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Usuários de ônibus de Fortaleza enfrentam lotação, longa espera e insegurança

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Lotação, demora e violência. A reclamação dos usuários do transporte público, em Fortaleza, está praticamente na ponta da língua. Cerca de seis meses após a realização das manifestações, que povoaram as ruas com a exigência, entre outras questões, de um transporte público de qualidade, a situação parece não ter modificado muito. Nos terminais de ônibus, as longas filas que se formam tiram o sossego dos passageiros, que temem os assaltos constantes aos veículos. Além disso, a demanda de pessoas a serem transportadas, maior do que a oferta de assentos nos carros, obriga os usuários a se espremerem em viagens nada confortáveis. O resultado é a insatisfação da maioria.

A reportagem percorreu seis terminais em Fortaleza: Lagoa, Parangaba, Siqueira, Messejana, Antônio Bezerra e Papicu. A reclamação é a mesma: a longa espera nas filas aguardando a chegada dos ônibus, a lotação dos veículos e os assaltos.

A estudante Rebekka Falcão, 20, teve um ano de 2013 não muito agradável em suas viagens de ônibus. A jovem conta que foi assaltada cinco vezes na mesma linha, a 038 (Parangaba-Papicu), quando voltava para casa à noite. Ela diz que precisa do transporte para se deslocar todos os dias e não está nada satisfeita com o serviço. "O transporte público em Fortaleza é muito ruim, não tem segurança. Não consigo ver nem um ponto positivo no serviço", avaliou.

O medo dos assaltos também interfere nas viagens da aposentada Aulzenir Negreiros, 68. Para a mulher, a lotação dos veículos contribui com a onda de assaltos. "Com a lotação, se você está com bolsa, eles (criminosos) tentam te roubar. Precisa de mais ônibus e de mais fiscalização pois a gente está desprotegido", contou. A insegurança também é fato para o pastor evangélico José Ribamar Ferreira, 76, que já foi assaltado três vezes durante as viagens de ônibus que faz, diariamente, pela cidade. "Costumo andar de ônibus no fim da tarde e à noite. Nesses horários é que isso acontece", detalha.

Organização

Além do medo de assaltos, o longo tempo de espera por um ônibus, seja no terminal ou na parada, é queixa recorrente dentre os usuários do transporte coletivo.

A auxiliar de manipulação Antônia Elita do Nascimento, 44, cansou de ser prejudicada pela demora dos ônibus da linha 041 (Parangaba/Oliveira Paiva/ Papicu) e fez uma reclamação formal junto ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus). Entretanto, afirma ainda não ter visto melhora.

"Eles me explicaram que o atraso acontece por conta dos desvios no meio do caminho, já que a cidade toda está em obras, mas antes de começarem as reformas, os ônibus já atrasavam muito", argumenta, lamentando o longo tempo que leva para se deslocar do bairro Vicente Pinzón, onde mora, até onde trabalha, no bairro Castelão.
O engenheiro civil Leandro Sales, 25, utiliza o ônibus como meio de transporte todos os dias. Ele afirma que é necessário repensar a maneira de lidar com o serviço na Capital. "São poucos ônibus para muita gente. É preciso aumentar a frota e mudar a logística nos terminais", opinou.

Para os usuários em idade avançada, como a costureira Ana Maria Moreira, 65, o problema da demora e da lotação toma proporções ainda maiores. "Não existe respeito com quem é idoso: os motoristas não têm paciência quando subimos devagar, ficamos muitas horas esperando e quase sempre vou em pé, porque ninguém me dá um lugar", enumera, revelando que as falhas no transporte público envolvem também o comportamento dos próprios usuários.

A aposentada Valdelice Ribeiro de Castro, 73, compartilha das reclamações. "Os ônibus estão sempre cheios e os motoristas nunca esperam tempo suficiente para subir", completa.

Soluções

Nos órgãos responsáveis pela gestão do transporte público e áreas relacionadas, as melhorias estão em estudo.

Sobre a insegurança, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou, por meio de nota, que está "em conversa com o Sindiônibus e com o Sindicato de Veículos em Transporte Público Alternativo de Passageiros no Estado do Ceará (Sindivans) para desenvolver uma ação direcionada que venha a coibir os assaltos" que envolvam os equipamentos de transporte público.

De acordo com a assessoria de comunicação da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), a Prefeitura tem trabalhado, desde o ano passado, em parceria com a Polícia Militar, fazendo abordagens nos coletivos, além da presença da Guarda Municipal nos terminais.

