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Curitibanos vão poder acompanhar o trânsito da cidade em estações-tubo

sexta-feira, 22 de março de 2013

A população de Curitiba poderá ver de perto como é feito o monitoramento do transporte coletivo e do trânsito na cidade. Uma central de controle operacional começou a ser instalada nesta quinta-feira (21) dentro de uma estação-tubo montada temporariamente  no calçadão da Rua XV de Novembro, e ficará aberta ao público por duas semanas, a partir do dia 28. A iniciativa faz parte das comemorações dos 320 anos da cidade e dos 50 anos da Urbs, a serem completados em agosto.

A unidade  permitirá que os cidadãos acompanhem o que está acontecendo no trânsito e no transporte da cidade em tempo real. A estação estará conectada ao Centro de Controle Operacional (CCO) da Urbs e terá operadores de transporte coletivo e da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran). Monitores e estações de trabalho como as que existem no CCO estarão funcionando na estação tubo das 8h30 às 18h30.

Implantado em abril do ano passado com cinco câmeras de monitoramento de trânsito e sistema acompanhamento em tempo real de todos os ônibus do transporte coletivo, o CCO conta, atualmente, com 24 câmeras instaladas em ruas da cidade e cerca de 400 câmeras em estações tubo e terminais de transporte.Das 400 instaladas, 208 estão funcionando integradas ao sistema a partir deste ano, 208 câmeras estão em funcionamento e as outras serão ligadas gradativamente nos próximos meses. O projeto prevê 89 câmeras nas ruas para monitoramento do trânsito e 622 nas estações e terminais.

Além das câmeras, o CCO conta com o sistema de bilhetagem eletrônica que garante o acompanhamento, em tempo real, dos ônibus do transporte, equipados com computadores de bordo, GPS e dispositivos na parte elétrica.

O sistema também permite a comunicação em tempo real do motorista do ônibus com os operadores do CCO e vice-versa. O motorista pode comunicar ao operador, por exemplo, quando acontece um problema mecânico, quando encontra obstáculos como acidentes e obras que o obrigam a mudar de rota, e em caso de assalto ou vandalismo. Da mesma forma, o operador tem condições de comunicar ao motorista se há algum desvio de trajeto a ser feito, ou medidas adotadas em caso de problemas no ônibus e, ainda, agilizar socorro e atendimento quando necessário.

Todas as informações relativas aos ônibus são acompanhadas também, em tempo real, em centrais nas empresas de transporte, o que agiliza as intervenções necessárias. Antes, quando um ônibus tinha problemas, o motorista precisava comunicar à fiscalização, que entrava em contato com a empresa, que só então enviaria um ônibus para substituir o veículo avariado, por exemplo. Agora, a decisão de substituir um ônibus é imediata, reduzindo o tempo de espera de motoristas e passageiros.

As informações geradas em tempo real passam a compor um relatório que é uma importante ferramenta de gerenciamento, operação e planejamento, tanto do trânsito quanto do transporte.

O funcionamento do CCO de Curitiba, um dos mais modernos do país, tem despertado interesse da população, o que levou à decisão da Prefeitura de instalar uma unidade no Centro da cidade para que as pessoas possam conhecer o que acontece nas ruas e nos ônibus, acompanhando as decisões tomadas em tempo real no trânsito e no transporte coletivo.

Informações: URBS

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Assinado acordo para viabilizar BRT em Belém

A Prefeitura de Belém, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado do Pará assinaram hoje (22) um Termo de Ajuste de Conduta (Tac) para viabilizar o projeto do BRT, obra que está paralisada devido irregularidades no projeto original. Pelo acordo, as intervenções já iniciadas na avenida Almirante Barroso serão concluídas pela construtora Andrade Gutierrez para liberar o tráfego no local.
Obras do BRT na Almirante Barroso deverão ser concluídas para liberar o trânsito no local. Intervenções estão orçadas em R$ 30 milhões. (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal)
De acordo com a prefeitura, a conclusão das intervenções já iniciadas deve custar R$ 30 milhões aos cofres públicos, com aporte de dinheiro da Caixa Econômica Federal. Todos os pagamentos e os documentos respectivos deverão ser enviados ao MPF para análise. Após essa etapa, o contrato com a construtora será rescindido para a realização de uma nova licitação em prazo máximo de 150 dias.

