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Mobilidade Urbana: Um ônibus tira cerca de 50 carros das ruas

domingo, 7 de novembro de 2010


Uma alternativa para reduzir o trânsito nas cidades com mais de 500 mil habitantes é a implantação do sistema BRT - Bus Rapis Transit, segundo a NTU - Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos. Segundo estudos da entidade, um ônibus substitui 50 carros ou 70 motos, o que aliviaria não apenas o trânsito, mas também as emissões de gases poluentes.
Para Marcos Bicalho dos Santos, diretor da NTU, "a implantação de sistemas BRT com serviços mais rápidos e de maior qualidade iria, sem dúvida, atrair usuários de carros e motos. Essa seria uma forma, relativamente rápida, de promover, com baixo custo, melhorias no trânsito e na qualidade do ar".
O problema, segundo a NTU, é que o Brasil oferece grandes facilidades para que a população compre carros ou motos, com isso há um grande incentivo para o uso do transporte individual. Com isso, 30% dos deslocamentos são feitos em veículos individuais, que ocupam 70% das ruas.
"Para que tenhamos uma solução adequada para o trânsito e o meio ambiente, principalmente, nos centros urbanos, é preciso estimular a população a usar o transporte coletivo. Paralelamente, é preciso oferecer melhores condições no transporte coletivo por ônibus, implantando os sistemas BRT", acredita Bicalho.
O sistema BRT implica em utilizar ônibus de alta capacidade, que proporcionam serviço rápido, confortável, eficiente e de alta qualidade, circulando em corredores exclusivos. Seria muito parecido com o metrô, mas a céu aberto e sobre pneus. Este sistema prevê tempo menor de parada e pagamentos de tarifas em estações.
As principais características do BRT são: corredores exclusivos para a circulação do transporte coletivo, embarques e desembarques rápidos, através de plataformas elevadas no mesmo nível dos veículos, sistema de pré-pagamento de tarifas nas estações, veículos de alta capacidade, modernos e com tecnologias mais limpas e transferências entre rotas sem incidência de custos.
Um corredor de BRT de 10 km leva, em média, de 24 a 36 meses para ser construído e tem o custo de R$ 100 milhões. O sistema está presente em mais de 80 cidades no mundo, entre elas, naquelas que sediaram a Copa da África do Sul e, no Brasil, em Curitiba (PR), São Paulo (SP) e Goiânia (GO).
Para que haja a melhoria da qualidade do transporte urbano por ônibus nas capitais e nos municípios com mais de 500 mil habitantes é fundamental investir também na renovação da frota. Atualmente são 105 mil ônibus em operação no País.
"A criação de incentivos fiscais e linhas de crédito especiais são importantes para que as empresas de transporte público possam renovar suas frotas. Além disso, a construção de uma rede multimodal de transportes nas cidades, que incluam as linhas de ônibus convencionais, BRT, metrôs e trens, permitiriam otimizar o transporte coletivo urbano, reduzindo custos com a operação", complementou Bicalho.
Outro ponto que irá contribuir com a equação da mobilidade urbana x poluição são as novas tecnologias a serem implantadas nos ônibus, inclusive nos modelos que circularão nos BRTs. Uma delas são os motores padrão Euro V, que atenderão a fase sete do Proconve (Programa de Controle da Poluição do ar por veículos automotores), e equiparão os ônibus que serão fabricados a partir de 2012. Esses veículos serão equipados com catalisadores de descarga e funcionarão com o diesel S10 - que é um combustível mais limpo, pois concentra somente 10 partículas por milhão de enxofre.