A implantação dos corredores exclusivos para ônibus, com os sistemas BRTs e BRSs, de acordo com a Etufor, deve reduzir o tempo de espera pelos coletivos e dar mais agilidade ao transporte. Obras como o BRT Alberto Craveiro e BRT Antônio Bezerra/ Papicu integram o pacote da Prefeitura.

A Etufor informou, ainda, que após a inclusão das vans no sistema de integração com o Bilhete Único, que começa amanhã (15), a Prefeitura de Fortaleza vai aprimorar os estudos para readequar as linhas do transporte público, garantindo mais eficiência ao serviço.

Ampliação

Além da obra de ampliação do Terminal do Antônio Bezerra, em fase de conclusão, outras intervenções são anunciadas pela Prefeitura, como a ampliação e reforma do Terminal de Messejana, incluindo a construção de um bicicletário, e a melhoria viária da Avenida Aguanambi, principal acesso ao corredor Messejana/Centro. O início das obras deve ser no segundo semestre deste ano.

Demora e cansaço na volta para casa

À noite, quando a maioria dos usuários do transporte coletivo regressa para casa, a peleja para se pegar um ônibus continua, porém, com um agravante: o cansaço após um dia inteiro de trabalho. Nos principais terminais de integração da cidade, a mesma cena. Filas e mais filas de pessoas em busca de sua condução para, finalmente, ter o descanso merecido. O que se percebe, no entanto, é que esse retorno quase sempre não ocorre da forma como o passageiro deseja.

No Terminal do Papicu, por volta das 18h, ocorre o pico do movimento. O vai e vem de pessoas é frenético, muitas vezes, de forma apressada ou correndo para pegar o veículo que já aguarda no local. Perder o ônibus nesse horário é, para muitos, motivo de muita chateação. "No mínimo, são mais 30 minutos de espera", ressalta a diarista Francisca dos Santos. Para ela, a solução para o problema seria disponibilizar mais veículos nos horários de pico. "Isso diminuiria filas e a lotação nos ônibus", diz. Além disso, ela reclama da demora de algumas linhas. "Uma vez, esperei 45 minutos por um ônibus para me trazer da Cidade dos Funcionários para cá", comenta.

As longas filas também são alvos de críticas para a maioria dos passageiros. O emaranhado de gente muitas vezes se confunde entre um ponto e outro e, de tão grandes, às vezes chegam a ocupar toda a largura da plataforma de embarque, obrigando alguns usuários a descer na área de tráfego dos carros para poder passar de um ponto ao outro.

"Quanto mais cedo da noite se chegar aqui, pior é a situação. Às vezes é melhor você esperar um pouco para sair e encontrar o terminal um pouco mais vago", destacou a auxiliar de enfermagem Sandra Ferreira, 38.

Quando falou com a reportagem, o auxiliar de serviços gerais Cristiano Luz, 37, estava há dez minutos esperando a linha Messejana-Papicu. O tempo, aparentemente normal, para ele já é irritante, e muitas vezes se estende por um período bem maior. "Já esperei 40 minutos", diz.

Lotação

Nas paradas nas ruas, a queixa da auxiliar de enfermagem Flaubenia Matos, 39, é de motoristas que não param no local, aproveitando o momento em que já existem outros veículos parados. Já dentro do terminal, a combinação lotação e espera é o que mais desagrada a trabalhadora.
Segundo ela, a estratégia para ir até sua casa com um pouco mais de conforto é esperar na longa fila por três ou até mais ônibus. "Eu trabalho o dia inteiro e saio muito cansada. Tudo o que eu queria era chegar aqui e pegar o ônibus, sentada, para ir para casa, mas para isso tenho que esperar", lamenta ela.

Por Jéssica Colaço/Levi de Freitas/Renato Bezerra
Informações: Diário do Nordeste
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Em São Paulo, Prazo para tirar táxis dos corredores de ônibus pode ser estendido

O prefeito Fernando Haddad (PT) disse na segunda-feira, 13, que pode pedir ao Ministério Público Estadual (MPE) o adiamento do prazo para a remoção dos táxis dos corredores de ônibus da capital paulista. Em 17 de dezembro, a Promotoria havia estipulado que em 45 dias a Prefeitura deveria tirar esses veículos das vias exclusivas dos coletivos. O período vence no início de fevereiro. Se o governo municipal desobedecer, fica sujeito a uma ação civil pública.

