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Protestos mandam recados ao Poder Público, diz especialista

terça-feira, 18 de junho de 2013

Brasília - Apesar de reivindicações heterogêneas, os protestos ocorridos ontem (17) em várias cidades brasileiras deram alguns recados claros à classe política e ao Poder Público, na avaliação do cientista político da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Ricardo Ismael. Para ele, entre os pontos de convergência em meio a vozes dissonantes estão a questão do transporte público nas regiões metropolitanas, apontado como estopim das mobilizações, a defesa do direito de protestar e a reivindicação por aumento dos investimentos sociais.

"A faísca dos protestos não pode ser esquecida: a população não quer o aumento das passagens para um meio de transporte com tarifas caras, qualidade insuficiente e que leva muito tempo para levar e trazer as pessoas, os trabalhadores. Este é um problema real e objetivo e as prefeituras têm que dar mais atenção a ele", disse, acrescentando que a repressão policial na semana passada incentivou pessoas que, até então, não estavam integradas à manifestação irem às ruas.

Embora as prefeituras sejam responsáveis por autorizar o reajuste das tarifas de ônibus, o especialista avalia que os movimentos têm reivindicações também para outras esferas de governo. "As ruas estão dizendo aos três níveis federativos que os governos não devem fazer restrições orçamentárias, como ajuste fiscal e superávit, em detrimento dos investimentos sociais, como em educação e saúde", disse.

Para o cientista político, ainda é cedo para avaliar os desdobramentos políticos dos atos, mas acredita que eles evidenciam o desejo de mudanças no rumo da política nacional, "com um sistema político-partidário que consiga reagir de forma mais atenta às demandas sociais".

Os protestos tiveram origem com a mobilização principalmente de estudantes após o anúncio do aumento nas tarifas de transporte público. Eles se organizaram por meio de redes sociais, o que contribuiu para que as manifestações ganhassem caráter nacional, ocorrendo em diversas cidades.

Autoridades argumentam que a existência de motivações variadas e a falta de liderança entre os participantes dificulta o processo de negociação. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, alertou hoje (18) que os representantes do Poder Público precisam estar atentos às novas formas de manifestação popular.

Por Thais Leitão, Agência Brasil
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Tarifas de ônibus em São Paulo podem ser reduzidas em até R$ 0,23

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse hoje (18) que duas desonerações feitas pelo governo federal permitem que municípios façam reajustes menores nas tarifas de ônibus ou reduzam o preço nos casos em que o reajuste já foi feito, com queda de 7,23%. Na cidade de São Paulo, segundo cálculos do governo federal, as desonerações poderiam diminuir as tarifas em até R$ 0,23. O município reajustou a tarifa no último dia 2, de R$ 3 para R$ 3,20.

“As duas desonerações promovidas pelo governo federal dão cerca de 7,23% de redução no custo, o que é, em média, R$ 0,20 centavos para a tarifa. Isso propicia aos municípios uma redução desse total, ou um reajuste menor nas tarifas de ônibus”, disse a ministra. “Em São Paulo, como em todas as outras capitais, como em todos os outros municípios, há esse espaço, tanto do impacto da redução do PIS e da Cofins como da desoneração da folha”, acrescentou.


A primeira medida federal com impacto na tarifa de ônibus, segundo Gleisi, foi a desoneração da folha de pagamento das empresas de transporte coletivo rodoviário, em vigor desde janeiro deste ano. O setor metroviário também será beneficiado a partir de julho. A segunda está na Medida Provisória 617/2013, enviada ao Congresso no dia 31 de maio, que isenta do PIS e da Cofins os serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviário e ferroviário.

As desonerações, segundo Gleisi, já possibilitaram reduções das tarifas em Recife, Cuiabá e Curitiba e existe espaço para que outros municípios também considerem a medida. Com base nas tarifas de 14 capitais, o governo calcula que a redução média pode ser R$ 0,20.

A ministra disse ainda que considera legítimas as manifestações em todo o país pela redução no preço das tarifas e que as desonerações foram as contribuições do governo federal para atenuar os reajustes. “É uma colaboração do governo federal com a desoneração de tributos federais”, avaliou. “Os protestos e as manifestações pacíficas são legítimas, é um conquista do Estado de Direito brasileiro, da nossa democracia, só não seremos condescendentes com a violência e com o vandalismo”.

Informações: Agência Brasil
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Recife terá nova paralisação de ônibus na quinta-feira

A primeira rodada de negociação de reajuste salarial dos rodoviários de Pernambuco chegou ao fim no início da noite desta terça-feira (18) sem acordo. O procurador regional do trabalho, Aluísio Aldo da Silva Júnior, que mediou o encontro, ainda emitiu um veto a qualquer tipo de paralisação até o dia 25, quando sindicato e patronato voltam a conversar. Mas, com a indecisão, a Oposição Rodoviária de Verdade confirmou que, mesmo com o decreto, a paralisação da categoria vai acontecer na próxima quinta-feira (20).