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Consórcios de empresas de ônibus do Rio começam hoje tendo 38% da frota com GPS e 74% com câmeras

As bandalhas no trânsito continuam, mas boa parte da frota de ônibus municipais, que a partir de hoje começa a ser operada por quatro consórcios (Intersul, Internorte, Transcarioca e Santa Cruz), instalou sistemas no melhor estilo "Big Brother". Segundo levantamento do Rio Ônibus (sindicato que reúne as empresas do setor), do total de 8.962 veículos, 38% contam com GPS (3.369) e 74% com câmeras (6.608). No caso do Intersul (Zona Sul e Grande Tijuca), mais da metade tem GPS (55,76%). O Internorte (Zona Norte) é o que reúne o maior percentual de coletivos com câmeras, seguido de perto pelo Transcarioca (Jacarepaguá, Barra e Recreio): ambos têm quase 80% dos ônibus com o equipamento.
Para chamar atenção para o primeiro dia de funcionamento dos consórcios e do Bilhete Único Carioca (BUC), o prefeito Eduardo Paes usará neste sábado o cartão, em dois ônibus, para seguir do Alto da Boa Vista até o Riocentro, onde se reunirá com seu secretariado. Por R$ 2,40, o passageiro pode embarcar em dois coletivos, no prazo de até duas horas entre as duas roletas. O BUC é restrito a ônibus convencionais, sem ar condicionado. Inicialmente, também não existe integração com metrô, trens e barcas.
- Quero alertar a população para esse mecanismo fantástico do bilhete único. Teremos um período de adaptação, de mudança de cultura do usuário e da estrutura da prefeitura que fiscalizará os ônibus - diz Paes.
Seis meses para equipar toda a frota
Por contrato, os quatro consórcios têm até seis meses para instalar GPS e câmeras em toda a frota. Já o prazo para padronizar o visual dos ônibus é de um ano : por enquanto, segundo o Rio Ônibus, 96 estão de cara nova; e outros 104 estão sendo pintados ou aguardando emplacamento.
Diretora de Mobilidade da Fetranspor, Richele Cabral explica que, nos ônibus, o GPS é voltado para o monitoramento. O equipamento permite a localização real da frota, além de veículos enguiçados e acidentados. Pelo tempo que um veículo percorre uma via, é possível até detectar engarrafamentos. Nos ônibus, são colocados aparelhos que não indicam rotas, mas servem para a comunicação entre o motorista e a garagem da empresa, onde funciona uma central de controle:
- O equipamento facilita o planejamento da operação - diz Richele.
Integrante do consórcio Transcarioca, a Viação Tijuca já instalou GPS e câmeras em todos os seus ônibus. As câmeras da Tijuquinha gravam o que ocorre dentro dos veículos - como assaltos e tentativas de burlar o pagamento da passagem.
- Os motoristas podem se comunicar com a central de três formas: através de luzes coloridas (led), de mensagens de texto programadas (apertando um botão) e de um microfone instalado no veículo - conta Cristiane Castanheira, supervisora de monitoramento da Tijuquinha.

Fonte: O Globo
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Uso do bilhete Sindicard, no Sul Fluminense, é aprovado pela população

O Sindicard (sistema eletrônico de transporte) foi implementado em Volta Redonda e na região há pouco mais de um ano e, embora ainda seja um mecanismo relativamente novo no Sul Fluminense, já se pode dizer que o bilhete eletrônico foi assimilado pelos passageiros. O cartão, que atende às linhas municipais, também pode ser utilizado em linhas interurbanas desde que as cidades sejam limítrofes.

- Existem na área do sindicato 16 cidades, e apenas algumas linhas ainda não são atendidas pelo sistema do bilhete eletrônico. Acreditamos que até o final de 2011 todas as cidades que são da área do Sindicato já estejam totalmente adaptadas - previu. Hoje existem na região 200 mil cartões eletrônicos na rua, responsáveis, diariamente, por 300 mil viagens através do sistema. Estes números demonstram, segundo Cotrim, que houve uma aceitação do sistema pela população e pelas empresas.
- Foi um avanço gigantesco. O Sindicard tem um papel muito maior que facilitar o embarque e aumentar a segurança. Ele controla a evasão escolar, pois o estudante só consegue utilizar em linhas que o levam à escola. O sistema também acabou com o comércio ilegal de vales-transporte, além de diminuir o tempo das viagens. São inúmeras as vantagens adquiridas com o sistema - destacou.

