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Curitiba ainda não definiu qual é o valor da tarifa técnica do transporte

terça-feira, 28 de julho de 2015

Somente após a definição da tarifa técnica é que se poderá saber de quanto deverá ser o subsídio do município diante a tarifa atual do usuário, de R$ 3,30.” Essa foi uma das respostas encaminhadas à Câmara, para um pedido de informações de Tico Kuzma (PROS) sobre a desintegração do transporte coletivo. Dentre outros questionamentos, o vereador quis saber qual era e como ficou a média de passageiros pagantes por mês após o fim da integração com os municípios da região metropolitana, mas não obteve uma resposta precisa.

“Em números absolutos houve sim alteração nas contas da Urbs, uma vez que o número de passageiros pagantes metropolitanos não é mais computado no cálculo da tarifa técnica de Curitiba. Já no que se refere a cada sistema (urbano e metropolitano) não há alterações significativas nos números de passageiros de Curitiba. Houve, naturalmente, redução de receita e de despesa, uma vez que o pagante metropolitano (receita) e o custo metropolitano (despesa) não são mais computados pela Urbs, restando ao sistema de Curitiba suas próprias receitas e despesas”, respondeu a prefeitura, sem informar números (ofício 313/2015). 

A prefeitura disse que o valor da tarifa técnica é reajustado anualmente em 26 de fevereiro. No entanto, a referente ao período 2015/2016 “ainda está em negociação e quando for definida será retroativa a 26 de fevereiro passado”. Foi informado, ainda, que até a separação financeira dos sistemas de Curitiba e metropolitano, era feita uma média ponderada dos custos, dividida pelo número de passageiros pagantes equivalentes. “Esta tarifa, para o período 2014/2015, é de R$ 3,18 – média ponderada da tarifa técnica metropolitana (R$ 4,07) e urbana (hoje em R$ 2,93).”

De acordo com o ofício encaminhado à Câmara, a partir da separação financeira, a tarifa técnica metropolitana deixou de ser calculada ou computada pela Urbs. “A partir do momento em que a nova tarifa técnica de Curitiba for definida, a Urbs fará o repasse para as empresas, da diferença, a partir de 26/02, do valor praticado atualmente e o novo valor, passando a partir daí a remunerar as empresas pela nova tarifa.”

O Executivo complementou dizendo que foi levado em conta o reajuste de motoristas e cobradores para que, em fevereiro deste ano, para aumentar a tarifa do usuário para R$ 3,30 (com desconto de R$ 0,15 para pagamento com cartão transporte).

20 milhões
O Executivo informou que, em março de 2015, foram pagas 20.559.153 passagens, o que representa uma receita de R$ 65.962.361 mensais. Destas, 12.552.289 foram procedentes do cartão transporte, “o que significa 61,05% do total de passageiros pagantes”. Já em dinheiro, foram pagas 8.006.864, o equivalente a 38,95%. “A título de ilustração, em março de 2014 esta relação estava em 53,19% das passagens pagas com cartão e 46,81% das passagens pagas em dinheiro. O aumento no uso do cartão transporte é um importante fator de segurança de operadores e usuários do sistema.”

Informações: Bem Paraná

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No Recife, Projetos para a avenida Agamenon Magalhães não saíram do papel

Dos espaços idealizados em maquetes, a Avenida Agamenon Magalhães é um dos que mais receberam projetos que não saíram do papel nesta última década. Em 2009, o urbanista Jaime Lerner trouxe para a cidade um desenho futurista de uma Agamenon com um elevado sobre o canal em toda sua trajetória com um espaço segregado para o transporte público.

O projeto, contratado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE), tinha como propósito a implantação do corredor Norte/Sul nos moldes do BRT. Pelo projeto de Lerner, as estações ficariam sobre o canal e sob o elevado e o ônibus não teria nenhum contato com o tráfego misto.

Dois anos depois, o governo do estado apresentou um outro projeto para o corredor Norte/Sul no trecho da Avenida Agamenon Magalhães. O elevado de Jaime Lerner ao longo do canal ficaria de fora e, no lugar dele, quatro viadutos cortando os principais cruzamentos da perimetral.

A proposta do governo era garantir velocidade para o transporte público com uma faixa exclusiva para o BRT ao lado do canal e não mais em cima. Os viadutos acabaram provocando uma forte reação da sociedade e o estado recuou e não levou o projeto adiante.

Para o corredor Norte/Sul foi desenhado um terceiro projeto. Os viadutos saíram, mas a faixa exclusiva ao lado do canal e as estações sobre o canal foram mantidas. O projeto passou a ser chamado de ramal da Agamenon. Ou seja, o corredor Norte/Sul passa pela Avenida Cruz Cabugá, que está em obras, e outro ramal passará pela Agamenon. O projeto era para ficar pronto até a Copa, ainda não saiu do papel. E não há previsão de quando o ramal será construído ou se a Agamenon receberá um quarto projeto ainda nesta década.

Segundo o secretário adjunto da Secretaria das Cidades, Gustavo Gurgel há pendências com o consórcio responsável pela obra, orçada em R$ 96 milhões. "Estão sendo revistas questões contratuais com consórcio Heleno Fonseca/Consben referente a remanescentes do início da obra e adequação ao modelo determinado pelo Tribunal de Contas da União. A empresa alega que a adequação determinada pelo TCU é anterior à assinatura do projeto", revelou Gurgel. A Secretaria das Cidades decidiu não dar prazo de início das obras na Agamenon. "Não temos como precisar, pois se não houver acordo com a empresa teremos que refazer a licitação".

