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Parabéns - Metrô de São Paulo completa 45 anos

quarta-feira, 24 de abril de 2013

A Companhia do Metropolitano de São Paulo completa 45 anos nesta quarta-feira (24/4), com um serviço de metrô reconhecido internacionalmente como um dos melhores do mundo. Diariamente, o Metrô transporta 4,6 milhões de passageiros em suas cinco linhas.

Hoje, São Paulo conta com uma malha metroviária de 74,3 quilômetros e 64 estações (sendo seis da Linha 4-Amarela) e, até 2014, deverá ultrapassar 100 km de extensão. Pela primeira vez em sua história, o Metrô está realizando quatro obras simultâneas de construção e ampliação de linhas: 4-Amarela (Vila Sônia-Luz), 5-Lilás (Largo 13-Chácara Klabin), 15-Prata (Ipiranga-Cidade Tiradentes) e 17-Ouro (Aeroporto de Congonhas-Morumbi).

Em 2013, poderão ainda ser iniciadas mais três linhas: a extensão da 2-Verde (Vila Prudente à Via Dutra), com licitação em andamento; 18-Bronze (Tamanduateí até o ABC) e a 6-Laranja (Brasilândia - São Joaquim), ambas em licitação no modelo de parceria público-privada. Esse é o maior projeto de construção simultânea de  linhas metroviárias do Ocidente.

Por sua qualidade de serviços, nos últimos dois anos (2010/2012), o número de passageiros transportados diariamente pelo Metrô aumentou 25% - passando de 3,6 milhões para 4,6 milhões de passageiros. Para atender a nova demanda de passageiros, entre outras coisas, o Metrô comprou mais trens e está instalando novo sistema de controle das composições, com o objetivo de oferecer ainda mais viagens. 

Por mês, os 150 trens do Metrô percorrem o equivalente a duas viagens de ida e volta Terra-Lua (384.405 km), realizando mais de 80 mil viagens programadas mensalmente. A manutenção do Metrô garante aos usuários a disponibilidade de mais de 99% dos trens nos horários de pico. Todos os dias são executadas manutenções preventivas nos trens, equipamentos e instalações do sistema metroviário.

História
O Metrô foi idealizado com base em dois princípios: a cultura de manutenção e a qualidade do serviço público. A operação se espelhou nos valores da aviação, para prestar um serviço público de qualidade, aliada à sua função primordial que é o transporte da população. Para a Companhia, não bastava apenas fazer os investimentos; era preciso conservar seu patrimônio, zelar por suas instalações e equipamentos. Para se ter uma ideia, seis meses antes de começar a operar comercialmente, o Metrô iniciou um programa de treinamento com seus futuros usuários, objetivando transmitir e habituar o público a utilizar corretamente o novo meio de transporte, conscientizando-o do valor de sua colaboração na conservação de todo o equipamento disponível.

Em 14 de dezembro de 1968, foram iniciadas as obras da Linha 1 – Azul, com a conclusão em setembro de 1974, quando foi realizada a primeira viagem de uma composição metroviária no país, no trecho em funcionamento de 6,5 km de linhas, entre as estações Jabaquara e Vila Mariana. No início da sua operação comercial, o Metrô funcionava de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas, e fechava ao público nos fins de semana. A média diária de passageiros era de 2.858 pessoas.

Para se ter uma ideia, só na estação Sé circulam cerca de 618 mil usuários diariamente. Esses usuários utilizam o cruzamento dos maiores fluxos de São Paulo, de norte a sul, com a Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), e de leste a oeste, com a Linha 3-Vermelha (Palmeiras/Barra Funda-Corinthians/Itaquera).