A ação será similar a que aconteceu na última sexta-feira (14) e terá paralisação do serviço de ônibus das 16h às 19h em pontos estratégicos da capital juntamente com o movimento "À luta, Recife".
O Ministério Público do Trabalho (MPT) media as negociações entre o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado (Urbana) e o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários. Representantes da Oposição também participaram do encontro, são dois da Oposição dos Rodoviários de Pernambuco e um da Oposição Rodoviária de Verdade.

De acordo com Oposição de Verdade, cerca de 80% dos motoristas, cobradores e fiscais de ônibus aderiram ao movimento e estão com a Oposição de Verdade. Este é o grupo que deve parar. "Não importa o veto, vamos parar. Não estamos de acordo com o sindicato. Patrício Magalhães (presidente do sindicato oficial) quer reajuste de 65%, o que sabemos que não é possível. A estratégia é pedir um alto valor para a negociação ir para dissídio e acatarem um aumento inferior ao que queremos", explicou Aldo Lima, motorista de ônibus e liderança da Oposição de Verdade. 

A Oposição de Verdade quer aumento no valor de ticket de R$ 160 para R$ 300 e reajuste salarial de 33%. "Também vamos pedir para o Ministério Público atuar para que haja uma nova eleição no Sindicato dos Rodoviários. As eleições de 2004 e 2009 nunca existiram", conclui. 

Greve
Na última sexta-feira (14), a Oposição dos Rodoviários articulou uma paralisação de advertência e, das 6h às 9h, houve protesto da categoria. Os motoristas de ônibus pararam por cerca de uma hora e carros de som ecoavam as queixas dos servidores pela Região Metropolitana do Recife.

Informações: Diário de Pernambuco
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Para reduzir tarifa, Senado discute desonerar tributos do transporte público

Com o aval do Palácio do Planalto, o Senado começou a discutir nesta terça-feira projeto que desonera os tributos do transporte público com o objetivo de reduzir os preços das tarifas de ônibus, metrô e trens metropolitanos nas cidades brasileiras. A redução nas tarifas é uma das razões das manifestações que se multiplicam pelo país, especialmente em São Paulo Morumbi segue parcialmente interditada por conta de protesto, o que levou o governo a acelerar a proposta em discussão no Senado.

Presidente da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) e relator do projeto, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que o Senado precisa "escutar a voz das ruas" e votar o projeto para viabilizar menores tarifas de transporte urbano. "Já deveria ter acontecido essa desoneração há muito tempo. O impacto pode ser 15% no preço das passagens. Esse projeto deixa o Senado sintonizado com as ruas. É importante que façamos essa discussão", afirmou.

O petista incluiu o projeto na pauta da comissão por orientação do Palácio do Planalto, que trabalha nos bastidores para evitar que as manifestações arranhem a imagem da presidente Dilma Rousseff a pouco mais de um ano da sucessão presidencial. A discussão na CAE começou hoje, mas a votação da proposta foi adiada para terça-feira (25).

O texto já foi aprovado pela Câmara e será votado em caráter terminativo pela CAE, o que desobriga o plenário do Senado de analisá-lo. Como Lindbergh propôs mudanças em relação ao texto aprovado pelos deputados, ele terá que retornar à Câmara para nova votação antes de seguir para sanção da presidente Dilma Rousseff.

Integrantes da CAE criticaram a votação açodada da proposta, sem um amplo debate com prefeitos e governadores --responsáveis pela gestão do transporte urbano. E também acusam o texto de replicar desonerações que já estão em vigor, sem uma efetiva redução de custos do setor.

No próprio relatório, Lindberg admite que só parte das desonerações sugeridas no projeto não estão ainda em vigor.

"A receita não é nossa", disse o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). "Esse tributo é dos Estados, eles é que têm que saber se podem ou não abri mão desse tributo. A lei aqui é inócua", afirmou o senador Blairo Maggi (PR-MT).

Em defesa da proposta, Lindbergh disse que o texto foi construído junto com a Frente Nacional dos Prefeitos e que seu objetivo é "beneficiar principalmente a população de baixa renda que depende mais acentuadamente dos meios de transporte coletivos".

Por Gabriela Guerreiro
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Após protestos, Câmara anuncia debate sobre transporte público

Após a manifestação que, segundo a Polícia Militar, reuniu cerca de 10 mil pessoas em frente ao Congresso Nacional, o presidente em exercício da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), anunciou nesta terça-feira (18) uma reunião no plenário da Casa a fim de debater projetos para melhorar o transporte público no país.

Segundo ele, essa reunião, no dia 26, será uma “comissão geral”, termo do regimento interno usado para designar uma sessão plenária com a participação dos parlamentares e de integrantes da sociedade civil.

De acordo com André Vargas, o objetivo da comissão geral sobre o transporte coletivo será atender parte das demandas dos brasileiros que realizam protestos em todo o país.

“Na quarta-feira da próxima semana (26), estamos prevendo uma audiência pública de uma comissão geral para discutir acessibilidade, custo das tarifas, todas as questões ligadas ao transporte público. É uma forma de ouvir o movimento matriz dessas manifestações, que foi a discussão da tarifa de ônibus”, disse.

O deputado explicou que serão convidados para a comissão geral especialistas, governantes e associações para debater o tema da mobilidade urbana.