Sistema eletrônico pode ser ampliado
Embora o Sindicard já funcione na maioria das cidades do Sul Fluminense, Cotrim admitiu que existe o desejo por parte dos usuários para que o sistema seja ampliado, e que haja uma interface com outros municípios que usam sistema de bilhetes eletrônicos diferentes.
- Ainda não há um prazo para que aconteça essa interligação de sistemas mas, sem dúvida, é um desejo do sindicato. Há cidades que usam sistemas de transporte eletrônico diferenciados, e o desejo de fazer valer (o sistema) em vários outros municípios de maneira simultânea é uma vontade, mas ainda não há prazo para essas ações - afirmou.
O gerente disse ainda que a primeira prioridade do Sindipass é fazer com que as cidades da área do sindicato que ainda não possuem o sistema passem a utilizá-lo, deixando para o futuro a realização da interface com outros esquemas de bilhetagem eletrônica.

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São Paulo: Licitação do VLT provavelmente não sai mais este ano

A expectativa é grande, mas o governo de São Paulo não garante o lançamento do edital de contratação da empresa que fará o projeto básico (de estudo sobre impacto ambiental, financeiro, de desapropriações e de engenharia) do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), com trajeto de São Bernardo à Estação Tamanduateí do Metrô, na Capital.
O governador Alberto Goldman (PSDB) pouco sabe em que pé está a situação e a Secretaria de Transportes Metropolitanos afirma que o Metrô "está analisando o projeto funcional (que definiu o percurso)" e que o prazo estimado para a conclusão da análise e preparação dos editais de concorrência é de 45 dias. A data culminará na proximidade das festas de fim de ano e dificilmente a licitação será iniciada nesse período.
O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), deve se reunir nos próximos dias com o governador eleito, Geraldo Alckmin (PSDB), que reassumirá o Palácio dos Bandeirantes no dia 1º de janeiro, para conversar sobre o assunto. O objetivo é agilizar o processo licitatório.
O tucano, em passagem na região durante a campanha eleitoral, havia afirmado que era viável lançar o edital ainda em 2010. Mas a projeção não deve ser efetivada.
Para a contratação do projeto básico, o governo federal disponibilizará R$ 27,6 milhões. A Secretaria de Transportes Metropolitanos ressalta que 45% do valor (R$ 12,4 milhões) já está nos cofres estaduais. Mas, provavelmente, será preciso mais recursos para viabilizá-lo.
Isso porque ainda está indefinido aumento no trajeto. São Bernardo quer que o início do VLT seja na Estrada dos Alvarenga e não no Paço. Assim, a extensão total passaria de 14 quilômetros para 19,8 quilômetros. Essa nova proposta, com 4,8 quilômetros a mais, acréscimo de seis estações e um pátio, chegou à Pasta estadual no dia 20.
"Levando-se em conta o projeto funcional apresentado pela Prefeitura de São Bernardo (...), o montante total previsto no convênio não será suficiente para desenvolvimento de todo o projeto básico", informa a secretaria.

OUTRA POLÊMICA - Outra polêmica que tem o VLT como centro da discussão das sete cidades é o projeto que prevê ligação do Grande ABC a Guarulhos. As prefeituras de Santo André e Mauá disputam a sede regional.
A cidade comandada por Aidan Ravin (PTB) tem ligeira vantagem pela localização. Geograficamente, fica centralizada, com acesso mais fácil dos moradores dos sete municípios.
Mas o martelo ainda não foi batido. "Os prefeitos têm conversado com a Secretaria (de Transportes Metropolitanos) e discutido os projetos. Não tem definição. E sempre, num caso desse, a definição deve ser técnica. Qual a melhor solução? Qual a mais econômica e tecnicamente mais adequada?", salienta o governador Alberto Goldman.
"Você não faz um traçado de Metrô porque não gosta que passe por aqui, porque tem de passar por ali... Não pode ser assim. Tem definições, regras, elementos técnicos que dizem o que é melhor... Distância entre estações, demandas de passageiros, uma série de dados que tem de se levar em conta. Nunca é decisão de ordem política", completa. O Estado finaliza os estudos funcionais em fevereiro.

