Na quarta-feira, a empresa municipal alegou que estavam em locais diferentes. Depois, admitiu que a negociação com as empresas não havia terminado. "Depende da forma como é feita a pergunta, de como ela é encaminhada, a resposta pode vir incorreta", alegou o presidente da SPTrans e secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto.

Histórico
O impasse para a assinatura dos novos contratos está relacionado à licitação. Antes de ela ser planejada, a prefeitura contratou a consultoria Ernst&Young para avaliar os custos da frota municipal. Uma das recomendações foi que as antigas cooperativas se tornassem empresas regulares.

Com essa mudança, as empresas passaram a ter custos maiores, uma vez que passaram a recolher impostos sobre a folha de pagamento e a oferecer garantias aos empregados que antes não existiam. Agora, cobram que esses custos sejam cobertos pela Prefeitura, que tem negado os repasses. 

As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

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Subsídio ao transporte de Campinas chega a R$ 7 milhões

Campinas (SP) repassará R$ 7 milhões ao sistema de transporte coletivo, em janeiro, de acordo com decreto publicado no Diário Oficial do município desta quarta-feira (20). O novo valor do subsídio é 40% superior ao valor mensal de R$ 5 milhões pago durante o segundo semestre do ano passado.
Foto: Fernando Pacífico / G1 Campinas

De acordo com texto do Executivo, R$ 6 milhões serão destinados às empresas do transporte coletivo que operam no município, enquanto R$ 1 milhão deve ser aplicado no custeio do Programa de Acessibilidade Inclusiva (PAI), que manteve a mesma receita do ano anterior.

Justificativas
As despesas do transporte e a inflação acumulada em 2015, de quase 11%, foram os motivos para o aumento do repasse que visa equilíbrio do sistema, justificou a Prefeitura. O valor total do subsídio pago por Campinas, no ano passado, foi de R$ 45 milhões. De janeiro a junho, a verba mensal foi de R$ 2,5 milhões, mas subiu para R$ 5 milhões de julho a dezembro.

À época, a Emdec também justificou que o reajuste visava compensar reflexos provocados pela alta no índice de inflação, entre eles, alta de preços do óleo diesel e insumos para a prestação do serviço; a perda do poder aquisitivo da renda do trabalhador, em especial da população mais carente; além da necessidade de manutenção da integridade do sistema de transporte.

Mudanças e 'custos crescentes'
O decreto, publicado nesta quarta-feira, diz que o subsídio de R$ 7 milhões é válido somente para janeiro. Diferentemente do procedimento adotado em 2015, quando os valores foram definidos por semestre, a Secretaria Municipal de Transportes explicou que o repasse passará a ser calculado mês a mês. Com isso, o valor pode mudar em fevereiro.

R$ 3,80 e 'não é para ter mais problemas'
O valor da passagem de ônibus em Campinas foi reajustado em 8,57% e subiu de R$ 3,50 para R$ 3,80, em 3 de janeiro. O valor é o mesmo das tarifas de ônibus, metrô e trem que circulam na capital paulista - em vigor desde o dia 9, após aprovações da Prefeitura e estado.

Desde o ano passado, os passageiros enfrentam uma série de problemas no transporte público, sobretudo atrelados ao atraso no pagamento de motoristas, além de 'panes secas' dos coletivos.

Na primeira quinzena de janeiro os ônibus das linhas Verde e Azul Claro deixaram de circular, por ao menos dois dias, em virtude da falta de pagamento dos motoristas. Juntas, elas atendem cerca de 290 mil passageiros diariamente. Após o depósito dos vencimentos, o serviço foi retomado.

A Emdec, empresa responsável por fiscalizar o trânsito na cidade, registrou 151 infrações de falta de combustível em coletivos nas vias públicas entre janeiro e outubro de 2015. O total representa alta de 586% no comparativo com o período anterior, quando foram 22 ocorrências.

Sobre estes problemas, Barreiro defendeu que o aumento da tarifa e o reajuste no subsídio são suficientes para que nenhuma falha ocorra a partir de agora.
“O subsídio e a tarifa de R$ 3,80 são para manter o equilíbrio do sistema. Ou seja, não é para ter mais problemas”, ressaltou.

Nova licitação
A Prefeitura de Campinas planeja abrir, até março, uma nova licitação para o transporte público na cidade. Entre as melhorias previstas pelo Executivo estão a obrigatoriedade dos veículos serem adaptados para atender deficientes, rede Wi-Fi e metade da frota com ar-condicionado.

Dupla função
O Ministério Público do Trabalho espera receber, até a primeira quinzena de fevereiro, propostas das empresas do transporte público de Campinas (SP) que solucionem a dupla função exercida por motoristas de ônibus. Eles passaram a receber a tarifa em dinheiro após a saída de 1,2 mil cobradores e, segundo apurações do órgão, há precarização de trabalho e risco de acidentes.

A Associação das Empresas de Transporte Urbano de Campinas (Transurc) informou, no dia 8 de janeiro, que as companhias de ônibus já foram notificadas, cumprirão o prazo apresentado, e avaliam novas tecnologias e reduzir a quantidade de passageiros que usam dinheiro nos ônibus.

Informações: G1 Campinas e Região


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