De acordo com o termo, a nova licitação terá que seguir a legislação brasileira para concorrências públicas e sanar as irregularidades já apontadas na Justiça Estadual e na Justiça Federal. A prefeitura terá ainda a obrigação de auditar os trechos da obra já realizados para verificar a qualidade da construção, encaminhando a documentação ao MP. Em contrapartida, o MPF e o MP do Estado concordam em encerrar os processos judiciais iniciados contra a obra pelas irregularidades.

Novo projeto
O projeto do BRT também terá que ser refeito, seguindo o conceito fundamental do Bus Rapid Transit, que é garantir maior e melhor mobilidade aos moradores da Região Metropolitana de Belém. Para isso, deverá respeitar a arborização urbana, ser confortável para os usuários e se integrar às várias formas de transporte que existem na cidade, assim como ao Projeto Ação Metrópole, do governo estadual, que abrange os outros municípios da RMB.

“O projeto do BRT iniciado pela prefeitura correspondia apenas e tão somente a um corredor de trânsito entre o Terminal de São Brás e o Terminal de Icoaraci, contrariando o conceito deste instrumento de transporte”, diz um dos trechos do acordo.

O TAC prevê que o sistema seja um projeto de várias etapas com prazos e objetivos definidos desde o começo. Deve permitir à população o deslocamento integrado junto com todas as formas e modalidades de transporte, incluindo motocicletas, bicicletas a barcos.

O termo aponta também que a disposição de terminais e estações do BRT deve atender à demanda do perfil diário de viagens da cidade, com estações que sejam compatíveis com o número de usuários e as condições climáticas da capital, para garantir o conforto dos viajantes, o que não havia no projeto anterior.

Várias lacunas do projeto anterior já detectadas e terão que ser resolvidas. “Não havia previsão de local para construção de garagem para estacionamento dos ônibus, lavagem periódica, abastecimento, reparos e escritório administrativo do sistema; as ciclofaixas existentes nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro foram ocupadas pela via exclusiva e não havia detalhamento quanto à localização ou largura delas após o término das obras; o projeto não trazia previsão sobre a possibilidade de uso da faixa exclusiva por ambulâncias e viaturas dos bombeiros”, aponta o TAC.

Audiência pública
O novo projeto terá que ser discutido com os moradores da cidade em, no mínimo, três audiências públicas realizadas nas áreas do distrito de Icoaraci, Entroncamento e Centro expandido de Belém.

O Tac prevê ainda que todas as etapas do planejamento devem ser comunicadas ao MPF e ao MP do Estado e também à população, com a criação de canais de comunicação que dêem transparência às decisões técnicas e políticas sobre o projeto, a implantação e a operação do sistema. O prazo para a conclusão do projeto conceitual e do projeto básico é de 110 dias.

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Haddad se reúne com cicloativistas e promete mais verba para ciclovias


O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciou nesta sexta-feira (22) que irá liberar mais verbas para construção de ciclovias e ciclofaixas na capital paulista, além de um plano de comunicação para promover a segurança de ciclistas. O valor do investimento não foi anunciado. Haddad se reuniu às 6h desta sexta com cicloativistas na sede da Prefeitura, no Centro. O prefeito quer que os ciclistas tenham mais acesso a órgãos decisórios que regulam o tráfego.  

“O ciclista é um aliado da cidade e ele precisa ser mais valorizado”, disse Haddad. A pressão para a realização da audiência, solicitada pelo grupo, aumentou após o acidente que decepou o braço de um limpador de vidros na Avenida Paulista, no dia 10. Os ciclistas pedem a melhoria da estrutura oferecida para a circulação de bikes pela cidade.