Informações: Metrô SP

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Vagões do VLT devem começar a chegar em Cuiabá a partir de maio

Os primeiros vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), modal de transporte em via de ser instalado entre Cuiabá e Várzea Grande, devem chegar a Mato Grosso a partir do segundo semestre. Atualmente em fabricação na Espanha, os vagões devem ser remetidos ao Brasil de navio no mês de maio e têm prazo de 90 dias para chegar.
Imagem mostra primeira cabine fabricada para o VLT de Cuiabá e Várzea Grande. (Foto: Secopa)
A informação é da Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 (Secopa), que convocou a imprensa nesta quarta-feira (17) para apresentar o primeiro parecer a respeito do que observou, com sua equipe técnica, nas linhas de produção espanholas. Outros componentes do sistema estão sendo produzidos em países como Alemanha, Polônia e Canadá.

Ao todo, a fabricante CAF está produzindo 40 veículos, cada um composto por sete módulos. Em cada módulo, podem se acomodar cerca de 400 passageiros. Em diversas cidades da Espanha, a CAF está produzido os truques, as caixas (cabines) e o acabamento dos veículos. Enquanto isso, a empresa Hispacold, em Sevilha, produz o sistema de refrigeração de ar.

Conforme apontou o representante local da CAF, Jesús Escudero, o contrato firmado com o governo do estado para a fabricação do VLT de Cuiabá e Várzea Grande é a maior responsabilidade já assumida pela empresa, que geralmente recebe “encomendas” com prazos mais amplos. “A CAF está fazendo um esforço fora do normal”, resumiu o espanhol.

De acordo com o engenheiro civil Felipe Nascimento Fernandes, que visitou as linhas de montagem na Espanha em nome da Secopa, por enquanto o andamento dos trabalhos está de acordo com as exigências da secretaria para com os fabricantes.

Ele chegou a acompanhar testes de operação dos veículos e solicitou alterações no sistema de refrigeração de ar. Isso porque os testes estavam sendo feitos com aparelhos voltados para um calor não tão intenso quanto o que se vive na capital mato-grossense.

A requisição forçou os fabricantes a projetarem o mais potente sistema de ar-condicionado já produzido por eles, segundo o engenheiro, que presenciou simulações de falhas de compressores em ambientes climatizados em até 48 graus Celsius.

Segundo o titular da Secopa, Maurício Guimarães, dentro dos próximos 60 dias a pasta se pronunciará a respeito do modelo de operação, tarifas e concessão da exploração do VLT em seus 22,6 quilômetros e 33 estações previstas entre Cuiabá e Várzea Grande.

Informações: G1 MT

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Com sinalização inteligente, ‘ligeirões’ do BRT param em 7 dos 58 sinais

Equipado com um moderno sistema de sensores, os ônibus “ligeirões” do BRT Transoeste param em alguns sinais vermelhos. Poucos, é verdade, mas param. Um teste realizado constatou que, dos 58 semáforos ao longo do trajeto Barra da Tijuca-Santa Cruz, o ônibus articulado parou em sete deles (12%). O mesmo percurso foi feito depois de carro, no mesmo horário, e mostrou que usar o BRT é mais vantajoso, mesmo com paradas em dez estações. De carro, foram 12 sinais vermelhos (20% do total). No cômputo final, o “ligeirão”, inaugurado em junho de 2012, conseguiu ser tão rápido quanto o carro, completando a viagem em cerca de 50 minutos, mesmo com o embarque e desembarque de passageiros.
Paradinha. O “ligeirão" para num sinal vermelho da Av. das Américas, na altura da Estação Guinard. Do Terminal Alvorada até Santa Cruz, foram sete paradas como esta Fabio Rossi / Fábio Rossi
Segundo a CET-Rio, o mecanismo trabalha em conjunto com o sistema adaptativo dos sinais, que permite alterações no tempo de verde e vermelho em função do fluxo de trânsito. E reduz em 14% o tempo gasto no percurso.

— São dois sistemas complexos. No primeiro mês de operação do BRT, fizemos a calibragem dos dois que, juntos, otimizam o tempo de viagem não só do BRT, mas também da Avenida das Américas e de outras vias — explica Ricardo Lemos, diretor de planejamento da CET-Rio.