No Senado, em reunião nesta terça, a Comissão de Assuntos Econômicos adiou para a próxima semana a votação de um projeto que reduzia a incidência de impostos sobre o transporte coletivo.

Manifestações
Nesta segunda (17), cerca de 250 mil pessoas foram às ruas em todo o país para protestar contra o aumento das tarifas de transporte, a violência urbana, os custos da Copa do Mundo, a precariedade do serviço público, entre outras reivindicações.

Por Nathalia Passarinho
Informações: G1

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João Pessoa reduz tarifa de ônibus a partir de julho

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), reduziu a tarifa de transporte coletivo de R$ 2,30, para R$ 2,20. A diminuição foi anunciada nesta terça-feira, 18, dois dias antes do protesto marcado na capital paraibana contra o preço das passagens e a favor do passe livre. A redução de R$ 0,10 entra em vigor em julho.

O prefeito petista disse não ser contra as manifestações, desde que não exista violência. Ele reuniu a imprensa para anunciar a redução, além de estudantes de movimentos estudantis. "A prefeitura já estudava uma redução relacionada à Lei da Desoneração do Transporte Público. A decisão não tem relação ao protesto programado para João Pessoa", afirmou.

Uma das representantes do movimento nas redes sociais, a estudante de Direito, Halana Alves, disse que o protesto vai acontecer independente da redução. "Não é por R$ 0,10 que estamos protestando. Queremos redução, mas queremos qualidade na educação, no transporte, na saúde. O movimento vai para as ruas", disse. Mais de 25 mil pessoas confirmaram presença no Facebook, pelo perfil ''Avante João Pessoa''.

A Polícia Militar da Paraíba já informou que tem esquema preparado e usará armamento não letal. Nas redes sociais, pede que o trajeto seja pacífico. A Avenida Epitácio Pessoa, uma das principais da cidade, está na rota do esquema da mobilização dos estudantes.

Informações: MSN

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Tarifa de ônibus do Recife passa a ser a 2ª mais barata entre as capitais brasileiras

Que a redução das tarifas de ônibus do Recife e Região Metropolitana é um avanço isso ninguém pode negar, mas o que vem chamando mais atenção ultimamente no transporte coletico da capital pernambucana é a qualidade do sistema em si, a quem diga que pagaria um valor mais caro se o transporte fosse de fato eficiente e confortável, a prova disso são as linhas opcionais que andam lotadas somente por serem confortáveis, agora imaginem se essas mesmas linhas além do conforto tivessem agilidade em suas viagens.

Com a redução da tarifa a partir desta quinta-feira (20), Recife passa a ter uma das tarifa mais baratas entre as capitais do Brasil, agora precisamos torcer para que o governo possa diminuir o transtorno diário que milhões de usuários sofrem nos terminais integrados e nos engarrafamentos. Hoje apenas a cidade de Teresina tem a tarifa mais baixa que a capital pernambucana.

O último reajuste no preço do transporte coletivo na Região Metropolitana aconteceu em janeiro passado e os valores cobrados atualmente são R$ 2,25 (Anel A), R$ 3,45 (Anel B), R$ 2,75 (Anel D) e R$ 1,50 (Anel G). A gestão do transporte coletivo na Região Metropolitana é feita pelo Grande Recife Consórcio de Transporte, órgão estadual.


A diminuição no valor acontece dois dias antes do protesto marcado na capital do estado para esta quinta-feira (20), a partir das 16h. "Essa decisão não é para acalmar os ânimos. O objetivo é fazer um diálogo correto. Sabemos que a pauta está em construção no debate na rua, existe um incômodo no Brasil inteiro", disse o governador.

Na noite de segunda-feira (17), centenas de pessoas se reuniram na área central do Recife, no rastro dos protestos realizados em todo o País. Os manifestantes ocuparam o cruzamento das avenidas Conde da Boa Vista e Agamenon Magalhães, nas proximidades da Praça do Derby. O grupo também cobrou redução da tarifa, passe livre, meia passagem intermunicipal e melhorias no transporte público.

 "Claro que não é só uma busca por redução de centavos, é uma pauta muito mais ampla. É importante que a gente vá dando conta, para que a gente possa encadear as nossas pautas. Algumas coisas vêm logo, outras coisas demoram mais, mas o importante é que as pessoas entendam que nós construímos democracia", completou Campos.

Durante a coletiva, o governador anunciou também que vai haver uma nova licitação para as linhas de ônibus geridas pelo Grande Recife. "Nós publicamos o edital das linhas de ônibus da Região Metropolitana e ele deu deserto, houve boicote das empresas na participação desse certame. Alteramos esse edital e ele estará disponível em breve. Vai estimular a disputa, que é o objetivo da cidadania", ponderou.