Ainda de acordo com Haddad, a construção de novas ciclovias e ciclofaixas deve ser anunciadas na terça-feira (26). Segundo o prefeito, entram em vigor imediatamente as medidas como a elaboração do plano de comunicação e a facilitação do acesso à Secretaria de Transportes e à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Na noite desta quinta-feira (21), uma ciclista foi atropelada em Pinheiros, na Zona Oeste. O acidente aconteceu no cruzamento da Avenida Rebouças com a Rua João Moura. Testemunhas e o motorista do ônibus que atropelou a arquiteta Renata Minerbo, de 25 anos, disseram que ela passou o farol vermelho. O namorado dela, entretanto, disse que ela relatou ter obedecido à sinalização de trânsito. Renata fraturou uma vértebra e costelas.

Atropelamento na Paulista
Ainda neste mês, um caso de atropelamento ocorrido em São Paulo ganhou repercussão e levou ao debate de medidas para ampliar a segurança de ciclistas. O jovem David Santos Sousa, de 21 anos, teve o braço decepado após ser atingido pelo carro dirigido pelo estudante Alex Kosloff Siwek na Avenida Paulista.

O estudante, que estava preso desde o dia do acidente, no domingo (10), deixou a Penitenciária Doutor José Augusto Salgado (P2) de Tremembé, no interior de São Paulo, na noite de quinta (21). A liberdade provisória foi concedido durante a tarde, em caráter liminar, pelo relator Breno Guimarães, da 12ª Câmara de Direito Criminal. A Justiça também decidiu pela suspensão da habilitação do jovem.

No mesmo dia, ele foi denunciado pelo Ministério Público (MP) por tentativa de homicídio com dolo eventual. Cabe à Justiça, que já deu parecer contrário a essa tipificação do crime, decidir se abre processo contra Siwek. Na análise do pedido de prisão, o Tribunal de Justiça (TJ) deu decisão que mantém a tipificação como lesão corporal.

Informações: G1 São Paulo

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Primeira fase das obras do BRT da Grande Vitória custará mais de R$ 11 milhões

A  Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop) divulgou, nesta sexta-feira (22), a abertura de concorrência do tipo “técnica e preço” para a contratação de empresa de consultoria para o gerenciamento, supervisão e apoio técnico à elaboração dos projeto para implantação do Bus Rapid Transit, o BRT, para a região metropolitana da Grande Vitória. Segundo ato publicado no Diário Oficial, a licitação será para regime de empreitada por preço unitário, no valor de R$ 11.770 milhões. 

O modelo dos corredores exclusivos para ônibus, o BRT, que será implantado na Grande Vitória, vem sendo apontado pela Setop como o modelo ideal para a região metropolitana por funcionar basicamente como um metrô, porém com custo mais baixo, menor tempo de implantação e com garantia de maior agilidade e segurança para o cidadão. 

Os ônibus deverão circular em faixas exclusivas, sendo retirados do  trânsito comum. Já os pedestres terão calçadas livres de pontos de ônibus, os chamados portais de embarque e desembarque construídos em corredores centrais. 

 “A faixa da direita já costuma ser usada mais pelos ônibus do que pelos outros carros. Com o BRT isso vai deixar de acontecer, melhorando o trânsito e simplificando as conversões à direita”, afirma o secretário, Fábio Damasceno. 

O BRT, ainda sem prazo estimado, comtemplará em sua primeira etapa 32 km de vias com faixas exclusivas para o tráfego dos coletivos da Grande Vitória e custará R$ 740 milhões, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, investidos em infraestrutura (ruas, túneis, viadutos e terminais), em tecnologias e na operacionalidade do sistema.

O financiamento da obra pelo BNDES será pago pelo Estado nos próximos 15 anos a juros baixos.

A primeira etapa dos corredores exclusivos para ônibus vai interligar os terminais da Serra, a começar por Carapina, até os de Vila Velha e Cariacica. Além da Avenida Carlos Lindenberg, a via sobre o Canal Bigossi já estão em obra para implantação do BRT.

O projeto executivo que será elaborado contempla a ampliação em duas faixas do cruzamento entre a Avenida Nossa Senhora da Penha e a Rua Desembargador Santos Neves.

Impactos urbanos

Enquanto o Governo comemora a implantação do BRT na região metropolitana, algumas comunidades de Vitória não parecem muito satisfeitas, nem com o debate feito sobre o tema, nem com o resultado que o projeto poderá gerar na cidade. 