Táxis representam só 1% dos usuários de corredores
Na quarta-feira, 15, o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, apresentará à Comissão Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), a qual preside, uma pesquisa feita pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) que mostra que a velocidade dos ônibus nos corredores pode aumentar 25% caso os táxis sejam proibidos de circular nessas vias. Ou seja, os táxis atrapalham o transporte público em São Paulo.

Mas Haddad afirmou que o assunto ainda precisa ser debatido pela sociedade. "Não tem nada pré-definido ainda, até porque seria um desrespeito levar uma decisão pronta para um conselho que está sendo chamado a se manifestar sobre o que pensa. Então, nós estamos levando os estudos e vamos aguardar uma primeira manifestação para iniciar os debates."

Sobre o prazo do MPE, o prefeito informou que o diálogo com a instituição é bom. "Podemos firmar um outro ponto de vista e, eventualmente, levar ao Ministério Público uma consideração de prazo, de modulação da decisão. E, para isso, a gente quer ouvir um pouco mais a sociedade. Duvido que o Ministério Público esteja contra a iniciativa de ouvir mais os conselhos da cidade, para chegarmos à melhor decisão possível."

Levantamento. O estudo feito pela Prefeitura para analisar o impacto dos táxis nos corredores de ônibus de São Paulo sugere que só os coletivos poderiam usar essas vias. A recomendação é para que se proíba a circulação dos taxistas com passageiros e também de outros veículos à noite e nos fins de semana - permissões que vigoram atualmente.

A gestão Fernando Haddad (PT) encaminhou em dezembro o documento ao promotor de Habitação e Urbanismo Maurício Ribeiro Lopes. Foi ele quem solicitou à Secretaria Municipal dos Transportes a elaboração desse levantamento. A intenção é medir quanto os táxis interferem no desempenho do transporte público nos nove corredores da capital paulista. Depois de analisar o material, o promotor estabeleceu os 45 dias para a remoção dos táxis dos corredores.

Os resultados mostram que os usuários de táxi somam menos de 1% do total de pessoas que utilizam os corredores. "Como resultado, os passageiros de táxi impactam negativamente 99% dos usuários do transporte público coletivo que trafegam nos corredores", diz o estudo.

Informações: Estadão

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No Dist. Federal, Mais 109 ônibus novos entram em operação nas regiões de Planaltina, Plano Piloto e P Norte, em Ceilândia

Mais 109 coletivos zero quilômetro começaram a circular nas regiões de Planaltina, Plano Piloto e P Norte, em Ceilândia. Com mais essa entrega, o Governo do Distrito Federal (GDF) atinge a marca de 1.355 novos ônibus nas ruas, o que corresponde a mais da metade da frota prevista.

“Mais um passo foi dado, ultrapassamos mais de 50% da frota prevista no edital. Agora, vamos acelerar até fevereiro a entrega do restante e iniciar, consequentemente, a implantação do novo sistema, baseado na qualidade do serviço e na integração. Para isso, o GDF será implacável no controle e na fiscalização da nova operação”, promete o diretor-geral do DFTrans, Marco Antônio Campanella.

Os usuários de Planaltina vão receber 36 coletivos da Viação Piracicabana, que passam a rodar, a partir deste domingo (05), em nove linhas até então operadas pela São José. Além desses, outros 87 veículos já haviam sido entregues na região.

Em Ceilândia, a Expresso São José começa a operar com mais 47 carros, que atenderá a região do P Norte. Esses veículos vão circular em 21 linhas que eram operadas pela Viação Planeta, Viação Pioneira e Viação Satélite.
Já no Plano Piloto, a Viação Pioneira, com 15 coletivos, assume três linhas (0.102, 102.1 e 0.111). Também no Plano, a Piracicabana assumirá outras seis linhas com mais 11 coletivos. Ambas substituem a São José.

Renovação – No total, serão disponibilizados 2.580 coletivos, que vão operar em cinco bacias previstas na licitação que reformulou todo o Sistema de Transporte Público Coletivo. Isso representa uma renovação total da frota do DF – ficando de fora apenas os ônibus das cooperativas que possuem contratos vigentes com o GDF.