Informações: G1 PE e Blog Meu Transporte

Tarifas nas Capitais

São Paulo R$ 3,20
Brasília R$ 3,00
Rio de Janeiro R$ 2,95
Florianópolis R$ 2,95
Cuiabá R$ 2,85
Belo Horizonte R$ 2,80 
Porto Alegre R$ 2,80
Salvador R$ 2,80
Manaus R$ 2,75
Curitiba R$ 2,75
Goiânia R$ 2,85
Campo Grande R$ 2,70
Porto Velho R$ 2,60
Palmas R$ 2,50
Aracaju R$ 2,45
Rio Branco R$ 2,40
Vitória R$ 2,40
Macapá R$ 2,30
Maceió R$ 2,30
Natal R$ 2,30
João Pessoa R$ 2,30
Boa Vista R$ 2,25 
Belém R$ 2,20
Fortaleza R$ 2,20
Recife R$ 2,15 
Teresina R$ 2,10
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Conheça quatro cidades brasileiras que não cobram passagens de ônibus

A reivindicação do Movimento Passe Livre contra o aumento das passagens e pela implantação da tarifa zero na capital paulistana pode parecer uma utopia, mas em pelo menos quatro cidades do interior do Brasil ela já é realidade. E, em alguns casos, há mais de uma década. Em Agudos e Potirendaba, no interior de São Paulo, em Porto Real, no Rio de Janeiro, e em Ivaporã, no Paraná, ninguém paga para andar de ônibus.
Em Agudos, a tarifa zero foi implantada em 2003
Em Agudos, a tarifa zero foi implantada em 2003 pelo então prefeito Carlos Octaviani (PMDB) e resiste até hoje. Lá, o transporte público é 100% gratuito para todos os 40 mil habitantes. Todo o sistema, que transporta cerca de 9 mil pessoas/dia, é operado pela prefeitura e os motoristas são funcionários concursados.

Em Potirendaba, cidade com 16 mil habitantes, o transporte também é gratuito. Em 1998, o município foi pioneiro no Brasil na implantação da tarifa zero, mas o benefício foi suspenso durante um período pela administração passada, sendo retomado pela atual prefeita, Gislaine Montanari Franzotti (PMDB), reeleita ano passado. Os ônibus circulam das 6h`as 22h e transportam por dia cerca de 200 passageiros. Mesmo caso de Ivaporã, no Paraná, onde o transporte público é 100% subsidiado desde 2001. Na cidade de Porto Real, de 17 mil habitantes, segundo lugar no ranking nacional do PIB (Produto Interno Bruto) per capita, os usuários não pagam tarifa desde 2011.

O prefeito de Agudos, Everton Octaviani (PMDB), diz que a tarifa zero custa aos cofres públicos cerca de R$ 40 mil por mês. “Não é fácil manter o serviço, mas foi uma opção que fizemos e que teve efeitos muito positivos. O município passou a atrair empresas, que ficam dispensadas de pagar o vale-transporte, e gerar emprego e renda”. Segundo ele, se a passagem fosse cobrada, a tarifa seria em torno de R$ 1,50, recurso que, na sua opinião, pesa no bolso de uma família grande e de baixa renda. Para o prefeito, a experiência de Agudos e de outras cidades do Brasil que adotam tarifa zero deveria servir de modelo para as grandes cidades.

“Alguém pode dizer que bancar isso é fácil porque nossa cidade é pequena, mas não é bem assim. Nossa arrecadação é proporcional ao nosso tamanho e se R$ 100 mil, mais ou menos o custo desse subsídio hoje, pode ser nada para uma cidade como São Paulo, para a gente é muito dinheiro. As concessões têm de ser revistas, o serviço tem que ser melhor e a passagem, mesmo que não dê para ser gratuita em todas as cidades, tem de ser menor”.

É também o que defende um dos idealizadores da tarifa zero, o engenheiro Lúcio Gregori, ex-secretário municipal de Transportes de São Paulo entre 1990 e 1992, durante a gestão da então prefeita Luiza Erundina, na época filiada ao PT. Na época, Erundina chegou a propor o subsídio integral do transporte público, que seria bancado com o aumento de impostos como IPTU, mas o projeto não vingou na Câmara Municipal. Para ele, o transporte gratuito é tão possível quanto a educação e a saúde gratuitas. É claro, destaca o engenheiro, que a realidade das cidades é diferente, “mas as administrações tinham que investir para garantir um forte subsídio, tendo como meta a tarifa zero”

Segundo Gregori, a gratuidade já é praticada em mais de 30 cidades dos Estados Unidos com população entre 180 mil e 200 mil habitantes. Também já é realidade em Chengdu, na China, cidade com cerca de 4,6 milhões. (AM)

Gratuidade no mundo

 » Hasselt (Bélgica)
Desde 1º de julho de 1997, as linhas municipais de Hasselt são de uso gratuito para todos e, no caso de linhas centrais, até mesmo para quem não mora na cidade.

» Sydney (Austrália)
Oferece linhas circulares de ônibus gratuitos.

» Changning (China)
Desde 2008 o governo subsidia o transporte público em Changning. O custo é bancado com recursos próprios, renda do espaço publicitário nos ônibus e isenção de impostos federais incidentes sobre o combustível. » Changzhi (China)
Desde 2009, a população de Changzhi – condado de característica industrial, com 320 mil habitantes, pode utilizar gratuitamente qualquer ônibus da região.