Entre os  líderes comunitários, o Centro de Vitória é apontado como uma das áreas que mais serão impactadas pelo barulho e à ocupação dos espaços públicos que já são reduzidos. 

Para a população,  o mais importante não foi discutido com tanta ênfase, que é a mobilidade dos pedestres. Já os ciclistas ressaltam que todas as soluções para acomodar os veículos automotores vêm sendo pensada, mas os pedestres e ciclistas  não estão sendo contemplados da mesma forma em relação à mobilidade. 

Classificado como um “mal necessário”, o BRT é visto, sobretudo, como algo ainda distante. A população cobra mais detalhamento sobre suas obras e instalação do sistema. 

Em 2011, o professor Vinícius Simões, presidente da Amacentro (Associação dos Moradores e Amigos do Centro de Vitória), também se mostrou preocupado com o tema. Na ocasião, ele afirmou que é favor da implantação do corredor exclusivo para ônibus ou BRT , no sentido de estabelecer critérios para melhorar o trânsito, mas espera que não seja mais uma promessa, assim como o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) ou metrô de superfície. 

Na mesma ocasião ele ressaltou não entender por que uma cidade como Vitória, geograficamente caracterizada como uma ilha, não possui um sistema de transporte público aquaviário, projeto que continua em discussão, mas que ainda não saiu do papel.

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Em Salvador, Meia-passagem de ônibus aos domingos vigora dia 31

Uma ótima notícia para quem gosta de fazer aquele passeio aos finais de semana com toda a família. A partir do próximo dia 31,  cerca de 500 mil usuários do sistema de ônibus urbanos em Salvador pagarão meia-passagem aos domingos, ou seja: R$ 1,40. O desconto só valerá  para quem pagar  em dinheiro.

O prefeito ACM Neto confirmou, na quinta-feira, 21, a informação. Desta forma, o prefeito cumpre uma promessa de campanha. A medida  faz parte do pacote que o Palácio Thomé de Souza prepara  para celebrar os 464 anos de Salvador, em 29 de março.

O superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), Horácio Brasil, disse esperar que este seja um primeiro passo para melhorar o serviço à população. O representante das empresas de ônibus não levantou a possibilidade de haver, em um primeiro momento, majoração na tarifa cobrada aos passageiros, hoje em R$ 2,80.

No entanto, Brasil não descarta a possibilidade de repassar ao usuário o valor desta conta quando houver o próximo reajuste. O prefeito ACM Neto também garantiu que não haveria reajuste na tarifa em 2013.

Horácio Brasil explicou que, com a futura implantação dos corredores preferenciais para os coletivos, deve aumentar a produtividade das linhas, o que compensará a cobrança da meia aos domingos. Ele apontou, ainda, que o movimento de passageiros aos domingos  é menor, o que não afetaria drasticamente as finanças do setor.

A assessoria de comunicação do Setps reiterou que um reajuste de tarifa não foi sequer aventado nas negociações com a Prefeitura de Salvador que antecedem o início do benefício dominical aos usuários do transporte.

Segundo o Setps, ainda não é possível dizer se haverá aumento da frota disponibilizada aos domingos. O Sindicato dos Rodoviários informou que, nos moldes atuais, há uma redução de 30% da frota, aos sábados, e de 50%, aos domingos.

De acordo com a Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), o serviço público de transporte da cidade conta com 2.528 ônibus, que transportam, em média, 36 milhões de passageiros por mês. O órgão não informou qual é a redução da frota nos finais de semana nem mencionou projeções para depois do dia 31.

Horácio Brasil argumentou que é difícil prever o movimento de passageiros aos domingos. "Quando há sol, verifica-se um movimento maior em direção às praias. Quando está nublado, há movimento maior no miolo", apontou.

*Colaboraram Meire Oliveira e Maíra Azevedo

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Prefeitura de Cuiabá ainda não decidiu sobre construção do BRT

Com as cartas-consultas para a implementação de sistema análogo ao Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá aprovadas pelo Ministério das Cidades há pouco mais de 15 dias, o prefeito Mauro Mendes (PSB) ainda não definiu se contratará os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 Mobilidade Médias Cidades para a realização das obras na capital.