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Procon do Rio lacra mais de 20 ônibus em garagem da Zona Norte

Agentes do Procon Estadual realizaram na madrugada desta terça-feira a Operação Roleta Russa. O objetivo era vistoriar a manutenção e a documentação de ônibus em garagens de empresas de transporte coletivo. Na Viação Top Rio, no bairro de Anchieta, foram interditados 21 dos 22 veículos que estavam na garagem da empresa. Segundo o diretor de fiscalização, Fábio Domingos, havia carros com o pára-brisa rachado e quebrado, bancos soltos, problemas nos faróis e nas luzes de ré e ônibus sem vistoria desde 2012.

O único veículo liberado também apresentou problemas. No entanto, os reparos foram feitos no local e, como estava com o documento em dia, pode circular. A viação Via Rio Class foi autuada e tem 15 dias para apresentar a sua defesa. Dependendo dos argumentos, a empresa pode ser multada. Enquanto isso, os ônibus estão lacrados na garagem e não podem ir para às ruas. Com a operação desta terça-feira, chegou a 165 o número de ônibus interditados este ano pelo Procon.

Em nota, a empresa garantiu que a oferta de transporte aos passageiros não será afetada. Além disse, ela afirma que vai "realizar os reparos necessários nos ônibus que necessitam de manutenção e agilizar a regularização dos outros veículos interditados pelo Procon, e espera que a partir da próxima semana eles comecem a voltar a circular".

De acordo com a empresa, dos 21 ônibus lacrados, 14 são do modelo piso baixo e estão sendo incorporados à frota para oferecer mais qualidade aos passageiros.

Na semana passada, um bebê de 3 meses morreu em Cordovil após ser atropelado pelo ônibus da linha 484 (Olaria/Copacabana). O veículo, que era conduzido pelo motorista Marcelo de Araújo, estava há dois anos em condição irregular. O ônibus acumulava três multas: falta de vistoria, circular com as portas abertas e não parar no ponto. A Secretaria Municipal de Transportes informou que, em função das irregularidades envolvendo o coletivo, ele foi multado em R$ 176,28, e em R$ 1.410,26.

Informações: O Dia

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Ônibus hibrídos de Curitiba estão ameaçados de sair de circulação

Os critérios de sustentabilidade e redução de emissão de gases poluentes seguirão dentro das políticas de mobilidade urbana de Curitiba, mesmo após determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) defender a retirada de circulação dos 30 veículos hibribus, para baratear a tarifa de ônibus. Essa e mais 13 determinações do TCE (acórdão 2143/15) dependem da avaliação da Urbs.

Porém, independentemente do futuro dessas discussões, no que depender dos convênios já estabelecidos pela prefeitura e diversas entidades envolvidas com eletromobilidade, a tendência é que a experiência com ônibus híbrido, que entrou na frota em outubro de 2012, seja ampliada nos próximos anos.

Flex

Atualmente são 20 mil passageiros por dia transportados pelos 30 ônibus híbridos em circulação, nas linhas Interbairros I, Detran/Vicente Machado, Água Verde/Abranches, Juvevê/Água Verde e Jardim Mercês/Guanabara. Dos 30 modelos, dois mesclam motor elétrico com biocombustível (B100). Os demais utilizam diesel e motor elétrico.

A Comissão de Análise Tarifária constituída em 2013 já havia apontado para a retirada da taxa de risco da adoção do ônibus híbrido, a fim de resguardar eventuais despesas por conta de perda de eficiência da nova tecnologia não se confirmaram. Segundo a Urbs, somente em diesel, esses veículos em operação representaram uma economia de 35% em relação ao ônibus convencional.

Os trabalhos da Comissão de Análise Tarifária, constituída em 2013, já haviam recomendado a retirada da taxa de risco da adoção do ônibus híbrido, porque as eventuais despesas por conta da nova tecnologia não se confirmaram.

Só na luz

O projeto do ônibus movido à eletricidade, testado em Curitiba por três meses, na linha Barreirinha, no fim do ano passado, não foi totalmente descartado.

O veículo, produzido pela empresa chinesa BYD, foi aprovado em itens, como consumo de energia 75% menor que um veículo similar movido a diesel, silencioso, não poluente e confortável para o usuário. Comporta 80 passageiros, 22 sentados e 58 em pé, além do espaço para cadeirantes.

Porém, o veículo é mais pesado, recomenda pistas mais resistentes, além de estudos de viabilidade econômica. A prefeitura, com outras entidades, continua desenvolvendo um veículo biarticulado também elétrico para ser usado nas linhas.

Menos poluentes
Com relação à emissão de poluentes, os veículos em circulação registram redução de 35% na emissão de gás carbônico, de 80% no de óxido de nitrogênio e de 89% no material particulado (fumaça).

O motor elétrico é acionado na partida (arranque) do ônibus e para acelerá-lo até cerca de 20 quilômetros por hora. O equipamento permite que cada frenagem recarrega a parte elétrica e é indicado para linhas com muitos pontos. Para o ligeirão, por exemplo, essa tecnologia ainda não é a indicada por depender do outro motor movido a diesel ou biodiesel, que é usada para alcançar velocidades mais altas.

Segundo a Volvo do Brasil, fabricante do híbrido, essa opção por mesclar os dois motores tem a ver com a viabilidade comercial. Se fosse 100% elétrico, o ônibus necessitaria de recargas rápidas por meio de plug-in, o que ainda torna a operação extremamente cara.

Informações: Paraná Online

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