“Após a licitação, que foi o primeiro passo, estamos prestes a concluir o segundo, que é a substituição total da frota antiga pela nova. Em breve, entraremos no terceiro e último passo, que é o ajuste das linhas e a integração total do sistema, o que trará grandes benefícios para os nossos usuários” reforça o diretor técnico do DFTrans, Lúcio Lima.

Relação das linhas onde passarão a operar novos carros:

Bacia 1 – Viação Piracicabana

Planaltina (36 carros)
600.5, 605.1, 602.1, 600.2, 0.631, 0.602, 0.601, 0.600 e 0.608.

A linha 0.605 será reforçada com carros da 0.608, que, com isso, será desativada, por sobreposição da mesma.

Plano Piloto (11 carros)
0.104, 104.1, 104.2, 0.110, 110.2 e 0.142.

Bacia 2 – Viação Pioneira
Plano Piloto (15 carros)
0.102, 102.1 – Rodoviária /Aeroporto Juscelino Kubitschek

0.111 – Rodoviária/Complexo Penitenciário da Papuda
Bacia  5– Expresso São José
Ceilândia – P Norte (47 carros)
0.314, 0.334, 0.341, 0.906, 0.907, 0.935, 314.1, 314.2, 314.3, 314.4, 314.5, 334.1, 334.2, 334.3, 314.1, 341,3, 359.1, 359.2, 0.039, 0.957 e 0.046.

Informações: DFTrans

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Prefeitura do Rio incluirá 37 ruas no mapa de ciclovias de Copacabana

RIO — Copacabana promete virar o bairro preferido dos ciclistas, se um novo projeto da prefeitura ganhar o respeito dos motoristas. A Secretaria municipal de Meio Ambiente inicia, nesta segunda-feira, uma série de intervenções para incluir 37 ruas ao mapa cicloviário da região. Atualmente, Copacabana conta com ciclofaixas nas ruas Figueiredo Magalhães e Xavier da Silveira, além da ciclovia na orla. Até o fim deste semestre, no entanto, tachões criarão um novo espaço para as magrelas nas ruas Tonelero (a partir da Figueiredo Magalhães) e Pompeu Loreiro, passando pelo Túnel Major Vaz. Além desse eixo longitudinal, que cortará o bairro por dentro, paralelamente à praia, outras 35 vias secundárias passarão a ser de uso compartilhado entre carros e bicicletas, com preferência para a turma do pedal. Ali, ônibus, motos e automóveis não estão autorizados a ultrapassar os 30 km/h.

— Nessas vias, os carros são tolerados pelos ciclistas, e não o contrário — explica o subsecretário de Meio Ambiente, Altamirando Fernandes Moraes. — A CET-Rio já havia diminuído a velocidade máxima em algumas dessas vias. Agora, vamos incluir farta sinalização, entre placas e pinturas no chão, dando ênfase para a questão da preferência para quem está sobre a bicicleta.

O projeto inclui ainda uma ação educacional nas vias. Entre elas, Ronald de Carvalho, Belford Roxo, Hilário de Gouvêa, Constante Ramos, Barão de Ipanema e Djalma Urich. A ciclovia da Avenida Atlântica e a ciclofaixa da Rua Xavier da Silveira terão suas pinturas melhoradas. O projeto todo abrange 13,87 km do bairro. Com isso, o Rio saltará dos atuais 346 km de ciclorrotas para quase 360 km, uma das maiores extensões cicloviárias da América Latina, junto com Bogotá. A meta, segundo Moraes, é terminar com ano com 380 km de ciclorrotas e chegar às Olimpíadas com 450 km.

A combinação de congestionamento e falta de vagas faz com que muitas pessoas optem pela bicicleta para fazer pequenos deslocamentos em Copacabana, ressalta o subsecretário, que é morador do bairro e ciclista. Números levantados pela ONG Transporte Ativo confirmam a preferência pelas magrelas. Num período de 12 horas, a entidade contabilizou 700 bicicletas percorrendo vias do bairro. Em outra pesquisa, realizada em 2013, a ONG concluiu que são realizadas 11.500 entregas por meio de magrelas diariamente em Copacabana. Todo tipo de carga — de cachorros banhados e tosados em pet shops a pães franceses — chega às casas dos clientes à base de pedaladas.

— São 33 mil viagens diárias no bairro, sendo que 38% são para entrega de mercadorias — afirma Zé Lobo, diretor-presidente da ONG Transporte Ativo. — Essa mudança nas vias secundárias será muito importante para dar mais segurança aos ciclistas e melhorar a convivência no bairro. Vários moradores reclamam que os entregadores, muitas vezes, usam a calçada, o que deve diminuir bastante.