Os projetos foram encaminhados pelo ex-prefeito Chico Galindo (PTB) no ano passado e preveem a implantação de linhas exclusivas e semi-exclusivas de ônibus alimentadoras do sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Ao todo, os projetos estão orçados em cerca de R$ 110 milhões.

Conforme informou o Ministério das Cidades, por meio de sua assessoria de comunicação, as prefeituras que tiveram projetos selecionados têm prazo de 30 dias, a partir da publicação, para apresentar a documentação necessária à contratação dos recursos do governo federal.

De acordo com Mendes, já foi iniciado o procedimento junto à Caixa Econômica Federal (CEF) para a análise econômico-financeira da capacidade de financiabilidade dos recursos.

As propostas estão vinculadas ao programa Pró-Transporte, que tem como objetivo propiciar o aumento da mobilidade urbana, da acessibilidade, dos transportes coletivos urbanos e da eficiência dos prestadores de serviços. Por meio dele, a prefeitura teria que arcar com uma contrapartida mínima de 5% do valor do investimento.

O prazo de carência será de até 48 meses, contados a partir da assinatura do contrato de financiamento, sendo permitida a prorrogação por até metade do prazo de carência originalmente pactuado. No caso de Cuiabá, o primeiro desembolso pode ter o prazo prorrogado por um ano, pelo fato das obras estarem associadas às ações de intervenção para a Copa de 2014. Assim, o município teria até seis anos para começar a pagar o financiamento custeado com recursos do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS).

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Tarifa de ônibus de Porto Alegre aumenta para R$ 3,05

A tarifa de ônibus de Porto Alegre custará R$ 3,05 a partir da zero hora de segunda-feira, 25. O novo valor, com aumento de 7,02% em relação aos atuais R$ 2,85, foi homologado na tarde desta quinta-feira, 21, pelo prefeito em exercício, Sebastião Melo. A decisão reduziu o preço em relação aos 3,0698 (7,37%) votados pelo Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu), após análise dos cálculos da planilha tarifária, encaminhada aos conselheiros pela Secretaria Municipal dos Transportes (SMT). A passagem do lotação custará R$ 4,50 (aumento de 5,88%). O pedido dos empresários do transporte coletivo era de R$ 3,30, aumento de 15,8% sobre os atuais R$ 2,85.

No estudo para a nova tarifa, foi levado em conta apenas a frota operante e não também a reserva, de acordo com determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), além da aplicação da Lei Federal 12.715, de 2012, de desoneração da folha de pagamento. Os cálculos aplicados pela prefeitura representaram uma redução final no valor da tarifa, de R$ 3,26 para R$ 3,06, posteriormente em R$ 3,05, esforço que preserva a qualidade do transporte coletivo no qual, desde julho de 2011, a segunda passagem é gratuita. Os créditos atuais do Cartão TRI valem por 60 dias, sem aumento.

Os itens que mais pesaram para a nova tarifa foram a queda do Índice de Passageiros Pagantes Transportados por Quilômetro (IPK), com menos 4,62% passageiros pagantes, e o reajuste de pessoal, 7,5. São analisados também os preços dos pneus, combustível, carroceria, entre outros.

Além da divulgação na imprensa, o novo valor (R$ 3,05) será informado em toda a frota de ônibus da Capital.

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Audiência sobre metrô de Salvador termina sem acordo e com confusão

A audiência pública para discutir o metrô de Salvador foi realizada nesta quinta-feira (21), no Centro de Cultura da Câmara Municipal, e foi marcada por tumulto. Mais uma vez, o governo e o município não chegam a um acordo a respeito da integração entre ônibus e metrô depois que os 12 km da Lapa até Pirajá ficarem construídos.

A reunião contou com a presença de vereadores e líderes comunitários de vários bairros de Salvador, que assistiram apresentações de representantes do estado e da prefeitura.

