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Campo Grande: Alta na tarifa de ônibus estimula busca por bicicleta

quinta-feira, 5 de março de 2009


O aumento da tarifa de ônibus de R$ 2,30 para R$ 2,50 vai estimular a venda de bicicleta e motocicletas em Campo Grande. É a aposta dos lojistas. O dinheiro gasto em um mês com o transporte coletivo equivale a uma bicicleta nova no valor de R$ 200 ou à prestação de motocicleta de baixa cilindrada, que sai a R$ 169 por mês em 48 parcelas.
A lógica do mercado imposta pelo preço da tarifa a R$ 2,50 derruba a premissa de que o serviço público, no caso o transporte coletivo, deve ser adequado, eficaz e a preço módico.
A reportagem foi até as ruas, lojas que comercializam bicicletas e motocicletas e entrevistou os clientes que querem fugir do preço alto da tarifa de ônibus. Eles estão dispostos a enfrentar a insegurança do trânsito para economizar. Com isso, o papel do poder público de garantir o transporte público e seguro como um direito de todos, principalmente dos mais humildes, vai ao chão.
A ONG (Organização Não Governamental) Rua Viva elenca a importância do transporte público de qualidade como prioridade de uma gestão municipal. Promover a inclusão social, através da redução dos custos do transporte, cobrança de tarifa diferenciada para setores economicamente menos favorecidos, revisão e definição de fontes de recursos para as gratuidades já estabelecidas.


Realidade



“Não tenho condição de pagar ônibus, sou autônomo, pedreiro e para usar o coletivo tenho que tirar dinheiro do bolso. Para compensar andar de ônibus tinha que tirar limpo R$ 700 por mês”, diz Mário Oliveira, de 43 anos.
Segundo ele, andar de ônibus seria mais seguro. “Mas, como não tem jeito a saída é ter que encarar a bike”. Ele mora no Jardim Itamaracá e pedala todos os dias cerca de 20 quilômetros. O que economiza com o passe equivale ao dinheiro da ‘mistura’.
Na loja de bicicletas, um dia após o reajuste da tarifa de ônibus, Josi Alves da Silva, de 21 anos, dona-de-casa, moradora do Jardim Centenário, tenta comprar uma bicicleta ao custo de R$ 200. “Quebramos o cofrinho da filha para comprar a bicicleta. O passe a R$ 2,30 já pesava imagina agora a R$ 2,50”.

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Aracaju: Falta troco de R$ 0,05 para usuários de ônibus


Muitos usuários que dependem do transporte coletivo da capital estão perdendo dinheiro. Após o reajuste da tarifa, que agora custa R$ 1,95, quem não utiliza os Cartões Mais Aracaju e tem que pagar em dinheiro não está recebendo o troco de R$0,05. A desculpa de todos os cobradores é que não há moedas e, na prática, a realidade é que para muitos passageiros a tarifa está saindo mais cara.
Maria Lúcia se utiliza do transporte coletivo diariamente e se fosse fazer as contas de quanto já perdeu de cinco em cinco centavos nos ônibus já ia pra mais de R$ 7. “Tem uns cobradores que não dão nem satisfação. A gente dá o dinheiro e eles ficam parados não se movem para dar o troco e quando a gente pede dizem que não tem moeda e pronto”.

Maurina da Silva e Sandra já passaram pela situação Na opinião de Maurina da Silva “deveriam fechar logo nos R$ 2, do que ficar com o troco da gente”. Ela conta que para não ficar no prejuízo e pela praticidade já providenciou seu Cartão Mais Cidadania, que pode ser feito de forma gratuita por qualquer usuário.
A maioria dos usuários, no entanto, tenta não se estressar com as atitudes dos cobradores. “Aconteceu só duas vezes comigo. Cinco centavos é tão pouco, até agora não me fez falta”, afirma Líris Santos. “Às vezes recebo o R$0,05, mas não faço questão. Não vou ficar rica nem mais pobre por isso”, declara Sandra de Souza, acrescentando que em um ônibus já presenciou o cobrador entregando balas como troco, uma saída que ela considera ‘criativa’.

Jailson José da Silva acha um 'absurdo'Já para Jailson José da Silva essa situação é “um absurdo”. “Se a gente tiver com menos R$ 0,05 não passa. A empresa tem que disponibilizar as moedas ao cobrador para que as pessoas não saiam no prejuízo”, afirma.

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