Fonte: Diário do Grande ABC
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Salvador: Prefeitura promove vistoria e reparos em estações de ônibus

Quem for à Estação de Transbordo do Iguatemi vai encontrar um ambiente bem cuidado. O lugar está mais limpo, as peças danificadas foram trocadas e a pintura retocada. Tudo foi feito durante a operação municipal "Ordem na Casa", que reúne servidores para executar vistorias e reparos em posses públicas.
Neste domingo, é a vez da Estação Mussurunga se encontrar com as vassouras e pincéis. A cada 15 dias as estações receberão visitas das equipes, para manutenção do trabalho.

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Porto Alegre: Integração metrô-ônibus entra em vigor na segunda-feira

Pessoas acima de 65 anos serão as primeiras beneficiadas com a integração dos sistemas de bilhetagem eletrônica do Tri, usado nos ônibus da Capital, e do Sim, utilizado no trensurb. Na primeira fase, cerca de 160 mil usuários serão beneficiados. A partir da próxima segunda-feira, os idosos poderão apresentar o Tri para andar de metrô.

Já os usuários dessa faixa etária que andam de trensurb precisarão se cadastrar nas estações do trem e retirar a carteira Sim Idoso, para poder embarcar nas linhas de ônibus de Porto Alegre.

- Integração será ampliada em 2011

A medida que implanta o uso de um único cartão para andar nos dois meios de transporte foi anunciada ontem pelo prefeito José Fortunati, pelo presidente da Trensurb, Marco Arildo Cunha, e pelo presidente da ATP (Associação das Empresas de Transporte de Passageiros de Porto Alegre), Enio Roberto dos Reis, em entrevista coletiva, na sede da Trensurb.

De acordo com o prefeito, o próximo passo será a inclusão dos usuários de vale-transporte, o que deverá acontecer em 2011.
CADASTRAMENTO DO SIM IDOSO O processo é destinado aos idosos com mais de 65 anos e será realizado por etapas.
- Nascidos entre janeiro e junho poderão fazer o cadastro a partir do dia 8 de novembro.
- Nascidos entre julho e dezembro se cadastrarão a partir do dia 17.
- O cadastramento será feito nos quiosques do Sim nas estações Canoas/La Salle, Esteio, Sapucaia e São Leopoldo.
- É preciso apresentar CPF, carteira de identidade e comprovante de residência. O cartão será retirado no mesmo local.
- As pessoas que já possuem o Tri de idoso não precisarão solicitar o Sim, já que o mesmo cartão pode ser utilizado nos dois transportes.
- Atenção: a gratuidade para quem têm entre 60 e 64 anos, mora em Porto Alegre e têm renda de até três mínimos nacionais (R$ 1,53 mil), é uma lei municipal, válida apenas para os ônibus da Capital. Ou seja, não vale para os trens. Para usar o metrô, o usuário acima de 65 anos deverá se cadastrar no Sim.

Fonte: Diário Gaúcho
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Primeiro trem do Metrô de Fortaleza já está no Centro de Manutenção para testes

Após ser pré-montado no Porto do Pecém, o primeiro dos dois trens unidades elétricas (TUEs) comprados na Itália para operar no Metrô de Fortaleza já está no Centro de Manutenção, em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza. A viagem do Porto até o Centro levou mais de sete horas e só encerrou na noite da última quinta-feira (4). O segundo TUE ainda permanece no Porto onde está sendo montado para realizar o mesmo percurso. Os dois TUEs chegaram ao Ceará em agosto. Os equipamentos fazem parte de um conjunto de 20 composições, que formarão 10 carros de 80 metros. O valor do investimento na compra dos trens foi de R$ 240 milhões.