O governo da Bahia defende um sistema alimentador, formado por ônibus especiais, que levaria o passageiro para as estações do metrô e, de lá, para os bairros, desde que a distância máxima não ultrapasse um raio de cinco quilômetros. O preço da tarifa desses ônibus especiais estaria incluso na tarifa do metrô. "O governo do estado está oferecendo um sistema em que o metrô tem também um ônibus gratuito, a partir da estação [de metrô], para transportar o passageiro pagando apenas a passagem do metrô", explicou o chefe da Casa Civil da Bahia, Rui Costa. Ele aponta que o estado investirá  R$4,3 bilhões e subsidiará parte da tarifa do metrô.

O secretário municipal de Urbanismo, Transportes e Infraestrutura, José Carlos Aleluia, discorda desse modelo. Segundo ele, o sistema alimentador sugerido pelo governo significa repasse dos custo para 70% da população que não vai usar o metrô diariamente.

"O metrô não vai atender a maioria da população. Quem mora em Plataforma vai continuar pagando R$ 2,80. Quem pega o metrô, vai pagar tarifa do metrô, que é maior. Então, não há nada de graça. O metrô é importante, mas custa mais caro do que o ônibus", disse. Aleluia defende que o atual sistema de ônibus faça a integração.

A Linha 1 foi projetada para ter 12 km ligando o centro de Salvador ao bairro de Pirajá. Até agora, só 6 km ficaram prontos. Cerca de R$ 700 milhões foram investidos. Durante a sessão, líderes comunitários entraram em conflito. A reunião terminou em bate-boca e muita confussão, sendo amparada pela Polícia Militar.

"Toda vez que for de interesse da cidade, não só essa, como várias audiências poderão ser marcadas. O importante é ter disciplina e respeito, porque o que a Casa não vai permitir é baderna e desordem, como foi feito nesse momento", disse o presidente Paulo Câmara (PSDB). "Nós não admitimos que essa comissão terminasse dessa forma. A gente teria que discutir até o final. As pessoas precisavam falar", afirmou o presidente da Comissão de Planejamento Urbano, Luiz Carlos Suíca (PT). 

Impasse
No dia 14 de março, o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o prefeito de Salvador, ACM Neto, se reuniram para discutir a transferência da linha 1 do metrô para a gestão do estado. Durante cerca de 1h40, as autoridades conversaram a portas fechadas para discutir a atual situação do  transporte sobre trilhos, em obras há 13 anos. No entanto, no final do encontro, representantes da administração pública informaram que os acordos ainda não foram fechados.

A proposta da gestão municipal é que a Linha 1, trecho de 6 km já concluído, porém ainda inoperante, e que liga as estações da Lapa à Rótula do Abacaxi, passe a ser administrada pelo governo do estado, que já tinha a responsabilidade pela Linha 2, que ligará a estação do Bonocô até o município de Lauro de Freitas, na região metropolitana.

O metrô de Salvador começou a ser construído no ano 2000 e deveria ter ficado pronto em 2003. A linha um foi projetada para ter doze quilômetros, ligando o centro de Salvador ao bairro de Pirajá, mas só seis deles ficaram prontos. Mais de R$ 700 milhões foram investidos na obra.

Do G1 BA, com informações da TV Bahia


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Estações Tubo de Curitiba precisam ser modernizadas

Falta pouco mais de um ano para a realização dos jogos da Copa do Mundo de 2014 e algumas cidades-sede ainda estão na corrida para cumprir os prazos de entrega das obras de infraestrutura para o evento. Este ano será crucial para o Brasil concluir as obras e demonstrar sua capacidade para receber os jogos. Afinal, todos os holofotes estarão direcionados para o país. Além disso, vamos ter de provar que conseguiremos receber todos os turistas que virão assistir ao evento, principalmente quando o quesito for a mobilidade urbana.

Enquanto algumas cidades já estão em processo para entregar novos sistemas de transporte coletivo, que vão auxiliar no trânsito de turistas para a Copa, em Curitiba isso ainda está longe da realidade. A esperança para melhorias no transporte público da cidade, que estava a cargo do metrô, fica aquém do que deveria. O projeto para o novo sistema ainda sofre com o impasse de viabilidade e com os questionamentos da nova gestão municipal, que cogitou suspender a proposta. Muitos especialistas também criticam as especificações do projeto e o trajeto que seria percorrido pelo metrô.