A engenheira de transportes Eva Vider, professora da Escola Politécnica da UFRJ, avalia que o sistema é o mais adequado na operação de corredores expressos como o Transoeste.
— Não é possível acabar com os cruzamentos da Avenida das Américas e eliminar completamente os semáforos. Por isso, esse sistema de priorização dos ônibus do BRT é adequado e otimiza bastante o tempo.

Segundo o engenheiro de transportes Fernando Mac Dowell, as paradas teriam sido totalmente eliminadas com mergulhões e viadutos.
— A Avenida das Américas é uma rodovia. O sistema de sinalização melhora, mas não resolve a questão das paradas em cruzamentos.

Em Curitiba, prioridade; em São Paulo, sem paradinhas
O Rio não é a única cidade a contar com BRTs com sistemas de sinalização inteligentes. Pioneira na implantação de corredores expressos para ônibus, Curitiba, no Paraná, conta com um mecanismo de prioridade para ônibus desde a década de 80. É semelhante ao do Rio e ainda garante um tempo maior para os ônibus de duas linhas seletivas, criadas há dois anos, que também são chamados de “ligeirões”. Uma das linhas expressas faz o trajeto Boqueirão-Centro, num trecho de 9 quilômetros e leva 23 minutos de um terminal ao outro.

A capital paranaense inaugurou seu primeiro BRT em 1974. Atualmente possui 81 quilômetros de corredores expressos onde circula uma frota de 1.920 ônibus. Por dia, 2,3 milhões de passageiros são atendidos.

Outra capital que conta com BRT é São Paulo. Inaugurado em 2007, o Expresso Tiradentes liga os bairros de Sacomã, na Zona Sul, e Vila Prudente, na Zona Leste, ao Parque D.Pedro II, no Centro da capital paulista. No corredor de 9,7 quilômetros, circulam 50 ônibus, sendo quatro híbridos, 36 articulados e 10 biarticulados. Não existem semáforos no percurso e a velocidade média dos ônibus é de 40Km/h, mais que o dobro da atingida nas vias comuns (18Km/h).

Em 2010, 21,9 milhões de passageiros foram transportados pelo sistema paulista. Em média, 74 mil usuários por dia. No ano passado, esse número cresceu com a inauguração da estação Sacomã e a interligação com o sistema de metrô. Foram 22,3 milhões de passageiros, com média diária de 84 mil.

O coordenador da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) no Rio, William de Aquino, explica que os sistemas de semáforos inteligentes no Rio e em Curitiba seguem o mesmo conceito do modal ferroviário, que prioriza sempre o trem em detrimento do carro porque ele transporta mais pessoas.

— O BRT leva mais pessoas por isso tem a prioridade. O tempo que um automóvel perde quando o sistema amplia o tempo do sinal é algo em torno de cinco segundos. Recuperável facilmente com a potência e o peso do veículo. No caso do ônibus, mais pesado e com potência diferente, levaria muito mais tempo para frear, parar, dar partida e acelerar novamente. Os sistemas utilizados no Rio e Curitiba são os mais avançados, comparáveis aos de outras grandes metrópoles do mundo.

Informações: oglobo.globo.com

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Obras do BRT de Campinas começam em fevereiro de 2014

As obras de construção dos corredores de ônibus exclusivos do Sistema BRT (sigla em inglês para Ônibus da Trânsito Rápido) em Campinas devem começar em fevereiro de 2014. A previsão foi feita ontem (17) pelo secretário municipal de transporte, Sérgio Benassi, em audiência realizada pela Comissão Especial de Estudos (CEE) instalada na Câmara para acompanhar a implantação do Plano Municipal de Mobilidade.

De acordo com Benassi, o projeto executivo deve ser entregue ao Ministério das Cidades até outubro deste ano e, em seguida, serão mais três meses para a realização da licitação. A implantação dos corredores está prevista para ocorrer em outubro de 2015.