No Centro de Manutenção, os dois TUEs terão sua montagem finalizada e passarão por testes estáticos, onde será aferido o funcionamento de todos os sistemas, como os de comunicação com os passageiros, de ar-condicionado e de eletricidade. Concluída essa etapa, terão início os testes dinâmicos. O presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, Rômulo Fortes, diz que a empresa está trabalhando para testar o trem em um trecho de dois quilômetros entre as Estações Virgílio Távora e Raquel de Queiroz. "Já temos prontos os trens e a via. Estamos agora trabalhando para energizar a via para podermos começar o teste dinâmico", explica.

Os TUEs comprados da Itália são movidos a tração elétrica, com capacidade máxima de transporte de 976 passageiros (sentados e em pé) cada, com ar-condicionado, dotados de comunicação sonora e visual, interna e externa, para orientação dos usuários. O equipamento deve operar em velocidade média de 60 km/h. As composições vão rodar na Linha Sul do Metrô, que ligará Maracanaú ao centro de Fortaleza.
A Linha Sul tem 24 km em via dupla, sendo 18 km em trecho de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado. Atualmente, 83,05% das obras civis foram executadas. Incluindo sistemas e material rodante, o percentual de execução é de 62,24%. São mais de 30 frentes de serviço e 2.600 operários atualmente trabalham no empreendimento. A previsão é que o Metrô entre em operação comercial em 2011.

O Metrô vai atender à população da Região Metropolitana, principalmente dos municípios de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e Pacatuba, onde estão concentrados 2/3 da demanda de transporte público de passageiros da região. Após a implantação da Linha Sul, o Metrô de Fortaleza, com a integração plena entre os modais de transporte, terá capacidade de transportar cerca de 350 mil pessoas por dia.

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Manaus: Ministério Público pede suspensão de recursos da Caixa para o BRT

O projeto do Bus Rapid Transit (BRT) deve ter a liberação de recursos suspensa a pedido dos Ministérios Público Federal (MPF/AM) e Estadual (MP/AM) no Amazonas. Segundo a Procuradoria da República, os órgãos encontraram irregularidades no projeto básico, como deficiências que podem influenciar nos custos da obra e gerar aditivos contratuais acima do limite legal. Entre os pontos carentes estão planilhas do sistema de iluminação pública, projetos de sinalização e plantas das fundações.

A recomendação foi feita à Caixa Econômica Federal e deve paralisar a liberação de recursos até a correção das supostas irregularidades por parte do Município de Manaus. Orçada em R$ 230 milhões, o projeto faz parte do Programa Federal de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana (Pró-Transporte) e é uma das etapas preparatórias da capital como subsede da Copa do Mundo de 2014. O procedimento licitatório ainda não foi aberto para a seleção das operadoras do sistema.

No trecho denominado Corredor Leste, que vai do Terminal de Integração 4 até o Centro de Manaus, os Ministérios apontam a ausência de memorial descritivo do projeto de terraplanagem, pavimentação, drenagem, obras de arte, iluminação pública, arquitetura e elevadores. Faltariam também os projetos geométricos verticais da região central de tráfego do BRT, além de estudos de sondagem e reconhecimento geotécnico do solo para pavimentação e sistema de drenagem da capital.

O Corredor Leste, que passa pela Avenida Grande Circular, Terminal de Integração 5, Alameda Cosme Ferreira, avenida do Contorno e avenida Manaus Moderna, também não atenderia trabalhos de iluminação pública em todo o trajeto, contemplando apenas a Avenida Grande Circular. Todo o sistema de iluminação pública do BRT é estimado em R$ 1,5 milhão.