No entanto, a verba destinada pelo governo federal é específica para o projeto que foi apresentado pela antiga gestão do município, e o cancelamento acarretaria na perda do montante já liberado pelo governo. Em meio a toda essa discussão, a população ainda se questiona se o projeto realmente sairá do papel e quando, de fato, as obras começarão a ser realizadas.

De acordo com a proposta, o metrô ligará a região sul da Cidade Industrial de Curitiba (CIC) até o Centro da capital paranaense, e terá pouco mais de 14 quilômetros de extensão, com 13 estações ao longo do percurso. A previsão é de que a licitação seja feita até o fim do ano e a construção comece em 2014, em plena agitação por causa do evento esportivo.

Porém, Curitiba está tão preocupada com a proposta do metrô que se esqueceu de que também será preciso investir no transporte coletivo, já que o metrô não estará em funcionamento durante a realização do Mundial. Algumas cidades, como Belo Horizonte e Rio de Janeiro, iniciaram a implantação do Transporte Rápido de Ônibus (BRT), sistema que fará a integração de diversas regiões dessas cidades para facilitar o trânsito da população e dos turistas durante os jogos.

O BRT foi bastante comparado com o sistema de biarticulados de Curitiba, pois destina vias específicas para a passagem de ônibus (como nos casos das canaletas) e também utiliza ônibus articulados. Mas existem muitas diferenças entre os dois sistemas. Primeiro que, nos BRTs cariocas e mineiros, não existem as conhecidas estações-tubo, mas estações de passageiros que variam de 70 a 140 metros de comprimento para comportar com comodidade um número maior de pessoas. As bilheterias são dotadas de ar condicionado e banheiros para maior conforto dos cobradores.

Além disso, a infraestrutura para os usuários do transporte fornece segurança e comodidade, com televisores que mostram o tempo de chegada e o destino dos ônibus. Uma base central de comando monitora, além do interior dos ônibus e das estações, todo o trajeto dos veículos, permitindo a inclusão ou retirada imediata de ônibus das linhas, conforme o fluxo de passageiros.

O sistema de transporte coletivo de Curitiba há muito tempo deixou de ser o modelo ideal, pois a população da cidade cresceu bastante nas últimas décadas e o sistema não foi atualizado e remodelado para comportar a demanda atual. Então, não devemos apenas pensar nos eventos esportivos que serão sediados no Brasil nos próximos anos para melhorar a imagem do transporte e oferecer esses benefícios aos turistas. É preciso pensar na população que enfrenta todos os dias o nosso transporte público.

Pedro Paulo Skrobol é engenheiro civil
Informações: Gazeta do Povo
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VLT de Cuiabá é necessário para a mobilidade urbana

A implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) é necessária para a mobilidade urbana de Cuiabá e Várzea Grande. A análise é do presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), que reafirmou durante a sessão noturna desta quarta-feira (21), a importância da obra para o Estado.

Riva conversou com técnicos responsáveis pela construção do VLT nesta semana, e estes afirmaram que a obra será entregue em 30 de março de 2014. “Temos que acreditar nesse cronograma, principalmente em função de termos visto que as obras para a implantação do modelo de transporte têm avançado”, avaliou.

O presidente da Assembleia Legislativa concordou com o deputado Adalto de Freitas (PMDB) sobre a importância do VLT para Mato Grosso. “Concordo com o deputado Daltinho [Adalto de Freitas], talvez o VLT seja mais importante que o próprio estádio [Arena Pantanal] para o Estado, pois o VLT é uma obra necessária para a mobilidade dessas cidades, não dá mais para suportar o trânsito caótico e tínhamos a consciência que para Cuiabá e Várzea Grande, não havia como implantar o Bus Rapid Transit (BRT). Ficando pronto em março, o VLT será utilizado durante 30 dias para a Copa do Mundo e ficará como legado para os mato-grossenses por 30, 40 anos, podendo usar um meio de transporte ágil e moderno”.

Durante discurso em plenário, Riva lembrou sobre a visita dos deputados estaduais na última terça-feira (19), nas principais obras que estão em andamento na capital, como trincheiras, Arena Pantanal e na implantação do VLT.