O Plano de Mobilidade Urbana de Campinas vai exigir investimentos de R$ 339 milhões e prevê, entre outras ações, a implantação de dois corredores de ônibus exclusivos para a operação do sistema BRT, nos eixos Ouro Verde e Campo Grande. 

O sistema vai operar com ônibus articulados e biarticulados e haverá interligação entre os corredores. Além disso, estão previstas as reformas do Terminal Ouro Verde e do Viaduto Miguel Vicente Cury. No Ouro Verde serão 14,4 km de corredor exclusivo à esquerda, saindo do Terminal Central (Viaduto Miguel Vicente Cury), seguindo pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez e Camucim até o Terminal Vida Nova.

Também haverá a reforma do Vicente Cury, com a implantação de mais uma faixa de rolamento em cada sentido, na ligação com a Avenida João Jorge; reforma dos terminais Central, Ouro Verde e Vida Nova; e implantação de estações de transferência ao longo do trecho. O custo estimado do projeto é de R$ 145 milhões.

Já o Corredor Campo Grande terá 17,8 km de extensão, saindo do Terminal Multimodal Ramos de Azevedo, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí. As obras contemplam a construção de um terminal ao lado do Terminal Multimodal e a implantação de estações de transferência ao longo da Avenida John Boyd Dunlop. O custo estimado é de R$ 155 milhões.

A estimativa é de que em 2014 os dois corredores, Ouro Verde e Campo Grande, transportem juntos cerca de 30 mil passageiros por hora nos períodos de pico. Também está definido no Plano, uma ligação entre os dois corredores, com 4 km de extensão, ligando Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do VLT. O custo estimado da obra é de R$ 30 milhões. R$ 125 milhões já foram liberados para a primeira fase da obra – que terá início a partir do corredor Campo Grande. Numa segunda fase, serão feitos o corredor Ouro Verde e a interligação.

MALHA FERROVIÁRIA – Na audiência na Câmara, o secretário disse também que apresentou em Brasília um projeto para recuperação da malha ferroviária existente na cidade. A ideia, segundo ele, é reaproveitar o leito abandonado do VLT e de ferrovias como a Mogiana, Paulista e Sorocabana. Ele revelou que o plano já foi entregue ao governo federal.

Informações: Portal Novo Momento

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Em Curitiba, Cerca de mil pessoas pulam catraca e não pagam passagem de ônibus

Cerca de mil pessoas usam o transporte coletivo sem pagar a passagem ao “pularem a catraca”, de acordo com uma estimativa da Prefeitura de Curitiba. Alguns passageiros pulam a catraca de saída das estações-tubo para entrarem pela porta de saída do ônibus biarticulado, ao invés de entrarem pela catraca de acesso às estações-tubo, onde ficam os cobradores.

Dez adolescentes foram flagrados entrando pela porta de saída do ônibus em quinze minutos em uma estação-tubo. Os flagrantes aconteceram no bairro Portão, no horário de saída das escolas. Em um dos casos, um adolescente chegou a segurar a porta para que outro conseguisse entrar. Em outra situação, um rapaz com skate quase ficou preso na porta.

O cobrador da estação-tubo Jackson da Silva Vieira contou que alguns motoristas até obrigam os jovens a saírem dos ônibus, porém eles continuam a cometer a infração. “Eles entram entre o tubo e o ônibus. Eles são muitos e a gente não pode fazer nada”, explicou. Os usuários também reclamam da ação dos infratores que, em alguns casos, agridem verbalmente os demais usuários, segundo relatos de passageiros. “Você é xingado. Você, às vezes, é até ignorado”, relatou o passageiro Gilmar Pereira.

“Eles avançam na gente. Falam palavras pesadas”, disse a passageira Maria Aparecida, que pede por mais segurança nas estações-tubo para que a infração deixe de ser cometida. A prefeitura informou que câmeras de segurança já começaram a ser instaladas nas estações-tubo e nos terminais de ônibus. De acordo com a administração municipal, mais de 200 estão funcionando e, até o fim de 2013, mais de 600 câmeras serão instaladas.