Fonte: Portalamazônia
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Grande Vitória: Corredor exclusivo de ônibus, da Serra a Vitória, já em 2012

A partir de 2012, quem anda de ônibus pela Grande Vitória vai ganhar uma faixa exclusiva, sem trânsito e sem perder tempo nos engarrafamentos. Pelo menos, essa é uma das promessas feitas pelo Estado com a implantação dos corredores exclusivos, chamados de BRT (Bus Rapid Transit).

O primeiro trajeto a ser implantado vai ligar as avenidas de grande circulação de Vitória e da Serra, além de integrar parte do sistema municipal de transporte da Capital com o da Região Metropolitana, o Transcol.

A previsão é que as obras na Avenida Talma Rodrigues, na Serra - que liga os terminais de Laranjeiras e Jacaraípe - fiquem prontas no ano que vem. "Será nossa ?maquete viva?, servindo como um modelo real de funcionamento do BRT", frisa a subsecretária estadual de Mobilidade Urbana, Luciene Becacici.

E, segundo ela, outras vias já estariam adaptadas: ruas onde as obras seriam rápidas e sem grande interferência no trânsito. "A ideia é que, em 2012, já teremos as avenidas Fernando Ferrari e a Reta da Penha, em Vitória, além da BR 101 e da Reta do Aeroporto, na Serra, incluídas nesse percurso de corredor exclusivo", cita a subsecretária.

As negociações entre Estado e municípios estão no começo. Não se sabe, por exemplo, o custo de implantação, nem o prazo das obras. Mas todas as vias terão que aumentar o canteiro central em locais que sejam classificados como pontos de embarque e desembarque, já que, no BRT, os veículos vão trafegar pela pista mais à esquerda, e os passageiros vão entrar e sair pelo centro da via.

"Serão beneficiados veículos que trafegam entre a Serra e Vila Velha e que tenham que passar pela Terceira Ponte. Provavelmente, ônibus de Vitória que passam por essas vias poderão ter os trajetos alterados ou interligados ao BRT, para que um sistema não prejudique o outro", explica Becacici.

Outro trecho que deve ser beneficiado em 2012 com corredor exclusivo é a Avenida Carlos Linbenberg, em Vila Velha, que já está em obras.

Esse é o total de ônibus que circulam hoje pela cidade de Vitória; e todos pertencem ao sistema municipal de transporte. Ao todo,
são 57 linhas.

Pesquisa para definir novas linhas em Vitória
A partir da próxima segunda-feira será realizada uma pesquisa nos ônibus que passam por Vitória para saber, dos passageiros, qual o percurso feito por eles durante o dia: de onde saem e para onde vão. A intenção é descobrir se será necessário criar uma nova rede, ou seja, mudar o trajeto das atuais linhas para adequar o sistema ao BRT.

"O principal, mais que saber onde ficarão os corredores exclusivos, é saber por onde os passageiros se deslocam. É esse estudo que define como os ônibus vão circular, quais pontos serão mais demandados, se precisaremos de novas linhas ou de um número menor, até o preço da tarifa", cita a diretora-presidente da GVBus (sindicato das empresas do Transcol), Simone Chieppe.

A pesquisa, feita durante este mês, nas ruas, por 80 profissionais, vai resultar em um estudo que só será divulgado em março do ano que vem. Mas a previsão é mapear a realidade do sistema de hoje e de como ele deve ficar em 2012 e em 2020.

"Vamos saber velocidade média, tempo de viagem e outros detalhes que vão ser fundamentais na hora de descobrirmos como tudo vai funcionar. Por enquan to, nossa intenção é integrar os ônibus de Vitória ao serviço do Transcol, mas cada um com suas responsabilidades", explica Denise Cadete, diretora-geral da Ceturb-GV.