 » Corvallis (EUA)
O sistema de transporte de Corvallis, EUA, passou a operar com tarifa zero a partir de 2012. O custo é bancado por uma Taxa de Transporte cobrada mensalmente de 
cada família.

Fonte: www.tarifazero.org.br
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Em São Paulo, Faixa exclusiva para ônibus na marginal Tietê começa a funcionar

A partir desta segunda-feira começa a operar a faixa exclusiva para ônibus na marginal Tietê, na capital paulista. A ativação faz parte da Operação Dá Licença Para o Ônibus, que quer priorizar a circulação do transporte coletivo, a partir da redução dos tempos de viagens de ônibus, com padrões de eficiência, conforto e segurança para os usuários do transporte público.

A nova faixa será operada à direita, em ambos os sentidos, entre as pontes das Bandeiras e Aricanduva, com extensão total de 12,7 quilômetros. Deste total, cinco quilômetros estão localizados no sentido da rodovia Castello Branco (centro) e 7,7 quilômetros estão sinalizados no sentido da rodovia Ayrton Senna (bairro). Em um primeiro momento, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) fará um trabalho de orientação na via. A partir do dia 24, a fiscalização será intensificada. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), transitar na faixa exclusiva à direita de ônibus é uma infração leve, com perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20.


A faixa está sendo implementada à direita da pista local da marginal Tietê (nas avenidas Morvan Dias de Figueiredo e Condessa Elizabeth de Robiano, que constituem a pista local da marginal, respectivamente, nos sentidos Ayrton Senna/Castello Branco e Castello Branco/Ayrton Senna), mantendo-se as outras faixas de rolamento da via liberadas para o tráfego geral. 

A exclusividade dos ônibus na nova faixa valerá de segunda à sexta-feira, das 6h às 9h, em direção ao centro (sentido rodovia Castello Branco). Das 17h às 20h, a faixa vai operar em direção ao bairro (sentido rodovia Ayrton Senna).  

Sentido Castello Branco
A alça da ponte das Bandeiras, no sentido Castello Branco para a avenida Santos Dumont, será operacionalizada exclusivamente para acesso dos ônibus no período das 6h ao meio-dia. Nos demais horários, a alça estará aberta para o tráfego geral. 

A faixa exclusiva terá início na altura da rua Francisco Fanganiello (a cerca de 300 metros após a ponte Aricanduva), sendo interrompida na proximidade com a rua Carlos J. Michelon (perto da ponte do Tatuapé) devido às entradas e saídas das pontes do Tatuapé e Jânio Quadros bem como à chegada da rodovia Presidente Dutra. Esse trecho tem 2,3 quilômetros.

Mais adiante, a faixa é retomada por mais 2,7 quilômetros, reiniciando-se 200 metros antes da rua Carmine Gaeta (essa rua está 750 metros depois da ponte Jânio Quadros) e prosseguindo até a ponte Cruzeiro do Sul. Somando-se os dois trechos, há 5 quilômetros de faixa exclusiva para transporte coletivo no sentido Castello Branco da marginal Tietê, das 6h às 9h de segunda à sexta-feira. 

Foto: Marcos Bezerra / Futura Press
Informações: Portal Terra
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No Recife, CBTU argumenta que lotação do Metrô foi causada por falta de sincronismo dos ônibus

o superintendente interino da Companhia Brasileira de Trens Urbanos, José Renato, se mostrou surpreso com as declarações do secretário extraordinário da Copa em Pernambuco, Ricardo Leitão, que responsabilizaram a CBTU pelas falhas de mobilidade em Espanha x Uruguai. Além disso, o superintendente defendeu a empresa metroviária argumentando que o erro foi provocado pela falta de sincronismo dos ônibus com o metrô e pela falta de eventos que segurassem a população mais tempo na arena após o fim do jogo. Segundo Renato, as duas medidas já haviam sido combinadas antes. "Não podemos culpar o metrô. Fizemos acordo para o sincronismo e isso não foi atendido. Era para transportar o público em quatro horas e fomos obrigados a fazer isso em duas horas e meia. Também faltaram as atividades pós-jogo, que também estavam combinadas", disse.

Segundo o superintendente, se tudo ocorresse conforme acordado, o metrô daria suporte para a população com o mínimo de conforto esperado. "O metrô pode transportar cerca de 1.200 pessoas. Esse seria o número ideal para a estação Cosme e Damião. Chegamos a ter um intervalo de três a cinco minutos entre um trem e outro. Operamos no nosso máximo. Mas sem o sincronismo não tem como fazer a vazão da população", afirmou.


Sobre o acesso para a plataforma em Cosme e Damião, Renato reconheceu que a escadaria é estreita para o grande público. Ele, porém, ressaltou que a estação não foi feita para a Copa das Confederações ou Copa do Mundo. "A responsabilidade da estação é nossa, mas Cosme e Damião não foi feita para isso", declarou o superintendente já ressaltando que poderá haver mudanças no acesso em Itália x Japão, próximo jogo da Copa das Confederações na Arena Pernambuco, que ocorre nesta quarta-feira, às 19h. "Vamos estudar outra forma de chegar a plataforma já para este jogo".