Em março, um grupo de vinte pessoas foi preso na capital paranaense quando tentava pular a catraca de um ônibus de uma linha entre Curitiba e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana. A Polícia Militar (PM) afirnou que os presos eram conhecidos na região por sempre praticarem a infração.

Informações: G1 PR, com informações da RPC TV Curitiba

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No Recife, Avenida Conde da Boa Vista é o calo do corredor de ônibus Leste-Oeste

“Existe uma solução para a Conde da Boa Vista.” Foi assim que o secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga, anunciou, nesta terça-feira, que uma das principais vias da cidade será repaginada. “Já contratamos um projeto e vamos trabalhar com o governo. Será a solução para os ônibus que transitam na área”, garantiu.

A proposta de reforma da via surge num momento emblemático. Afinal, a avenida faz parte do Corredor Leste-Oeste, em execução, mas foge dos padrões desenvolvidos para o sistema de transporte público do futuro, com espaço exclusivo para ônibus, que terá, entre outras vantagens, pagamento de tarifa antes do embarque, em estações no nível dos veículos.

A Secretaria Estadual das Cidades informou que ainda não há prazos para a execução da obra, porque o projeto está na fase de estudos. O Grande Recife Consórcio de Transporte adiantou, em nota, que cabe ao governo a implantação, em toda a via, de um corredor exclusivo de ônibus. Será a continuidade do Leste-Oeste, entre Camaragibe, no Grande Recife, e o Derby, área central da capital.

A Conde da Boa Vista, com 1,7 quilômetro de extensão, passou por ampla e polêmica reforma, sendo inaugurada em abril de 2008, na gestão do ex-prefeito João Paulo (PT). Com o propósito de priorizar o transporte coletivo, ganhou parada de ônibus no meio da via e tirou espaço de carros de passeio. O serviço custou, na época, R$ 14 milhões.

Ao longo do tempo, no entanto, a proposta da nova Conde da Boa Vista se mostrou inviável. Nos horários de pico, há engarrafamentos de ônibus e passageiros reclamam da demora. Como se não bastasse, a falta de controle urbano permitiu que os camelôs invadissem paradas de coletivos e calçadas, dificultando a mobilidade de quem circula a pé.

A proposta de repaginação da Conde da Boa Vista foi abordada durante a 2ª Reunião do Fórum Técnico Permanente de Discussão sobre Mobilidade Urbana, na Fundação Joaquim Nabuco, no Derby. Participaram representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), de prefeituras do Grande Recife e Goiana, além de Curitiba (PR). O objetivo era apontar soluções para minimizar os transtornos causados pela falta de planejamento e pelo crescimento da frota de veículos.

No evento de ontem, João Braga disse também que atuará dando mais vantagens para quem anda de transporte público, dificultando quem utiliza transporte individual. A longo prazo, pretende mudar a cultura de quem precisa se locomover por longas distâncias. “Se apenas 30% da população utiliza carro e ocupa 70% do sistema viário, então é justo que esse pessoal pague mais caro por isso.”

Várias medidas, segundo o secretário, serão tomadas para causar esse impacto nos motoristas, além da restrição a carros, já anunciada. “Em até seis meses, será proibido estacionar carros nas vias que passam ônibus. A aplicação de multas será mais rigorosa, assim como o combate à corrupção. Pedestres serão a prioridade.”

Informações: Jornal do Comércio

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Rodoviária Caxangá adquire mais de 50 ônibus urbanos Mercedes-Benz para uso no sistema de transporte da Grande Recife

A Rodoviária Caxangá, da cidade de Olinda, em Recife, irá renovar sua frota com ônibus urbanos Mercedes-Benz. Os novos ônibus irão operar em linhas interligadas ao Terminal Integrado Xambá, em Olinda, que faz parte do sistema de transporte coletivo urbano da Região Metropolitana do Recife.

