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Paralisação dos ônibus continua e tumultua vida dos belo-horizontinos

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O passageiro do transporte coletivo em Belo Horizonte deve ficar atento antes de sair de casa na terça-feira (15) de manhã. Paralisações dos motoristas de ônibus devem continuar. Na segunda-feira (14), terminou sem acordo reunião envolvendo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (STTRBH) e o Sindicato das Empresas de Transporte (Setra). Na segunda-feira, 65 mil usuários da Estação BHBus Diamante, na Região do Barreiro, ficaram a pé.

A mobilização de motoristas e trocadores, em campanha salarial, durou todo o dia. Pelo menos 16 linhas deixaram de rodar. No início da manhã, cerca de 2 mil passageiros aguardavam a saída dos ônibus e, ao perceberem que os veículos não passavam, ocupavam as ruas em busca de explicações.

A movimentação aumentou com a chegada de mais passageiros, que ficaram sem a segunda viagem do transporte de integração e foram deixados no caminho, entre a casa e o trabalho. A PM reforçou a segurança, mas não registrou brigas e vandalismos.

Segundo a BHTrans, até as 7 horas, pelo menos 40 ônibus lotados desembarcaram na Estação Diamante. O “abandono” das pessoas que precisariam de mais uma viagem para chegar ao destino final causou revolta. A empregada doméstica Maria Albino de Souza, 50 anos, estava indignada. “Vocês me falaram que não tinha greve. Isso é uma vergonha. Como vou voltar para casa agora?”, indagou ela ao motorista.

Os ônibus que chegavam à estação foram parados na entrada por representantes do sindicato dos trabalhadores. Os veículos eram estacionados nas ruas do entorno. Vários motoristas contaram que não sabiam da greve e, por isso, não teriam avisado aos passageiros.

O porteiro Geraldo Magela Ferreira, 42 anos, se negou a sair de um dos ônibus. A PM interveio e o passageiro só aceitou sair após registrar um boletim de ocorrência sobre a interrupção da viagem. “Eu paguei para chegar aqui e seguir até meu trabalho. Quero meu dinheiro de volta”.

Várias empresas optaram por buscar os funcionários na estação. Depois de esperar por quase duas horas, o aposentado Severiano Valdemar de Souza, 63 anos, foi embora de táxi. “É uma falta de respeito. Se for para fazer greve, não tira o ônibus da garagem. Isso é melhor do que jogar todo mundo aqui na estação”.
Segundo Denílson Dorneles, coordenador político do sindicato dos trabalhadores, os passageiros já tinham sido avisados sobre a paralisação. “Estávamos falando disso desde a última quinta-feira. Qualquer greve traz transtornos”, afirmou.

O sindicato não confirma, mas havia rumores de que, na terça-feira, a manifestação afetaria as estações do BHBus Venda Nova e Barreiro.

De acordo com o presidente do STTRBH, Denilson Dornelles, não houve avanços nas negociações com o Setra na reunião desta segunda-feira na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE). “A proposta do sindicato patronal não contempla os interesses da categoria”, disse o sindicalista, garantindo que motoristas e cobradores vão continuar em greve.

Entre as reivindicações, a categoria negocia aumento salarial de 23%, sendo 16,5% referente a reajuste real e o restante a correção inflacionária, jornada de trabalho de seis horas diárias e o fim dos ônibus sem cobradores. Na última rodada de negociações, o Setra havia oferecido aumento real de 8%, além do pagamento de abono de R$ 300 para funcionários que ganham mais de R$ 1 mil e de R$ 150 para quem ganha menos.

Segundo o diretor de relações sindicais do Setra-BH, Anderson Lopes, foi oferecido, na reunião, extensão do índice de reajuste salarial, de 8%, ao vale-refeição e ao seguro de vida dos trabalhadores. “As negociações estão evoluindo bem e consideramos que tudo será resolvido o mais rápido possível”, afirmou.


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