CBTU e Secopa irão se reunir antes de Itália x Japão. Durante o encontro, os dois órgãos irão tentar aparar as arestas e reavaliar o planejamento para a mobilidade da Arena Pernambuco.

Informações: JC Online
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Em Porto Alegre, Ônibus rápidos terão 26,7 km de corredores

A implantação do modelo de ônibus rápidos BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) é o principal investimento voltado ao transporte público entre as obras preparatórias ao Mundial de 2014. Esse é o tema da quinta reportagem da série do Jornal do Comércio sobre as obras da Copa.

Estão previstos 26,7 km de corredores pavimentados, 106 novas estações de embarque e quatro terminais de Integração (Manoel Elias, Cristal, Azenha e Antônio de Carvalho) para conexão entre as linhas.
As intervenções se tornaram visíveis aos porto-alegrenses desde o início do ano, principalmente nas avenidas João Pessoa, Protásio Alves e Bento Gonçalves - onde os corredores existentes estão ganhando nova pavimentação. Os congestionamentos aumentaram nesses locais em razão dos canteiros instalados e do desvio do fluxo de veículos de transporte coletivo. 

Na avenida Padre Cacique - onde os ônibus ganharão uma pista exclusiva -, as escavações iniciais também formam autorizadas. A outra novidade é o BRT da avenida Tronco, que ainda depende das obras de ampliação da via.

Os terminais de integração e as novas paradas que serão construídas - em que os passageiros pagarão antecipadamente o valor do bilhete - ainda não foram licitados, estão na fase de elaboração de edital. O que está em andamento é a pavimentação dos corredores de ônibus. Os trabalhos seguem, mas tiveram o ritmo diminuído em função da falta de fornecimento de areia, após a proibição judicial da extração no rio Jacuí. 

Em cada um dos corredores, de acordo com levantamento do diretor administrativo e financeiro do Sicepot, Nilto Scapin, são necessários no mínimo 165 metros cúbicos do material diariamente para não prejudicar o cronograma pleno de concretagem. Há pelo menos duas semanas, conforme o dirigente, as entregas não conseguem atingir sequer o montante de 40 metros cúbicos ao dia.

O fato levou o prefeito José Fortunati a admitir a necessidade de readequação dos prazos, durante uma visita aos canteiros na quarta-feira. No entanto, a maior preocupação diz respeito ao tempo exíguo de instalação de um novo e complexo modelo de transporte.

Para especialista, sistema vai operar depois da Copa

O engenheiro de Trânsito e ex-coordenador do Laboratório de Sistemas de Transportes da Ufrgs (Lastran) Luis Antonio Lindau observa que há uma “confusão” entre a pavimentação de corredores de ônibus e a implantação do modelo BRT. Com experiência em projetos de Belo Horizonte e Rio de Janeiro, ele avalia que Porto Alegre não terá BRTs em operação durante a Copa. “Um ano é muito pouco tempo para implantar um sistema desse tamanho. Sem falar que as concorrências públicas para as operações das linhas só ocorrerão no ano que vem.”

Depois de vencido o processo licitatório, as empresas ganhadoras terão de entrar em duas filas de espera. A primeira, pela liberação dos recursos junto à linha especial criada do Bndes. Outra demora pode ocorrer devido ao excesso de procura por BRTs junto aos fabricantes. Além de Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro também optaram pelo sistema. Os veículos têm custo unitário médio de R$ 700 mil. De acordo com Lindau, em municípios onde o projeto está em funcionamento, o monitoramento é feito pela empresa que opera a linha. Em Porto Alegre, a central deve ficar a cargo da EPTC. 

Para o especialista, a Capital também fez o caminho inverso no que diz respeito ao lançamento dos editais. Enquanto Rio de Janeiro e Belo Horizonte licitaram as operações antes da pavimentação e já possuem linhas ativas, as empresas daqui só irão investir na compra de ônibus especiais no segundo semestre de 2014.

Por Rafael Vigna
Informações: Jornal do Comércio


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Greve de ônibus de Salvador está cancelada

Os rodoviários aceitaram a proposta de reajuste salarial de 9% e cancelaram a greve marcada para a zero hora desta terça-feira (18).

Em reunião com os empresários na manhã desta segunda-feira, a presidente do Tribunal Regional do Trabalho, Vânia Chaves, determinou que o reajuste salarial proposto será retroativo a 1º de maio, além de aumento de mesmo percentual no ticket alimentação.

O benefício também passa a ser concedido aos funcionários das empresas também no mês de férias. Os demais itens da convenção coletiva dos rodoviários ficariam mantidos. A proposta não inclui mudança na jornada de trabalho, ponto de discórdia entre rodoviários e empresários.

O procurador regional do trabalho, Jairo Sento-Sé, que ajudou a formular a proposta, diz em nota que “as condições apresentadas levam em conta a premissa de que não haverá reajuste na tarifa de transporte urbano em função deste reajuste”.