A Secretaria de Transporte e Infraestrutura (Setran) de Vitória também faz parte do projeto. "O estudo vai apontar o futuro do trânsito na cidade", disse Leo Carlos Cruz, secretário interino de transporte.

Vila Velha quer integrar nova rede de transportes

Vila Velha quer fazer parte da nova rede de transporte coletivo da Grande Vitória, pensada em integrar os serviços municipais ao metropolitano. O primeiro passo da cidade será a implantação do sistema de bilhetagem eletrônica (cartão em vez de vale transporte), a partir de 2011, nos 118 veículos da frota, responsável em atender as 56 linhas municipais. "Nossas viagens são circulares, passando por vários bairros, em grandes percursos. Isso diminui a necessidade de mais linhas", comenta o secretário de Transportes, Bruno Lorenzutti. A bilhetagem seria do mesmo padrão já usado no Transcol. Segundo ele, a prefeitura não tem intenção de perder linhas. "Queremos um estudo que apontem quais viagens serão de responsabilidade do que, hoje, é o Transcol, e quais seriam da cidade", frisa o secretário.

O que o estudo vai trazer


Bairros.O sistema unificado terá linhas troncais (que ligam cidades e terminais), alimentadoras (dos bairros aos terminais) e interbairros. Esse último modelo aproveitando as linhas já existentes do sistema municipal de Vitória e, com chance de criar mais eixos

Mudanças.
A pesquisa vai identificar a sobreposição de linhas (as que fazem a mesma viagem, ou são parecidas). Isso pode acarretar na redução no número de opções de ônibus; ou exigir novos trajetos, pouco ou nem explorados

Integração.Hoje, os trajetos longos em Vitória são feitos com apenas um ônibus. No BRT, talvez seja necessário que o passageiro pegue mais que um - terá que descer em um ponto e seguir viagem em outro veículo. Mas não será necessário pagar outra passagem

Promoção.Mais para o futuro, serão estudadas formas de aproveitar a bilhetagem eletrônica única entre os sistemas Transcol e municipal para fazer preços promocionais das passagens: poderão ser mais baratas fora do horário de pico, por exemplo, ou calculadas de acordo com o trajeto feito pelo passageiro (se ele descer antes do ponto de integração, sem trocar de ônibus, paga menos; o mesmo se a ligação for curta, entre bairros)

Mapeado.Ainda haverá a oportunidade de saber qual o melhor percurso a ser feito. Como haverá a opção de ir de ônibus interbairros, alimentador ou troncal, o passageiro poderá checar, no site do sistema de transporte, qual o melhor trajeto a seguir: em distância, velocidade e trânsito

Vias exclusivas.Os ônibus troncais, do Transcol, devem permanecer nas linhas principais da cidade. Já os municipais poderão ser realocados apenas para as vias de bairros, com alguns podendo passar pelas avenidas mais movimentadas.

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São José dos Campos é mais uma cidade a proibir o abuso dos celulares rádios nos ônibus

Bem que a lei poderia ser soteropolitana, mas quem propôs foi um vereador de São José dos Campos, em São Paulo. A Câmara Municipal de lá aprovou por unanimidade, na sessão desta quinta-feira (4), um projeto de lei que proíbe música dentro dos coletivos da cidade. O projeto é de autoria do vereador Cristiano Ferreira, e proíbe ouvir música dentro do ônibus no modo alto-falante. Será permitido apenas o uso de aparelhos de som com o uso de fone de ouvido. O projeto será enviado para avaliação do prefeito, que pode sancionar ou não a lei em um prazo de 15 dias. O objetivo da proposta, segundo o autor, é incentivar a leitura dos estudantes nos coletivos. “Serão colocados cartazes nos ônibus, orientando a população, e um disque-denúncia para que os agentes de trânsito possam fazer sua fiscalização. Existe uma pena prevista na lei, que será regulamentada pela Secretaria de Transportes”, diz o vereador.

As Informações são do G1
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