“Alguns tentaram dar caráter político à visita, mas isso não existe. A Assembleia Legislativa tem a obrigação de acompanhar as obras, e a comissão de Acompanhamento da Copa do Mundo na Casa de Leis, presidida pelo deputado Jota Barreto (PR), já tinha essa decisão de fazer visitas e a próxima está marcada para 13 de junho”, disse Riva.

Sobre o andamento das obras, o parlamentar argumentou que em Mato Grosso, o período chuvoso é intenso de novembro a abril, e justificou que algumas intervenções, como a ponte do Eucalipto, Viaduto do Despraiado, da UFMT e trincheiras da Jurumirim/Trabalhadores e do Tijucal, estão dentro do cronograma estabelecido pelo Governo do Estado, pelo que foi observado na visita dos deputados estaduais. “As obras em atraso são as que o Poder Executivo já vai trocar as construtoras responsáveis pelas intervenções”, finalizou Riva.

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Estações de BRT de Uberaba estão servindo de enfeites

Ônibus automáticos, suspensão a ar, motor traseiro, tornando o veículo mais silencioso, carroceria mais larga, garantindo mais espaço, bancos de passageiros ergométricos e com encosto de cabeça, as janelas maiores para ventilação adequada. Este é o sonho do usuário do transporte coletivo: ter mais espaço e conforto.

Em Uberaba, os passageiros até acreditaram que iriam andar em veículos deste tipo, mas o que ocorreu foi apenas apresentação dos ônibus BRT (Bus Rapid Transit ou Trânsito Rápido de Ônibus ou metrorizados), que vão operar nas linhas do Sistema Leste-Oeste, quando foram apresentados à população e ao ex-prefeito Anderson Adauto, em dezembro do ano passado, pelas concessionárias do transporte coletivo urbano, Lider e Piracicabana.

Os ônibus apresentados e as estações de embarque e desembarque de passageiros que foram instaladas ao longo da avenida Leopoldino de Oliveira, até o momento, não passam de meros enfeites. Eles fazem parte do projeto de mobilidade urbana para a expansão do sistema de transporte para as regiões sudeste e sudoeste, a ser implantado no município. 

De acordo com o projeto elaborado pelo arquiteto Jaime Lerner, o objetivo do sistema é solucionar os problemas do trânsito em algumas áreas críticas e organizar a circulação do transporte coletivo. Ao todo, foram instaladas dez estações climatizadas e dois terminais que irão interligar as regiões Leste/Oeste e Sudeste/Sudoeste. O cronograma inicial era de que as obras da primeira etapa do projeto deveriam ter sido concluídas em novembro do ano passado, com previsão de funcionamento no final de 2012. 

Entretanto, isso não aconteceu. As estações climatizadas já foram montadas, duas delas através de emenda de iniciativa individual no valor de R$ 400 mil, uma do deputado federal Aelton Freitas (PR/MG) e outra do prefeito Paulo Piau (PMDB), quando ainda era deputado. O que se vê são estruturas “abandonadas”, cheias de água e com denúncia de focos de dengue. Algumas estações estão ficando sem terra no pé das estruturas, já que a chuva tem levado terra dos locais e as obras realizadas pelo projeto Água Viva acabaram retirando a terra das bases dessas estruturas. Em outras, o mato toma conta. 

Quanto às estações, elas continuam paradas. O terminal Oeste, que ficará próximo ao novo shopping, na Univerdecidade, e o terminal Leste, no Manoel Mendes, estão parados. No Leste, a situação é pior, já que a área onde será implantada está sub judice. Já no terminal Oeste, foi iniciada a terraplenagem e o que se vê é acúmulo de terra.

Enquanto isso, a população continua aguardando o prometido moderno sistema de ônibus, que garantirá conforto e eficiência. E o dinheiro até então investido está sendo consumido pelas intempéries do tempo. Se o projeto de mobilidade urbana não for implantado com agilidade, nas palavras da própria população, “as estruturas irão deteriorar e o dinheiro do povo, mais uma vez, irá para o ralo”.

Por Maria das Graças Salvador
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