Informações: Jornal da Mídia

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Passageiros aprovam ônibus mais barato na Grande Curitiba

Os moradores da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) já sentem o benefício da redução na tarifa do transporte. Beatriz do Rocio Gomes, que mora em Almirante Tamandaré e trabalha como diarista em Curitiba, elogiou a medida. “O Paraná esta baixando preços, enquanto em outros Estados há gente protestando pela alta. 

“Muitos produtos estão tendo alta nos preços, gastar menos com ônibus ajuda a gente no orçamento”, disse ela. “O Paraná dá exemplo, é um incentivo para o Brasil”, disse Beatriz. Ela e as duas filhas pagam seis passagens por dia. Com a redução de R$ 0,10 no preço, elas economizam R$ 0,60 todo o dia. “No final do mês é uma economia boa para quem trabalha e tem que manter os filhos na escola”, disse Beatriz. 


A dona de casa Thiara Marlene dos Santos Doe, moradora de Colombo, utiliza toda a semana a linha de ônibus para visitar sua tia em Curitiba. “Para isso, eu dependo da interligação do transporte em Curitiba. O que encarece a passagem. A redução é muito importante e faz a diferença no final do mês”, disse ela. Thiara afirma que tem dia que chega a gastar até R$ 12 por dia com ônibus. 

Na Região Metropolitana de Curitiba a redução em R$ 0,10 foi determinada pelo governador Beto Richa e está valendo desde domingo (16). São beneficiados 3 milhões de usuários de 81 linhas metropolitanas de 18 municípios: Curitiba, São José dos Pinhais, Campo Largo, Balsa Nova, Araucária, Colombo, Almirante Tamandaré, Quatro Barras, Piraquara, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Itaperuçu, Rio Branco do Sul, Quitandinha, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Contenda e Agudos do Sul. No Noroeste do Paraná, a integração dos transportes de Maringá com Paiçandu e Sarandi baixou o preço das tarifas nas linhas integradas. 

Além disso, prefeitos de oito das dez maiores cidades do Estado decretaram redução no preço da passagem para os transportes urbanos: São José dos Pinhais e Paranaguá (que confirmaram a medida nesta segunda-feira), Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Guarapuava e Cascavel. 

BOA SURPRESA - Para Zilda Oliveira, 45 anos, moradora de São José dos Pinhais, a redução da passagem também significa uma economia no final do mês. “Como utilizo diariamente, foi uma boa surpresa. Da até para comprar duas caixas de leite com a economia”, disse ela, que ainda paga passagem para seu filho que estuda em Curitiba. 

O corretor de imóveis Luiz Roberto Ildefonso mora em Curitiba, mas atende clientes que residem na Região Metropolitana de Curitiba. “Minha única forma de ir até eles é através desses ônibus. Eu pego até cinco vezes por dia. Fico contente com essa redução, que dará um alivio no final do mês. É uma economia atraente”, afirmou. 

Em Maringá, a estudante Daiane Alves de Souza, 14 anos, mora no município de Paiçandu e utiliza diariamente o ônibus metropolitano para estudar no Instituto de Educação de Maringá. “São quatro ônibus por dia. Minha mãe tem um gasto aproximado de R$ 160 por mês para que eu consiga estudar e fazer estágio. A integração com desconto é muito importante para ajudar na economia das famílias”, disse. “É um dinherinho a mais que sobra para comprar roupa”, brincou a estudante. 

Informações: Governo do Paraná
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Câmara do Transporte Coletivo de Goiânia define aumento para R$ 2,85

A Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo de Goiânia (CDTC) aprovou, por unanimidade, na noite desta segunda-feira (17), o aumento da tarifa de ônibus, de R$ 2,70 para R$ 2,85. O valor foi sugerido pelo Procon-GO.

Em uma reunião de três horas e meia, os nove integrantes da CDTC, entre eles o prefeito de Goiânia Paulo Garcia (PT), analisaram planilhas as planilhas de custos do transporte na Região Metropolitana. No encontro, a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) propôs uma tarifa de R$ 2,90. Mas os nove membros da CDTC optaram pela planilha apresentada pelo Procon.


Em entrevista ao G1, o gerente de pesquisa e cálculo do Procon-GO, Gleidson Tomaz, classificou a reunião como positiva. "Apesar de estarmos lá como ouvintes, nos deram voz e apresentamos uma proposta. Demostramos por números que a desoneração do governo federal teve o intuito de diminuir o impacto da inflação, que de abril 2012 a março de 2013, período do cálculo da tarifa, foi de 6,58%. Então, não fazia sentido um aumento de mais de 11%", explicou.
A passagem de ônibus na Grande Goiânia subiu de R$ 2,70 para R$ 3 no dia 22 de maio. O reajuste causou uma onda de protestos de estudantes na capital.

Preço abusivo
Uma decisão judicial suspendeu o aumento e determinou que a tarifa voltasse a custar R$ 2,70, após considerar o reajuste de 11% abusivo. De acordo com a liminar, a CMTC deveria apresentar uma planilha com novos cálculos, com o desconto dos impostos retirados pelo governo federal sobre o transporte coletivo (PIS e Cofins), para o aumento anual da passagem.