Para o oceanógrafo Vinícius Pinheiro Palermo, de 35 anos, a novidade pode melhorar a cultura dos motoristas em relação aos ciclistas:
— Muitos não respeitam quem está de bicicleta, e essa mudança ressalta a importância desse tipo de transporte — disse ele ontem, ao retornar para sua casa no Humaitá, vindo de Copacabana.

Fiscalização e maior vigilância da sociedade
Nem sempre demarcar áreas destinadas aos ciclistas resolve o problema daqueles que optam pela magrela para se deslocar. A falta de educação no trânsito continua sendo um obstáculo aos ciclistas, mesmo nas ciclofaixas. Diariamente, é comum ver carros e, principalmente, veículos de carga fingindo não notar os tachões, gelos baianos e as pinturas no chão. Ontem, um caminhão invadiu parte da ciclofaixa da Rua Figueiredo Magalhães para entregar galões de água a um estabelecimento da via. Ao ser abordado, Isaías Santana, responsável pela entrega, deu a seguinte desculpa:
— As vagas de carga e descarga estão ocupadas por carros de passeio e são do outro lado da rua. Como vou atravessar carregando vários galões?

O subsecretário Altamirando Fernandes Moraes reconhece o problema, mas diz que os motoristas estão cada vez mais conscientes. Os avanços seriam fruto de melhorias na fiscalização da Guarda Municipal e da vigilância da própria sociedade, afirmou:
— O aumento no número de bicicletas circulando faz que esse processo educativo caminhe e que as próprias pessoas cobrem mais respeito.
Zé Lobo, da ONG Transporte Ativo, concorda e diz: abusos de carros não são exclusivos do Rio.
— Já vi essa invasão até na Europa. Mas não há como negar que houve uma melhora muito grande.

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Fortaleza: Faixas preferenciais da avenida Bezerra de Menezes vão se transformar em exclusivas

As faixas preferenciais da avenida Bezerra de Menezes passarão a ser exclusivas. A medida passa a valer a partir do dia 20 de janeiro, quando também começarão a funcionar em caráter educativo os equipamentos de fiscalização eletrônica que irão captar flagrantes de desrespeito em tais espaços, segundo Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC).
A multa por transitar em faixa exclusiva será de R$ 53,20, além de três pontos na três pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
De acordo com o órgão, o objetivo da medida é aumentar a velocidade operacional dos ônibus e reduzir o tempo de viagem dos passageiros. Atualmente, 22 linhas de ônibus urbanas e quatro do sistema complementar, que transportam 136 mil passageiros, trafegam na av. Bezerra de Menezes. Para orientar o fluxo de veículos, a sinalização horizontal e vertical da via está sendo refeita. 

Além disso, placas indicativas e de advertência vão identificar o que é e o que não é permitido, bem como os acessos às ruas transversais, ao longo da via. Segundo o órgão, agentes da AMC estarão na via orientando os motoristas e controlando o trânsito. Segundo o órgão, agentes da AMC estarão na via orientando os motoristas e controlando o tráfego. 

Além dos ônibus, será permitido nas faixas exclusivas o tráfego de vans, táxi e veículos de transporte escolar devidamente regulamentados pela Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor). Já os carros particulares deverão utilizá-las apenas quando precisarem acessar um estabelecimento cujo estacionamento esteja localizado no lado direito da via ou tiverem que fazer conversões à direita nos cruzamentos imediatos, sempre respeitando a sinalização existente na área.

Funcionamento

As faixas exclusivas vão funcionar de 5h às 21 horas, nos dias úteis, e de 5h às 16 horas, aos sábados. Aos domingos e feriados, o tráfego será livre. Segundo o órgão, agentes da AMC estarão na via orientando os motoristas e controlando o trânsito.

Fiscalização eletrônica

Inicialmente, oito equipamentos instalados ao longo da via, quatro em cada sentido, farão a leitura das placas dos veículos que estiverem circulando irregularmente no corredor exclusivo da Av. Bezerra de Menezes. Inicialmente, os infratores que desrespeitarem as regras de circulação receberão notificação educativa.

A aplicação de multas será iniciada somente após um mês de funcionamento efetivo dos equipamentos. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o valor da multa por transitar em faixa exclusiva é de R$ 53,20 e implica em três pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Informações: O Povo Online

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