De acordo com Paulo Junior, diretor da Empresa Metropolitana, “com essa nova aquisição de ônibus Mercedes-Benz, o Grupo busca oferecer veículos mais novos e com maior capacidade de transporte, o que beneficia toda a comunidade local”.

A Empresa Metropolitana tem hoje uma frota de cerca de 1.000 ônibus, sendo mais de 95% da marca Mercedes-Benz. “Optamos pela padronização da frota com veículos de alta qualidade, que estão agora mais econômicos, graças à tecnologia Bluetec 5”, afirma Paulo Junior. “Além disso, pesou também o fato de já possuirmos uma relação de confiança de longa data com a marca”.

A fabricante apresentou soluções para sistemas de transporte coletivo urbano, como o BRT (Bus Rapid Transit), a executivos da Empresa Metropolitana. O encontro foi realizado no fim de março, com uma programação que envolveu demonstração de veículos e visita à linha de produção de ônibus na fábrica de São Bernardo do Campo.

Na ocasião, foram expostos aos representantes diversos chassis de ônibus, entre eles, o chassis O500 MA articulado, além do chassi “super articulado” O 500 MDA, indicado para sistemas de BRT, que esta em desenvolvimento para a cidade de Recife no Estado de Pernambuco, especialmente em função da Copa do Mundo de 2014.

Também foram demonstrados outros chassis da completa linha de ônibus Mercedes-Benz, como o padron O500 e modelos da linha OF e LO.

Informações: internationalforeigntrade.com

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Rodoviários de Goiânia tentam negociação para evitar paralisação

Impasse entre companhias de transporte coletivo e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sindttransporte), que representa motoristas da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) de Goiânia, pode resultar em greve na próxima semana. As divergências quanto ao reajuste do salário dos motoristas seriam motivadas pela articulação de novo aumento do valor da passagem cobrado na Capital e cidades adjacentes.

Na última sexta-feira, 19, motoristas e empregadores tentaram negociar o reajuste salarial. Por intermédio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRT) o sindicato que representa os motoristas pediu reajuste salarial de 19%, enquanto o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp) propôs um aumento de 6,75% no salário dos motoristas, além de uma gratificação complementar.

O presidente do Sindttransporte, Alberto Magno, afirma que a instituição não está mobilizando os motoristas para a realização de greve antes que seja realizada uma nova tentativa de conciliação com as empresas concessionárias da Região Metropolitana da Goiânia, desta vez através do Ministério público em Goiás (MP). “Só haverá greve se não conseguirmos chegar a uma solução para esse impasse.”

Quanto às diretrizes dadas pelo sindicato aos motoristas, sobre como operar o sistema de transporte ao longo das negociações, o presidente afirma: “Não orientamos os motoristas a boicotar o serviço. A ‘Operação Tartaruga’ já ocorre no sistema sem intervenção dos motoristas, através dos problemas de trânsito da cidade, e da grande demanda de passageiros.” Quando questionado sobre a possibilidade de uma paralisação ocorrer ainda nesta semana, Alberto garante: "Não haverá greve, pelo menos até a quarta-feira da semana que vem. Há a regulamentação de greves na lei brasileira, através da Constituição de 1988, e esse regimento será respeitado.”

Conforme a regulamentação citada pelo representante do Sindttransporte, a paralisação do serviço de transporte público deve ser comunicada à população com 72 horas de antecedência. Alberto Magno informa que o sindicato aguarda, ao longo desta semana, uma nova proposta de reajuste: “procuramos o Ministério Público, deve haver uma proposta de conciliação. Pensamos no reajuste de 10% no salário e 30% no ticket.” Após a proposta de conciliação ser formalizada através do MP, uma assembleia do Sindtransporte será realizada, domingo, 28, para definir se os motoristas aceitam o reajuste proposto, ou se partem para a paralisação do serviço.

Informações: Diário da Manhã

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Novo BRT - Prefeitura Rio

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