O juiz Fernando de Mello Xavier ponderou ainda que a Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbanos considera que o combustível representa entre 22% a 25% do custo do transporte urbano, enquanto que, pela planilha apresentada pela CMTC, o peso do óleo diesel foi fixado em 35%.

Protestos
Mesmo antes do reajuste ser anunciando, estudantes começaram a tomar as ruas de Goiânia  na tentativa de barrar o aumento. No dia 16 de maio, uma manifestação na Praça A, em Campinas, terminou em pancadaria. Um policial militar foi filmando dando um soco em um rapaz.

O protesto mais violento ocorreu no último dia 28, na Praça da Bíblia, no Setor Leste Universitário. Quatro ônibus foram destruídos, dois incendiados e dois depredados, e 13 veículos sofreram algum tipo de dano. Na ocasião, 24 estudantes acabaram detidos por vandalismo e desobediência.

A manifestação mais recente aconteceu no último dia 6, quando estudantes interditaram ruas do Centro da capital, queimaram pneus, lançaram bombas caseiras e quebraram os vidros de um carro da polícia.

Informações: G1 Goiás
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Manaus vai reformar plataformas do sistema Expresso para instalar BRS

O antigo sistema de transporte coletivo Expresso vai servir de base para instalação do novo modelo de transporte público de Manaus, o Bus Rapid System (BRS). A Prefeitura vai reformar, ainda em julho, 29 plataformas do Expresso para usar quando o BRS estiver em operação, em até três anos e meio. A informação é do prefeito de Manaus, Arthur Neto.
Plataforma do sistema de transpote público Expresso, na Avenida Constantino Nery. Foto: Diego Oliveira/ Portal Amazônia
O prefeito adiantou que a reforma de 13 plataformas nas avenidas Constantino Nery e Torquato Tapajós começam dia 2 de julho. A obra em outras 16 plataformas nas zonas Norte e Leste inicia até o final de julho.


Os usuários do sistema de transporte coletivo da capital do Amazonas vão ganhar 200 novos abrigos de ônibus. Cem destes abrigos serão erguidos até dezembro deste ano. Arthur disse, também, que os terminais de ônibus 1 (da Avenida Constantino Nery) e 2 (da Avenida Manicoré) serão desativados – ainda sem data definida. Os outros três terminais da cidade serão reformados no segundo semestre.

O terminal de ônibus 5 é o único com data acertada para começar a reforma: 2 de julho. ”A meta é não parar as obras e realizar as mudanças de maior porte durante o período noturno para evitar transtornos”, afirmou Arthur, completando que o terminal de ônibus localizado na praça Matriz, no Centro da cidade, terá “melhoria provisória”.

As mudanças no sistema contemplam ainda a forma de compra de crédito para pagar a tarifa. Em seis meses, conforme estimativa da Prefeitura, será possível carregar créditos dos cartões de ônibus dentro dos próprios veículos. Hoje, a recarga ocorre em locais específicos, como nos terminais de ônibus.

Informações: Portal Amazônia
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Tarifa do transporte coletivo de Cuiabá será reduzida nesta quarta

O prefeito Mauro Mendes anunciou nesta segunda-feira (17) a redução da tarifa do transporte coletivo em 10 centavos. Com a assinatura, a nova tarifa de R$ 2,85 passará a valer a partir de meia-noite de quarta-feira (19).

Conforme o prefeito, a redução está baseada na Medida Provisória do governo federal nº 617 de 31 de maio, que zerou os impostos PIS e COFINS das empresas do transporte coletivo. “Há dez dias vínhamos nos reunindo com as concessionárias do transporte coletivo e, com o veredito da Procuradoria-Geral do Município, decidimos reduzir a tarifa para R$ 2,85, baseados no decreto federal”, explicou Mauro Mendes.

O transporte público de Cuiabá atende cerca de 330 mil usuários por dia.

Informações: O Documento

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Passagem de ônibus em Montes Claros vai ser reduzida para R$2,30

A tarifa da passagem do transporte coletivo de Montes Claros vai ser reduzida de R$2,40 para R$2,30 a partir deste domingo (23).

O decreto com o novo valor da passagem de ônibus foi asssinado no início da noite desta segunda-feira (17) pelo prefeito Ruy Muniz.

O novo valor foi calculado após o governo federal anunciar, no dia 06 de junho, a redução nos impostos PIS/Confins para as empresas de transporte coletivo. “A medida provisória 617 desonerou o transporte público em todas as áreas. As empresas ficaram livres dos impostos, o que representa 3,65% no valor da tarifa atual, ou seja, uma economia de R$0,10 em cada passagem”, afirma Ruy Muniz.

Montes Claros é uma das primeiras cidades do país a reduzir o preço da passagem. Mobilizações pelas redes sociais estavam sendo organizadas para os próximos dias. Segundo o prefeito, as manifestações populares em prol da redução da tarifa em outras cidades podem ter contribuído para a efetivação do reajuste. “A gente percebe que a população está se organizando, isso é fundamental. Nós temos que ter sensibilidade, porque esperar o confronto com as pessoas se é direito delas”, completa Muniz.

Valdivan Veloso
Do G1 Grande Minas

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